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diretor responsável
Adalberto Miehe
tedator chefe ÍNDICE
Alfredo Franke
secretário
Fausto P. Chermont
consultores GERADOR DE RF, FI E ÁUDIO 221
eng. Tomas Hajnal
eng. Luciano Kliass
desenhos RECEPTORES SUPERHETERODI NOS 228
Alcides J. Pereira
revisão
Adauto V. B. Conde
REPARAÇõES EM RECEPTORES DE RÁDIO 231
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Roberto Finatti AMPLIFICADOR 20W 234
fotografias
Fotolabor Ltda.
dichês O DISPARADOR SCHMITT 236
Clicheria Unida S. A.
serviços gráficos TRANSISTORES DE POT~NCIA li 237
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ETEGIL NOSSA CAPA: PHILCO RÁDIO E TELEVISÃO LTDA. 256
Ed. Técnico-Gráfica Industrial Ltda.
redação e administração MULTIVIBRADORES A TRANSISTORES 258
R. Sta. lfigênia, 180
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São Paulo -· Brasil
T6dae ae apllcaç&ee aqui deecrl~ae, u~lllzarn rna~•
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Exemplar avulso . . . . . . NCr$ 1, 00 Os artigos assinados sAo de exclusiva responsabilidade de seus
autores. Ê vedada a repr oducao dos textos e das llustracoes
ASSINATURA 1 ANO publlcados nesta revista. salvo mediante autorlzacAo por escri-
to da redacao.
Registrada . . . . . . . . . . . NCr$ 5,00
Aérea Registrada . ~ . . . . NCr$ 7,00
ASSINATURA 2 ANOS
Registrada . . . . . . . . . . . NCr$ 9,00
Aéreo Registrada . . . . . . NCr$ 13,00 Detalhe da fabricação de trans istores de
ASSINATURA 3 ANOS silício, 'pelas técnicas Planar e Epitaxial
Registrada . . . . . . . . . . NCr$ 13,00 Planar, na Philco Rádio e Televisão Ltda.,
Aérea Registrada . ..... NCr$ 19,00
em S. Paulo.
As assinaturas deverão ser enviadas
paro
ETEGIL - C. P. 30869 -S. Paulo
-N.
0 -23-SET-/OU-T 1-967----REVISTA ELETRôNICA
1
e2
3
FIG. 2
Circuito esquemático completo do Gerador de RF, FI e áudio
As posições da chave estão indicadas na pág. 2Zl
o
o
o
o
L __ _ _ __ ~ ~
SETEMBRO/OUTUBRO, 1967
O transistor TR,, do mesmo
tipo que os dois precedentes, ope-
ra como um amplificador não
linear, produzindo as harmônicas
dos sinais de 200 e 399,8kHz, ou
misturando essas freqüências,
conforme a posição da chave se-
letora. A carga dêsse estágio é
aperiódica (não sintonizada), sen- 1
I ! ' I I I I ' ' I i I ==oG
do constituída pelo resistor R, ' 7 j 7 I 7 7,8 . 7,8 I 7 . ?_ ' 7 ~ 7 i 7,8 . 7,8~7.-+---?- -i- 7_j.._?__j-r3,5_
em série com o potenciômetro ·r- - -;- - -+--- ---1-'-r-- -r --+- ..,..--.-
P,, que serve para o ajuste do FIG. 4
nível de saída.
Montagem de compo::~entes na placa menor de fenolite (V)
A chave seletora é ligada de
modo a evitar tanto quanto pos-
sível a comutação com pontos
vivos de RF. Na posição 1, a 11 g e,,
fonte de alimentação fica desli- c..,
gada. Na posição 2, a b'lse d~
TR, é posta ao potencial da mas-
sa, cessando a oscilação dêsse
transistor; na saída temos então
o sinal de TR,. 200kHz, e suas
harmônicas. Na posição 3. é 'I
base de TR, que é ligada à massa,
permanecendo em oscilação so-
mente o transistor TR, o oue nos
fornece uma saída de 399,8kHz
= 400kHz e suas harmônicas.
Já na posição 4. os transistores
oscilam simultâneamente, sendo
os seus sinais misturados no es-
tágio de TR, obtendo-se à saí<h
do m e s m o um sinal de
200Hz resultante da diferença
entre a 2.a harmônica do sinal
de 200kHz e do sinal de 399.8
kHz, além de sinais correspon- FIG. 5
dentes a 200kHz e suas harmô-
nicas moduladas pelos 200Hz (a Co!oc:1 ;ão dos componentes na face oposta da placa menor de fenolite e as
ligações desta ao restante do circuito.
diferença entre a 3.a harmônica
do sinal de 200kHz, ou seja,
600kHz e o sinal de 399,8kHz
dá um sinal de 200,2kHz, en:
quanto 399,8kHz menos o sinal
de 200kHz dá 199,8kHz, por
exemplo).
Finalmente. na oosição 5 ape-
nas o transistor TR, oscila, mas
como o condensador C 10 fica Ii-
gado em série com C,, a freqüên-
cia de oscilação se torna mais
elevada, ajustand0-5 -a oara que
4
~ ~
acabamento de aparência profis-
sional. O leitor poderá construir
o aparelho da maneira ilustr:><l"
na fig. 3 a 8 baseada na técnica
conhecida como circuito semi-im-
_l
.I.
presso: os transistores, as bo-
binas. os capacitores e outros
componentes são montados em
c
25
I· 65
115
FIG. 6
25
:I
placas de fenolite nas quais ~
colocam vários ilhoses. A dispo- Componentes e ligações da placa maior de lenolite (IV e III)
do, em paralelo com o "trimmer'' d) Regule o potenciômetro P1 ligue o pólo vivo ao terminal de
C,., evitando-se a variação da fre- até obter uma leitura de 40~A antena do receptor, e a malha de
qüência de 455kHz provocad:;~ no medidor; lacre, então, o eixo blindagem ao terminal de terra.
pela irregularidad~ da comutação do potenciômetro, usando uma Desejando efetuar um contrôle
da chave ou por fatôres correia- gota de esmalte; visual do ajuste, ligue um voltí-
tos. metro de C. C. (de alta impe-
e) Retire o medidor e torne a dância) em paralelo com a re-
O painel é pintado ou anodi- ligar o resistor R1; sistência de carga do detetor do
zado. colando-se ao mesmo os O Passe a chave seletora para receptor. Os passos para o ajuste
cartões com as indicações de fre- a pos. 3; são os seguintes:
qüência (fig. 9). Sôbre o painel
pode-se colocar uma placa fina g) Efetue as operações b, c, d a) Sintonize cuidadosamente o
de polistireno ou de outro plás- e e com relação à bobina Lz, re- receptor em 600kHz;
tico transparente rígido. sistor R, e ajuste o potenciôme- b) Coloque -a chave seletora do
tro P, para uma leitura de 20~A gerador na pos. 2 e abra ao má-
no medidor, lacrando então o ximo o botão do nível de saída;
IV - AJUSTES E eixo.
CALIBRAÇÃO c) Com uma chave de plástico
2 - Ajuste da freqüência dos ou de outro material isolante,
Os ajustes e a calibração do osciladores parafuse lentamente o núcleo da
gerador de freqüência fixa são Esse ajuste deve ser procedi- bobina L1 (que se achava ligeira-
procedidos nas seguintes etapas: do, tanto quanto possível, com mente para fora da fôrma), até
1 - Ajuste do ponto de ope- o emprêgo de um freqüencíme- ouvir no alto-falante do receptor
ração de TR1 e TRz tro de boa procedência. Na falta o chiado característico de um si-
dêste, pode-se empregar um mé- nal não modulado. O voltímetro,
a) Ponha a chave seletora na todo não muito preciso mas efi- se usado, dará uma certa leitura.
posição 2; ciente do ponto de vista prático; Ao se obter a máxima deflexão
b) Desaparafuse o núcleo de
um receptor que disponha de um do ponteiro, o oscilador poderá
L1 até o mesmo ficar ligeiramen- mostrador bem graduado e que estar oscilando em 227,5kHz (nós
esteja corretamente calibrado (a estamos assim determinando a 2. 0
te para fora da fôrma da bobi- verificação dêsse requisito deve harmônica do oscilador que é a
na; ser feita sintonizando-se o recep- freqüência de FI - 455kHz). Se
c) Desligue momentâneamente tor em três estações de rádio-di- assim fôr, o chiado será ouvido
o resistor R1 e ligue em seu lu- fusão em O . M . e de freqüências ao longo de tôda a faixa do mos-
gar um microamperímetro (ou conhecidas, duas nas proximida- trador. Retorne ao ponto de 600
um multímetro provido de escala des de cada extremo da faixa e kHz e continue parafusando len-
de O a 50, O a 100 ou O a a outra na região central). Usan- tamente o núcleo. O chiado ces-
500p.A); do a ponta de prova do gerador, sará e voltará logo depois, quan-
3. Rastreio
~ I~
~
FIG. 3
Circuito esquemático de um receptor superheterodino típico, mostrando os vários níveis de sinal, e ()
ganho dos diferentes estágios.
Pelo manual de válvulas, o ga- Nesse caso, a s~nsibilidade do entrada de antena, de 10 micro-
nho em tensão dessa válvula é receptor diminui, exigindo um volts a 10.000 microvolts (rela-
de 8 vêzes. Assim, precisaremos nível de sinal, na antena, de 18 ção de 1 para 1000) causem na
de 2 volts de sinal em sua gra- a 25 microvolts. saída variações de apenas 10 vê-
de de comando. zes, ou menos ainda.
A seção triodo da ECL82 tem O contrôle manual de volum~,
uma amplificação de cêrca de 50 7. Contrôle automático de' ga- na entrada do pré-amplificador
vêzes. Necessitaremos em sua nho de áudio, permite escolher o ní-
grade, dessa forma, de 2/50 = vel sonoro que se d-eseja obter
= 0,04V ou 40 milivolts (mV). Com sinais maiores que os ci-
tados anteriormente a saída seria
no alto-falante.
Um detetor do tipo comum, proporcionalmente maior. To-
como será visto mais adiante, davia, a fim de evitar que a am- 8. Ruído
causa uma diminuição na ampli- plitude média do sinal de áudio
tudo do sinal (considerando-se seja por demais afetada por va- Um fator importante a ser le-
a relação: tensão de FII tensão riações na intensidade do sinal vado em conta é a tensão de ruí-
de áudio resultante) de aproxima- recebido na antena, usa-se um do normalmente presente na an-
damente 10 vêzes. Ou seja, apre- circuito que controla automàtica- tena do receptor. Em ondas mé-
senta um "ganho" de 0,1. O mente o ganho do receptor. As dias esta tensão poderá átingir
sinal de FI aplicado ao díodo variações do sinal na entrada po- valôres elevados, que depende-
deverá ser de 40/0,1 = 400mV. dem ser causadas por desvaneci- rão obviamente, do local onde
O estágio de FI, já conside- mento (fading), por mudança de se acha instalada a antena, hora
rando as perdas nos transforma- condições da recepção nos recep- do dia, proximidades de fontes
dores sintonizados, etc., apresen- tores móveis, na sintonia de dife- de ruído, tais como motores elé-
ta, em têrmos gerais, um ganho rentes estações transmissoras, tricos ou de explosão, aparelhos
de tensão de 180 vêzes. Assim, etc. eletro-médicos, etc.
é necessário na entrada do está- O contrôle automático de ga- Em qualquer caso, todavia, a
gio uma tensão de sinal de FI nho comanda a amplificação dos tensão de sinal, na antena, para
de 400!180 = 2,2mV. estágios de RF e FI, e em alguns uma audição razoável, deverá
Em ondas médias, o estágio receptores, também do estágio ser no mínimo 1O vêzes superior
conversor proporciona, normal- conversor. Tal contrôle se tor- à de ruído. Em artigo próximo
mente, um ganho de 50 a 60 vê- na possível mediante a utilização, será estudada a modificação que
zes, considerando-se a relação: nos estágios citados, de válvulas essa relação sinal/ruído, presen-
tensão de sinal de FI para tensão de fator de amplificação variá- te na antena, sofre nos vários
de RF na grade da válvula. O vel. O ganho de cada estágio é estágios, até a obtenção de áudio.
circuito sintonizado da antena função direta do fator de ampli-
(L, L., C.) contribui com um ficação da respectiva válvula. 9. Conclusões
aumento de tensão de cêrca de 3 Em receptores transistorizados,
vêzes, o que dá um total de um processo semelhante é em- Vimos qual o princípio de fun-
3 X 60 = 180 vêzes. pregado para se conseguir êsse cionamento de um receptor su-
Necessitaremos, pois na ante- contrôle mediante variação da perheterodino, suas vantagens e
na, um sinal de 2,2/180 ou corrente de base dos transistores inconvenientes. Foram apresenta-
12 microvolts, aproximadamen- incluídos no circuito de contrôle. dos os vários estágios que com-
te, para termos, na saída do re- A tensão para o contrôle é ob- põem o receptor, e alguns pro-
ceptor, 50 mW de áudio. tida no detetor, como será visto blemas ligados a seu desenvol-
Em ondas curtas, na faixa de detalhadamente, por ocasião do vimento.
6 a 18;MHz, o ganho do conjun- seu estudo. Em artigos seguintes, a Revis-
to - circuito de antena e conv.::r- Mediante o contrôle automáti- ta ELETRõNICA, apresentará
sor - é menor, apresentando va- co de ganho, consegue-se fazer com maiores detalhes, cada um
lôres da ordem de 80 a 100. com que variações de sinal na dos estágios mencionados.
Iniciamos aqni uma sene de artigos sôbre reparações de receptores com válvula§,
destinada àqueles que já tenham algum conhecimento de eletrônica e desejam ingressar
no setor de serviços em rádio.
,r, c s
os
c
R2 2 75 v
C6 100 k
,I; 05
V5
5Y3
T2
AC+BI
.__-'-....,rr'-""'".
+ C19
-< =r 2 5~F
,Jr, 500 v
L ÂMPADA
PIL O TO
FIG. 1
Receptor com transformador de fôrça típico. A válvula V1 exerce as funções de osciladora e con·
versora; V2 amplifica o sinal de frequência Intermediária; V3 deteta o sinal de RF ("transforma" em
sinal de áudio - função da secção duplo·diodo) e amplifica o sinal de áudio (triodo); V4 é a
válvula amplificadora de potência (de saída) e V5 retifica a corrente . alternada ("transforma" em
corrente contínua),
VI V2 V3 V4
V5
35W4
35W4 50CS 12BA6 12BE6 12 AV6
-A<-+B)
FIG. 2
Receptor para C.A. e C.C . típiCo. As funções das válvulas sio as llleSJIIIIII da flcura 1. Nestes
receptores qUando uma das válvulas •queima", lnterrompe-ae a alimentaçio de filamento em tôdas
as válvulas do receptor (nenhuma das válvulas •acende").
t 1,9mA C6 R1o 1A
].000~-LF
25V
R12
470 R16
• 2W R14 0,50.
N2 3,3/5% ~w
-22,5V
R1:3
470/2W
R~1
3,3 AD149
5%
R5
0,5
1W
FIG. 1
Circuito completo do amplificador
(•) FAPESA - Laboratório de
Obs: O resistor de emissor de T4 é R,; os pontos jun- Aplicaclones Electronicas (Buenos Ai·
to a N1, N2 e N 3 indicam o princípio dos enrolamentos. res, Argentina).
FIG. 5 l I()
cn
I() MEDIDAS EM mm
Transformado: excitador ("driver). Primário (N 1 ): cn
500 espiras de fio de cobre de 0,25mm de diâmetro.
SecliDIÜrio (N2 +
N 1 ): 166 espiras, enrolamento bl-
fWar, fio de cobre de 0,40mm de diâmetro. I· 38
BAIXA
SAÍDA
R, IMPEDÂNCIA } .,
-=- g
1
3,9k
·;;.
· ALTA U)
IMPEDÂNCIA
FIG. 1
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
SETEMBRO/OUTUBRO, 1967
sistores que serão colocados em cada transistor uma tensão efe- Quando, porém, temos o ca-
paralelo, de tal maneira que os tiva cuja expressão é dada por so . de transistores funcionando
parâmetros difiram muito pouco em regime não linear, a situação
e as potências se repartam con- VotEI Vo'E' - Ic,RI! se modifica: pelas mesmas ra-
veni·entemente. Os inconvenien- V o2E2 Vo·~o· - lc,RE zões, é sempre necessário prever
tes desta sol~ão são numerosos: resistências individuais de emis-
não semente aparece o problema O ponto de polarização efeti- sor; além disso, no caso, há in-
da substituição de um dos tran- vo estará na intersecção da reta terêsse também em se utilizar re-
sistores, como também o da pró- VoE = Vo'E' - leRE e da carac- sistências individuais de base.
pria seleção, que é bem difícil e terística de transcondutância dos
antieconômica. Além disso, não transistores (Fig. 2b). A melho- É indispensável, com efeito,
devemos nos esquecer que os pa- ra resultante, como se pode ver, que cada transistor esteja satu-
râmetros dos transistores podem não é desprezível; ela é tanto rado, sob pena de ser destruído
variar com o tempo e que por- mais pronunciada quanto mais a por uma dissipação excessiva;
tanto um conjunto de transisto- reta é inclinada, isto é, quanto entretanto, não é conveniente que
res, equilibrado, pode após certo maior fôr RE - cujo valor será sua corrente de base ultrapasse o
tempo de utilização, vir a se de- limitado exclusivamente pela sua valor máximo permítido, porque
dissipação. senão êle seria igualmente des-
sequilibrar.
Assim, portanto, quando asso- truído: o papel da resistência de
É necessário portanto, pro- ciamos em paralelo transistores base é o de limitar a corrente· de
curar remediar de outra manei- que funcionam em regime linear, base máxima para os transistores
ra as causas do desequilíbrio, a é de todo interessante que se co- de alta transcondutância, assegu-
fim de se poder associar em pa- loque no circuito de emissor re- rando no entanto aos transisto-
ralelo transistores quaisquer, ob- sistências de valôres convenien- res de baixa transcondutância
tendo sempre uma distribuição temente escolhidos. uma situação de plena saturação.
satisfatória de potências entre
êles. Inversamente, a colocação de Pode-se tomar necessário, evi-
resistências individuais de base dentemente, por qualquer outra
Experimentemos colocar no teria um efeito prejudicial, por- razão, colocar resistências co-
emissor de cada transistor (Fig. que elas acrescentariam às dis- muns de emissor, base ou cole-
lb) resistências idênticas RE. persões de transcondutância, as tor, em série com o conjunto de
Considerando a aproximação de ganho de corrente que pode- transistores; torna-se claro do ex-
Ic = Is (o que supõe um ganho mos considerar, em primeira
aproximação, independentés das
posto acima que essa disposição
não permitirá, em nenhuma hi-
de corrente infinito) como váli-
da, obtém-se nos terminais de primeiras. pótese, que haja uma distribui-
4
-vcc1V
Tj=25°C
min med ma~.,
.
2
3
.....o
I
r ~
0,5
~ 400~ o o
200 o 600 ...o SOOiVs•E, 1000 ~200
"' v
"'
- -VBE(mV)
FIG. 3
Curva característica do transistor AD 149, com exemplos de construção da Tabela 1.
- -VsE(mV)
FIG. 4
Determinação da resistência de emissor no caso em que o número de transistores é pré·determi·
nado, isto é, quando se fixa de início Ic ,.., e lc m•d"
FIG. 5
Quando so deseja otimizar o rendimento, eseolhe·se, de Início wna queda de tensão máxima entre
PS terminais da resistência de emissor.
'
--...___......._w
de tôdas as cargas positivas resul-
ta numa atração dêsse elétron
I
para o metal.
Portanto, para escapar defini- I
tivamente do metal, um elétron v
deve deixar a superfície com ve-
locidade suficiente para se afas-
I u
I
tar além do campo dessas fôrças;
não é suficiente, que o elétron (b) CATOOO ANOOO
deixe a superfície e se fixe num FIG. 3
ponto próximo a esta, pois seria O diagrama da energia potencial de elétrons no diodo termoiônico:
imediatamente atraído de volta a - não considerando a carga de espaço; b - considerando a
ao metal. A energia exigida para carga do espaço. (Os números em (a) indicam volts.).
SETEMBRO/OUTUBRO, 1967
TABELA I - CARACTERISTICAS DE TABELA I I - CARACTERISTICAS DE
MATERIAIS DE CATODO MATERIAIS DE ANODO
I
Função de Faixa de Função de
Material de Catodo trabalho V
(volts)
I Temperaturas
(OC)
Material de Anodo
I
Trabalho V
(volts)
(i) Distância pequeM entce 0s todo se condensa no anodo; isso são nessa região. Por "adequa-
eletrodos; significa que, com o tempo, a do" entendemos um gás que se
(ii) Elétrons a alta velocidade; função de trabalho do anodo se ionize ràpidamente. O potencial
aproxima da do catodo, ocasio- de ionização de um gás é a ener-
(iii) Neutralização por íons po- nando uma queda na saída, pois
sitivos. gia em volts necessária para re-
como já vimos (figura 3), a ten- mover o elétron orbital mais ex-
O princípio do primeiro méto- são disponível no circuito ext~r terno de um átomo neutro de
do é reduzir o tempo de trânsito no é V-U, a diferença entre as gás, dando o aparecimento a um
dos elétrons através do vácuo, funções de trabalho do catodo c íon positivo e um elétron livre.
colocando os eletrodos bem pró- do anodo. Se êsse potencial de ionização é
ximos um do outro: quanto me- O segundo método de remoção menor do qu) a funçã::~ de tra-
nor o tempo que os etetrons gas- da carga de espaço é baseado balho do catodo, i.e., menor que
tam no espaço entre os eletrodos, num princípio origmalmente em- a energia dos elétrons emitidos
menor a oportunidade que têm pregado na válvula magnetron pelo catodo, os átomos do gás
de se aglomerarem e formarem usaoa em radar. A figura 4 ilus- serão ionizados por colisões com
uma carga espacial. Os cálculos tra a incorporação do princípio, tais elétrons. Dessa maneira
feitos pelo Dr. Hilary Moss, nos num conversor termoiônico, cha- forma-se um plasma, que se ex-
E.U.A., demonstraram que seria mado triodo magnético. O dispo- tende do catodo ao anodo.
necessário um espaçamento de sitivo é chamado triodo ao invés Para neutralização completa,
0,013mm entre os eletrodos - de díodo, porque dispõe de três a densidade de íons deve ser
assumindo-se que sejam planos eletrodos - o catodo e o anodo igual à densidade de elétrons, já
paralelos - para se remover a dispostos lado a lado, a frente que os elétrons inclusive
carga de espaço por êsse proces- de um eletrodo de aceleração. aquêles produzidos pela ioniza-
so. Quando êsse resultado foi pu- Uma alta tensão aplicada a êsse ção do gás - estão sendo conti-
blicado, em 1957, supunha-se eletrodo de aceleração confere nuamente captados pelo anodo,
que era virtualmente impossível alta velocidade aos elétrons, que enquanto que os íons positivos,
manter-se tal espaçamento sem são então, forçados pelo campo muito mais pesados, permanecem
os riscos dos eletrodos entrarem magnético perpendicular a se mo- pràticamente estacionários. Essas
em contato, causando um curto verem para o anodo. A fonte de exigências torna necessário o
circuito. Mesmo que os eletrodos alta tensão e a energia suprida às cálculo da pressão do gás. Na-
pudessem ser feitos suficiente- bobinas de campo magnético turalmente, êsse cálculo depen-
mente planos e alinhados com a (não mostradas na figura 4) re- de da temperatura de operação
precisão necessária, pensava-se presentam uma certa perda de e densidade de corrente, mas a
que inevitàvelmente haveria "em- energia, que poderia se tornar pressão de gás típica estará sem-
penamentos" após um funciona- proibitiva, com os projetes atua1s pre entre um milésimo e um mi-
mento contínuo a altas tempera- devido às altas densidades de cor- lionésimo de pressão atmostenca.
turas. rente exigidas para potências de Nesse tipo de díodo, o césio,
Tal é o progresso da técnica saída elevadas. com um potencial de ionização
nesse campo, que pouco mais de O primeiro e o segundo mé- de 3,89 volts é geralmente em-
um ano depois, diodos com êss~ todos removem a carga espacial pregado como gás, e o tungstê-
espaçamento, ou ainda menores, não dando aos elétrons qualquer nio, com uma função de traba-
foram construídos com sucesso possibilidade de se aglomerarem lha de 4,52 volts, como catodo,
nos laboratórios do Massachu- no espaço entre os eletrodos; o embora outros materiais de ca-
setts Institute of Technology e da terceiro neutraliza a carga espa- todo estejam sendo investigados.
Thermo Electron Engineering cial dos elétrons, fazendo com A alta função de trabalho exi-
Corporation, e em fins de 1960 que íons positivos estejam pre- gida da superfície do catodo, tor-
a American General Electric sentes em igual número no es- na necessário o uso de tempera-
Company colocou no mercado paço intereletródico. Os íons po- turas muito altas (acima a
um díodo de um watt para apli- sitivos podem ser injetados de 1.6000C) para se obter a emis-
cações especiais, usando êsse es- uma descarga auxiliar ou gerados são de elétrons desejada. Devido
paçamento. no espaço entre os eletrodos. Am- à temperatura de combustão li-
Parece qu~ agora o desempe- bos os métodos foram experi- mitada dos combustíveis conve..-
nho do díodo de "espaçamento mentados: o último, por ser mais cionais e às perdas associadas,
reduzido" é limitado exclusiva- direto, promete maior eficiência. parece que os melhores resulta-
mente por uma outra considera- A geraÇão de íons positivos no dos com diodos de césio, serão
ção: com espaçamento tão peque- espaço intereletródico pode ser obtidos com combustível nuclear
no entre os eletrodos, grande par- conseguida pela introdução de e talvez com radiação solar.
te do material evaporado no ca· um gás adequado a baixa pres- (Continua no próximo número)
1,5 v
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I Deslig. I
I Frio \
a.. lcr----+--1 10kV M
I
I
IS3A
I
I
I
o o
AJuste de zero
~
FIG. 1
SEMICONDUTORES
II
60
L_
v -ICEO é a tensão de saturação, o seu
valor se torna pràticamente cons-
tante.
curva característica (de -Is
= cte) com o eixo horizontal, e
como o valor da tangente é
=
40 maior quanto maior fôr o ângu-
O valor da tensão de saturação lo, vemos que na região à direi-
20 do coletor é sempre menor para
+IB
ta de V cEK a resistência de saída
-ua:.
o
4o 60
FIG. 1
80
- 100m V
I' A
200 -rJEo .L -/
.,;
No caso portanto se aplicásse- 100
mos entre a base e o emissor
uma tensão de -79mV, a cor-
50
20 ,.
-lCk
·I c
~r" "
rente que mediríamos na fig. 2 10 I c_
no microamperímetro seria exa- 5 I= CBo .. . .... .. ~:a
:"" ·Ia7
tamente lcEo· 2 i"""
4
+IE .. ..
o,5 I I I
O valor de lcEO é sensivelmen- t-=-lEI lL \
te maior do que o de leso ou Q,2
! -
0,4
Ice* sendo obtido pela multipli- -60 -40 -20 o +20 +40 +60 +ao + •oomv
cação de leso pelo fator de am-
--UsE
plificação da corrente que cor-
responde ao valor de lcEo· FIG . 3
120 l i
: I
110 +-.--.-+-.,.--,5r--.-,......,...-+...,10.--- I c (mAl
~o o
I FIG. 10
I 90
I
I ao
I 70
I
I 60
I
I 50
I
I 40
I
I
I 30
I
I 20
I
I 10 50--~
E'' 'O'
I
I
I
FIG. 9 I
I
I
I
I
ponto A corresponde a uma cor- Analisemos agora a influência
rente de coletor de 52mA (ponto da frequência do sinal de entra- !
'
A") e supondo que -Ia seja da sôbre o ganho de corrente. -t-.--,--.-.,..-,...-r-r-i-'.....,...-,-- I c (mA)
5 ~o
1m~, em vez de 0,8mA (ou seja Supondo que o transistor esteja
supondo uma variação para -Ia operando em condições tais que FIG. 11
de 200p.A) obteremos para -Ic a impedância do gerador que o
o valor de 62mA, corresponden- está excitando seja igual à sua
te, pois a uma variação da cor- impedância de entrada e sua im-
rente de coletor de 1OrnA. O pedância · de saída seja igual à
ganho de corrente hr, é igual a: carga que nêle está aplicada, a
curva que obteremos para o ga-
62-52 nho de corrente, variando a fre-
50. qüência do· gerador, é a da
1 -0,8 figura 13, que nos mostra que o
ganho de corrente é pràticamen-
Se agora consideramos a mes- te constante para freqüências
ma variação 6.Is para -Is = baixas, caindo ràpidamente em
= 2mA (pontos D, D' e D") freqüências altas.
correspondente a uma corrente
de coletor de 1OOrnA obteremos O ponto A, que representa um
um ganho de corrente de 20, já valor igual ao valor máximo do
que a variação que sofre a cor- ganho de corrente dividido por
rente de coletor é de apenas raíz de 2, caracteriza a freqüên-
4mA (varia de D" para E", ou cia chamada freqüência de corte
seja de 100mA para 104mA). do transistor. FIG. 12
ll.lc 4
Ora--- - - = 20,
ll.ls 0,2
o que comprova mais uma vez
que o ganho de corrente para
transistores de potência diminui I
I
com o aumento de corrente de I
coletor. i'lh,,l
I
Na prática, eliminando-se as I
aproximações feitas anteriormen- f(kHZ)
te, as curvas que representam a 100 200 300 (•kc/a}
variação de hr, com Ic para tran- FIG. 13
6AV6/
EBC 91
MICROFONE OU
TOCA-DISCOS
R~
250k {l
+B
FIG. 2
Circuito esquemático do amplificador
(
0
) enrolaniento sem lipção.
PIU:-AMPLIFICADOR
Como o nível do sinal do toca-
discos ou microfone é baixo de-
mais para ser injetado direta-
mente na grade da válvula de
saída, que excita o alto-falante,
faz-se necessária uma pré-ampli-
ficação. A válvula 6AV6 é
aqui usada para essa finalidade.
Essa válvula é constituída de um
triodo (amplificador de áudio) e
dois diodos (detetores de RF)
com catodo comum. Como os
dois diodos não são aquí utiliza-
dos, devem ser ligados à terra.
A amplificação é obtida de
uma maneira bem simples. O
sinal proveniente do toca-discos
(ou microfone) é, antes de ser
injetado na válvula, controlado
através de um potenciômetro, de-
signado por P, na figura l. Daí,
o sinal é injetado na grade de
V" Através do circuito catodo-
·anodo-R, está fluindo uma Chapeado da primeira fase de montagem. Fixação de transfonnadores,
corrente; a variação da tensão de soquetes, etc. e fiação.
·---- GERADOR li
~ Chave
RECEPTOR
-
~
Entrada do Receptor Frequência de I Frequência
Ajuste para máxima
I onda
I se ida (nota N.o 1)
No pino 2 da vál- Variável Sec. Fl-2 (Repetir no
1
vula HCH 81 atra-
455 khz
I I
Pri. Fl-2 mínimo uma
vez de um con- aberto Sec. FI-I vez)
densador de óO kpf
I I I
Pri. Fl-1
Repelir 4 e 5 até obter o málimo absoluro. O limite lnlerior da fa iru deve ficar entre 525 e 530 khz
Variável
6
1---
Na antena atravez 7,2 mhz aberto T-5
de uma resistência Variável Espira ajustável
7
--
de 400 ohms. 2,16 mhz
OT fechado da bobina L 5
(nota N.o 3)
--
8 6 mhz 6 Mhz T-2 (Nota N.o 2)
2,5 mhz
E&pira ajustável
2,5 Mhz
li da bobina L 2
9
Repetir 8 e 9 até obter o máximo absoluto
--
Variável
10 22,5 mhz aberto T-6
-- Variável E~>pira ajustável
11
--
6,85 mhz
oc fechado da bobina L 6
I T -3
12
--
18 mhz 18 Mhz I (nota N.o 2)
Espira ajustável da
13
8 mhz 8 Mbz
I bobina L 3 (nota N.o 2)
Repetir 12 e 13 até obter o máximo absoluto
3 - Contrôle de qualidade de
montagem por sistema de dupi':l
inspetoria: inspetores de monta-
gem e inspetores de qualidade.
4 - Análise dos materiais re-
jeitados para orientação constan-
te de seus fornecedores, que po-
dem assim melhorar a qualida-
de de seus produtos.
A Philco oferece ainda com-
pleta assistência aos seus forne-
cedores, na organização de seus
departamentos de contrôle de
qualidade, através de inspetores
treinados na própria Philco.
Consegue-se assim, elevado pa-
T1 BLOQUEADO POR
TENSÃO POSITIVA T1
EM SUA BASE E POR·
TANTO SEM ACiíO
SOBRE A CARGA DE C2
c d
O MULTIVIBRADOR MONOESTAVEL
A diferença fundamental existente entre o mul-
tivibrador estável e o monoestável é que uma das
ligações coletor-emissor neste último é puramente
resistiva, enquanto a outra continua capacitiva (fi-
gura 5).
Inicialmente o transistor T 1 está bloqueado e
T2 em saturação. De acôrdo com o estado de Tl,
portanto, os pontos B, E e C (base de T,) estão ao
mesmo potencial; além disso, T 2 é mantido em sa-
turação por uma tensão ligeiramente negativa obti-
da pelo divisor de tensão ajustável constituído por
RV e Rb,·
O condensador C adquire uma carga de apro-
ximadamente -v. através do díodo corresponden-
te à junção emissor-base de T, e da resistência Rc,
(fig. 6a). Um impulso negativo de amplitude sufi-
ciente é então aplicado à base de T., que passa do
estado de corte ao de condução (saturação), do que
se obtém um impulso positivo no ponto A que é
transmitido por C à base do transistor T, (com
o efeito acumulativo já descrito anteriormente) levan-
FIG. 3 do por fim êsse transistor ao corte.
Oscilo.:ramas relativos do circuito de O impulso negativo, originado em B e aplicado
Abraham Bloch à base de T, por intermédio de Rt e R!,., confrrma
T 1 BLOQUEADO E
PORTANTO SEM ACÁO
SOBRE A CARGA DE C
FIG. 6
Funcionamento de um multivibrador monoestável
o estado de saturação de T,. O condensador C se igual a O e a tensão de base definida pelo divisor
descarrega através da resistência Rbz (figura 6b), pro- de tensão formado por RK, e R., é dada por:
vocando uma tensão positiva no ponto D, que man-
tem T, bloqueado. O circuito permanece nesse es- +6V 6
tado até que essa tensão de polarização, produzida V= - - - - . RKI = - - -
3
- - - - . 3 . 101
3
pela descarga de C, desaparece, após o que, a RKI +R., 3 . 10 + 12 . 10
tensão negativa produzida em D pelo divisor de
tensão reconduz o sistema a seu estado normal-
e portanto V = + 1,2V
mente estável. O díodo correspondente à junção base emissor
está polarizado portanto no sentido inverso, do que
A largura do pulso de saída é definida pelo decorre que o transistor permanece bem bloqueado.
valor da constante de tempo -r = Rbz·C.
No que concerne à base ·de T, (figura 12b) no-
Convem observar ainda que no esquema da fi- ta-se que o divisor de tensão é percorrido por duas
gura 5 os emissores estão ligados às massas através correntes cujos valores são respectivamente:
de uma resistência comum RE. Esse tipo de mon-
tagem é chamada de multivibrador monoestável aco- 12V 12
plado pelo emissor, e a polarização dos emissores 0,8 . IO·'A
varia com a corrente Is do emissor. R.,+ RKl 3 . 103 + 12 . 10'
MULTIVIBRADOR BIESTAVEL
O multivibrador biestável apresenta acoplamen-
tos unicamente resistivos entre o coletor e a base
dos dois transistores que o compõem.
Funcionamento
a) Estado inicial - quando ligamos o circui-
to, um dos dois transistores está conduzindo e o
outro bloqueado. Isto se deve à dissimétrica exis-
tente no circuito devido ao espalhamento dos tran-
sistores ou às tolerâncias dos componentes.
Consideremos o circuito apresentado na figu- FIG. 7
ra 10. Se o transistor T 1 está bloqueado, a corrente Obtenção de impulsos por meio de um circuito diferenciador
V,h = o 5V
V,., 0,4V + l,IV
Te 8mA = 0(= - l eso)
·6V
o - -......
xp----~o
FIG . 10
FIG. 8 Circuito prático de um multivibrador biestável
R t Tt
~,____f TRANSISTOR
39011
T1
O't 0'2
CTP tOk CTP
309 309
FIG. 13
Circuito modificado do biestável qu~
permite os melhores desempenhos
INFORMAÇÃO
o
o.----x....---~o
---oOo---
CONSTANTA
Potenciôrnetros • Resistências de carvão e de fio • Soquetes para válv'4las
• Isoladores de porcelana e _esteatite
• Perfeição na qual V. pode confiar constantemente.
No porte I desta série analisamos os principais li~odes essenc rors, o linearidade, a largura de faixo
requisitos dos amplificadores de áudio por.o rádios e e o potência de saído . No que toco o esta último,
eletrolos, apresentando uma solução simples e prá- nem sempre serão suficientes os 3,5 watts que po-
tico poro o estágio de saído: ci "push-pull" comple- deríamos obter do por complementar AC 187/AC 188,
mentar simétrico. no circuito apresentado no primeiro porte.
Prosseguindo o análise iniciado, trotaremos agora Nesta altura o leitor já estará imaginando um
dos retôrno às válvulas ou o emprêgo de alguns transis-
tores "porrudos", capazes de "conduzir" vários am-
AMPLIFICADORES ALIMENTADOS PELA RIDE
peres e "dissipar" inúmeros "cruzeiros novos" . Antes
Aqui o consumo deixo de constituir o principal de experimentar qualquer um dêsses caminhos, con-
preocupação do projetisto, prevalecendo, como quo- sidere o circuito abaixo :
~~·~r"--~-<·=·'>'-------~
FUSÍVEL
H,C;r.:.;,.::::=,-+-c:::,...:;ry..-+--<1-:é'"''
0,150
._. H
•. ..,. '"
O estágio de saído emprego .oo-.te dois pores carga, o potência será de 7 W , o que torno êste
complementares AC187/AC188, no conf"oguroçõo co- amplificador especialmente recomendável para um
nhecida como "circuito ponte" . O acoplamento dêste sistema estereofónico (7W +
7W) de alto qualidade.
estágio ao excitador (2 AC128) e à cargo (oito-fa- /lo. impedância de entrada do primeiro estágio (300kn)
lante de 160) é direto: foi eliminado até o capacitar é adequada à maioria das cápsulas fonográficas.
em série com o alto-falante.
O estágio de saído apresento ainda o vantagem
Além do economia, ha substancial oloroon-rto de eliminar o zumbido proveniente da fonte. Desta
da faixa de frequências: somente as corocteristicos forma, qualquer circuito retificador convencional,
do alto-falante limitarão o resposta nos extremos do capaz de fornecer 750mA sob 15V, poderá ser uti-
gama audível. lizado poro alimentar todo o amplificador.
Respeitados os valores do diagrama, inclusive Para dados técnicos e demais informações, di-
os referentes à tensão de +
B e impedância de rijo-se à
TIPO AB 1 TIPO OP 2
1, 2 e 3 pólos 2 pólos reversíveis IMPORTANTE : Todos os instrumentos
reversíveis TIPO OP 3 do linho GE, dentro do garantia, se-
3 pólos reversíveis rão reparados sem ânus algum .
Os relés sensíveis da st'rie AB e OP, são de alta quali·
dade do tipo miniatura. As bobinas são enroladas com
fio especial e impregnadas para resistir quaisquer con·
dições climáticas. As aplicações principais são: relés FUNDADA EM 1944
de placa em circuitos com válvulas, com transistores ,
para comandos eletrõnicos em geral, para corrente con·
tínua e alternada.
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