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São Cristóvão/SE
2016
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura – 07: Frans Krajcberg, século XX. A Barbárie Humana, fotos, 2007. 12
INTRODUÇÃO
Este artigo trabalha com a conscientização ambiental por meio da arte, pois
vivenciamos experiências diversificadas a cada momento. E, em meio aos
acontecimentos felizes ou sombrios, que saboreamos diariamente, a arte toca
profundamente a nossa sensibilidade, permitindo-nos perceber sempre o belo, o lado
bom, numa comunicação alegre e verdadeira com o mundo e com o interior do nosso
próprio coração.
das condições de vida, refletindo uma crise ambiental. Isso nos remete a uma
necessária reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno
da questão ambiental numa perspectiva contemporânea. Leff (2001) fala sobre a
impossibilidade de resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e
reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de
conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de
racionalidade existente, fundada no aspecto econômico do desenvolvimento. O
conceito de Educação Ambiental passou por várias etapas durante o aprimoramento
das ideias que surgiam a partir das discussões a cada reunião e com a realidade
socioeconômica mundial, estabelecendo-se, após a Conferência da ONU –
Organização das Nações Unidas - sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
realizada no Rio de Janeiro em 1992 (conhecida como Rio-92), que tendo em vista
que a Educação Ambiental estava sendo proposta como uma ferramenta para a
formação de sociedades ambientalmente responsáveis. Para Kloetzel (1998), Meio
Ambiente é o: “Conjunto de soluções, leis, influências e infraestruturas de ordem
física, química, biológica e psíquica, que permite, abriga e rege a vida (e ainda, a
qualidade de vida e o bem-estar do cidadão) em todas as suas formas”.
Diante do que foi exposto verificamos que há um problema a ser discutido que
é o não aproveitamento do lixo como elemento pedagógico nas aulas de artes.
Tal problemática será discutida neste artigo que tem como objetivo principal
propiciar a sensibilização nas crianças sobre a educação ambiental, valendo-se da
Arte como instrumento de aprendizagem. A ideia central foi trabalhar a criatividade,
reaproveitando materiais e mostrar para as crianças que o lixo também pode ser útil,
conscientizando os educandos dos danos que muitos materiais causam ao solo e aos
rios, bem como realizar a prática artística através da reciclagem, além de propiciar ao
educando o desenvolvimento crítico em relação ao meio ambiente e uma posição de
ação e mudança frente aos problemas relacionados ao tema.
Outro artista é Vik Muniz que é brasileiro nascido na cidade de São Paulo no
dia 20 de dezembro de 1961, é um artista plástico radicado nos Estados Unidos. As
obras do artista são feitas de materiais inusitados, como lixo, restos de demolição
entre outros. Abaixo foto do artista.
Segundo Hernández,
O projeto foi aceito e foi desenvolvido nas aulas de artes que ministro nos dias
de quarta e sexta feira.
Foi explicado que o projeto seria trabalhado durante o mês de maio com a
duração de uma hora por dia e que iriamos trabalhar com dois artistas, um sendo
brasileiro e outro polonês, ambos desenvolvendo trabalhos relacionados à
conscientização ambiental e sobre o cuidado que devemos ter com a preservação do
meio ambiente. As aulas foram divididas em três etapas, sendo uma de apreciação e
conversa, em que as crianças visualizaram imagens e vídeos e em seguida falavam
sobre o que viram com o intuito de conhecerem o que foi e é desenvolvido pelos
artistas. Na segunda etapa as crianças colocaram a mão na massa; nesse momento
elas criaram obras de arte, usando materiais reciclados, sendo assim, na terceira e
última etapa, as crianças expuseram na área de embarque e desembarque da escola as
obras de artes feitas pelo grupo ao longo das aulas. “Nosso objetivo na escola não é
ter (...) um aluno pintor (...), mas sim dar oportunidades a cada um de descobrir o
mundo, a si próprio e a importância da arte na vida humana”. (Olga Reverbel)
Trabalhamos com materiais escolares como: cola, tesoura, tinta guache, pincel
entre outros materiais, inclusive os reaproveitados, como papel A4 que seria
descartado, papelão, galhos de árvores, casco de coco, papel madeira encontrado em
lixos pela cidade de Aracaju.
palavras construíram ideias, que neste caso foram expressas através de movimentos
corporais, como uma forma não verbal da significação pessoal da definição”.
Cola, papel, tinta e papelão, elementos cujas matérias primas são encontradas
na natureza, que modificados possibilitam a criação e o desenvolvimento das
crianças em processo de desenvolvimento e de reconhecimento frente ao mundo que
a cerca, e nada melhor do que proporcionar conhecimento/responsabilidade
ambiental em futuros cidadãos.
Figura 07: Frans Krajcberg, Século XX. A Barbárie Humana, Fotos, 2007.
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.123/3503.
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Outro trabalho intitulado: “Das cinzas”, que trás os galhos de árvores saindo de
um grande pedaço de papel colorido, retrata o desmatamento sofrido pela natureza.
Em paradoxo as cinzas surgem pequenas plantas que se tornaram em grandes árvores
no futuro. Imagem abaixo.
A arte vem contribuir com a natureza quando por meio de uma pintura, ilustração
botânica ou até um objeto de artesanato, tem-se a sensação de que tudo no meio
ambiente pode ser reutilizado sem que nada seja prejudicado. Esse trabalho acima
retrata uma natureza morta, que mesmo em meio às cinzas renasce igual à fênix que
surge quando menos se espera.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Citado em FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000. p. 165. Disponível
em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10730/frans-krajcberg > Acesso em
04 de Julho de 2016, 15h55min.
KLOETZEL, K.O. O que é meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.
(coleção primeiros passos).
REVERBEL, Olga Garcia. Um caminho de teatro na escola. Ed. Scipione, São Paulo,
1989.
RECRIAR.COM.VOCÊ.Disponívelem:http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar
/relatorio brundtland-nosso-futuro-comum/ Acesso no dia 27 de junho 2016, 15h35min.