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DEFM
A fabricação, em nosso pais, do;n ~ado Philips TDA 7000, abre caminho
para o projeto de receptores completos ~ : ,~ características inéditas. Com uma tensão de
alimentação a partir de 3 V e um circuito ala os conceitos tradicionais d« rádio-recepção, o
grau de miniaturização que pode ser conseguido ultrapassa os equivalentes e sua sensibilidade e
qualidade de som nada ficam a dever aos melhores receptores comerciais, dependendo, evidente-
mente, do amplificador de áudio usado. No Brasil, a Revista Saber Eletrônica, recebendo em pri-
meira mão as informações que levaram ao desenvolvimento e lançamento deste novo integrado,
transfere agora aos leitores toda esta tecnologia inédita com o projeto de dois receptores completos
de FM de alta qualidade.
Newton C Braga
Novembro/Dezembro/83 3
A escolha de uma frequência intermediá- E, mesmo com frequências intermediá-
ria alta como 10,7 M Hz é justificada tam- rias altas, a eliminação do sinal indesejável
bém pela necessidade de se eliminar a deno- exige o emprego de circuitos seletivos que
minada frequência imagem, que nada inevitavelmente são baseados em bobinas
mais é do que o sinal resultante do bati- e capacitores de ajuste crítico.
mento da frequência do oscilador com A solução do problema a partir do abai-
outro sinal que tenha frequência inferior à xamento da frequência intermediária foi
sua num valor que corresponde à F L poss ível com uma nova tecnologia encon-
Explicando melhor, podemos obter a fre- trada no TDA 7000.
quência intermediária tanto fazendo o bati- Com uma F I da ordem de 75 kHz, é pos-
mento de um sinal 10,7 MHz maior que a sível substituir os circuitos sintonizados
frequência do oscilador local, como tam- passivos LC por elementos ativos e circuitos
bém com um sinal 10,7 MHz menor. Se um RC, e com isso resolver-se o problema da
dos sinais não for eliminado, podem ocor- frequência imagem, além de manter a seleti-
rer problemas de recepção, e para esta eli- vidade.
minação suas frequências devem ser distin- Na figura 3 temos a estrutura interna do
tas, o que exige o emprego de F Is altas. integrado TDA 7000 com os componentes
(figura 2) externos necessários. Suas funções serão
dadas mais adiante para facilitar os leitores
fl que desejarem desenvolver seus próprios
100MHz 12 - 11 : 10,7MHz
projetos.
Ir Ir - 12 = lO. 7MHz A partir da entrada (antena) o sinal rece-
121.4MHz
be inicialmente uma ampliação de 26 dB.
Esta etapa exige apenas um choque de R F
12
1l0.7MHz
em sua entrada, não sendo necessário o va-
riável, e ela pode trabalhar com frequências
Figura 2 na faixa de 3 a 110 MHz.
+4.!l ..••
Figura 3
sem sinal.
C4 elimina as harmônicas da frequência
intermediária que aparecem na saída do
demodu lador.
C5 é responsável pelo desacoplamento da 2n2
figura 4
fonte, devendo ter suas ligações as mais cur-
tas possíveis.
6:
Para esta versão são utilizados poucos
C8, C10, C11, C12 - todos estes capaci- componentes externos, capacitores de bai-
tores formam o filtro de FI de 4;;Jordem. xo valor na sua maioria, e se obtém um si-
C14 é o capacito r que desacopla a entra- nal de áudio diretamente para uma etapa
da reversa de RF. Como se exige baixa im- amplificadora cujas características depen-
pedância neste desacoplamento, terminais dem da aplicação a ser dada.
curtos são importantes na sua ligação. Para escuta em fone, num sistema "walk-
C15 é o capacito r que desacopla a tensão -man" pode-se ter um simples transistor,
CC de realimentação no amplificador limi- enquanto que para uma sa ída de maior vo-
tador de FI. lume, uma etapa complementar ou um inte-
C17 é o capacitor que determina a fre- grado.
quência intermediária. A segunda consiste numa sofisticação
C18 tem por função desviar em 90 graus maior dada pelo uso de um varicap na sin-
a fase do sinal antes da sua entrada no tonia. Para os leitores que não conhecem
correlator. este componente, damos algumas explica-
C21 e C27 são os capacitores do oscila- ções.
dor, sendo seus valores determinados pela Quando polarizamos no sentido inverso
faixa de frequências que se sintoniza. C20 uma junção PN, ou seja, um diodo comum,
é o variável que, em conjunto com estes os portadores de carga (positivo e negativo)
capacitores, faz a sintonia. que formam o material semicondutor se
C22, C23, L2 - estes componentes são aproximam e se afastam como as placas de
dimensionados para operar como um filtro um capacitor variável em função da tensão
passa-faixa na região de FM. O valor dado existente em seus extremos.
nos projetos são para as faixas convencio- Para uma baixa tensão, os portadores se
nais de 88 a 108 MHz em nosso país, mas mantém próximos da junção e a capacitân-
pode ser feita sua alteração. cia é maior, enquanto que para uma tensão
R 1 é o resistor de carga de saída, tendo alta, os portadores se afastam diminuindo
seu valor em função do nível de sinal dese- a capacitância. (figura 5)
jado. Seu valor é limitado pela tensão de Todos os diodos em princípio funcionam
alimentação segundo especificações. como varicaps, mas existem aqueles que são
Duas versões de rádios serão dadas ao fabricados para isso e que portanto apresen-
leitor: tam respostas melhores em relação à fre-
A primeira consiste em se utilizar um cir- quência e à faixa de capacitâncias que po-
cuito de sintonia do tipo tradicional, com dem ser consegu idas. Estes são os diodos
uma bobina e um capacitor variável, atuan- varicap.
Novembro/Dezembro/83
5
OV +5V
• PORTAOORES N
N
N o PORTADORES P
••• •• • • • • •••••
•••
•• •••••• ••••
•••••••••• ••• • • •••
JUNÇÃO-
•• • • • •••• MAIOR
CAPACITÃNCIA
MENOR
CAPACITÃNCIA
000000000
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
O O O O O O O O O O
O O O O O O O O O O O O O O O O O O
P P
SíMBOLO
Figura 5
O invólucro é de 18 pinos em duplo ali- uso geral NPN e PNP na etapa de áudio bá-
nhamento (D I U, devendo ser feita sua sica, e o transistor de RF é o 8F494. Para
montagem em placa. todos, não recomendé)mos a utilização de
Na verdade a placa de circuito impresso é equivalentes que poderiam comprometer o
absolutamente indispensável nesta monta- desempenho do receptor. Temos ainda dois
gem, e seu desenho deve ser cuidadoso assim diodos de uso geral que podem ser 1N4001,
como sua elaboração, já que o circuito é 1N914 ou 1N4148 e que não são críticos e
bastante crítico. além disso um varicap para a versão de sin-
De modo algum os leitores devem procu- tonia por potenciômetro que pode ser o
rar modificar os nossos desenhos de placas 88809 ou ainda 088109.
sugeridos, sem ter conhecimento das difi- Resistores e capacitores não oferecem
culdades que isso pode causar. maiores dificuldades. Os resistores são de
Com relação aos demais semicondutores, 1/8W e os capacitores eletrol íticos devem
são todos comuns: os transistores são de ter uma tensão de trabalho a partir de 6V.
Q
O potenciômetro de sintonia é de 100k
para esta versão, e o de volume é de 22k, e
este último pode trazer incorporada a chave
geral (51) que liga e desliga a unidade.
Como a alimentação é feita com tensão
Cf~~~~~~\
de 4,5 V deve ser usado um suporte de 3 pi- FORMA: EIXO DE POTENCIÕMETRO
lhas. Em caso de dificuldade para sua obten-
ção, uma solução alternativa consiste em se
BOBINA L2 ISINTONIA) - 3 ESPIRAS FIO 23
usar um suporte de 4, inutilizando uma po-
sição com uma pilha gasta curto-eircuitada,
conforme mostra a figura 7.
Figura 8
+4.5V
C6
10nF
C8
180pF
C7
22nF
4 3 8 10 11 12 5
C 1-1
CI8
TOA 7000
ln8
82pF
1Y C4
68pF
5
13
14 7
CI6
3n3
9
16
Figura 9
Novembro/Dezembro/83 7
MONTAGEM - VERSÃO 1
Esta é a versão original sugerida pelo fa-
bricante do integrado e que consiste num
circuito básico que funciona como sintoni-
zador, isto é, não possui etapa de áudio. O
circuito completo é o mostrado na figura 9.
A saída de áudio desta versão pode ser PINO 2 00
7000
usada para excitar um amplificador de po- TOA
cv
ÁUDIO 1
ANTENA
Figura 11
,,' 120K
Figura 12
10cm
51=+
ANTENA
Figura 13
Novembro/Dezembro/83 9
c) Seja rápido ao soldar todos os resisto- Os ajustes e prova serão dados após a
res e capacitores. Cuidado com a polaridade próxima versão.
do eletrol ítico.
d) Fixe com cuidado o variável e observe
bem a polaridade dos fios do suporte de MONTAGEM - VERSAO 3
pilhas, cujo positivo passará antes pelo in-
terruptor geral S1. Esta é a versão mais elaborada, que faz
e) As conexões do potenciômetro devem uso de um sistema de sintonia por varicap,
ser curtas. conforme explicado na introdução, e que
f) Use alto-falante de boa qualidade para pode servir de base para um excelente re-
melhor qualidade do som. ceptor tipo walk-man, portátil, ou mesmo
g) A antena pode ser um pedaço de fio sintonizador de mesa.
de 20 cm ou mesmo telescópica nas locali- O circuito completo desta versão é dado
dades de sinais fortes. Se os sinais forem na figura 14.
fracos experimente o tipo de antena que dê A placa de circuito impresso é mostrada
melhores resultados. na figura 15".
C11 C~ C~
l!>OIlF )301)1' l50nF
" '.
CI-1 TOA 7000
1201(
Figura 14
10
Revista Saber Eletrônica
FTE
51=+
ANTENA
Figura 15
Novembro/Dezembro/83 11
LISTA DE MATERIAL
LISTA DE MATERIAL
LISTA DE MATERIAL
o CIRCUITO INTEGRADO
ou na
Novem bro/Dezembro/83
13
ATENÇAO
REVISTA SABER o
o SISTEMA 700 ELABORA
o ELETRÔNICA o
TEXTOS EM BRAILLE
Em breve um microcomputador da Prológi-
ca - um Sistema 700 - será usado para a elabo-
ração de textos em Braille. O uso de computa-
dores para o aux(\io de deficientes físicos não é
nenhuma novidade, mas no nosso país é inédito
o uso de microcomputadores para tal tarefa.
Assim, o professor Antônio Zuffo, da Escola
Politécnica de São Paulo, está desenvolvendo
uma interface especial para permitir que o mi-
crocomputador Sistema 700, acoplado a uma
impressora P-700, possa transformar o alfabeto
normal em Braille.
O microcomputador Sistema 700 e a impres-
sora P-700, ambos produtos de fabricação da
Prológica, foram doados à Fundação para o Li-
vro do Cego no Brasil.
L4
4
7
C. I.-l C.I.-2 4
555
CO 4017
3 16
6
2
Cl 3
l~F
..- ---
e do capacitor eletrol ítico.
..- --C-
....-- - -
Figura 2
--
Novembro/Dezembro/83 17
1+1
l-I
Pl
Para os SCRs também será preciso obser- A placa de circuito impresso para esta
var com cuidado sua posição. versão é mostrada na figura 6.
A versão de 7 canais é mostrada na figu- Os cuidados para a montagem desta ver-
ra 3. são são os mesmos citados no caso da ver-
A placa de circuito impresso para esta são de 4 canais. Observamos também que as
versão é mostrada na figura 4. trilhas de cobre da placa em que passam as
Observe que, como na parte de excitação correntes mais intensas devem ser suficien-
temos componentes que se repetem em temente largas para suportá-Ias.
valor, usamos a mesma numeração de modo
a facilitar a elaboração de uma única lista SUGESTAO DA FONTE
de material para as três versões.
Os cuidados com a montagem desta ver- Na figura 7 damos a nossa sugestão de
são são os mesmos da anterior. fonte de alimentação, que faz uso de um
Na figura 5 temos o diagrama da versão transformador de 6 a 9 V com pelo menos
de 10 canais. 250mA de capacidade de corrente.
- R4= 10K
DI=IN4004
SCR=MCRI06
+
R3= 10K
14 5
4
C.I.-2
7 CD 4017
10
6 3 16 7
C.l.- 1
555 4
Cl
l~F
-
18
Figura 3
•• ...t=
:
R3: 10K
'4
C.1.-2
CO 4017
C.l.-'
555
6 3 16
, Figura 5
-
Novembro/Dezembro/83 19
::•• =1::
---=
==ft
_li!
•.•••r=
=::=
•••• r=
Dl
:CIF. 110
Dl
:c::JI" L5
Dl
~ L9
Dl
;c:n: L4
Dl
:c:n:: L8
Dl
:cn: L7
'Dl
K:lI:: L3
1+1 Dl
:cn: Ll
Dl
l-I ~ L2
Dl
:c:JJ: L6
Figura 6
Pl
:: LISTA DE MATERIAL
02
CI-l - 555 - circuito integrado
-
lN 4002
C!-2 - 4017 - circuito integrado
TI - transformador com primário de acordo Ql - BC548 ou equivalente - transistor NPN
com a rede local e secundário de 6 a 9 V com Dl - lN4002 ou lN4004 - diodos de silício
tomada central e pelo menos 250 mA de cor- SCR - MCRI06 - SCR com dissipador
rente P 1 - 470k - potenciômetro
Cl - 1 pF x 16 V - capacitar eletrolítico
Figura 7
RI - 1k5 x 1j8W - resistor (marrom, verde,
vermelho)
o capacitor de filtro, de 1500 ou 2200 pF, R2 - 4k7 x 1j8W - resistor (amarelo. violeta,
deve ter uma tensão de isolamento pelo me- vermelho)
nos 2 vezes maior que a tensão do transfor- R3 - lOk xl j8W - resistor (marrom, preto.
mador usado. liIranja)
Os diodos da fonte são 1N4002 ou equi- R4 - 10k x 1j8W - resistor (marrom, preto,
valentes de maior tensão. laranja)
Na entrada do circuito será conveniente Diversos: pliIca de circuito impresso, fios, etc .
..utilizar um fusível cuja capacidade de cor-
Apenas dois integrados como componentes ati- medida pretendemos preencher mais uma
vos fazem você escutar, num alto-falante, a conver- lacuna de aplicações práticas e, é claro, sa-
sa desenvolvida entre duas pessoas num aparelho tisfazer a vontade de muitos de nossos lei-
telefônico! Um circuito extremamente simples e tores que também usufruem dos serviços
de .custo relativamente reduzido! que um telefone é capaz de oferecer.
A idéia do circuito aqui proposto não é
Ultimamente a Revista SABER ELETRÓ- nova, mas a sua concepção é relativamente
N ICA tem dado certa ênfase a circuitos ele- moderna, já que são utilizados circuitos in-
trônicos visando a sua utilização em linhas tegrados em sua estrutura elétrica, razão
telefônicas, é o caso, por exemplo, da "Se- pela qual o custo do aparelho proposto é
cretária Eletrônica", publicada na revista substancialmente reduzido, apresenta facili-
de março/83, ou o "Cadeado Eletrônico dade de montagem, confiabilidade e, sobre-
Para Telefone", de nossa autoria, cuja pu- tudo, durabilidade.
blicação ocorreu na revista de junho/83. O aparelho proposto, indutivamente aco-
Esse tema vem sendo pouco explorado na plado à linha telefônica, permite ao usuário,
literatura técnica nacional e internacio- e a todos que o rodeiam, escutar a voz de
nal: o maravilhoso e eficaz telefone tem quem remotamente fala sem, no entanto,
passado desapercebido pela maioria dos ter necessidade de colocar a cápsula de re-
projetistas que tornam de dom ínio público cepção do aparelho telefônico no ouvido,
suas experiências. pois o som originário da pessoa que fala
É uma pena, pois a quantidade de telefo- será reproduzido por um alto-falante de
nes hoje a serviço da população é um núme- dimensões moderadas.
ro que não podemos desprezar! E, mais a O volume do som assim reproduzido das
mais, a eletrônica nos oferece uma série de pessoas que estabelecem a conversação
facilidades que anos atrás não existiam, telefônica pode ser ajustado de forma a
abrindo dessa forma inúmeras novas fron- atender as necessidades de cada um em par-
teiras para circuitos que, certamente, trarão ticular e, assim, será evitado o agrupamento
comodidade ao usuário (assinante) de uma de pessoas em torno do monofone e que
linha telefônica, seja ela comercial ou não. também estão interessadas na conversa-
Nós, confessamos, também fomos "mor- ção estabelecida (figura 1).
didos" pelo "bicho telefônico" e começa- Tanto para o lar como para homens de
mos, por mero diletantismo, a desenvolver negócio, o aparelho proposto prestará rele-
alguns circuitinhos práticos sobre esse fas- vantes serviços, principalmente para esses
cinante, porém esquecido, tema; com tal últimos onde, normalmente, decisões co-
Novembro/Dezembro/83 23
por volta de 300 mA/12V); devido a isso Tal circuito é mostrado na figura 4, sen-
não aconselhamos a utilização de um banco do ele um dos mais simples ainda que a reti-
de pilhas, cuja duração será reduzida, prin- ficação da tensão C.A. presente no secundá-
cipalmente se for "aberto" todo o volume rio do transformador seja do tipo onda
do aparelho. completa; a filtragem fica a cargo do eletro-
Felizmente o circuito não é crítico quan- Iítico C1, cabendo a C2 estabelecer um ca-
to ao valor da tensão de alimentação, po- minho de baixa impedância para os sinais
dendo funcionar a contento com qualquer de alta frequência. O conjunto R 1-03 tem
valor situado entre 7,5 VCC a 20 VCC! Por por finalidade indicar ao usuário que o
questão de facilidade, e de padronização, aparelho está ligado, indicação essa, visual,
resolvemos adotar o valor nominal de fornecida pela emissão de luz por parte do
12 volts, obtidos a partir de um circuito ali- diodo eletroluminescente (LEO) 03. No
mentado através da energia da rede elétrica demais a fonte não apresenta qualquer
domiçiliar. novidade e seu funcionamento já tem sido
Dl
inúmeras vezes descrito em publicações
IN4002 similiares, razão pela qual ele será omitido
Figura 4
neste trabalho.
O diagrama esquemático do amplificador
telefônico proposto encontra-se na figura 5,
onde, propositalmente, foi omitido o cir-
+ cuito da fonte de alimentação.
~oE
SAlDA Os sinais elétricos de entrada são capaci-
tivamente aplicados à entrada inversora de
C.I.1 que, com os componentes associados,
03
se constitui no estágio pré-amplificador
FI cujo ganho, a priori, é estabelecido pelo
resistor de realimentação R3 - quanto
maior a sua resistência tão maior será o
ganho em tensão estabelecido pelo estágio.
+
RI BI
R2 lK
7,5 a 20V
1,8 K
CI
ENT~ADA
C2
I
O,12~F
I220~F
1
I 2 +
Figura 5
Observamos que C.1.1 não é diretamente plificado por este estágio de elevado ganho
alimentado através da fonte B1 e sim atra- - C1 provê uma filtragem adicional.
vés de R 1, isto visa minimizar o ru ído pre- O sinal de entrada, agora amplificado a
sente na linha de alimentação que seria am- níveis razoáveis, é capacitivamente aplicado
1
empregamos fio flex ível, porém de diâme-
SAiD A
I PI GRAVADOR I tro bem maior que o utilizado para a ali-
mentação, para que a atenuação por ele
Figura 6 -= imposta seja mínima.
Para encerrar a montagem, colocamos os
integrados nos respectivos soquetes, obser-
A MONTAGEM
vando o lado do chanfro.
Não descreveremos a montagem do cir- Antes de ligar a fonte, faça uma revisão
cuito proposto e sim apenas relataremos os geral em toda a montagem.
procedimentos que seguimos ao realizar a
VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
montagem de nosso protótipo experimen-
E USO
tai, isto é, o circuito mostrado na figura 5.
A razão disso deve-se ao fato de termos Ligamos o aparelho à fonte e girando o
utilizado, como fonte de alimentação, um cursor do potenciômetro Pl totalmente
eliminador de pilhas para' 12 volts sob para a esquerda, figura 8, deveremos escu-
500mA, disponível em nossa "sucata". tar uma espécie de chiado no alto-falante,
Isso não impede que a fonte de alimenta- indicando o funcionamento parcial da mon-
ção seja incorporada ao próprio circuito, tagem.
Novembro/Dezembro/83 25
ENTRADA
1+1
Figura 7 Figura 8
FONTE-ABAJUR
III
Ciro José Vieira Peixoto
Dl A014
lN4004
Q4
020
lN4004 8C338
52
C5
Xl
;.~~F-
021
lN4004
019
I
• VER TEXTO
-1 51
CONTATO
DE RLl
Figura 1
Novembro/Dezembro/83 29
período de temporização de aproximada- Com S3 curto-circuitamos o circuito de
mente 5 minutos e no final da escala nos dá temporização e a fonte (que já não vai apre-
aproximadamente 35 minutos, o que acre- sentar nenhum potencial na sua sa ída) e o
dito ser tempo suficiente para que o "fre- abajur passa a funcionar sem qualquer vín-
gues" durma. (figura 3) culo com o aparelho, que se torna inope-
rante. I: como se o abajur estivesse ligado
04
diretamente na tomada.
I I I I
•
Figura 4
Pl
Xl l-I
5AíDA
1+1
52 ~04
110V 51
Bem, chegamos ao fim, mas não sem bém são válidas aqui, pois a nossa intenção
antes acrescentar que as palavras utilizadas foi somente acrescentar "mais uma pedri-
pelo Aquilino no final do seu artigo tam- nha" à boa idéia do nosso amigo Newton.
LISTA DE MATERIAL
3 CURSOS PRÁTICOS:
I. CONFECÇÃO DE CIRCUITOS IMPRESSOS
2. SOLDAGEM EM ELETRONICA
3. MONTAGENS DE ELETRONICA
Local: centro de S. Paulo
Duração: 4 horas
Horário: aos sábados de manhã ou à tarde uma realização da
Informações e inscrições: tel. 221-1728 - 223.7330 CETEISA
Novembro/Dezembro/83 31
PSICO-PESQUIS~DOR
Newton C. Braga
Recursos eletrônicos são importantes, tanto nas pesquisas realizadas pelas ciências convencio-
nais como também pelas não convencionais. E, estas ciências não convencionais, justamente por
ainda não se fIXarem em bases firmes, são as mais exigentes em matéria de equipamentos, exigindo
o desenvolvimento de novas técnicas e de novos conceitos. Dentre as ciências não convencionais
que podem ser pesquisadas com nosso aparelho, e que foram até motivo çie um congresso em im-
portante universidade, citamos.a parapsicologia, a fitobiônica, a ufologia e a acupuntura. Um psico-
-pesquisador multi-uso é o que oferecemos, neste artigo, aos leitores interessados.
Qualquer que seja a ciência, ela deve dis- O nosso psico-pesquisador nada mais é
pôr dos recursos mais modernos para suas do que uma combinação de conversor ana-
pesquisas e assim chegar aos resultados que 'lógico-digital com um mili-voltímetro ou
permitam a sua fixação em bases sólidas. condutímetro sensível.
Entretanto, os equipamento eletrônicos Com este aparelho podemos converter
de pesquisas, por mais simples que sejam, variações de resistência, que pode ser da pele
quando do tipo profissional, são pratica- de uma pessoa usada como voluntária, em
mente inacessíveis ao pesquisador comum. variações de tonalidade do som emitido por
Seu custo é elevado e, além disso, não são um alto-falante; podemos converter varia-
dispon íveis a não ser através de importa- ções da resistência da folha de uma planta
ções, o que em nossos tempos consiste num em variações sonoras; ou ainda usar diversos
obstáculo quase que insuperável. tipos de transdutores para converter em
Os mais curiosos, aqueles que desejam som, variações de temperatura, luz, etc.
iniciar suas próprias pesquisas em escala (figura 1)
menor por não disporem de recursos, entre- Numa segunda função essas pequenas
tanto não estão totalmente impedidos dis- variações podem ser diretamente indicadas
so, por falta de equipamento. Circuitos sim- num sensível instrumento.
ples de montagem artesanal podem perfei- O aparelho é extremamente simples,
tamente ajudar nos primeiros passos e até muito fácil de manejar, e ainda, por ser ali-
ser de grande utilidade na comprovação de mentado por pilhas comuns, é totalmente
alguns fenômenos importantes. portátil.
O que propomos neste artigo é justamen- O pesquisador, com facilidade, poderá
te isso. Um aparelho muito simples, sensí- levá~lo aos mais diversos locais, facilitando
vel e de muitas utilidades, para ser usado principalmente os que realizam pesquisas
nas pesquisas paranormais, e mesmo -no de campo. (figura 2)
laboratório de biologia. Como trata-se de um projeto muito mais
Novembro/Dezembro/83 33
+
dedicado aos que se interessam por pesqui-
sas não convencionais do que praticantes A
BLOCO I
veteranos da eletrônica, descreveremos a B AMPLIFICADOR
montagem de maneira bem simples e por- C
DE ENTRADA
Figura 3
,---- =
I
roL]
: ~RX
lOK 47K
SAíDA
(
J~I~T~;CIA
EXTERNA CORRENTE
AMPLIFICADA
Figura 4
Um aumento desta corrente inicial será
então amplificado pelo transistor, aparecen-
COMO FUNCIONA do no seu emissor.
Veja que esta resistência externa pode
Na figura 3 temos a estrutura em blocos ser, por exemplo, a pele de um voluntário
de nosso aparelho. que segurará dois eletrodos ou então
O primeiro bloco representa o circuito uma folha de uma planta. Importante notar
de entrada e tem por elementos básicos um é que a presença do transistor permite que
transistor, um potenciômetro de ajuste e a corrente que circule por esta resistência
três terminais de entrada onde serão ligados externa seja extremamente pequena, da
os transdutores, ou os eletrodos de pesquisa. ordem de milionésimos de ampere, incapaz
OS COMPONENTES
Os componentes usados na montagem
são todos comuns, sendo encontrados com
facilidade a baixo custo nas casas especia-
lizadas.
ANTEPARO
Novembro/Dezembro/83 35
-,
8em r ~
S1
~
S2
LC L~
@ @
8 C
Pl
P2
8em----L 15cm
Figura 7
03 S2
BC558
8
C2
100nF
+
c 81
- 30U
6V
Figura 8
A 52O----+30U6v
c Cl
Figura 10
Novembro/Dezembro/83 37
rápido nesta operação, pois os capacitores do a sua polaridade. Usé pilhas novas. Ligue
também são sensíveis ao calor. o aparelho, acionando S2.
c) Agora o montador soldará os resisto- Depois, coloque inicialmente a chave Sl
res, menos R5. Veja que a marcação de va- na posição que liga o alto-falante, ou seja,
lor destes componentes é feita pelas faixas na posição de conversor analógico/digital.
coloridas. Siga a lista de material, se tiver Ajustando Pl, você deverá ouvir um apito
dúvidas. se a chave estiver na posição certa.
d) Faça a ligação do fio (1) que interliga Ajuste Pl até o ponto imediatamente
os dois pontos indicados no desenho. Não abaixo daquele em que o apito desaparece.
use fio muito comprido. Agora, colocando os dedos, um no terminal
e) Soldaremos agora os componentes A e outro em B, deve haver a emissão de
fora da ponte, começando por R5 no po- som. A tonalidade dependerá da pressão
tenciômetro P2. Corte os terminais de R5 feita com os dedos ao segurar estes bornes.
para que se ajustem em posição e depois (figura 11)
proceda à soldagem. Ligue depois um fio de
P2 até a ponte de terminais e outro até o
medidor Ml. No medidor Ml o fio ligado
deve ir ao terminal marcado (-). Se não
existir esta marcação, ligue em qualquer
um dos terminais, porque depois, se for
preciso, faremos a inversão, conforme o
funcionamento.
f) Ligue agora o interruptor Sl ao medi-
dor M1 e também à ponte de terminais.
Depois, faça a ligação do alto-falante com
Figura 11
dois fios, indo um ao interruptor Sl e o
outro à ponte, na junção de 02 com C2.
Veja que será conveniente antes o leitor
verificar exatamente como vai fixar todas
estas peças na caixa, e com isso determinar Solte os bàrnes e passe a chave Sl para a
os comprimentos ideais dos fios destas posição que liga o medidor.
ligações. . Segurando do mesmo modo os bornes
g) Ligaremos agora o suporte das pilhas, A e B, deve haver movimentação da agulha
com a soldagem do fio (-), normalmente do instrumento. Ajuste P2 para que este
de cor preta, à ponte de terminais. O fio movimento não ultrapasse o final da escala.
(+), vermelho, vai ao interruptor S2. De S2 Se o ponteiro tender a movimentar-se em
sai um segundo fio que vai à ponte de ter- sentido contrário ao normal, ou seja, para
minais, no emissor de 03. esquerda, inverta os seus fios de ligação.
h) Para ligar Pl são usados 3 fios. Um ex- Possíveis problemas:
tremo vai à junção do fio (1) com 01. O a) Não há o5eilação quando tocamos nos
outro fio, do meio, vai ao resistor R 1, e bornes. Ligue momentaneamente o coletor
e o emissor de 01. Se o som ocorrer, o pro-
finalmente o extremo inferior vai ao ponto
blema estará em 01 ou então em Pl. Se
dé junção de Q2 com C2.
i) Completamos a montagem com a liga- nada acontecer, verifique 02 e 03 e suas
ção dos três bornes (A), (B) e (C) nos pon- ligações.
tos indicados nos desenhos. b) O instrumento permanece constante--
Depois de tudo isso, o leitor deve confe- mente em seu máximo. Desligue o resistor
rir cuidadosamente sua montagem e, se R3 momentaneamente. Se nada acontecer
tudo estiver em ordem, poderá fazer uma com o medidor, é sinal que 02 ou 03 se
prova de funcionamento. encontra com problemas. Se o ponteiro cair
a zero, é sinal que o problema está em Cl.
PROVA E USO Comprovado o funcionamento, o leitor
poderá usá-lo.
Coloque as pilhas no suporte, observan- Diversas são as possibilidades de uso para
30 A 40cm
BA315
ltrc========B
SENSOR TERM ICO
/ .
BASE ISOLANTE I PLASTICO. MADEIRA. elc.1
Figura 12 LDRU=:=::
SENSOR DE LUZ
Nesta mesma figu ra mostramos o uso
como um "psico-galvanômetro", ou detec-
Figura 14
tor de mentiras, para detecção de pequenas
variações da resistência da pele do indiv í-
duo em prova. CONCLUSAO
Na figura 13 mostramos a ligação do apa-
relho numa folha de .planta para detecção o tipo de pesquisa a ser realizada, a in-
de sua possível atividade biológica com va- terpretação dos dados colhidos e também o
riações de resistências (fitobiônica). modo de utilizar o aparelho dependerão
DISCO DE METAL (MOEDA)
muito do preparo do leitor na área visada.
Veja que não será eventualmente na primei-
ra experiência que já poderão ser obtidos
dados concretos. O leitor deverá antes es-
tudar a maneira de usar o aparelho, elimi-
nando as possíveis fontes de informações
interferentes, para depois programar as
experiências e finalmente chegar às suas
conclusões. Nem mesmo com os aparelhos
profissionais a coisa é tão simples"e direta,
quanto mais com um que não pretende
Para usar com sensores como um diodo ser mais do que uma montagem artesanal
BA315 (temperatura) ou um LDR (luz), para iniciação.
LISTA DE MATERIAL
Novembro/Dezembro/83 39
Pequenos
REPAROS EM R~DIOS
TRANSISTORIZADOS In
!~gy~-:
Newton C. Braga
IA 11\0 r To v~
RR
£1
il
'I'
SI.
11::
Muitos leitores pretendem aprender a no dos circuitos típicos são mais numerosas
consertar rádios transistorizados com finali- ainda. Isso obriga o técnico a uma capacida-
. dade de ganhar algum dinheiro extra que de de análise maior do que antigamente, no
possa sustentar o seu hobby, hoje muito sentido de encontrar poss íveis defeitos.
caro, que é a eletrônica. Outros vão além, Mas, o principal problema que os técni-
pois vêem na reparação de rádios uma for- cos novatos encontram é a identificação
ma de ganhar dinheiro para seu próprio sus- dos componentes que são usados nos peque-
tento, pensando até em abrir um negócio nos rádios, e como "tirar" seu esquema
próprio, estabelecendo-se assim como téc- quando ele não é dispon ível num manual,
nico. na própria caixa do rádio ou de outra for-
Entretanto, aprender a consertar não é ma. (figura 1)
fácil e além de tudo exige paciência. Hoje Na verdade, os componentes usados em
em dia, os tipos de rádios que existem no todos os tipos de rádio variam muito pou-
comércio são muitos e as variações em tor- co, o que significa que dificilmente o leitor
~~"""CD')-. ---
DIODO
TRANSFORMADOR
'~Jjl)_~
ELETROLíTICO
B4 03 C5 B3 02 B2 Bl
nn
Figura 2
Vimos, em números anteriores, que exis-
tem diversas configurações para as etapas
de sa ída de áudio, algumas das quais fazen-
CAPACITORES VARIÁVEL do uso de transformadores.
CERÂMICOS
Se o leitor lembrar que a presença da
ligação do alto-falante e do controle de vo-
lume permite identificar as etapas de áudio
do radinho e que a presença dos transfor-
BOBINA DE ANTENA madores de F I permite identificar as etapas
de frequência intermediária, e que ainda a
presença do variável, da bobina de antena e
osciladora permitem identificar a etapa de
entrada, as coisas ficam bem mais fáceis.
Deste modo, mesmo que o leitor nãci dis-
ponha do esquema do rádio que está sendo
TRANSISTORES
TRANSFORMADOR DE FI
reparado, por estas "dicas" a identificação
ou BOBINA OSCILADORA
das etapas e dos componentes, e se precisar
até o levantamento do circuito, se torna
Figura 1 mais fácil.
Para os casos dos transformadores de F I
deve-se ter sempre em mente a sua ordem
Os componentes de colocação dada pelas cores dos parafu-
sos de ajuste:
Na figura 2 temos um desenho típico de 19 F I - amarela
um radinho transistorizado de uma faixa de 29 F I - branca
onda (ondas médias), que é o nosso Rádio 39 F I - preta
AM publicado na revista 132"e que pode Lembramos que a bobina vermelha é a
servir perfeitamente para o aprendizado do osciladora, e que em alguns casos as bobi-
leitor que deseja se iniciar na reparação. nas branca e amarela são intercambiáveis.
O diagrama deste rádio é mostrado na Tomando o nosso radinho AM da revista
figura 3, por onde faremos uma análise 132, a partir da própria placa do circuito
conjunta. impresso, podemos estabelecer o percurso
Conforme os leitores podem ver, nas eta- do sinal conforme mostra a figura 4 e com
pas de áudio encontramos basicamente tran- isso identificar os componentes.
sistores, capacitores, resistores e diodos. Já Este percurso é muito importante, pois
nas etapas de R F, além destes componen- na procura de um defeito com o injetor de
POTENCIÔMETRO -
Figura 7
PLACA
I-I
Figura 9
Se o sinal desaparecer num dos pontos Se o sinal estiver presente até a primeira
de uma das etapas de F I, então teremos lo- etapa de F I, então o problema estará na
calizado a região do problema. Deveremos etapa osciladora/misturadora, que tem por
agora fazer uma análise com o multímetro base o transistor Q1.
no sentido de encontrar o componente ou Aplicando o sinal na base de Q1 e sendo
componentes ruins. ele reproduzido, então teremos de verificar
Medimos então as tensões nos diversos tanto as ligações como o estado da bobina
pontos da etapa. de antena (L 1), da bobina osciladora (ver-
Se a tensão for nula no coletor do tran- melha) e da primeira FI (amarela), fazendo
sistor, deveremos verificar se existe conti- a prova com o multímetro na' escala de
nuidade na bobina de FI. Isso é feito desli- ohms.
gando-se o rádio e com o multímetro na Se não houver reprodução quando apli-
escala mais baixa de ohms. A resistência do carmos o sinal na base de Q1, mas ela ocor-
enrolamento da bobina deve ser muito bai- rer normalmente quando aplicarmos no
xa, da ordem de no máximo alguns ohms. coletor, então deveremos suspeitar do tran-
Se for infinita então a bobina está aberta, sistor.
devendo ser trocada.
Se a bobina estiver boa, mas a tensão for Conclusão
baixa e o transistor aquecer, é sinal que ele
se enéontra em curto, devendo ser trocado. Em princípio parece muito simples o
Se a tensão estiver normal no coletor, procedimento indicado, mas muitas coisas
mas não na base, devemos verificar se a bo- mais podem acontecer, como por exemplo
bina na base do transistor não se encontra o fato do problema não se localizar num
aberta, procedendo do mesmo modo que componente em si, mas numa interrupção
no caso anterior com o multímetro. Con- da placa de circuito impresso, num mal
o
Novembro/Dezembro/83 45
análise, se nada for encontrado de in ício. mente baixo logo na primeira análise pode
Deve-se também levar em conta que o indicar isso.
rádio as vezes não funciona simplesmente Tudo depende da prática que o leitor,
por estar "mexido" na sua calibração, o sem dúvida, vai adquirir com o tempo, se
que deve ser verificado antes de mais nada, realmente tiver' vontade de se tornar um
com a ajuda do injetor. Um sinal anormal- eficiente técnico reparador.
A Dismac Industrial S.A., fabricante nacio- trole (2 paddles e 2 joystickl sendo, por essa ra-
nal de produtos eletrônicos, colocou em outu- zão, compatível com qualquer jogo do sistema
bro, nos principais magazines e revendedores de "ATAR I", nacional ou importado.
São Paulo e Rio de Janeiro, o VJ 9000, video- Em conjunto com o VJ9000, foram lançados,
-game com tecnologia inteiramente desenvolvida também, 15 programas de jogos, com títulos e
nos laboratórios da empresa, em Manaus. Com explicações em português, Os temas dos jogos que
um índice de nacionalização de 90% funciona foram lançados pela Dismac são: Atlântida,
no sistema PAL-M, inserido na própria placa Pantanal, Tênis, Pacri Monster, para Tropa,
lógica, sem necessidade de adaptações. Monkey, Esquiador, T.N.T., Atak, Desafio de
O VJ 9000 é o primeiro aparelho no país Pescadores, Alien ígenas, Cruzadores Espaciais,
que vem acompanhado de 4 conjunt?s de con- Viagem Espacial, Guerra na Galáxia e Enigma.
SOOmW
COMUTADORES Figura 4
Novembro/Dezembro/83 49
(
(+1
Figura 5
Mas, tão logo esta meia volta a mais este- A velocidade de rotação destes pequenos
ja por ser completada, como mostra a figu- motores depende de diversos fatores, como,
ra em '(3), o comutador novamente inverte por exemplo, a sua própria constituição
o sentido de circulação da corrente. O re~ mecânica e também a tensão de alimenta-
sultado, pode ser imaginado pelo leitor, é ção, sem se falar na carga, isto é, na força
que a posição de atração para os pólos da que ele deve fazer.
bobina volta a se deslocar para meia volta Uma maneira de se controlar a velocida-
além, obrigando assim o rotor da bobina a de de um motor deste tipo é através da ten-
continuar em movimento. são aplicada, e para isso existem diversas
Por mais que a bobina gire no sentido de possibilidades.
encontrar a sua posição de equil íbrio, isso
nunca será alcançado, pois sempre quando CONTROLE DE VELOCIDADE
está para chegar este instante, a polaridade
é invertida pelo comutador e o movimento O controle mais simples que podemos ter
continua. Enquanto houver corrente circu- para um pequeno motor consiste num po-
lando pela bobina e portanto o fornecimento tenciômetro de fio, ou reostato, que é liga-
de energia elétrica ao motor, ele gira e com do em série, conforme mostra a figura 7.
isso podemos conseguir força mecânica.
-=- 3A12V
MOTOR
Figura 7
Entretanto, este processo apresenta di~
versos inconvenientes, como, por exemplo,
o fato de que o potenciômetro deve dissi-
par uma boa potência, tendendo a se aque-
cer. Não bastasse isso, este controle não
O leitor já deve ter percebido que, se na mantém o torque do motor, ou seja, sua
situação inicial a polaridade for invertida na força, nas baixas rotações.
alimentação, o pólo que atrairá a bobina na Com um controle deste tipo, o motor
sua extremidade A não mais será o N, mas não acelera linearmente, mas dá um "sal-
sim o S e o movimento começará em senti- to" e parte já com certa velocidade quando
do contrário. (figura 6) abrimos um pouco a alimentação.
50
Revista Saber Eletrônica
Os controles eletrônicos, além de mais
eficientes no aproveitamento da energia
fornecida pela fonte, que não dissipam, l-I
MOTOR
Figura 9
Figura 10
Figura 8
Novembro/Dezembro/83 51
Neste circuito o mótor trabalha com cor- tes até de 1A ou mais podem ser controla-
rente contínua pulsante, ou seja, com pul- dos com tensões de alimentação entre 3 e
sos de duração variável, que é determinada 12V.
pela condução do SCR. O ângulo de condu- Deve ser observado que existe uma pe-
ção do SCR determina a parcela de cada quena queda de tensão no SCR, da ordem
pulso que chega ao motor e portanto a sua de 2 V, que deve ser prevista, e também que,
velocidade. para correntes acima de 200 mA, ele deve
Na posição de maior resistência do po- ser montado num bom radiador de calor.
tenciômetro apenas uma parcela muito pe- O transformador deve ter a mesma ten-
quena de cada pulso é conduzida pelo SCR são de alimentação do motor, já que após
e a velocidade do motor é mínima. Na posi- a retificação ocorre uma elevação de valor
ção de menor resistência o pulso-inteiro é de pico, a qual é por sua vez compensada
conduzido e a velocidade do motor é má- na queda no SCR.
xima. A corrente do transformador deve ser a
Com o SCR indicado, motores de corren- corrente máxima exigida pelo motor.
Figura 12
ALIMENTAÇÃO
+ +
MOTOR
Figura 13
A lubrificação do motor nos pontos prin- sempenho e deve ser feita de tempos em
cipais também serve para melhorar seu de- tempos.
-- MOD. TRT3
Com o novo Teste e
Reativador de Cines-
c6pios Arpen modelo
TRT3 você terá todos
os recursos necessá-
rios para testar e reati-
var cinesc6pios bran-
co e preto e em cores.
Para testes, ajustes e rápida localização de defeitos em CARACTERISTICAS DE USO:
aparelhos de TV em cores e preto e branco, desde o Verificação de corte de grade.
seletor de canais, F.1. (som e vídeo), amplificadores Verificação de curto entre elementos.
de vídeo e som, ajuste de convergência, foco, lineari- Determinação da vida útil do cinesc6pio.
dade, etc. O único aparelho que permite o teste direto Reativação de cinesc6pios cansados.
no estágio e no componente defeituoso. Verificação de elementos abertos.
Cr$ 13.400,00 Cr$ 170.000,00
Pagamentos com Vale Postal (endereçar para a Agência Pinheiros - Código 405108) ou cheque visado gozam desconto de 10%.
PrtJços válidos até 31/12/83
c>
Nome _
Caixa Postal 11205 - CEP 01000 - São Paulo - SP - Fone: 210-6433 O Teste de cinesc6pios TRT3
Novembro/Dezembro/83 53
TELECOMANDO
MULTICANAIS
VIA REDE
Aquilino R. Leal
Se você pretende controlar à distância alguns eletrodomésticos de sua casa, e não sabe como
fazê-lo sem utilizar fios, aqui se encontra a solução para o problema! Leia o artigo e veja como isso
é possível.
Novembro/Dezembro/83 55
sala. A primeira opção requer uma "grana de res- muito mais cômodo que o outro, mas não tanto as-
peito" e a segunda exige que você se levante para sim ... Senão veja: se você estiver em casa lendo
desligar o "dito cujo" e o sono ... já era! ~ claro estas linhas e olhar a seu redor. repare quantas to-
que um par de fios ou uma "extensão" também re- madas de energia elétrica existem nesse cômodo!
solvem mas ... por onde passar esses fios? E ... No m(nimo duas de fãcil acesso! O mesmo se veri-
cadê "saco" para toda noite instalar a "extensão" fica em qualquer outro compartimento. isto sem
e toda manhã retirá-Ia? falar na cozinha onde elas abundam I
Um temporizador resolve! Agora é a vez do leitor indagar do porquê de
Concordo! Mas você se torna dependente dele, "QUALQUER TOMADA".
pode ocorrer que em certas noites o sono venha A resposta é simples! A idéia é "mandar" um
mais rápido e o som continuará! O inverso também sinal de controle através da rede elétrica, ou seja,
pode ocorrer: no meio da música que você mais utilizando os fios que transportam energia elétrica,
gosta ... "zás"! O temporizador desativou o equi- os quais são acess(veis em qualquer tomada da cas-
pamento I E agora José? sa! Razão pela qual o sistema proposto não opera
O ideal nessas circunstâncias. e outras tantas por rádio, utiliza, isso sim, um meio f(sico (fios)
que omitimos por razões óbvias, é dispor de um para propagar esse sinal em direção à unidade de
"aparelhinho" de forma a possibilitar o aciona- recepção que, obviamente, também está "pendu-
mento de alguns eletrodomésticos, previamente se- rada" em uma qualquer tomada da casa juntamen-
lecionados.deacordo com os interesses de cada um. te com o eletrodoméstico que se deseja teleco-
tal que, de QUALQUE R PONTO DA CASA. você mandar.
pudesse comandá-los de forma rápida e precisa! O sistema proposto, por ser de baixo custo e,
Evitando assim longas caminhadas. portanto. de fácil montagem. também pode ser uti-
Um "aparelhinho" desses custa uma boa "nota". lizado como diletantismo. Já imaginou qual serã a
isto se ele for econtrado no mercado nacional! surpresa do melhor amigo ao ver acender uma lâm-
Mas ... se em vez de "QUALQUER PONTO pada através de ... "magia"? Se uma for insuficien-
DA CASA ...••• como disse acima, fosse " ... de te para impressioná-lo que tal ... duas? Três ...
QUALQUER TOMADA DA CASA .. \.", obterla- quatro ... dez ... ?
mos resultados similares a custo reduzido. ~ natu- Saiba a resposta montando este pequeno e inte-
ral que o sistema de "QUALQUER PONTO" é ressante aparelho!
CHn
IAI TRANSMISSOR
Figura 1
I B I RECEPTOR
n
REDE PRE-AMPLiFICADOR
••
REDE
Novembro/Dezembro/83 57
de tensão não se encontrar muito afastado da fon. da, pino 3, assume um potencial praticamente igual
te de alimentação propriamente dita. ao da alimentação (no caso 12 volts cc) levando
Essa tensão de 12 volts cc alimenta o integrado 01 ao corte (não condução), ainda mais pelo "re.
555, C.1.2, o qual se vê impossibilitado de oscilar forço" de tensão proporcionado por R 1; desta
desde que nenhum dos interruptores CH2, CH3, forma não existem oscilações sobre a rede de ener-
... , CHn se encontre operado; com isso a sua sa(- gia elétrica.
Dl
~ CHl
REDE
C.I.2
Figura 2
o
B
4 ã
8
1/2CI.4
o
7 5 R
C14
03 RLl
Figura 3
Se a partir deste momento for retirado o sinal Se porventura "pintar" um sinal, vindo ou não
de telecomando em nada o circuito será afetado. da unidade transmissora, de frequência (fase) afas-
De fato, C./.2 retirará o aterramento interno da tada de no mínimo uns :t 6% da frequência (fase)
sua saída (pino 8 - figura 3) e C14 dará início ao estabelecida pela rede P1 - R6 - C13 associada
processo de carga através de R3, chegando o mo- ao PLL ("Phase Locked Loop" ou "elo fechado
mento em que o potencial da entrada da porta ló- por fase"), ele não poderá "capturá-Ia" e, assim,
gica "NAND" atinge o nível de disparo positivo o pino 8 não proporcionará o aterramento necessá-
(VT+) quando, então, a sua saída passará de H (ní- rio para descarregar C14 e, portanto, para desativar
vel alto) para L (nível baixo) sem maiores conse- a carga.
quências haja visto que a entrada cadenciadora E se "vier" de forma relativamente rápida a fre-
(CK) de C./.4 é apenas sensibilizada através de flan- quência de telecomando para essa unidade?
cos ascendentes, de forma que as "coisas" ficarão As coisas também não mudarão de figura! Pois,
como estão, ou sdja: carga energizada. certamente, o tempo durante o qual o pino 8 de
Novembro/Dezembro/83 59
C.1.2 (figura 3) mantém o aterramento é insuficien- dos os terminais de alimentação para esses integra-
te para descarregar C.1.4 através de R4 não sendo, dos. Você não deve, pelo menos agora, preocupar-
portanto, atingido o n(vel de disparo (VT-) da por- -se com isso pois você tem a opção, no caso de'
ta lógica (1/4 de C.1.3), na verdade um disparador C.1.3, escolher uma das quatro portas lógicas desse
de Schimitt. integrado; enquanto para C.1.4 temos um par de
Contudo se esse sinal perdurar por aproxima- biestáveis dos quais um deve ser selecionado pelo
damente 1 segundo, C14 terá tempo suficiente pa- leitor para seu caso particularl
ra descarregar-se o suficiente para atingir o n(vel de
disparo do "NAND" (ou NÃO E) que, assim, co- ATENÇÃO: AS ENTRADAS NÃO UTILIZA-
mutará bruscamente de L para H, indo "ferir" a DAS DOS CIRCUITOS INTEGRA.
entrada "c1ock" do flip-flop que, nesta aplicação, DOS "3" e "4" (figura 3) DEVEM
está funcionando como um divisor por 2. Tal tran- SER ATERRADAS, OU LEVA-
sição ascendente, mais uma vez, obriga a sarda n: a DAS AO +Vcc, SENÃO TAIS IN-
expor o complemento do estado lógico existente TEGRADOS PODEM "QUEIMAR-
na entrada D quando da borda anterior do sinal de -SE"!
comando recebido em CK; como esse n(vel era Bem ... ar tivemos a descrição suscinta do fun-
baixo a sarda Q assumirá o n(vel alto (complemen- cionamento da unidade receptora que, neste caso
to) levando assim ao corte o transistor Q1 que, por especial, é constitu rda por um único canal de co-
sua vez, retira a alimentação da bobina do relé e, mando. Se você pretende incorporar mais canais a
consequentemente, este a da carga - D3 evita que essa unidade, basta reproduzir, tantas vezes quan-
o campo eletromagnético desenvolvido sob a for- tas quiser (até certos limites, é claro, para cada uni-
ma de uma sobretensão inversa pelo solenóide do dade), apenas o circuito que se encontra à direita
relé venha a danificar tanto o transistor como o dos pontos A, B, e C assinalados na figura 3, não se
próprio flip-flop ou biestável. esquecendo do seguinte:
Os capacitores C11 e C12 estabelecem, a priori, 1?) Esses três pontos de conexão devem ser res-
a faixa de captura por parte de PLL (C.1.2) enquan- pectivamente interligados aos respectivos
to C10, figura 3, se constitui em um filtro para fre- pontos associados aos canais de uma mesma
quências espúrias de alto valor ao mesmo tempo unidade remota - vide o croqui da figura 5.
que "aplaina". a forma de onda (retangular) que se 2?) Para até 2 canais você não precisará de adqui-
faria presente no coletor de Q 1, transformando-a rir outros integrados C.1.3 e C.1.4 (ainda so-
em uma forma de onda exponencial muito mais fá. brarão duas portas lógicas do primeirol) Lem-
cil de ser "sentida" pelo detetor de tom. bre-se que o primeiro dispõe de nada menos
Entre os pontos X e Y assinalados na figura 3 o que 4 (quatro) portas e C.1.4 de 2 (dois)
leitor pode (e deve!) instalar um resistor e um LED flip-flops iguais.
(vide figura 4) que em muito facilitará a tarefa de 3?) Para quantidades de canais superiores a 2 por
calibração da frequência de sintonia por parte de unidade remota, você terá de calcular o nú-
C.1.2: quando o LED emitir luz indicará que a fre- mero de integrados "3" e "4" necessários, le-
quência (fase) do sinal recebido se encontra dentro vando em consideração o estabelecido no se-
da faixa de captura e, portanto, tal tom foi deteta. gundo rtem. As entradas não utilizadas (lem-
do. Adiante teceremos mais detalhes a esse respei- bre-se!) devem ser aterradas (ou diretamente
to. levadas ao "+" da fonte de alimentação -
x ponto A do diagrama esquemático).
4?) Ainda que o consumo dos integrados de cada
canal seja reduzido, não se pode desprezar o
consumo do relé utilizado o qual irá "pesar"
(e comol) no consumo total da unidade, po-
Figura 4 dendo, em alguns casos, exceder a potência
máxima capaz de ser entregue pelo transfor-
mador ou, em casos extremos, pelo regula-
LED dor de tensão em versão integrada (C.1.1 -
figura 3). Assim sendo, opte por relés cuja
bobina apresente elevada resistência õhmica
a fim de poupar alguns watts da fonte ainda
y
que o transistor comutador do relé (Q2) pos-
R- DE8200 A 1.2KO
LED- FOTEMISSOR DE COR VERMELHA
sa manipular resistências de até 30 ohms as
quais "puxam" nada menos que ... 200mAI
Ainda em relação ao diagrama esquemático da Se for impossrvel adquirir relés de "elevada"
figura 3, você deve ter notado que não está indica- resistência õhmica você será obrigado a res-
da a pinagem de C.1.3 e C.1.4, apenas foram indica- peitar o limite do transformador ou, o que é
REDE
B CANAL
B I
FILTRO E C
A
PRÉ-AMPLIFICADOR
CANAL
B
2
Figura 5
:I:
CANAL
n
Novembro/Dezembro/83 61
Devido a isso você deve decidir, em primeiro lu- metro P1 (figura 3) e de forma lenta, repito:
gar, a estrutura do sistema de telecomando que L-E-N-T-A-M-E-N-T-E!
pretende possuir e, a partir dar, elaborar a lista de Ligue ambas unidades preferencialmente em to-
material pertinente a essa situação. madas o mais próximas poss(vel e intercale entre
O próximo passo consiste em "bolar" o tipo de os pontos X li Y, figura 3, a jiga de teste cujo cir-
montagem, a distribuição dos componentes nas cuito (?) se encontra na figura 4 - cuidado para
plaquetas de circuito impresso, se for o caso, e não invertê-Ia! O fotemissor não poderá emitir luz
adquirir as caixas que alojarão o circuito das unida- se não corretamente polarizado.
des - lembre-se que apenas se faz necessária uma Curto circuitando os contatos do primeiro in-
unidade transmissora. terruptor (CH2 - figura 2) comece a agir, lenta e
Para ajudar-te nessa tarefa vem em teu socorro a progressivamente, no cursor de P1 (figura 3) do
figura 6 onde estão identificados os terminais dos canal, sempre partindo da maior resistência .para a
semicondutores utilizados no projeto. menor.
Tenha bastante calma e logo perceberás que o
LED da jiga emite luz, informando que o PLL (C.1.
BD140
567) já se encontra ... sintonizado. Talvez se fa-
çam necessários pequenos ajustes para, efetivamen-
TIP42
te, "cravar" a frequência.
7806C
Momentos depois você ouvirá o "click" caracte-
E r(stico da comutação do relé, conforme deve ser.
7812C
Libere o interruptor e o relé se manterá atraca-
do. Agora aperte esse mesmo interruptor e aguarde
S
um pouco ... O relé se desativará.
C E
C E c B Repita a operação umas duas ou três vezes e, se
B
necessário, faça os devidos retoques atenuando,
i
BC107
BC 108
"de leve", no cursor do potenciômetro P1.
DIODO Realize o procedimento acima para todos os
canais tomando o cuidado de ir calcando, de um
A C
W "O~ em um, cada interruptor acionado - é bom que
~I você vá logo anotando que interruptor atua sobre
que canal também previamente identificado,
EC B senão ...
Se você for um feliz proprietário de um frequên-
cimetro basta "pendurá-lo" na sarda do 555 (pino
3 de C.1.2 - figura 2) e anotar o valor; à seguir
"corra" para o pino 5 de C.1.2 (figura 3) do canal
CI-4013 e, através do cursor de P1, faça com que esta leitu-
VISTO POR
CIMA ra coincida com a primeira e ... acabou! Proceda
de forma análoga para os demais canais sempre
tendo o cuidado de selecionar um interruptor de
cada vez do transmissor.
O osciloscópio também ajuda: ele estabelecerá a
ordem de grandeza das frequências em jogo para
cada situação, facilitando o ajuste fino final.
NOTE BEM: O alcance do circuito está confinado
CI-4093
VISTO POR ao "alcance" dos fios da rede elétrica domici-
CIMA liar. Contudo, você pode ser um feliz proprietá-
rio-residente de uma mansão e ar, pode ocorrer,
7 que a distância relativa entre o transmissor e o
receptor seja tão grande que este último não
Figura 6 identifique corretamente os sinais de telecoman-
do do transmissor; para esta situação o melhor é
AJUSTES substituir a resistência R7 da unidade de trans-
missão por uma outra de menor valor de, diga-
Supondo que a montagem esteja "100% jóia" mos 470n, 1/2 watt podendo chegar até o va-
há necessidade de ajustar, individualmente, cada lor de 220n, 1W - no meu "barraco", utilizan-
canal da unidade (ou unidades) remota para que o do extensões e mais extensões, o circuito che-
sistema venha a funcionar a contento. gou a superar a marca dos 50 metros com R7
O ajuste consiste em atuar sobre o potenciô- original (1 Kn, 1/4W)!
Novembro/Dezembro/83 63
Toque
Eletrônico
Um som diferente para a campainha de sua
casa, para seu telefone, para um alarme ou indi-
cador de seta no carro? De fato, os modernos
telefones têm um som "eletrônico" bastante
agradável, e que já foi alvo de muitos pedidos
de leitores. O projeto finalmente aqui está para
satisfazer este público.
Geneci Bianchi
Camparamas a sam deste sistema de cha- nais 12 e 13 via diadas Dl e D2. Canfarme
mada ao. praduzida par uma ave daméstica CI-a au CI-b estejam em nível baixa (LO)
muita canhecida, principalmente na épaca temas a excitação. da etapa de áudio., em
de natal: a peru. Trata-se da sam eletrônica frequências diferentes.
de alguns telefanes mais madernas, e que Assim, quando. CI-a está em nível baixa,
são. muita melhares da que as que trazem a a parta 12 é excitada e a rede farmada par
tradicianal campainha estridente. R3, R5 e C2 entra em ação., produzindo. um
A camparaçãa da sam pade não. satisfa- tam cuja frequência é dada par C2. Ouanda
zer muitas das leitares, mas certamente a é CI-b que está em nível baixa, a parta 13 é
sam sim, e é par isso. que achamas que se excitada e entra em ação. a rede farmada
trata de prajeta que merece ser analisada. par R6, R4 e C3, praduzinda assim sam de
É claro que não. se pretende apenas que a autra frequência.
leitar use este sistema apenas levando. em Tanta as sinais de uma frequência cama
cansideraçãa um telefane, pais sua alimen- de o.utra são. levadas a uma etapa amplifica-
tação. entre 6 e 12V o. tarna muita versátil, dara farmada par três transistares. O tran-
par isso. pade ser usada em sua casa em sis- sistar 01 funciana cama excitada r para
temas de chamada, intercamunicadares, uma etapa de sa ída camplementar que leva
etc., e também na carro em alarmes, indica- 02 e 03 por elementas básicas.
dares de seta, etc. O cantrale de valume é feita par um
trim-pat (P1).
FUNCIONAMENTO A sa ída de sam de baixa impedância tem
sua respasta dada pela vaiar de C4, que
o circuito. integrada C-MOS 4001 é far- pade ser aumentada para até 100 J.1 F, casa
mada par 4 partas NAN D que, na projeta, a leitar deseje um realc~ das frequências
permitem a mantagem de dais multivibra- mais baixas.
dares astáveis, um de baixa frequência que
serve de maduladar e autro de frequência MONTAGEM
um pauca mas alta que produz a sam.
A frequência de madulaçãa é determinada Na figura 1 temas a circuito. campleta
basicamente pela capacitar C1 de 470 nF. da aparelha.
Este circuito. de madulaçãa cantcala a Na figura 2 temas a placa de circuito. im-
etapa asciladara de áudio. através das termi- pressa, em tamanha natural.
Novembro/Dezembro/83
65
FTE
en
Figura 1
Figura 2
São os seguintes os principais cuidados
LISTA DE MATERIAL
que devem ser tomados com a montagem:
- Observe a posição de integrado, pois CI-I '- CD4001 - circuito integrado C-MOS
se ele for invertido, pode queimar. Tenha QI - BC237 - transistor NPN
cuidado ao soldá-lo. Q2 - BC547 - transistor NPN
- Na soldagem dos transistores não os Q3 - BC557 - transistor NPN
confunda, pois todos são diferentes quanto Dl, D2 - IN4001 ou equivalente - diodos de
ao tipo, se bem que iguais quanto ao invó- silício
lucro. Veja as posições dos chanfros nos CI - 470 nF - capacitar schicko ou poliéster
C2 - 6n8 - capacitar cerâmico
desenhos da placa.
C3 - 2n2 - capacitar cerâmico
- Cuidado com os valores dos resistores,
C4 - 4,7 /lF x 16 V - capacitar eletrolítico
que são dados pelas faixas coloridas. RI, R3, R4 - 470k x I/4W - resistores (amare-
- Observe a polaridade dos diodos. lo, violeta, amarelo)
Terminando a montagem é só fazer os R2 - IOOk x I/4W - resistor (marrom, preto,
testes. amarelo)
R5, R6 - 330k xl /4W - resistores (laranja, la-
ranja, amarelo)
PRCVA E USO R7 - 47k x I/4W - resistor (amarelo, violeta,
laranja)
Ligue a fonte de alimentação entre R8 - 2k2 x I/4W - resistor (vermelho, verme-
6 e 12V (pode ser formada por pilhas), lho, vermelho)
R9, RIO - 33 R x 1/4 W - resistores (laranja,
observando sua polaridade. Imediatamente
laranja, preto)
o aparelho deve entrar em ação, emitindo PJ - 1k - trim-pot
seu som que será ajustado em P1. Diversos: placa de circuito impresso, alto-falan-
Depois é só instalar o aparelho da manei- te de 8 ohms, fios, solda, etc.
ra que o leitor quiser.
Novembro/Dezembro/83 67
I GAliNHA ELETRÔNICA I QUIM NETO, de São Paulo - SP, fazem
suas pesquisas e conseguem variações inte-
ressantes como esta "Galinha Eletrônica".
Sons de animais produzidos por meios (figura 2)
eletrônicos são sempre motivo de atração São usados 4 transistores em uma com-
para os experimentadores, conforme ates- binação de dois circuitos bastante conhe-
tamos pelo artigo do Sítio Eletrônico, da cidos dos leitores, pois temos utilizado
revista 128. estas configurações em dezenas de nossos
Assim, leitores como LUIZ A. FUR- projetos.
52 0--0 +7,5V
C4
220~F
Figura 2
lN4001 8D135
110V/220V
C.A.
()
IOO~FInF Tl~FIonF LED
- - -
10K
10nF
I 1/4
5
I'"'
7408 11
14
14 8 11
14
8C2~8 9
7490 7490
6 6 -
10 10
2 ~
~10HZ
- - - -
Figura 3
Um led serve de indicador para o funcio- Trata-se de um oscilador que deve ser
namento do aparelho. ajustado pelo núcleo de sua bobina para
Na utilização deste gerador deve ser pre- operar numa frequência livre da faixa de
vista a cargabilidade das saídas dos integra- ondas médias. Esta bobina é do tipo oscila-
dos 7490 e a intensidade do sinal retangular dora para ondas médias (núcleo vermelho),
obtido. de rádios transistorizados ..
Colocando este aparelho perto de um
radinho portátil sintonizado num ponto li-
[SIMPLES THEREMIM I vre da faixa de ondas médias, observa-se
que à aproximação da mão, ou de alguma
pessoa, de sua antena, ocorre uma mudan-
Um circuito extremamente simples de ça de frequência que induz um som do tipo
theremim é enviado pelo leitor EDVALDO "uau-uau" no rádio.
L. SANTOS, de Itajuipe - BA, e é mostrado O leitor sugere que ele seja usado como
na figura 4. uma espécie de detector de presença ou
alarme, ou então, treinando-se as posições
]
T1
da mão perto da antena pode-se até produ-
zir algum tipo de música.
"""
NÚMEROS ATRASADOS
Revista Saber Eletrônica e
Experiências e Brincadeiras
com Eletrônica
Figura 4 UTILIZE o CARTÃO RESPOSTA NA PÁGINA 79
Novembro/Dezembro/83 69
ENTRADA I,A
hM P L1FICADo R! I-
I
__---j
r OSCILADOR
X
J _SOM= 41.25 MHz
DE RF
t
L-
I
-----l
t
I MISTURADOR _
IMAGEM: 45,75 MHz
1
figura 952
IMAGEM
113- 67.25=45.75MHZ
CANAL 4
66-72
>-_---1[OSCILADOR
MHz 1113 M HZ
I
SOM 113-71. 75= 41.2 5MHZ
figura 953
Avaliação 509
Explicação
O canal 7 ocupa a faixa de frequências que vai de 174 a
180 MHz. Logo a portadora de imagem deste canal está situada
1,25 MHz acima do extremo inferior da faixa, ou seja, em
175,25 MHz. Como o batimento para a frequência intermediá-
ria de vídeo deve estar 45,75 MHz acima, basta somar os dois
valores, obtendo-se 175,25 + 45,75 = 221 MHz que é a fre-
quência do oscilador local do seletor de canais, nestas condições.
A resposta certa é a da alternativa c.
Avaliação 510
Qual é a separação entre o centro da portadora de imagem e
o centro da portadora de som para o canal 9?
a) 6 MHz.
b) 4,5 MHz. Resposta B
c) 1,25MHz.
d) 41,25 MHz.
Novembro/Dezembro/83 984 73
1=
CIRCUITO
DE ENTRADA
} 'Me,,,,,,,,,
DE RF
L2
R5
1=
MISTURADOR
R7
figura 959 +
1=
OSCILADOR
LOCAL
-
Cada um dos pequenos potenciômetros é então ajustado para
levar os varicaps a operarem de modo a receber o canal desejado.
A grande vantagem deste sistema é a existência de um único
contacto a ser operado, para cada canal, e mesmo assim com
uma tensão conHnua e baixa corrente, o que elimina o problema
de desgaste e as instabilidades devidas à sujeira. Uma pequena
sujeira que provoque o aumento da. resistência pode ser facil-
mente compensada pelo ajuste do potenciômetro de sintonia
fina.
Nos televisores mais modernos ainda, nem mesmo as chaves
. são usadas, pois circuitos comutadores integrados de grande sen-
sibilidade, independente da resistência de contacto, são aciona-
dos pelo toque dos dedos, pela pequena corrente que circula Seletor por toques
pela pele nestas condições.
Avaliação 511
Qual é a principal desvantagem dos seletores do tipo "tam-
bor"?
a) Custo elevado.
b) Pequena sensibilidade.
c) Incapacidade de captar todos os canais.
d) Desgaste dos contactos ou sensibilidade à sujeira. Resposta D
Explicação
De fato, os seletores mais antigos, do tipo tambor, apresen-
tam sensibilidade à sujeira que, aderindo aos contactos, modifi-
ca sua resistência e com isso influi no funcionamento dos circui-
tos, dificultando a recepção. Do mesmo modo, a necessidade de
excelentes contactos faz com que estes trabalhem com pressões
elevadas que aceleram seu desgaste e causam problemas de re-
cepção. A resposta certa é a da letra d.
Avaliação 512
Quais são os elementos básicos dos seletores por toque ou
por chaves de compressão?
a) Transistores de efeito de campo.
b) Varicaps. Resposta B
c) Capacitores variáveis.
d) Bobinas móveis.
Explicação
Os varicaps sijo capacitores variáveis que operam com tensão,
e eles são os elementos básicos dos modernos seletores por te-
cias ou por toques. Os seletores que fazem uso de varicaps não
apresentam problemas de contactos. A resposta certa é a b.