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Universidade de Brasília

Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Projeto de Instalações Prediais 1

PROJETOS DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Profa. Dra. Cláudia Marcia Coutinho Gurjão


Objetivo Principal

A elaboração de projetos de segurança contra incêndio e


pânico tem por objetivo garantir a segurança do usuário na
ocorrência de possíveis eventos, otimizando o escoamento da
população envolvida e o serviço prestado pelo corpo de
bombeiros, sendo este último obtido a partir da adoção das
prescrições normativas existentes na NBR 13.714/2000 e nos
regulamentos específicos de cada estado.
NORMAS
NBR 13714/2000- Sistema de hidrantes e mangotinhos para
combate a incêndios.

•  Estabelecer condições mínimas exigíveis para


dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e
manuseio, bem como características dos componentes do
sistema de hidrantes e mangotinho para combate a
incêndio.

•  NORMA NT 01/2002 – CBMDF(EXIGÊNCIA DE SISTEMAS);


•  NORMA NT 02/2009 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS;
•  NT 04/2000 – CBMDF;
Definições
•  Caixa de Hidrante ou Abrigo – compartimento, embutido ou aparente,
dotado de porta, destinado a armazenar mangueiras, esguichos,
carretéis e outros equipamentos de combate a incêndio, capaz de
proteger os mesmos contra as intempéries;

•  Esguicho – dispositivo adaptado na extremidade de mangueiras,


destinado a dar forma, direção e controle do jato;

•  Hidrante – ponto de tomada d’água onde há uma ou duas saídas,


contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores,
tampões, mangueiras e demais acessórios;

•  Mangotinho – ponto de tomada d’água onde há apenas uma saída


contendo válvula de abertura rápida e demais acessórios.
Caixa de Hidrante ou abrigo
Esguicho jato sólido Esguicho jato regulável

• O brigatório para reunião de públicos,


hospitais, indústrias, hotéis, motéis, terminais
de passageiros e estacionamentos.
Tipos de Hidrante

Placas de Hidrante
Mangotinho
Lance de Mangueira
Classificação da ocupação
•  Residencial;
•  Comercial;
•  Industrial;
•  Mista;
•  Pública;
•  Escolar;
•  Hospitalar e laboratorial;
•  Garagens;
•  Edificações especiais (cartórios, museus, bibliotecas,...);
•  Depósito de inflamáveis;
•  Depósito de explosivos e munições.
Classificação dos riscos
Segundo a norma técnica 0002/2000 – CBMDF:

•  Classe “A” – riscos isolados cujas classes de ocupação, para a tarifa


seguro incêndio, sejam 1 e 2;

•  Classe “B-1” – riscos isolados cujas classes de ocupação, na tarifa


seguro incêndio, sejam 3 e 4;

•  Classe “B-2” - riscos isolados cujas classes de ocupação, na tarifa


seguro incêndio, sejam 5 e 6;

•  Classe “C-1” - riscos isolados cujas classes de ocupação, na tarifa


seguro incêndio, sejam 7, 8 e 9;

•  Classe “C-2” - riscos isolados cujas classes de ocupação, na tarifa


seguro incêndio, sejam 10, 11, 12 e 13.
Classificação dos riscos das ocupações
De uma forma geral, tem- se:

•  Ocupações de Risco leve: Locais onde o volume e a


combustibilidade do conteúdo (carga de incêndio) são baixos:
Bibliotecas;
clubes;
edifícios residenciais;
escolas (salas de aula);
escritórios (incluindo CPDs);
hotéis;
restaurantes e e etc..
Classificação dos riscos das ocupações
•  Ocupações de Risco ordinário: Compreendem as ocupações
isoladas em que o volume e a combustibilidade do conteúdo,
ou seja, da carga-incêndio são médio, tais como: hospitais,
laboratoriais, garagens, comerciais, industrial, especiais;

•  Ocupações de Risco extraordinário: Compreendem as


ocupações isoladas em que o volume e a combustibilidade do
conteúdo, ou seja, da carga-incêndio são altas e possibilitam
incêndio de rápido desenvolvimento e alta velocidade de
liberação de calor como: comerciais, industriais, mistas,
especiais
Exigências
Segundo a norma 0002/2000 – CBMDF:

•  Edificação privativa multifamiliar:


•  sistema de proteção por extintores de incêndio;
•  sistema de sinalização;
•  saídas de emergência previamente dimensionadas;
•  sistema de iluminação de emergência;
•  para edificações com mais de 25m de altura é obrigatório o
uso de sistemas de alarme de acionamento manual;
•  sistema de proteção por hidrantes para edificações com mais
de 10m de altura ou área superior a 1200 m²;
•  área de refúgio quando a altura ultrapassar 60m.
Exigências
Segundo a norma 0002/2000 – CBMDF:

•  Edificação comercial:
•  sistema de proteção por extintores de incêndio;
•  sistema de sinalização;
•  saídas de emergência previamente dimensionadas;
•  sistema de iluminação de emergência;
•  sistemas de detecção automática e alarme quando a altura da
edificação for superior a 12m ou área maior que 5000m²;
•  sistema de alarme de acionamento manual para todas as
edificações, excetuando-se apenas as edificações térreas com área
menor que 750m²;
•  sistema de proteção por hidrantes para edificações com mais de
10m de altura ou área superior a 1200 m²;
•  área de refúgio quando a altura ultrapassar 60m.
Requisitos Gerais
•  Sistemas de combate a incêndio estão divididos em sistemas de
mangotinhos (tipo 1) e sistemas de hidrantes (tipos 2 e 3), sendo o
sistemas de mangotinhos os mais utilizados em unidades residenciais
multifamiliares;

•  A tubulação do sistema não pode ser inferior a DN65 (2 1/2”), sendo


para sistemas tipo 1, classes A e B-1, admite-se o uso de tubulações com
diâmetro nominal DN50 (2”), desde que comprovado tecnicamente o
desempenho hidráulico dos componentes e do sistema;

•  A tubulação aparente bem como todos os equipamentos devem ser


pintados na cor vermelha;

•  A pressão dinâmica mínima na saída do requinte deve ser de 10mca e a


máxima de 40mca (CBMDF);
Requisitos Gerais
•  A alimentação do sistema deve ser, preferencialmente, realizada pelo
reservatório superior destinado ao consumo normal da edificação,
assegurando a reserva de incêndio estimada em projeto;

•  As saídas do reservatório devem ser dispostas no fundo e nas laterais


para o sistema de incêndio e abastecimento de água, respectivamente;

•  Havendo a necessidade de um sistema de bombeamento para que seja


atingindo a vazão mínima necessária deve-se adotar no mínimo dois
conjuntos motobombas, instalados como by pass, com alimentação
independente da rede elétrica geral da edificação;

•  Nas áreas externas da edificação os hidrantes devem ficar afastados


das paredes, sendo esse afastamento em torno de 15m.
Requisitos Gerais
•  Na existência de barrilete para a alimentação do sistema de incêndio,
este deve possuir diâmetro nominal mínimo superior à tubulação que
alimenta o sistema;

•  As distâncias entre os hidrantes não pode ultrapassar 30 metros;

•  Deve haver no mínimo um hidrante por pavimento;

•  A altura de instalação deve estar entre 1,30 e 1,50 m, em relação ao


piso acabado;

•  Comprimento total da mangueira é de 30 metros, com lances de 15


metros;

•  As canalizações, conexões e registros utilizados no sistema de


combate a incêndio devem ser de ferro fundido, ferro galvanizado, aço
galvanizado ou cobre.
Dimensionamento – Vazão
•  A Tabela abaixo mostra as vazões mínimas a serem
adotadas no dimensionamento, conforme cada tipo de risco.
Dimensionamento – Pressão

•  A pressão mínima na saída do esguicho deve ser de


10 mca (1 kgf/cm2) e a máxima de 40 mca (4 kgf/cm2)

•  O jato de água deve atingir a uma distância mínima


de 10 m, com o esguicho na posição horizontal a 1 m
de altura.
Esquema by pass: Controle de pressão e vazão
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF


• Art.2°- O regulamento de que trata o artigo 1º deste decreto
estabelece os requisitos mínimos exigíveis nas edificações e no
exercício das atividades pertinentes à matéria de que trata e
fixa critérios para o estabelecimento de Normas Técnicas de
Segurança Contra Incêndio e Pânico, no território do Distrito
Federal, com vista à proteção das pessoas e dos bens públicos
e privados.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF
• Art.4°- Ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal, por intermédio de seu órgão próprio, compete estudar,
elaborar normas técnicas, analisar, planejar, fiscalizar e fazer
cumprir as atividades atinentes à segurança contra incêndio e
pânico, bem como, realizar vistorias e emitir pareceres técnicos
com possíveis consequências de penalidades por infração ao
Regulamento, na forma da legislação específica.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF

• Art.5°- A execução do disposto neste decreto e


regulamento é de competência do Corpo deBombeiros
Militar do Distrito Federal.

•CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


• Art. 1º - O Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Distrito Federal tem por finalidade estabelecer
requisitos para garantir condições mínimas de segurança
aplicáveis no âmbito do Distrito Federal.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF

• Art. 9º - As proteções Contra Incêndio e Pânico são


classificadas em dois grupos, da maneira a seguir
discriminada:

1 – PROTEÇÃO PASSIVA
– SAÍDAS DE EMERGÊNCIAS(ARQUITETURA);
– SPDA;
– SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA;
– ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA;
– SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME;
– ACESSO À EDIFICAÇÃO.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF

• PROTEÇÃO ATIVA
– PROTEÇÃO POR EXTINTORES;
– PROTEÇÃO POR HIDRANTES;
– PROTEÇÃO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS;
– SISTEMA FIXOS: ESPUMA, GASES ESPECIAIS, CO2, ÁGUA
NEBULIZADA, PÓ QUÍMICO SECO.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF

• FASES PARA OBTENÇÃO DA CARTA DE HABITE-SE. (CBMDF)


– APROVAÇÃO EM CONSULTA PRÉVIA;
– APROVAÇÃO DO PROJETO DE INCÊNDIO;
– REALIZAÇÃO DE VISTORIA.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF

• APROVAÇÃO EM CONSULTA PRÉVIA(ART. 16);


– § 1º - A Consulta Prévia, para análise e aprovação de
projetos, deverá ser realizada junto ao Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, devendo ser
apresentado o estudo preliminar e os dados
necessários à análise(ARQUITETURA).
• SAÍDAS DE EMERGÊNCIA;
• RTI (HIDRANTE E CHUVEIROS AUTOMÁTICOS);
• LOCAÇÃO DE CENTRAL DE GÁS.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
DECRETO Nº 21361/2000: RSIP-DF

• APROVAÇÃO DO PROJETO DE INCÊNDIO


– Art. 16 - Os projetos de instalação contra incêndio
e pânico serão apresentados ao Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal para análise
e aprovação, obedecendo ao disposto em Norma
Técnica específica.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE COMBATE A
INCÊNDIO – PROTEÇÃO POR EXTINTORES (NBR
10897)
Proteção por extintores manuais e extintores
sobre rodas (carretas)

§  Extintores manuais:


a)  de espuma: um extintor de 10L;
b)  de gás carbônico: um extintor de 6kg ou 2 de 4kg;
c)  de pó químico seco: um extintor de 4kg;
d)  de água sob pressão: um extintor de 10L.
Extintores manuais
Extintor - Posição
Extintores sobre rodas (carretas)

´  Para áreas de risco "C" é obrigatório o emprego


conjugado de extintores manuais e extintores sobre
rodas.
´  As capacidades mínimas dos extintores sobre rodas
são:
a)  de espuma: 75 litros;
b)  de gás carbônico: 25kg;
c)  de pó químico seco: 20kg;
d)  de água sob pressão: 75 litros.
Extintores sobre rodas (carretas)
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE COMBATE A
INCÊNDIO – POR HIDRANTES (NBR 10897)
Sistema de proteção por hidrantes
´ Sob comando, como a própria denominação indica, só
funciona mediante acionamento de dispositivos adequados;
face ao menor custo de implantação, é mais utilizado.

´ O sistema de hidrantes é um sistema fixo que funciona sob


comando e libera água sobre o foco de incêndio em vazão
compatível ao risco do local que visa proteger, de forma a
extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial
Hidrantes

´ hidrantes poderão ser internos ou externos;

´ hidrantes deverão ser distribuídos de tal forma que


qualquer ponto da área possa ser alcançado por um jato
dʼ’água, considerando-se no máximo 30m de mangueira;

´ deverão ser constituídos por um dispositivo de manobra


e registro de 63mm de diâmetro e sua altura, em relação
ao piso, deve estar compreendida entre 1,00 e 1,50m;
Sistema de proteção por hidrantes

´ Normalização Hidrante de coluna


´ O hidrante de coluna é fabricado de acordo
com a norma brasileira NBR 5667.
´ Flange
´ Norma NBR 7675 (ISO 2531), classe de
pressão PN 10.
´ Pressão Máxima de Serviço 1,0 MPa.
´ Revestimento
´  Os hidrantes de coluna são fornecidos
pintados de vermelho, conforme a norma
NBR 7195.
Tipos de Hidrante

Hidrantes de coluna

Hidrante de recalque ou de passeio


Registro de Recalque

´ Quando o registro de recalque estiver situado no


passeio, deve ficar em caixa de alvenaria, com tampa
metálica, identificada pela palavra “INCÊNDIO”
Registro de Recalque
§  Recalque na Parede
Hidrantes
´  Hidrantes devem ser
sinalizados de forma a
serem localizados com
presteza e não devem
ficar obstruídos

´ Hidrantes deverão ser


localizados nas
proximidades das
portas externas
Hidrantes
´ Canalizações
Alimentação dos hidrantes deverá ser independente da de
consumo normal e o diâmetro poderá diminuir somente na
direção do fluxo de água;
O diâmetro mínimo é de 63 mm e a velocidade máxima da
água é de 5,00 m/s;
A canalização poderá ser de aço preto, aço galvanizado,
ferro fundido e cobre, com ou sem costura;
Reservatórios

§  Tempos a considerar para hidrantes em uso


simultâneo

Áreas construídas (m2) (Δt) – tempo (minutos)

Até 20.000 30

Entre 20.001 e 30.000 45

Entre 30.001 e 50.000 60

Acima de 50.000 120


Hidrantes
Hidrantes
Hidrantes – Reservação de água

•  O RESERVATÓRIO DEVE RESISTIR A 04 horas de fogo;


• PREFERENCIALMENTE SUPERIOR(PODERÁ SER INFERIOR COM
ANUÊNCIA DO CBMDF);

•  VOLUME DA RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO( Norma do CBDF)

V={[(At – 2500)/100] x K1} + K2

•  FATORES K1 e K2 (valores tabelados que dependem da classe


ocupacional de risco
•  At=área total da edificação
Reservatórios

´ A reserva de incêndio, quando em reservatório elevado


pode ser subdividida em unidades mínimas de 5,00m3.
Quando a reserva for através de reservatório
subterrâneo não será permitido o desmembramento

´ Capacidade dos reservatórios destinados ao combate a


incêndios, deverá ser suficiente para garantir o
suprimento dos pontos de hidrantes considerados em
uso simultâneo, durante o tempo .
Reservatórios

§  Tomada de água feita pelo fundo – Segundo


a NT 04/2000, deve ser feita pela lateral
Reserva técnica
Reservatórios - Subterrâneo
Dimensionamento

•  O dimensionamento deve ser realizado em função da


análise dos hidrantes hidraulicamente menos
desfavoráveis;

•  Cada prumada do SPI deve possuir um registro que


possibilite o seu desligamento do sistema, sendo que o
mesmo deve se situar antes da descida da coluna;

•  O número de hidrantes de uma edificação é estimado


com base na cobertura proporcionada pelas mangueiras;
Dimensionamento
•  Para o dimensionamento deve ser considerado o uso simultâneo dos dois
jatos de água mais desfavoráveis hidraulicamente, para qualquer tipo de
sistema especificado;

• A vazão deverá ser calculada na boca do requinte pela fórmula geral para
orifícios pequenos:

Q = Cd × A × 2 gH

Onde:
Q – vazão na boca do requinte (m³/s);
Cd – coeficiente de descarga;
A – área do bocal (m²);
g – aceleração da gravidade (m/s²);
H – pressão dinâmica mínima na boca do requinte (mca).
Dimensionamento
•  Substituindo na fórmula anterior os valores conhecidos e adotando Cd
igual a 0,98 tem-se:

Q = 0,2046 × D 2 × H
Onde:
Q – vazão na boca do requinte (Litros/min);
D – diâmetro do requinte (mm);
H – pressão dinâmica mínima na boca do requinte (mca);

•  Para o DF, a pressão nos requintes são estabelecidos na norma do


CBMDF, sendo a pressão dinâmica mínima na boca do requinte de
10mca;
Dimensionamento
•  A perda de carga unitária é obtida pela fórmula de Hazen Willians:

10,641× Q1,85
J = 1,85
C × D 4,87
Onde:

J – perda de carga unitária (mca/m);


Q – vazão (m³/s);
C – coeficiente de rugosidade;
D – diâmetro da tubulação ou da mangueira (m).
Dimensionamento
•  Coeficientes de Hazen Willians (NBR 13714):
Dimensionamento
•  A velocidade da água na tubulação não deve ser superior a 5 m/s,
a qual deve ser calculada conforme a equação abaixo:

Q
V=
A
Onde:
V – velocidade da água (m/s);
Q – vazão da água (m³/s);
A – área interna da tubulação (m²).
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE COMBATE A
INCÊNDIO – CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (NBR
10897)
Chuveiros automáticos

• O sistema de chuveiros automáticos é um sistema fixo de


combate a incêndio e caracteriza-se por entrar em
operação automaticamente, quando ativado por um foco
de incêndio, liberando água em uma densidade
adequada ao risco do local que visa proteger e de forma
rápida para extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial.
Chuveiros automáticos

´ Automático quando é acionável independentemente de


atuação do operador. É o que se consegue com os
aspersores “sprincklers”.
Chuveiros automáticos

• O PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO desse sistema consiste em


confinar o fogo na área de aplicação controlando ou
extinguindo o foco do incêndio em seu estágio inicial, por
meio de descarga automática de água.
Chuveiros automáticos

HISTÓRICO
•  O primeiro sistema de chuveiros automáticos foi criado na
Inglaterra, em 1806, por John Carey. Esse sistema consistia
de tubos perfurados conectados a um sistema de
suprimento de água com um reservatório elevado. A
coluna de distribuição de água continha uma válvula
fechada conectada a um sistema de cordas e de pesos,
que era arranjado de tal forma que as cordas ao serem
queimadas abriam uma válvula por operação de um
contrapeso liberando água para a extinção do fogo.
Chuveiros automáticos
HISTÓRICO
•  Em 1812, Sir William Congreve melhorou o sistema de John Carey
substituindo as cordas por um cimento fundível, projetado para entrar
em operação a 44 C.
Ao patentear o seu sistema, Congreve incluiu uma ligação que é
considerada a primeira válvula de alarme, que operava pela queda de
um peso.

•  Major Stewart Marcison, em 1864, projetou um chuveiro automático,


considerado como o protótipo, pois apresentava elemento termo-
sensível, que se fundia sob a ação do calor e permitia a descarga da
água sob pressão em todas as direções, acionando somente aqueles
atingidos pela ação do calor.
Chuveiros automáticos
HISTÓRICO
•  Em 1922 foi lançado pela Grinnell um chuveiro com
ampola de vidro com o objetivo de eliminar os problemas
de corrosão que ocorria nos modelos de metal.
Chuveiros automáticos

•  1806 – John Care- projeta um sistema de tubos perfurados, atuadores e


cordas em chamas.

•  1812 – Cel. William Congreve - projeta tubos perfurados com válvulas.

•  1875 – Parmelee - inventa o primeiro chuveiro automático moderno.

•  1882 – Grinnell - inventa um sistema de chuveiro automático melhorado que


com capacidade de suportar pressões maiores e de distribuir a água mais
uniformemente.

•  1885 – John R. Freeman - realiza testes extensivos em sistemas de chuveiros


automáticos.

•  1895 – Reunião dos representantes de seguradoras em Nova York para


estabelecer normas de proteção contra incêndio.

•  1896 – a NFPA (National Fire Protection Association) é oficialmente instituída e


publica normas para sistemas de proteção contra incêndio.
Chuveiros automáticos

Classificação dos Sistemas


Conforme a NBR 10897 (1990), os sistemas de chuveiros
automáticos classificam-se em:
ü  sistema de tubo molhado;
ü  sistema de tubo seco;
ü  sistema de ação prévia;
ü  sistema dilúvio e;
ü  sistema combinado de tubo seco e ação prévia.
Chuveiros automáticos

Sistema de Tubo Molhado


Emprega chuveiros automáticos ligados aos ramais de uma
rede de tubulação fixa contendo água sob pressão. É
controlado em sua entrada, por uma válvula de Alarme
cuja função é fazer soar automaticamente um alarme
quando da abertura de um ou mais chuveiros acionados
pelo incêndio.
Chuveiros automáticos

Sistema de Tubo Seco


Consiste de uma rede de tubulação fixa contendo ar
comprimido ou nitrogênio sob pressão, na qual estão
instalados chuveiros automáticos em seus ramais. O sistema
possui uma válvula, denominada válvula de tubo seco,
que é aberta quando da liberação do gás contido na
tubulação pelo acionamento dos chuveiros automáticos e,
dessa forma, permite a admissão da água na rede da
tubulação.
Chuveiros automáticos

Sistema de Ação Prévia


Consiste de uma rede de tubo seco contendo ar que
pode estar ou não sob pressão, em cujos ramais são
instalados os chuveiros automáticos. Na mesma área
protegida pelo sistema de chuveiro, é instalado um
sistema de detecção de incêndio muito mais sensível,
interligado a uma válvula especial, instalada na entrada
da rede de tubulação.
Chuveiros automáticos

A principal diferença entre os sistemas de ação prévia e de


tubo seco é que no sistema de ação prévia a válvula
especial atua independentemente da abertura dos
chuveiros, ou seja, ela é acionada pela operação
automática de um sistema de detecção de incêndio e não
pela abertura de um chuveiro.
Chuveiros automáticos

O sistema de ação prévia apresenta algumas vantagens


sobre o sistema de tubo seco, sendo destacadas as
seguintes:
• a válvula é aberta em menor tempo, uma vez que o
detector automático é mais sensível que o chuveiro.
• o sistema de detecção torna o acionamento do
alarme mais rápido.
• o alarme é dado quando a válvula é aberta.
• os danos causados pela água e pelo fogo são
menores, pois a água é descarregada sobre o fogo assim
que o chuveiro é aberto.
Chuveiros automáticos
Sistema Dilúvio
Consiste de uma rede de tubulação seca em cujos ramais
estão instalados os chuveiros automáticos abertos, ou seja,
não possuem elementos termos-sensíveis como também
nenhum tipo de obstrução. É acrescido de um sistema de
detecção de incêndio, na mesma área de proteção e
interligado a uma válvula, denominada válvula - dilúvio e
instalada na entrada da rede de tubulação, a qual entra
em operação quando da atuação de qualquer detector,
motivado pelo princípio de incêndio ou mesmo pela ação
manual de um controle remoto.
Chuveiros automáticos

Após a abertura da válvula-dilúvio, a água entra na


rede e é descarregada por todos os chuveiros abertos.
Nesse instante, de forma automática e simultânea, soa
um alarme de incêndio.
Chuveiros automáticos

Elementos e Componentes do Sistema


O sistema de chuveiros automáticos apresenta os
elementos e componentes, apresentados na Figura 4.11,
e organizados em quatro subsistemas: abastecimento de
água, pressurização, válvula e alarme e distribuição.
Elementos e componentes do sistema
Elementos e componentes do sistema

Sistema de Abastecimento de Água


O volume de água necessário ao sistema de chuveiros
automáticos está relacionado com o número de chuveiros
esperados para entrar em operação que, por sua vez,
depende da capacidade de resfriamento da descarga
de água ser maior que a liberação de calor gerado pelo
fogo.
O Sistema de abastecimento de água
O sistema de chuveiros automáticos pode ser suprido pelas
seguintes fontes:
• reservatório elevado.
• reservatório elevado, no nível do solo, semi- enterrado ou
enterrado; piscina; açude; represa; rio; lago e lagoa com uma
ou mais bombas de incêndio.
• tanque de pressão.
A capacidade efetiva dos reservatórios deve ser calculada em
função do tempo mínimo de operação do sistema de
chuveiros automáticos para cada classe de risco de
ocupação.
O Sistema de pressurização

Tem a função de garantir ao sistema vazão e pressão


adequada ao tipo de risco do sistema e constitui-se do
conjunto moto-bomba.

Sistema de Distribuição
Constitui-se de uma rede de tubulações compreendida
desde a válvula de governo e alarme até aos chuveiros
automáticos.

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