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Dinâmicas sobre inclusão.

Medo de Desafios

Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD).

Procedimento:

Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o
chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo. O
coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: _Estão vendo esta caixa? Dentro
dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que
ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja... Ninguém
vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante
assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa
extremamente difícil ou vergonhosa).

Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro.
Quando a música for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não
ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa...É
importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver
coragem... Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a
gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém).

Objetivos: O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações
que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos
superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão
desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.

Presente de....

Objetivos: Adaptação dos alunos na volta às aulas.

Preparação: Os alunos devem sentar-se em círculo. Cada um vai passar o presente para quem
acha que corresponde às qualidades ditas.

A professora deve preparar uma caixa bonita de presente, sem contar aos alunos, o que tem
dentro. O presente é composto de balas que serão distribuídas para todos os alunos da classe.

Desenrolar:

l- Geralmente o professor inicia a brincadeira, passando para um (a) aluno(a), dizendo:

- Este presente está abençoado! Passe-o para a pessoa que você acha mais BONITA.

2- Parabéns! Pena que sua BELEZA não fará que o presente permaneça com você.

Passe-o para quem você acha mais ALEGRE no momento.

3- Parabéns! Pena que o presente ainda não ficará com você. Você está demais!
Mesmo assim, passe o presente para quem você acha mais CHIC.

4- Você está com a bola toda, menos com o presente.

Passe-o para a pessoa mais INTELIGENTE.

5- Como você é inteligente! Logo deve saber que o presente ainda não é seu.

Passe-o para quem você acha mais EXTROVERTIDO (A).

6- O que será que tem aí dentro? Pena que você ainda não vai saber!

Passe-o para quem você acha mais VAIDOSO (A).

7- Vaidade não é qualidade, nem defeito. Você ainda não foi eleito.

O presente não é seu, talvez será de quem você ache mais TÍMIDO (A).

Entregue o presente para ele (a).

8- Poderia ser seu, se não houvesse entre nós uma pessoa mais DEDICADA a tudo que faz.
Dê o presente a ela.

9- Você é muito dedicada, porém saberá reconhecer que há uma pessoa SIMPLES e
HONESTA nesta sala. Entregue o presente a ela.

10- Com tanta HONESTIDADE, você saberá reconhecer que todos queriam o presente.

Portanto, você não vai querê-lo só para você.

Abra-o e distribua a TODOS OS COLEGAS.

Amar ao Próximo.

Material: papel, lápis.

Divida a turma em grupos ou times opostos. Sugira preparar uma gincana ou concurso, em que
cada grupo vai pensar em 5 perguntas e 1 tarefa para o outro grupo executar.

Deixe cerca de 15 minutos, para que cada grupo prepare as perguntas e tarefas para o outro
grupo.

Após este tempo, veja se todos terminaram e diga que na verdade, as tarefas e perguntas
serão executadas pelo mesmo grupo que as preparou. Observe as reações.

Peça que formem um círculo e proponha que conversem sobre: Se você soubesse que o seu
próprio grupo responderia às perguntas, as teria feito mais fácil?
E a tarefa? Vocês dedicaram tempo a escolher a mais difícil de realizar? Como isso se parece
ou difere do mandamento de Jesus? "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo".

Como nos comportamos no nosso dia a dia? Queremos que os outros executem as tarefas
difíceis ou procuramos ajudá-los?

Objetivos: Não fazer com os outros aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco; mostrar
que, às vezes, exigimos coisas de outras pessoas que nem mesmo nós somos capazes ou
gostaríamos de fazer.

Local: sala de aula ou uma sala grande.

Materiais: Folhas e canetas.

Desenvolvimento: Em círculo cada pessoa irá receber um papel e escrever seu nome. Misturar
todos e pegar aleatoriamente (não pode ser o próprio).

Escrever o que gostaria que a pessoa, a qual está o nome em cima, fizesse no centro do
círculo.

Na hora em que a pessoa ler o que escreveu, o animador avisa que é a pessoa mesmo que
escreveu que irá fazer...

DINÂMICA DA ORDEM

Objetivo: Através desta dinâmica, o grupo reflete o porquê cada um reage de uma maneira
diferente diante de uma mesma coisa, trabalha também as diferenças individuais, como
entender melhor o outro, como trabalhar com essas diferenças de comportamento.

Material utilizado: Folha de sulfite - Canetinhas colorida

Tempo de duração: 25 minutos

Tamanho do grupo: de 10 a 30 pessoas

Ambiente físico: Sala e carteiras universitárias

Processo

1 - Distribui a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e da seguinte
ordem a todos:

Desenhar um animal que possua:

• porte elevado

• olhos pequenos
• rabo comprido

• orelhas salientes

• pés enormes

• coberto de pelos

2 - Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão, um ao
lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar cada um

3 - Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da
mesma ordem, pois cada um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o
mundo de maneira diferente

4- Abre para o grupo comentar o que aprendeu com esta dinâmica.

Rótulos

Objetivo: Estimular e desenvolver a empatia e a aproximação interpessoal.

Preparação: O educador deve confeccionar um conjunto de etiquetas gomadas para cada


grupo.

Essas etiquetas devem conter, com letras bem visíveis, as palavras:

SOU SURDO(A) - GRITE /

SOU PODEROSO(A) - RESPEITE /

SOU ENGRAÇADO(A) - RIA /

SOU SÁBIO(A) - ADMIRE /

SOU PREPOTENTE - TENHA MEDO /

SOU ANTIPÁTICO(A) - EVITE /

SOU TÍMIDO(A) - AJUDE.

Desenvolvimento: Formar grupos de 05 a 07 alunos e sugerir que, durante 04 (quatro) ou 05


(cinco) minutos, discutam um tema polêmico qualquer, proposto pelo educador.

Avise que, entretanto, na testa de cada um dos integrantes do grupo será colada uma etiqueta
(rótulo) e que o conteúdo da mesma deve ser levado em conta nas discussões, sem que seu
possuidor, entretanto, saiba o significado.

Com os rótulos nas testas, o grupo inicia a discussão que torna-se naturalmente inviável.
Ao final do tempo, solicitar que os alunos exponham suas conclusões que é, entretanto,
impossível.

Após essa tentativa, os alunos devem retirar a etiqueta e debater as dificuldades que os muitos
rótulos que recebemos impõem as relações mais profundas.

A estratégia permite aprofundar os problemas de comunicação e relacionamento impostos


pelos estereótipos e pelos preconceitos.

Dica: Antes que cada aluno retire sua etiqueta da testa, o educador pode perguntar a ele se
sabe qual o rótulo que carrega.

DIFERENTE, MAS IGUAL…¹


Objetivos
• Vivenciar e debater sobre a importância dos recursos de acessibilidade na educação e
para a inclusão das pessoas com deficiência, TGD/TEA, e altas
habilidades/superdotação na sociedade.
• Refletir sobre a riqueza da diversidade e de sua importância para o processo de
inclusão de todos.
Público
Professores, demais funcionários das escolas, estudantes, famílias, profissionais da área
da educação, saúde, assistência social, cultura e dos órgãos de controle… Todos os
atores sociais.
Materiais Necessários
Computador, datashow, equipamento de som, vendas ou panos pretos para cobrir os
olhos, curta-metragem “Diferente, Mas Igual²” , disponível no Youtube.
Orientações
Atividade a ser realizada com o curta-metragem “Diferente, Mas Igual6”. Este vídeo foi
finalista do “I Claro Curtas – Festival Nacional de Curtíssima Metragem”, em 2008, que
teve como a “Diversidade e Inclusão”.
Para pensar e conversar…
Você já imaginou como as pessoas cegas ou surdas conseguem assistir televisão, filmes
e vídeos? Nesta atividade, propomos que vocês possam se colocar um pouco no lugar
do outro, entender a importância da acessibilidade e discutir sobre a diversidade a partir
do olhar singelo de uma criança.
Para começar a atividade sugerimos que assistam ao curta-metragem “Diferente, Mas
Igual”. A proposta é que passar o vídeo três vezes:
• Na primeira vez, exiba o vídeo com audiodescrição para que as pessoas possam
entender um pouco sobre este recurso de
acessibilidade. Distribua vendas aos participantes e peça que coloquem sobre os olhos.
Oriente-as a assistir ao vídeo. Depois peça para o grupo tirar a venda e conversar sobre
a experiência: “O que sentiram? Qual é a história? O que entenderam? Quem são os
personagens?”
• Agora desabilite o som no YouTube. Passe o vídeo mais uma vez, agora somente com
Libras e legenda. As pessoas verão as imagens, mas não ouvirão nada. Novamente,
quando terminarem, converse sobre como foi a sensação.
• Finalmente, exiba o vídeo utilizando todos os recursos e discuta com o grupo sobre a
importância da acessibilidade. “Como ainda temos que avançar em relação à
acessibilidade para que as pessoas possam ter acesso à educação, às informações,
ao conhecimento, ao lazer à cultura?”
NOTAS:
¹ Atividade elaborada pela ONG Mais Diferenças
² Diferente, mas igual…: roteiro de Simone Alessandra; a direção, de Alex Moletta; arte, de Sérgio Pires;
e a trilha sonora, de Fernando Sardo. Os recursos de acessibilidade – audiodescrição, legenda e janela de
Língua Brasileira de Sinais
– foram desenvolvidos pela OSCIP Mais Diferenças, que faz parte do Comitê Técnico da SAM.

DINÂMICA PARA TRABALHAR, BULLYING, RESPEITO MÚTUO, RESPEITO


ÀS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, LIDAR COM DEFICIÊNCIAS –

OBJETIVO: Levar o grupo a perceber a importância do respeito mútuo,


respeito às diferenças individuais e com isso iniciar o trabalho de temas como
Bullying e como evita-lo.
PARTICIPANTES: até 15 pessoas.
TEMPO: de 1h a 1h30.
MATERIAL: Papel sulfite, Canetas Coloridas, Vendas, Mesas, Cadeiras de
trabalho, tiras de pano, tapa ouvidos.
DESCRIÇÃO: O facilitador explica ao grupo que a tarefa será a de desenhar um
barco, sendo que irão ser divididos em grupos e caberá a cada participante a
execução de uma parte desse barco. Dizer que o grupo que conseguir completar
a tarefa, primeiro será o vencedor.

DESENVOLVIMENTO:
1- Dividir os participantes em grupos de 5 ou 4 participantes, cada.
2- Entregar para cada grupo uma folha de sulfite e canetas coloridas.
3- Explicar que cada componente do grupo só poderá fazer um traço de cada vez
para executar o barco e que quando terminar o seu traço deve passar a folha
para o próximo colega que por sua vez irá executar o traço que lhe cabe. Por
exemplo: O primeiro participante faz o traço que se refere à parte de baixo no
barco, cabe então ao próximo participante fazer uma das laterais. E assim por
diante até que todos possam ter executado sua parte e o barco esteja,
totalmente, desenhado.
4- Pedir para que iniciem a atividade. Enfatizar que cada grupo deve ter seu
desenho pronto no prazo máximo de 2’.
5- Após a execução da atividade verificar se todos completaram o desenho e qual
grupo a terminou mais rapidamente. (A tendência é que todos os grupos
terminem rapidamente e não tenham dificuldade para executar a tarefa).
6- Agora, explicar que isso foi apenas um ensaio e que irão novamente fazer o
desenho do barco, só que agora serão estabelecidos algumas características
para cada participante como descritas a seguir. (colocar na lousa ou levar um
cartaz).
Participante 1- É cego e só tem o braço direito.
Participante 2- É cego e só tem o braço esquerdo.
Participante 3- É cego.
Participante 4- É mudo.
Participante 5- Não tem os dois braços.
OBS: Essas combinações são feitas de acordo com o número de participantes
de cada grupo, podendo ser acrescentadas ou retiradas dificuldades. O
facilitador pode levar fitas para prender a mão ou mãos dos participantes que
não podem usá-las, pois estes tendem a não respeitar as instruções até mesmo
por ato reflexo. Outras combinações podem ser feitas: cego e surdo, só tem o
braço esquerdo, etc.
7- Depois de explicado quais serão as dificuldades dos membros do grupo, pedir
para que estabeleçam quem irá assumir qual característica, entregando as
vendas para os que serão cegos, tiras de pano para amarrar os braços que
não deverão utilizar e tapa ouvidos para os surdos.
8- Quando todos estiverem prontos, estabelecer o tempo de 4’ para que
executem a tarefa.
Obs: O facilitador deverá permanecer em silêncio, apenas observando o
trabalho. Caso alguém solicite ajuda ou informações, reforçar as
instruções já ditas sem dar outras orientações. Caso algum participante
faça perguntas do tipo está certo? Pode fazer assim? Deixar o grupo
decidir. Não deve interferir. Estas situações poderão ser retomadas no
momento de debate, para análise e como ilustração para outros
comentários.

OBS: É bastante provável que a maioria do grupo não consiga realizar a


tarefa. O facilitador poderá dar um tempo para que o grupo discuta como
poderia melhorar e propõe que façam, novamente. Se quiserem tentar
mais o facilitador pode permitir. (Em alguns casos pode deixar que
executem até 3 ou 4 vezes, sempre tendo momentos para discutir o que
fazer para ter melhor desempenho e colocar em prática as ações
sugeridas.

DISCUSSÃO:
Depois de terminada a atividade o facilitador pergunta ao grupo:
1- Como se sentiram durante a atividade?
2- Conseguiram executar o barco? Se não conseguiram, por quê? O que faltou? Se
conseguiram, o que fizeram para isso?
3- Quais as dificuldades que sentiram? O que são deficiências? Elas são só físicas?
Levar o grupo a perceber que foram as limitações impostas que dificultaram ou
fizeram com que não conseguissem executar o trabalho. Lembrar que
conseguiram facilmente, desenhar o barco na primeira tentativa, já que não havia
limitações ou deficiências? Enfatizar que deficiências todos trmos: não só físicas,
ser cego, por exemplo, como podemos ter dificuldade para aprender
matemática.., ou falar em público, etc.
4- Perguntar: Essa experiência pode ser transportada para o nosso dia a dia?
Frequentemente, encontramos pessoas com dificuldades/ “deficiências”? Como,
geralmente lidamos com elas? Será que todos nós em algum grau temos alguma
deficiência? Como podemos lidar com tudo isso? O que é BUILLYING. Será que
esta prática é nova ou sempre existiu com outros nomes.
Levar o grupo a refletir sobre como tentamos rotular e afastar as pessoas com
dificuldade. Não respeitamos as diferenças individuais e por isso tentamos
enquadrá-las aos nossos padrões. Todos somos diferentes e temos qualidades
e aspectos a melhorar e que o convívio se torna melhor quando são respeitadas
estas diferenças. Que podemos nos voltar para a ajuda ao próximo e não para o
julgamento.
Que os rótulos são dados a partir de preconceitos e estereótipos. Que
todos podemos
vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua.
Perguntar-: O que o BUILLYING pode acarretar na autoestima da pessoa? Há
casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se
preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos.
Há, também, rótulos positivos. Por ex.: O bom aluno. Mesmo sendo positivo
isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode
também não aguentar.

CONCLUSÕES:
Todo tipo de preconceito, rótulos e estereótipos são prejudiciais às pessoas e
relacionamentos. É preciso que aprendamos o respeito, a paciência e
tolerância para que tenhamos relacionamentos mais saudáveis e, por
conseguinte uma vida mais saudável.
Que todos nós temos “deficiências”, mas que precisamos saber lidar com elas.
Que o não julgamento dessas “deficiências” facilita em muito a superação
delas. Que todos podemos nos ajudar e respeitar para que nos desenvolvamos
cada vez mais.
Todos podemos melhorar, basta querer e acreditar que podemos. E quando
recebemos aceitação e ajuda as coisas ficam ainda muito mais fáceis.
Fonte: www.dinâmicaspassoapasso

Sugestão: Após essa dinâmica Ler o poema de


Mário Quintana"Deficiências"

DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar


sua vida, aceitando as imposições de outras
pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter
consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que
possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de
frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus
míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um
desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
Pois está sempre apressado para o trabalho e quer
garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente
e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção
daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável,
pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar
com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."
1ª Atividade – aproximadamente 60 minutos
DISCUTINDO O TEMA: deficiência visual
- Professor, a pluralidade é algo muito importante a ser trabalhado na sala de aula, bem como as
diferenças de cada um. Nesse sentido, esta aula tem o objetivo de contribuir com ideias de como se
trabalhar com as diferenças e especificamente, com a deficiência visual.
- Nesse sentido, se em sua sala tiver algum aluno ou um familiar com deficiência visual você poderá
explorar a temática buscando desenvolver com as crianças atitudes de respeito e inclusão.
- Caso não haja nenhuma pessoa com deficiência visual em sua escola, você poderá trabalhar também,
pois as crianças precisam aprender desde cedo as diferenças de cada um e a respeitá-las e valorizá-las.
Neste caso, você poderá introduzir o trabalho sobre a deficiência visual partindo do tema sentidos.
- Inicie sua aula organizando os alunos em uma roda de conversa e estimule-os a falarem sobre suas
sensações e experienciarem os seus sentidos.
- Uma sugestão é a criação de uma “Caixa dos sentidos”, na qual você poderá levar alguns materiais
para a rodinha, para que as crianças possam tocar, cheirar, degustar, ouvir e visualizar. Faça a caixa
utilizando materiais que estimulem os sentidos dos alunos ao tocá-la, como lixa, algodão, perfume, dentre
outros materiais.
Questione-as sobre:

 Toquem o rosto de vocês. O que estão sentindo?


 Hoje está calor ou frio?
 Puxem o ar pelo nariz. Que cheiro vocês estão sentindo?
 Olhem ao seu redor e me digam: o que vocês estão vendo?
 Fiquem em silêncio e relatem que sons vocês estão escutando.
 Que tal comer um bombom? ( Nesse momento, entregue um bombom ou bala para cada
um de seus alunos e solicite que eles degustem).
 Nossa, quantas sensações! Como será que sentimos todas elas?

- Mesmo se em sua sala tiver alguma criança com algum tipo de deficiência, você poderá realizar esses
questionamentos, para que os alunos percebam que somos diferentes e que nem todos podemos ter as
mesmas sensações.
- Em seguida, converse com as crianças sobre os cinco sentidos e diga-lhes que temos em nosso corpo
órgãos responsáveis por essas sensações. Temos o nariz responsável pelo sentido do olfato, a língua
que nos propicia o paladar, a pele responsável pelo tato, os ouvidos pela audição e os olhos pela visão.
- Depois, converse com eles explicando-lhes que algumas pessoas podem ser privadas de sensações por
algum tipo de deficiência, como por exemplo, a visual e auditiva. Pergunte a eles se conhecem alguém
que tem algum tipo de deficiência. Como nosso foco é explorar a deficiência visual, enfatizaremos essa
deficiência ao longo desta aula.
- Caso em sua escola tenha alguma pessoa com deficiência visual, ou você e seus alunos conheçam
algum, convide-o para uma conversa com seus alunos na qual ele poderá relatar como é ser uma pessoa
com deficiência visual, suas dificuldades, facilidades e superações.

Desenhando de olhos vendados:

- Proponha, como atividade de registro que seus alunos fiquem de olhos vedados e produzam um
desenho. Para tanto, divida-os em duplas e peça para que um colega vede os olhos do outro para
desenhar e vice-versa.
- Distribua folhas de papel A3, canetinhas, lápis de cor, giz de cera ou tinta.
- Caso opte por utilizar o laptop de seus alunos, eles poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas
do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital).
- Depois de desenharem, oriente-os a socializarem seus desenhos e relatarem o que sentiram com essa
vivência.
- Exponha as produções dos alunos em um mural ou varal na sala de aula.

2ª Atividade – aproximadamente 60 minutos


EXPLORANDO UMA HISTÓRIA LITERÁRIA: um amigo especial
- Professor, a literatura infantil além de contemplar o imaginário, a criatividade e ludicidade do universo
infantil, pode ainda ser um valioso instrumento para trabalhar diversas temáticas com os alunos.
- Nesse sentido, nossa sugestão é que você explore com eles a história “Cocoricó: um amigo
especial” da autora Cristiane Pederiva, editora Melhoramentos do ano 2006. Essa história aborda a
questão da deficiência visual de forma lúdica, e retrata o cotidiano de Mauro, mostrando objetos e
recursos que ele utiliza para aprender e viver.

Fonte: acervo da autora


Sinopse:
“Júlio convida Mauro, seu grande amigo, para ir estudar com ele na fazenda Cocoricó. A turminha
conhece Mauro e fica sabendo que ele precisa de ajuda de uma bengala para caminhar e que, para
escrever, usa caneta e um caderno bem diferentes. Júlio descobre que, mesmo sem enxergar as pessoas
podem ler, escrever, contar histórias e brincar de coisas muito divertidas. Um amigo especial é um título
da série Diferenças e Costumes, em que as histórias destacam a harmonia na convivência entre
diferentes e as relações que se formam a partir da tolerância e da boa vontade.”
Fonte: PEDERIVA, Cristiane. Um amigo especial – Cocoricó – Diferenças e Costumes. São Paulo:
Editora Melhoramentos, 2006.

- Inicie o trabalho com a história explorando com seus alunos a capa do livro. Para tanto, providencie o
livro e leve-o para a rodinha na sala de aula, assim os alunos poderão visualizá-lo e manuseá-lo.
- Mostre a capa do livro e estimule-os a fazer inferências, questionando-lhes:

 O que tem na capa deste livro?


 Quem o escreveu?
 Como é que ele chama?
 Sobre o que vocês acham que essa história fala?
 Como são os personagens que aparecem na capa? Eles são iguais? Por que será que um
deles está de óculos escuros?
 O que ele está segurando?

- Deixe que os alunos conversem uns com os outros e exponham suas opiniões.
- Antes de iniciar a leitura, explore as ilustrações do livro. E a cada página questione-os sobre o que eles
acham que está acontecendo.
- Posteriormente, proponha a contação dessa história. Para contar a história, você poderá utilizar
fantoches, convidar outros professores para participarem da contação e se caracterizarem de acordo com
os personagens, ou então, providencie o livro para utilizá-lo na rodinha.
- Após a contação da história, dialogue com seus alunos sobre:

 O que vocês acharam da história?


 Como era Mauro?
 O fato de ele deficiente visual o atrapalhou a fazer alguma coisa?
 O que ele usava para escrever sua redação?
 O que é uma reglete? Vocês já viram alguma?
 Que instrumento ele utilizava para ajudá-lo a se locomover?
 Alguém aqui já ouviu falar em Braille? O que vocês acham que é isso?

- Discuta com os alunos na rodinha que as pessoas deficientes visuais utilizam os outros sentidos para
perceberem o mundo a sua volta, e que Braille é um sistema de comunicação utilizado pelos deficientes
visuais para se comunicar. E diga-lhes que posteriormente vocês irão aprofundar esses questionamentos
realizando uma pesquisa.
Interpretando a história:

- Proponha para os alunos uma atividade de registro na qual eles poderão explorar a leitura e a escrita,
bem como a interpretação de informações. Veja a seguir uma sugestão:
História : Um amigo especial
1. Preencha os espaços abaixo com os dados da história que se pede:
Título:
Autor (a):
Editora:
Ano de publicação:
2. Marque um X para as alternativas corretas:
A história se passa em uma:
( ) escola ( ) praia ( ) fazenda
O personagem Mauro é deficiente:
( ) auditivo ( ) visual
A deficiência de Mauro está relacionada à qual sentido?
( ) tato ( ) paladar ( ) olfato ( ) visão ( ) audição
Para se locomover Mauro utiliza uma:
( ) muleta ( ) cadeira de rodas ( ) bengala
Para escrever manualmente Mauro utiliza uma:
( ) reglete ( ) caneta
3. Por que Mauro e Julio preferiram brincar no paiol ao invés de brincar no quintal?

4. Como Mauro fez para reconhecer Caco, saber que ele estava com fome e que a vovó tinha feito
um bolo?

Outras sugestões de atividades que podem ser trabalhadas a partir da história:

1. Ilustrar a parte da história que mais gostou;


2. Inventar e escrever outro final para a história;
3. Disponibilizar imagens da história para que eles coloquem em sequência;
4. Desenhar Mauro e descrever suas características;
5. Confeccionar fantoches dos personagens;
6. Procurar em revistas e jornais, imagens de pessoas portadoras deficiências e montar um
painel;
7. Produzir um texto a partir de imagens da história;
8. Dentre outras.
Professor, solicite que seus alunos levem seus laptops para casa e realizem a seguinte atividade:
1) Convide seus familiares para brincar de cabra-cega. Para tanto, uma pessoa deverá vedar os olhos e
tentar encontrar as outras que estão na brincadeira. Lembre-se de realizar a brincadeira em um espaço
amplo e seguro, evitando assim que alguém se machuque, pois estarão de olhos vedados.
2) Vocês poderão fotografar a brincadeira utilizando a Webcam localizada na área de trabalho de
seu laptop. Depois, peça ajuda de seus familiares para produzirem um texto contando sobre a vivência
com a brincadeira. Para tanto, vocês poderão utilizar Kword (metasys>aplicativos >ferramentas de
produtividade>suíte de escritório>processador de textos) para registrarem. Depois, deverão salvar
em um arquivo para socializar na próxima aula com os colegas.

3ª Atividade – aproximadamente 60 minutos


SOCIALIZANDO
- Professor, reserve esse momento para que os alunos socializem a tarefa de casa. Para tanto, eles
poderão levar os laptops para a rodinha, mostrar as fotos e lerem os textos que produziram sobre a
vivência com a brincadeira cabra-cega.
- Lembre-se de reforçar a importância de valorizar os sentidos que possuímos, de respeitar e auxiliar as
pessoas com algum tipo de deficiência.
- Em relação aos deficientes visuais, são orientações relevantes de se trabalhar com seus alunos:

 Dialogue normalmente com a pessoa deficiente visual, sem alterar a voz e a velocidade da
fala;
 Antes de ajudar alguém com essa deficiência, pergunte como ele quer que você haja;
 Ao explicar a direção a um deficiente visual, seja claro e específico. Identifique obstáculos
no caminho;
 Para guiar uma pessoa cega, segure-a pelo braço de preferência cotovelo ou ombro.

4ª Atividade – ESQUISANDO EM SALA...


- Professor, são muitas as informações para abordar sobre a deficiência visual com seus alunos. Você
poderá propor uma pesquisa na internet, para que as crianças procurem saber sobre os instrumentos
utilizados por pessoas deficientes visuais para ler, escrever, fazer cálculos, dentre outros. Para tanto, eles
deverão acessar os sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox (metasys>
favoritos>navegador de internet).
- Você também poderá levá-los até o Laboratório de Informática de sua escola para que façam a
pesquisa. Poderá também convidar um professor especialista em Educação Especial, que trabalhe ou
tenha trabalhado com deficientes visuais, para que ele conte sua experiência e leve materiais para que os
alunos possam visualizar.
Veja alguns sítios nos quais você poderá pesquisar com seus alunos questões relativas a deficiência
visual:

1. No sítio http://www.lerparaver.com/node/146, você encontra explicação de como surgiu


o Braille.

“Por volta de 1815 a França andava envolvida em múltiplas guerras. As constantes mensagens que
circulavam não podiam ser lidas de noite já que, para tal, era necessária luz, o que despertaria o inimigo.
Assim, o oficial de artilharia Charles Barbier, inventou um processo de escrita em relevo, por pontos, que
pudesse ser lida com os dedos, sem necessidade de luz. Chamou-se a esse sistema escrita noturna.
Louis Braille, que cegara aos três anos por acidente, em 1812, encontrava-se a estudar na Instituição
Nacional dos Jovens Cegos de Paris quando teve conhecimento da escrita noturna. Entrou logo em
contacto com Charles Barbier, estudou o seu sistema, aperfeiçoou-o e reduziu-o para seis pontos. Este
novo método tornou-se universal sob o seu nome: Método da Escrita Braille, que se resume na célula
Braille”.

Fonte: http://www.lerparaver.com/node/146

2. Neste sítio http://www.youtube.com/watch?v=8b3RW3OcH2o&feature=related você encontra um vídeo


apresentando o alfabeto Braille.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=8b3RW3OcH2o&feature=related

3. O sítio http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm disponibiliza imagens e explicações sobre


instrumentos utilizados pelos deficientes visuais para ler e escrever.
“O braille é um sistema de escrita utilizado por nós cegos. Ele recebe o nome de seu inventor ( Louis
Braille), que também era cego, e com 15 anos inventou o sistema. O braille é composto por 6 pontos em
relevo, que formam 63 combinações. Com ele é possível fazer letras, números, símbolos químicos e
matemáticos”.
A escrita do Braille pode se realizar por várias maneiras:

Reglete e o punção: A pessoa prende o papel na reglete, e com o punção vai fazendo a combinação de
pontos que formam as letras.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm

Máquinas de datilografia: Existem muitos modelos de máquinas de datilografia. Com elas o trabalho se
torna muito mais rápido que na reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a ponto com o punção.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm
Com o avanço da informática, já é possível produzir um Braille com ótima qualidade em impressoras
especiais. Também já é possível imprimir gráficos, o que não era possível nas máquinas de datilografia.
Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm

4. O sítio http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/soroba.htm dispõe a imagem e explicação sobre o sorobã


(aparelho de cálculo e utilizado para registrar números).

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/soroba.htm

- Ao final da pesquisa, converse com seus alunos explicando-lhes que apesar de terem esses materiais
muitas escolas não os disponibilizam, e muitas crianças cegas não têm condições de adquirir esse
material. Essa deve ser uma luta não somente dos deficientes visuais mais de todos nós, pois todos
ganham com essas oportunidades de aprendizagem.

5ª Atividade – aproximadamente 60 minutos


COMO DEFICIENTES VISUAIS: aprendendo novas técnicas e arte
- Professor, para finalizar esse trabalho sugerimos duas atividades nas quais os alunos poderão vivenciar
e aprender técnicas utilizadas pelos deficientes visuais.

Dinâmica: aguçando os sentidos

- Professor, para essa dinâmica providencie instrumentos musicais como: reco-reco, apito, tambor, flauta,
dentre outros. E tiras de tecido preto para vedar os olhos dos alunos.

Como fazer:

1. Divida os alunos em dois grupos. Em um dos grupos será vedado os olhos dos alunos, e no
outro cada aluno receberá um instrumento musical.
2. Leve os alunos para um lugar amplo e sem obstáculos, ou então afaste os móveis da sala de
aula para que eles não se machuquem durante a dinâmica;
3. Os alunos que estão com os instrumentos deverão se espalhar pela sala e os que estão com
os olhos vedados devem encontrá-los utilizando os outros sentidos, especialmente o da audição,
pois os alunos estarão tocando os instrumentos para serem encontrados.
4. Troque os alunos de grupo de forma com que eles se revezem vedando os olhos e tocando
os instrumentos;

- Ao final da dinâmica, peça que eles relatem na rodinha quais estratégias e sentidos eles utilizaram para
encontrar os amigos, mesmo estando com os olhos vedados.
- Eles poderão filmar a brincadeira utilizando a Webcam que está localizada na área de trabalho de
seus laptops. Ou então fazer um desenho sobre a dinâmica.

Desenhando como os deficientes:


- Inicie esta atividade solicitando que os alunos vejam o vídeo “Ensino do Desenho para crianças
Cegas - Diele Fernanda”. Para tanto, eles deverão acessar o
sítio http://www.youtube.com/watch?v=decBO5FjjMk por meio do Mozilla Firefox(metasys>
favoritos>navegador de internet). No vídeo são mostradas técnicas de pintura e desenho utilizadas com
crianças cegas, e você poderá realizar algumas com seus alunos.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=decBO5FjjMk

- Lembre-se que eles deverão estar com os olhos vedados para vivenciarem a ausência da visão.
- Para esta atividade, você deverá providenciar telas de pintura, alfinetes, barbante ou lã, pincel, lápis de
escreve e de cor, tinta e papel.
- Convide um professor de artes de sua escola para lhe auxiliar nesse trabalho propondo um trabalho
interdisciplinar. Fotografe ou filme esse momento, utilizando a Webcam que está localizada na área de
trabalho de seus laptops.
Exemplos de técnicas apresentadas no vídeo:

1. Espetar os alfinetes em uma tela de pintura no formato de algum desenho com coração,
árvore, formas geométricas, dentre outros. E solicitar que os alunos coloram, pintem ou
contornem a forma feita com alfinetes.
2. Colar barbantes ou pedaços de lãs em uma tela de pintura ou no papel, em formato de
algum desenho e solicitar que os alunos coloram, pintem ou contornem a forma feita com a
lã ou barbante, formando assim seus desenho.

- Para finalizar, faça uma exposição com os desenhos dos alunos e as fotos desse momento. Eles vão
adorar!
Recursos Complementares
Alguns filmes para trabalhar em suas aulas:

1. Além dos meus olhos;


2. A primeira vista;
3. A cor do paraíso;
4. Ray Charles (musical);
5. Encontro às escuras;
6. Silencio (drama);
7. Surdos, cegos e loucos (comédia);

Livro:
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. Editora: Companhia das letras. 1995.
Artigo:
http://proavirtualg28.pbworks.com/w/page/18670719/ESTRAT%C3%89GIAS%20DO%20ENSINO%20DE
%20ALFABETIZA%C3%87%C3%83O
Documentário: As cores das flores
http://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM
Avaliação
Professor, a avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão, em todas as atividades propostas.
Observe a participação e envolvimento dos alunos ao longo do trabalho, analise se eles compreenderam
a importância dos sentidos, especialmente o da visão, se respeitaram e valorizaram as diferenças de
cada um, exploraram a história literária interpretando informações contidas nela, realizaram pesquisas e
conheceram o alfabeto Braille e instrumentos utilizados para a leitura e escrita dos deficientes visuais.
aproximadamente 60 minutos

PESQUISANDO EM SALA...
- Professor, são muitas as informações para abordar sobre a deficiência visual com seus alunos. Você
poderá propor uma pesquisa na internet, para que as crianças procurem saber sobre os instrumentos
utilizados por pessoas deficientes visuais para ler, escrever, fazer cálculos, dentre outros. Para tanto, eles
deverão acessar os sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio do Mozilla Firefox (metasys>
favoritos>navegador de internet).
- Você também poderá levá-los até o Laboratório de Informática de sua escola para que façam a
pesquisa. Poderá também convidar um professor especialista em Educação Especial, que trabalhe ou
tenha trabalhado com deficientes visuais, para que ele conte sua experiência e leve materiais para que os
alunos possam visualizar.
Veja alguns sítios nos quais você poderá pesquisar com seus alunos questões relativas a deficiência
visual:

1. No sítio http://www.lerparaver.com/node/146, você encontra explicação de como surgiu


o Braille.

“Por volta de 1815 a França andava envolvida em múltiplas guerras. As constantes mensagens que
circulavam não podiam ser lidas de noite já que, para tal, era necessária luz, o que despertaria o inimigo.
Assim, o oficial de artilharia Charles Barbier, inventou um processo de escrita em relevo, por pontos, que
pudesse ser lida com os dedos, sem necessidade de luz. Chamou-se a esse sistema escrita noturna.
Louis Braille, que cegara aos três anos por acidente, em 1812, encontrava-se a estudar na Instituição
Nacional dos Jovens Cegos de Paris quando teve conhecimento da escrita noturna. Entrou logo em
contacto com Charles Barbier, estudou o seu sistema, aperfeiçoou-o e reduziu-o para seis pontos. Este
novo método tornou-se universal sob o seu nome: Método da Escrita Braille, que se resume na célula
Braille”.

Fonte: http://www.lerparaver.com/node/146

2. Neste sítio http://www.youtube.com/watch?v=8b3RW3OcH2o&feature=related você encontra um vídeo


apresentando o alfabeto Braille.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=8b3RW3OcH2o&feature=related

3. O sítio http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm disponibiliza imagens e explicações sobre


instrumentos utilizados pelos deficientes visuais para ler e escrever.
“O braille é um sistema de escrita utilizado por nós cegos. Ele recebe o nome de seu inventor ( Louis
Braille), que também era cego, e com 15 anos inventou o sistema. O braille é composto por 6 pontos em
relevo, que formam 63 combinações. Com ele é possível fazer letras, números, símbolos químicos e
matemáticos”.
A escrita do Braille pode se realizar por várias maneiras:

Reglete e o punção: A pessoa prende o papel na reglete, e com o punção vai fazendo a combinação de
pontos que formam as letras.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm

Máquinas de datilografia: Existem muitos modelos de máquinas de datilografia. Com elas o trabalho se
torna muito mais rápido que na reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a ponto com o punção.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm
Com o avanço da informática, já é possível produzir um Braille com ótima qualidade em impressoras
especiais. Também já é possível imprimir gráficos, o que não era possível nas máquinas de datilografia.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm

4. O sítio http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/soroba.htm dispõe a imagem e explicação sobre o sorobã


(aparelho de cálculo e utilizado para registrar números).
Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/soroba.htm

- Ao final da pesquisa, converse com seus alunos explicando-lhes que apesar de terem esses materiais
muitas escolas não os disponibilizam, e muitas crianças cegas não têm condições de adquirir esse
material. Essa deve ser uma luta não somente dos deficientes visuais mais de todos nós, pois todos
ganham com essas oportunidades de aprendizagem.

5ª Atividade – aproximadamente 60 minutos


COMO DEFICIENTES VISUAIS: aprendendo novas técnicas e arte
- Professor, para finalizar esse trabalho sugerimos duas atividades nas quais os alunos poderão vivenciar
e aprender técnicas utilizadas pelos deficientes visuais.

Dinâmica: aguçando os sentidos

- Professor, para essa dinâmica providencie instrumentos musicais como: reco-reco, apito, tambor, flauta,
dentre outros. E tiras de tecido preto para vedar os olhos dos alunos.

Como fazer:

1. Divida os alunos em dois grupos. Em um dos grupos será vedado os olhos dos alunos, e no
outro cada aluno receberá um instrumento musical.
2. Leve os alunos para um lugar amplo e sem obstáculos, ou então afaste os móveis da sala de
aula para que eles não se machuquem durante a dinâmica;
3. Os alunos que estão com os instrumentos deverão se espalhar pela sala e os que estão com
os olhos vedados devem encontrá-los utilizando os outros sentidos, especialmente o da audição,
pois os alunos estarão tocando os instrumentos para serem encontrados.
4. Troque os alunos de grupo de forma com que eles se revezem vedando os olhos e tocando
os instrumentos;

- Ao final da dinâmica, peça que eles relatem na rodinha quais estratégias e sentidos eles utilizaram para
encontrar os amigos, mesmo estando com os olhos vedados.
- Eles poderão filmar a brincadeira utilizando a Webcam que está localizada na área de trabalho de
seus laptops. Ou então fazer um desenho sobre a dinâmica.

Desenhando como os deficientes:


- Inicie esta atividade solicitando que os alunos vejam o vídeo “Ensino do Desenho para crianças
Cegas - Diele Fernanda”. Para tanto, eles deverão acessar o
sítio http://www.youtube.com/watch?v=decBO5FjjMk por meio do Mozilla Firefox(metasys>
favoritos>navegador de internet). No vídeo são mostradas técnicas de pintura e desenho utilizadas com
crianças cegas, e você poderá realizar algumas com seus alunos.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=decBO5FjjMk

- Lembre-se que eles deverão estar com os olhos vedados para vivenciarem a ausência da visão.
- Para esta atividade, você deverá providenciar telas de pintura, alfinetes, barbante ou lã, pincel, lápis de
escreve e de cor, tinta e papel.
- Convide um professor de artes de sua escola para lhe auxiliar nesse trabalho propondo um trabalho
interdisciplinar. Fotografe ou filme esse momento, utilizando a Webcam que está localizada na área de
trabalho de seus laptops.
Exemplos de técnicas apresentadas no vídeo:

1. Espetar os alfinetes em uma tela de pintura no formato de algum desenho com coração,
árvore, formas geométricas, dentre outros. E solicitar que os alunos coloram, pintem ou
contornem a forma feita com alfinetes.
2. Colar barbantes ou pedaços de lãs em uma tela de pintura ou no papel, em formato de
algum desenho e solicitar que os alunos coloram, pintem ou contornem a forma feita com a
lã ou barbante, formando assim seus desenho.

- Para finalizar, faça uma exposição com os desenhos dos alunos e as fotos desse momento. Eles vão
adorar!
Recursos Complementares
Alguns filmes para trabalhar em suas aulas:

1. Além dos meus olhos;


2. A primeira vista;
3. A cor do paraíso;
4. Ray Charles (musical);
5. Encontro às escuras;
6. Silencio (drama);
7. Surdos, cegos e loucos (comédia);

Livro:
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. Editora: Companhia das letras. 1995.
Artigo:
http://proavirtualg28.pbworks.com/w/page/18670719/ESTRAT%C3%89GIAS%20DO%20ENSINO%20DE
%20ALFABETIZA%C3%87%C3%83O
Documentário: As cores das flores
http://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM
Avaliação
Professor, a avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão, em todas as atividades propostas.
Observe a participação e envolvimento dos alunos ao longo do trabalho, analise se eles compreenderam
a importância dos sentidos, especialmente o da visão, se respeitaram e valorizaram as diferenças de
cada um, exploraram a história literária interpretando informações contidas nela, realizaram pesquisas e
conheceram o alfabeto Braille e instrumentos utilizados para a leitura e escrita dos deficientes visuais.

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