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Comentários 2ª fase XXIV Exame de Ordem – Prova Prático-Profissional Prova

Tipo - Direito Administrativo

PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL

1. DEFINIÇÃO DA PEÇA:
2.
Deverá ser elaborado um RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, previsto no Art. 105, II, da CF/88.
Trata-se de recurso contra acórdão do Tribunal de Justiça do estado Alfa, que denegou a Segurança
O Recurso Ordinário Constitucional só é cabível em caso de decisão denegatória do Mandado de Segurança,
Habeas Corpus, Habeas Data e Mandado de Injunção.
Sendo a decisão proferida por Tribunais de Justiça, o Recurso Ordinário será jugado pelo STJ.
A petição inicial, entretanto, será dirigida ao tribunal que proferiu a decisão (juízo a quo), e esse remeterá os
autos ao juízo ad quem. Não compete ao Tribunal de Justiça fazer qualquer análise dos pressupostos do
recurso

Importante: Deverá ser redigida uma folha de rosto, requerendo ao juízo a quo que remeta o recurso à
instância superior, para julgamento. Depois será elaborado o recurso, endereçado ao STJ, no qual serão
tratados os argumentos jurídicos.
Dispositivos legais aplicáveis:

CF/88, art. 105, II, “b”;


CPC, Art. 1027

PEÇA PROCESSUAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO


ALFA
...
(10 LINHAS)
...

FELIPE, nacionalidade, estado civil, profissão, RG no, ... e CPF..., residente e domiciliado na Rua ..., nos autos
do Processo no ..., em que litiga com o estado Alfa, já qualificado no feito, vem por seu advogado infrafirmado,
com procuração anexa e endereço profissional na Rua ..., para onde serão encaminhadas as intimações do
feito, propor RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL, em face da decisão proferida nos autos, requerendo a
remessa ao Superior Tribunal de Justiça.
Requer, ainda, a juntada da comprovação de pagamento.
Nesses termos, pede e espera deferimento.

Local, data

Advogado

OAB no.
_________________( QUEBRA DE PÁGINA)_______________________

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

--------
--------
RECORRENTE: FELIPE
RECORRIDO: ESTADO ALFA

DAS RAZÕES DO RECURSO

O Recorrente impetrou Mandado de Segurança, objetivando, em síntese, a garantia de seu direito subjetivo
de ser nomeado após o transcurso do prazo de validade de concurso público para o provimento de cinco
cargos de médico da Secretaria de Saúde do estado ora Recorrido.
A Ação foi julgada improcedente pelo Tribunal a quo.

DO CABIMENTO

É cabível o presente Recurso Ordinário Constitucional, com fulcro no art. 107, II, “a” do Código de Processo
Civil e art. 105, II, “b” da Constituição Federal, por se tratar de acórdão denegatório do presente Mandado de
Segurança.

DO MÉRITO

Conforme explicitado, o RECORRENTE requereu a proteção a seu direito subjetivo de nomeação para o cargo
de médico da Secretaria de Saúde do, ora RECORRIDO, pelo fato de ter sido aprovado em concurso público,
dentro do número de vagas, e ter tido sua nomeação preterida.
O ora RECORRIDO nomeou aprovados em novo concurso realizado dentro do prazo improrrogável de concurso
anterior, desrespeitando o direito do RECORRENTE, aprovado dentro do número de vagas, de ser nomeado.
O Tribunal a quo denegou a segurança, sob a alegação de que não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir em
matéria de concurso público, por se tratar de atividade sujeita à discricionariedade administrativa, sob pena
de violação do princípio da separação de Poderes.
Foram opostos embargos de declaração, rejeitados sob justificativa de não haver omissão, contradição ou
obscuridade a ser sanada.
Ocorre que não procedem as razões de decidir do acórdão ora impugnado, pois não se tratava de decidir sobre
as regras do concurso ou matéria submetida à discricionariedade da Banca Examinadora, mas sobre uma
violação ao direito líquido e certo do impetrante de ser investido no cargo para o qual fora aprovado dentro
do número de vagas previsto no edital do concurso público.
Por outro lado, é evidente a inconstitucionalidade decorrente da preterição do RECORRENTE, mediante a
convocação dos aprovados em concurso posterior, dentro do prazo de validade do certame anterior, o que
veio a violar o previsto no Art. 37, inciso IV, da CRFB/88.
O RECORRENTE tem o direito público subjetivo de ser nomeado após o transcurso do prazo de validade do
certame, pois foi aprovado dentro do número de vagas previsto no edital.
Não se pode ignorar, ainda, a grave violação do princípio da proteção da confiança ou da boa-fé, em
decorrência da frustração das legítimas expectativas do RECORRENTE de ser investido no cargo, de acordo
com as regras previstas no edital do certame de que resultou aprovado.
Com efeito, a Administração Pública do estado ora RECORRIDO tem o dever de cumprir o disposto no edital
para o qual o RECORRIDO foi aprovado, face aos princípios da vinculação ao o instrumento convocatório e da
legalidade estrita.
Dessa forma, imperativa a reforma da decisão recorrida, pelos fatos e fundamentos apresentados.

DOS PEDIDOS

Pelo exposto, requer seja o presente recurso conhecido e provido, determinando a reforma da decisão do
Tribunal a quo, para que seja proferida nova decisão, concedendo a segurança e determinando a nomeação
do RECORRENTE no cargo público para o qual foi aprovado, de acordo com as normas constantes do próprio
edital.
Requer, ainda, a juntada da comprovação do preparo.
Requer, por fim, a condenação do RECORRIDO ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios.

Local, data

ADVOGADO
OAB no.

QUESTÃO 01
ITEM PONTUAÇÃO

0,10/ 0,10/, 0,40


A) Sim. Em sede de motivação dos atos administrativos, a Lei que rege o Processo
Administrativo no âmbito da Administração pública federal – Lei no. 9.784/99,
em seu artigo 50, § 1º, estabelece que a motivação deverá ser explícita, clara
e congruente, podendo consistir na declaração de concordância com laudos,
relatórios e pareceres, que nesse caso passam a ser parte integrante do ato.

B) Sim. Na medida em que a prova testemunhal (depoimento de Ana) foi suficiente 0,05 / 0,15/ /0,45
para que João fosse penalizado com a demissão.
O artigo 174 da Lei no. 8.112/90, ao tratar da Revisão do Processo Administrativo
disciplinar, dispõe que esse poderá ser revisto a qualquer tempo, desde que
surjam fatos novos, não aventados à época, bem como circunstâncias capazes
de justificar a inadequação da penalidade.
QUESTÃO 02

ITEM PONTUAÇÃO

A) Sim. De acordo com a Lei 12.462/11, que trata do Regime Diferenciado de 0,10 /0,40
Contratações, poderá ser adotado esse regime nas contratações de obras e
serviços de engenharia destinados à construção de presídios. É o que dispõe
o Art. 1º, inciso VI, da referida Lei.

B) Sim. A Lei 12.462/2011, que trata do Regime Diferenciado de Contratações,


estabelece em seu Art. 9º, §1º que poderá haver a opção pela “contratação
integrada”, na qual e elaboração dos projetos básico e executivo ficam a cargo 0,05 /0,10/ 0,10/0,50 do
contratado.
ITEM PONTUAÇÃO
A) Sim. A responsabilidade civil do Estado, nos termos da Constituição da
República de 1988, impõe que responderá por perdas e danos a Pessoa 0,10/ 0,10/, 0,45
Jurídica de direito público pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros.
O caso em tela aponta a omissão do Estado no dever de guarda da integridade
física de um detento. Diante dessa situação, ficando comprovado o nexo
causal entre o fato administrativo omissivo e o resultado danoso (morte
QUESTÃO 03

ITEM PONTUAÇÃO

A) Sim. De acordo com o disposto na Constituição da República de 1988, em seu


Art. 37, XVI, alínea “c”, será lícita a acumulação de dois cargos de profissionais 0,10/ 0,10/, 0,45
da área de saúde, desde que haja compatibilidade de horários.

0,10 / 0,50
B) Não. A decisão contrariou o disposto na Súmula no. 377 do Superior Tribunal de
Justiça, segundo a qual aquele candidato portador de visão monocular tem o
direito de concorrer, em concursos públicos, às vagas reservadas aos
portadores de deficiência.

QUESTÃO 04
do detento), deverá o Estado responder civilmente, conforme
estabelecido no Art. 37, § 6º, da Constituição federal de 1988.
B) Sim, o Estado deve responder por danos morais causados ao detento 0,10 / 0,50
mantido sob péssimas condições, pois nesse caso houve omissão do
dever de zelar pela integridade física e moral do referido detento. É o que
dispõe o Art. 927 do Código Civil Brasileiro, combinado com o Art. 37, §
6º, da Constituição Federal de 1988.

Professora Lisiane Brito

Professora de Direito Administrativo, especialista em preparação para


concursos públicos. Pós-graduada em Políticas Públicas e Gestão
Governamental pela UNIP. Advogada inscrita na OAB/MG desde 1997. Graduada
em direito pela Faculdade de Direito da PUC/MG. Larga experiência como
docente, tendo ministrado aulas de Direito Administrativo nos principais cursos
preparatórios do país. Já participou de bancas examinadoras e elaboração de
questões para processos seletivos. Atua como advogada e consultora de
empresas na área de Licitações e Contratos.

Projeto Exame de Ordem


A carteira é minha

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