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PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL
1. DEFINIÇÃO DA PEÇA:
2.
Deverá ser elaborado um RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, previsto no Art. 105, II, da CF/88.
Trata-se de recurso contra acórdão do Tribunal de Justiça do estado Alfa, que denegou a Segurança
O Recurso Ordinário Constitucional só é cabível em caso de decisão denegatória do Mandado de Segurança,
Habeas Corpus, Habeas Data e Mandado de Injunção.
Sendo a decisão proferida por Tribunais de Justiça, o Recurso Ordinário será jugado pelo STJ.
A petição inicial, entretanto, será dirigida ao tribunal que proferiu a decisão (juízo a quo), e esse remeterá os
autos ao juízo ad quem. Não compete ao Tribunal de Justiça fazer qualquer análise dos pressupostos do
recurso
Importante: Deverá ser redigida uma folha de rosto, requerendo ao juízo a quo que remeta o recurso à
instância superior, para julgamento. Depois será elaborado o recurso, endereçado ao STJ, no qual serão
tratados os argumentos jurídicos.
Dispositivos legais aplicáveis:
PEÇA PROCESSUAL
FELIPE, nacionalidade, estado civil, profissão, RG no, ... e CPF..., residente e domiciliado na Rua ..., nos autos
do Processo no ..., em que litiga com o estado Alfa, já qualificado no feito, vem por seu advogado infrafirmado,
com procuração anexa e endereço profissional na Rua ..., para onde serão encaminhadas as intimações do
feito, propor RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, em face da decisão proferida nos autos, requerendo a
remessa ao Superior Tribunal de Justiça.
Requer, ainda, a juntada da comprovação de pagamento.
Nesses termos, pede e espera deferimento.
Local, data
Advogado
OAB no.
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RECORRENTE: FELIPE
RECORRIDO: ESTADO ALFA
O Recorrente impetrou Mandado de Segurança, objetivando, em síntese, a garantia de seu direito subjetivo
de ser nomeado após o transcurso do prazo de validade de concurso público para o provimento de cinco
cargos de médico da Secretaria de Saúde do estado ora Recorrido.
A Ação foi julgada improcedente pelo Tribunal a quo.
DO CABIMENTO
É cabível o presente Recurso Ordinário Constitucional, com fulcro no art. 107, II, “a” do Código de Processo
Civil e art. 105, II, “b” da Constituição Federal, por se tratar de acórdão denegatório do presente Mandado de
Segurança.
DO MÉRITO
Conforme explicitado, o RECORRENTE requereu a proteção a seu direito subjetivo de nomeação para o cargo
de médico da Secretaria de Saúde do, ora RECORRIDO, pelo fato de ter sido aprovado em concurso público,
dentro do número de vagas, e ter tido sua nomeação preterida.
O ora RECORRIDO nomeou aprovados em novo concurso realizado dentro do prazo improrrogável de concurso
anterior, desrespeitando o direito do RECORRENTE, aprovado dentro do número de vagas, de ser nomeado.
O Tribunal a quo denegou a segurança, sob a alegação de que não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir em
matéria de concurso público, por se tratar de atividade sujeita à discricionariedade administrativa, sob pena
de violação do princípio da separação de Poderes.
Foram opostos embargos de declaração, rejeitados sob justificativa de não haver omissão, contradição ou
obscuridade a ser sanada.
Ocorre que não procedem as razões de decidir do acórdão ora impugnado, pois não se tratava de decidir sobre
as regras do concurso ou matéria submetida à discricionariedade da Banca Examinadora, mas sobre uma
violação ao direito líquido e certo do impetrante de ser investido no cargo para o qual fora aprovado dentro
do número de vagas previsto no edital do concurso público.
Por outro lado, é evidente a inconstitucionalidade decorrente da preterição do RECORRENTE, mediante a
convocação dos aprovados em concurso posterior, dentro do prazo de validade do certame anterior, o que
veio a violar o previsto no Art. 37, inciso IV, da CRFB/88.
O RECORRENTE tem o direito público subjetivo de ser nomeado após o transcurso do prazo de validade do
certame, pois foi aprovado dentro do número de vagas previsto no edital.
Não se pode ignorar, ainda, a grave violação do princípio da proteção da confiança ou da boa-fé, em
decorrência da frustração das legítimas expectativas do RECORRENTE de ser investido no cargo, de acordo
com as regras previstas no edital do certame de que resultou aprovado.
Com efeito, a Administração Pública do estado ora RECORRIDO tem o dever de cumprir o disposto no edital
para o qual o RECORRIDO foi aprovado, face aos princípios da vinculação ao o instrumento convocatório e da
legalidade estrita.
Dessa forma, imperativa a reforma da decisão recorrida, pelos fatos e fundamentos apresentados.
DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer seja o presente recurso conhecido e provido, determinando a reforma da decisão do
Tribunal a quo, para que seja proferida nova decisão, concedendo a segurança e determinando a nomeação
do RECORRENTE no cargo público para o qual foi aprovado, de acordo com as normas constantes do próprio
edital.
Requer, ainda, a juntada da comprovação do preparo.
Requer, por fim, a condenação do RECORRIDO ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios.
Local, data
ADVOGADO
OAB no.
QUESTÃO 01
ITEM PONTUAÇÃO
B) Sim. Na medida em que a prova testemunhal (depoimento de Ana) foi suficiente 0,05 / 0,15/ /0,45
para que João fosse penalizado com a demissão.
O artigo 174 da Lei no. 8.112/90, ao tratar da Revisão do Processo Administrativo
disciplinar, dispõe que esse poderá ser revisto a qualquer tempo, desde que
surjam fatos novos, não aventados à época, bem como circunstâncias capazes
de justificar a inadequação da penalidade.
QUESTÃO 02
ITEM PONTUAÇÃO
A) Sim. De acordo com a Lei 12.462/11, que trata do Regime Diferenciado de 0,10 /0,40
Contratações, poderá ser adotado esse regime nas contratações de obras e
serviços de engenharia destinados à construção de presídios. É o que dispõe
o Art. 1º, inciso VI, da referida Lei.
ITEM PONTUAÇÃO
0,10 / 0,50
B) Não. A decisão contrariou o disposto na Súmula no. 377 do Superior Tribunal de
Justiça, segundo a qual aquele candidato portador de visão monocular tem o
direito de concorrer, em concursos públicos, às vagas reservadas aos
portadores de deficiência.
QUESTÃO 04
do detento), deverá o Estado responder civilmente, conforme
estabelecido no Art. 37, § 6º, da Constituição federal de 1988.
B) Sim, o Estado deve responder por danos morais causados ao detento 0,10 / 0,50
mantido sob péssimas condições, pois nesse caso houve omissão do
dever de zelar pela integridade física e moral do referido detento. É o que
dispõe o Art. 927 do Código Civil Brasileiro, combinado com o Art. 37, §
6º, da Constituição Federal de 1988.