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INTRODUÇÃO
FUNÇÕES DA PELE
CONCEITO DE FERIDAS
PROCESSO CICATRICIAL
COBERTURAS
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
INTRODUÇÃO
Cândido, 2001, alerta que, a cura do paciente portador de uma lesão deve ser
buscada mediante uma visão holística de suas condições. A ferida não deve e não pode
ser tratada em separado, sem que se considere o conjunto de fatores atuantes na pessoa.
Enfatiza a importância da abordagem do paciente por uma equipe interdisciplinar,
com cada profissional ocupando seu espaço específico e preocupando-se também com o
que acontece paralelamente a ocorrência dessa lesão.
Sabe-se que o importante não é tratar somente a lesão cutânea, mas aquilo que ela
“carrega”. No tratamento de feridas, devemos enxergar além dela, ocupando-nos do
paciente como um todo, de forma holística.
É importante ressaltar, antes de mais nada, que o indivíduo portador de qualquer
tipo de ferida deve ser encarado como um sujeito que se emociona, que sente, que deseja
e que, como qualquer outro, tem necessidades.
Embora saiba-se que o exercício profissional na saúde, quando se trará de feridas,
esteja relacionado a assuntos de ordem prática, tais como os procedimentos manuais,
cuidados e tratamentos, não se pode desconsiderar a ideia de que as emoções, os medos,
os constrangimentos, o preconceito e a perda da autoimagem, consequentes da presença
de feridas, são situações que podem causar as “feridas da alma”, as quais são causadas
pela iatrogenia da palavra, pouco percebida e reconhecida pelos profissionais.
De um modo geral, tem-se privilegiado as doenças, as tecnologias, os modelos, os
algoritmos, os procedimentos e as feridas em si, em detrimento do corpo uno e indivisível,
ainda que o discurso dos profissionais da saúde seja centrado na totalidade e na
singularidade do sujeito. Há também outras questões para as quais se deve atentar antes
e durante qualquer procedimento de abordagem e intervenção terapêutica junto a
pacientes portadores de feridas:
• Quem é o sujeito carente de cuidado?
• Que sentido ele dá a sua própria existência?
• Que sentido tem o corpo para o portador de feridas?
• O que ele pensa acerca de sua própria imagem?
• Como se comporta e que reações apresente ao descobrir-se ferido ou mutilado?
• De que maneira ele quer ser ajudado?
Caso isso seja feito, estará sendo fortalecida a ideia de eu, onde o corpo é órgão,
sistema, doença ou saúde, belo ou feio, associado à riqueza ou à pobreza. Essas são as
regras da cultura da beleza, nas não está incluso um corpo com feridas.
Para aliviar as feridas externas (físicas), que podem ser facilmente identificadas,
cuidadas e tratadas com produtos, medicamentos e técnicas, que vão das mais simples,
como a limpeza da ferida, às mais avançadas, como a oxigenoterapia hiperbárica, o
professional deve associar as práticas subjetivas às objetivas, para conseguir dar conta do
sujeito como um todo: sendo solidário; sabendo ouvir; tocar sem medo; conversar para
decidir o que fazer; aconselhar; e partilhar conhecimentos (SILVA, et al., 2011).
Silva et al. (2011), diz que, privilegiar um corpo com ferida é, portanto, observar e refletir
sobre tudo o que acontece com ele, como reage as mudanças, quais sensações são
despertas diante dos ferimentos, como encara a sociedade e que limites e possibilidades
são impostos pela ferida ao corpo ao sujeito. É preciso considerar o que existe de real e
imaginário sobre esse corpo; o que é preciso desmistificar dentro e fora dele, a fim de
transcender o que está estabelecido como aparência ideal.
Não se pode esquecer de que a existência de uma ferida possui força suficiente
para desorganizar o corpo em sua química e sua emoção. O corpo íntegro tem uma
identidade fundamental, ao passo que o corpo com ferida imprime novos sinais, impõe ao
sujeito uma nova imagem.
HISTÓRICO
Conceitos:
- Imprudência: trata-se de uma forma de agir sem a devida cautela, com precipitação ou
insensatez.
- Negligência: significa inação, inércia e passividade, é negligente quem, podendo ou
devendo agir de determinado modo, por indolência ou preguiça mental, não o faz oou de
comporta de modo diverso.
- Imperícia: consiste na falta de conhecimento técnico da profissão.
A prescrição da utilização de colchões especiais, aplicação de hidratantes para pele e/ou
de todos os produtos de sejam classificados pela Resolução RDC n. 211, de 14 de julho
de 2005, da ANVISA, na qual consta a classificação de produtos de higiene pessoal e
cosméticos grau 1 e 2, podem ser prescritos pelos enfermeiros.
Grau I – abrange os produtos de higiene pessoal e cosméticos com formulação
caracterizada por propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação, inicialmente,
não é necessária e não são requeridas informações detalhadas quanto ao seu modo de usar
e suas restrições de uso, devido as características intrínsecas do produto, como hidratantes
creme, gel ou óleo, por exemplo.
Grau II – Engloba os produtos de higiene pessoal e cosméticos cuja formulação possui
indicações específicas e cujas características exigem comprovação de segurança ou
eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso, como um
hidratante que possui em sua formulação vitamina A ou protetor solar, por exemplo, ou
ainda um sabonete com ação antisséptica.
Com relação à recuperação da saúde ou da reabilitação, especificamente no
tratamento de feridas, pode-se citar a utilização de coberturas primárias e secundárias. O
enfermeiro pode prescrever a utilização de qualquer tipo de cobertura que se enquadre na
descrição de produtos para saúde (ou correlatos), segundo a classificação da ANVISA,
ainda que seja definidos como grau de risco 1, 2 ou 3.
Para isso, é necessário que o enfermeiro esteja capacitado para realização de tal
prescrição. A Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, estabeleceu normas sobre o exercício
da enfermagem e deixou claro que cabe privativamente ao enfermeiro os cuidados diretos
prestados a clientes graves com risco de morte, e os de maior complexidade técnica e que
exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.
É importante ressaltar que o enfermeiro deve avaliar criteriosamente sua própria
competência técnica e só aceitar encargos ou atribuições quando for capaz de apresentar
um desempenho seguro para si e para sua clientela.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
Anatomia da Pele
Estruturas Tissulares
1ª) Epiderme - Camada mais externa, delgada, avascular, tecido epitelial estratificado.
Divide-se em duas subcamadas:
Camada córnea - externa, células queratinizadas mortas formada principalmente por:
- Queratinócitos (80%) / cél. mortas (Queratina)
- Protege contra a perda de água e germes patogênicos.
Camada basal - interna onde são formadas a melanina e a queratina.
- Melanóciotos - Melanina (determina a coloração da pele e protege os tecidos subjacentes
dos efeitos nocivos da luz ultravioleta4).
Obs:
- Dentre os anexos da epiderme, podemos destacar: folículo pilossebáceo, glândulas
sudoríparas e unha.
- É encontrada nas regiões plantar e palmar.
- Formação de cél. Epidérmicas e Protege contra a perda de água e germes patogênicos.
2ª) Derme ou Cório - Camada mais vascularizada, espessa, tecido conjuntivo, divide-se
em:
- Camada papilar
- Camada reticular
Fibroblastos, macrófagos, mastócitos e linfócitos promovem a cicatrização;
Estruturas nervosas, vasos sanguíneos e órgãos anexos (glândulas sebáceas, sudoríparas
e folículos pilosos);
Fibras colágenas (95% da derme);
Função de oferecer resistência, suporte, sangue e oxigenação a pele.
♦ Proteção
- Película protetora contra perda de líquidos e eletrólitos;
- Protege contra microorganismos;
- Proteção imunológica (linfócitos, macrófagos, células de Langerhans).
♦Termoregulação (temperatura corporal, vasoconstrição, vasodilatação e sudorese);
♦ Sustentação (estruturas e órgãos internos);
♦ Percepção Sensitiva (cél. de Merkel e corpúsculo de Pacini, Meissner, Ruffini);
♦Metabolismo (síntese vitamina D, ativa metabolismo de cálcio e fosfato, minerais,
formação óssea);
♦ Secretora (glândulas sebáceas e sudoríparas);
♦ Comunicação
♦ Hemostasia
♦ Absorção (infusão de medicamentos);
♦Identificação / Imagem corpora (detalha a aparência / valores estéticos, identidade única
do indivíduo, sexualidade, sentimentos e auto- estima).
Tempo de Reparação
■ Agudas
São originadas de cirurgias ou traumas e a reparação ocorre em tempo adequado,
sem complicações.
■ Crônicas
São aquelas que não são reparadas em tempo esperado e apresentam
complicações.(Blanes, 2004)
Reparo dos tecidos
É o processo de cura de lesões teciduais e pode ocorrer por regeneração ou cicatrização.
Regeneração
Promove a restituição da integridade anatômica e funcional do tecido.
Cicatrização
É a substituição de tecido destruído por tecido conjuntivo neoformado.
Reparação completa: Morfostase e Homeostase
Profundidade
• Grau I - ocorre um comprometimento da epiderme; a pele se encontra íntegra, mas
apresenta sinais de hiperemia, descoloração ou endurecimento.
• Grau II - ocorre a perda parcial de tecido envolvendo a epiderme e/ou a derme; a
ulceração é superficial e se apresenta em forma de escoriação ou bolha.
• Grau III existe- comprometimento da epiderme, derme e hipoderme (tecido
subcutâneo).
• Grau IV - comprometimento da epiderme, derme, hipoderme e tecidos mais profundos.
RELAÇÃO PROFUNDIDADE DAS ÚLCERAS / CAMADAS DA PELE
Quanto a Causa
Intencional ou cirúrgica - cirurgia realizada em condições assépticas
Acidental ou traumática - mecânico, físico e químico
Isquêmica - úlcera arterial
Pressão - úlcera de pressão
Quanto a Etiologia
Aguda - desencadeamento imediato do processo de cicatrização.
Ex.: Feridas cirúrgicas.
Crônica - desvio na sequência do processo de cicatrização.
Ex.: úlcera de pressão, arterial, venosa, diabética.
Tipos de Exsudato
•Seroso líquido inflamatório com baixo conteúdo protéico originado do soro sanguíneo
ou das secreções serosas das células mesoteliais, observado nas reações inflamatórias
agudas e nos estágios precoces da infecção bacteriana;
•Hemorrágico é decorrente de lesões com ruptura de vasos. Esta quase sempre
associado a um exsudato fibrinoso ou supurativo;
•Supurativo ou Purulento é um líquido composto por células (leucócitos) e proteínas,
produzido por um processo inflamatório asséptico ou séptico;
•Fibrinoso extravasamento de grande quantidade de proteínas plasmáticas, incluindo
o fibrinogênio e a precipitação de grandes massas de fibrina.
Atenção
Fibrina - é uma proteína insolúvel formada a partir do fibrinogênio pela ação proteolítica
da trombina durante a coagulação normal do sangue. Na lesão, a fibrina é aderente aos
tecidos e tem coloração esbranquiçada ou amarelada.
Embora os vários tipos de reações exsudativas sejam descritos separadamente, diversos
padrões mistos ocorrem em muitas inflamações e são denominados: serosanguinolento,
seropurulento, serofibrinoso ou fibrinopurulento.
Produtos de secreção ou excreção também devem ser diferenciados em uma
lesão e normalmente são característicos de fístulas (biliar, entérico, urinário,
fecalóide, etc.)
Quanto ao volume (Quantidade de exsudato)
■ Secas
■ Pouco exsudativas
■ Moderadamente exsudativas
■ Altamente exsudativas
Quanto a Espessura
■Superficial
Podem apenas lesar a epiderme
■Parcial
Limita-se a epiderme ou porção mais alta da derme.
■Total
Ocorre destruição completa da derme, assim como do subcutâneo, podendo acometer
músculos e ossos.
Quanto a:
• Característica do leito da ferida necrótico, fibrinoso, liquefeito, isquêmico,
granulação e epitelização.
OUTRA ALTERAÇÃO
DEFINIÇÕES ADICIONAIS
Atenção
Esse estágio (2) não deve ser usado para descrever as lesões de pele associadas à umidade,
incluindo a dermatite associada à incontinência (DAI), a dermatites, a lesão de pele
associada a adesivos, etc.
EPIBOLIA
Crescimento de uma parte ao redor de outra.
- Lesão com bordas enroladas.
Atenção
Ao ser removido (esfacelo ou escara), LPP em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará
aparente;
Escara estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro
isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida.
Fisiologia do processo cicatricial
É considerado um processo extremamente complexo, composto de uma série de
estágios, interdependentes e simultâneos, envolvendo fenômenos químicos, físicos e
biológicos.
É sistêmico e dinâmico, estando diretamente relacionado às condições gerais do
organismo;
A liberação de mediadores ocorre em cascata, atraindo estruturas à periferia da
região traumatizada;
Compreender a fisiologia normal permite compreender a fisiologia anormal;
O curativo adequado favorece esse processo;
Reconhecer os estágios de cicatrização permite a seleção dos curativos
apropriados.
RESUMO
Vasoconstricção fugaz → liberação de mediadores químicos → ↑ do fluxo
sanguíneo → vasodilatação → aumento da permeabilidade capilar
(exsudato) → quimiotaxia (fagócitos – neutrófilos e macrófagos combatem os
agentes invasores) → fagocitose (bactérias e restos celulares) → limpesa da
lesão.
Obs.: - É complexa e se destina a derrotar os microorganismos invasores e
proporcionar reparação da lesão.
- Caracteriza-se pelo aparecimento de sinais prodrômicos da inflamação: dor,
calor, rubor e edema.
- SEM INFLAMAÇÃO NÃO HÁ CICATRIZAÇÃO.
Inflamação
A resposta inflamatória é uma reação local não-específica à lesão do tecido
e/ou invasão bacteriana.
Sinais e sintomas Motivação fisiológica
Inchaço Vasodilatação
evazamento de fluido na
área ferida.
Plaquetas
Além de estarem envolvidas na formação do coágulo, as plaquetas também
liberam fibronectina e fatores de crescimento.
Fibronectina
Glicoproteína sintetizada por fibroblastos e células epiteliais.
Sua função é ligar as fibras de colágeno entre si e mantê-las unidas, fixar os
fibroblastos ao tecido conjuntivo e reforçar a epiderme. . (Dealey, 2001)
Inflamação
Fatores de crescimento envolvidos no processo de cicatrização:
Fator de crescimento Ação
Fibroblastos
Sua atividade depende do suprimento de oxigênio na ferida
Macrófago: produz FCTß e FCF
Instiga o processo de angiogênese
b) Epitelização
- Nas feridas fechadas, essa fase começa já no segundo dia. Feridas abertas, é
necessário que a cavidade da ferida seja preenchida com o tecido de granulação
antes que a epitelização possa começar.
- As principais propriedades são a formação de um tecido conjuntivo novo e a
epitelização (promovida pela intensa migração celular – queratinócitos);
- Há uma redução da capilarização e um aumento do colágeno (produção de
colágeno jovens pelos fibroblastos).
c) Contração
- Redução do tamanho da lesão pela ação especializada dos fibroblastos
(miofibroblastos) que provocam a contração da ferida – fibras de actina e miosina.
- Ferida próxima às estruturas articulares, poderá levar a contraturas, que
produzem profundas deformidades, desencadeando limitação funcional da área.
- Outro risco é a formação de úlcera crônica, decorrente do insuficiente
fechamento da ferida, para que se complete o processo de epitelização.
- A fase proliferativa é considerada concluída quando a camada de colágeno é
formada, a remodelação inicial se completa e a epitelização cobre toda a ferida,
passando assim, para a próxima fase que é a de maturação.
(JORGE;DANTAS, 2003, DEALEY,2001, BORGES,2001, GRUPO DE ESTUDOS DE
FERIADAS-UNICAMP,2000)
3a) Fase – Maturação
Início por volta de 3 semanas após a ocorrência da ferida;
- Ocorre uma redução da capilarização;
- A cicatriz torna-se mais clara e plana;
- Os eventos que ocorrem nesta fase são a diminuição progressiva da vascularização, dos
fibroblastos, o aumento da força tênsil e a reorientação das fibras do colágeno que
empalidece
- Pode durar de meses a anos.
OBS.:
- A síntese de colágeno inicia-se na fase proliferativa, através do fibroblasto, e a
reorganização prossegue na fase de maturação, pela ação da colagenase, uma
enzima que faz a lise do colágeno.
- Uma perfeita cicatrização requer equilíbrio entre a produção de colágeno e a
colagenase. O excesso de colágeno leva à formação de cicatriz hipertrófica, e o
excesso de colagenase leva à perda de força cicatricial, propiciando o seu
rompimento.
- O tempo gasto para o aumento da força de elasticidade na cicatrização é variável,
dependendo das características da ferida e do procedimento realizado:
• Primeiras semanas de cicatrização = 10% a 20% da força normal da pele.
• Ao final da cicatrização = somente cerca de 80% da força original são
recuperados, ou seja, a força original do tecido, antes de ser lesado, jamais será
recuperado.
Tipos de Cicatrização
Fechamento primário
Fechamento secundário
Fechamento primário retardado
(Dealey, 2001; Irion, 2005; Silva et al, 2007)
Fechamento primário
Cicatrização por primeira intenção - ocorre quando incisões cirúrgicas
de espessura total ou outras bordas agudas de lesão com perda mínima de pele
são aproximadas e suturadas. A cicatrização posterior toma lugar apenas pela
reepitelização. Esse tipo de cicatrização é a mais simples.
Fechamento secundário
Cicatrização por segunda intenção - ocorre em lesões abertas, grandes
e de espessura total com perda de tecido mole. Essas feridas levam mais tempo
para cicatrizar e o processo é muito mais extenso. Elas sofrem deposição de
colágeno, contração e granulação seguida por epitelização. A contração é o
fenômeno mais importante no fechamento secundário. As feridas fecham sempre
com cicatrizes.
Cicatrizes Hipertróficas
Classicamente, as cicatrizes hipertróficas são elevadas, tensas, avermelhadas,
dolorosas e pruriginosas. Não ultrapassam lateralmente os limites do traumatismo inicial.
Com o tempo, mostra tendência a regressão.
Quelóides
Os quelóides, inicialmente, apresentam forma tumoral e ultrapassam os limites do
traumatismo inicial. Às vezes, são pediculadas, causam dor e prurido, são vermelhas ou
violáceas, mas não mostram tendência a regressão.
Contraturas
A contração da ferida faz parte do processo normal de cicatrização, mas
ocasionalmente a contração continua depois de ocorrida a reepitelização, resultando em
contração da cicatriz. Esse tipo de contratura cicatricial pode resultar em contratura das
articulações, com a subsequente perda de mobilidade, perda funcional, demora na volta
ao trabalho e mau resultado estético.
Obs.:
• Na cicatriz normal madura, há equilíbrio entre a síntese de colágeno e sua
degradação. As causas de formação de cicatrizes anormais são desconhecidas.
• Nem todas as feridas cicatrizam sem complicações ou retardamentos. Muitos
fatores podem afetar ou influenciar no processo de cicatrização, fazendo com que
este deixe de ser fisiológico e passe a ter características patológicas.
(JORGE;DANTAS, 2003, DEALEY,2001, BORGES,2001, GRUPO DE ESTUDOS DE
FERIADAS-UNICAMP,2000)
Obs.:
A importância da manutenção do meio úmido da ferida.
A migração de células epiteliais dá-se através da superfície da ferida. Foi estudada
em 1962 por Winter, quando demonstrou que um nível bom de umidade no local
da ferida propicia uma ótima epitelização, chegando a ser até 50% mais rápida
quando comparada com as das feridas com o leito ressecado. (BORGES, 2001)
Formas de Cicatrização
Cicatrização por Primeira Intenção
- Ocorre quando a pele é cortada de maneira asséptica, e as bordas são
aproximadas por meio de suturas ou outros meios. Verifica-se perda tecidual
mínima e pouca drenagem.
Ex.: Feridas cirúrgicas
Cicatrização anormal
Infecção
Em ferida aguda acredita-se que a presença de microrganismo seja a causa de
cronicidade.
AHRQ (AHCPR) recomenda claramente que os profissionais não utilizem
agentes anti-sépticos como iodopovidona, hexaclorofeno e clorexidina.
Muitos tratamentos tópicos utilizados para controlar infecções de feridas são
citotóxicos e por si só retardam a cicatrização.
• Passo E: Investigar
– Infecção x Colonização
• Infecção: 105 UFC/cm
Passo G: Limpeza
- Processo de limpeza
- Limpeza
- Desbridamento
Passo H: Planimetria
Máquinas fotográficas
“Uma imagem vale mais que mil palavras”
Régua
Decalque
Avaliação da Ferida
Avaliar e documentar:
Sistematicamente desde a ocorrência da lesão até sua completa evolução.
Leito da Ferida
Granulação
Escara
Necrose Úmida (Esfacelo)
Infectada
Epitelização
Hipegranulação
Pele Perilesional (Verrucosidade, Hiperpigmentação, Hiperqueratose, Ressecamento,
Epitelização)
Bordas (hiperqueratinose, mascerada, irregulares)
Objetivo:
Promover a limpeza da ferida, deixando-a em condições adequadas para a
cicatrização.
Reduzir o conteúdo bacteriano impedindo a proliferação dos mesmos.
Preparar a área para a intervenção cirúrgica.
Quando efetuar?
Presença:
Escara
Exsudato purulento excessivo
Infecção
Corpos estranhos
Necrose extensa
(AHCPR, 1994; Faria, 1998)
Papaína - Seletiva
Colagenase – Não Sel.
Fibrase - Não Sel.
Desbridamento Biológico
Larvas de mosca
Aspectos Éticos
A grade curricular do curso de graduação em enfermagem contempla disciplinas de
anatomia, patologia e outras mas ainda não contempla técnica de desbridamento com
instrumentais.
Decreto Lei 94.406/87, artigo 80, inciso I, alínea h: Ao enfermeiro compete:
“cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica que exijam conhecimentos técnicos
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas”.
(Yamada (2005) – Coren-SP, Coletâneas, v.1, CTA, parecer No.100, 11/4/1999)
No Brasil
Médico e enfermeiros fazem desbridamento
Enfermeiro
Cursos de especialização, de atualização e treinamento com outro profissional
competente e experiente.
Escolher entre:
Curativos que absorvem excesso de exsudato (carvão ativado, alginato de cálcio,
espumas e hidrofibras);
Curativos que mantêm a umidade existente (hidrocoloide / filme transparente);
Curativos que acrescentam umidade (Hidrogéis / hidrocoloides).
- Ferida Contaminada
Aquela com presença de bactérias em sua superfície
- Ferida Colonizada
Aquela com presença e multiplicação de microrganismos sem causar resposta clínica ou
imunológica
- Ferida Infectada:
Aquela em que há invasão e multiplicação de microrganismos, provocando doença com
manifestações clínicas (exsudato purulento, dor, leucocitose, hiperemia, inapetência,
taquicardia).
LABORATORIALMENTE:
Presença de cultura positiva com valores de 100.000 UFC/cm2
Curativo
É a denominação genérica que se dá aos procedimentos e cuidados externos
dispensados à uma lesão, que envolvem limpeza, desbridamento e cobertura.
• Técnicas
- Estéril – as mãos devem ser lavadas com solução anti-séptica antes e após o curativo,
deve ser utilizado material ou luvas estéreis para manipulação da lesão, a limpeza deve
ser feita com solução estéril e a cobertura dever ser estéril.
- Limpa - as mãos devem ser lavadas com solução anti-séptica ou água e sabão antes e
após o curativo, pode ser utilizado material limpo para manipulação da lesão, a limpeza
poderá ser feita com água limpa e tratada, porém a cobertura deve ser preferencialmente
estéril.
Observação
“A técnica a ser utilizada depende do tipo de lesão, dos riscos de contaminação
relacionados ao ambiente onde o procedimento está sendo realizado e das características
individuais do cliente”.
(Dantas, 2005)
• Finalidades
Limpeza da lesão (remover corpos estranhos);
Reaproximar bordas separadas;
Proteger a ferida contra contaminação, infecção e traumatismo mecânico;
Promover hemostasias;
Preencher espaços mortos e evitar a formação de sero-hematomas;
Favorecer a aplicação de medicação tópica;
Fazer desbridamento (químico, autolítico, mecânico), removedr tecido necrótico;
Reduzir edemas;
Absorver e facilitar a drenagem de exudatos;
Manter a umidade da superfície da ferida;
Fornecer isolamento térmico;
Promover e proteger a cicatrização da ferida;
Limitar o movimentação dos tecidos em torno da ferida;
Dar conforto psicológico;
Diminuir a intensidade da dor.
OBS.:
O curativo deverá ser feito após o banho do paciente e fora dos horários das refeições;
Proteger o paciente com biombos;
Não falar próximo à ferida e ao material esterilizado;
Curativos não necessitam ser trocados nas primeiras 24 horas após a cirurgia, quando
estiverem limpos e secos, após este período deixar a incisão descoberta;
Curativos úmidos (por secreções ou mesmo pelo banho) devem ser trocados quantas
vezes houver necessidade;
Quando a ferida apresentar sinais de infecção (hiperemia, edema, secreção purulenta,
calor e dor local) comunicar a C.C.I.H.;
As mesmas pinças de um pacote de curativo poderão ser usadas para outro curativo, no
mesmo paciente, exclusivamente se forem seguidos os princípios de potencial de
contaminação.
Curativo:
Seco (incisão cirúrgicas, drenos e cateteres)
Úmido (lesões abertas)
Processo de Limpeza
• Seringa de 35 ml e agulha de calibre 19
– Pressão de 8 psi (per square inch)
• No Brasil
– Seringa de 20 ml
– Agulha de calibre 18 (40 x 12)
– Frascos de soro fisiológico de 125 ml ou 250 ml perfurados de diferentes maneiras
Técnica limpa
Água corrente e gaze não estéril
Luvas de procedimento
Local: domicílio
Microrganismo com possibilidade d
Técnica estéril
Solução fisiológica e gaze estéril
Luvas de procedimento/cirúrgica
Local: hospital/ambulatório
Microrganismo patogênico ri
Coberturas
Vale ressaltar que cobertura não é sinônimo de curativo. O curativo compreende
todo o processo de limpeza, desbridamento e também a seleção da cobertura e/ou
tratamento tópico do local. A cobertura é todo material, substância ou produto que se
aplica sobre a ferida, como finalização do curativo que, após os procedimentos anteriores
descritos, forma uma barreira física capaz de, pelo menos, cobrir e proteger o seu leito.
Não existe o melhor produto, ou aquele que possa ser utilizado durante todo o processo
cicatricial; a avaliação precisa ser contínua e fazer parte da realização de cada troca do
curativo. Cada produto apresenta indicações e contra-indicações, vantagens e
desvantagens, que necessitam de ponderação e bom senso no momento da escolha.
Tipos de Coberturas
Contato
• Primárias:
- São aquelas colocadas diretamente sobre a ferida
• Secundárias:
- São aquelas colocadas sobre a cobertura primária, quando necessário.
Principio de Escolha das Coberturas
• Manter o leito da ferida úmido e ao mesmo tempo retirar o excesso de umidade quando
necessário.
• Depois da avaliação da ferida,escolher: cobertura que mantém o meio úmido sem poder
de absorção; cobertura que mantém o meio úmido com poder de absorção.
Papaína
Composição: a papaína é uma enzima proteolítica retirada do látex do vegetal mamã
papaia (Carica Papaya). Pode ser utilizada em forma de pó ou em forma de gel.
Ação: provoca dissociação das moléculas de proteínas, resultando em desbridamento
químico. Tem ação bactericida e bacteriostática, estimula a força tênsil da cicatriz, acelera
a cicatrização e reduz a formação de queloides.
Indicação: tratamento de úlceras abertas, infectadas e desbridamento de tecidos
desvitalizados ou necróticos.
Contra indicação: contato com metais, devido ao poder de oxidação. Tempo prolongado
de preparo devido a instabilidade da enzima.
Modo de usar: irrigar com soro fisiológico a 0,9%, lavar abundantemente com jato de
solução de papaína. Em presença de tecido necrosado, cobrir esta área com fina camada
de papaína em pó. Na presença de crosta necrótica, fazer vários pequenos cortes
longitudinais de pequena profundidade, para facilitar a absorção. Remover o exsudato e
o tecido desvitalizado; se necessário, colocar gaze em contato, embebida com solução de
papaína, e ocluir com cobertura secundária, fixando o curativo. A periodicidade de troca
deverá ser no máximo de 24 horas, ou de acordo com a saturação do curativo secundário.
A papaína em pó deve ser diluída em água destilada. A papaína gel deve ser conservada
em geladeira.
Concentrações da papaína:
o Feridas necróticas (por coagulação) – 10%
o Feridas exsudativas, com tecido desvitalizado - 4% a 6%
o Feridas com tecido de granulação – 2%
Creme hidratante
Composição: 8% de uréia, 2% de glicerina, 5% de óleo de amêndoa doce, 5% de óleo
mineral, 11,5% ácido esteárico, 0,1% EDTA, 1,5% alcalizante e 0,4% conservante.
Ação: a uréia presente no creme facilita a penetração de moléculas de água até camadas
mais profundas da pele.
Indicação: hidratação tópica;
Contra-indicações: pele friável, relato de alergia a qualquer componente do produto.
Importante:
o Não deve ser cortado devido à liberação da prata no leito da ferida, o que pode ocasionar
queimadura dos tecidos ou formar granuloma devido aos resíduos do carvão.
o Não utilizar topicamente o carvão ativado que é empregado no tratamento de
intoxicações gratrointestinais, pois existe o risco de provocar absorção do produto.
o Quando reduzir o exsudato e o odor e houver granulação da ferida, substituir o carvão
ativado por outro tipo de curativo que promova a manutenção do meio úmido.
Dependendo da lesão:
- Não lave;
- Não coloque coberturas aleatórias (pomadas, sabão, etc);
- Não retire corpos estranhos (dor, hemorragias, infecção);
- Hemorragias provocadas por amputações – Uso de torniquetes (MUITO CUIDADO):
• Pano com mais de 5 cm de largura ou mais;
• Colocar a hora que foi feito;
• Observar frequentemente a perfusão.
Queimaduras
Epidemiologia
• As queimaduras são a 4a maior causa de morte por injúria unidirecional nos EUA;
• Estima-se que ocorrem um milhão de acidentes com queimaduras por ano no Brasil;
• 2/3 dos acidentes ocorrem dentro do ambiente domiciliar;
• 58% das vítimas são crianças;
• 45% dos acidentes ocorrem com crianças entre 4 e 12 anos provocados por chama direta
(álcool);
• O principal agente causal é líquido/alimento super aquecido;
• O cigarro responsável por 27% das mortes (vítima deitada na cama).
Conceito
São lesões envolvendo diversas camadas do corpo, causadas por vários tipos de agentes
agressores, tais como: calor, frio, eletricidade, substâncias químicas, biológicas e radiação
(BORGES, et al 2001, JORGE; DANTAS, 2003, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
A gravidade de uma queimadura relaciona-se aos seguintes fatores:
• Grau • Fonte • Extensão da lesão (Porcentagem)
• Idade do paciente
• Lesões Pulmonares
• Presença de patologias associadas
Classificações
• Quanto ao agente causal:
Físicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc. eletricidade
: corrente elétrica, raio, etc. radiação : sol, aparelhos de raios X, raios ultra-violetas,
nucleares, etc.
Químicos: produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc.
Biológicos: animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc. e vegetais : o látex de
certas plantas, urtiga, etc.
Classificão
• Quanto a profundidade da lesão
1º Grau
Não sangra , geralmente seca
Rosa e toda inervada
Não passam da Epiderme
Queimadura de Sol(exemplo)
Hiperemia(Vermelhidão)
Dolorosa
Obs:Normalmente não chega na emergência
2º Grau
Atinge derme
Úmida
Presença de Flictenas(Bolhas)
Retirar ou não?
Rosa, Hiperemia(Vermelhidão)
Dolorosa
Cura espontânea mais lenta, com possibilidade de formação de cicatriz
3º Grau
Atinge todos os apêndices da pele, ossos , músculos, nervos , vasos
Pouca ou nenhuma dor
Úmida
Cor Branca, Amarela ou Marrom
Não cicatriza espontaneamente, necessita de enxerto
Necrose Total
Carbonização
Tecido negro
ABC
Exposição da vítima – Retirar roupas não aderidas, jóias e adereços antes do edema
Tempo : 2 minutos no máximo
Caso vítima instável, seguir para hospital imediatamente, já continuando o exame na
ambulância. Se estável pode-se proceder os próximos passos no próprio local a espera de
socorro.
Verificação de Sinais Vitais
Monitorização
Anamnese(Sintomas, patologias pregressas, alergias, etc)
Acesso Venoso e Hidratação Rápida
Exame Secundário
Resfriamento das áreas queimadas
Busca de sinais e sintomas de traumas associados
Estimativa da área queimada e profundidade
Tratamento/Assistência de Enfermagem no ambiente hospitalar
- Primeiro atendimento do paciente queimado
Exame básico (ATLS)
A – Vias Aéreas
B – Boa Respiração
C – Circulação
D – Dano Neurológico
E – Exposição
Cuidados imediatos
• Parar o processo da queimadura, retirando objetos que possam perpetuar o processo
(relógio, pulseira, anéis, lentes de contato,etc.);
• Observar sinais e sintomas de hipóxia – lesão por inalação
(Confusão mental, FR ↑, FC ↑, PA ↑, dispnéia) –
ATENTAR PARA EDEMA PULMONAR.
• Monitorar necessidade de oxigenoterapia
Cuidados iniciais
• Remoção de roupas queimadas ou intactas nas áreas da queimadura;
• Avaliação clínica completa e registro do agente causador da extensão e da profundidade
da queimadura;
• Analgesia: oral ou intramuscular no pequeno queimado e endovenosa no grande
queimado.
• Pesquisar história de queda ou trauma associado;
• Profilaxia de tétano;
• Hidratação oral ou venosa (dependendo da extensão da lesão).
Cuidados locais
• Aplicação de compressas úmidas com soro fisiológico até alívio da dor;
• Remoção de contaminantes;
• Verificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente em pacientes com
queimaduras de face;
• Verificar lesões de córnea;
• Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água corrente, mas não tentar a remoção
imediata;
• Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente com água
corrente de baixo fluxo (após retirar o excesso do agente químico em pó, se for o caso),
por pelo menos 20 a 30 minutos;
• Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser confeccionados;
• Controle da dor (morfina e derivados);
• Reposição hidro-eletrolítica (Grande Queimado) ► PREVENÇÃO DO CHOQUE
HIPOVOLÊMICO;
• Administrar medicações prescritas;
•Tratamento local (Sulfadiazina de prata, Nitrato de prata, gaze vaselinada, coberturas
sintéticas, etc);
• Suporte nutricional;
• Tratamento cirúrgico (cutarivo, desbridamento e enxerto);
• Atentar para possíveis infecções;
• Apoio psicológico ao paciente, família e amigos.
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http://journalofagingandinnovation.org/volume-3-edicao-1-2014/dime-uma-visao-mais-
abrangente-do-leito-da-ferida/ Acessado em 21/08/2017 às 17h
“ ...O amor tem feito coisas que até mesmo Deus duvida,
já curou desenganados, já sarou tantas feridas...”
(Ivan Lins)