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Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do
domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas
pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado
pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para
Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença
de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e
proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois
preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte,
organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou
também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o "cumpra-se", ou seja, sem a sua
aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade, que
estavam preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar
uma desestabilização social no país. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal, que
anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias, chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo.
Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte!". Este fato histórico
ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822,
D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México.
Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência
de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra. Foi o início da
história de nossa dívida externa.
Em grande parte do país houve tranquilidade, aceitação e até comemoração em relação à independência
brasileira. Porém, em algumas províncias, principalmente do Nordeste, ocorreram manifestações e
revoltas, organizadas por portugueses, que não queriam a ruptura com Portugal. Militares brasileiros foram
enviados para estas regiões e combateram estes movimentos, que ficaram conhecidos como "As Guerras
de Independência do Brasil".
Conclusão
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo
mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou
a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu
suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
Porém, não podemos deixar de lado o fato de termos conquistado a desejada soberania. Depois de 1822,
pudemos fazer nossas próprias leis, definir nossos caminhos como nação livre e deixar de pagar altas e
injustas cargas tributárias para Portugal.
Presidentes do Brasil
Relação de todos os Presidentes do Brasil, lista com nomes, períodos de mandato dos
presidentes da República
Introdução
Com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, o Brasil deixou de ser governado por um
monarca para ser governado por um presidente da República, pois nosso país passou a ser uma República
Federativa. Conheça abaixo a relação de todos os presidentes, desde o advento da República até os dias
de hoje.
Nesta lista segue o período em que o presidente governou o Brasil, seguido de seu nome completo e, entre
parênteses, o nome ou apelido pelo qual ficou conhecido.
1930 - Junta governativa: General Tasso Fragoso, Gen. João de Deus Mena Barreto e Almirante Isaías de
Noronha
1964 - 1967 - Marechal Humberto de Alencar Castello Branco (Marechal Castello Branco)
1967 - 1969 - Marechal Arthur da Costa e Silva (Marechal Costa e Silva)
Você sabia?
- Para concorrer ao cargo de Presidente da República do Brasil, o cidadão deve: ter 35 anos ou mais;
nacionalidade brasileira; ter o pleno exercício dos direitos políticos; ter domicílio eleitoral no Brasil e ser
filiado a um partido político regularizado.
- Em toda história brasileira (até 2018), 8 vice-presidentes assumiram o cargo de presidente da República.
São eles: Floriano Peixoto (1891 a 1894), Nilo Peçanha (1909 a 1910), Delfim Moreira (1918 a 1919),
Café Filho (1954 a 1955), João Goulart (1961 a 1964), José Sarney (1985 a 1990), Itamar Franco (1992 a
1995) e Michel Temer (desde 2016 com mandato até o final de 2018).
PRESIDENTES DO BRASIL -
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Redação Mundo Vestibular
Confira a lista completa dos presidentes do Brasil desde o ano de 1889, quando foi instaurado o regime
republicano, até os dias atuais.
Saiba um pouco da história e qual o período de mandato de cada um dos políticos que assumiram a
presidência de nosso País!
Nasceu na cidade velha de Alagoas ( hoje Marechal Deodoro ) a 5 de agosto de 1827, filho do
tenente-coronel Manuel Mendes da Fonseca e D. Rosa Maria Mendes da Fonseca. Em 1945,
ingressou no Exército. Tomou parte em várias campanhas, sendo promovido até o posto de
marechal – de – campo. Distinguiu-se por extraordinária bravura na Guerra da Paraguai. Gozava
de enorme prestígio entre os militares e era considerado líder da sua classe. A 15 de novembro de
1889, chefiou o movimento que depôs o último gabinete da monarquia presidido pelo Visconde de
Ouro Preto, proclamando a República. Nos mesmo dia foi aclamado chefe do Governo Provisório e
como tal conseguiu a adesão de todos os Estados para os quais nomeou governadores;
estabeleceu a separação da Igreja do Estado, o casamento civil, promulgou o novo Código Penal e
aprovou a nova bandeira da País. Convocou a Assembléia Constituinte que aprovou a Primeira
Constituição Republicana em 24 de fevereiro de 1891. Eleito pela Assembléia, assumiu a
Presidência da República. Entretanto em conflito com o Poder Legislativo, dissolveu o Congresso
Nacional, o que provocou reação por parte da Marinha, comandada pelo Almirante Custódio de
Melo. Preferiu renunciar a enfrentar uma guerra civil, passando o poder ao vice-presidente, com ele
eleito pela Constituinte, Marechal Floriano Peixoto. Faleceu no Rio de Janeiro a 23 de Agosto de
1892.
Nasceu na Vila Ipioca. Província de Alagoas, a 30 de Abril de 1939, filho de Manuel Vieira
Peixoto e D. Ana Joaquina de Albuquerque Peixoto. Acentou praça em 1857, atingindo o posto de
Marechal – de – Campo. Distinguiu-se pela bravura na Guerra do Paraguai. Foi presidente da
Província de Mato Grasso e ocupou o cargo de ajudante-general do Exército. Com a renúncia de
Deodoro, assumiu a chefia do Governo e exerceu-o até 15 de novembro de 1894. Durante seu
governo eclodiram duas revoluções: a Federalista, no Rio Grande do Sul, e a da Armada, no Rio
de Janeiro, chefiada pelo Almirante Saldanha da Gama. Floriano reconvocou o Congresso e
resistiu aos 2 movimentos revolucionários, despertando forte movimento nacionalista, sendo
cognominado, por isso, Marechal de Ferro, e Consolidor da República. Enfrentou grande oposição
parlamentar e foi implacável em relação aos oficiais que representaram contra sua permanência no
Governo. Era membro do Supremo Tribunal Militar. Faleceu em Cambuquira, Minas Gerais, a 29
de julho de 1895. É até hoje venerado como defensor do espírito republicano, tendo rompido
relações com Portugal por terem os navios dessa nação dado asilo aos oficiais da marinha
rebeldes.
Nasceu em Itu, São Paulo, a 4 de outubro de 1841. Era filho de José Marcelino de Barros e D.
Catarina Maria de Barros. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo em 1863, exerceu
advocacia em Piracicaba. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial, primeiro pelo Partido Liberal
e, depois, pelo Partido Republicano. Em 1885 elegeu-se para a Câmara dos Deputados. Integrou a
Assembléia Constituinte Republicana como senador, sendo eleito para presidi-la. Concorreu com o
Marechal Deodoro à Presidência da República. Em 1894, foi escolhido Presidente da República,
em eleição direta, tomando posse a 15 de novembro. Restabeleceu relações com Portugal e
resolveu pacificamente o conflito com a Inglaterra que ocupava nossa Ilha Trindade. Sob seu
governo foi o Brasil vitorioso por arbitragem dos Estados Unidos, na questão de limites com a
Argentina, conhecida como Questão das Missões. Também firmou-se com a França um tratado
para resolver a Questão do Amapá, com arbitragem da Suíça. Em virtude de doença, passou o
exercício do governo ao vice-presidente Manuel Vitorino Pereira, de 10 de novembro de 1894 a 5
de março seguinte. Sofreu um atentado por um soldado fanático a 5 de novembro de 1897, no qual
tombou mortalmente o Ministro da Guerra, Marechal Machado Bittencourt, que defendeu o
presidente. No seu governo iniciou-se o conflito de Canudos. Faleceu em 1902.
Nasceu em Campinas, São Paulo, a 13 de fevereiro de 1841, filho de Francisco de Paula Sales e
D. Ana Cândida de Sales. Bacharelou-se em Direito na Faculdade de São Paulo. Foi deputado
provincial pelo Partido Liberal em 1867. Aderiu ao Partido Republicano, sendo um dos signatários
do Manifesto republicano de 1870. Foi eleito deputado geral em 1885. Proclamada a República, foi
Ministro da Justiço da Governo Provisório. Senador na Constituinte de 1890, interrompeu o
mandato por Ter sido eleito presidente do Estado de São Paulo. Eleito Presidente da República, de
15 de novembro de 1898 à 15 de novembro de 1902, visitou a Argentina em caráter oficial,
passando o exército do Governo a Francisco de Assis Rosa e Silva de 19 de outubro a 08 de
novembro de 1900. O seu governo caracterizou-se pela atenção dada à situação financeira do
País. Antes de assumir o Governo, visitou a Europa, onde entrou em entendimento com os
credores, estabelecendo uma severa política fiscal a cargo do Ministro da Fazenda Joaquim
Murtinho. Para fortalecer o Governo estabeleceu a chamada "política dos governadores", pela qual
as bancadas dos Estados prestigiadas pelos chefes das unidades teriam o reconhecimento
assegurado em troca de apoio que dariam ao Governo Federal. A severidade na cobrança dos
impostos diminuiu-lhe a popularidade, mas, ao deixar o Governo, as finanças se encontravam em
boas situações. Em 1906, voltou a ocupara a cadeira de senador por São Paulo. Faleceu a 28 de
junho de 1913.
Nasceu em Guaratinguetá, São Paulo, a 07 de junho de 1841. Estudou no Colégio Pedro Segundo,
bacharelou-se em Letras e diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Pertencia ao
Partido Conservador pelo qual foi eleito deputado provincial e geral. Foi presidente da Província de
São Paulo em 1887, recebendo o título de Conselheiro. Aderindo a República, foi deputado à
Constituinte em 1890. Em 1891 foi nomeado a Ministro da Fazenda sob o Governo de Marechal
Floriano. Em 1893 foi eleito senador por seu Estado, renunciando em 1894, para ocupar a pasta da
Fazenda no Governo Prudente de Morais. Foi o negociador da consolidação dos empréstimos
externos ( funding-loan ) com os banqueiros ingleses Rothschild. Foi eleito presidente de São
Paulo em 1900 e presidente da República em 1902. Governou o País de 15 de novembro de 1902
a 15 de novembro de 1906. Durante o seu mandato realizou-se a reforma urbana do rio de Janeiro
sob os planos do Engenheiro Pereira Passos e o saneamento da cidade, extinguiu-se a febre
amarela pela ação do higienista Osvaldo Cruz. Sua administração financeira foi das mais bem-
sucedidas. Deixou a Presidência com grande prestígio, sendo chamado "O Grande Presidente".
Em 1912, foi novamente eleito Presidente de São Paulo. Em 1916, voltou a ocupar uma cadeira no
Senado Federal, representando seu Estado. Em 1919, único exemplo da nossa história, foi eleito
Presidente da República, não se empossando por motivo de doença. Faleceu no Rio de Janeiro
em 16 de janeiro de 1919, estando no exercício do cargo o vice-presidente Delfim Moreira.
Nasceu em Santa Bárbara, em Minas Gerais, a 30 de novembro de 1947. FOI aluno do Colégio
Caraça, dirigido pelos Padres Lazaristas. Bacharelou-se e doutorou-se em Direito pela Faculdade
de São Paulo. Foi deputado provincial e geral pelo Partido Liberal e ministro de várias pasta
durante a Monarquia, recebendo o título de Conselheiro. Aceitando a República, foi constituinte do
Estado de Minas Gerais e, em seguida, seu presidente. Durante o governo de Rodrigues Alves,
presidiu o Banco do Brasil, e ocupou a vice-presidência da República. Foi eleito presidente a 01 de
março de 1906. Suas principais obras foram: representação do Brasil na Conferencia de Haia;
construção de mais de 4 mil Km de ferrovias; incentivo à indústria e o povoamento do solo. Com a
morte do governador de Minas, João Pinheiro, seu sucessor natural, criou-se um impasse político.
Afonso Pena tentou lançar o nome de seu Ministro David Campista, ao qual se contrapôs o nome
do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca. Em meio à crise sucessória, Afonso Pena
faleceu, no Palácio do Catete, a 14 de junho de 1909.
Nasceu a 02 de outubro de 1867 em Campos, Estado do Rio de Janeiro. Estudou Direito em São
Paulo e depois no Recife, onde se formou. Participou das campanhas abolicionista e republicana,
iniciando sua vida política em 1890 ao ser eleito a Assembléia Constituinte. Em 1903 foi
sucessivamente senador e presidente do Estado do Rio, permanecendo neste cargo até 1906
quando foi eleito, na chapa de Afonso Pena, vice-presidente da República. Em 1909, com a morte
de Afonso Pena, assumiu a Presidência. Embora curto, o seu governo foi marcado pela agitação
política em razão a suas divergências com Pinheiro Machado, líder do Partido Republicano
Conservador. Em conseqüência da campanha civilista, tornaram-se mais agudos os conflitos entre
as oligarquias estaduais, sobretudo de Minas Gerais e São Paulo. Nilo Peçanha criou o Ministério
da Agricultura, Comércio e Indústria, Serviço de Proteção ao Índio e inaugurou no Brasil e ensino
técnico profissional. Ao fim de seu mandato, voltou ao Senado e dois anos mais tarde foi eleito a
presidência do Estado, cargo que renunciou em 1917 para assumir a pasta das Relações
Exteriores. Eleito novamente senador em 1918, encabeçou em 1921 a chapa de Movimento
Reação Republicana, que tinha por objetivo contrapor o liberalismo político contra a política vigente
das oligarquias estaduais. Morreu em 1924 no Rio de Janeiro afastado da vida política.
Militar, nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul, em 1855, e era sobrinho de Marechal Deodoro
da Fanseca. Em 1889, Hermes da Fonseca participou da Revolta Republicana com Marechal
Deodoro. De quem foi ajudante – de – campo e secretário militar. Dirigiu o Arsenal da Guerra da
Bahia, fundou e dirigiu a Escola dos Sargentos, durante o governo de Floriano Peixoto. A 15 de
novembro de 1910 venceu a campanha civilista que apoiava Rui Barbosa e assumiu a Presidência
da República. Logo após sua posse várias revoltas eclodiram e foram combatidas pelas tropas
governamentais. Ainda durante o seu governo iniciou-se a política de "salvações iniciais", sério de
intervenções militares nos Estados, visitando ao expurgo de elementos da oposição, cujo prestígio
combatia com a autoridade da Presidência. Depois de deixar a Presidência, foi eleito senador pelo
Parido Republicano Conservador ( PRC ), mais não assumiu. Em 1922 envolveu-se na Revolta do
Forte de Copacabana, sendo preso por seis meses, ao fim dos quais retirou-se para Petrópolis,
onde morreu em 9 de setembro de 1923.
Nasceu em São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis, antigo Distrito de Itajubá, Minas
Gerais, a 26 de fevereiro de 1868. Mineiro, vice-presidente de Hermes da Fonseca. Sua carreira
política foi rápida e intensa: deputado estadual de 1892 a 1898; secretário do Interior do governo
de Minas Gerais de 1898 a 1902; deputado federal de 1903 a 1908 e Presidente do Estado de
Minas Gerais de 1909 a 1910, completando o mandato do falecido João Pinheiro. Candidato único
à eleição. Governou durante toda a Primeira Guerra Mundial. Os conflitos estaduais se seguiram.
Enfrentou a Campanha do Contestado no Paraná. Terminado o mandato, retirou-se da vida pública
e faleceu a 15 de maio de 1966 em Itajubá, Minas Gerais.
Nasceu no Rio de Janeiro, mas eleito por São Paulo, procurou concentrar poderes em suas mãos
e pacificar o país. Libertou presos políticos e diminuiu a censura à imprensa. Suspendeu o Estado
de Sítio. Propagou um discurso anticomunista. A Quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, levou à
baixo todos os seus projetos econômicos. O preço do café desabou, levando a uma crise séria.
Lançou Júlio Prestes, paulista, para sua sucessão, quebrando a ordem do Café com Leite. Não
terminou seu mandato, sendo deposto por Getúlio Vargas, que liderou a Revolução de 30. Faleceu
em São Paulo a 4 de agosto de 1957.
República Nova
Nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul. Bacharel em Direito, foi deputado estadual, deputado
federal, governador do Rio Grande do Sul e ministro da Fazenda no governo de Washington Luís.
Chefe do Governo Provisório organizado logo após a vitória da Revolução de 1930, até 1934,
quando foi eleito presidente da República pela Assembléia Constituinte. Durante o Governo
Provisório, o Código Eleitoral estabeleceu o voto secreto, a Segunda Constituição Republicana,
que, entre outras determinações, instituiu o salário mínimo e a Justiça do Trabalho. Sob o
pretexto de um golpe comunista ( Plano Cohen ), em 1937, Vargas dissolveu o Congresso e os
partidos políticos. Estabelecido o Estado Novo com o golpe, outorgou a Carta de 1937, que
fortaleceu o poder executivo. A economia brasileira foi dirigida no sentido de atender aos
interesses nacionais, com ênfase na diversificação agrícola e no desenvolvimento industrial. Datam
desse período a criação do Conselho Nacional do Petróleo, o planejamento da Hidrelétrica de São
Francisco, a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda. Devido a Consolidação das Leis
do Trabalho e à valorização dos Institutos de Previdência Social. Vargas tornou-se o líder dos
trabalhadores. O fim da guerra ( 1939 – 1945 ) e a articulação liberal exigiam a redemocratização
do País. No início de 1945, pelo Ato Adicional e outras medidas. Vargas autorizou eleições para
presidente e para uma Assembléia Constituinte. Decrescentes, as Forças Armadas forçaram a sua
renúncia em 29 de outubro de 1945.
Nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 18 de maio de 1883. Eleito com larga vantagem Dutra
assumiu o Governo no mesmo dia em que instalou a Assembléia Constituinte ( 31 de janeiro de
1946 ).A promulgação da Quarta Constituição republicana ( 18 de setembro do mesmo ano ) foi o
fato mais relevante do seu governo. A Carta estabeleceu a responsabilidade do Presidennte e de
seus ministros de Estados perante o Congresso e assegurou aos cidadãos os direitos do
liberalismo político além de manter os direitos adquiridos, anteriormente, pelos trabalhadores. Em
seu governo foram construídas a rodovia Rio – São Paulo ( Via Dutra ) e a Companhia Hidrelétrica
de São Francisco. As revelações diplomáticas com a URSS foram cortadas e foram caçados os
direitos do Partido Comunista Brasileiro ( PCB ) . Faleceu no Rio de Janeiro em 11 de junho de
1974.
Após a sua renúncia em 1945, Vargas foi eleito senador ao mesmo tempo por São Paulo e por Rio
Grande do Sul e a deputado federal por seis Estados. Em 1950, concorreu à Presidência da
República, tendo como candidato a vice João Café Filho. Eleito com 48.7% dos votos, tomou
posse em 31 de janeiro de 1951. Durante o seu governo foi criada a Petrobrás. Diante da agitação
política e de um atentado ao líder da oposição e jornalista Carlos Lacerda, Vargas sofreu pressões
de vários segmentos para renunciar, terminando por suicidar-se em 24 de agosto de 1954, no
Palácio do Catete.
Nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, no dia 3 de fevereiro de 1899. Eleito deputado federal em
1934 e em 1945, foi, na Câmara, um dos mais destacados parlamentares, participando ativamente
da vida política nacional. Como resultado de uma coalizão política, foi indicado pelo PSP candidato
a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas. Após a morte de Vargas, o vice-presidente assumiu.
Facilitou ainda mais a penetração do capital externo, o que descontentou os nacionalistas e o
operariado. Café Filho foi depois ministro do Tribunal de Contas do Estado de Guanabara e faleceu
no Rio de Janeiro em 20 de fevereiro de 1970.
Nasceu em Campo Grande, Mato Grosso, em 25 de janeiro de 1917. Com carreira brilhante na
política paulista, Jânio apresentou-se para a eleição com uma força enorme, atraindo votos de todo
tipo de eleitor. Já empossado, não conseguiu contentar estes setores, com uma política econômica
de sacrifícios e uma política externa de independência vista como perigosa. Renunciou em agosto
de 1961, à espera de ser aclamado pelo exército e pela burguesia. Perdeu seu cargo.
Nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul, em 1 de março de 1919, vice de Jânio, quase foi
impedido de tomar posse. Adotou-se então um sistema parlamentarista, em que se tirava o centro
do poder das mãos do presidente. Este regime durou até 1963, onde, através de um plebiscito,
Jango recuperou o sistema presidencialista e retomou sua atuação. Apoiando-se nos
trabalhadores, sugeriu reformas de base para diminuir os abismos sociais do Brasil. Foi visto como
representante do perigo comunista e deposto em 1964. Morreu no exílio no dia 6 de dezembro de
1976, no município argentino de Mercedes, vítima de um ataque cardíaco.
Nasceu em Taquari, no Rio Grande do Sul, a 3 de outubro de 1902. Seu governo representou um
período de uma ditadura ainda mais repressiva. Decretou o Ato Institucional n 5, e fechou o
Congresso por dez meses. Fortaleceu os radicais da ala militar. Foi afastado da presidência por
uma trombose cerebral. Assumiu uma Junta Militar, que nomeou o próximo presidente. Faleceu no
Rio de Janeiro no dia 17 de dezembro de 1969, vítima de um distúrbio circulatório. A partir de sua
doença o governo foi exigido interinamente por uma junta militar composta pelo ministros do
Exército, Marinha e Aeronáutica, que passaram o poder ao Presidente Emílio Garrastazu Médici.
Nasceu em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, no dia 3 de agosto de 1908. Foi lançado
oficialmente candidato à Presidência em 18 e julho de 1973, vencendo o pleito do Colégio Eleitoral
em 15 de janeiro de 1974. Assumiu a presidência logo após a Crise do Petróleo, que encontrou um
Brasil otimista e despreparado para enfrentá-la. Mesmo assim manteve construção de obras
gigantescas, como a ponte Rio-Niterói e a Usina Nuclear em Angra dos Reis. Iniciou o processo de
abertura política, pressionado pelos opositores e pela opinião pública. Entre suas principais
realização destacam-se o reatamento das relações com a China; o II Plano Nacional de
Desenvolvimento, visando ao desenvolvimento do País; a busca de novas fontes de energia,
realizando o acordo nuclear com a Alemanha e criando os contratos de risco com a Petrobrás;
início do processo de redemocratização do País. Em 1979, passou o Governo ao General João
Batista de Oliveira Figueiredo.
Nasceu no Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1918. Com o general – exército, foi escolhido pelo
seu partido – ARENA – candidato à Presidência, obtendo a vitória pelo Colégio Eleitoral em 15 de
outubro de 1978, prometendo "a mão estendida em conciliação". Como presidente, discursou na
ONU, a 27 de setembro de 1979, onde criticou os autos juros impostos pelos países desenvolvidos
que impediam os demais de crescerem. Último presidente do regime militar, deu seqüência ao
processo de abertura. Em 1979 assinou a Lei de Anistia, que permitia o retorno de exilados
políticos ao Brasil. Governou sob grave recessão econômica, acompanhada de numerosas greves.
Ao final de seu governo, os políticos da oposição estavam extremamente prestigiados. Em 1984,
foi substituído no Governo por José Sarney, vice – presidente de Tancredo Neves, eleito
indiretamente pelo Congresso Nacional.
Redemocratização
Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de agosto de 1949. Primeiro presidente brasileiro eleito por
voto direto depois da ditadura militar e o único, até agora, a sofrer um processo de Impeachment.
Foi com um discurso anti-corrupção e modernizador. Implantou o Plano Collor, que revoltou a
população ao impedir saques de contas particulares e poupanças nos bancos acima de uma
determinada quantia. Abriu o mercado para a entrada de produtos estrangeiros. Mesmo buscando
manter uma imagem de herói junto à população, sofreu um processo de Impeachment por
corrupção e renunciou ao seu cargo. De volta a Brasília, escolhe São Paulo como domicílio
eleitoral e anuncia a intenção de concorrer para a Prefeitura da cidade em 2000.
Nasceu em 1930, abordo de um navio que fazia a rota Salvador – Rio de Janeiro, e passou a
infância em Juiz de Fora, Minas Gerais. Vice de Fernando Collor de Melo, assumiu a presidência
em caráter definitivo, em 29 de dezembro de 1992, após sua renúncia. Enfrentando novamente o
retorno da inflação, deu início ao processo de desindexação que levou ao Plano Real, no mandato
seguinte. Deixou o mandato em 1 de janeiro de 1995, com índice de popularidade entre os mais
altos da República.
Sociólogo e político carioca, radicado em São Paulo, nasceu em 18 do junho de 1931, assumiu
prometendo vincular o projeto econômico com o social. Implementou o Plano Real, que reduziu
significativamente a inflação. Iniciou o processo de privatização das empresas estatais,
enfrentando protestos. Conseguiu aprovar no Congresso Nacional várias emendas à Constituição,
inclusive a que permite a sua própria reeleição.
Nascido em Garanhuns (PE) em 1945, filho de lavradores, mudou-se em 1952 para Santos, no
litoral do Estado de São Paulo. Tornou-se metalúrgico aos 15 anos, foi presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e liderou algumas greves operárias que o
projetaram como líder do movimento sindical brasileiro. É cofundador e presidente de honra do
Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual disputou as eleições à presidência da república,
perdendo por três vezes seguidas e conseguindo se eleger em sua quarta tentativa, no ano de
2002. Lula bateu recordes de popularidade durante seu governo e uma das marcas de seu
mandato foi a criação de programas sociais como o Fome Zero e o Bolsa Família.
Economista, nascida no ano de 1947 em Belo Horizonte (MG), tornou-se a primeira mulher a
ocupar o cargo de presidente do Brasil, em 2011. Durante o governo do presidente Lula, Dilma
assumiu os ministérios de Minas e Energia e da Casa Civil. Disputou pela primeira vez as eleições
à presidência da república no ano de 2010. Seu primeiro mandato foi marcado pela continuidade e
ampliação dos programas sociais e também por escândalos de corrupção que acabaram
despertando uma onda de protestos da população em todas as regiões do país. Dilma se reelegeu
no ano de 2014.
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/2799/1/PRESIDENTES-DO-BRASIL---
PRESIDENTE-DA-REPUBLICA/Paacutegina1.html
Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil num golpe
militar liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca. O mesmo marechal se tornou o primeiro
presidente da República. Confira a lista de todos os presidentes da República do Brasil, da época
de Deodoro à República Federativa do Brasil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lista dos presidentes do Brasil por idade em que tomaram posse do cargo:
1 - Minas Gerais - 7 presidentes (Afonso Pena, Venceslau Brás, Delfim Moreira, Artur Bernardes,
Carlos Luz, Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves)
2 - Rio Grande do Sul - 6 presidentes (Hermes da Fonseca, Getulio Vargas, João Goulart, Costa e
Silva, Garrastazu Médici e Ernesto Geisel)
3 - Rio de Janeiro - 5 presidentes (Nilo Peçanha, Washington Luís, João Figueiredo, Fernando
Collor e Fernando Henrique) e São Paulo (Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves,
Júlio Prestes e Ranieri Mazzilli)
5 - Alagoas - 2 presidentes (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto), Ceará (José Linhares e
Castelo Branco), Maranhão (Augusto Fragoso e José Sarney)
8 - Bahia - 1 presidente (Itamar Franco), Mato Grosso (Gaspar Dutra), Mato Grosso do Sul (Jânio
Quadros), Paraíba (Epitácio Pessoa), Pernambuco (Luis Inácio Lula da Silva), Rio Grande do Norte
(Café Filho) e Santa Catarina (Nereu Ramos)
1 - Sudeste - 17 presidentes (Afonso Pena, Venceslau Brás, Delfim Moreira, Artur Bernardes,
Carlos Luz, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, Nilo Peçanha, Washington Luís, João
Figueiredo, Fernando Collor, Fernando Henrique, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues
Alves, Júlio Prestes e Ranieri Mazzilli)
2 - Nordeste - 10 presidentes (Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, José Linhares, Castelo
Branco, Augusto Fragoso, José Sarney, Itamar Franco, Epitácio Pessoa, Luis Inácio Lula da Silva e
Café Filho)
3 - Sul - 7 presidentes (Hermes da Fonseca, Getulio Vargas, João Goulart, Costa e Silva,
Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e Nereu Ramos)
4 - Centro Oeste - 2 presidentes (Gaspar Dutra e Jânio Quadros)
5 - Norte - Nenhum presidente
21 advogados (José Sarney, Tancredo Neves, João Goulart, Ranieri Mazzilli, Janio Quadros,
Nereu Ramos, Carlos Luz, Café Filho, José Linhares, Getulio Vargas, Júlio Prestes, Washington
Luiz, Artur Bernardes, Epitácio Pessoa, Delfim Moreira, Venceslau Braz, Nilo Peçanha, Afonso
Pena, Rodrigues Alves, Campos Sales e Prudente de Morais)
10 militares (João Figueiredo, Ernesto Geisel, Garrastazu Médici, Costa e Silva, Castello Branco,
Gaspar Dutra, Augusto Fragoso, Hermes da Fonseca, Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca)
3 jornalistas (Fernando Collor, José Sarney e Ranieri Mazzilli)
3 professores (Fernando Henrique, José Sarney e Janio Quadros)
1 empresário (Fernando Collor)
1 engenheiro (Itamar Franco)
1 juiz de direito (José Linhares)
1 médico (Juscelino Kubitschek)
1 metalúrgico (Luiz Inácio Lula da Silva)
1 negociante de gado (João Goulart)
1 sindicalista (Luiz Inácio Lula da Silva)
1 sociólogo (Fernando Henrique)
* Alguns presidentes tiveram mais de uma profissão.
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/2800/1/LISTAS-DE-PRESIDENTES-DO-
BRASIL/Paacutegina1.html
Desde 1939, início do conflito, o Brasil assumiu uma posição neutra na Segunda Guerra Mundial. O
presidente do Brasil na época era Getúlio Vargas.
Porém, esta posição de neutralidade acabou em 1942 quando algumas embarcações brasileiras foram
atingidas e afundadas por submarinos alemães no Oceano Atlântico. A partir deste momento, Vargas fez
um acordo com Roosevelt (presidente dos Estados Unidos) e o Brasil entrou na guerra ao lado dos Aliados
(Estados Unidos, Inglaterra, França, União Soviética, entre outros). Era importante para os Aliados que o
Brasil ficasse ao lado deles, em função da posição geográfica estratégica de nosso país e de seu vasto
litoral.
A participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra Mundial, pois somou forças na luta
contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). O Brasil enviou para a Itália (ocupada pelas forças
nazistas), em julho de 1944, 25 mil militares da FEB (Força Expedicionária Brasileira), 42 pilotos e 400
homens de apoio da FAB (Força Aérea Brasileira).
As dificuldades foram muitas, pois o clima era muito frio na região dos Montes Apeninos, além do que os
soldados brasileiros não eram acostumados com relevo montanhoso.
Vitórias
Os militares brasileiros da FEB (também conhecidos como pracinhas) conseguiram, ao lado de soldados
aliados, importantes vitórias. Após duras batalhas, os militares brasileiros ajudaram na tomada de Monte
Castelo, Turim, Montese e outras cidades.
Apesar das vitórias, centenas de soldados brasileiros morreram em combate. Na Batalha de Monte Castelo
(a mais difícil), cerca de 400 militares brasileiros foram mortos.
Além de enviar tropas para as áreas de combate na Itália, o Brasil participou de outras formas importantes.
Vale lembrar que o Brasil forneceu matérias-primas, principalmente borracha, para os países das forças
aliadas.
O Brasil também cedeu bases militares aéreas e navais para os aliados. A principal foi a base militar da
cidade de Natal (Rio Grande do Norte) que serviu de local de abastecimento para os aviões dos Estados
Unidos.
Foi importante também a participação da marinha brasileira, que realizou o patrulhamento e a proteção do
litoral brasileiro, fazendo também a escolta de navios mercantes brasileiros para garantir a proteção contra
ataques de submarinos alemães.
Curiosidade:
- Durante as batalhas, que os militares brasileiros participaram na Segunda Guerra Mundial, cerca de 14
mil soldados alemães se renderam aos brasileiros.
Grito da Independência às
margens do Ipiranga
Causas:
Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa, que exigia seu
retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou
que ficaria no Brasil.
Medidas pré-independência:
Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar
o país para o processo de independência:
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de
entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro;
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a
população, que estava exaltada em várias regiões do país.
A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa
que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta
situação, D. Pedro deu seu famoso grito, às margens do riacho Ipiranga:
“Independência ou Morte"!
Pós Independência