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Softwares do CSJT combatem a blindagem patrimonial e

propiciam maior celeridade às execuções - Notícias

(22/09/2017)

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com a Rede Nacional de


Laboratórios de Tecnologia (Rede-Lab) do Ministério da Justiça, quer assegurar maior
efetividade aos processos em fase de execução. Os softwares que compõem o Lab-CSJT,
desenvolvidos para a recuperação de ativos e combate à corrupção, serão utilizados
contra a "blindagem patrimonial", identificando com mais rapidez o patrimônio porventura
ocultado por réus devedores. Blindagem patrimonial é todo tipo de ação ou providência
que tem por finalidade impedir que o real proprietário de um bem seja identificado pela
Justiça.

De acordo com o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região e membro da


Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET), Marcos Vinícius
Barroso, é possível encontrar casos de sistemas de engenharia financeira extremamente
obscuros. “Em sistemas complexos, as empresas têm outras empresas como sócias. Há
casos em que se associam a uma ou mais off shores (contas bancárias ou empresas
abertas em paraísos fiscais); além do emprego de factorings, que fazem a entrega de
dinheiro; de doleiros, para remessas ao exterior; e de super ou subfaturamento de
exportações e máquinas de cartões de créditos vinculadas a CNPJs diferentes da
empresa devedora”, afirma o magistrado.

Para identificar essas estratégias, o Lab-CSJT tem um papel relevante. “Os softwares têm
a finalidade de atuar em sistemas complexos de engenharia financeira para esclarecer as
técnicas utilizadas para blindar o patrimônio de determinados devedores nos processos
trabalhistas”, explica Barroso.

Além disso, a Resolução 179/2017 do CSJT sugeriu à Comissão Nacional de Efetividade


da Execução Trabalhista a pactuação de convênios com órgãos públicos ou privados,
para aumento da base de dados destinada a extração de informações. Por isso, alguns
membros que compõem a comissão foram designados para participar de seminários
temáticos oferecidos pela Rede-Lab contra a lavagem de dinheiro, de forma a dominarem
por completo a ferramenta.

JT é o primeiro órgão do Poder Judiciário a dar curso no VI Seminário de Análise


Financeira

Após a divulgação do trabalho realizado pela Justiça do Trabalho (JT) com os softwares
da Rede-Lab, o juiz Marcos Vinícius Barroso recebeu convite do Ministério da Justiça para
ministrar aula de Blindagem Patrimonial para toda a rede de laboratórios. A JT é o
primeiro órgão do Poder Judiciário a dar cursos na Rede. “O trabalho que fazemos para
destrinchar complexas engenharias financeiras é sério, com muita pesquisa, agilidade e
qualidade”, ressalta Barroso.
De acordo com o magistrado, a Rede-Lab está perfeitamente incluída na JT,
especialmente na fase de execução. “Atualmente, identificamos alguns casos de
blindagem patrimonial nos processos de execução trabalhista, com grande massa de
dados a serem analisadas. Por isso, a JT precisa estar equipada e treinada para que
esses devedores quitem suas dívidas”, afirma.

Barroso esclarece que, ao utilizar os softwares fornecidos, a análise e vinculação são


feitas de forma automática, exibindo também datas, contas e outros dados importantes
em um espaço de tempo curto. “Esse sistema inteligente vai de acordo com a Resolução
179/2017 do CSJT, que prevê o suporte em matéria de business intelligence (inteligência
de negócios, referindo-se à coleta, organização, análise, compartilhamento e
monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios) para os
Núcleos de Pesquisas Patrimoniais (NPPs)”, comenta. Segundo o juiz, os servidores que
utilizam os softwares dão suporte na análise do tratamento de dados para quem trabalha
na fase de execução nos NPPs dos Tribunais.

Outra obrigação dos servidores que utilizam os softwares é a produção de conhecimento,


que prevê que cada análise e pesquisa estejam inclusas em um documento. Após a
conclusão, ele é compartilhado com os NPPs para facilitar futuras execuções. “Este
arquivo serve para que os núcleos já conheçam as estratégias utilizadas pelos devedores
para se manterem a margem do sistema e do Judiciário”, esclarece.

O VI Seminário de Análise Financeira ocorreu no mês de julho, na sede do Ministério da


Justiça, em Brasília. Barroso representou a JT e a Comissão Nacional de Efetividade da
Execução Trabalhista perante os órgãos integrantes da Rede. A aula teve a duração de
uma hora e 40 minutos.

(Nathalia Valente/ RT e GR)

 Divisão de Comunicação do CSJT


Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
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