Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
O" ©
un n»/i
kl
D ireitos cedidos em definitivo à
editora. C o p y rig ht© 2004.
T od os os direitos em língua
Capa:
portuguesa reservados por:
A .P .S ./L u cian a M arinho
D iagram ação:
A . D . Sa n to s E ditora
M an oel M enezes
A l. Júlia da Costa, 215
8 0 4 1 0 -0 7 0 - Curitiba - Paraná - Brasil Revisão:
+ 5 5 (4 1 )3 2 0 7 -8 5 8 5 A delson D. Santos
www.adsantos.com.br Impressão e acabam ento:
ed itora@ ad san to s.co m .b r G rá fica XY Printing
Edição e Distribuição:
SANTOS
EDITORA
P refácio
A SSU N TO N a C A P ÍT U L O
V
Fita en trelaçad a ___________________________________________ 48
íbis, deus inventor__________________________________________ 39
Lagarta e bo rb oleta_________________________________________47
M ão b o b a __________________________________________________26
N e tu n o ____________________________________________________ 50
Nova Era e os meios de com u nicação_______________________02
O chifre do m a u -olh ad o ___________________________________ 32
O dragão, fugindo do in fe rn o ______________________________ 40
O e le fa n te _________________________________________________ 54
O fem inino e m a scu lin o ___________________________________ 24
O gato borralheiro _________________________________________59
O gato sa g ra d o ____________________________________________ 38
O herm afroditism o m ístico _________________________________ 05
O hexagram a ______________________________________________43
O núm ero da b e s ta _________________________________________35
O olho da pirâm ide_________________________ _______________36
O olho de satã______________________________________________ 27
O p a lh a ç o _________________________________________________ 58
O pen tag ram a______________________________________________42
O que é he rm afro d ita______________________________________ 03
O que é simbolismo_________________________________________06
O sinal do Pink Floyd ______________________________________ 10
O tridente d ia b ó lico _______________________________________ 41
O unicórnio _______________________________________________ 45
O yin e o yang______________________________________________22
O u tro símbolo de H itle r ___________________________________ 31
P é -d e -g a lin h a ______________________________________________21
P lu tã o _____________________________________________________ 49
Por que usar sím b o lo s?_____________________________________ 07
Raio, a força cósm ica ______________________________________ 44
T úm ulos, relógios e o b se rv a tó rio __________________________ 56
U ltim as p alav ras___________________________________________ 60
U rano 51
vi
1
IN T R O D U Ç Ã O
i
Nesse caso, o fundamental é evitar-se a for
mação de uma ideia errônea quanto a seriedade
das ameaças que esse movimento representa
para quem não conhece verdadeiramente a
Jesus e seus ensinamentos. A primeira vista, os
símbolos podem parecer a inofensiva adoção de
um logotipo empresarial, sem nenhuma implica
ção de cunho espiritual. No entanto, é aí que
reside o perigo, sendo necessário que jovens,
com a maturidade espiritual embasada na verda-
de de Cristo, ensine a outros as sutilezas satâni-
cas que se escondem em meio à sociedade.
Em virtude de algumas dificuldades naturais
que a compreensão da Nova Era apresenta, mais
por suas raízes esotéricas do que pelo modo
como vem enganando os espiritualmente incau
tos, a tendência é abandonar o esforço em se
obter uma profundidade maior no conhecimen
to do seu modo de operar. Isso acabará por
impedir o estudante chegar ao entendimento de
seus verdadeiros objetivos.
Entretanto, é preciso persistir até a percep
ção de que a ação da Nova Era se desenrola no
âmbito do raciocínio, atingindo suas metas atra
vés da telepatia, da posse total da mente dos
milhares de adeptos dos novos métodos de
obtenção dos estados de consciência alterados,
os quais ficam à mercê da ação de poderes que
desconhecem, recebendo e gravando ordens
que posteriormente não se lembram, mas execu-
2
tam-nas automaticamente, sem avaliarem suas
reais implicações para a vida espiritual e material
das pessoas e até da própria pessoa que age como
intermediária entre esses supostos deuses e os
homens.
Esse livro é resultado de uma pesquisa que
durou mais de três anos. Você vai perceber que
nenhum dos símbolos foi criado recentemente.
Todos têm raízes no ocultismo e crenças de civi
lizações passadas, fazendo parte dos sistemas
religiosos pagãos, da cultura dos povos primiti
vos e do esoterismo, cultivado à sombra do des
conhecimento da verdadeira doutrina que Jesus
veio ensinar.
Tal simbologia está sendo usada ostensiva
mente em nosso cotidiano e cada vez aumenta o
número de sinais desenterrados dos escuros e
desconhecidos meandros do ocultismo para a
vista do público. Eles tanto podem estar fixando
a imagem de conhecidas “grifes” no ramo das
confecções, como ornamentando camisetas,
brasões de equipes esportivas ou simplesmente
desenhados nos muros por conta e graça dos
abomináveis jatos de “spray”.
A maioria das pessoas que utiliza esse siste
ma simbológico está ligada à música e aos meios
de diversão em geral, com destaque para os gru
pos metaleiros, que fazem de suas vestimentas e
capas de discos, os mais eficientes veículos de
divulgação dessa simbologia. Na esteira do
3
sucesso, vem a estratégia de “marketing”, com a
confecção de plásticos adesivos utilizando os
mesmos motivos, também impressos em todo o
material publicitário. Além desses grupos,
conhecidos por sua tradicional rejeição aos
valores morais e espirituais, a simbologia da
Nova Era está sendo cada vez mais divulgada
nas capas dos cadernos escolares para jovens e
crianças, embora essas recebam sua dose de
maneira mais sutil e manipulada.
Desejo que o jovem, cuja experiência com
Jesus esteja além da superficialidade comum em
nosso tempo, decida-se por uma reflexão mais
profunda sobre o que representa essa simbologia
usada por Satanás para manter presos a si jovens
que acompanham a moda e andam numa dire
ção simplesmente porque um grande número de
pessoas está caminhando no mesmo rumo.
2
N O V A ER A E OS M E IO S DE
C o m u n ic a ç ã o
4
mente ligados: a televisão e o simbolismo. A T V
em si é um símbolo e tem profundo significado
para a atual geração, que tem sido inteligente
mente aproveitado pelas pessoas que fazem a
televisão no mundo e no Brasil em particular.
Ela é a maior força manipuladora da opinião
pública em nossos dias; informa, forma e trans
forma o pensamento e pontos de vista da huma
nidade, dirigindo as ações e reações da popula
ção no rumo que desejar.
Os anos 90 começaram com uma caracterís
tica completamente diferente de todas as previ
sões, que acenavam com um avanço jamais visto
nas ciências e tecnologia; a televisão pegou
carona com a tendência popular e começou a
oferecer o alimento que o povo desejava. Cons
ciente de que o avanço científico e tecnológico
não seria suficiente para trazer-lhe a desejada
felicidade, a humanidade finalizou a década de
80 e começou 1990 com um ardente desejo de
mudar com a busca mais intensa do sublime e do
transcendental; a descoberta da vida espiritual
em toda a sua plenitude. O homem percebeu que
o conforto e as facilidades da tecnologia, coloca
das ao seu alcance, não resolveriam os crucian
tes problemas que o afligem, como a falta de
segurança, saúde, paz, prosperidade e compre
ensão mútua, que pode ser resumido na frieza do
amor em seu coração.
5
A televisão mergulhou fundo, começou a
oferecer ao público temas envolvendo questões
de ordem espiritual. Não demorou muito para
que houvesse uma degringolada para o extre
mismo da mística, do ocultismo e do esoterismo,
explorando todas as fontes possíveis desse cau
dal imenso que jorra do fascinante tema. Desde
então, os lares são invadidos pelo espiritismo, a
Nova Era embutidos nas novelas, através de
reportagens especiais envolvendo o assunto e
pela divulgação ostensiva e tendenciosa da posi
ção assumida em favor do espiritismo. Isso não é
cristianismo autêntico e faz com que a popula
ção siga o que é imperceptivelmente colocado
em suas mentes, sem a oportunidade de questio
namento sobre o certo e o errado, já que o Evan
gelho de Cristo nunca é aJbordado com a auten
ticidade garantida pela B>íblia. Quando o faz, é
para escarnecer, questionar, distorcer e tentar
apagar a verdade da missião salvadora de Jesus,
em nome da ideia falsa d a reencarnação.
Visando atingir seus objetivos, a televisão
desfaz todo o conceito de^ ousadia e avança sem
considerar quaisquer primcípios de moralidade e
bom senso, chegando às raias do maquiavelismo
para prender a atenção ido público com temas
que degradam o ser huimano como imagem e
semelhança de Deus, exjplorando as aberrações
da natureza como fa to s naturais e comuns,
fugindo completamente da realidade, como no
6
caso do hermafroditismo. O tema é desconheci
do para o público, que não tem condições para
avaliar e nem entender a tragédia psicológica
que se abateria sobre um menino que, repenti
namente, ao entrar na puberdade, descobre que
é uma menina através da sua primeira menstru
ação. A situação real não seria um drama, mas
uma verdadeira tragédia, caso houvesse a possi
bilidade do hermafroditismo no ser humano.
A intenção é explorar o homem como um
animal e trazer ao público um tema com forte
apelo esotérico.
3
O QUE E H E R M A F R O D IT A
4
C IÊ N C IA D E S M E N T E T V
M ÍS T IC O
10
nalidade integrada, apesar de ser dois, o que cor
responde ao caso mitológico da união dos deuses
em um só corpo. O sinônimo de hermafrodita é
andrógino, uma condição em que há o equilíbrio
anímico (da alma) entre as duas energias mascu
lina e feminina existentes em todo ser. Essa con
dição de equilíbrio, chamada dual, é necessária
para que seja possível a passagem de um estado
de consciência una para o estado subsequente
ou da “consciência integrada entre ambas as
forças”.
E realmente um tema que fascina, como
todo lixo que Satanás tem colocado no caminho
da humanidade. Por isso, a televisão tem apro
veitado. O povo, com a mente engrossada por
uma crosta de ignorância, vai se deixando levar
nas ondas do “oba-oba”, aplaudindo e se delici
ando com a tragédia que lhe apresentam de si
mesmo, vibrando com a degradação da sua pró
pria imagem. Logo, estará achando que a patroa
é hermafrodita, a filha do vizinho, a amiga da
filha e há muitos torcendo para encontrar um
deles em sua frente. A verdade é uma só: a tele
visão, comandada por Satã, muda conceitos e
comportamentos, logo haverá alguém dizendo
que de hermafrodita e de louco, todos têm um
pouco. Todos, sem Cristo, logicamente.
11
6
O q u e é Si m b o l is m o ?
12
ção dos povos no alvorecer da civilização ou
simplesmente um número qualquer.
Para o presente estudo, interessa-nos os que
têm significado esotérico, ou estão intimamente
ligados ao ocultismo através de crenças que per
maneceram obscuras através do tempo. Essa
simbologia era utilizada para identificar práticas
religiosas, mas um grande número de sinais era
conhecido apenas entre os iniciados em deter
minados mistérios ou exclusivamente entre clas
ses sacerdotais.
E essa simbologia que tem chamado a aten
ção de estudiosos do esoterismo, não só em nos
sos tempos, mas há anos homens vêm se desta
cando com descobertas que ligam esses símbolos
ao cotidiano da humanidade, inclusive no âmbi
to mental, como o conhecido psicólogo Cari
Gustav Jung, o introdutor da psicologia analíti
ca, que buscou na mitologia explicações para
determinados comportamentos valendo-se, por
exemplo, do mito sumeriano da deusa Inana.
Além de Jung, o próprio Freud, seu compa
nheiro durante anos de pesquisas, viu na simbo
logia motivos para penetrar fundo nos mais
intricados problemas da mente humana. Estudio
sos desse nível deixaram a certeza de que simbo
logia não é um mero aglomerado de sinais, mas
uma linguagem do espírito, que fala daquilo que
está no interior do homem, do seu potencial, o
próprio estado latente da alma.
13
Essa força simbológica é muito expressiva
também nas páginas da Bíblia, o que leva o
homem a dimensionar ainda mais o seu relacio
namento com os símbolos, trazendo como con
sequência uma ligação intrínseca com todo um
sistema de sinais e figuras, presente na ciência,
na religião, na filosofia, nas artes em geral,
enfim, em todas as áreas da atividade humana.
Em virtude desse fascínio que os símbolos
têm exercido sobre o homem, não é surpresa
Satanás valer-se novamente das mesmas armas
para sinalizar os que devem seguir o seu com an
do, já que sempre esteve escondido por trás de
toda simbologia pagã, desde as primitivas civili
zações até nossos dias. Nesses tempos de Nova
Era, naturalmente o apego a esse tipo de expres
são tem se tornado muito mais agressivo, con
forme podemos observar, deixando-nos a certe
za ainda maior de que os sinais da besta vão se
mostrando numa escala sempre crescente, até
confundir-se com o cotidiano da humanidade e
tornar-se uma coisa normal de uso corriqueiro.
O plano satânico, no entanto, não para nis
so. O despertamento do homem para uma pro
cura ainda mais febril pelos símbolos, visa a pre
paração imperceptível para a aceitação da mar
ca final da besta, que deverá ser encarada como
um fato normal, já que Satã é muito esperto para
arriscar-se a criar pânico inconveniente entre o
seu rebanho.
14
Esse objetivo tem sido atingido de maneira
satisfatória. Para os cristãos autênticos, que
conhecem toda maquinação enganosa de Lúci-
fer, existe ainda um agravante, que deve preo
cupar muito mais os que estão interessados em
esclarecer o seu próximo antes que as portas se
fechem. Quando as pessoas aderem ao uso dos
símbolos da Nova Era, automaticamente conce
dem permissão a Lúcifer para dirigir e comandar
suas vidas, mesmo que o façam inocentemente,
sem conhecerem as verdadeiras implicações
espirituais que isso fatalmente irá trazer-lhes.
Com isso, acontecem duas coisas no âmbito
do raciocínio dessas pessoas: têm suas mentes
cauterizadas para a razão e passam a ver as pes
soas que tentam alertá-las como fanáticas ou até
completamente loucas. Nesse estágio, torna-se
muito difícil a compreensão da realidade, embo
ra o apego a simbologia “novaerana” já não seja
feito de maneira tão inocente. Essa relutância
em crer que os símbolos, desenhos e figuras
impressos em adesivos, ornamentando pára-bri
sas de automóveis, seja o motivo de muitos pro
blemas de ordem espiritual, é patrocinada pelo
próprio Lúcifer, que não tem nenhum interesse
em que as pessoas abram os olhos para ver as
aberrações que carregam junto de si.
Como alerta, é suficiente saber que o bem e o
mal estabelecem entre si, nesse final de milênio,
uma guerra cada vez mais decisiva na busca da
15
salvação ou perdição do homem. Nem os mais
céticos podem negar que a humanidade marcha
para uma mudança radical em seu comporta
mento moral e espiritual. Não podem negar
também que existem forças invisíveis e violenta
mente fortes agindo por trás de toda ação huma
na nos últimos tempos, muito mais que no pas
sado. Essas forças estão presentes de maneira
tão acentuada que é possível aos olhos mais
atentos vê-las trabalhando.
Isso não é o fim, é o começo do fim. O tempo
que essa fase vai durar ninguém sabe, mas
pode-se antever “tempos trabalhosos”, como já
enfatizava o apóstolo Paulo há quase dois mil
anos. O nosso objetivo é alcançar a todos que
desejarem fazer uma parada oportuna no seu
cotidiano e questionar os acontecimentos ao seu
redor concluindo, se possível que as coisas já
não são como eram antes.
Sem nenhuma sombra de dúvida, ninguém
mais poderá prosseguir seu caminho com indife
rença. E preciso tomar uma decisão e a mais
sábia e única correta é a aceitação de Jesus como
Senhor e Salvador, antes que a porta que ele
abriu se feche definitivamente.
16
7
P O R Q U E USAR SÍM B O L O S?
17
ansiedade. Muitas vezes, as pessoas se perdiam e
o mistério jamais era desvendado. Isso realmen
te é muito próprio do sistema de ação demonía
ca.
Ela acena com um símbolo cujo significado o
pretenso usuário não sabe, mas passa a usá-lo
preso numa corrente em volta do pescoço, em
forma de adesivo plástico ou de muitas outras
maneiras. Aí, estará ligado a Satanás até o dia
do confronto final, sem saber qual surpresa o
aguarda.
Esse é o motivo pelo qual o uso dos símbolos
está tão disseminado, principalmente entre os
jovens, que dificilmente conhecem seus signifi
cados e os usam porque está na moda. Os gran
des responsáveis pelo lançamento ao público de
toda essa simbologia, em sua absoluta maioria,
são os metaleiros que fazem pacto com Satanás
para alcançarem fama e fortuna a qualquer pre
ço, fingindo acreditar que tudo não passa de fan
tasia e que, talvez, nem o Diabo exista. Entre
tanto, as coisas não são bem assim, motivo pelo
qual grande número dos componentes de con
juntos metaleiros morrem de maneira estúpida,
ainda jovens e em pleno auge do sucesso.
O objetivo do uso dos símbolos por parte de
Satanás não poderia ser realmente outro, já que
o simbolismo surge da necessidade que o
homem tem de expressar e dar significado a sen
timentos nascidos no mais íntimo de seu ser.
18
O que ele experimenta, tem necessidade de
comunicar a seu semelhante e isso se constitui
uma característica muito própria e exclusiva do
homem haja vista que, ao falar de amor, por
exemplo, o símbolo imediatamente surgido para
identificar esse sentimento é o coração.
Hoje, sabemos que o centro das emoções
não é o coração, mas ninguém desenhará um
cérebro quando quer expressar amor. Essa ver-
dade também pode ser constatada quando se
trata da exposição de uma ideia ou um plano
que exija um conjunto de ideias. As pessoas que
têm facilidade em expor seus pontos de vista
usando uma linguagem rica em símbolos comu
nicam-se melhor que outras e se fazem entender
com mais rapidez, levando vantagem em suas
atividades.
Logicamente, algo tão expressivo e de forte
apelo como a simbologia, não poderia ser igno
rado por Lúcifer, que usa toda artimanha ao eu
alcance para enganar o homem e conservá-lo
sob o domínio da sua vontade. Isso é notório
quando observamos que a pessoa usuária de sím
bolos identificados com o satanismo, normal
mente não tem uma vida espiritual plena, não se
vê em seu rosto a serenidade característica de
quem tem certeza de estar servindo ao Deus ver
dadeiro, com o qual irá se confrontar em um dia
qualquer da sua existência.
19
A verdade é a mesma quando se trata de
tatuagens e o tão costumeiro uso de patuás.
Nesses dois casos, a influência do poder satânico
na vida das pessoas é ainda maior. A tatuagem
não é bíblica e nunca foi uma ordenança divina.
Ao contrário, era proibido todo e qualquer sinal
no corpo físico dos israelitas. Logo, quem deixa
marcar em si mesmo está abrindo uma porta
para que Satã entre em sua vida e a domine con-
forme a sua vontade. Sobre os patuás é desne-
cessário qualquer comentário, pois as pessoas os
usam por ordem de supostos espíritos de luz, gui-
as ou pais-de-santo em sessões de espiritismo.
Essa linguagem simbólica é tão importante
para o esoterismo que existem estudos especiais
dos seus significados. Muitas são as escolas espe
cializadas no assunto e classificam os símbolos
segundo ideias antigas, como a da autonomia
desses sinais, atribuindo a eles fatos e expressões
com paralelos entre os mundos físico e espiritual.
Uma dessas escolas é conhecida nos meios eso
téricos como “Gestalt” e defende o princípio da
“Tábua Esmeralda”, a base do conhecimento
hermético ou alquímico, segundo a qual “tudo
que está em cima é igual ao que está embaixo”.
Podemos ver explicitamente nessa afirma
ção a base da teosofia de Helena Blavatski.
Como a Nova Era está firmada nos princípios
teosóficos, que defendem a ideia de que o
homem é deus, seria incoerente esse movimento
20
não concordar que tudo é igual, tanto no céu
como na Terra. Quem usa a simbologia que a
Nova Era está introduzindo na sociedade, não
conhece e nem sabe quais as implicações espiri
tuais que esse fato pode trazer para sua vida.
Muitas vezes vive de fracasso em fracasso, expe
rimentando uma existência infeliz por simples
ignorância das profundezas do mundo espiritual.
Outra escola, uma das mais conhecidas nos
meios ocultistas, é a Rosacruz, que submete seus
postulantes a longos estudos, preparando-os no
conhecimento da ciência dos símbolos. O rosa-
crucianismo vem ganhando adeptos no Brasil,
embora apenas uma minoria saiba realmente o
significado da maioria dos símbolos adotados e
estudados por essa organização esotérica.
Essas escolas afirmam que toda forma, ideia
ou sentimento é um símbolo de algo que foi con
cebido num plano de inteligência superior. Para
justificar essa crença, citam diversos exemplos,
entre os quais as manifestações angelicais que,
segundo elas, é um símbolo do mundo celestial,
que por sua vez reflete no mundo astral e na vida
espiritual, vindo consequentemente atingir a
existência material das pessoas. Seria uma espé
cie de escala hierárquica. Primeiro no plano
celestial e em seguida no âmbito do espírito para
finalmente chegar à matéria, mas tudo de mane
ira simbólica.
21
Para o cristão autêntico, é claro que tudo
isso não passa de uma superficialidade extrema.
Para quem crê num Deus vivo e manifesto à
humanidade através do ato sacrificial de Cristo,
toda manifestação divina é tão real como os
objetos existentes na vida material. E um Deus
palpável, lógico, presente, que ouve e atende as
orações dos que creem. Muito diferente do sub-
jetivismo simbólico que os esotéricos querem
impor aos iniciados em seus mistérios, que nun-
ca são desvendados.
8
A LINGUAGEM DOS SÍM BOLOS
O s símbolos, inegavel
mente, têm a sua lin
guagem própria. Ela tem
um irresistível poder de
aliciamento e as pessoas
mais susceptíveis não con
seguem permanecer indiferentes ao seu fascínio.
Durante os trabalhos de pesquisas para a produ
ção deste livro, perguntei a centenas de pessoas,
a maioria na faixa etária entre 16 e 30 anos, as
razões que as levaram a adotarem símbolos
impressos em adesivos, colados em cadernos
22
escolares, nos vidros dos automóveis ou em seus
quartos de dormir. Nenhuma delas soube res-
ponder exatamente o porquê dessa atitude, nem
encontraram razão alguma que justificasse o uso
de tatuagens, símbolos gravados em medalhas,
anéis, chaveiros e em uma infinidade de objetos
amplamente consumidos pelo público.
Depois de um questionamento sobre a lógica
de que o uso dos símbolos, divulgados com tanta
ênfase nos últimos anos, nada pode acrescentar
à vida das pessoas, mas sim trazer uma série de
consequências desagradáveis, tanto material
como espiritualmente falando, a maioria absolu-
ta dos entrevistados abandonou o costume. Um
número expressivo de pessoas usava patuás
como simpatia, fitas ou barbantes amarrados nos
pulsos, sinais nos braços, coxas, costas, peito e
ventre.
Elas desejavam a cura para seus males físicos
ou uma graça em suas vidas. Depois de ouvirem
a explicação do genuíno evangelho de Jesus,
enfatizando a inutilidade dessas atitudes, além
do perigo de estarem atraindo sobre si as forças
negativas do mal, por colocarem sua fé e espe-
rança em meros atos ao invés de pô-las em Jesus,
que ressuscitou e está vivo para cumprir suas
promessas de curar, consolar e ajudar na resolu
ção de quaisquer problemas que a vida apresen
te, compreenderam que Jesus é suficiente para
atender as petições do homem, sem necessitar
que ele o ajude nessa tarefa, pois morreu na cruz
exatamente para isso, recebendo todo poder do
Céu e na Terra.
Muitas pessoas que abandonaram essas prá
ticas meramente animistas, passando a cultivar
uma fé viva e exclusiva em Jesus. E verdade que
nem todos persistem, mas o fundamental é que a
conheçam. Nessa experiência, mais uma vez
ficou evidenciado que a maioria das pessoas erra
por não conhecerem a verdade e não sabem por
que falta quem as ensine.
9
A V er d a d e so b r e o s
C o n ju n t o s de r o c k
m e t a l e ir o
24
conjuntos e dos discos, nas tatuagens usadas por
eles e no seu comportamento liberado e irreve
rente quanto aos valores morais e tudo que diz
respeito a Deus.
Não há justificativa para que uma banda
musical se chame: “Sepultura”, “Faith no More”
(fé nunca mais), Nirvana, “Red Hot Chilli Pep-
pers” _ cuja tradução seria mais ou menos
“pimentão vermelho quente como pimenta
malagueta” - é oportuno esclarecer que, em sen
tido figurativo, quando os americanos chamam
alguém de pimenta está dizendo que ele é mau.
Pimenta é uma qualidade daquele que é mau.
Esse conjunto utiliza vasta simbologia esotérica
em seu material publicitário, inclusive o abomi
nável “pé-de-galinha”.
O “Sepultura” é um dos conjuntos que mais
abusa das coisas sagradas, cometendo todo tipo
de heresia possível e não faz questão de disfarçar
sua ligação com os poderes das trevas. Numa
entrevista, Max Cavalera, um de seus compo
nentes, disse que “o Sepultura nunca vai falar
de amor. E batido demais, é mesmice”. Per
guntado sobre otimismo, afirmou ele: “minhas
letras não falam de nada legal, porque as coi
sas não estão legais, nem estão melhorando.
Quando elas melhorarem, a gente escreve
outras coisas”. Pelo modo como se apresenta o
conjunto, nem era preciso ter feito essa revela-
25
ção para dizer que não se alinha ao lado do
amor. Para fazer jus ao nome, os componentes
desse conjunto usam em suas roupas e tatua
gens, figuras de monstros, caveiras, dragões, ser
pentes e outras representações não menos dig
nas de Satanás e seus demônios. O símbolo do
conjunto é um monstro engolindo o “pé-de-gali-
nha”, o falso sinal da paz, o símbolo de Satã, que
também pode ser observado tatuado nos braços
de seus componentes.
Falamos do “Sepultura”, mas nenhum con
junto metaleiro está inocente nesse verdadeiro
culto aos poderes das trevas. Os “Engenheiros
do Hawai” dificilmente deixam de colocar
algum símbolo esotérico nas capas de seus dis
cos. Outras bandas não deixam de também
ornamentar seu material com figuras de cavei
ras, dragões, monstros de todas as formas e espé
cies, além da indispensável presença das pala
vras de blasfêmia.
Além dos nomes de conjuntos já citados,
podemos enumerar ainda: “Nike Cave e as
Maus Sementes”, “C ure”, “Nova Ordem ”,
“Vivendo Dentro da Caixa”, “Cubos de A çú
car”, “A Seita” ou “O Culto”, “Armas e
Rosas”, “Máquina Mortífera”, “Fé Completa”
e muitos outros que não deixam dúvidas de
quem comanda a vida desses músicos. Da mes
ma maneira, os títulos das músicas são bastante
reveladores. “Não quero ser seu amigo” - logi
camente referindo-se de maneira indireta a ami
zade com Deus - “Sinos do Inferno”, “Fascina
do pela R ua”, “Rumores de Blasfêmia”, “A ta
que de Sonhos”, “Os Braços de O rion” - (uma
bela constelação de estrelas da zona equatorial,
onde se localizam as conhecidas Três Marias)
- “A Barbárie com eça no Lar”, “Estou procu
rando rachaduras na calçada”, “Vagueie” e por
aí afora, sempre nas entrelinhas as verdadeiras
mensagens que se pretende transmitir.
Recentemente, uma revista especializada
em rock metaleiro publicou uma propaganda
sobre o lançamento de alguns discos. Dizia o
anúncio: “Brincando com rock - brincando
com coisas sérias, nós do estúdio... estamos
revelando as grandes estrelas...” - Um dos dis
cos que estava sendo lançado chamava-se “Não
Religião” e tinha duas cruzes de ponta cabeça
no lugar do “til” das palavras “não” e “religião”.
O texto publicitário sobre o disco dizia: “Não
Religião é não viver em ilusões, a realidade é
dura. Precisamos deixar o culto e ir à luta.
Apenas rezar não resolverá. Levante-se, deixe
a religião um pouco de lado e diga não a tudo
que está errado, incluindo sucessos Coração
de Papel, Juventude a Vácuo e Brasil”.
27
10
O Sin al d o Pin k Fl o yd
Q
uem ainda não viu esse
boneco espiando sobre um
muro? Ele pode estar num d o s _________
vidros laterais de um automóvel,
colado sobre o vidro de um reló-
gio de pulso ou sobre a capa de um caderno
escolar. Sua história não é antiga como a maio
ria dos símbolos e está intimamente ligada à
queda do muro de Berlim. O conjunto Pink
Floyd havia gravado um disco chamado “T h e
W all” ou “O M uro”, com uma música cujo
nome era “O utro Tijolo no M uro” ou no origi
nal em inglês “Another Brick in the W all”.
Naqueles dias, aconteceu a queda do muro de
Berlim, apresentando-se uma ótima oportunida
de para um show promocional do disco de reper
cussão mundial.
Na esteira de “A nother Brick in the W all”,
eles foram para a Alemanha. Foi tudo muito
bem organizado, com a participação de vários
artistas no show, um sucesso como esperavam os
promotores do evento. A queda do muro foi
uma ótima ocasião para que ganhassem dinheiro
e ficou como uma espécie de marca registrada
do conjunto. Foi então que surgiu esse boneco
28
espiando sobre o muro como parte do seu m ate
rial publicitário.
Até aqui, nada de extraordinário. Mas, a
exemplo dos demais conjuntos, o Pink Floyd
também está mergulhado no ocultismo, o que
tentam passar nos títulos de suas músicas:
“Astronomia Dominada”, “O Gnom o”, “Dano
Cerebral”, “Corra com o o Diabo”, “Porcos em
voo”, “Confortavelmente Anestesiado” e outras
de igual teor. O boneco é Satanás espiando o
mundo e representa as pessoas que não se deci
dem por ele. São pessoas que estão tentando
desesperadamente transpor o muro das suas
próprias limitações em todos os ângulos, inclusi
ve espiritual. São os homens covardes que espi
am escondidos, sondando para aproveitarem as
melhores oportunidades. São os que caluniam,
levantam falso testemunho às escondidas, não
tendo coragem de revelar-se, estão sempre espi
ando. Representa ainda os medrosos, que não
enfrentam as barreiras para derrubá-las, prefe
rem ficar olhando os que o fazem, invejosos do
sucesso alheio, que lhes faz mais mal que seus
próprios fracassos.
Os jovens, com pouco ou nenhum conheci
mento espiritual, pensam estar se realizando ao
imitar seus ídolos. As roupas, a irreverência, a
rebelião contra Deus e os homens são marcas
registradas de uma geração que não consegue
ter esperança, não vê uma luz no fim do túnel.
29
Há por trás dessa organização uma eficiente
estratégia de marketing publicitário, visando
massificar o consumo dessa mercadoria do dia
bo. Os adolescentes mandam tatuar em seus
corpos as mesmas figuras e automaticamente
colocam-se nas mãos de Satã. Usam camisetas,
cujas frases em inglês dizem coisas que eles nem
sequer imaginam: “obsessão de matar”, “sou
mais um alucinado atrás do dinheiro”, “estou
caminhando sem rumo”, “o sonho acabou”,
“meus ídolos morreram todos”, “nem o amor
constrói” “sou filho da Nova Era” “sou filho da
perdição”, “somos as melhores prostitutas da
noite” e muitas outras frases que comprometem
seus usuários física e espiritualmente com o
poder das trevas.
11
C U I D A D O AO US AR jESUS
NAS C A M I S E T A S
30
deve andar no escuro, mas procurar o máximo
de luz para suas ações. O uso de roupas estampa-
das com frases e figuras tomou-se a mais genera
lizada das modas. Deus não criou a moda. Ela
tem como objetivo levar as pessoas a fazerem o
que as outras estão fazendo e usar o que elas
estão usando. Se os salvos devem ser luz, como
serão se aqueles que os cercam não virem neles o
comportamento que faz a diferença? O uso de
camisetas estampadas com o nome de Jesus tam
bém virou moda.
Quando isso acontece, as atenções dos
“aventureiros” são atraídas, pois eles estão sem
pre procurando um meio de ganhar dinheiro
rápido. Existem centenas de fabricantes de
camisetas com mensagens cristãs, mas seguem
religiões orientais, são espíritas ou não profes
sam a Jesus como Salvador e Senhor. Não esta
mos nos referindo as empresas genuinamente
evangélicas, comprometidas com o Senhor
Jesus. Essas pessoas são manipuladas por Lúciter
e introduzem nos meios autenticamente cristãos
com muita sutileza, suas doutrinas heréticas e
compromissadas com as trevas.
Passam despercebidas aos olhos menos aten
tos as estampas em que a cruz de Cristo aparece
deitada formando a letra “T ”. É o símbolo maior
do cristianismo jogado por terra para ser pisado
e vilipendiado, mostrando que já está vencido.
31
Um jacaré com uma prancha de surf soh o braço
onde se lê o nome de Jesus, não pode edificar
quem use tal desenho e sua camiseta.
Jacaré é da família dos sauros, parente da
serpente e primo do dragão, figura em que Sata
nás se transformou, e que se arrasta em rebeldia
a ordem de Deus.
Existe uma infinidade de exemplos das here-
sias que inundam o mercado de camisetas com
mensagens evangélicas. O importante é saber
que o uso indiscriminado do nome de Jesus não
é bíblico. Paulo ensina que o nome de Jesus é
sagrado. O mesmo dizem os demais apóstolos
em suas cartas e o livro do Apocalipse enaltece
esse nome acima de qualquer outro no céu e na
terra.
O nome de Jesus não pode ser exposto inde
vidamente como uma mercadoria de fácil con
sumo, como algo que se pode comprar no super
mercado para satisfazer nossas necessidades
momentâneas. Jesus não é um líder populista,
ele é o Senhor e Salvador da humanidade; seu
nome deve ser preservado em toda a sua santi
dade e pronunciado nos momentos de guerra
espiritual contra as hostes satânicas, pois só nes
se nome há vitória. Ele é a chave para os que
creem viver vitoriosamente, fortalecidos na fé e
firmes na comunhão com o Pai e o Espírito San
to.
32
Satanás tem interesse em que o nome de
Jesus tome-se massificado através de uma publi
cidade sistemática distorcida.
Esse tipo de propaganda objetiva calejar a
mente das pessoas ao ponto em que o consumo
se torne automático. Hoje, muitas marcas vira
ram sinônimos do produto, por exemplo, nin
guém compra palha de aço, mas é comum pedir
Bombril. Não existe sinônimo para o nome Jesus
e ele não pode ser pronunciado de uma maneira
qualquer, mas com fé e reverência, pois sempre
que se faz menção de seu nome, algo acontece
na vida das pessoas.
Mas o objetivo é que, de tanto ver e ouvir o
nome de Jesus, as pessoas acostumem-se a ele,
como estão familiarizadas com Pedro, João ou
José. Por não conhecê-lo como deveriam, não
sabem o poder que ele tem ao ser pronunciado
com fé e na unção do Espírito Santo. Então,
ficam como vacinadas e insensíveis, como se o
nome de Jesus fosse como outro qualquer. Isso
as impede de assumirem um real compromisso
com o cristianismo autêntico.
E bom esclarecer, entretanto, que não é
proibido e nem se deve deixar de usar camise
tas com mensagens evangélicas. O objetivo é,
acima de tudo, que as pessoas estejam conscien
tes de que, ao vestirem uma camiseta dizendo
que Jesus é Senhor, comportem-se de modo a
dar testemunho dessa real verdade. A nossa
33
conduta como cristãos verdadeiros é a única
propaganda que Jesus precisa. Ele quer que a
nossa boca fale da salvação que ele veio trazer,
por isso é necessário uma reflexão se estamos
verdadeiramente honrando o nome que muitas
vezes fazemos questão de expor ostensivamente
no peito ou nas costas.
12
A S I M B O L O G I A DA C R U Z
34
ricam en te, a união dos opostos é um a ideia c e n
tral co n tid a n a sim bologia da cru cifica çã o de
C risto e a razão pela qual a cruz foi escolhid a
com o em blem a m agno da cristan d ad e.
L am en tav elm en te, os esoteristas n ão co m
preenderam a real m ensagem da cruz de C risto.
O princípio da cru cifica çã o da vida para nos dar
vida. A vida etern a de Jesus etern izan d o a nossa
vida através da ressurreição, ten d o com o ú nica
exigên cia que m orram os em nosso ego, o nosso
eu hum ano seja sufocado pelo espírito ressurre-
to de Jesus em nós. U m a m ensagem e x tra o rd i
n ariam en te sim ples: b asta m orrerm os de m a n ei
ra sim bólica, anuland o o nosso eu para ficarm os
to talm en te à disposição do ren ascer de Jesus em
nós, form ando co n o sco um a só pessoa com ele e,
através dele, com o Pai ( J ° 1 7 .2 1 -2 2 ).
13
A CRUZ DO PON TO D E V IS T A
E S O T É R IC O
35
cos - a teosofia con sid era, dessa m an eira, a ideia
do hom em regenerad o, aquele que conseguiu
in tegrar h arm on iosam en te as suas duas partes e
que, o cru cificad o co m o m ortal, com o hom em
de carn e com suas paixões renasce com o im ortal.
E n q u a n to isso, os rosacruzes têm -n a num a
posição de p ro em in ên cia, ela sim boliza os q u a
tro reinos da natu reza. O m ineral, que anim a
todas as su bstâncias quím icas, de m aneira que a
cruz feita de q ualquer m aterial é sím bolo desse
reino. O m adeiro in ferior da cruz - con form e a
m esm a ed ição de P la n eta - rep resen ta o reino
v egetal porque, eso te rica m en te, as co rren tes
dos espíritos-grupos que dão vida às plantas p ro
vêm do c e n tro da T e rra .
O m adeiro superior sim boliza o hom em , p o r
que as co rren tes vitais que anim am o ser h u m a
no, com sua colu n a v erteb ral na posição h o ri
zontal.
H á outras in terp reta çõ es esotéricas sobre a
cruz. U m a delas é a de que, co m o sím bolo da
“A rv o re da V id a ”, fu n cio n a com o em blem a do
“e ix o do m u n d o”. Situ ad a n o ce n tro do co ra çã o
m ístico do cosm os, a cruz transform a-se, sim bo
licam en te, n a pon te ou escad a através da qual a
alm a pode ch eg ar a D eus. A cruz afirm a assim a
relação básica en tre o m undo celestia l e o te rre
n o. Em outras palavras, é através da ex p eriên cia
da cru cifica çã o (o co n h e c im e n to v iv en ciad o
36
dos opostos) que se ch eg a ao c e n tro de si m esm o
(a ilu m inação).
14
A CRUZ DO PON TO D E V IS T A
C R IS T Ã O
37
pago, ten d o em vista que n ão foi qualquer ser
h u m an o n ela pendurado, com o quer sugerir a
teosofia, mas o próprio filho de D eus revestido
de tod a a co n d içã o h u m an a, mas ch eg an d o ao
suplício da cruz sem ter sido co n tam in ad o pelo
p ecad o, que é um com o m undo.
Jesus veio rev erter esse quadro através da
cruz. Q u em a ceita r esse fato deixa de ser um
co m o m undo para ser um com ele e com o Pai,
pois sua carn e m orre para o pecado (R m 8 ).
C o m o se processa essa fusão é um m istério que o
C ristão a u tên tico não in teressa desvendar, pois
hasta a ele saber que foi rem ido e que Jesus habi-
ta n ele através do Espírito S a n to .
O fu n d am en tal n o cristian ism o n ão são
e x p licaçõ es satisfatórias, co m o as exigem outros
sistem as religiosos, mas a a ce ita çã o da realidade
pela fé e a satisfação pessoal que isso traz à pes
soa, a certeza e a tranqu ilid ad e de mais nada
n ecessita r para sua vida espiritual plena, a não
ser a a ce ita çã o de Jesus e seu sacrifício vicário.
Em n en h u m a ou tra religião a verdade pode
ser con firm ad a com ta n to poder em nosso espíri
to. A m ensagem cristã é a c e ita de bom grado
q uan d o abrim os a nossa m en te para m elhor
en ten d ê-la . Jesus esco lh eu pessoas simples com o
apóstolos, m as quando foi n ecessária a propaga
çã o do evan gelh o en tre os gentios, ele m anifes-
tou -se a Sau lo de T arso , um h om em douto, v er
sado nos mais diversos co n h ecim en to s e p rin ci
38
palm ente nas leis das grandes civilizações que
dom inaram o m undo.
Paulo é quem ex p lica, de m an eira ex trem a -
m ente did ática, o que é cristian ism o. Fez tudo
com tam an h o critério que se tom ou o principal
responsável pela propagação do E v angelh o em
todo o m undo até en tã o con h ecid o . Ele disse
que Deus foi sábio de tal m odo que o m undo não
pôde c o n h e c ê -lo em sua própria sabedoria, que
para D eus é loucu ra, m as aprouve ao P ai salvar o
mundo pela loucu ra da pregação.
E n ten d e-se que o h om em tom ou -se ag en te
com plicador da sim plicidade do plano da salva
ção em D eus. E le con sid era a m ensagem da cruz
uma loucura desde os tem pos de Sau lo , fato n a r
rado pelo próprio apóstolo em sua prim eira ca rta
aos C oríntios, cap ítu lo prim eiro, versos 22 a 3 1 .
“Porque os judeus pedem um sinal e os gregos bus-
cam verdadeira sabedoria, mas nós pregamos a
Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e
loucura para os gregos. Mas para os que são chama -
dos, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a
Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus, porque a
loucura de Deus é mais forte do que os homens”.
“Porque - continua o apóstolo - vede irmãos, a
vossa vocação que não são muitos os sábios segundo
a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os
nobres que são chamados, mas Deus escolheu as
coisas loucas deste mundo para confundir as sábias;
e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para
39
confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis
deste mundo e as desprezíveis, e as que não são para
aniquilar as que são; para que nenhuma carne se
glorie perante Ele. Mas vós sois dele, em Jesus Cris
to, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria e jus
tiça e santificação e redenção; para que, como está
escrito: aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.
Essa é a verdadeira e ú nica m ensagem da
cruz para os que creem e aceitam : a vida louca
de D eus para os sábios, que d esejam en ten d er
para aceita r; vida etern a para os sim ples, que se
gloriam nessa loucura.
15
C ru z Ansa t a
40
arte no Egito an tigo, podem os observar esse sím
bolo e, q u an d o esculpida nos sarcófagos e tu m
bas dos faraós, rep resen tav a a im ortalid ad e da
alma.
O arco form and o um círcu lo a partir da sua
parte superior, o T a u ou “T ” da letra grega,
representa o sím bolo solar egípcio. R ep resen ta
ainda o círcu lo da vida e era posta sobre o corpo
do m orto n a esp eran ça de v iv ificá-lo ou aju d á-lo
no esforço de passagem en tre a ex istê n cia m a te
rial e o plano espiritual. A lé m da rep resen tação
solar, o tra ço v ertica l rep resen ta o céu e o b raço
horizontal é a T e rra . O sím bolo tam bém era
con h ecid o e n tre os antigos irlandeses para
exprim ir sabed oria e os m ex ican o s a utilizavam
para in d icar a “Arvore da Vida” e a fertilidade.
16
C ru z d e C a ra va ca
E
ssa é ou tra v ariação da cruz,
tam bém m uito co n h ecid a e
cultuada em tod o o m undo. N os
últimos tem pos sua divulgação tem
sido sistem ática e é m uito co n sid e
rada en tre os m ísticos. Ela com eçou a ser c o n h e
cida no sécu lo X III n a Espanha, tem po em que o
41
território en co n tra v a -se sob o d om ínio dos m ou
ros, m aom etan os e fan áticos, que perseguiram
os cristãos espanhóis im pied osam ente.
O reino m aom etano na Espanha estava sedia
do na cidade de G ran ad a. M aom é II h avia feito
um acordo com o rei da E spanha, visando o ces-
sam en to das perseguições aos cristãos. N esse
tem po, o príncipe m ouro A lbu zeit fez um a v ia
gem ao in terior do país, ch egan d o a C arav aca,
um a cidade de c e rta im p o rtân cia e que tin h a
um a Igreja com o m esm o nom e.
C o n ta-se que h avia no lugar um padre c o n h e
cido pelo nom e de G in o Peres, m uito d edicado
em seu m inistério e que sem pre a ta ca v a os in v a
sores em seus serm ões. Irritad o, o príncipe visi
ta n te m and ou p rend ê-lo, en ca rcera n d o -o com
os cristãos. U m an o depois resolveu libertá-lo,
n ão sem an tes ad vertir ao padre para que m o d e
rasse seus ataques aos m ouros. G in o respondeu
que n ão era ju sto ter sido preso em virtude do
acordo en tre m aom etan os e cristãos, m as o p rín
cipe retru cou que era e x a ta m en te em fu n ção
desse acord o que o padre n ão estav a m orto.
A lbu zeit m andou e n ca rcera r n o v a m en te o
sacerd o te para punir a sua arrogância. Passa
ram -se mais doze m eses. O príncipe ch am o u o
padre e lhe perguntou se era verdade que d u ran
te as missas a co n te cia m m ilagres. O padre res
pondeu que sim e aproveitou a ocasião para co n -
42
vidar o m ouro para assistir a cerim ô n ia religiosa,
onde poderia dem on strar, na p rática, os m ila
gres que ali v in h am ocorren d o.
A Igreja de C a ra v a ca h avia sido saqu ead a e
estava fech ad a. C o m a finalidade de prepará-la
para a m issa, foi ord enad o que se buscassem os
param entos nu m a cidade próxim a. C hegad a a
hora, lá estav am o príncipe e seus au xiliares,
além de ce n te n a s de fiéis, que acorreram para
presenciar o in u sitad o fato. A ex p e cta tiv a era
geral, m as o padre estav a passando por um sério
problema, pois n a corrid a para os preparativos,
esquecerem -se da cruz e, sem ela, n ão poderia
haver m issa. N esse m om en to de ex trem a difi
culdade, o padre co m eço u a ter um a visão. A p a-
receram -lh e o a n jo guardião da cidade de C a ra
vaca e o a n jo da guarda do próprio príncipe.
Am bos estav am trazendo, d ireta m en te de Je r u
salém, a Cruz P atriarcal, ou a que tem dois b ra
ços na horizontal, o superior m enor que o inferior.
Nessa cruz h avia um fragm ento da cruz em que
Jesus foi cru cificad o . O príncipe tev e a m esm a
visão e observou os an jos co lo ca rem a cruz le n
tam ente sobre o altar.
Resolvido o problem a, o padre deu in ício à
cerim ônia. N o m om en to da con sag ração da
eucaristia, o sacerd o te lev an tou o cá lice co m o
vinho, in sta n te em que, boq u iaberto e n ão c o n
seguindo d isfarçar o seu esp anto, o príncipe viu
o próprio Jesu s, em form a de m en in o , sobre a
43
h óstia. O m ouro co n v erteu -se ao cristianism o,
foi batizado e n u n ca m ais prendeu o padre.
F oi en tã o que surgiu a “Santa Cruz de Cara-
vaca”. A té h o je, é grande o núm ero de pessoas
que procu ram o lo ca l em carav anas especiais.
A p esar disso, n ão h á registros de novos m ilagres
por c o n ta da cruz e n ingu ém exp licou aind a p or
que ela n ecessita de um segundo braço.
17
C ru z S u á s t ic a
Sfi
por H itler d u rante a Segunda
G u erra M undial.
Suas extrem id ad es foram v ira
das para trás em ângulos retos e é
co n h ecid a por vários nom es. S u á stica v em da
língua sân scrita que significa “está tudo bem”
ou “assim seja” e, segundo os m ísticos, im plica
em a ce ita çã o , in d ican d o vida, m ov im en to, pra
zer, felicid ad e e b o a sorte.
N a Língua Inglesa é designada por “Fylfolt”,
originada de “Fower-fot”, significando q u atro
ou muitos pés. E con h ecid a com o “grammadion”,
44
por ser com p o sta de q u atro gam as gregos. Su a
história é longa e, com o todo sím bolo m ístico,
está sem pre en v o lta em m istério e lan ces esp eta
culares. Su a tra je tó ria mais com u m a localiza na
índia por v olta de três m il anos antes de C risto,
simbolizando um am u leto para atrair b o a sorte,
afastando os m aus fluidos.
E xistem dois tipos: com os b raços à direita
(m asculino) e para a esquerda (fem in in o ). U m a
significa o im pulso cósm ico evolu tivo e a ou tra o
involutivo. E la rep resen ta o m ov im en to c o n tí
nuo, que é um a co n d içã o do cosm o; o fogo divi
no, energia criad ora na co n stru çã o dos m undos,
uma ch a v e para o ciclo da ciê n c ia h u m an a e
divina. É um sím bolo de n atureza solar.
A su ástica ch eg ou à C h in a , que atrib u i-lh e o
significado de p erfeição e ao Jap ão, on d e rep re
senta o n ú m ero dez m il, sim bolizando o in fin ito,
a perfeição por ex c e lê n cia .
Ela está p resen te na Pérsia, Itália, G récia ,
C hipre, In g laterra, F ra n ça , E scan d in áv ia e,
enfim, é c o n h e c id a por quase a totalid ad e dos
povos antigos e m odernos. O in teressa n te é a
sua aparição nas A m éricas, ond e foi localizada
em cem itérios da p ré-h istória, em território
m exican o, vind o tam bém a ser vista n a p en ín su
la do Y u ca ta n e até no Paraguai e n os Estados
Unidos.
A títu lo de curiosidade, registram os um
dado in teressa n te sobre a su ástica ad otad a por
45
H itler. E le ad otou o tipo fem inino, a lteran d o a
sua posição norm al, fazendo co m que um a de
suas pontas apon tasse para baixo. O s estudiosos
co n clu íram que essa d ecisão resultou do d esejo
de se utilizar o poder cósm ico su postam ente
co n tid o n o sím bolo, para a p rática da m agia
negra. Em se tratan d o de H itler, tudo é possível.
18
C ru z d a â n c o r a
47
20
A R O S A -C R U Z
48
estreita ligação co m a alquim ia, h ip ó tese que
não deve ser d escartad a em fu n ção da presen ça
ostensiva de três sím bolos alquím icos em suas
extrem idades: o m ercú rio, o en xofre e o sal. N o
cen tro, em lugar da rosa, h á o d esen h o da rosa-
cruz oficial, que estaria rep resen tan d o o h om em
com o m icro co sm o, en q u a n to a cruz m aior é o
universo ou m acrocosm o.
U m a grande rosa en volve a p eq u en a cruz no
cen tro e é o c o ra çã o da grande luz, que tem em
cada b raço o pentagram a, ou estrela de cin co
pontas, rep resen ta çã o da própria rosa-cruz.
21
P É -D E -G A L IN H A
49
O inglês B ertran d Russel filósofo e ateu c o n
v icto reavivou e deu um n ovo significado a esse
sím bolo. E m seus escritos, disse que esperava a
m orte de qualquer form a religiosa e utilizou o
sinal pela prim eira vez em 19 5 8 , d urante a m a r
ch a da P áscoa para a paz na Inglaterra, em p ro
testo co n tra a u tilização de arm as n u cleares, e x i
gindo-se o d esarm am en to u n ilateral da G rã-
B reta n h a . N a ocasião, m ilhares de estu d antes
saíram às ruas gritand o palavras de ordem c o n
tra a O T A N e pedindo que se fizesse um acordo
com os com u nistas.
B ertran d Russel disse que h avia plan ejad o o
sím bolo para essa d em on stração com o o “sinal
da paz”. N a co n d içã o de ateu, ele acred itav a
que um a v itória com u n ista no m undo seria m u i
to bom e costu m ava dizer “melhor vermelho do
que morto”. A p esar de ter reavivado esse falso
sím bolo da paz, Russel n ão o criou, pois se tra ta
de um sinal de ódio co n tra D eus, um dos sinais
prelim inares do a n ticristo .
N as m uitas d em on strações co n tra a guerra,
o p é-d e-g alin h a sem pre esteve p resen te mas,
cu riosam en te, n u n ca foi osten tad o quan d o os
protestos eram c o n tra os com u nistas.
D u ra n te a Idade M éd ia e até m esm o em n o s
sos dias, esse sím bolo é utilizado em rituais de
m agia negra, servindo com o sinal de blasfêm ia
nos cu ltos secreto s. N o século X V I era com u m a
u tilização da figura de S a ta n á s esculpida em
50
m adeira e seus olhos rep resen tav a esse sinal nas
cerim ônias de m issa negra. O s incréd u los p od e
rão ver um a dessas estátuas no M useu da M agia,
em B ayon n e, na F ra n ça .
22
O Y IN E O YANG
51
Segun d o sua teoria, o hom em , tal co m o tudo
o m ais, é form ado de yin e yang, forças que n o r
m alm en te se e n co n tra m eq u ilibrad am en te dis
tribuídas. E n tre ta n to , quando um organism o é
atingido por q ualquer d oen ça, essas forças d ese
quilibram -se, predom inand o uma ou esca ssea n
do ou tra em algum as regiões do corpo. A s agu
lhas da acu p u n tu ra, introduzidas nas áreas a tin
gidas pela d o en ça , d estinam -se a resta b elecer
esse equ ilíbrio perdido, bloq u ean d o ou estim u
lando a co rre n te en erg ética. O s ch in eses creem
que yin e yang fluem ao longo do corp o através
de can ais especiais cham ad os m ed ianos, cad a
um dos quais está associado a um órgão p a rticu
lar.
O rig in a lm en te, as forças yin e yang eram
partes in teg ran tes do U niverso. O s ch in eses
desenvolveram um a filosofia em basada n a c o n
cep ção in e re n te ao U n iv erso. Para eles, e x isti
ram céus num erosos e d iferentes, percorridos
pelos m ortos que viviam ju n to s em b em -av en tu -
ran ças. O s m ais im p ortantes eram as ilhas dos
B em -A v en tu ra d o s - situadas n o m ar O rie n ta l- e
o Paraíso O cid e n ta l, que se localizava nas m o n
tan h as do T u rq u istão .
O yin e yang eram duas forças divergentes
conju gad as. Y n era a força n egativ a ou fem in i
n a; úm ida, m as passiva, brand a, m isteriosa,
som bria e m u táv el. O yang era a fo rça positiva
ou m ascu lin a; dura, ativa, in telig en te, procria-
52
dora e co n sta n te . A lend a diz que dessas duas
forças n a scera m do C éu - p red o m in an tem en te
yang - e a T e rra - a força yin.
A d iferen ça en tre essa co n c e p ç ã o é que,
en q u an to o dualism o de outras filosofias, tais
com o o b em e o m al, en co n tra m -se em con flito ,
o yin e o yang estão in v ariav elm en te de acordo.
Esse sím bolo foi ressuscitad o pela N ov a Era,
rep resen tan d o os dois extrem os da vida, o bem e
o m al que girando num círcu lo , n u n c a se e n c o n
tram , m as vivem em p erfeita h arm on ia e e n te n
d im ento. Isso quer dizer que, o m al e o bem , na
realidade n ão existem podendo h aver en tre
ambas um a co e x istê n c ia pacífica, o que d em on s
tra cla ra m e n te a in te n ç ã o de levar as pessoas a
aceitarem o m al, ou a d oação do bem , com o fato
n atural, n ecessário e, em alguns casos, até d ese
jável.
23
A n a r q u ia
53
nás, é grife de co n fecçõ es, ap a
rece em diversos brinquedos e
m ateriais esportivos. C o m o o
próprio nom e diz, A n a rq u ia é
um estad o de coisas que o d ia
bo gosta, pois o seu trabalh o é criar o caos onde
D eus criou a perfeição. Jesus disse que ele veio
para roubar, m atar e destruir.
A história desse sím bolo, aproveitad o pela
N ova Era co m um a c o n o ta ç ã o de rebeldia, n ão é
tão antiga co m o algum as outras. T u d o co m eço u
n o final do sécu lo passado, d urante a grave efer
v escên cia p o lítica n a Europa, que ad en trou no
sécu lo v in te em p len o rebuliço. O s d e se n co n
tros de opiniões eram mais inten sos e agravados
co m as novas ideias propostas por estudiosos
com o K arl M a x e outros.
O sím bolo foi criad o para id en tificar o m ov i
m en to an arco -sin d icalista, que pregava a re b e
lião co n tra a propriedade, torn an d o-se um siste
m a p olítico social em que o indivíduo se ach a
em an cip ad o da tu tela g ov ern am en tal. Sig n ifica
realm en te o caos, a n egação do princípio de
au toridade, desordem e con fusão. O an arq u is
m o, com o teoria p olítica, consid era toda form a
de governo ou q u alq u er sistem a de d om in ação,
com o um m al que deve ser extirp ado.
54
24
O Fe m in in o e o M a s c u l in o
en h u m m ov im en to de ordem
N ganhou ta n ta im p o rtân cia nesses
tem pos de N ov a Era do que o feminis-
m o ou liberação da mulher. O m ovi
m ento ganhou ta n ta im p o rtân cia que
a O rganização das N ações U nidas - O N U , esco
lheu 1975 com o o A n o In tern acio n al da M ulher.
Para com em orar o ev en to , a d esen h ista V alerie
Pettis, do estú d io H enry Dreyffus A sso cia tes de
N ova Y ork , c o n ceb eu um em blem a, ap resen
tando um a pom ba estilizada, a partir do sím bolo
do sexo fem in in o , o círcu lo co m a cruz em sua
parte inferior.
O s co n h eced o re s do m ov im en to N ov a Era
não ignoram que S a ta n á s está por trás do m ov i
m ento fem in ista, levan d o-o n ã o às reiv in d ica
ções para a co n q u ista de direitos ju stos à
m ulher, mas à disputa de espaços exclu sivos dos
hom ens, p rin cip alm en te em term os do e x e rcício
profissional. N o íntim o, m ulheres e hom ens
sabem que a co n stitu içã o física do elem en to
fem inino é m ais frágil que o m ascu lin o, em te r
mos de resistên cia e força para a e x e c u ç ã o de
determ inadas tarefas, onde o trab alh o é pesado
e exige m uito esforço físico.
55
A prim eira D e cla ra ç ã o dos D ireitos da
M u lh er foi lan çad a em 1971 por O lím p ia G ou -
ges. D esde en tã o , a lu ta da m ulher em bu sca da
revisão n o D ireito tem sido um a co n sta n te ,
o b jetiv an d o plena exp an são dos valores especi-
ficam en te fem ininos. S a ta n á s aproveitou essa
lu ta ju sta e n ecessária para deturpar e d isto rcer
seus verdadeiros o b jetiv o s, usando líderes fem i
nistas com ideias de com petitivid ad e e a prega
ç ã o de um a postura a n tag ô n ica à natureza m as
cu lin a, ao seu m undo e à sua estru tura psicológi
ca. A palavra de ord em é a de que o h om em
escravizou a m ulher e ela deve o b ter a sua lib er
tação do jugo m ascu lin o a qualquer preço.
G e n e tic a m e n te , o sím bolo do sexo m ascu li
n o é um círcu lo superior. A sim bologia dos sexos
tem sido usada pela N ova Era com o
m esm o o b jetiv o de vulgarizar e av a
ca lh a r coisas sérias. E com u m
observar-se esses sím bolos pixados
em m uros e im pressos nas capas de
cad ern os escolares ou em adesivos plásticos.
Fem inism o à parte, os sím bolos de referên cia aos
sexos devem ser usados com os ob jetiv os para os
quais foram criados, ou seja, para id en tificar
m ascu lin o e fem in in o nos estudos das ciên cia s
biológicas e em m om en tos que se fizerem n e c e s
sários.
Essa q uestão rev este-se da m aior seriedade.
O o b jetiv o da N ov a Era é jogar por terra todos
56
os valores con sid erad os pela socied ad e organiza
da. A publicidade sem n en h u m a ju stificativ a
desses sím bolos, n ad a m ais é do que a in te n çã o
de Lúcifer em desvalorizar a rep resen ta çã o dos
sexos co m o valores que devem ser respeitados
com o algo sublim e e ab en ço ad o por D eus, não
para ser e n ca ra d o co m o se o m ascu lin o e fem in i
no fossem m eros m ach os e fêm eas irracion ais.
25
A M ANCHA LOUCA
57
cias em form as arredondadas, usados com oi
logotipo de em presas ou produtos com erciais.
E so terica m en te, o n om e já diz tudo: “man
cha louca”. É co n h ecid a tam bém com o m anchai
de sangue e o o b jetiv o é vulgarizar o san g u e
purificador de Jesu s, co m a finalidade de to r
n á-lo b an al e sem n en h u m valor com o e le m e n to
rem issor dos pecad os da hum anidade. O fa to
in trigan te a respeito dessa m an ch a é co m o e la
conseguiu ch am ar ta n to as a ten çõ es, send o u m
sinal b obo e sem n en h u m atrativ o especial q u e
possa ju stifica r tal atitu d e.
26
M Ào B o b a
58
É m u ito co m u m as pessoas ju stifica rem suas
atitudes co m um “que é que tem”, c o m ares de
superioridade e sabedoria. S ã o essas as m aiores
vítim as de S a ta n á s, que as d eixa viver n a falsida-
de e m en tira, ligadas na id iotice que ele in v en ta
para que esq u eçam de D eu s. E vão usando sím
bolos co m in scriçõ es em inglês, quan d o não
aprenderam sua própria língua. “Hang Loose”,
as palavras qu e estã o escritas sob o d esen h o des
sa m ão, em form a de quem está sinalizando que
deseja b eb er algo, quer dizer “pendurar frouxo”
ou “suspender frouxamente”. N o caso, a segun
da trad u ção é a m ais ex a ta .
Sig n ifica desde adm itir a im p o tên cia sexual
até a in cap acid ad e de lev an tar-se de um a cam a.
T u d o que a pessoa for fazer para cim a, para o
progresso, “suspender”, o fará frou xam en te.
Q u er dizer que as pessoas estão prostradas. E o
que se diz de alguém que está em estad o de
em briaguez e só con seg ue suspender o copo
frou xam en te. Essa é a m ensagem de S a tã , c h a
m ando todos que usam sua m ão de frouxos. E há
m uitos...
59
27
O l h o d e Sa t ã
o lh o de S a tã é um sím
60
Q u e r dizer a in tera çã o en tre céu e terra, já
que o triân gu lo é a rep resen ta çã o dos três e le
m entos vitais da terra: o ar, a água e o fogo.
N o caso do o lh o de S a tã , a lágrim a rep resen ta o
ch o ro por todos que estão fora do seu a lca n ce.
28
A Es t r e l a e a lu a
61
onde vale tudo e tudo é válido; a estrela e a lua
em q u arto m in g u an te, sim bolizam a cap acid ad e
in ere n te ao h om em para au to tran sp ortar-se em
viagens através do cosm os. E n o m in a lm en te vis
to o rn am en tan d o o g ab in ete dos m agos ou as
salas de terapia dos m odernos bruxos.
29
C ru z d e p o n t a c a b e ç a
62
b an te de seda b rilh a n te. E x iste a versão mais
sofisticad a, p eq u en a com o um cru cifix o norm al
que se usa em co rre n tin h a s de ouro.
30
A In t e r r o g a ç ã o d a C ru z
e x e m p lo do sím b o lo a n te
rio r, esse tam bém é mais
uma te n ta tiv a satâ n ica de ridicu-
lizar a verd ad eira cruz de C risto.
A q u i, é c o lo c a d o n a p o n ta in fe
rior do travessão v ertica l um
ponto de in terro g ação ao c o n trá
rio. N o c e n tro da cruz está d esenh ad o um c írc u
lo, o sím bolo da im ortalid ad e no esoterism o.
O pon to de in terro g ação significa o q u estio n a
m en to da divindade de C risto e a validade do
seu sacrifício vicário.
O círcu lo significa que ele, Sa ta n á s, apos
sou-se da vida ete rn a e pode co m o Jesus, ta m
bém o fe re c ê -la a todos que d esejarem segui-lo.
São golpes típicos de L úcifer te n ta r su bverter a
ordem e d isto rcer a verdade. E le jam ais c o n se
guirá dar vida a alguém , pois ele m esm o está
con d en ad o ao fogo etern o do in fern o.
63
31
O u t r o S ím b o l o d e h i t l e r
ff
sse sím bolo, caracterizado
E por “esses” duplos,
co n h ecid o por ter sido ado-
é
64
32
O CH IFRE DO M A L -O L H A D O
33
C a b e ç a d e b o d e
65
m órdios. N a B íblia, ele apare-
ce com o o bode em issário, em
cu ja ca b e ç a era espargido o
sangue de ou tro bode sacrifi
cad o em favor dos pecados do
povo h ebreu. Em seguida, o
anim al era aband onad o no d eserto, ond e d esa
pareceria, com o se estivesse carregan d o sobre si
os pecados, sim bolizados pelo sangue em sua
cab e ça.
N o can d om blé, o sangue dos bodes tem sig
nificado especial para a in icia çã o dos filhos-de
san to, d urante a cerim ô n ia da “feitura de cabe
ça”. Em fu n ção dos m uitos significados do bode
den tro do esoterism o, fazendo parte dos mais
variados rituais, o que d em andaria um longo
tex to , fugindo do nosso o b jetiv o principal,
acrescen tam o s apenas que, na figura acim a,
onde n o rm alm en te é utilizada apenas o osso da
ca b e ça , um a vela é acesa num a cavid ad e en tre
os chifres, num sinal de desdém ao C ord eiro de
D eus e co m o ritu al para o b te n çã o de favores das
entidades de esquerda do p an teão espírita.
66
34
In v o c a ç ã o s a t â n ic a
67
atitu d e são ignorados, mas é certeza que Sa ta n á s
está por trás da jogad a, já que o núm ero é seu.
35
O NÚMERO DA BESTA
666
ão existe n en h u m ou tro sinal n o m undo
69
o sím bolo da luz, da m an ifestação de D eus na
T e rra.
C irlo t, um dos m ais expressivos estudiosos
dos sím bolos esotéricos, inform a que a pirâm ide
n ão é originária do E gito, receb en d o d iferentes
significados nas várias partes do m undo em que
está p resen te. D e q ualquer form a, há um a c o n
co rd ân cia com u m de que o ápice desse m o n u
m en to sem pre rep resen ta a divindade. O im por
ta n te para o cristão é saber que tudo n ã o passa
de cren ça s e suposições que n ão trazem n en h u m
b en efício de ord em espiritual e deve ser evitado,
pois só Jesus é a verdade absoluta.
37
FÊNI X, O P ÁS S AR O S A G R A D O
M
seus
até colaram nos vidros de
au tom óveis um pássaro
com o esse, em diversas posições,
in d ican d o grife de co n fecçõ es,
nom es de en tid ad es das m ais
variadas espécies ou ilustrando
cam pan h as ecológicas. Poucos
sabem o que significa essa ave em f f
m eio ao ocu ltism o m undial.
70
Seu n om e é F ên ix e sua lend ária h istória é
até m uito b o n ita . P ara os egípcios, era um pássa
ro sagrado e rep resen tad o pela garça e o falcão
dourado, dois dos m ais expressivos espécim es da
fauna av íco la do E gito. Lá, a fên ix era o sím bolo
do deus-sol e do rio N ilo, responsável pela fe rti
lidade do solo n a ép o ca das ch eias.
N a m itologia grega e tam bém na rom an a, a
fênix con su m ia-se n o fogo e p osteriorm ente
renascia das cinzas. Por isso rep resen tav a o ciclo
das ch eias do N ilo n o Egito, a v olta da vida a tra
vés da terra fe rtiliz a d a pelo húm us trazido pelas
águas do rio. D izem que esse m ito foi assim ilado
pelos cristãos, que passaram a ver n a fên ix o sím
bolo da ressu rreição de C risto. E m ais um a h istó
ria in v en tad a pelo diabo, ap roveitand o as lendas
m itológicas dos povos antigos para en g an ar os
m enos avisados de h o je.
38
O GATO SAGRADO
s rapazes ch am am as m oças de
O “g a tin h a s” e elas ch am am -n o s de
“gatões”. O s gatos estão p resentes
nas fotografias de artistas, nas
tatuagens, nos adesivos plásticos
71
e é visto com o um in ofensivo anim alzinho de
estim ação . R e a lm en te é um b o n ito anim al
quand o são criados sem ou tra finalidade a não
ser a amizade que une o h om em e o anim al. M as,
existem m ilhares de pessoas que os criam para
usá-los em cerim ôn ias de m agia negra e outros
tipos de m acum baria.
S e o h om em tivesse av an çad o um pouco
m ais em seus co n h e cim e n to s espirituais, uma
afirm ativa co m o essa n ã o passaria de um a piada,
m as infelizm ente, desde os tem pos im em oriais
até h o je, os gatos são vítim as da sanha dos ocu l-
tistas ou gozam os privilégios de verdadeiros
deuses. É o que a c o n te c ia com a deusa B a ste t no
E gito, uma gata p ro teto ra dos lares e de toda
fam ília.
N o budism o, o gato rep resen ta a sabedoria, a
pru dência e a vivacid ad e, mas os que não
seguem B uda a ch am que o gato traz m á sorte.
N a Idade M éd ia, os gatos passaram por
duras provas. A ssociad os à bruxaria, eram p er
seguidos im p ied osam ente, p rincip alm en te os de
co r preta, que eram acusados de ser a própria
p erson ificação do diabo. T a n to fizeram que q u a
se extingu iram a gataria na Europa, fazendo sur
gir um a super p op ulação de ratos, que trou xe
com o co n seq u ên cia a tem ível peste b u b ôn ica.
A d oen ça, por sua vez, quase acabou co m a
pop ulação europeia. A vin gan ça dos gatos foi
m aligna.
72
39
IBIS, DEUS IN VEN TO R
73
40
O DR AG ÃO , F U G I N D O D O
INFERNO
en h u m povo do m u n
do cu ltu ou mais a figu
ra lendária do dragão do
que os ch in eses. E le está
p resen te em todas as m an i
festações de ordem religiosa
ou cu ltu ral da C h in a . N o
Jap ão , ele tam bém tem o seu lugar de h on ra,
sendo esses dois países os únicos a con sid erarem
o dragão com o portad or de boa sorte e m uito
bom para afastar os m aus espíritos.
N as dem ais culturas, m esm o na m ística
índ ia e no T ib e t, o paraíso dos m onges, o dragão
personifica as form as m aléficas, sem pre a p resen
tand o alto poder de d estru ição. A s razões que
levaram ch in eses e jap oneses a d esenvolverem
cu ltu ra tão d iferen ciad a em torn o desse lend ário
anim al estão associadas às suas origens com o
povo essen cialm en te guerreiro. O s soldados da
cav alaria que vagavam nas p lanícies, os an tep a s
sados dos ch in eses, eram con h ecid os co m o d ra
gões e carregavam a sua figura d esenh ad a em
seus estan d artes.
74
C ad a povo adora o b ich o que d eseja. O s cris
tãos devem adorar a Jesus e saber que o dragão
personifica a figura de S a ta n á s, m en cio n a d o no
capítu lo doze, v ersícu lo 3 do livro do A p o ca lip
se. E a figura m ais difundida pela N ov a E ra e está
impressa on d e quer que se fale em heresias e
dem onism o, p rin cip alm en te tatu ad as nos b ra
ços e ou tros lugares dos corpos dos ca n to res de
rock. E o verd ad eiro sinal de p a cto co m S a tã e
todos que co n serv am figuras de dragões em seu
poder têm p ertu rbaçõ es de ordem espiritual.
41
O TR ID EN TE D IA BÓ LICO
75
m o deus do m ar. O trid en te usado por N etu n o
tem as pontas em form a de seta, lem bran d o uma
arm a de c a ç a subm arina que, depois de p en etrar
no corp o do peixe n ão sai com facilidade até que
seja recolh id o pelo pescador.
O trid en te é associado com o diabo e x a ta
m en te por esse m otivo. E le fisga e n ão solta
mais, o b jetiv o para o qual tam bém N e tu n o u tili
zava a m esm a ferram en ta. P od e-se observar que
há sem pre um rela cio n a m en to en tre o satanis-
m o e a m itologia, estan d o todas essas cren ças
m isturadas num a só panela, pois foi o próprio
Lúcifer o fertilizador das im aginações dos povos
antigos para co n ce b e re m essas ideias estap afú r
dias da m itologia.
N o caso do trid en te, apresen tado sem pre
com as pontas para cim a e o cab o para baixo,
cortad o e form and o um a cruz de p on ta ca b e ça , é
um sím bolo da pesada, utilizado com o sinal de
sério p a cto com S a ta n á s em cerim ôn ias de
m agia negra. Ele id en tifica seu usuário com o a
pessoa que rom peu to ta lm en te com D eus e não
adm ite n en h u m a hipótese de rela cio n a m en to
com o Pai, já que co lo co u a cruz de C risto no
ce tro de L úcifer, oferecen d o a ele a vitória sobre
sua alm a. O sím bolo surgiu na Idade M édia
en tre satan istas e era p resença indispensável
nos cu ltos d em on íacos, rituais de b ru xaria e da
m agia negra.
76
42
O PEN TAGRAM A
7/
43
O H EXAGRAM A
78
ensão mútua que deve existir entre os sexos e é,
também, o símbolo da realização espiritual.
Muitos cham am o hexagram a de “Estrela de
Belém”, que na m ística é uma alegoria signifi
cando a intuição superior e a fé que orienta o
esoterista na busca do seu “Espírito do Sol-
Cristo”.
Está m uito claro que, mesmo com os nomes
dos famosos reis judeus, os poderes atribuídos a
estrela de seis pontas não passam de crendice
por parte das pessoas místicas e um engano do
diabo. O uso desse símbolo tomou-se generaliza
do em nossos dias, na forma de jóia con fecciona
da em ouro e pendurada em correntinhas de
pescoço. A maioria das pessoas a usa conscien
tem ente, acreditando que é realm ente um amu
leto que traz sorte e protege o usuário. Nada
mais falso e perigoso em termos espirituais. Só
quem traz sorte é Jesus, o Filho U nigénito de
Deus. Basta confiar!
44
R A IO , A F O R Ç A C Ó S M I C A
79
dias com força total entre os m ísti
cos de todo o mundo. Esoterica-
m ente, há duas versões do raio, é a
m anifestação divina com o poder
benéfico e tam bém a força destru
tiva, o poder m aléfico e destrui
dor.
A lém dessas visões do raio, o esoterism o é
ainda responsável por outras interpretações des
se fenôm eno da natureza. N a linguagem oculta,
existem os sete raios, que são sete correntes da
força oriunda do Logos, palavra latina que desig
na o V erbo Criador, e cada uma delas personifi
ca uma grande entidade cósm ica. As escolas de
teosofia dão particular atenção ao estudo dos
sete raios e encontraram neles a mais clara
expressão simbólica nas características indivi
duais dos hom ens, que podem agrupar-se em
sete tipos.
Os raios representam a vontade, a sabedoria,
a inteligência ativa, a harmonia, a ciência como
conhecim ento concreto, a devoção e a magia
cerim onial ritualística. O raio hoje é símbolo de
grifes de confecções, materiais esportivos, brin
quedos e está relacionado intim am ente à vida
dos super-heróis da televisão.
45
O U N ICÓ RN IO
81
o unicórnio seja símbolo da castidade ou da
sexualidade sublimada, que significa a forma
mais elevada e pura de encarar o relacionam en
to íntimo entre o m asculino e o feminino.
E xiste ainda o seu significado o cu lto , re la
cionad o com o homem espiritual. É uma lingua
gem pouco inteligível para quem não está fam ili
arizado com os termos esotéricos, mas é uma
com paração, assim com o os cristãos são com pa
rados com as ovelhas. Era comum na antiguida
de este tipo de associação, colocada de forma
poética para m elhor fixação daquilo que se dese
java transmitir.
A palavra unicórnio significa um único ch i
fre ou corno. Ele tam bém tem o seu simbolismo,
representa o olho da visão interior, ou o que
com um ente é cham ado de intuição. E aquela
sensação de que algo vai acontecer e acontece
mesmo. Depois, a pessoa diz: “sabia que isso iria
acontecer”. Q ual é o relacionam ento do chifre
do unicórnio com a suposta visão interior das
pessoas e com o isso acontece, ninguém sabe.
Entretanto, são incontáveis os que acreditam
neste e em outros absurdos maiores.
82
46
C a sa l t r a n s p e s s o a l
/
representado pelo desenho de um hom em e
E uma mulher, envolvidos pela letra ômega,
última do alfabeto grego. Desde os tempos em
que a civilização grega estava no auge, as letras
alfa e ômega são usadas para simbolizar o princí
pio e o fim. A N ova Era instituiu o ômega como
representação da família, acreditando que o atu
al sistema de organização familiar esteja chegan
do ao fim. O casal incorporado ao ômega mostra
a origem da humanidade em A dão e Eva - sím
n
bolos da organização familiar - instituída ainda
antes da introdução do pecado no mundo.
83
sustenta que o modelo tradicional da família
está desaparecendo. O objetivo é desestruturar
esta organização - a família - para que a socie
dade se tom e susceptível à absorção dessa nova
ordem.
A forma de organização familiar proposta
pela N ova Era é a que entende por “liberdades
individuais”, em nom e das quais prega a aboli
ção do casam ento civil e religioso; a legalização
do aborto; o incentivo à insubmissão filial; colo
car o sistema educacional sob total responsabili
dade do Estado; abolição de toda e qualquer for
ma de crença religiosa; a prática liberal do sexo e
o tratam ento de igualdade entre pais e filhos.
Esse novo modelo vem sendo praticado com
sucesso em todo o mundo e, ainda mais, nos paí
ses desenvolvidos. A televisão é um dos mais
im portantes veículos de divulgação desta ideia,
transm itindo-a através das novelas, filmes e
outros programas, onde se pode observar o des
prezo por tudo que se relaciona ao tradicional
no âmbito familiar. São notórias a prática sexual
liberada, infidelidade conjugal, rejeição ou
extrem ismo religioso, gravidez fora do casam en
to, tudo exposto com o padrão com portam ental
para a sociedade moderna.
47
LA GA RTA E B O R B O L E T A
85
estará constituída a tão sonhada e ardentem en
te desejada sociedade humana.
48
F ita e n t r e l a ç a d a
s
um símbolo m uito usado na
grafia dos logotipos. E comum
observá-la nos impressos das
empresas, cartazes de propagan
da, na televisão e nas placas e letreiros.
Seu significado oculto está intim am ente
ligado ao infinito, é a união perfeita e in con tes
tável entre as forças cósmicas, a interação entre
o bem e o mal que, esotericam ente, são iguais e
eternos. O laço da fita não tem princípio e nem
fim, feito em uma única peça, representa o uni
verso, que ninguém sabe exatamente quando e
como tudo começou, nem onde terminará. O laço
quer dizer que toda espécie de vida e tudo o que
nos cerca está amarrado ou intim am ente ligado
a uma fonte geradora de todas as coisas e dela
depende para continuar o seu ciclo vital.
A fita entrelaçada significa tam bém o ciclo
evolutivo da vida. Representa o cam inho por
onde anda a humanidade, sempre adiante, não
havendo jamais um ponto de interrupção desta
cam inhada. Sua origem é recente em relação a
outros símbolos e foi concebida pelo esoterismo
teosófico para explicar a interação do homem
com as forças do cosmo, ou seja: o hom em forte-
m ente unido ao visível e ao invisível ao poder de
supostos mestres de outras dimensões, seres
evoluídos e dotados de grande inteligência.
É usada por diversas sociedades secretas, mas
em tempos de N ova Era, sua utilização vem tor
nando-se cada vez mais comum.
49
P lu tã o
87
boliza o nascim ento do planeta do mesmo nome,
descoberto em 1930. Em termos esotéricos
representa uma irmandade universal, que são
grupos de seres celestiais que ajudam na evolu-
ção do hom em . O símbolo está mais ligado ao
planeta do que ao deus grego. A cruz representa
a fraternidade, mas em posição invertida, mos-
tra a rejeição de C risto e do cristianismo, consi
derado com o prática ultrapassada. É utilizado
em rituais secretos de alguns segmentos do eso
terismo com o símbolo de pactos com entidades
cósmicas. Já foi observado também em sessões
espíritas com o ponto riscado dos espíritos in cor
porados em médiuns.
50
NETUNO
51
URANO
89
com o meio, o cosmo e a grande m ente univer
sal, que é o criador m áximo de todas as coisas,
conform e denom inação que atribuem a Deus.
Representado por um círculo, tendo em seu
interior um ponto tam bém em forma circular,
quer dizer algo contínuo, imutável e eterno. Isso
tem com o significado oculto a proteção da vida,
representada com o um ponto no interior do cír
culo. A seta simboliza o feminino, a fertilidade,
apontando sempre na direção inferior. O co n
junto diz respeito tam bém às pessoas que alcan
çaram um grau superior de evolução espiritual,
com o os mestres das religiões orientais.
52
A r c o - íris
/
um dos mais usados
E símbolos da N ova Era.
Instituições de ensino e
financeiras, o com ércio e a indústria ligadas a
esse m ovim ento, utilizam muito o arco-íris em
seus impressos e m aterial publicitário. O seu sig
nificado é tam bém um dos mais profundos,
fazendo sobressair as suas cores e a sua forma,
aproveitando as lendas e a beleza do fenômeno.
Ele representa a vida em sua plenitude, surgindo
90
por ocasião da chuva e do sol, dois elem entos
fundamentais para a vida no planeta.
Espiritualm ente, os esotéricos dizem que sig
nifica a ponte que liga a alma do homem às for
ças cósmicas e até com o próprio Lúcifer.
A magia do arco-íris, que fascina o hom em d es
de a mais rem ota antiguidade, estim ula a imagi
nação dos esotéricos e das pessoas facilm ente
influenciáveis. Essa suposta ligação efetuada
pelo arco-íris, une duas extrem idades simboli
zando tam bém a sublimação espiritual, quando
o homem alcança outro estágio em sua forma de
viver, com o Buda e outros iluminados.
Q uer dizer ainda que o universo não pode
ser concebido separadamente, mas sim como
um todo, ligado entre si desde as mais simples
até as mais com plexas formas de vida. E o ch a
mado pensam ento holístico ou global, onde
tudo é visto com o um todo.
O cristão verdadeiro não deve deixar-se
levar pelas imposições da Nova Era. Ela foi orga
nizada para criar novos meios de idolatria e
deturpar o sentido que “a Bíblia dá a seus símbo
los, passando a oferecer uma nova conotação,
interpretando-os conform e sua própria maneira
de conceber e interpretar as mensagens bíblicas.
Assim é que, no caso do arco-íris, um símbolo de
Grande significado no A ntigo Testam ento, seu
significado foi totalm ente adulterado e são m ui
91
tos os evangélicos que rejeitam o arco-íris por
acreditarem tratar-se de um sinal exclusivo da
Nova Era, o que, absolutam ente não é verdade.
Biblicam ente, o arco-íris é símbolo de uma ali
ança de Deus para com os homens através de
Noé, resultado do amor e misericórdia divina.
Quem usurpou o arco-íris, para usá-lo indevida
m ente, foi a N ova Era, nada havendo que possa
condenar "um cristão por usá-lo.
53
FIDO D ID O
92
to com a atualidade e que é produzido para o
público jovem , supostamente “muito louco”.
Entretanto, não é por este motivo que inseri
mos a figura neste livro. As intenções daqueles
que a criaram vão muito além de simplesmente
criar uma imagem para identificar um produto
com ercial. Por trás dela existem objetivos estra
nhos que demonstram, no mínimo, falta de sen
satez e equilíbrio espiritual. O que poderia pre
tender alguém que cria uma imagem e para
fixá-la ju n to ao público estabelece slogans com o
“o filho da perdição?”. E exatam ente este o
motivo do nosso questionam ento.
A lém desta frase, muitas outras que soam
igualmente estranhas, com pletam o texto que
acom panha a figura do F ID O D ID O , impresso
em cam isetas, textos publicitários, embalagens
etc. Sem con hecer o real ‘significado de todas as
palavras, que são impressas em inglês, os jovens
saem pelas ruas com as letras impressas no peito
ou nas costas dizendo a todos que são filhos da
perdição, que chegaram para inaugurar uma
nova era, identificados com uma figura louca,
sem nenhum a identidade com pessoas sadias e
conscientes de sua imagem perfeita, oriunda do
Criador Supremo. N ão use jamais roupas ou
quaisquer produtos que deturpem, distorçam ou
vulgarizem a imagem do hom em com o filho do
Deus vivo. Isto seria desfazer e debochar da pró
pria m ajestade divina.
93
54
O ELEFANTE
94
O motivo que levou aquele povo a elegê-lo
com o representante dos que se m antinham cas
tos é que o período de gestação da fêmea dura
dois anos; com o são animais monogâmicos, os
machos m antêm -se em abstinência sexual até o
filhote vir à luz. Esse costum e fez dele também
um exem plo de tem perança e precaução. Não
são apenas esses os motivos de tanta considera
ção para com esse animal, mas existem dezenas
de outras justificativas para colocá-lo no altar da
adoração.
A qui, importa apenas considerar a questão
do ponto de vista da moderna idolatria. Entre
outros animais, o seu lugar de destaque é sempre
reservado em um incontável núm ero de casas.
Ele é colocado bem à vista da pessoa que entra,
com o traseiro voltado para a porta. Esse costu
me parece in ocen te, mas a sua origem está liga
da a m ortes terríveis e destruições no tempo em
que os elefantes eram treinados e participavam
das guerras.
As pessoas que o colocam com o traseiro
para a porta acreditam que estão recebendo sor
te e bons fluidos. Conform e a história, o efeito é
o contrário, pois os guerreiros tampavam as saí
das das casas com os elefantes e as invadiam
pelas janelas, m atando e prendendo as pessoas
que estavam em seu interior. O utra lenda a res
peito desse costum e tam bém não recom enda
que se m antenha o elefante na mesma posição.
95
Ela surgiu ju ntam ente com a expressão “ele
fante branco”, para designar algo inútil e de alto
custo, com o muitas obras públicas. E que os ele
fantes brancos eram raros e apenas os reis
tinham o privilégio de m antê-los e tratá-los, pois
não trabalhavam para produzir o suficiente para
si e seus donos. Q uando alguém desgostava o
rei, esse o informava de que iria presenteá-lo
com um de seus elefantes brancos. Para não
desagradar o rei rejeitando o presente, o desafe
to preferia desaparecer do reino que se ver obri
gado a arcar com o alto custo da m anutenção do
animal, que seria um grande em pecilho em sua
vida. Nesse caso, o elefante servia tam bém para
fechar as portas ao seu proprietário, indepen
dente para que lado estivesse voltada a sua tra
seira.
A lém de elefantes de louça, com as costas
para as portas, encontram os ainda esses animais
pendurados nos pescoços de muita gente, em
forma de jóia ou a m iniatura de suas presas, fei
tas em marfim, madeira, plástico ou pedra de
cristal leitosa. As pessoas que os usam, não o
fazem enganadas, pois os próprios vendedores se
encarregam de açular o lado m ístico do com pra
dor, dizendo que tal jóia dá sorte, o que acaba
sendo um convincente argumento de venda.
96
55
A PIRÂM IDE
97
Vista pela ótica do misticismo, ela pode
em anar energia positiva. Aliás, por esse ângulo,
não som ente a forma piramidal tem essa condi
ção, mas existe uma quantidade de outros obje
tos que são também radioativos. Para os cris
tãos, o fundamental não é saber se há ou não
energia sob uma pirâmide ou em quaisquer
outros objetos, mas sim de onde vem essa ener
gia, qual a fonte geradora e com que objetivo
está sendo emanada.
Tudo não passa de um engodo do diabo. Ele
pode dar energia aparentem ente positiva a pirâ
mides e outros objetos, desde que haja pessoas
para serem enganadas. Com o forma geométrica,
mesmo considerando o mistério que envolve sua
construção, ela não pode irradiar nenhum a for
ma energética. Se pudesse, um grande shopping
center, recentem ente construído, com dezenas
de pirâmides de vidro em seu teto para entrar
claridade, não estaria a ponto de fechar suas
portas por falta de movimento.
Q uando Howard C arter descobriu o túmulo
do faraó Tutankam on, em 1922, várias pessoas
que participaram da expedição tiveram mortes
misteriosas algum tempo depois do aco n teci
m ento. O fato foi atribuído a crença da “maldi-
ção do faraó”, que condenava à m orte os que
profanassem seu túmulo. Embora o jazigo de
Tutankam on não fosse uma pirâmide, se essa
realm ente irradiasse energia positiva, a maldi-
98
ção não teria razão de ser, pois dentro das pirâ
mides só existiam energias positivas, o que só
faria bem aos eventuais saqueadores.
As pirâmides eram realm ente túmulos,
habilm ente construídos para conservar os cor-
pos mumificados dos faraós através do tempo.
H avia galerias e túneis especiais para a circula
ção de ar. Uma engenhosa concepção do lugar
onde era construída a câm ara mortuária, m anti
nha a ausência de umidade, evitando-se a proli
feração de microorganismos que destruiriam as
múmias. O utra preocupação, que chegou a criar
a lenda da maldição, era impedir ao m áximo a
ação dos profanadores, daí o verdadeiro que-
bra-cabeças encontrado no interior desses m onu
mentos.
Infelizm ente para os egípcios, nem a perfeita
camuflagem da porta de entrada, nem o com ple
xo da construção interior, foram suficientes para
arrefecer os ânimos dos caçadores de tesouros,
levando essa civilização a abandonar o sistema
1.500 anos antes de Cristo. Essa realidade é co n
firmada pelo fato de, em 1871, ter sido descober
to num túnel aberto numa rocha, mais de trinta
múmias de faraós, transladadas pelos sacerdotes
na calada da noite para fora do V ale dos Reis, na
tentativa de evitarem que aventureiros m oles
tassem o descanso de seus senhores.
99
56
TÚ M U LO S, RELÓGIO E
OBSERVATÓRIO
100
em cada dia do ano, o que permitia medir as
durações dos dias e deduzir com exatidão ele
m entos com o os equinócios e solstícios.
Com o se pode ver, além do túmulo, a pirâmi
de servia com o observatório, pois os antigos des
conheciam as técnicas de construções de torres
quadradas ou retangulares, com o os modernos
edifícios. A altura da Grande Pirâmide era origi
nalm ente de 145 metros, correspondendo mais
ou menos a um prédio de 48 andares. E uma
estrutura gigantesca, que ocupa 5 2 .6 0 0 metros
quadrados de área. Isso era necessário, já que, ao
morrer, o faraó “mudava-sé” para o interior da
Pirâmide, levando móveis e utensílios dom ésti
cos, estátuas de deuses e obras de arte, riquíssi
mos tesouros, armas, animais, carros de guerra
com cavalos e mais uma cen tena de acom pa
nhantes que o serviam em vida. Esses, após uma
cerim ônia exclusiva, suicidavam-se um a um
para continuarem prestando serviços ao patrão
no além.
57
En e r g ia p o s it iv a ?
101
presente algum tipo de energia positiva? Para
consentir e aceitar uma situação com o essa
aquele povo só poderia estar sendo movido por
uma força satânica. H oje, o astuto Lúcifer achou
outro meio de continuar enganando o povo,
fazendo em anar energia das formas piramidais e
preparando acontecim entos para solidificar ain
da mais a crença.
Satã faz acon tecer alguns fatos sobrenaturais
que fascinam pesquisadores e atrai os que não
conhecem a verdade de Jesus, o único que irra
dia energia positiva para a humanidade. A histó
ria da energia das pirâmides é sustentada por
entidades que pesquisam o assunto, com o o
Instituto de Pesquisas Parapsicológicas do Para
ná, onde estão sendo estudados os mais variados
tipos de pirâmides confeccionadas de materiais
e tam anhos diferentes.
Além disso, lá estão também os pêndulos e
anéis, pingentes, pedaços de rochas e pontas de
cristais para serem estudados.
Os mistérios de com o foi construída a G ran
de Pirâmide, com o conseguiram carregar enor
mes blocos de pedra, atingindo até 250 tonela
das de peso, a grandes distâncias, ou com o co n
seguiram entalhar a forma perfeita e encaixar
uma às outras de m aneira tão exata que, dificil
m ente, pode ser introduzida uma gilete entre as
102
fendas, não são motivos para despertar a imagi
nação e suscitar as mais absurdas crenças.
N ão são poucos os que creem que as pirâmi
des foram construídas com ajuda de seres extra
terrestres, que teriam vindo de planetas distan
tes para colaborar com a atrasada civilização
humana. O u tra crença, totalm ente inverossí
mil, é a de que os construtores das pirâmides
foram os sobreviventes do con tinente perdido
da A tlântida, que escaparam do cataclism o e
trouxeram para o V ale do Nilo todo seu avança
do conhecim ento na área das artes, engenharia,
astronomia e m edicina. Tudo não passa de cren
ça que povoa a m ente supersticiosa dos esoteris-
tas, pois a existência de A tlântida não passa de
especulações e temas de aventuras cinem ato
gráficas.
Os registros de com o se faziam construções,
tanto de pirâmides com o de outros m onum en
tos, perderam-se no tempo, com o tantas outras
informações sobre o passado rem oto. N o en tan
to, a qualquer m om ento, poderá ser descoberta
alguma pista ou um achado que esclareça o
assunto de uma vez por todas, acabando com
especulações infundadas e sem nexo, atendendo
a vontade de Satanás que é desviar a aten ção do
homem do Criador e voltá-la para as coisas cria
das e para a criatura, vivendo de suposições e fir
mados num banco de areia movediça.
103
58
O PALHAÇO
104
dos da televisão pendurados pelas paredes, sobre
criados-mudos ou em cima de guarda-roupas.
Oram os e recom endamos a retirada desses o b je
tos, explicando o porquê devem fazê-lo. A té o
m om ento não registramos nenhum caso em que
o problema não tenha sido resolvido.
O palhaço é uma figura de forte apelo rústi
co. Com o profissional, é um artista que precisa
de m uito mais talento que seus colegas de outras
áreas. E ntretanto, desde criança ouvimos falar
que os palhaços não conseguem o mesmo resul
tado financeiro de outros artistas, vivendo uma
vida m edíocre e não raro term inam com o alcoó
latras jogados pelas sarjetas. A literatura tem
explorado esse lado comum da vida dos palha
ços, aproveitando-o para centralizar a trama da
história, que sempre tem um fundo dramático,
para não dizer trágico. Mas teria ele realm ente
sido vítim a de uma maldição? A história registra
algum fato que levou o palhaço a carregar esse
estigma através dos séculos?
A profissão de fazer as pessoas rirem é muito
antiga. C om eçou com a história do teatro em
seus primórdios. A história dessa arte envolve
deuses e deusas, com o não poderia deixar de ser,
com seus dramas e tragédias. A diferença entre a
história da arte teatral e outros clássicos, é que
os deuses eram japoneses ao invés de gregos,
egípcios, babilónicos e outros povos que regis
traram a aurora da civilização humana.
105
No início, os espetáculos teatrais restringi
am-se à arte da dança. O envolvim ento do riso e
a tragédia com eçou séculos depois e, para não
decepcionar, na G récia clássica, quando essa
nação era modelo para o mundo.
Tudo com eçou quando os cultivadores de
vinha resolveram organizar uma homenagem
especial a Dionísio, o deus do vinho, objetivan
do cair em suas graças para que as colheitas lhes
fossem cada vez mais abundantes. C onhecido
tam bém com o deus da geração, assimilado fre
quentem ente a um bode ou um touro, nada mais
certo que seus homenageadores pintassem o ros
to de verm elho e se vestissem de sátiros, perso
nagens mitológicos com pernas e pés de bode -
para m elhor caracterizarem as festividades.
Eram as “dionisíacas”, que se repetiam três
vezes ao ano. As apresentações logo ficaram
conhecidas com o “tragédia”, originada de “tra
gos” (bode) e “édia” (canto). Nesse tempo, era
uma festa religiosa, que term inava com um co n
curso de declam ações e cantos cham ado “diti-
râm bicos”, realizado num local especial co n h e
cido com o teatro.
Houve uma evolução nessa história que não
vem ao caso. O im portante é sabermos que, seis
centos anos antes de Cristo, um artista chamado
Téspis introduziu um novo sistema no teatro,
onde os personagens passaram a usar máscaras.
C om eçou aí a história da dupla personalidade,
106
que até hoje faz com que muitas pessoas não
m ereçam confiança, inclusive palhaços.
Na época, um espetáculo de teatro cham a-
va-se “irilogia” porque a mesma trama era apre-
sentada de três maneiras diferentes. Um a delas
era a côm ica, conhecida com o “sátira”, onde o
personagem interpretava seu papel em tom
jocoso, às vezes obsceno, para fazer a plateia rir.
Ele representava sempre vestido de sátiro,
embora por esse tempo o teatro já havia se des
vinculado das festas a Dionísio. Com o hoje,
naquele tempo o público também gostava de
conversar e con hecer os artistas e não gostava
do sátiro porque não conseguia reconhecê-lo
após o espetáculo. A ntipatia à parte, a com édia
firmou-se definitivam ente com Aristófanes em
45 0 a.C ., mas o palhaço, que significa vestido de
palha em latim, ficou irreversivelm ente mal afa
mado na antiga Roma.
Q uando o teatro lá chegou, sofreu profundas
m odificações. Os espetáculos eram promovidos
e custeados pela aristocracia, que com eçou a
exigir cenas cada vez mais reais. Para satisfazer a
exigência dos patrocinadores, eram introduzi
dos no enredo escravos, prisioneiros e condena
dos à m orte. D urante o desenrolar da trama,
esses personagens eram assassinados de verda
de, jogados em fogueiras, crucificados ou atira
dos aos leões. O palhaço norm alm ente interpre
tava o papel de algoz, apresentando-se de cara
107
pintada para não ser reconhecido. Esses espetá-
culos só tiveram fim no terceiro século depois de
Cristo com a oficialização do cristianism o como
religião oficial do Império Romano.
Essas inform ações são suficientes para saber
mos por que Satanás gosta e usa sempre a figura
do palhaço, principalm ente os que são feitos de
pano, lembrando os espantalhos. O prazer de
Satã é humilhar o homem, jogá-lo na sarjeta,
transform á-la em homossexual, fazê-lo viciar-se
em drogas e usá-lo com o verdadeiro palhaço em
suas mãos, já que era cham ado o “bobo da cor
te” na Idade Média.
Esotericam ente, o palhaço encerra as inspi
rações mais íntimas do homem. Representa a
personalidade física e a atividade de ordem espi
ritual, a tentativa de integração entre ambas. E a
pessoa vivendo o drama real da vida e o seu
inconsciente, que aspira outra situação, mas
nunca a alcança porque a vida é um teatro co n
tínuo, com personagens que riem e fazem rir,
quando o espetáculo é trágico.
N ão use figuras de palhaços em sua casa,
muito menos uma pintura retratando seu rosto,
deixando cair uma lágrima. É o símbolo da falsi
dade, a “lágrima de crocodilo”, embora quem o
possua conteste tal afirmação. O hom em não foi
feito para ser palhaço de Satanás, mas para a
glória de Deus, a coroa da sua criação, a favor de
108
quem foi feito o mais sublime sacrifício da histó
ria.
59
O GATO BO RRA LH EIRO
109
60
ÚLTIM AS PA LAVRAS
110
problemas, tendo em vista que a população tem
posto a sua fé em muitos deuses e apenas uma
pequena parcela" insignificante em relação ao
número de habitantes do país; está firmada no
Deus Verdadeiro, revelado ao mundo em Jesus
Cristo. A “orientalização” do ocidente, em ter
mos religiosos, tem encontrado no Brasil um ter
reno fértil e produz excelentes resultados, fazen
do a riqueza e prosperidade de gurus, Dalai
Lamas, xamãs, pais-de-santo e toda espécie de
ocultistas, esoteristas, místicos e aventureiros.
Com o não bastasse isso, somos o maior país
espírita do mundo. O povo crê na incorporação
dos mortos em médiuns e em suas mensagens,
mesmo que a maioria seja m entirosa e as previ
sões dificilm ente se cumpram. Esse é um erro
cujas consequências estamos observando.
A Bíblia proíbe a consulta aos mortos, adivi
nhos, prognosticadores e a todos que suposta
m ente preveem o futuro utilizando-se dos mais
diversos meios disponíveis. Jesus veio e foi pen
durado numa cruz para que pudéssemos ter
acesso ao Pai através dele, exclusivam ente atra
vés dele, a única verdade absoluta e que nos
atende com resultados garantidos pelo sangue
que derramou a nosso favor.
Fora do cristianism o autêntico não há vida.
Os mortos nada podem fazer pelos vivos porque
estão mortos. Os espíritos de luz e sabedoria são
demônios enganadores e, se não o fossem, os
111
problemas do país há muito teriam sido resolvi
dos através de suas “sábias” orientações. A reali
dade mostra fatos que nos credenciam a taxar
esses espíritos de m entirosos, enganadores e fal
sos.
Caso contrário, o país não estaria m ergulha
do num mar de lama, não haveria corrupção,
roubos e golpes de todo tipo, uma vez que os
políticos, incluindo presidentes e suas equipes,
são os principais consultores desses “m estres”
que os têm orientado em direção contrária a que
deviam.
Há uma luz no final do túnel. A pequena
parcela de cristãos autênticos do país há tempos
vem orando para que haja m udança nessa situa
ção. Os resultados já podem ser observados com
toda podridão que veio à tona. Esse é um sinal
claro e inquestionável de que Deus está levan
tando no Brasil um povo valente e forte, trans
formando em guerreiros espirituais para m ar
charem sobre as forças satânicas, esmagando-as
com a pregação da autêntica Palavra de Deus, a
oração e o testem unho sincero de cristãos real
m ente convertidos e compromissados com Jesus
e a continuação da obra que ele iniciou na T e r
ra.
Para que isso se cumpra o mais rapidamente
possível depende exclusivam ente dos cristãos.
Deus já mostrou que é sua vontade transformar
o Brasil de um país idólatra numa nação onde
112
Jesus realm ente seja Senhor. É fundam ental que
as igrejas cristãs se conscientizem dessa realida
de e busquem a orientação do Espírito Santo no
sentido de que possam ter uma visão clara das
atribuições de cada cristão com o membro do
corpo de Cristo.
O reavivam ento espiritual que ora se dará
em meio ao cristianismo, será de irmão para
irmão. O que experim entar o genuíno mover do
Espírito S an to em sua vida deve procurar levar
seu irmão à mesma experiência, mas seguindo o
critério revelado em A tos dos Apóstolos: “e per
severaram unânimes, em oração”. Eles esta
vam aguardando a promessa da vinda do Espíri
to San to do alto para trazê-los à plenitude e
capacitá-los para a im plantação de um novo
tempo. H oje, a promessa está cumprida e o Espí
rito San to está atuando em nosso meio. Ele não
vem mais “do alto” e os cristãos não o estão
aguardando, mas recebendo do que é Seu.
Por esse motivo o reavivam ento será de pes
soa para pessoa. Um novo tempo aguarda a Igre
ja de Cristo. Satanás iniciou a sua nova era,
caracterizada por um avanço definitivo e decisi
vo sobre a humanidade. Um ataque agressivo,
impiedoso e organizado. O cristianismo também
deve iniciar sua nova era na Igreja, que deverá
caracterizar-se por uma volta à pregação do
genuíno Evangelho de Cristo, que tem como
núcleo central o arrependim ento e o perdão.
113
Isso equivale a voltar ao mesmo procedi
m ento da Igreja Primitiva, perseverar na “dou
trina dos apóstolos”, indo por todo o mundo (a
todos os lugares em que estiverem os cristãos)
pregando o evangelho a todas as pessoas. Jesus
ordenou que seus discípulos fossem levar a sua
mensagem e hoje não é diferente, a ordem não
foi invalidada só porque se passaram quase vinte
séculos. O resultado dessa pregação seria o
poder para expulsar demônios, falar novas lín
guas, curar enfermos e a imunidade contra o
veneno satânico.
H oje, infelizmente, muitas denom inações
inverteram a ordem de Jesus e pregam primeiro
a cura, a libertação, a prosperidade e uma vida
abundante no lugar do arrependim ento e per
dão. Essas promessas realm ente se cumprem,
pois “Deus vela por sua Palavra para a cum
prir”. Entretanto, o objetivo de Jesus não é que
as pessoas primeiramente entrem nas Igrejas
doentes e saiam curadas. Isso é consequência de
que as pessoas entrem nas igrejas perdidas e sai
am salvas, processando então uma com pleta res
tauração individual, autom aticam ente através
da ação do Espírito Santo.
Os sinais devem seguir a pregação da Pala
vra. As pessoas que recebem a cura, sem o ali-
cerçam ento na Palavra, não se conscientizam de
que devem assumir definitivam ente um com
promisso com Jesus e acontece o que vemos
114
h oje: um grande núm ero de desviados das igre
jas, outros que receberam bênçãos, mas acham
que fizeram um favor a Deus em deixar que ele
as desse, membros de igrejas que têm um pé den
tro e outro fora, além de um número expressivo
dos que conservam antigos costum es contrários
à Palavra de Deus.
O Espírito Santo é quem converte as pesso
as, mas exclusivam ente através da pregação da
Palavra, que é a espada do Espírito. Sem ela, ele
está desarmado e nada pode fazer: Deus está
m ovendo as águas, peneirando o joio e o trigo.
E tempo de renovação para a colheita. Chegou
o m om ento de preparação para a guerra e os ver
dadeiros cristãos estão sobressaindo entre os
demais nessa batalha sem tréguas. A verdade
não permite alternativa: ou há uma reação inau
gurando um novo tempo no cristianism o ou des-
cobrir-se-á, tarde demais, que o cam inho estrei
to era bem mais estreito do que se pensava.
115
S u a O p in iã o É M uito I m po rta n te Pa r a N ó s .
Escreva para:
simbolos@adsantos.com.br e compartilhe
conosco suas impressões e sugestões.
Será um prazer trocar ideias com você.
Se desejar, acompanhe-nos nos seguintes
endereços eletrônicos:
facebook.com/adsantoseditora
@AdsantosEditora
116
Bibliogra fia
117
FO L H A D E S Ã O P A U LO , 30/01/93. São Paulo, 1993.
118
Leia também
' T U D O O Q U E V O CÊ S E M P R E Q U I S S A B E R
SIGNIFICADOS
Simhoiúiixe - CiinuMdatits ■IVitinjç
ALEX CÓSTA
SÉRIE
CONHECI»
S.V.MILTON
m
Paro andar em territórioinimigo é preciso estar preparado
DEMÔNIOS
FAMILIARES
A realidade do m undo espiritual e as arm as para a vitória
S.V. M I L T O N
Gostaria de saber a origem da Cruz Suástica,
o símbolo de Hitler na Segunda Guerra Mundial?
Sabe o que é o "pé-de-galinha", tão conhecido
como símbolo de uma grife, que foi usado em
rituais de magia negra e é símbolo dos olhos de
uma estátua de Satanás num museu da França?
O que significa "Hang Loose"? Ou qual o signifi
cado da "Mancha Louca"? Sabia que os maiores
divulgadores da simbologia da Nova Era são os
integrantes dos conjuntos de Rock Metaleiros?
Será que cristãos devem usar tatuagem? Essas
e diversas outras perguntas estão respondidas
neste livro. Oferece orientação segura para todos
os que desejam conhecer o significado daquilo
que se coloca à sua frente antes de usá-lo na
mais completa ignorância, caminhando no
escuro. Este é um livro para os nossos dias.
Saiba o que está acontecendo à sua volta.
REF:08171