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Agentes Infecciosos
2. Transmissão
3. Ciclo evolutivo
4. Progressão e Sintomas
5. Epidemiologia
6. Prevenção
A prevenção consiste em evitar picadas do mosquito, fazendo o uso de repelentes,
calças e camisas de manga longa, principalmente no período de fim da tarde e início da
noite. Evitar o acúmulo de água parada a fim de impedir a ovoposição e nascimento de
novos mosquitos é outra forma de evitar a malária.
A melhor medida, até o momento, é a erradicação do mosquito Anopheles que
transmite o parasita Plasmodium, que causa a doença. Ultimamente, o uso de inseticidas
potentes mas tóxicos, proibidos no ocidente, tem aumentado porque os riscos da malária
são muito superiores aos do inseticida. O uso de redes contra mosquitos é eficaz na
proteção durante o sono, quando ocorre a grande maioria das infecções. Os cremes
repelentes de insetos também são eficazes, mas mais caros que as redes. A roupa deve
cobrir a pele mais completamente possível de dia. O mosquito não tem tanta tendência para
picar o rosto ou as mãos, onde os vasos sanguíneos são menos acessíveis, enquanto as
pernas, os braços ou o pescoço possuem vasos sanguíneos mais acessíveis.
- A vitamina B1: sem comprovação cientìfica, esta última pode ser utilizada na prevenção
(1 comprimido por dia). Esta vitamina é secretada na transpiração e exerce um efeito
repulsivo.
7. Diagnostico
Gota espessa
A melhor preparação para o diagnóstico de malária é obtida com amostra de sangue colhida
diretamente por punção digital ou venosa sem anticoagulante. Após a coleta, a lâmina deve
ser mantida em temperatura ambiente para secagem da gota de sangue, para tanto, pode-se
também utilizar estufa de 37 °C ou lâmpada de 25-40 watts sob placa de vidro. Na prática,
a secagem pode ser verificada pelo desaparecimento do brilho da amostra úmida.
Existem vantagens e desvantagens no diagnóstico de plasmódio por meio da gota
espessa, dentre as vantagens podem ser citados:
• Por concentrar maior quantidade de sangue desemoglobinizado numa área relativamente
pequena, a gota espessa aumenta a probabilidade de se encontrar parasitos, o que a torna o
método de eleição para o diagnóstico de malária (e de outros hemoparasitos);
• Por ser desemoglobinizada, o processo de coloração é mais rápido, permitindo o
processamento de grande número de amostras;
• A distribuição dos parasitos e leucócitos se dá ao acaso em toda a amostra. Portanto,
pode-se avaliar a parasitemia contando-se o número de parasitos em relação a um
determinado número de leucócitos.
Esfregaço delgado
Dentre as desvantagens podemos mencionar:
• Por ter menos quantidade de sangue, espalhada em uma única camada, o esfregaço
delgado ocupa maior área da lâmina, difi cultando o encontro das hemácias parasitadas.
Assim, não é indicado para diagnóstico inicial, especialmente em pacientes com
parasitemias baixas.
• A distribuição de leucócitos e parasitos não se dá ao acaso (leucócitos maiores e estágios
mais avançados dos parasitos localizam-se nas bordas e fi nal de esfregaço). Portanto,
precisa-se examinar uma área extensa para detectar todas as formas parasitárias, não
estabelecendo uma boa correlação entre o número de parasitos e o de leucócitos.
8. Tratamento
Infecção ativa de malária pelo P. falciparum é uma emergência médica que requer
hospitalização. Já as infecções por P. vivax, P. ovale ou P. malariae podem geralmente
ser tratadas sem internação. O tratamento da malária envolve medidas de suporte assim
como medicamentos contra a malária. Com tratamento apropriado a pessoa pode
esperar recuperação total da doença.
O tratamento da malária visa atingir o parasito em pontos chave de seu ciclo evolutivo,
os quais podem ser didaticamente resumidos em:
a) interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações
clínicas da infecção;
b) destruição de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das
espécies P.vivax e P. ovale, evitando assim as recaídas tardias;
c) interrupção da transmissão do parasito, pelo uso de drogas que impedem o
desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos).
Para atingir esses objetivos, diversas drogas são utilizadas, cada uma delas agindo
de forma específica, tentando impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro.
9. Referencias Bibliográficas