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Introdução

O objetivo deste trabalho é investigar as funções da escola e do pedagogo na


atualidade, através do cotidiano do trabalho pedagógico realizado nos anos iniciais do
ensino fundamental, com a finalidade de identificar, distinguir e caracterizar aspectos
teóricos estudados nas disciplinas do 2º período.
O trabalho trata de uma pesquisa exploratória na forma de relatório de um plano de
acompanhamento pedagógico /ppp1. A nossa observação começou no dia 13 de março
de 2009, com a duração de seis dias. Na Escola Municipal Dolores do Carmo Rebouças,
que possui sede própria, está localizada na Rua Cândido Clementino barros s/n, bairro
Aeroporto II.
A escola foi inaugurada em fevereiro de 2000, fornecendo o ensino fundamental
de1º a 5º ano, tendo assim 9 anos de funcionamento,foi construída num projeto
arquitetônico moderno, sendo de porte médio(3), comporta 6 salas de aula e 1 de
atendimento especializado,1 sala da diretoria, 1 sala dos professores,1sala da
supervisão, cozinha e 3 banheiros,sendo 2 para os alunos e 1 para os funcionários,não
possui biblioteca, possui um amplo pátio arborizado.
O funcionamento da escola dá atendimento há 418 alunos nos turnos matutino e
vespertino, tem 16 professores e 12 funcionários. Dentro da escola pode-se observar
uma grande preocupação com a inclusão social, pois em todo espaço escolar há
utilização do alfabeto escrito em libras (a língua dos sinais).
Esta pesquisa é um estudo de caso nessa escola acima citada, utilizando a
observação como instrumento de pesquisa exploratória.
A importância desse trabalho para a nossa formação é que iremos vivenciar a
realidade e observar na prática o que aprendemos com os teóricos, de maneira que
confrontaremos nossos conhecimentos adquiridos com a realidade do dia-a-dia dos
pedagogos observados.
No primeiro momento do relatório iremos enfatizar a função da escola e do
pedagogo na literatura estudada, ou seja, considerando os fundamentos da educação
dentro das disciplinas ministradas no 2º período.
No segundo momento faremos uma síntese da rotina dos pedagogos observados na
escola.
No terceiro momento apresentaremos um diagnóstico das questões de pesquisa onde
revelaremos as respostas do estudo de caso, que realizamos, ou seja, o acompanhamento
realizado sobre a atuação dos pedagogos na escola.
Constam neste trabalho, capa, folha de rosto, sumário, introdução, desenvolvimento:
observação escolar, observação sala de aula, resultados e análises, conclusões e
referências bibliográficas.

1- A função da escola e do pedagogo na literatura pesquisada

Na perspectiva histórica os teóricos estudados no 2º período do curso que


procuram evidenciar esta temática foram: Paulo Freire e Anísio Teixeira.
Evidenciando que a gênese da construção da docência na sociedade brasileira
ocorreu com a chegada dos Padres jesuítas na metade do século XVI, durante os
dois primeiros séculos de colonização onde foram considerados os únicos mestres
do Brasil.
De modo geral este tipo de docência foi se desenvolvendo de forma a dor,
continuidade ao plano de colonização organizado pela metrópole portuguesa,
garantindo uma educação de privilégios para os nobres, mantendo o controle
político e econômico da terra conquistada e para os indígenas uma educação voltada
para a fé católica pela catequese e pela instrução.
Com a independência do Brasil o país passou a ser governado por D.Pedro I que
governou de 1822 a 1831, este período foi denominado de primeiro império.
A educação no período imperial era motivo de intensa discussão acerca da
necessidade de escolarização da população, sobretudo das camadas inferiores da
sociedade como os negros (livre,libertos ou escravos). Índios e mulheres eram
amplamente debatidos e intensos foi a atividade legislativa das assembléias
provinciais em busca do ordenamento legal da educação, pois ao longo do período
imperial impõe, necessariamente, a relativização do papel e do lugar do estado.
Nessa perspectiva, a instrução como um mecanismo de governo permitiria não
apenas indicar os melhores caminhos a serem trilhados por um povo livre, mas
também evitaria que esse mesmo povo se desviasse do caminho traçado, ou seja,
mantendo domínio das camadas superiores que estabeleciam o tipo de educação que
seria imposta para as camadas inferiores.
Apesar das críticas existirem desde a primeira metade do século, sendo
crescentemente refinadas e divulgadas nos anos finais do império, o Brasil vai ter de
esperar até meados da última década do século XIX, primeiro em São Paulo e,
depois, em vários estados brasileiros, para ver funcionamento as primeiras
construções públicas próprias para a realização da instrução primária, pois as escolas
no período imperial funcionavam nas casas dos professores.
Dentro dessa concepção de modelo de educação é que se propagou o movimento
de uma pedagogia escolanovista onde Anísio Teixeira enfatiza que uma das
responsabilidades da escola era, portanto educar em vez de instruir; formar homens
livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto em vez de
transmitir um passado claro; e ensinar a viver com mais inteligência, mas tolerância
e mais felicidade.
O movimento chamado de escola nova ganhou força nos anos 1930,
principalmente após a divulgação, em 1932, do manifesta da escola nova. O
documento pregava a universalização da escola pública, laica e gratuita.
Desde modo, a educação escolar passou avisar não a especialização de alguns
indivíduos, mas á formação comum do homem e á sua posterior especialização para
os diferentes quadros de ocupações, em uma sociedade moderna e democrática.
Segundo Teixeira, “uma educação em mudança permanente, em permanente
reconstrução” (nova escola, 2008, p.95).
Suas concepções de aluno reveladas pelo pedagogo, numa escola democrática,
mestres e alunos devem trabalhar em liberdade, desenvolvendo confiança mútua, e
o professor deve incentivar o aluno a pensar e julgar por si mesmo. Deixa explicito
que a professor é um mestre, um educador, que em face da mobilidade social diante
da massa de informação que recebe o aluno fora da escola com os atuais meios de
comunicação, rádio, cinema, televisão, [...]. O professor, pois, tem duas funções: a
de integrador e não transmissor de conhecimento, e a de catalisador explosão de
mobilidade social vertical. “Democracia essencialmente, é o modo de vida social em
que cada indivíduo conta como uma pessoa” (TEIXEIRA, nova escola, 2008, p.97)
A respeito da caracterização da pratica educativa ao longo da historia da
educação brasileira, não foi estudada na perspectiva do teórico Anísio Teixeira. Isso
também em relação as questões exceto, sobre as características da escola pública ele
enfatiza que toda a democracia da escola pública consistiu em permitir ao pobre
uma educação pelo qual pudesse ele participar da elite (...). Não se cogitava de dar
ao pobre a educação conveniente ao rico, mais antes de dar ao rico, a educação
conveniente ao pobre, mais a nova sociedade democrática não deveria distinguir
entre os indivíduos os que precisaram trabalhar, mas a todos queria educar para o
trabalho (...). O nosso sistema arcaico de educação destinado ao preparo dos nossos
de minutas classes de lazer e demanda muito mais decorrente do prestígio social
dessas classes do que de sua competência, e isto mesmo fácil de ser exercido podia
ser puramente “decorativo” e, ainda assim atingir seus objetivos.
A escola pública para todos, deve ser de tempo integral para professores e
alunos, pública, laica e obrigatória, ela deveria ser também municipalizada, para
atender aos interesses de cada comunidade. O ensino público deveria ser articulado
numa rede até a universidade á pública para todos. Por tudo isso, na escola
progressiva as matérias escolares matemática, ciências, artes, etc. São trabalhadas
dentro de uma atividade escolhida e projetada pelos alunos, fornecendo a eles
formas de desenvolver sua personalidade no meio em que vivem.
Quanto á disciplina, Anísio afirmava que o homem educado é aquele que sabe ir
e vir com segurança, pensar com clareza querer com firmeza e agir com tenacidade.
Numa escola democrática mestres e alunos devem trabalhar em liberdade
desenvolvendo a confiança mútua e o professor deve incentivar o aluno a pensar e
julgar por si mesmo.
Acerca dessa temática sobre a função da escola e do pedagogo Paulo Freire foi
um dos percussores da pedagogia escolanovista, um educador brasileiro que
defendia como objeto da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder
transformar-lo.
Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu
nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para
Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno.
Para o autor educação é, antes de mais nada,ato de amor e coragem que está
embasada no diálogo, na discussão e no debate. O homem vive em constante
aprendizado, não havendo homens ignorantes absolutos já que existe diferentes
saberes, alguns sistematizados, outros não.
Freire propôs uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade
dos alunos, pois condenava o ensino que era oferecida pela ampla maioria das
escolas que ele qualificou de educação bancária, onde o professor só deposita os
conhecimentos na mente dos alunos e depois recolhe na forma de avaliação
enfatizando que trata-se de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do
que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos.
“Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o
espírito investigador, a criatividade”, escreveu o educador. (FREIRE, nova
escola, 2008, p.110).
A respeito de outros saberes necessários á prática educativa e que se funda na
mesma raiz que acaba de discutir a da inclusão do ser que se sabe inconcluso, é o
que fala do respeito devido a autonomia do ser de educando, crianças, jovem ou
adulto. Como educador devo estar constantemente advertido com relação a este
respeito que implica igualmente no que devo ter por mim mesmo.
“Dizia Freire, a alfabetização é, para o
educador, um modo de os desfavorecidos
romperem o que chamou de “cultura do
silêncio” e transformar a realidade, “com
sujeito da própria história”. No conjunto do
pensamento do autor encontra-se a idéia de
que tudo estar em permanente
transformação e interação”. (nova escola,
2008 p.110).

Ele diz que um dos piores males que o poder público vem trazendo a nós, no
Brasil, historicamente desde que a sociedade brasileira foi criada, e o de fazer muitos de
nós correm o risco de a custo de tanto descaso pela a educação pública,
existencialmente cansados, cair no indiferentismo fatalistamente cínico que leva ao
cruzamento dos braços. Não há o que fazer é o discurso acomodado que não podemos
aceitar.
Em relação ao ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, ele enfatiza que
ensinar assim como pesquisar fazem parte da natureza humana e da prática docente.
Pesquisar significa endagar, buscar e ter curiosidade crítica sobre a realidade. Para
Freire é necessário que haja diálogo entre professor e aluno para que se tenha uma
educação melhor.
Para ele as características do pesquisador educacional são:

 Deve ser um profissional formado com sólidas bases adquiridas na formação


inicial ou na graduação;
 Deve ter uma formação permanente e continuada;
 Deve ter curiosidade;
 Deve ter consciência do inacabamento do saber;
 Deve ser um relativista cultural, respeitando as diferenças existentes;
 Deve ser humilde e não ter arrogância;
 Deve ter sede para aprender a realidade;
 Deve ter alegria e esperança para leva ao campo de pesquisa;
 Deve ter uma postura séria e não falar mais do que o entrevistado;

Sendo assim para ser um pesquisador educacional é necessário manter um olhar


antropológico de ver o próximo.
Diante do que Freire enfatizou sobre a pedagogia tradicional, ele dizia que
enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a
educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.
A prática docente crítica, implicante do pensar certo, o movimento dinâmico,
dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O saber que o a prática espontânea
ou quase espontânea desarmada, indiscutivelmente produz é um saber ingênuo, um
saber de experiência feito, o que falta a rigorosidade metódica que caracteriza a
curiosidade epistemológica.
Acerca das características da escola pública não foi estudado, nem lido nada
sobre esse assunto o 2º período.
Com tudo isso fica claro na perspectiva histórica que os autores tem muitos
pensamentos parecidos inclusive em suas concepções interacionistas exceto pelo
fato de que Anísio Teixeira ser um liberalista em favor de uma educação liberal e
Paulo Freire um progressista que via a educação de ordem política, fazendo dela um
instrumento de conscientização do individuo, com relação aos seus direitos e
deveres dentro de uma sociedade democrática.
Na perspectiva filosófica o teórico que procura evidenciar sobre a temática da
função da escola e do pedagogo é Jean-Jaques Rousseau que nasceu em Genebra,
Suíça em 1712. O princípio fundamental ou de toda a sua obra pela qual ela é
definida ate os dias atuais, é que o homem é bom por natureza, mas esta submetido a
influência corruptora da sociedade.
Sobre a função da escola Rousseau não fala nada, pois para ele a educação se dá
através de um processo subordinado á vida, isto é, á evolução natural do discípulo, e
por isso chamado de método natural. Objetivo do teórico é tanto forma o homem
como o cidadão.
Rousseau era revolucionário para seu tempo, é não só planejado uma educação
com vistas a formação futura, na idade adulta, mas também com a intenção de
propiciar felicidade a criança enquanto ela ainda é criança. “Que a criança corra, se
divirta caía cem vezes por dia, tanto melhor, aprenderá mais cedo a se levantar”.
(ROUSSEAU, 2008 p.40).
O professor deve interferir o menos possível no desenvolvimento próprio do
jovem em especial ate os 12 anos quando segundo Rousseau, ele ainda não pode
contar com a razão. Para o teórico a criança deve ser educada, sobretudo em
liberdade e viver cada fase da infância na plenitude de seus sentidos, mesmo porque
segundo seu entendimento, até os 12 anos o ser humano é praticamente só sentidos,
emoções e corpo físico, enquanto a razão ainda se forma.
O autor é o filósofo da liberdade como valor supremo enfatiza que á natureza e o
respeito ao desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
Ele criticava a educação elitista de seu tempo que tinha nos padre jesuítas os
expoentes. Rousseau condenava em bloco os métodos de ensino utilizados até ali,
por se escorarem basicamente na repetição e memorização do conteúdo. Mas do que
instruir, no entanto, a educação deveria para Rousseau, se preocupa com a formação
moral e política.
Sobre as demais perguntas não foi estudado nada com relação á esse autor.
Na perspectiva sociológica os teóricos estudados foram: Carlos Brandão e Èmile
Durkheim.
Para Durkheim, o papel da escola é formar um cidadão que tomará parte do
espaço público, não somente o desenvolvimento individual do aluno.
A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estado físico e
morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto.

“Durkheim, a educação é a ação exercida


pelas gerações adultas sobre as gerações
que não se encontrem ainda preparadas para
a vida social; tem por objetivo suscitar e
desenvolver na criança certo numero de
estados físicos e morais, reclamados pela
sociedade política no seu conjunto e pelo
meio especial, o que a criança
particularmente se destine”. (nova escola,
2008, p.59)

Em relação a concepção de aluno, revelação pelo o professor, Durkheim diz que


a ação educativa funcionasse de forma mormativa. A criança estario pronta para
assimilar conhecimento e o professor bem preparado, dominando as circunstâncias.
“A criança deve exercitar-se a reconhecer a
autoridade na palavra do educador e a
submeter-se ao seu ascendente ; é por meio
dessa condição que saberá, mais tarde
encontrar-lo na sua consciência e ai se
conformar a ela”(DURKHEIM, nova
escola, julho 2008, p.60)

Os professores, como parte responsável pelo desenvolvimento dos indivíduos,


tem um papel determinante e delicado. Devem transmitir os conhecimentos adquiridos,
com cuidado para não tirar a autonomia de pensamento dos jovens.
A respeito das questões seguintes não foi estudado nada, exceto em relação a
escola pública onde foi considerado um dos mentores das idéias republicanas de uma
educação pública monopolizada pelo estado, laica liberta da influência do clero romano.
Na perspectiva sociológica o teórico Carlos Bandão, diz que a escola cumpre
uma função de educação capitalista que promove a reprodução e consagração da
desigualdade.
Segundo Brandão, ninguém escapa da educação em casa, na rua, na igreja ou na
escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida como ela:
para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar, para saber, para fazer, para ser ou
conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.
Na concepção de professor-aluno não foi estudado na literatura de Brandão,
também não foi lido nada referente as outras questões, exceto a questão que diz respeito
as característica da escola pública, ele diz que a luta pela democratização do ensino
resultou na escola pública, resultou no reconhecimento político do direito de estudar
para todas as pessoas, através da escola gratuita de ensino leigo, oferecido pelo o
governo.
Na perspectiva psicológica foram estudados os teorias Jean Peaget e John
Dewey a respeito da função da escola e do pedagogo.
Para Dewey uma das funções da escola é proporcionar práticas conjuntas e
promover situações de cooperação, em vez de lidar com as crianças de forma isolada.

“O papel da escola é reproduzir a


comunidade em miniatura, apresentar o
mundo de um modo simplificado e
organizado e aos poucos, conduzir as
crianças ao sentido e a compreensão das
coisas mais complexas.” (DEWEY, nova
escola, 2008, p.63).

Na visão Deweyana, a educação é uma constante reconstrução da experiência de


forma a dar-lhe cada vez mais sentido e o habilitar as novas gerações a responder aos
desafios da sociedade.
A filosofia Deweyana remete a uma pratica docente baseada na liberdade do
aluno para elaborar a própria certeza, os próprios conhecimentos, as próprias regras
morais. Para ele o professor deve apresentar os conteúdos escolares na forma de
questões ou problemas e jamais dá de antemão resposta ou soluções prontas, insisto na
necessidade de estreitar a relação entre teoria e pratica, pois acreditava que as hipóteses
teóricas só têm sentido no dia-a-dia.
“O professor que desperta entusiasmo em
seus alunos conseguiu algo que nenhuma
soma de métodos sistematizados, por mais
corretos que sejam pode obter” ( DEWEY,
NOVA ESCOLA, 2008 P.62).

Sobre a pratica pedagógica tradicional ele afirma! É uma doutrina tradicional


que sustenta a necessidade de se combater as particularidades individuais as fantasias e
as experiências pessoais da criança, preconiza substituir a superficialidade do mundo
infantil por uma realidade estável e lógica cujos representantes são lições escolares, a
imaturidade daquele que aprende deve se subordinar as matérias uma vez que estas
mediante a subdivisão e sistematização do mundo, são julgados capazes de promover o
amadurecimento da educação.
A respeito das outras questões não foi lido nada sobre o teórico acima citado.
Na perspectiva psicológica do teórico Piaget não foi estudado nada a respeito da
função da escola.
Segundo Piaget, a educação deve promover uma educação construtivista, ou
seja, “educar é promover atividade”, isto é, estimular a procura do conhecimento. O
principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não
simplesmente repitir o que as outras gerações fizeram. “ O conhecimento não pode ser
uma copia, visto que sempre a uma relação entre objeto e sujeito”.
Para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria
criança faz um mecanismo que outros pensadores antes dele, já haviam intuído, mas que
ele submeteu a comprovação na pratica. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é
construído pelo o aluno e, é sua teoria que inaugura a corrente construtivista, o professor
não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar.

2- Síntese da rotina dos pedagogos pesquisados


2.1 - A rotina da professora

A professora chegar todo dia alguns minutos mas cedo antes de iniciar as aulas e
pai depois que os alunos saem, ela ministra sua aula na sala de 5º ano, com
aproximadamente 30 alunos, antes de começa o seu trabalho passa pela secretaria da
escola e fala com as pessoas que já chegaram; ao entrar na sala ela da boa tarde e manda
todos se sentarem na sala tem três quadros que ficam exposto a todos com o
acompanhamento dos livros didáticos que levam para casa e sua devolução diária, da
relação de livros literários lidos e outro com o controle de freqüência dos alunos, que
são identificados por cores diferentes verde presença, vermelho falta e amarelo falta
justificada, dentro da sala tem o alfabeto escrito em libras,ou seja, na língua dos sinais.
Na sala podemos observar que a professora tem autoridade com os alunos,
constatamos a utilização de uma característica parecida com o método mútuo onde os
alunos ajudam a professora dentro da sala, como por exemplo, pegar os livros que ficam
guardados dentro do armário que tem na sala, depois disso ela faz uma correção coletiva
da atividade que os alunos levaram para casa.
No decorrer da correção que era de historia, usando a linha do tempo, o próprio
conhecimento dos alunos sobre o que estava acontecendo naquele período, promove
uma atividade em dupla, incentivando o coleguismo entre eles, durante a aula faz uma
leitura de historia infantil para agussar a curiosidade sempre fazendo pausas e perguntas
para que os mesmos interajam com a historia e assim despertando neles seu interesse
por leitura.
No segundo momento depois do intervalo, a professora faz um ditadão com o
propósito de desenvolver uma melhor escrita dos alunos, usa como estratégia a
recompensa, pois ao final quem tiver completado o ditadão que será feito uma vez por
semana, com mais acertos, ganhara um premio.
A professora demonstra ter um bom relacionamento com as pessoas dentro da
escola, pois na hora do intervalo conversa e interagem com todos os funcionários.
Também recebe os pais de alunos preocupando-se em dizer como estar o
comportamento e desempenho escolar de determinado aluno, sempre se pondo a
disposição para conversa e procurar junto com as responsáveis soluções para os
problemas, melhorando assim de forma sucinta e conveniente para todos e para o
aprendizado do aluno.
A professora procura sempre está em contato coma família dos alunos quando
estas não vêm a escola ela tem a preocupação de saber por que não comparecem e
manda convite para os país ou responsáveis, para que estes também participem da vida
escolar de seus filhos, visando assim uma parceria do professor com a família.
Uma das dificuldades que a escola vem enfrentando, principalmente em relação
ao desempenho escolar dos alunos vem preocupando a professora que procura dar
assistência em outro horário aqueles alunos que tenham mais dificuldades para
aprender, com isso facilitando seu aprendizado em relação aos outros alunos da sala de
aula.

2.2 A rotina da supervisora


A supervisora chega as 13:00 hs e só sai de 17:30 hs, antes de começar seu
trabalho de orientação, ela vai em cada sala de aula falar com os professores e da boa
tarde para os alunos, passa pela diretoria e fala com todos, sempre com muita alegria e
espontaneidade, agente pode observar que é uma motivadora e incentivadora de uma
formação continuador, ou seja, que o pedagogo deve está sempre buscando sempre
aprimorar seus conhecimentos.
Pode-se observar uma grande preocupação com o que a criança está passando ou
sentindo, no sentido de passar a ter um olhar para o próximo e ver a necessidade de
conhecer o aluno, sua vida fora e dentro da sala de aula, pois acredita que a educação
não depende só da escola e sim do convívio familiar e com outros colegas, para isso ela
elabora um perfil deste aluno buscando conciliar sua vida escolar com a sua realidade.
Tem um relacionamento harmonioso com todos dentro da escola,tem um jeito
todo especial de receber e atender pessoas da comunidade, procurando estabelecer
vínculos com familiares, fazendo visitas domiciliares aproximando a escola do
cotidiano do aluno .
Ela enfatiza diversos temas como: a inclusão, alunos do EJA, prova Brasil e
parceria com o instituto Airtom sena. Demonstrando uma preocupação sobre a inclusão
de alunos com necessidades especiais, que são em torno de 14 alunos que freqüentam a
escola, diante da observação foi realizada a visita junto com a supervisora a sala de
atendimento a criança com necessidade especial.
Que possui amplo espaço com diversos equipamentos a serem utilizados de
acordo com a deficiência de cada aluno onde dentre os materiais a televisão, DVD,
computadores, cadeiras de rodas, tapetes alfabéticos, espelho, livro em Braille, jogos,
dominó, quebra-cabeça, fantoches e lupa eletrônica.
A pedagoga faz uma entrevista com os pais, para avaliar a criança, depois monta
um relatório da criança que é anexado ao documento do aluno juntamente com a receita
medica e o laudo medico orientando tudo sobre a deficiência do aluno. As crianças são
atendidas uma hora todos os dias de segunda a sexta.
Diante dessa avaliação se vê a necessidade de tentar incluir, com a prova Brasil,
de acordo com esse método avaliar se o método está ou não dando certo que até então,
no ano passado não era realizada este tipo de avaliação com eles. Portanto se enfatiza a
necessidade de repensar sobre em que casos é possível a inclusão de determinado aluno
em sala, pois terá casos de crianças agressivas até mesmo com os outro coleginhas em
sala de aula, questionado sobre a elaboração de pesquisas para obtenção de melhores
resultados alcançando a meta de que no futuro estas crianças tenham a oportunidade
dentro de nossa sociedade.

2.3 A rotina da diretora

A atuação da diretora na escola é desde 2001, sua rotina diário começa as 13:00
hs e encerra ás 17:30hs já chega cumprimentado e conversando tanto com os alunos
como os pais que se encontra no exterior da escola sempre procurando uma interação
com todos.
Ao chegar dentro da escola passa pela secretaria, fale com todos, vai até a
cozinha é cumprimenta outros funcionários que lá-se encontram e vai ate cada sala de
aula falar com os professores e alunos e as vezes encontra pais nos corredores da escola
que a procurar para falar sobre seus filhos, procurando como resolver alguns problemas
que acontecem durante o decorrer do ano letivo, como resolver as questões pedagógicas
e como aplicar dentro de sala de aula e fora dela.
A escola recebe um repasse de verbos do município chamado de PDDE
(programa de dinheiro direto na escola), onde o próprio diretor faz uma licitação em 3
supermercados para a compra da merenda escolar e o que disponibilizar a melhor oferta
é o escolhido pelo diretor. Por isso ela possui um conselho escolar onde há a presença
de um professor, um pai, um funcionário da escola e uma pessoa da comunidade para o
acompanhamento de tudo que aconteça em relação a educação, buscando manter
vínculos da escola com as famílias dos alunos de maneira geral uma interação com a
comunidade.
Assumindo assim uma postura de pesquisadora, onde realiza uma investigação
sobre realidade de determinado aluno que esteja passando por alguma dificuldade
buscando a sua realidade de vidro, ou seja, onde mora em condições que viver,
mantendo um olhar para o próximo, de maneira a ver o dia-a-dia daquele aluno.
Uma das dificuldades, que a escola tem enfrentado que pudemos observar por
parte da diretora, é pelo fato da escola não atender a demanda de alunos que mocuram
juntos com os seus pais, vagas para estudar e a escola não consegue mais vagas, e não é
possível, pois as salas estão super lotadas, onde cada sala comporta no mínimo 30
alunos, dá para percebe que por sua vontade, ela matricular os alunos mais só que serio
necessário aumento a estrutura da escola, para que assim pudesse atender melhor a
comunidade onde vivemos com a facilidade de preparar uma educação de qualidade
para todos os novos alunos.

3- Diagnóstico das questões de pesquisa.

Referente às respostas das pedagogas a construção da aprendizagem do aluno se


dá de acordo com os estágios de forma continuada contextualizada e sistematizada.
Relacionando a teoria com a prática de acordo com a perspectiva psicológica do teórico
Piaget.
É a influência do avanço da ciência no trabalho docente, voltado para a produção
do conhecimento e da pesquisa e reflexão critica, caracterizando a concepção histórica
de modelo conservador de ensino, voltado para uma visão liberalista adotado por Anísio
Teixeira e a falta de diálogo, onde jamais se poderia questionar o conhecimento em
relação aos ideais progressistas adotada por Paulo Freire.
A articulação do professor observador se dá de acordo a avaliação pelas teorias
experimentais na prática do dia-a-dia, na qual não se existe teoria sem prática para que
se obtenha uma aprendizagem satisfatória de acordo com o cotidiano de sala de aula.
Visando a concepção psicológica Deweyana remete a uma prática docente baseada na
liberdade do aluno no elaborar de sua própria aprendizagem.
Investigando assim a importância das práticas atribuídas a pesquisa e das
práticas pedagógicas que foi desenvolvida na escola permitindo refletir, analisar e
pesquisar de maneira direcionada, obtendo o que tem de para a exploração do aluno
diante das informações dispostas e decorrentes de outras leituras e de experiências
cotidianas. Destacando assim a teoria de Paulo Freire de concepção histórica onde ele
enfatiza que não existe ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino.
A característica da escola pública na época do início do exercício de sua
docência e a relação da escola e de suas metodologias que era totalmente tradicional
coma utilização do livro didático que era adotado pela secretaria de educação, sendo
este trabalhado de capa a capa que no qual o professor repassava o conhecimento que
apenas ele exercia.
Mostrando assim a concepção histórica da critica de Paulo Freire diante desse
método bancário de ensino e de Anísio Teixeira que deixa explicito a questão do
professor ser um mestre, um educador que em face da mobilidade social diante da
massa de informação que o aluno recebe fora da escola e com os meios de comunicação,
já para o teórico de concepção psicológica Dewey o professor deve apresentar os
conteúdos na forma de questões e problemas e nunca dar as respostas e solução prontas.
E acerca do seu tempo de estudante primário, destacando o que mudou ou
permanece em relação a função da escola e das metodologia sua e de seus professores,
se percebendo as constantes mudanças do antes e do hoje com as tecnologias avançadas
e as mudanças na sua estrutura física, e de formação continuada de professores.
Desenvolvendo juntos com os alunos a contextualização social no qual se
encontra inserido. Considerando de acordo com a concepção histórica de Paulo Freire, o
professor tem que ser um estimulador de conhecimento, um profissional no sentido que
orienta.
O professor tem que ser muito, mas um animador, organizador da aprendizagem,
possibilitando ao aluno uma autonomia, segundo teórico Dewey de concepção, ele
insistia na necessidade de estreita a relação entre teoria e pratica, pois acreditava que as
hipóteses teóricas só têm sentido no dia a dia.
E quais as funções da escola sistematizada os conhecimentos do aluno, levando
em conta o seu contexto ao qual se encontrar inserido. De acordo com a concepção
histórica de Anísio Teixeira “a escola tem a função de forma hábitos e atitudes
indispensáveis ao cidadão em uma democracia” (TEIXEIRA, 1976 p.58). E para Paulo
Freire “o objeto da escola é ensinar o aluno a ler o mundo para poder transformá-lo”
(FREIRE, nova escola, 2008, p.110) e na concepção psicológica para Dewey tinha que o
objetivo da escola e de ensinar a criança a viver no mundo.
E pela concepção sociológica de Carlos Brandão a escola assumir uma função de
reproduzir e consagrar a desigualdade, afirmando que existe como um instrumento
democrático de produção da desigualdade social através do acesso ao saber.
Considerações finais

Pudemos constatar diante dessa pesquisa realizada sobre a função da escola e do


pedagogo a relação entre a teoria e a prática realizada dentro do âmbito escolar,
enfatizando a necessidade de confrontarmos os nossos conhecimentos adquiridos no
decorrer do 2º período, com a realidade do dia-a-dia dos pedagogos
observados,proporcionando assim um enriquecimento de nosso aprendizado diante da
concepção dos teóricos estudados.
Mostrando que não existe prática sem teoria, diante de nossa observação constamos que
é necessário que ocorra a interação e a inclusão de fato e de direito no exercício do
pedagogo. Seria importante a mobilização governamental com relação a demanda de
pedagogo capacitados para atender educando com necessidade especial, buscando a
interação para que os pais seja mais presente na escola, conscientizando os mesmo,que a
educação não se dá somente na escola, para o desenvolvimento do indivíduo na
sociedade.

Referenciais bibliográficas

ARANHA, MARIA LÚCIA DE ARRUDA, Filosofia da educação, São Paulo,


moderna, 2006.
BRANDÃO, CARLOS RODRIGUES, O que é educação, 41ª reimpr, São
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NOVA ESCOLA. GRANDES PENSADORES. Educadores que fizeram história da
Grécia aos dias de hoje. São Paulo: Editora Abril S.A ,julho , 2008.
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Departamento de educação – De
Faculdade de educação – Fé
Curso de pedagogia – 2º período
Corpo Docente: Anadja Marilda Gomes Braz
Andrezza Tavares
Eliana da Silva Filgueira
Maria das Dores F. Rodrigues
Orientadora - Maria Antônia Teixeira da costa

Relatório de pesquisa

Mossoró, Abril 2009


Dicentes: Anselmo Caetano de Souza
Antônia Cristina da silva
Emilia marques R. de Aquino

Funções da escola e do pedagogo

Plano de acompanhamento
pedagógico/ppp I sob a
apresentação de relatório
das atividades de
observação de pesquisar e
exposição junto aos
fundamentos da educação
que compõem o 2º período
(sociologia, psicologia,
filosofia e historia da
educação). Do curso de
pedagogia da universidade
do Rio Grande do Norte.
Orientadora: Maria
Antônia Teixeira da Costa.

Mossoró, Abril 2009


Sumario

Introdução:

1 – A função da escola e do pedagogo na literatura pesquisada....................................

2 – síntese da rotina dos pedagogos pesquisados............................................................

3 – diagnóstico das questões de pesquisa........................................................................

Considerações finais

Referencias bibliográficas

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