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ESMEG
DIREITO CONSTITUCIONAL
Parte 7
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ESMEG Direito Constitucional
CAPÍTULO XI
PROCESSO LEGISLATIVO
XI. 1. INTRODUÇÃO:
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Lembrando-se que o controle preventivo pode ser feito por meio de mandado de segurança, a ser
impetrado exclusivamente por parlamentar, que possui direito líquido e certo de participar de um
processo legislativo hígido.
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CF/67, após a EC nº 01/69: “Art. 51 - O Presidente da República poderá enviar ao Congresso Nacional
projetos de lei sobre qualquer matéria, os quais, se o solicitar, serão apreciados dentro de quarenta e
cinco dias, a contar do seu recebimento na Câmara dos Deputados, e de igual prazo no Senado
Federal. § 1.° A solicitação do prazo mencionado neste artigo poderá ser feita depois da remessa do
projeto e em qualquer fase de seu andamento. § 2.° Se o Presidente da República julgar urgente o
projeto, poderá solicitar que a sua apreciação seja feita em sessão conjunta do Congresso Nacional,
dentro do prazo de quarenta dias. § 3.° Na falta de deliberação dentro dos prazos estabelecidos neste
artigo e no parágrafo anterior, cada projeto será incluído automaticamente na ordem do dia, em
regime de urgência, nas dez sessões subsequentes em dias sucessivos; se, ao final dessas, não for
apreciado, considerar-se-á definitivamente aprovado. Igualmente, o art. 55 da constituição anterior
referindo-se ao processo legislativo do antigo Decreto-lei, remetia-o ao § 3.°, do art. 51.”
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STJ: “A lei ordinária que dispõe a respeito de matéria reservada à lei complementar usurpa
competência fixada na Constituição Federal, incidindo no vício de inconstitucionalidade” (STJ. 2.ª T.
Resp. n.° 92.508/DF - Rel. Min. Ari Pargendler, DJ, 25/08/1997, p. 39.337).
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Celso Bastos, apesar de posicionar-se pela ausência de hierarquia entre lei complementar e lei
ordinária expõe que “(...) o que vier disposto em lei complementar legítima não pode ser infringido
pelas leis ordinárias. Trata-se, portanto, de um caso manifesto de reserva de matérias. As leis
complementares tornam-se as únicas aptas a versar certas matérias. Daí por que qualquer
contrariedade que venham a encontrar por parte das demais leis tem por causa, muito certamente, o
estarem estas leis indevidamente invadindo o campo material próprio das leis complementares” (Curso
de direito financeiro e de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 1991. p. 166).
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XI. 2. 6. Resolução:
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Não se adota modernamente a teoria do mandato imperativo, pelo qual os representados elegiam
seus representantes no Parlamento, determinando-lhes, rigidamente, as atribuições que podiam
exercer. As atribuições serão, na verdade, aquelas estabelecidas pela Constituição.
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Poderíamos, ainda, complementando esta classificação tradicional, considerar como hipóteses de
processos legislativos especiais aqueles previstos para as Leis Orgânicas dos Municípios (CF, art. 29) e
Lei Orgânica do Distrito Federal (CF, art. 32).
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cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com
não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles,
conforme preceitua o §2.°, do art. 61, da Constituição Federal.
“Art. 20. (…) §2º. A iniciativa popular pode ser exercida pela
apresentação à Assembleia, de projeto de lei subscrito, no mínimo, por
um por cento do eleitorado do Estado.”
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Súmula 5: "A sanção do projeto supre a falta de iniciativa do Poder Executivo". (hoje, sem efeito)
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membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver, respeitado
o art. 48, XV, que determina competir ao Congresso Nacional, por meio de lei
ordinária, a fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, por
lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da República, da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal.10
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1) Instrução, nas comissões (CF, art. 58, § 2.°, I), onde será analisada
inicialmente sua constitucionalidade e posteriormente seu mérito, nas
chamadas, respectivamente, Comissão de Constituição e Justiça e Comissões
Temáticas.
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O Ministro Celso de Mello salienta que se constarem no autógrafo normas que, no processo de
elaboração legislativa, haviam sido formalmente excluídas, mediante emenda supressiva, do texto do
projeto apreciado pelo Congresso Nacional, "haverá transgressão à disciplina constitucional do
processo de formação das leis, pois o Presidente da República não pode sancionar texto de projeto
de lei cujo autógrafo contenha indevidamente, cláusulas que foram expressamente suprimidas pelo
Congresso Nacional, na fase da deliberação parlamentar", sob pena de inconstitucionalidade (STF -
Adin n.° 1393-9/DF - Rel. Min. Celso de Mello, DJ 09/10/1996, p. 38.138).
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Art. 66, caput e §§ 1.°, 2.°, 4.°, 5.° e 6.°, CF.
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Esta opinião é compartilhada por José Afonso da Silva, Michel Temer, Manoel Gonçalves Ferreira Filho,
Pontes de Miranda, entre outros constitucionalistas de renome. Em posição contrária, entendendo que
a promulgação incide sobre o “projeto” de lei, transformando-o em lei, podemos citar, dentre outros, o
jurista Nelson de Souza Sampaio, para quem, a promulgação é o ato que transforma o projeto em lei,
sendo ato essencial para o nascimento da lei.
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“Art. 2º As medidas provisórias editadas em data anterior à da publicação desta emenda continuam
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em vigor até que medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva
do Congresso Nacional.”
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A Constituição do Estado de Goiás não prevê a possibilidade de edição de medida provisória no
âmbito estadual goiano. De outro lado, a Constituição do Estado de Tocantins, nos §§ 3.° e 4.°, do art.
27, prescreve que, em caso de relevância e urgência, o governador do Estado poderá adotar
medidas provisórias com força de lei, devendo submetê-las de imediato à Assembleia Legislativa
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Art. 48, n° 28, do Regimento Interno do Senado Federal: “Compete ao Presidente do Senado Federal
promulgar as resoluções do Senado e os Decretos Legislativos.”
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Determina o art. 200, § 2.°, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados: “As resoluções da
Câmara serão promulgadas pelo Presidente no prazo de duas sessões após o recebimento dos
autógrafos; não o fazendo, caberá aos Vice-Presidentes, segundo a sua numeração ordinal, exercer
essa atribuição.” De igual forma, determina o art. 48, n.° 28, do Regimento Interno do Senado Federal:
“Compete ao Presidente do Senado Federal promulgar as resoluções do Senado e os Decretos
Legislativos.”
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