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ISBN 978-85-352-5357-3
Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de
digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao
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Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a
pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-352-5357-3
Vicky Bloch
Aos meus pais Hanns e Erika pelos valores que me ensinaram.
À minha irmã Célia (in memoriam) por tudo que me ensinou.
E à minha amada Tuca e sua família, Fred e Nicholas,
por me darem uma razão de lutar por um mundo melhor.
E ao Gonçalves, meu terapeuta, que me ajudou sempre
a me manter consciente dos limites.
Agradecimentos
John A. Davis
Senior Lecturer (Palestrante Sênior)
Harvard Business School
PREFACE*
We need a lot of great managers and leaders today. The business world is
changing rapidly and businesses – more than ever before – need capable exe-
cutives who can adapt, and adapt their companies to this changing world. Con-
sider the amazing case of Brazil, where companies are expanding and changing
at a rapid pace, and need exceptional talent to compete on the global business
stage. Companies need to invest in their executives to keep them growing and
effective. Coaching (along with effective recruiting and training) is a powerful,
and I think necessary tool for companies that are committed to excellence, to
develop and retain the talent they need. For this reason, we also need a lot of
great coaches.
For as long as there have been organizations, leaders have relied on cer-
tain people to help them develop people, and themselves, into more effecti-
John A. Davis
Senior Lecturer (Palestrante Sênior)
Harvard Business School
PREFACE*
We need a lot of great managers and leaders today. The business world is
changing rapidly and businesses – more than ever before – need capable exe-
cutives who can adapt, and adapt their companies to this changing world. Con-
sider the amazing case of Brazil, where companies are expanding and changing
at a rapid pace, and need exceptional talent to compete on the global business
stage. Companies need to invest in their executives to keep them growing and
effective. Coaching (along with effective recruiting and training) is a powerful,
and I think necessary tool for companies that are committed to excellence, to
develop and retain the talent they need. For this reason, we also need a lot of
great coaches.
For as long as there have been organizations, leaders have relied on cer-
tain people to help them develop people, and themselves, into more effecti-
John A. Davis
Senior Lecturer
Harvard Business School
O que nos move
JOÃO MENDES
Introdução
U
ma grande transformação nas lideranças e nas organi-
zações vem acontecendo nas últimas décadas. De um
lado, o aumento da competitividade e grande pressão
por resultados. De outro, uma disputa de talentos acirrada e
a falta de gente qualificada para preencher vagas nas compa-
nhias. A preocupação com sucessão parece estar se tornando
realidade e a sustentabilidade do negócio é o grande foco or-
ganizacional. Os profissionais, por sua vez, buscam equilíbrio
e maior qualidade de vida no trabalho.
Nesse contexto, o coaching surge como um fenômeno
mundial e crescente, capaz de conectar as necessidades indi-
viduais com o desempenho empresarial. Para atender a essa
demanda ascendente, calcula-se que existam mais de 40 mil
coaches no mundo, sendo que somente no Brasil encontram-
se pelo menos mil profissionais atuando nesta função, segundo
pesquisa publicada em 2009 pela revista inglesa Coaching at
INTRODUÇÃO
DESFAZENDO A CONFUSÃO
2
INTRODUÇÃO
NOSSA EXPERIÊNCIA
3
INTRODUÇÃO
4
INTRODUÇÃO
NOSSA PROPOSTA
5
INTRODUÇÃO
6
INTRODUÇÃO
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
NELSON SIROTSKY
RBS
7
INTRODUÇÃO
8
Capítulo 2
O Conceito
A
ntes de abordarmos o conceito do coaching executivo
e a sua utilização hoje, é necessário resgatar algumas
mudanças fundamentais na sociedade e nas relações do
trabalho que influenciaram o meio organizacional em que vi-
vemos atualmente.
Nas últimas décadas, o indivíduo assumiu efetivamente o
papel de protagonista nas organizações, mas há indícios de
que essa transformação começou lá atrás, na década de 1940.
Foi o psicólogo Carl Rogers quem trouxe, naquela época, as
primeiras referências da importância do foco nas pessoas no
ambiente de trabalho, um pensamento quase revolucionário
em plena era industrial. Em 1942, ele publicou a obra Counse-
ling and Psychotherapy,* em que retomava um estudo pionei-
ro sobre as relações industriais, realizado na década de 1920,
nas fábricas da Western Electric Company, em Hawthorne.
10
O CONCEITO
11
O CONCEITO
12
O CONCEITO
13
O CONCEITO
14
O CONCEITO
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O CONCEITO
QUESTÃO DE NOMENCLATURA
16
O CONCEITO
* Timothy W. Gallwey. The Inner Game of Tennis, Londres: Pan Books, 1986.
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O CONCEITO
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O CONCEITO
DIFERENÇAS CONCEITUAIS
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O CONCEITO
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O CONCEITO
21
O CONCEITO
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O CONCEITO
23
O CONCEITO
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
PEDRO PARENTE
BUNGE
24
O CONCEITO
25
Capítulo 3
O Coaching Executivo
S
em a pretensão de ditar regras ou de reivindicar a pater-
nidade de um conceito, adotamos neste livro nossa pró-
pria definição e visão do coaching executivo, bem como
desenvolvemos uma metodologia baseada no aprendizado de
tantos anos de aplicação desse processo junto a executivos
brasileiros.
28
O COACHING EXECUTIVO
29
O COACHING EXECUTIVO
30
O COACHING EXECUTIVO
31
O COACHING EXECUTIVO
A IMPORTÂNCIA DA REFLEXÃO
32
O COACHING EXECUTIVO
33
O COACHING EXECUTIVO
34
O COACHING EXECUTIVO
35
O COACHING EXECUTIVO
36
O COACHING EXECUTIVO
CARACTERÍSTICAS
COACHING INTERNO
y
Aplicado por profissionais da própria empresa
y
Inserido no contexto de treinamento
y
Geralmente ligado à melhoria de produtividade ou de-
senvolvimento de habilidades/competências
37
O COACHING EXECUTIVO
y
Papel do coach deve ser diferente do papel de gestor
y
Objetivos do trabalho precisam estar muito claros
y
Processo deve ter início e fim previamente definidos
y
Coach precisa ser preparado tecnicamente para exercer
esse papel
y
Não é recomendado para níveis executivos
y
Pode gerar conflitos de interesse pelo fato de coach e
coachee fazerem parte da mesma estrutura
y
Melhor relação custo × benefício para níveis médios
COACHING EXTERNO
y
Tem metodologia específica
y
Aplicado por um consultor externo com formação e ex-
periência na atividade
y
Inserido no contexto de apoio individual visando resulta-
dos organizacionais
y
Coach e coachee têm maior independência
y
Objetivos do trabalho precisam estar muito claros
y
Processo deve ter início e fim previamente definidos
y
Melhor alternativa para níveis executivos
y
Recomendado para demandas estratégicas e para melho-
ria de comportamento e performance dos executivos
y
Metas devem ser claramente definidas
y
Coachee tem maior influência no processo
38
O COACHING EXECUTIVO
O LÍDER COACH
39
O COACHING EXECUTIVO
O PAPEL DO RH E DA EMPRESA
40
O COACHING EXECUTIVO
41
O COACHING EXECUTIVO
O PAPEL DO RH
y Avaliar, em conjunto com o gestor, se o coaching é a melhor ferramen-
ta para o caso em questão
y Garantir que os objetivos e metas estejam alinhados à estratégia do
negócio
y Selecionar um fornecedor com expertise em coaching e que tenha va-
lores semelhantes aos da organização – a escolha não deve ser apenas
baseada em preço ou currículo do coach. Seu papel é credenciar o pro-
fissional que melhor se ajusta à cultura da empresa
y Acompanhar junto ao coach se o processo está correndo conforme
combinado, porém sem interferir desnecessariamente
y Sugerir a troca do coach, caso necessário (se, por exemplo, não houver
empatia entre as partes)
42
O COACHING EXECUTIVO
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
ALEXANDRE SILVA
MEMBRO DE CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO
43
O COACHING EXECUTIVO
“A primeira coisa que eu pensei foi: poxa vida, vou abrir minhas fraquezas
para uma mulher?”, lembra ele, admitindo seu pensamento machista que rapi-
damente veio abaixo.
Logo na primeira conversa com o coach, Alexandre foi provocado a pensar
em detalhes de sua saída, como o destino de sua secretária, de seu motorista
e a data do anúncio de sua aposentadoria. Nesse dia, ele conseguiu identificar
que realmente precisava de ajuda para aquele momento de transição tão im-
portante – e a empresa também.
Alexandre, até então, se confundia com a empresa, e só com o coaching
percebeu que eram entidades diferentes. E foi, então, pensar no que seria – e
no que faria – depois que perdesse o sobrenome corporativo que lhe acompa-
nhava há mais de uma década. Sabia que gostava de ser executivo, mas não
queria mais essa atividade. Porém, não tinha ideia do que fazer. Nunca, em
toda sua carreira, passara um dia sequer desempregado e nunca havia feito o
exercício de repensar sua vida. Aos poucos, junto com o coach, ele foi eliminan-
do possibilidades a partir do que não gostaria de fazer.
Optou por montar um escritório em casa e participar de conselhos de admi-
nistração.
“Minha coach passou a me orientar em tudo. Não fazia mais nada sem ela.
E só aí me dei conta de como o coaching foi importante”, conta Alexandre. “Ela
me alertou, por exemplo, que nos primeiros seis meses após minha saída, mui-
ta gente me ligaria para me oferecer loucuras, gente querendo usar meu nome
ou meu dinheiro para investir em negócios”, lembra.
Quando chegou o dia D, ele encarou de forma tranquila e sem grandes trau-
mas. “Junto com o coaching eu fui aprendendo, vivendo esse processo. Depois
disso, acabei orientando várias pessoas que também passaram pela mesma
situação”, afirma ele, que durante o processo também ouviu a experiência de
outros executivos que haviam se aposentado.
44
Capítulo 4
C
omo instrumento de desenvolvimento individual, o
coaching executivo é um processo flexível, mas é fun-
damental que ele parta de uma estrutura básica. A au-
sência de uma metodologia leva ao risco de perda de foco e,
consequentemente, de efetividade.
Há vários instrumentos que podem ser utilizados para fa-
cilitar a autopercepção, que podem mudar de acordo com a
abordagem de trabalho de cada profissional, e todos os meca-
nismos válidos têm o seu próprio viés de condução. Os obje-
tivos e prazos do coaching também variam caso a caso – e, às
vezes, até dentro do mesmo caso. Mas, independentemente
do modelo a ser adotado, deve ser estabelecido, desde o iní-
cio, um acordo entre chefe, RH e coachee, que contemple as
expectativas e os objetivos do trabalho.
A metodologia que adotamos é fundamentada em um
modelo em que a participação dos stakeholders permite ao
indivíduo ampliar a sua percepção sobre o todo. Considera-
mos stakeholders todas as partes que, de alguma forma, têm
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
46
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
METODOLOGIAS
47
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
ESTRUTURA BÁSICA
EXECUTIVE COACHING
Estrutura Básica da Metodologia
FASE 1 FASE 2 FASE 3
FASE PRÉVIA COMPROME- ELABORAÇÃO DO AÇÃO E ACOM- FASE 4
DIAGNÓSTICO TIMENTO PLANO DE AÇÃO PANHAMENTO RESULTADOS
Envolvimento Feedbacks
dos para o coachee
stakeholders
Definição de Implemen-
resultados tação das
esperados ações
48
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
Instrumentos
de assessment
Entrevistas
com os
stakeholders
Comprome- Aquisição de
timento dos experiências e
stakeholders conhecimentos
Tomada de
decisão de
carreira
49
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
50
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
FASE 1: COMPROMETIMENTO
51
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
52
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
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O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
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O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
55
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
56
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
y
Esforços para implementar e testar novos comportamentos.
y
Desenvolvimento de novas habilidades e competências.
y
Identificação de eventual necessidade de participar de
programas de desenvolvimento do executivo fora da or-
ganização.
y
Identificação de necessidades de desenvolvimento pessoal,
visando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
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O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
FASE 4: RESULTADOS
58
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
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O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
FORMAS DE CONDUÇÃO
60
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
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O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
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O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
63
O PROCESSO DO COACHING EXECUTIVO
tura do seu pensamento e, se você usar com sabedoria, tem potencial de trazer
mais qualidade àquele momento da sua vida”, completa ele.
Quando a demanda era o problema de governança, as características do
coaching eram bem diferentes. Naquele caso, havia um propósito específico
por parte da empresa, que vivia situações críticas de conflitos de interesse en-
tre os acionistas. O objetivo do trabalho seria fazer com que ele descobrisse a
melhor forma de se comportar diante dessas situações, que eram inerentes ao
modelo do negócio, e, nesse contexto, melhorar sua performance e produti-
vidade. “Apesar do objetivo específico para a empresa, o trabalho era muito
comportamental”, lembra Bom Angelo. Seu coach era um profissional bastante
experiente, cerca de 20 anos mais velho, e que morava nos Estados Unidos.
Fora indicado pelo acionista estrangeiro. “Ele me fez refletir muito sobre minha
forma de atuar. E cada vez que eu não aplicava aquilo que havíamos combina-
do, a qualidade das decisões não era a melhor possível.” O executivo descobriu
também que, na maioria das vezes, ouvir é muito mais importante do que falar.
“As pessoas esperam que, na posição de presidente, você seja muito verbor-
rágico. Mas percebi que, ouvindo, eu aprendo muito mais. E, se tiver que dar
opinião, estarei muito mais embasado.”
Hoje um forte defensor do processo, desde que seja aplicado por um profis-
sional experiente e capaz de exercer esse papel, Bom Angelo reforça, contudo,
que o sucesso do coaching, assim como o da terapia (à qual ele é adepto há
muitos anos), depende da disponibilidade emocional de quem está passando
pela atividade. “Se você não abre o coração, está perdendo seu tempo.”
64
Capítulo 5
Casos
APLICAÇÕES ESTRATÉGICAS
C
omo já dissemos anteriormente, existe uma série de cir-
cunstâncias em que o coaching é recomendado, sendo
que praticamente todas elas visam a melhoria de perfor-
mance do executivo. Neste capítulo, procuramos exemplifi-
car alguns desses usos a partir de casos reais que vivenciamos
ao longo de nossas carreiras. Optamos, evidentemente, por
preservar os nomes dos executivos e das empresas para prote-
gê-los e para que pudéssemos explorar os casos de uma forma
mais profunda e sem cortes.
CASOS
66
CASOS
67
CASOS
FASE DE AUTOCONHECIMENTO
68
CASOS
69
CASOS
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
70
CASOS
CONTEXTO DO CASO
APOIO DA CHEFIA
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CASOS
72
CASOS
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CASOS
CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
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CASOS
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CASOS
CONTEXTO
TOMADA DE CONSCIÊNCIA
76
CASOS
77
CASOS
CONTEXTO DO CASO
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CASOS
79
CASOS
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
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CASOS
81
CASOS
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CASOS
83
CASOS
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CASOS
CASO 7: SUCESSÃO
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CASOS
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CASOS
87
CASOS
CHOQUE DE CULTURAS
88
CASOS
DISCIPLINA E COMPROMETIMENTO
RESULTADOS
89
CASOS
Funciona sempre?
A resposta é não. Há casos em que o coaching pode não dar certo ou
não apresentar o efeito desejado, e nós já vivenciamos essa situação algu-
mas vezes. Sempre corremos o risco de sermos surpreendidos por fatores
organizacionais, do meio, do indivíduo e até mesmo do próprio consultor.
Acreditamos, porém, que é muito importante, nesses casos, entender os
motivos pelos quais não deram certo. Como as situações detalhadas são
passíveis de identificação, optamos por abordá-las de forma mais genérica
para preservar nossos clientes.
90
CASOS
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CASOS
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
PETROS KATALIFÓS
SIEMENS
92
CASOS
Por uma questão de princípios, Petros tem por norma “fazer a prova” do
que recomenda aos outros. Portanto, entendeu que também deveria aplicar o
coaching a si próprio e viu resultados imediatos. “Descobri o que eu queria fazer
e também o que eu não queria e os porquês”, lembra o executivo que, por meio
das reflexões e autoavaliações realizadas durante o coaching, focou caracterís-
ticas, habilidades e tendências às quais, até então, não havia atribuído o valor
adequado. “Identifiquei de modo mais claro meus reais motivadores”, conta.
Petros detectou também nesse período que uma de suas âncoras de carrei-
ra era a dedicação a uma causa. “Isso, para mim, sempre foi importante, mas
descobri no coaching que essa característica estava atrelada ao meu DNA e que
eu deveria valorizá-la de forma mais consciente. Descobri que não era algo a
ser tratado como hobby, fora do expediente. Estava na minha essência e devia
fazer parte também do meu dia a dia profissional”, afirma ele.
Em relação às experiências como contratante dos serviços de coaching, Pe-
tros disse ter obtido sucesso na maioria dos casos. Os poucos problemas que
enfrentou envolveram basicamente duas coisas: falta de empatia entre coach
e coachee ou “dissonância de expectativas” por parte do coachee. “É incrível
como muitos deles, mesmo tendo feito o coaching, ainda tentavam “terceiri-
zar” a responsabilidade sobre os rumos de suas carreiras, seja para o chefe,
para empresa ou, em último caso, até mesmo para a consultoria de outplace-
ment. Os “outros nunca atendem às expectativas deles”, comenta o executivo.
Já os profissionais mais bem-sucedidos foram aqueles que, enquanto ainda fa-
ziam o coaching, já estavam abertos a corrigir seus gaps, tomando a iniciativa,
elaborando seu plano e fazendo-o funcionar.
93
Capítulo 6
Q
ualquer atividade que envolve o relacionamento hu-
mano deve ser ancorada na ética e em um conjunto
de valores e princípios. No coaching executivo, não é
diferente. Afinal, trata-se de uma complexa intervenção que
visa apoiar o indivíduo no seu aprimoramento, porém cujo
objetivo final é atingir resultados para a organização, a contra-
tante do processo. Encontrar um equilíbrio entre as aspirações
dessas duas partes é um grande desafio para os profissionais
envolvidos. Não estamos falando, aqui, de questões técnicas
referentes ao trabalho do coaching mas, sim, de assegurar que
as atividades sejam sempre calcadas em uma postura ética,
que respeitem os direitos fundamentais dos indivíduos e aten-
dam aos padrões aceitos pela sociedade.
Ética é uma questão de valores, assim como a educação, e
por princípio, não deveria entrar no cerne da discussão. Mas,
pelo fato de o coaching tratar de questões subjetivas e par-
ticulares, acreditamos que o assunto mereceria um capítulo
à parte. Ao longo de nossa experiência como consultores e
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
96
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
97
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
98
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
CÓDIGO DE ÉTICA
99
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
Conflitos de interesse
y Evitar conflitos de interesse e divulgar abertamente quaisquer destas
situações. Propor sua própria retirada quando tais conflitos ocorrerem.
y Somente fazer permutas por serviços, mercadorias ou remuneração não
monetária quando isto não prejudicar o relacionamento de coaching.
100
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
101
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
Confidencialidade/Privacidade
y Manter os mais estritos níveis de confidencialidade com todas as infor-
mações do cliente e do responsável. Ter um acordo ou contrato claro
antes de divulgar informações a outra pessoa.
y Ter um acordo claro sobre como a informação do coaching será compar-
tilhada entre o coach, o cliente e o responsável.
y Inserir, como professor ou palestrante, as questões éticas do coaching
como um tema essencial e obrigatório.
102
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
JAIRO CAMPOS
DUKE ENERGY
103
VALORES E QUESTÕES ÉTICAS
104
Capítulo 7
Perfil do Coach
C
omo já dissemos, a banalização do coaching no universo
de recursos humanos, por sua atratividade comercial,
acaba trazendo muitos aventureiros a essa atividade. Por
isso, insistimos que, antes de contratar um coach ou uma con-
sultoria especializada, a organização deve fazer uma avaliação
bastante criteriosa. Um coaching malfeito pode causar gran-
des transtornos na vida e na carreira de um profissional, com
reflexos na organização.
No mercado mundial, há diversos tipos de empresas que
oferecem serviços de coaching. Há, por exemplo, as grandes
companhias que trabalham com desenvolvimento ou transi-
ção de carreira e que têm o coaching como um de seus braços
de atuação. Em geral, utilizam recursos sofisticados e possuem
profissionais bem treinados. Existe também uma categoria de
empresas de RH que afirmam realizar todo e qualquer tipo de
trabalho ligado a desenvolvimento de pessoas mas, no fundo,
oferecem um trabalho padronizado. Na outra ponta, estão as
PERFIL DO COACH
106
PERFIL DO COACH
2. VIVÊNCIA EM ORGANIZAÇÕES
107
PERFIL DO COACH
3. SENIORIDADE
4. AUTOCONSCIÊNCIA E AUTOCONHECIMENTO
5. COMPETÊNCIAS DO COACH
108
PERFIL DO COACH
Entender o contexto
Construir relacionamentos
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PERFIL DO COACH
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PERFIL DO COACH
Fornecer estrutura
111
PERFIL DO COACH
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PERFIL DO COACH
113
PERFIL DO COACH
O feedback
y Dar informações factuais que permitam ao cliente aprender.
A mentalidade de coach
y Sua crença é a de que as pessoas não são limitadas e são capazes de
determinar seus objetivos.
Padrões e hipóteses
y Ter habilidade de estabelecer conexões, fazer comparações sobre o que
foi dito, que pode levar ao melhor entendimento e aprendizado.
Resolução de problemas
y Alcançar a solução de um problema através do total entendimento do
cliente.
114
PERFIL DO COACH
Saber ouvir
y Escutar o que está sendo dito (ouvir e registrar o que lhe está sendo
transmitido), de forma verbalizada ou não, sem qualquer interferência
pessoal, sejam ideias, emoções, reações ou algo que desvie a atenção
do coach para o que está sendo dito.
Transparência no relacionamento
y Encontrar-se em um nível em que o coach pode ser honesto e aberto
consigo mesmo e com os outros, criando oportunidade de conversas
sem inibições.
y
Habilidade de criar um ambiente seguro, de apoio, que
produza respeito e confiança mútuos continuamente.
y
Habilidade de ser totalmente consciente e criar um rela-
cionamento espontâneo com o cliente, empregando um
estilo aberto, flexível e confiante.
y
Escuta ativa – Habilidade de focar-se completamente no
que o cliente está dizendo e no que ele não está dizendo,
entender o significado do que é dito no contexto dos desejos
do cliente, e dar apoio para que o cliente se expresse.
y
Habilidade de fazer perguntas que revelem as informa-
ções necessárias para o benefício máximo do relaciona-
mento de coaching e para o cliente.
115
PERFIL DO COACH
y
Habilidade de comunicar-se com eficácia durante as ses-
sões de coaching, e de usar linguagem que tenha o maior
impacto positivo possível sobre o cliente.
y
Habilidade de integrar e avaliar com precisão as várias
fontes de informação, fazer interpretações que ajudam o
cliente a se conscientizar e, a partir daí, atingir os resulta-
dos estabelecidos.
y
Habilidade de criar, com o cliente, oportunidades para o
aprendizado contínuo durante o coaching e em situações
do trabalho/da vida, e praticar novas ações que levarão
de maneira mais eficaz aos resultados estabelecidos no
coaching.
y
Habilidade de desenvolver e manter um plano de coa-
ching eficaz com o cliente.
y
Habilidade de manter a atenção no que é importante para
o cliente e deixar com ele a responsabilidade de realizar
a ação.
CERTIFICAÇÃO
116
PERFIL DO COACH
117
PERFIL DO COACH
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
WAGNER BRUNINI
BASF
118
PERFIL DO COACH
dos. Essa é uma das razões pelas quais a demanda por coaching tem aumenta-
do significativamente, por acelerar esse tempo de resposta”, explica Brunini.
As demandas por coaching na Basf são variadas. O processo é requisitado
para acelerar o desenvolvimento de carreira, corrigir comportamentos ou esti-
los de gestão que podem estar sendo percebidos de forma não adequada, de-
senvolvimento de competências específicas, acelerar a introdução de um novo
líder em um grupo de trabalho, entre outras. Nesses casos, o coachee sempre
participa da decisão de escolha do coach.
Para medir os resultados, a área de recursos humanos faz o acompanha-
mento com o coachee e o coach, e algumas vezes com pares e subordinados.
“Se você está fazendo a ação, você espera resultados. E as ações em que tive-
mos o investimento em coaching nos deram as respostas que esperávamos,
algumas mais rápidas do que outras”, completa Brunini.
O importante, segundo ele, é deixar muito claro para o coach, coachee e
líder qual é o propósito da ação e o objetivo do trabalho.
119
Capítulo 8
O Coachee
A
disciplina, a dedicação e o comprometimento do coa-
chee são fundamentais para o bom resultado do proces-
so de coaching. Afinal, assim como outras atitudes que
um indivíduo toma ao longo da vida para se tornar melhor,
trata-se, antes de mais nada, de uma atividade facilitadora de
crescimento do ser humano. E seu sucesso, portanto, depende
principalmente de quem vai ser o maior beneficiado do pro-
cesso: o executivo.
Sabemos que o tempo é um dos recursos mais preciosos
da atualidade, e que muitos profissionais podem alegar a falta
desse tempo para não levar o processo de coaching a sério,
como deveriam. Alguns executivos realmente se empenham,
mas suas prioridades no trabalho acabam situando sempre o
coaching em segundo plano e as reuniões são constantemente
adiadas.
Na outra ponta, também admitimos que não é fácil sair da
zona de conforto e ouvir feedbacks sobre seus pontos fracos,
por isso muitos executivos podem apresentar essa resistência
O COACHEE
122
O COACHEE
123
O COACHEE
124
O COACHEE
PAL AVR A DE Q UE M J Á F E Z
ADRIANO LIMA
ITAÚ
125
O COACHEE
126
Referências comentadas
LIVROS
y
Anderson, Dianna e Anderson, Merrill. Coaching That Counts.
Burlington: Elsevier Butterworth-Heinemann, 2005.
O livro está organizado em três sessões: na primeira, descreve
uma abordagem do processo de coaching baseado no uso de níveis
de insight: reflexivo, emocional, intuitivo e inspiracional; na segun-
da, descreve como efetivamente conduzir um processo de coaching
como uma iniciativa focada no negócio; finalmente, na terceira
sessão, apresenta ideias e ferramentas para avaliar a efetividade do
processo de coaching através de fatores intangíveis, como questio-
nários e entrevistas e de fatores tangíveis – com modelos de análise
de retorno sobre o investimento.
y
Cairo, Peter C. e Dotlich, David L. Action Coaching, San Fran-
cisco: Jossey-Bass, 1999.
Ao contrário da abordagem terapia/correção, comum a tantos
outros livros, os autores abordam o coaching voltado para a ação,
com um foco organizacional. O livro alinha as necessidades e os
comportamentos às metas organizacionais. Com enfoque prático, o
REFERÊNCIAS COMENTADAS
y
Crane, Thomas G. The Heart of Coaching, 2a ed., Using Trans-
formational Coaching to Create a High-Performance Culture. San
Diego: FTA Press, 2002.
O autor apresenta a metodologia de Coaching Transformacional
e ilustra sua aplicação para a melhoria de performance de indiví-
duos e grupos. Segundo Thomas Crane, o processo de Coaching
Transformacional provê um guia para as discussões de performan-
ce, abrindo a comunicação, construindo confiança e, assim, cria
comprometimento para aprendizagem mútua.
y
Dotlich, David L. e Cairo, Peter C. Por que os Executivos Falham?
Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2004.
Livro baseado nos “Fatores de Descarrilamento de Carreira” do
processo de avaliação do Hogan Assessment Systems. Apresenta os
11 fatores de descarrilamento de carreira com exemplos práticos
(“cases”) e recomendações em termos de desenvolvimento e cuida-
dos a tomar. É útil tanto para coaches no seu trabalho de orienta-
ção quanto para executivos que queiram fazer uma análise pessoal
sobre os fatores de descarrilamento e estejam dispostos a cuidar de
sua carreira e melhorar sua performance.
y
Goldsmith, M. Reinventando o seu próprio sucesso. Rio de Janei-
ro: Campus/Elsevier, 2007.
O autor, coach de líderes de grandes organizações, aborda os
principais problemas que detectou em sua experiência com os exe-
cutivos. A questão fundamental do livro é como o sucesso pode
atrapalhar o crescimento dos altos executivos. Parte do pressuposto
de que os líderes de sucesso podem acabar sendo vítimas do pró-
prio sucesso. Elenca o que ele chama de hábitos nocivos e levanta
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REFERÊNCIAS COMENTADAS
y
Goldsmith, M., Lyons, L. e Freas, A. Coaching – o exercício da
liderança. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003.
Os maiores coaches do mundo se reúnem para oferecer uma
visão abrangente de como o coaching moderno está assumindo seu
lugar como estilo gerencial preferido. É uma coletânea de textos
abrangendo diversos aspectos, como conceitos, metodologia, apli-
cações, experiências.
y
Goldsmith, M. e Lyons, L. Coaching for Leadership – The Pratice
of Leadership Coaching from the World’s Greatest Coaches. 2a
ed., San Francisco: Pfeiffer, 2006.
Apesar de ser a segunda edição do livro lançado em 2000, este na
realidade é um novo volume, pois contém 15 novos capítulos e outros
10, reformulados por seus autores. A Parte 4 – Applications – é toda
nova, com a inclusão de novos e detalhados estudos de caso.
y
Harvard Business School Press – Coaching and Mentoring, How to
Develop Top Talent and Achieve Stronger Performance. Coleção
Harvard Business Essentials: Boston, 2004.
Condensação de textos e artigos publicados pela Harvard Business
School Press, sob a supervisão de Susan Alvey e Hermínia Ibarra, traz
uma resenha dos conceitos e da prática dos processos de coaching e
mentoring, comparando os dois processos. Os capítulos de 1 a 6 focam
no processo de coaching e os capítulos de 7 a 11, em mentoring.
y
Hudson, Frederic M. The Handbook of Coaching: A Comprehen-
sive Resource Guide. San Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1999.
É um manual completo sobre o assunto, com resenha histó-
rica, revisão teórica, modelo conceitual e prático. Traz inúmeras
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REFERÊNCIAS COMENTADAS
y
Kets de Vries, Manfred F. R., Korotov, Konstantin e Florent-Treacy,
Elizabeth. Experiências e técnicas de Coaching – a formação de lí-
deres na prática. Porto Alegre: Bookman Editora, 2009.
Este livro traz textos de acadêmicos, consultores, executivos e
coaches do Centro Insead de Liderança Global (IGLC), abordando
os diversos aspectos teóricos e práticos do processo de coaching
voltado para o desenvolvimento de lideranças. O livro é dividido
em cinco partes: Esquemas conceituais; Projeto do programa de
coaching; Transformando-se em coach; O processo do coaching; O
coaching em organizações.
y
Kets de Vries, Manfred F. R., Ramo, Laura G., Korotov, K., Flo-
rent-Treacy, E. The Coaching Kaleidoscope: Insights from the In-
side. Palgrave Mcmillan, 2010.
Os autores apresentam dados de pesquisa e de práticas de inter-
venções de coaching aplicadas ao desenvolvimento de líderes, numa
perspectiva clínica e psicodinâmica. Focam em como o coaching
(holístico ou sistêmico) pode ajudar as pessoas, os grupos e a própria
organização em seu processo de transformação. No caso do traba-
lho com grupos, que eles consideram mais efetivo do que o trabalho
um a um, a base conceitual é a metodologia de “group coaching”
desenvolvida pelo Insead Global Leadership Center (IGLC).
y
Kilburg, Richard R. Executive Coaching. Washington: American
Psychological Association, 2000.
Introdução ao Executive Coaching, com foco no entendimento con-
ceitual e no entendimento dos processos psicodinâmicos que influen-
ciam o comportamento e a performance do executivo. Aborda também
como lidar com os conflitos e as resistências no processo de coaching.
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REFERÊNCIAS COMENTADAS
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Krausz, Rosa R. Coaching executivo: a conquista da liderança. São
Paulo: Nobel, 2007.
A autora, neste livro, faz uma resenha dos conceitos e metodo-
logias em Coaching, focando no coaching executivo. Há um capí-
tulo específico sobre vantagens e desvantagens do coaching interno
comparado com o coaching externo.
y
Landsberg, Max. The Tao of Coaching – Boost your effectiveness
at work by inspiring and developing those around you. Nova York:
Harper Collins Publishers.
Através de um estudo de caso, o autor apresenta um modelo de
condução do processo de coaching. Traz quadros conceituais, su-
gestões de questões, estilos e papéis do coach, além de orientações
práticas de como conduzir o processo.
y
Lombardo, M., Eichinger, R. FYI – For Your Improvement.
Lominger Limited, Inc., 2000.
Este livro é um guia para elaboração de planos de desenvol-
vimento em processos de coaching. Apresenta dicas de ações e
de literatura para cada uma das 67 competências, 9 dimensões
de desempenho e 19 obstáculos de carreira, que fazem parte do
material do “Career Achitect”, instrumento desenvolvido pelos
autores.
y
Ludeman, K. e Erlandson, E. O coaching do macho alfa. Harvard
Business Review, Boston, maio de 2004.
“Macho Alfa” é o executivo que normalmente chega ao topo das
grandes empresas, por sua ousadia, autoconfiança, alta exigência e
alta capacidade de realização. Mas, como dizem os autores do arti-
go, os mesmos traços que o tornam tão produtivo também tiram do
sério quem trabalha com ele. Os autores abordam, a partir de suas
experiências, como lidar com pessoas assim, trazendo casos e dando
dicas de abordagem.
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REFERÊNCIAS COMENTADAS
y
Morgan, H., Harkins, P. e Goldsmith, M. The Art and Practice of
Leadership Coaching: 50 Top Executive Coaches Reveal Their Se-
crets. Burlington: Linkage Press, 2004.
Após uma introdução sobre o conceito de coaching e o papel do
coach e do coachee, traz uma visão geral das práticas de coaching,
com o perfil de 50 dos principais coaches de nível top, onde cada
um deles relata como trabalha. No livro, encontra-se também um
sumário dos resultados de pesquisa feita sobre o assunto com exe-
cutivos de empresas dos Estados Unidos, Canadá, México, Europa
e Ásia.
y
Peterson, David B., Ph.D. e Dee Hicks, Mary, Ph.D. Leader
as Coach – Strategies for Coaching and Developing Others.
Minneapolis: Personnel Decisions International Publishers,
2000.
Este livro apresenta o modelo de processo de coaching da PDI
– Personnel Decisions International. Apresenta cinco estratégias de
como conduzir o processo, discutindo pontos críticos, apresentan-
do “cases” e fornecendo orientações práticas.
y
Sherman, S. e Freas, A. “The Wild West of Executive Coaching”
Harvard Business Review, Boston, novembro de 2004.
Este artigo fala sobre a “moda” do coaching, com a prolifera-
ção de métodos, cursos e coaches. A “moda”, segundo os autores,
tem criado um “mundo caótico, em grande parte inexplorado,
repleto de perigos – mas imensamente promissor”. Dados con-
fiáveis sobre o coaching de executivos são escassos, sobretudo
porque não era algo muito praticado por grandes empresas até
a década de 1980. A partir dessa análise, o artigo discute por
que o coaching funciona ou não funciona, a relação triangular –
coach, coachee e organização, a importância das mensurações
dos resultados e o coaching para mudança estratégica.
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REFERÊNCIAS COMENTADAS
y
Whitmore, John. Coaching para Performance. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2006.
Livro prático focado no desenvolvimento de skills para o exercí-
cio do papel de coach. Discute o conceito de coaching, o papel do
gerente como coach e apresenta um modelo de como desenvolver
o processo de coaching.
y
Whitworth, Laura, House, Henry Kimsey e Sandahl, Phil. Co-Ac-
tive Coaching. Palo Alto: Davies-Black Publishing, 1999.
Este livro se concentra mais no equilíbrio trabalho/qualidade
de vida do que os outros. Ele é útil porque encontramos essas
questões em muitos clientes e um enfoque puramente empresa-
rial não as leva em conta. O livro inclui várias “dicas, bem como
armadilhas”.
REVISTAS
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Coaching at Work
Publicação mensal do instituto CIPD – Chartered Institute of
Personnel and Development, que é um instituto inglês voltado aos
profissionais envolvidos em gerenciamento e desenvolvimento de
pessoas.
y
Harvard Business Review
Publicação mensal da Harvard Business School Publishing
Corporation.
y
Coaching: An International Journal of Theory, Research and Practice
Publicação da editora britânica Routledge. Informações sobre a
revista no site www.informaworld.com/coaching.
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REFERÊNCIAS COMENTADAS
y
Business Coaching Worldwide
Publicação on-line da Worldwide Association of Business
Coaches – WABC sobre business coaching, com artigos, pesquisas,
práticas e debates sobre o assunto. Pode ser lida no site www.wabc-
coaches.com/bcw.
SITES
y
Linkage Inc. – www.linkageinc.com
y
Marshall Goldsmith – www.marshallgoldsmith.com
y
Marshall Goldsmith Library – www.marshallgoldsmithlibrary.com
y
Sol on-line – www.solonline.org
y
International Coaching Federation – www.coachfederation.org
y
Lominger – www.lominger.com
y
Center for Creative Leadership – www.ccl.org
y
CIPD – Chartered Institute of Personnel and Development – www.
cipd.co.uk
y
The Coaching and Positive Psychology Initiative – www.harvard-
cppi.org
y
The Coaching Commons – site sem fins lucrativos, com informa-
ções e artigos sobre coaching, contatos com outros coaches etc. –
www.coachingcommons.org
y
The Foundation of Coaching – entidade sem fins lucrativos, dedi-
cada ao desenvolvimento do coaching como profissão – www.the-
foundationofcoaching.org
y
Global Convention on Coaching – www.coachingconvention.org
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