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SAAE ITABIRITO
2018
1 INTRODUÇÃO:
2 OBJETIVOS:
Este relatório visa descrever a visita técnica realizada pela turma da disciplina
CIV – 227 – Saneamento do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de
Ouro Preto (UFOP) à Estação de Tratamento de Água da Cidade de Itabirito – MG.
Dentre os objetivos da visita, destaca-se:
3 DADOS DA ETA:
A qualidade da água bruta utilizada pela ETA varia conforme a estação do ano.
O ensaio Jar Test é feito toda vez que a turbidez da água é maior que 5 u(T). A
responsável pela visita informou que quando a turbidez da água que chega na ETA
atinge o valor máximo, é disparado um alarme, indicando a necessidade de realizar
o Jar Test.
A ETA possui uma unidade compacta, dispondo de uma sala de controle 70%
automatizada e que passa por mudanças atualmente, visando automatizar a
dosagem de produtos, a carga de alcalinizante e demais processos. Dispõe também
de um laboratório físico-químico de acordo com a Portaria N° 2.914/12, caixa de
recepção da água, uma calha Parshall com largura da garganta de 46cm, dezessete
floculadores de chicanas verticais com comportas de regularização, três câmaras de
passagem, dois decantadores de fluxo laminar (alta taxa), três filtros de fluxo
descendente com dupla camada 9areia e antracito), uma caixa de contato para
promover a desinfecção e uma casa de bombas para distribuição da água tratada.
4 ETAPAS DE TRATAMENTO:
4.1 Captação
De acordo com os dados repassados pela Creidilane, técnica que guiou a visita,
no período chuvoso a turbidez da água bruta é de aproximadamente 3000u(T) e fora
dele costuma variar de 2 a 4u(T). Isso explica porque no dia da visita não estava
sendo aplicado coagulante para formar flocos maiores, visto que a água estava com
baixa turbidez. Desta forma, o líquido inserido na figura 2 em forma de jato é água.
Figura 5: Inserção de coagulante no ressalto
4.5 Floculação
No floculador a água é agitada para formar flocos que possam ser decantados.
Ele não tem a necessidade de ser limpo.
Figura 6: Câmaras de floculação.
Figura 7: Câmaras de floculação.
4.6 Decantação
Figura 8: Decantador.
4.7 Filtração
(a) (b)
Figura 9- (a) Chegada água no tanque de filtração; (b)Filtro vazio para manutenção
No fundo falso são utilizados blocos pluvitec (Figura 10) para receber a água
filtrada e levar para a desinfecção. Por cima do concreto é disposto: 10 cm de
seichos, 40cm de areia e 60cm de atracito.
4.8 Cloração
Após o processo de filtração, a água vai para a caixa de contato (Figura 11)
aonde recebe o cloro e o flúor. Nesta etapa, a água é desinfetada através da adição
de hipoclorito de sódio líquido a 12%. Feito isso, a água é analisada nos laboratórios
para verificação dos parâmetros de qualidade e uma vez adequada, a água pode
seguir para as próximas etapas de tratamento.
4.9 Fluoretação
4.10 Correção de pH
Ao final do processo, a adição de cal hidratada à água ajuda a corrigir seu pH,
reduzindo sua corrosividade e preservando a rede de distribuição.
Logo depois vai para a Casa de Bombas, Figura 12, aonde começa a
distribuição pra cidade. São ao total 51 reservatórios espalhados pelos bairros de
Itabirito.
Figura 12- Casa de Bombas
7 DISTRIBUIÇÃO:
Atualmente, a ETA recebe uma vazão de 160L/s e opera com uma eficiência
média de 32%. No dia da visita, subtraindo as perdas de processos e as perdas nas
redes de distribuição, a ETA tratava 130L/s.
8 CONCLUSÃO:
Durante a visita foi possível observar que a ETA está funcionando com folga,
produzindo cerca de 40 L/s a menos que sua vazão de projeto. A água tratada na
época da visita possui turbidez menor que 0,5 u(T), valor limite recomendado pela
norma, e atende aos parâmetros exigidos pela portaria referida. A ETA possui um
bom sistema de controle de qualidade da água, onde quase tudo é monitorado de
forma automatizada e os resíduos gerados por ela são tratados por empresas
terceirizadas.
Bibliografia: