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ONTOLOGIA – AVALIAÇÃO I

LUIZ FELIPE M. DE MELO

FEIRA DE SANTANA
JUNHO – 2012
Questão 1) Explique o conceito de ontologia e sua complexidade, tanto no
que diz repeito ao seu objeto e naquilo que difere esse campo de
investigação da metafísica, quanto no que se refere ao seu surgimento

a. O que é ontologia e qual o seu objeto?


b. O que o difere da metafísica?
c. Como a ontologia surgiu como campo de investigação filosófica?
(história do conceito na filosofia)
1. Introdução Geral
2. Desenvolvimento
1. Introduzir a e b;
2. Esclarecer a e b (citar!);
3. Concluir a e b.
4. Introduzir c;
5. Esclarecer c (citar!);
6. Concluir c.
3. Conclusão geral.

Questão 2) Disserte a respeito dos conceitos de ser, ente e ôntico.

Questão 3) Apresente os principais argumentos abordados pelo prefácio


da primeira edição da Crítica da Razão Pura, de Immanuel Kant.

Para Kant, o principal problema a ser tratado em sua obra “Crítica da


Razão Pura”1 é: quais os limites da razão quando livre de toda a experiência.
Pretendemos apresentar quais argumentos sustentam tal problema. Kant
(2001) inicia o prefácio da primeira edição da obra “Crítica da Razão Pura”
abordando a natureza questionadora da razão e seus limites:

“A razão humana, num determinado domínio dos seus


conhecimentos, possui o singular destino de se ver atormentada por
questões, que não pode evitar, pois lhe são impostas pela sua
natureza, mas às quais também não pode dar resposta por
ultrapassarem completamente as suas possibilidades.” (​p. 3)

1
Apesar de estarmos falando da primeira edição “Crítica da Razão Pura” de Kant, o exemplar
que usamos como referencia para este trabalho é o da quinta edição de 2001.
Notamos que é da natureza da razão o ato de questionar, mas que as
respostas para tais questões, não dependem apenas dela, pois, estariam além
de seus limites de conhecimento. No entanto, Kant ​(2001, loc. cit.) esclarece,
ao menos provisoriamente, que não é a razão que não pode responder a tais
questões, mas é por que esta, partindo de certos princípios da experiência, ao
invés de respostas, encontra mais questões, e que, sendo assim, se faz
necessário partir de outros princípios livres de qualquer experiência: é preciso
buscar respostas através da razão pura.

Mas, por estes princípios estarem livres da experiência, também se


tornaram livres da suspeita e, deixando de ser questionáveis; se tornam livres
também da crítica, e assim, segundo Kant (2001, loc. cit.):

“[...] a razão humana cai em obscuridades e contradições, que a


autorizam a concluir dever ter-se apoiado em erros, ocultos algures,
sem contudo os poder descobrir.”

Ora, se os limites da razão se dão apenas devido a princípios da


experiência, mas ao basear-se somente em princípios da razão pura,
percebe-se que ainda há limites no que a razão pode conhecer; então a razão
pode ser limitada, não só pela experiência, mas talvez por si mesma (já que o
homem utiliza a razão para questionar e responder sobre a própria razão).
Além disso, sobre a necessidade da crítica, Kant deixa claro sua opinião:

“A nossa época é a época da crítica, à qual tudo tem que


submeter-se. A religião, pela sua santidade e a legislação, pela sua
majestade, querem igualmente subtrair-se a ela. Mas então suscitam
contra elas justificadas suspeitas e não podem aspirar ao sincero
respeito, que a razão só concede a quem pode sustentar o seu livre e
público exame.” ​(p. 5)

Se, portanto, tudo a que a razão suspeita e questiona deve sofrer o


exame rigoroso da critica, por que a própria razão subtrair-se-ia, seja devido à
sua limitação dada pela vinculação com a experiência, seja de sua limitação de
conhecer a própria razão? Por isso, Kant (2001, p.5) afirma que a mais difícil
das tarefas da razão, é o conhecimento de si mesma.
Assim, a razão livre ou não da experiência possuiria limites, mas Kant
afirma “[...] ter conseguido eliminar todos os erros que até agora tinham dividido
a razão consigo mesma, no seu uso fora da experiência” ​(p. 6), pois,
compreende que a relação do conhecimento com o sujeito, não está além dos
limites da experiência, nem além do próprio sujeito:

“[...] ocupo-me unicamente da razão e do seu pensar puro e não


tenho necessidade de procurar longe de mim o seu conhecimento
pormenorizado, pois o encontro em mim mesmo e já a lógica vulgar
me dá um exemplo de que se podem enunciar, de maneira completa
e sistemática, todos os atos simples da razão. O problema que aqui
levanto é simplesmente o de saber até onde posso esperar alcançar
com a razão, se me for retirada toda a matéria e todo o concurso da
experiência.”​ (p.7)

Portanto, Kant enuncia que a chave para resolução do problema do


“mal-entendido da razão consigo mesma” ou do suposto limite da razão pura,
está na compreensão de que todo conhecimento se dá no sujeito e não para
além deste, como fora pretendido por outros sistemas filosóficos e que,
portanto, é possível a razão conhecer a si mesma, como ele mesmo afirma, já
no fim do prefácio ao tratar da metafísica:

“Na verdade, a metafísica outra coisa não é senão o inventário,


sistematicamente ordenado, de tudo o que possuímos pela razão
pura. Nada nos pode aqui escapar, pois o que a razão extrai
inteiramente de si mesma não pode estar-lhe oculto; pelo contrário, é
posto à luz pela própria razão, mal se tenha descoberto o princípio
comum de tudo isso.”​ (p.10)

Assim, concluímos a apresentação dos argumentos necessários a


compressão do problema e dos objetivos de Kant no prefacio da primeira
edição da “Crítica da Razão Pura”.

Questão 4) Apresente os principais argumentos abordados pelo prefácio


da segunda edição da Crítica da Razão Pura, de Immanuel Kant.

Questão 5)

Questão 6)
Questão 7)

Questão 8)

Questão 9)

Questão 10)

REFERÊNCIAS

KANT, Immanuel. ​Critica da Razão Pura​. 5ª ed. Lisboa: Fundação Calouste


Gulbenkian, 2001.

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