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D ireitos cedidos em definitivo à
editora. C o p y rig ht© 2004.
T od os os direitos em língua
Capa:
portuguesa reservados por:
A .P .S ./L u cian a M arinho
D iagram ação:
A . D . Sa n to s E ditora
M an oel M enezes
A l. Júlia da Costa, 215
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ed itora@ ad san to s.co m .b r G rá fica XY Printing

Dados Internacionais de Catalogação na P ublicação (C IP)

S IL V A , M ilton V ieira da. 1949.


Sím bolos da N ova Era - Série C o n h ecer / S. V . M ilton -
C uritiba: A . D. S A N T O S E D IT O R A , 2 0 0 1 . 128 p.
IS B N -8 5 -7 4 5 9 -0 2 5 -8
1. A pologética Cristã 2. Heresiologia
________ _____________________________ C D D - 2 3 9

21 a Edição: N ovem bro / 2 0 1 2 - 12.0 0 0 exem plares.

Proibida a reprodução total ou parcial,


por quaisquer meios a não ser em citações breves,
com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:

SANTOS
EDITORA
P refácio

m livro como esse há muito se fazia necessá-


rio em meio a literatura. Muito se tem falado
sobre Nova Era e diversos livros foram escritos,
abordando vários aspectos do assunto, mas
nenhum tinha vindo à luz, falando exclusiva­
mente sobre a simbologia que esse movimento
tem adotado para melhor fixar suas mensagens e
sistema de ideias.
Além de oportuno, o surgimento desse
material atende a exigência de um público que
conhece o “modus operandi” da Nova Era e dese­
ja saber mais sobre esse polêmico movimento.
Sem dúvida, esse segmento do cristianismo
autêntico, que tem olhos abertos para os aconte­
cimentos à sua volta, terá agora informação
completa sobre a simbologia da Nova Era.
Pode-se observar a preocupação do autor em
ser objetivo, sem omitir informações importan­
tes sobre a história de determinados símbolos.
O conteúdo prende a atenção pela sua lingua­
gem de fácil assimilação e não é cansativo por
não se perder em detalhes desnecessários. A curio­
sidade é estimulada por histórias cada vez mais
interessantes sobre o surgimento de símbolos, às
quais, o leitor comum jamais poderia imaginar
fosse de tal maneira.
O fundamental é que, conforme as informa­
ções vão sendo postas, até o mais simples leigo
na matéria vai entendendo por que o uso dos
símbolos da Nova Era é prejudicial à vida espiri-
tual das pessoas. Além disso, pode-se saber, ao
mesmo tempo, por que Satanás tem tanto inte­
resse em que as pessoas adotem o uso de toda a
simbologia que ele tem feito divulgar através de
seus mensageiros. Como se processa esse siste­
ma de divulgação e até onde se compromete
com as forças das trevas as pessoas que se dei­
xam levar pelos modismos, sem ponderar se isso
seria aconselhável, se realmente acrescentaria
alguma coisa em suas vidas ou trariam algum
benefício para ajudá-las nessa difícil caminhada
terrena.
Não há dúvida de que se trata de um livro
completo. Iniciando pela definição de simbolo­
gia, passando pelos motivos que levam Lúcifer a
instituição do seu uso, o texto traz, de quebra,
uma esclarecedora demonstração da visão que o
esoterismo tem da cruz, comparando-a com
muita propriedade com a visão cristã. Esse lan­
ce, de inspiração divina, não deixa dúvida, que
pode compreender numa fração de segundo,
toda verdade absoluta de Deus, manifestada
através de uma demonstração de amor tão pro­
11
funda que a mente humana não consegue captar
por si mesma, sendo necessária a ajuda do
Espírito Santo.
Recomendo com absoluta certeza da plena
satisfação. Depois, ninguém mais conseguirá
olhar a simbologia que a Nova Era vem divul­
gando com a mesma indiferença. Os esclareci­
mentos nele contidos penetram fundo na cons­
ciência dos que desejam caminhar na luz, inco­
moda os que poderiam ensinar a outros e não o
fazem e mexe com a vontade dos que preferem a
indiferença à ação. De qualquer maneira, haverá
transformações. Visões serão ampliadas, entendi­
mentos serão abertos e haverá um mover de von­
tades em busca de mais profundidade nas coisas
de Deus.
Leia o livro. Ele é o primeiro passo. A cami­
nhada poderá ir muito longe se você realmente
entender a maior das mensagens, trazida direta­
mente de Deus através do mais ignóbil dos sím­
bolos - a cruz de Cristo.
Se você quiser conhecer mais sobre o assun­
to, leia do mesmo autor “Os Perigos Ocultos da
Nova Era”.
ÍNDICE

Observação: Os números indicam os capítulos e não as páginas.

A SSU N TO N a C A P ÍT U L O

A cruz do ponto de vista c ris tã o ____________________________ 14


A cruz do ponto de vista e s o té ric o _________________________ 13
A estrela e a lua ___________________________________________ 28
A interrogação da c ru z _____________________________________ 30
A linguagem dos símbolos__________________________________ 08
A m ancha lo u c a ___________________________________________ 25
A pirâmide ________________________________________________ 55
A Rosa-cruz _______________________________________________ 20
A simbologia da cruz_______________________________________ 12
A verdade sobre os conju n tos de rock m etaleiros___________ 09
A narqu ia___________________________________________________ 23
A r c o -ír is ___________________________________________________ 52
C ab eça de bode ___________________________________________ 33
Casal transpessoal _________________________________________46
C iên cia desm ente a T V ___________________________________ 04
Cruz A n s a ta _______________________________________________ 15
Cruz da â n c o r a ____________________________________________ 18
Cruz de C a ra v a c a __________________________________________ 16
Cruz de ponta c a b e ç a ______________________________________ 29
Cruz patriarcal ____________________________________________ 19
Cruz su ástica_______________________________________________ 17
Cuidado ao usar Jesus nas cam isetas________________________ 11
Energia positiva?___________________________________________ 57
Invocação s a tâ n ic a _________________________________________34
Fênix, o pássaro sagrado___________________________________ 37
Fido D id o __________ 53

V
Fita en trelaçad a ___________________________________________ 48
íbis, deus inventor__________________________________________ 39
Lagarta e bo rb oleta_________________________________________47
M ão b o b a __________________________________________________26
N e tu n o ____________________________________________________ 50
Nova Era e os meios de com u nicação_______________________02
O chifre do m a u -olh ad o ___________________________________ 32
O dragão, fugindo do in fe rn o ______________________________ 40
O e le fa n te _________________________________________________ 54
O fem inino e m a scu lin o ___________________________________ 24
O gato borralheiro _________________________________________59
O gato sa g ra d o ____________________________________________ 38
O herm afroditism o m ístico _________________________________ 05
O hexagram a ______________________________________________43
O núm ero da b e s ta _________________________________________35
O olho da pirâm ide_________________________ _______________36
O olho de satã______________________________________________ 27
O p a lh a ç o _________________________________________________ 58
O pen tag ram a______________________________________________42
O que é he rm afro d ita______________________________________ 03
O que é simbolismo_________________________________________06
O sinal do Pink Floyd ______________________________________ 10
O tridente d ia b ó lico _______________________________________ 41
O unicórnio _______________________________________________ 45
O yin e o yang______________________________________________22
O u tro símbolo de H itle r ___________________________________ 31
P é -d e -g a lin h a ______________________________________________21
P lu tã o _____________________________________________________ 49
Por que usar sím b o lo s?_____________________________________ 07
Raio, a força cósm ica ______________________________________ 44
T úm ulos, relógios e o b se rv a tó rio __________________________ 56
U ltim as p alav ras___________________________________________ 60
U rano 51

vi
1
IN T R O D U Ç Ã O

D epois de manter contato com milhares de


pessoas durante minhas inúmeras palestras
sobre Nova Era, percebi que a maior preocupa-
ção entre os que pretendem conhecer mais
sobre o assunto é a simbologia. Talvez esse dese­
jo tenha origem na maior divulgação que se tem
feito de sinais e símbolos atribuídos a esse movi­
mento. Apesar de julgarmos não ser de funda­
mental importância conhecê-los, decidimos
satisfazer o interesse desse público, formado em
sua maioria por jovens, que buscam crescimento
espiritual fundamentado na pureza da doutrina
cristã.
O conhecimento é bom e aconselhamos aos
jovens que o procurem de todas as maneiras.
Assim, aprenderão a separar aquilo que convém
para si e descartar o que for pernicioso à sua per­
feita evolução espiritual. Quando afirmamos
não ser fundamental o conhecimento da simbo­
logia da Nova Era, o fazemos com o objetivo de
alertar para uma possível tendência a auto-satis-
fação com apenas esse aspecto do movimento,
estacionando os estudos e impossibilitando seu
avanço para alcançar e entender os verdadeiros
alvos da Nova Era.

i
Nesse caso, o fundamental é evitar-se a for­
mação de uma ideia errônea quanto a seriedade
das ameaças que esse movimento representa
para quem não conhece verdadeiramente a
Jesus e seus ensinamentos. A primeira vista, os
símbolos podem parecer a inofensiva adoção de
um logotipo empresarial, sem nenhuma implica­
ção de cunho espiritual. No entanto, é aí que
reside o perigo, sendo necessário que jovens,
com a maturidade espiritual embasada na verda-
de de Cristo, ensine a outros as sutilezas satâni-
cas que se escondem em meio à sociedade.
Em virtude de algumas dificuldades naturais
que a compreensão da Nova Era apresenta, mais
por suas raízes esotéricas do que pelo modo
como vem enganando os espiritualmente incau­
tos, a tendência é abandonar o esforço em se
obter uma profundidade maior no conhecimen­
to do seu modo de operar. Isso acabará por
impedir o estudante chegar ao entendimento de
seus verdadeiros objetivos.
Entretanto, é preciso persistir até a percep­
ção de que a ação da Nova Era se desenrola no
âmbito do raciocínio, atingindo suas metas atra­
vés da telepatia, da posse total da mente dos
milhares de adeptos dos novos métodos de
obtenção dos estados de consciência alterados,
os quais ficam à mercê da ação de poderes que
desconhecem, recebendo e gravando ordens
que posteriormente não se lembram, mas execu-

2
tam-nas automaticamente, sem avaliarem suas
reais implicações para a vida espiritual e material
das pessoas e até da própria pessoa que age como
intermediária entre esses supostos deuses e os
homens.
Esse livro é resultado de uma pesquisa que
durou mais de três anos. Você vai perceber que
nenhum dos símbolos foi criado recentemente.
Todos têm raízes no ocultismo e crenças de civi­
lizações passadas, fazendo parte dos sistemas
religiosos pagãos, da cultura dos povos primiti­
vos e do esoterismo, cultivado à sombra do des­
conhecimento da verdadeira doutrina que Jesus
veio ensinar.
Tal simbologia está sendo usada ostensiva­
mente em nosso cotidiano e cada vez aumenta o
número de sinais desenterrados dos escuros e
desconhecidos meandros do ocultismo para a
vista do público. Eles tanto podem estar fixando
a imagem de conhecidas “grifes” no ramo das
confecções, como ornamentando camisetas,
brasões de equipes esportivas ou simplesmente
desenhados nos muros por conta e graça dos
abomináveis jatos de “spray”.
A maioria das pessoas que utiliza esse siste­
ma simbológico está ligada à música e aos meios
de diversão em geral, com destaque para os gru­
pos metaleiros, que fazem de suas vestimentas e
capas de discos, os mais eficientes veículos de
divulgação dessa simbologia. Na esteira do

3
sucesso, vem a estratégia de “marketing”, com a
confecção de plásticos adesivos utilizando os
mesmos motivos, também impressos em todo o
material publicitário. Além desses grupos,
conhecidos por sua tradicional rejeição aos
valores morais e espirituais, a simbologia da
Nova Era está sendo cada vez mais divulgada
nas capas dos cadernos escolares para jovens e
crianças, embora essas recebam sua dose de
maneira mais sutil e manipulada.
Desejo que o jovem, cuja experiência com
Jesus esteja além da superficialidade comum em
nosso tempo, decida-se por uma reflexão mais
profunda sobre o que representa essa simbologia
usada por Satanás para manter presos a si jovens
que acompanham a moda e andam numa dire­
ção simplesmente porque um grande número de
pessoas está caminhando no mesmo rumo.

2
N O V A ER A E OS M E IO S DE
C o m u n ic a ç ã o

ode parecer estranho iniciarmos um livro


P sobre a simbologia falando de outro assunto
que, à primeira vista, parece nada ter a ver com
o tema. Mas, na realidade, ambos estão intima­

4
mente ligados: a televisão e o simbolismo. A T V
em si é um símbolo e tem profundo significado
para a atual geração, que tem sido inteligente­
mente aproveitado pelas pessoas que fazem a
televisão no mundo e no Brasil em particular.
Ela é a maior força manipuladora da opinião
pública em nossos dias; informa, forma e trans­
forma o pensamento e pontos de vista da huma­
nidade, dirigindo as ações e reações da popula­
ção no rumo que desejar.
Os anos 90 começaram com uma caracterís­
tica completamente diferente de todas as previ­
sões, que acenavam com um avanço jamais visto
nas ciências e tecnologia; a televisão pegou
carona com a tendência popular e começou a
oferecer o alimento que o povo desejava. Cons­
ciente de que o avanço científico e tecnológico
não seria suficiente para trazer-lhe a desejada
felicidade, a humanidade finalizou a década de
80 e começou 1990 com um ardente desejo de
mudar com a busca mais intensa do sublime e do
transcendental; a descoberta da vida espiritual
em toda a sua plenitude. O homem percebeu que
o conforto e as facilidades da tecnologia, coloca­
das ao seu alcance, não resolveriam os crucian­
tes problemas que o afligem, como a falta de
segurança, saúde, paz, prosperidade e compre­
ensão mútua, que pode ser resumido na frieza do
amor em seu coração.

5
A televisão mergulhou fundo, começou a
oferecer ao público temas envolvendo questões
de ordem espiritual. Não demorou muito para
que houvesse uma degringolada para o extre­
mismo da mística, do ocultismo e do esoterismo,
explorando todas as fontes possíveis desse cau­
dal imenso que jorra do fascinante tema. Desde
então, os lares são invadidos pelo espiritismo, a
Nova Era embutidos nas novelas, através de
reportagens especiais envolvendo o assunto e
pela divulgação ostensiva e tendenciosa da posi­
ção assumida em favor do espiritismo. Isso não é
cristianismo autêntico e faz com que a popula­
ção siga o que é imperceptivelmente colocado
em suas mentes, sem a oportunidade de questio­
namento sobre o certo e o errado, já que o Evan­
gelho de Cristo nunca é aJbordado com a auten­
ticidade garantida pela B>íblia. Quando o faz, é
para escarnecer, questionar, distorcer e tentar
apagar a verdade da missião salvadora de Jesus,
em nome da ideia falsa d a reencarnação.
Visando atingir seus objetivos, a televisão
desfaz todo o conceito de^ ousadia e avança sem
considerar quaisquer primcípios de moralidade e
bom senso, chegando às raias do maquiavelismo
para prender a atenção ido público com temas
que degradam o ser huimano como imagem e
semelhança de Deus, exjplorando as aberrações
da natureza como fa to s naturais e comuns,
fugindo completamente da realidade, como no

6
caso do hermafroditismo. O tema é desconheci­
do para o público, que não tem condições para
avaliar e nem entender a tragédia psicológica
que se abateria sobre um menino que, repenti­
namente, ao entrar na puberdade, descobre que
é uma menina através da sua primeira menstru­
ação. A situação real não seria um drama, mas
uma verdadeira tragédia, caso houvesse a possi­
bilidade do hermafroditismo no ser humano.
A intenção é explorar o homem como um
animal e trazer ao público um tema com forte
apelo esotérico.

3
O QUE E H E R M A F R O D IT A

A palavra tem origem na mitologia


grega. E um adjetivo comum de
dois gêneros e não um substantivo,
formado pela união de dois nomes:
Hermes - corresponde ao deus
Mercúrio dos romanos - e Afrodite -
a deusa Vênus de Roma. Segunda a
lenda, ela apaixonou-se por Hermes e obteve
dos deuses a permissão de que seus dois corpos
fossem unidos num só. A palavra passou a ser
usada na biologia para denominar geneticamen­
te, um animal, planta ou flor que reúne em si
mesmo características dos dois sexos.
Eles têm órgãos reprodutores do macho e da
fêmea, como no caso da minhoca, que se repro-
duz sem o contato sexual. Ela põe os ovos e
outra minhoca os fertiliza. O mesmo animal que
desovou pode fertilizar outros ovos mais à fren-
te, mas nunca os seus próprios. Isso está muito
distante daquilo que se pretende colocar. O ver­
dadeiro hermafroditismo é um fenômeno natu­
ral, próprio da espécie dos anelídeos, que são
vermes como a lombriga. Não se pode fugir da
lógica e do conhecimento biológico. O ser
humano não pode agir como as minhocas e,
consequentemente, não pode haver hermafro­
ditismo em meio à espécie. O objetivo é levar a
sociedade a aceitar as mais estapafúrdias ideias
como verdade e vê-las como algo comum em seu
cotidiano.

4
C IÊ N C IA D E S M E N T E T V

m função de uma novela de grande sucesso


E nacional, fosse fazer uma enquete sobre a
existência do hermafroditismo entre a espécie
humana, a maioria confessaria sua crença de
que o fenômeno é verdadeiro e possível, mesmo
porque existe na cultura brasileira o conceito de
mulher-macho. Na literatura médica, o que a
novela chamou de hermafrodita, é um fenôme­
no muito raro conhecido como intersexuado,
onde aparece num mesmo indivíduo os dois
órgãos sexuais, mas um deles é atrofiado, carac­
terizando o sexo exato da pessoa com o passar
dos anos para mulher ou homem. Pode haver,
na proporção de uma entre mais de quinze mil
pessoas, necessidade de uma pequena interven­
ção cirúrgica de correção, sem nenhum proble­
ma de ordem física ou psicológica.
O livro bíblico do Gênese diz que Deus criou
macho e fêmea. Tudo está perfeitamente orde­
nado em todo o planeta. A tentativa de distor­
cer a verdade, desordenar e criar o caos é obra
satânica e a televisão, que alguém já denominou
de “olho de Satanás”, muito tem contribuído
para que essa balbúrdia seja implantada em meio
à sociedade humana, atacando em diversos flan­
cos ao mesmo tempo, tendo a degradação moral
e a desvalorização do ser humano como imagem
e semelhança de Deus o principal objetivo da
sua sanha destruidora.
5
O H e r m a f r o d it is m o

M ÍS T IC O

hermafroditismo, do ponto de vista médi­


co, é inverossímil, mas pode haver uma
anomalia oriunda de falhas cromossômicas ou
hormonal, sem o comprometimento e a tragédia
que a tevê pretende explorar, tornando-se clara
a intenção de levar ao público a mensagem mís­
tica da situação. Se Afrodite pôde tornar-se um
só corpo com Hermes, surge a velha história res­
suscitada pela Nova Era de que há um homem
dentro de cada mulher e uma mulher dentro de
cada homem. E o que sustenta Cris Griscom no
seu livro “A Fusão do Feminino”. Genetica­
mente, homens e mulheres carregam cromosso­
mos masculinos e femininos, o que não quer
dizer, absolutamente, “dar vazão a um ou outro
lado”, assumindo para a auto realização comple­
ta, como é o desejo de Lúcifer e há muita gente
satisfazendo-o.
Como símbolo esotérico, sua origem é remo­
ta. Encontra explicação na numerologia, que
considera o hermafroditismo como consequên­
cia da aplicação do simbolismo do número dois
ao ser humano, fazendo surgir então uma perso-

10
nalidade integrada, apesar de ser dois, o que cor­
responde ao caso mitológico da união dos deuses
em um só corpo. O sinônimo de hermafrodita é
andrógino, uma condição em que há o equilíbrio
anímico (da alma) entre as duas energias mascu­
lina e feminina existentes em todo ser. Essa con­
dição de equilíbrio, chamada dual, é necessária
para que seja possível a passagem de um estado
de consciência una para o estado subsequente
ou da “consciência integrada entre ambas as
forças”.
E realmente um tema que fascina, como
todo lixo que Satanás tem colocado no caminho
da humanidade. Por isso, a televisão tem apro­
veitado. O povo, com a mente engrossada por
uma crosta de ignorância, vai se deixando levar
nas ondas do “oba-oba”, aplaudindo e se delici­
ando com a tragédia que lhe apresentam de si
mesmo, vibrando com a degradação da sua pró­
pria imagem. Logo, estará achando que a patroa
é hermafrodita, a filha do vizinho, a amiga da
filha e há muitos torcendo para encontrar um
deles em sua frente. A verdade é uma só: a tele­
visão, comandada por Satã, muda conceitos e
comportamentos, logo haverá alguém dizendo
que de hermafrodita e de louco, todos têm um
pouco. Todos, sem Cristo, logicamente.

11
6
O q u e é Si m b o l is m o ?

imbolismo é um conjunto de símbolos desti­


S nado a memorar fatos ou exprimir crenças,
próprio de uma religião, de um povo ou de uma
cultura, abrangendo várias civilizações. O sim­
bolismo é tão antigo quanto o homem, muito
amplo e grande quantidade desses sinais perma­
nece uma incógnita para o homem moderno,
que apesar dos aprofundados estudos, ainda não
conseguiu desvendar as crenças religiosas da
antiguidade.
Nos dias atuais, os símbolos são largamente
utilizados para identificar marcas de produtos
comerciais, empresas de prestação de serviços e
até profissionais liberais costumam estabelecer
para si um sinal que seja facilmente identificável
pelo público. As figuras geométricas predomi­
nam e muitas marcas são símbolos antigos,
porém estilizados, ou seja: recebem um novo
traçado de modo a lembrar sua antiga forma,
sem ser exatamente igual.
Os símbolos abrangem praticamente todas
as formas existentes na natureza. Podem ser
apenas um ponto, um elefante, uma árvore,
seres mitológicos concebidos pela fértil imagina-

12
ção dos povos no alvorecer da civilização ou
simplesmente um número qualquer.
Para o presente estudo, interessa-nos os que
têm significado esotérico, ou estão intimamente
ligados ao ocultismo através de crenças que per­
maneceram obscuras através do tempo. Essa
simbologia era utilizada para identificar práticas
religiosas, mas um grande número de sinais era
conhecido apenas entre os iniciados em deter­
minados mistérios ou exclusivamente entre clas­
ses sacerdotais.
E essa simbologia que tem chamado a aten­
ção de estudiosos do esoterismo, não só em nos­
sos tempos, mas há anos homens vêm se desta­
cando com descobertas que ligam esses símbolos
ao cotidiano da humanidade, inclusive no âmbi­
to mental, como o conhecido psicólogo Cari
Gustav Jung, o introdutor da psicologia analíti­
ca, que buscou na mitologia explicações para
determinados comportamentos valendo-se, por
exemplo, do mito sumeriano da deusa Inana.
Além de Jung, o próprio Freud, seu compa­
nheiro durante anos de pesquisas, viu na simbo­
logia motivos para penetrar fundo nos mais
intricados problemas da mente humana. Estudio­
sos desse nível deixaram a certeza de que simbo­
logia não é um mero aglomerado de sinais, mas
uma linguagem do espírito, que fala daquilo que
está no interior do homem, do seu potencial, o
próprio estado latente da alma.

13
Essa força simbológica é muito expressiva
também nas páginas da Bíblia, o que leva o
homem a dimensionar ainda mais o seu relacio­
namento com os símbolos, trazendo como con­
sequência uma ligação intrínseca com todo um
sistema de sinais e figuras, presente na ciência,
na religião, na filosofia, nas artes em geral,
enfim, em todas as áreas da atividade humana.
Em virtude desse fascínio que os símbolos
têm exercido sobre o homem, não é surpresa
Satanás valer-se novamente das mesmas armas
para sinalizar os que devem seguir o seu com an­
do, já que sempre esteve escondido por trás de
toda simbologia pagã, desde as primitivas civili­
zações até nossos dias. Nesses tempos de Nova
Era, naturalmente o apego a esse tipo de expres­
são tem se tornado muito mais agressivo, con­
forme podemos observar, deixando-nos a certe­
za ainda maior de que os sinais da besta vão se
mostrando numa escala sempre crescente, até
confundir-se com o cotidiano da humanidade e
tornar-se uma coisa normal de uso corriqueiro.
O plano satânico, no entanto, não para nis­
so. O despertamento do homem para uma pro­
cura ainda mais febril pelos símbolos, visa a pre­
paração imperceptível para a aceitação da mar­
ca final da besta, que deverá ser encarada como
um fato normal, já que Satã é muito esperto para
arriscar-se a criar pânico inconveniente entre o
seu rebanho.

14
Esse objetivo tem sido atingido de maneira
satisfatória. Para os cristãos autênticos, que
conhecem toda maquinação enganosa de Lúci-
fer, existe ainda um agravante, que deve preo­
cupar muito mais os que estão interessados em
esclarecer o seu próximo antes que as portas se
fechem. Quando as pessoas aderem ao uso dos
símbolos da Nova Era, automaticamente conce­
dem permissão a Lúcifer para dirigir e comandar
suas vidas, mesmo que o façam inocentemente,
sem conhecerem as verdadeiras implicações
espirituais que isso fatalmente irá trazer-lhes.
Com isso, acontecem duas coisas no âmbito
do raciocínio dessas pessoas: têm suas mentes
cauterizadas para a razão e passam a ver as pes­
soas que tentam alertá-las como fanáticas ou até
completamente loucas. Nesse estágio, torna-se
muito difícil a compreensão da realidade, embo­
ra o apego a simbologia “novaerana” já não seja
feito de maneira tão inocente. Essa relutância
em crer que os símbolos, desenhos e figuras
impressos em adesivos, ornamentando pára-bri­
sas de automóveis, seja o motivo de muitos pro­
blemas de ordem espiritual, é patrocinada pelo
próprio Lúcifer, que não tem nenhum interesse
em que as pessoas abram os olhos para ver as
aberrações que carregam junto de si.
Como alerta, é suficiente saber que o bem e o
mal estabelecem entre si, nesse final de milênio,
uma guerra cada vez mais decisiva na busca da
15
salvação ou perdição do homem. Nem os mais
céticos podem negar que a humanidade marcha
para uma mudança radical em seu comporta­
mento moral e espiritual. Não podem negar
também que existem forças invisíveis e violenta­
mente fortes agindo por trás de toda ação huma­
na nos últimos tempos, muito mais que no pas­
sado. Essas forças estão presentes de maneira
tão acentuada que é possível aos olhos mais
atentos vê-las trabalhando.
Isso não é o fim, é o começo do fim. O tempo
que essa fase vai durar ninguém sabe, mas
pode-se antever “tempos trabalhosos”, como já
enfatizava o apóstolo Paulo há quase dois mil
anos. O nosso objetivo é alcançar a todos que
desejarem fazer uma parada oportuna no seu
cotidiano e questionar os acontecimentos ao seu
redor concluindo, se possível que as coisas já
não são como eram antes.
Sem nenhuma sombra de dúvida, ninguém
mais poderá prosseguir seu caminho com indife­
rença. E preciso tomar uma decisão e a mais
sábia e única correta é a aceitação de Jesus como
Senhor e Salvador, antes que a porta que ele
abriu se feche definitivamente.

16
7
P O R Q U E USAR SÍM B O L O S?

A palavra símbolo origina-se do grego


“symbolon” e significa amarrar ou atar jun­
to. Para melhor compreensão citamos o antigo
costume das pessoas utilizarem-se de um symbo­
lon para identificarem-se uma às outras, sem se
conhecerem. O método consistia num desenho
de sinais ou figuras em material que fosse fácil de
esconder e transportar. A figura era quebrada
em uma ou mais partes e entregue às pessoas em
lugares diferentes, todas completamente desco­
nhecidas entre si. Numa época ou um dia deter­
minado, essas pessoas deveriam encontrar-se
para que as partes do symbolon fossem confron­
tadas e deveriam encaixar-se perfeitamente.
O sistema era utilizado para ocultar herdei­
ros cuja fortuna tinha sido usurpada, príncipes
ainda jovens, vítimas da ganância de invasores
estrangeiros, identificação de mapas e quaisquer
outros motivos que obrigassem a lançarem mão
desse método. Nesse caso, a palavra “atar”
reveste-se de um significado especial, pois a por­
tadora de uma das partes do symbolon não sabia
o porquê estava atada a uma ou mais pessoas.
O dia do encontro com as demais portadoras
de outras partes do enigma era aguardado com

17
ansiedade. Muitas vezes, as pessoas se perdiam e
o mistério jamais era desvendado. Isso realmen­
te é muito próprio do sistema de ação demonía­
ca.
Ela acena com um símbolo cujo significado o
pretenso usuário não sabe, mas passa a usá-lo
preso numa corrente em volta do pescoço, em
forma de adesivo plástico ou de muitas outras
maneiras. Aí, estará ligado a Satanás até o dia
do confronto final, sem saber qual surpresa o
aguarda.
Esse é o motivo pelo qual o uso dos símbolos
está tão disseminado, principalmente entre os
jovens, que dificilmente conhecem seus signifi­
cados e os usam porque está na moda. Os gran­
des responsáveis pelo lançamento ao público de
toda essa simbologia, em sua absoluta maioria,
são os metaleiros que fazem pacto com Satanás
para alcançarem fama e fortuna a qualquer pre­
ço, fingindo acreditar que tudo não passa de fan­
tasia e que, talvez, nem o Diabo exista. Entre­
tanto, as coisas não são bem assim, motivo pelo
qual grande número dos componentes de con­
juntos metaleiros morrem de maneira estúpida,
ainda jovens e em pleno auge do sucesso.
O objetivo do uso dos símbolos por parte de
Satanás não poderia ser realmente outro, já que
o simbolismo surge da necessidade que o
homem tem de expressar e dar significado a sen­
timentos nascidos no mais íntimo de seu ser.

18
O que ele experimenta, tem necessidade de
comunicar a seu semelhante e isso se constitui
uma característica muito própria e exclusiva do
homem haja vista que, ao falar de amor, por
exemplo, o símbolo imediatamente surgido para
identificar esse sentimento é o coração.
Hoje, sabemos que o centro das emoções
não é o coração, mas ninguém desenhará um
cérebro quando quer expressar amor. Essa ver-
dade também pode ser constatada quando se
trata da exposição de uma ideia ou um plano
que exija um conjunto de ideias. As pessoas que
têm facilidade em expor seus pontos de vista
usando uma linguagem rica em símbolos comu­
nicam-se melhor que outras e se fazem entender
com mais rapidez, levando vantagem em suas
atividades.
Logicamente, algo tão expressivo e de forte
apelo como a simbologia, não poderia ser igno­
rado por Lúcifer, que usa toda artimanha ao eu
alcance para enganar o homem e conservá-lo
sob o domínio da sua vontade. Isso é notório
quando observamos que a pessoa usuária de sím­
bolos identificados com o satanismo, normal­
mente não tem uma vida espiritual plena, não se
vê em seu rosto a serenidade característica de
quem tem certeza de estar servindo ao Deus ver­
dadeiro, com o qual irá se confrontar em um dia
qualquer da sua existência.

19
A verdade é a mesma quando se trata de
tatuagens e o tão costumeiro uso de patuás.
Nesses dois casos, a influência do poder satânico
na vida das pessoas é ainda maior. A tatuagem
não é bíblica e nunca foi uma ordenança divina.
Ao contrário, era proibido todo e qualquer sinal
no corpo físico dos israelitas. Logo, quem deixa
marcar em si mesmo está abrindo uma porta
para que Satã entre em sua vida e a domine con-
forme a sua vontade. Sobre os patuás é desne-
cessário qualquer comentário, pois as pessoas os
usam por ordem de supostos espíritos de luz, gui-
as ou pais-de-santo em sessões de espiritismo.
Essa linguagem simbólica é tão importante
para o esoterismo que existem estudos especiais
dos seus significados. Muitas são as escolas espe­
cializadas no assunto e classificam os símbolos
segundo ideias antigas, como a da autonomia
desses sinais, atribuindo a eles fatos e expressões
com paralelos entre os mundos físico e espiritual.
Uma dessas escolas é conhecida nos meios eso­
téricos como “Gestalt” e defende o princípio da
“Tábua Esmeralda”, a base do conhecimento
hermético ou alquímico, segundo a qual “tudo
que está em cima é igual ao que está embaixo”.
Podemos ver explicitamente nessa afirma­
ção a base da teosofia de Helena Blavatski.
Como a Nova Era está firmada nos princípios
teosóficos, que defendem a ideia de que o
homem é deus, seria incoerente esse movimento

20
não concordar que tudo é igual, tanto no céu
como na Terra. Quem usa a simbologia que a
Nova Era está introduzindo na sociedade, não
conhece e nem sabe quais as implicações espiri­
tuais que esse fato pode trazer para sua vida.
Muitas vezes vive de fracasso em fracasso, expe­
rimentando uma existência infeliz por simples
ignorância das profundezas do mundo espiritual.
Outra escola, uma das mais conhecidas nos
meios ocultistas, é a Rosacruz, que submete seus
postulantes a longos estudos, preparando-os no
conhecimento da ciência dos símbolos. O rosa-
crucianismo vem ganhando adeptos no Brasil,
embora apenas uma minoria saiba realmente o
significado da maioria dos símbolos adotados e
estudados por essa organização esotérica.
Essas escolas afirmam que toda forma, ideia
ou sentimento é um símbolo de algo que foi con­
cebido num plano de inteligência superior. Para
justificar essa crença, citam diversos exemplos,
entre os quais as manifestações angelicais que,
segundo elas, é um símbolo do mundo celestial,
que por sua vez reflete no mundo astral e na vida
espiritual, vindo consequentemente atingir a
existência material das pessoas. Seria uma espé­
cie de escala hierárquica. Primeiro no plano
celestial e em seguida no âmbito do espírito para
finalmente chegar à matéria, mas tudo de mane­
ira simbólica.

21
Para o cristão autêntico, é claro que tudo
isso não passa de uma superficialidade extrema.
Para quem crê num Deus vivo e manifesto à
humanidade através do ato sacrificial de Cristo,
toda manifestação divina é tão real como os
objetos existentes na vida material. E um Deus
palpável, lógico, presente, que ouve e atende as
orações dos que creem. Muito diferente do sub-
jetivismo simbólico que os esotéricos querem
impor aos iniciados em seus mistérios, que nun-
ca são desvendados.

8
A LINGUAGEM DOS SÍM BOLOS

O s símbolos, inegavel­
mente, têm a sua lin­
guagem própria. Ela tem
um irresistível poder de
aliciamento e as pessoas
mais susceptíveis não con­
seguem permanecer indiferentes ao seu fascínio.
Durante os trabalhos de pesquisas para a produ­
ção deste livro, perguntei a centenas de pessoas,
a maioria na faixa etária entre 16 e 30 anos, as
razões que as levaram a adotarem símbolos
impressos em adesivos, colados em cadernos

22
escolares, nos vidros dos automóveis ou em seus
quartos de dormir. Nenhuma delas soube res-
ponder exatamente o porquê dessa atitude, nem
encontraram razão alguma que justificasse o uso
de tatuagens, símbolos gravados em medalhas,
anéis, chaveiros e em uma infinidade de objetos
amplamente consumidos pelo público.
Depois de um questionamento sobre a lógica
de que o uso dos símbolos, divulgados com tanta
ênfase nos últimos anos, nada pode acrescentar
à vida das pessoas, mas sim trazer uma série de
consequências desagradáveis, tanto material
como espiritualmente falando, a maioria absolu-
ta dos entrevistados abandonou o costume. Um
número expressivo de pessoas usava patuás
como simpatia, fitas ou barbantes amarrados nos
pulsos, sinais nos braços, coxas, costas, peito e
ventre.
Elas desejavam a cura para seus males físicos
ou uma graça em suas vidas. Depois de ouvirem
a explicação do genuíno evangelho de Jesus,
enfatizando a inutilidade dessas atitudes, além
do perigo de estarem atraindo sobre si as forças
negativas do mal, por colocarem sua fé e espe-
rança em meros atos ao invés de pô-las em Jesus,
que ressuscitou e está vivo para cumprir suas
promessas de curar, consolar e ajudar na resolu­
ção de quaisquer problemas que a vida apresen­
te, compreenderam que Jesus é suficiente para
atender as petições do homem, sem necessitar
que ele o ajude nessa tarefa, pois morreu na cruz
exatamente para isso, recebendo todo poder do
Céu e na Terra.
Muitas pessoas que abandonaram essas prá­
ticas meramente animistas, passando a cultivar
uma fé viva e exclusiva em Jesus. E verdade que
nem todos persistem, mas o fundamental é que a
conheçam. Nessa experiência, mais uma vez
ficou evidenciado que a maioria das pessoas erra
por não conhecerem a verdade e não sabem por­
que falta quem as ensine.

9
A V er d a d e so b r e o s

C o n ju n t o s de r o c k

m e t a l e ir o

O s amantes do Rock Metal


podem contestar, negar, jus­
tificar, espernear e continuar
ouvindo, isso não vai anular o fato
de ser uma música usada pelo
demônio e nem os pactos que seus
intérpretes fazem com os poderes das trevas para
enriquecerem. Essa realidade é espelhada nos
títulos das músicas, nas letras, nos nomes dos

24
conjuntos e dos discos, nas tatuagens usadas por
eles e no seu comportamento liberado e irreve­
rente quanto aos valores morais e tudo que diz
respeito a Deus.
Não há justificativa para que uma banda
musical se chame: “Sepultura”, “Faith no More”
(fé nunca mais), Nirvana, “Red Hot Chilli Pep-
pers” _ cuja tradução seria mais ou menos
“pimentão vermelho quente como pimenta
malagueta” - é oportuno esclarecer que, em sen­
tido figurativo, quando os americanos chamam
alguém de pimenta está dizendo que ele é mau.
Pimenta é uma qualidade daquele que é mau.
Esse conjunto utiliza vasta simbologia esotérica
em seu material publicitário, inclusive o abomi­
nável “pé-de-galinha”.
O “Sepultura” é um dos conjuntos que mais
abusa das coisas sagradas, cometendo todo tipo
de heresia possível e não faz questão de disfarçar
sua ligação com os poderes das trevas. Numa
entrevista, Max Cavalera, um de seus compo­
nentes, disse que “o Sepultura nunca vai falar
de amor. E batido demais, é mesmice”. Per­
guntado sobre otimismo, afirmou ele: “minhas
letras não falam de nada legal, porque as coi­
sas não estão legais, nem estão melhorando.
Quando elas melhorarem, a gente escreve
outras coisas”. Pelo modo como se apresenta o
conjunto, nem era preciso ter feito essa revela-

25
ção para dizer que não se alinha ao lado do
amor. Para fazer jus ao nome, os componentes
desse conjunto usam em suas roupas e tatua­
gens, figuras de monstros, caveiras, dragões, ser­
pentes e outras representações não menos dig­
nas de Satanás e seus demônios. O símbolo do
conjunto é um monstro engolindo o “pé-de-gali-
nha”, o falso sinal da paz, o símbolo de Satã, que
também pode ser observado tatuado nos braços
de seus componentes.
Falamos do “Sepultura”, mas nenhum con­
junto metaleiro está inocente nesse verdadeiro
culto aos poderes das trevas. Os “Engenheiros
do Hawai” dificilmente deixam de colocar
algum símbolo esotérico nas capas de seus dis­
cos. Outras bandas não deixam de também
ornamentar seu material com figuras de cavei­
ras, dragões, monstros de todas as formas e espé­
cies, além da indispensável presença das pala­
vras de blasfêmia.
Além dos nomes de conjuntos já citados,
podemos enumerar ainda: “Nike Cave e as
Maus Sementes”, “C ure”, “Nova Ordem ”,
“Vivendo Dentro da Caixa”, “Cubos de A çú ­
car”, “A Seita” ou “O Culto”, “Armas e
Rosas”, “Máquina Mortífera”, “Fé Completa”
e muitos outros que não deixam dúvidas de
quem comanda a vida desses músicos. Da mes­
ma maneira, os títulos das músicas são bastante
reveladores. “Não quero ser seu amigo” - logi­
camente referindo-se de maneira indireta a ami­
zade com Deus - “Sinos do Inferno”, “Fascina­
do pela R ua”, “Rumores de Blasfêmia”, “A ta­
que de Sonhos”, “Os Braços de O rion” - (uma
bela constelação de estrelas da zona equatorial,
onde se localizam as conhecidas Três Marias)
- “A Barbárie com eça no Lar”, “Estou procu­
rando rachaduras na calçada”, “Vagueie” e por
aí afora, sempre nas entrelinhas as verdadeiras
mensagens que se pretende transmitir.
Recentemente, uma revista especializada
em rock metaleiro publicou uma propaganda
sobre o lançamento de alguns discos. Dizia o
anúncio: “Brincando com rock - brincando
com coisas sérias, nós do estúdio... estamos
revelando as grandes estrelas...” - Um dos dis­
cos que estava sendo lançado chamava-se “Não
Religião” e tinha duas cruzes de ponta cabeça
no lugar do “til” das palavras “não” e “religião”.
O texto publicitário sobre o disco dizia: “Não
Religião é não viver em ilusões, a realidade é
dura. Precisamos deixar o culto e ir à luta.
Apenas rezar não resolverá. Levante-se, deixe
a religião um pouco de lado e diga não a tudo
que está errado, incluindo sucessos Coração
de Papel, Juventude a Vácuo e Brasil”.

27
10
O Sin al d o Pin k Fl o yd

Q
uem ainda não viu esse
boneco espiando sobre um
muro? Ele pode estar num d o s _________
vidros laterais de um automóvel,
colado sobre o vidro de um reló-
gio de pulso ou sobre a capa de um caderno
escolar. Sua história não é antiga como a maio­
ria dos símbolos e está intimamente ligada à
queda do muro de Berlim. O conjunto Pink
Floyd havia gravado um disco chamado “T h e
W all” ou “O M uro”, com uma música cujo
nome era “O utro Tijolo no M uro” ou no origi­
nal em inglês “Another Brick in the W all”.
Naqueles dias, aconteceu a queda do muro de
Berlim, apresentando-se uma ótima oportunida­
de para um show promocional do disco de reper­
cussão mundial.
Na esteira de “A nother Brick in the W all”,
eles foram para a Alemanha. Foi tudo muito
bem organizado, com a participação de vários
artistas no show, um sucesso como esperavam os
promotores do evento. A queda do muro foi
uma ótima ocasião para que ganhassem dinheiro
e ficou como uma espécie de marca registrada
do conjunto. Foi então que surgiu esse boneco

28
espiando sobre o muro como parte do seu m ate­
rial publicitário.
Até aqui, nada de extraordinário. Mas, a
exemplo dos demais conjuntos, o Pink Floyd
também está mergulhado no ocultismo, o que
tentam passar nos títulos de suas músicas:
“Astronomia Dominada”, “O Gnom o”, “Dano
Cerebral”, “Corra com o o Diabo”, “Porcos em
voo”, “Confortavelmente Anestesiado” e outras
de igual teor. O boneco é Satanás espiando o
mundo e representa as pessoas que não se deci­
dem por ele. São pessoas que estão tentando
desesperadamente transpor o muro das suas
próprias limitações em todos os ângulos, inclusi­
ve espiritual. São os homens covardes que espi­
am escondidos, sondando para aproveitarem as
melhores oportunidades. São os que caluniam,
levantam falso testemunho às escondidas, não
tendo coragem de revelar-se, estão sempre espi­
ando. Representa ainda os medrosos, que não
enfrentam as barreiras para derrubá-las, prefe­
rem ficar olhando os que o fazem, invejosos do
sucesso alheio, que lhes faz mais mal que seus
próprios fracassos.
Os jovens, com pouco ou nenhum conheci­
mento espiritual, pensam estar se realizando ao
imitar seus ídolos. As roupas, a irreverência, a
rebelião contra Deus e os homens são marcas
registradas de uma geração que não consegue
ter esperança, não vê uma luz no fim do túnel.

29
Há por trás dessa organização uma eficiente
estratégia de marketing publicitário, visando
massificar o consumo dessa mercadoria do dia­
bo. Os adolescentes mandam tatuar em seus
corpos as mesmas figuras e automaticamente
colocam-se nas mãos de Satã. Usam camisetas,
cujas frases em inglês dizem coisas que eles nem
sequer imaginam: “obsessão de matar”, “sou
mais um alucinado atrás do dinheiro”, “estou
caminhando sem rumo”, “o sonho acabou”,
“meus ídolos morreram todos”, “nem o amor
constrói” “sou filho da Nova Era” “sou filho da
perdição”, “somos as melhores prostitutas da
noite” e muitas outras frases que comprometem
seus usuários física e espiritualmente com o
poder das trevas.

11
C U I D A D O AO US AR jESUS
NAS C A M I S E T A S

s pessoas que desejarem viver na presença


de Deus em nossos dias precisam redobrar
sua vigilância. Se não conhece inglês o suficien­
te para traduzir as frases que estão escritas nas
camisetas, não as compre para não arriscar.
O homem, a mulher ou o jovem convertido não

30
deve andar no escuro, mas procurar o máximo
de luz para suas ações. O uso de roupas estampa-
das com frases e figuras tomou-se a mais genera­
lizada das modas. Deus não criou a moda. Ela
tem como objetivo levar as pessoas a fazerem o
que as outras estão fazendo e usar o que elas
estão usando. Se os salvos devem ser luz, como
serão se aqueles que os cercam não virem neles o
comportamento que faz a diferença? O uso de
camisetas estampadas com o nome de Jesus tam­
bém virou moda.
Quando isso acontece, as atenções dos
“aventureiros” são atraídas, pois eles estão sem­
pre procurando um meio de ganhar dinheiro
rápido. Existem centenas de fabricantes de
camisetas com mensagens cristãs, mas seguem
religiões orientais, são espíritas ou não profes­
sam a Jesus como Salvador e Senhor. Não esta­
mos nos referindo as empresas genuinamente
evangélicas, comprometidas com o Senhor
Jesus. Essas pessoas são manipuladas por Lúciter
e introduzem nos meios autenticamente cristãos
com muita sutileza, suas doutrinas heréticas e
compromissadas com as trevas.
Passam despercebidas aos olhos menos aten­
tos as estampas em que a cruz de Cristo aparece
deitada formando a letra “T ”. É o símbolo maior
do cristianismo jogado por terra para ser pisado
e vilipendiado, mostrando que já está vencido.

31
Um jacaré com uma prancha de surf soh o braço
onde se lê o nome de Jesus, não pode edificar
quem use tal desenho e sua camiseta.
Jacaré é da família dos sauros, parente da
serpente e primo do dragão, figura em que Sata­
nás se transformou, e que se arrasta em rebeldia
a ordem de Deus.
Existe uma infinidade de exemplos das here-
sias que inundam o mercado de camisetas com
mensagens evangélicas. O importante é saber
que o uso indiscriminado do nome de Jesus não
é bíblico. Paulo ensina que o nome de Jesus é
sagrado. O mesmo dizem os demais apóstolos
em suas cartas e o livro do Apocalipse enaltece
esse nome acima de qualquer outro no céu e na
terra.
O nome de Jesus não pode ser exposto inde­
vidamente como uma mercadoria de fácil con­
sumo, como algo que se pode comprar no super­
mercado para satisfazer nossas necessidades
momentâneas. Jesus não é um líder populista,
ele é o Senhor e Salvador da humanidade; seu
nome deve ser preservado em toda a sua santi­
dade e pronunciado nos momentos de guerra
espiritual contra as hostes satânicas, pois só nes­
se nome há vitória. Ele é a chave para os que
creem viver vitoriosamente, fortalecidos na fé e
firmes na comunhão com o Pai e o Espírito San­
to.

32
Satanás tem interesse em que o nome de
Jesus tome-se massificado através de uma publi­
cidade sistemática distorcida.
Esse tipo de propaganda objetiva calejar a
mente das pessoas ao ponto em que o consumo
se torne automático. Hoje, muitas marcas vira­
ram sinônimos do produto, por exemplo, nin­
guém compra palha de aço, mas é comum pedir
Bombril. Não existe sinônimo para o nome Jesus
e ele não pode ser pronunciado de uma maneira
qualquer, mas com fé e reverência, pois sempre
que se faz menção de seu nome, algo acontece
na vida das pessoas.
Mas o objetivo é que, de tanto ver e ouvir o
nome de Jesus, as pessoas acostumem-se a ele,
como estão familiarizadas com Pedro, João ou
José. Por não conhecê-lo como deveriam, não
sabem o poder que ele tem ao ser pronunciado
com fé e na unção do Espírito Santo. Então,
ficam como vacinadas e insensíveis, como se o
nome de Jesus fosse como outro qualquer. Isso
as impede de assumirem um real compromisso
com o cristianismo autêntico.
E bom esclarecer, entretanto, que não é
proibido e nem se deve deixar de usar camise­
tas com mensagens evangélicas. O objetivo é,
acima de tudo, que as pessoas estejam conscien­
tes de que, ao vestirem uma camiseta dizendo
que Jesus é Senhor, comportem-se de modo a
dar testemunho dessa real verdade. A nossa

33
conduta como cristãos verdadeiros é a única
propaganda que Jesus precisa. Ele quer que a
nossa boca fale da salvação que ele veio trazer,
por isso é necessário uma reflexão se estamos
verdadeiramente honrando o nome que muitas
vezes fazemos questão de expor ostensivamente
no peito ou nas costas.

12
A S I M B O L O G I A DA C R U Z

A cruz constitui a maior expressão entre a gran­


de variedade da simbologia gráfica. E um
dos mais antigos símbolos e conhecida univer­
salmente, podendo ser encontrada em um
número muito grande de variações. O modelo
básico é a tradicional cruz de Cristo, a interse­
ção de dois segmentos, um vertical e outro hori­
zontal.
Como não poderia deixar de ser, a cruz tem
também significado esotérico, que é sempre o da
conjunção dos opostos. O traço vertical é o ele­
mento masculino e o horizontal é o feminino.
E o positivo com o negativo; o homem com a
mulher; o superior com o inferior; o tempo com
o espaço; o ativo com o passivo; o sol com a lua;
a vida com a morte e outros significados. Esote-

34
ricam en te, a união dos opostos é um a ideia c e n ­
tral co n tid a n a sim bologia da cru cifica çã o de
C risto e a razão pela qual a cruz foi escolhid a
com o em blem a m agno da cristan d ad e.
L am en tav elm en te, os esoteristas n ão co m ­
preenderam a real m ensagem da cruz de C risto.
O princípio da cru cifica çã o da vida para nos dar
vida. A vida etern a de Jesus etern izan d o a nossa
vida através da ressurreição, ten d o com o ú nica
exigên cia que m orram os em nosso ego, o nosso
eu hum ano seja sufocado pelo espírito ressurre-
to de Jesus em nós. U m a m ensagem e x tra o rd i­
n ariam en te sim ples: b asta m orrerm os de m a n ei­
ra sim bólica, anuland o o nosso eu para ficarm os
to talm en te à disposição do ren ascer de Jesus em
nós, form ando co n o sco um a só pessoa com ele e,
através dele, com o Pai ( J ° 1 7 .2 1 -2 2 ).

13
A CRUZ DO PON TO D E V IS T A

E S O T É R IC O

A teosofia (sem pre ela) ex p lica o sentid o m ís­


tico da cruz com o originária do dualism o
andrógino presen te em todas as m an ifestações
n a natureza. Segund o in form ações da revista
P lan eta - ed ição especial sobre sím bolos esotéri-

35
cos - a teosofia con sid era, dessa m an eira, a ideia
do hom em regenerad o, aquele que conseguiu
in tegrar h arm on iosam en te as suas duas partes e
que, o cru cificad o co m o m ortal, com o hom em
de carn e com suas paixões renasce com o im ortal.
E n q u a n to isso, os rosacruzes têm -n a num a
posição de p ro em in ên cia, ela sim boliza os q u a ­
tro reinos da natu reza. O m ineral, que anim a
todas as su bstâncias quím icas, de m aneira que a
cruz feita de q ualquer m aterial é sím bolo desse
reino. O m adeiro in ferior da cruz - con form e a
m esm a ed ição de P la n eta - rep resen ta o reino
v egetal porque, eso te rica m en te, as co rren tes
dos espíritos-grupos que dão vida às plantas p ro ­
vêm do c e n tro da T e rra .
O m adeiro superior sim boliza o hom em , p o r­
que as co rren tes vitais que anim am o ser h u m a ­
no, com sua colu n a v erteb ral na posição h o ri­
zontal.
H á outras in terp reta çõ es esotéricas sobre a
cruz. U m a delas é a de que, co m o sím bolo da
“A rv o re da V id a ”, fu n cio n a com o em blem a do
“e ix o do m u n d o”. Situ ad a n o ce n tro do co ra çã o
m ístico do cosm os, a cruz transform a-se, sim bo­
licam en te, n a pon te ou escad a através da qual a
alm a pode ch eg ar a D eus. A cruz afirm a assim a
relação básica en tre o m undo celestia l e o te rre ­
n o. Em outras palavras, é através da ex p eriên cia
da cru cifica çã o (o co n h e c im e n to v iv en ciad o

36
dos opostos) que se ch eg a ao c e n tro de si m esm o
(a ilu m inação).

14
A CRUZ DO PON TO D E V IS T A

C R IS T Ã O

pesar do esoterism o ir m uito m ais longe em


sua c o n c e p ç ã o da cruz, o aqui exp o sto é
suficiente para se ter um a ideia do q u a n to d etu r­
pam a verdadeira m ensagem da cruz, sim ples­
m ente pelo e te rn o estad o de rebelião em que o
hom em se e n c o n tra em relação a D eus. E le
recusa-se term in a n tem en te a anular a si m esm o
para tom ar posse da salvação trazida por Jesus.
Isso tem um m otivo especial, m uito bem aprovei­
tado por S a ta n á s que é a in a ceita çã o da n e cessi­
dade de um sacrifício tão terrível exigido pelo
próprio D eus para rem ir o hom em de seus p eca-
dos.
E n treta n to , graças ao am or de D eus, que o
hom em jam ais poderá en ten d er com seu ra c io ­
cínio norm al, a cruz v eio a ter para os cristãos
um significado m uito m ais além do que a mais
fértil im agin ação possa co n ceb er. E la jam ais sig­
nificou m orte, mas vida e salvação etern a , e x a ­
tam en te pela grandiosidade do preço que foi

37
pago, ten d o em vista que n ão foi qualquer ser
h u m an o n ela pendurado, com o quer sugerir a
teosofia, mas o próprio filho de D eus revestido
de tod a a co n d içã o h u m an a, mas ch eg an d o ao
suplício da cruz sem ter sido co n tam in ad o pelo
p ecad o, que é um com o m undo.
Jesus veio rev erter esse quadro através da
cruz. Q u em a ceita r esse fato deixa de ser um
co m o m undo para ser um com ele e com o Pai,
pois sua carn e m orre para o pecado (R m 8 ).
C o m o se processa essa fusão é um m istério que o
C ristão a u tên tico não in teressa desvendar, pois
hasta a ele saber que foi rem ido e que Jesus habi-
ta n ele através do Espírito S a n to .
O fu n d am en tal n o cristian ism o n ão são
e x p licaçõ es satisfatórias, co m o as exigem outros
sistem as religiosos, mas a a ce ita çã o da realidade
pela fé e a satisfação pessoal que isso traz à pes­
soa, a certeza e a tranqu ilid ad e de mais nada
n ecessita r para sua vida espiritual plena, a não
ser a a ce ita çã o de Jesus e seu sacrifício vicário.
Em n en h u m a ou tra religião a verdade pode
ser con firm ad a com ta n to poder em nosso espíri­
to. A m ensagem cristã é a c e ita de bom grado
q uan d o abrim os a nossa m en te para m elhor
en ten d ê-la . Jesus esco lh eu pessoas simples com o
apóstolos, m as quando foi n ecessária a propaga­
çã o do evan gelh o en tre os gentios, ele m anifes-
tou -se a Sau lo de T arso , um h om em douto, v er­
sado nos mais diversos co n h ecim en to s e p rin ci­

38
palm ente nas leis das grandes civilizações que
dom inaram o m undo.
Paulo é quem ex p lica, de m an eira ex trem a -
m ente did ática, o que é cristian ism o. Fez tudo
com tam an h o critério que se tom ou o principal
responsável pela propagação do E v angelh o em
todo o m undo até en tã o con h ecid o . Ele disse
que Deus foi sábio de tal m odo que o m undo não
pôde c o n h e c ê -lo em sua própria sabedoria, que
para D eus é loucu ra, m as aprouve ao P ai salvar o
mundo pela loucu ra da pregação.
E n ten d e-se que o h om em tom ou -se ag en te
com plicador da sim plicidade do plano da salva­
ção em D eus. E le con sid era a m ensagem da cruz
uma loucura desde os tem pos de Sau lo , fato n a r­
rado pelo próprio apóstolo em sua prim eira ca rta
aos C oríntios, cap ítu lo prim eiro, versos 22 a 3 1 .
“Porque os judeus pedem um sinal e os gregos bus-
cam verdadeira sabedoria, mas nós pregamos a
Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e
loucura para os gregos. Mas para os que são chama -
dos, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a
Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus, porque a
loucura de Deus é mais forte do que os homens”.
“Porque - continua o apóstolo - vede irmãos, a
vossa vocação que não são muitos os sábios segundo
a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os
nobres que são chamados, mas Deus escolheu as
coisas loucas deste mundo para confundir as sábias;
e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para

39
confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis
deste mundo e as desprezíveis, e as que não são para
aniquilar as que são; para que nenhuma carne se
glorie perante Ele. Mas vós sois dele, em Jesus Cris­
to, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria e jus­
tiça e santificação e redenção; para que, como está
escrito: aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.
Essa é a verdadeira e ú nica m ensagem da
cruz para os que creem e aceitam : a vida louca
de D eus para os sábios, que d esejam en ten d er
para aceita r; vida etern a para os sim ples, que se
gloriam nessa loucura.

15
C ru z Ansa t a

r T ~ 'am bém ch am ad a Cruz Egípcia


I I X ou T a u , é um sím bolo m uito
divulgado pela N ov a Era nos tem -
pos atuais. Ela pode ser vista com o
■ o rn a m en to em cam isetas, adesivos
■ plásticos e de m uitas outras fo r­
mas. E, na realidade um a letra em
form a de hieróglifo e significa vida ou a to de
viver, exp licad a por sua sem elh an ça com a C h a ­
ve da V id a, que é a m esm a Cruz Egípcia ou T a u .
N a m aioria das escu ltu ras, desenhos e relevos da

40
arte no Egito an tigo, podem os observar esse sím ­
bolo e, q u an d o esculpida nos sarcófagos e tu m ­
bas dos faraós, rep resen tav a a im ortalid ad e da
alma.
O arco form and o um círcu lo a partir da sua
parte superior, o T a u ou “T ” da letra grega,
representa o sím bolo solar egípcio. R ep resen ta
ainda o círcu lo da vida e era posta sobre o corpo
do m orto n a esp eran ça de v iv ificá-lo ou aju d á-lo
no esforço de passagem en tre a ex istê n cia m a te ­
rial e o plano espiritual. A lé m da rep resen tação
solar, o tra ço v ertica l rep resen ta o céu e o b raço
horizontal é a T e rra . O sím bolo tam bém era
con h ecid o e n tre os antigos irlandeses para
exprim ir sabed oria e os m ex ican o s a utilizavam
para in d icar a “Arvore da Vida” e a fertilidade.

16
C ru z d e C a ra va ca

E
ssa é ou tra v ariação da cruz,
tam bém m uito co n h ecid a e
cultuada em tod o o m undo. N os
últimos tem pos sua divulgação tem
sido sistem ática e é m uito co n sid e­
rada en tre os m ísticos. Ela com eçou a ser c o n h e ­
cida no sécu lo X III n a Espanha, tem po em que o

41
território en co n tra v a -se sob o d om ínio dos m ou ­
ros, m aom etan os e fan áticos, que perseguiram
os cristãos espanhóis im pied osam ente.
O reino m aom etano na Espanha estava sedia­
do na cidade de G ran ad a. M aom é II h avia feito
um acordo com o rei da E spanha, visando o ces-
sam en to das perseguições aos cristãos. N esse
tem po, o príncipe m ouro A lbu zeit fez um a v ia­
gem ao in terior do país, ch egan d o a C arav aca,
um a cidade de c e rta im p o rtân cia e que tin h a
um a Igreja com o m esm o nom e.
C o n ta-se que h avia no lugar um padre c o n h e ­
cido pelo nom e de G in o Peres, m uito d edicado
em seu m inistério e que sem pre a ta ca v a os in v a ­
sores em seus serm ões. Irritad o, o príncipe visi­
ta n te m and ou p rend ê-lo, en ca rcera n d o -o com
os cristãos. U m an o depois resolveu libertá-lo,
n ão sem an tes ad vertir ao padre para que m o d e­
rasse seus ataques aos m ouros. G in o respondeu
que n ão era ju sto ter sido preso em virtude do
acordo en tre m aom etan os e cristãos, m as o p rín ­
cipe retru cou que era e x a ta m en te em fu n ção
desse acord o que o padre n ão estav a m orto.
A lbu zeit m andou e n ca rcera r n o v a m en te o
sacerd o te para punir a sua arrogância. Passa­
ram -se mais doze m eses. O príncipe ch am o u o
padre e lhe perguntou se era verdade que d u ran ­
te as missas a co n te cia m m ilagres. O padre res­
pondeu que sim e aproveitou a ocasião para co n -

42
vidar o m ouro para assistir a cerim ô n ia religiosa,
onde poderia dem on strar, na p rática, os m ila­
gres que ali v in h am ocorren d o.
A Igreja de C a ra v a ca h avia sido saqu ead a e
estava fech ad a. C o m a finalidade de prepará-la
para a m issa, foi ord enad o que se buscassem os
param entos nu m a cidade próxim a. C hegad a a
hora, lá estav am o príncipe e seus au xiliares,
além de ce n te n a s de fiéis, que acorreram para
presenciar o in u sitad o fato. A ex p e cta tiv a era
geral, m as o padre estav a passando por um sério
problema, pois n a corrid a para os preparativos,
esquecerem -se da cruz e, sem ela, n ão poderia
haver m issa. N esse m om en to de ex trem a difi­
culdade, o padre co m eço u a ter um a visão. A p a-
receram -lh e o a n jo guardião da cidade de C a ra ­
vaca e o a n jo da guarda do próprio príncipe.
Am bos estav am trazendo, d ireta m en te de Je r u ­
salém, a Cruz P atriarcal, ou a que tem dois b ra ­
ços na horizontal, o superior m enor que o inferior.
Nessa cruz h avia um fragm ento da cruz em que
Jesus foi cru cificad o . O príncipe tev e a m esm a
visão e observou os an jos co lo ca rem a cruz le n ­
tam ente sobre o altar.
Resolvido o problem a, o padre deu in ício à
cerim ônia. N o m om en to da con sag ração da
eucaristia, o sacerd o te lev an tou o cá lice co m o
vinho, in sta n te em que, boq u iaberto e n ão c o n ­
seguindo d isfarçar o seu esp anto, o príncipe viu
o próprio Jesu s, em form a de m en in o , sobre a

43
h óstia. O m ouro co n v erteu -se ao cristianism o,
foi batizado e n u n ca m ais prendeu o padre.
F oi en tã o que surgiu a “Santa Cruz de Cara-
vaca”. A té h o je, é grande o núm ero de pessoas
que procu ram o lo ca l em carav anas especiais.
A p esar disso, n ão h á registros de novos m ilagres
por c o n ta da cruz e n ingu ém exp licou aind a p or­
que ela n ecessita de um segundo braço.

17
C ru z S u á s t ic a

am bém ch am ad a Cruz G am ad a ficou


T co n h ecid a em tod o o m undo por ter sido
adotada com o sím bolo do nazism o

Sfi
por H itler d u rante a Segunda
G u erra M undial.
Suas extrem id ad es foram v ira­
das para trás em ângulos retos e é
co n h ecid a por vários nom es. S u á stica v em da
língua sân scrita que significa “está tudo bem”
ou “assim seja” e, segundo os m ísticos, im plica
em a ce ita çã o , in d ican d o vida, m ov im en to, pra­
zer, felicid ad e e b o a sorte.
N a Língua Inglesa é designada por “Fylfolt”,
originada de “Fower-fot”, significando q u atro
ou muitos pés. E con h ecid a com o “grammadion”,

44
por ser com p o sta de q u atro gam as gregos. Su a
história é longa e, com o todo sím bolo m ístico,
está sem pre en v o lta em m istério e lan ces esp eta ­
culares. Su a tra je tó ria mais com u m a localiza na
índia por v olta de três m il anos antes de C risto,
simbolizando um am u leto para atrair b o a sorte,
afastando os m aus fluidos.
E xistem dois tipos: com os b raços à direita
(m asculino) e para a esquerda (fem in in o ). U m a
significa o im pulso cósm ico evolu tivo e a ou tra o
involutivo. E la rep resen ta o m ov im en to c o n tí­
nuo, que é um a co n d içã o do cosm o; o fogo divi­
no, energia criad ora na co n stru çã o dos m undos,
uma ch a v e para o ciclo da ciê n c ia h u m an a e
divina. É um sím bolo de n atureza solar.
A su ástica ch eg ou à C h in a , que atrib u i-lh e o
significado de p erfeição e ao Jap ão, on d e rep re­
senta o n ú m ero dez m il, sim bolizando o in fin ito,
a perfeição por ex c e lê n cia .
Ela está p resen te na Pérsia, Itália, G récia ,
C hipre, In g laterra, F ra n ça , E scan d in áv ia e,
enfim, é c o n h e c id a por quase a totalid ad e dos
povos antigos e m odernos. O in teressa n te é a
sua aparição nas A m éricas, ond e foi localizada
em cem itérios da p ré-h istória, em território
m exican o, vind o tam bém a ser vista n a p en ín su ­
la do Y u ca ta n e até no Paraguai e n os Estados
Unidos.
A títu lo de curiosidade, registram os um
dado in teressa n te sobre a su ástica ad otad a por

45
H itler. E le ad otou o tipo fem inino, a lteran d o a
sua posição norm al, fazendo co m que um a de
suas pontas apon tasse para baixo. O s estudiosos
co n clu íram que essa d ecisão resultou do d esejo
de se utilizar o poder cósm ico su postam ente
co n tid o n o sím bolo, para a p rática da m agia
negra. Em se tratan d o de H itler, tudo é possível.

18
C ru z d a â n c o r a

á tam bém algum as varie-


dades dessa cruz. A â n c o ­
ra, eso te rica m en te por ser ú n i­
co pon to de apoio dos navios
d urante as tem pestad es, sim ­
bolizam seguran ça, esperan ça,
co n stâ n cia e fidelidade. No cristian ism o, a
ân co ra tam bém é usada com o sím bolo, sem pre
associada à figura de dois peixes, seres oriundos
das águas, que por sua vez sim boliza a vida, o ali­
ce rce de tod a a e x istên cia v ital do p lan eta. E a
cruz preferida pelos m arinheiros, que a m andam
tatu ar nos braços, p eito ou costas. Para eles,
além de estar in tim a m en te ligada co m sua a tiv i­
dade, a ân cora significa sem pre a v olta à terra
firm e, para ju n to de amigos e fam iliares.
19
CRUZ P A T R IA R C A L

tam bém co n h ecid a com o


Cruz L oren a. Su a origem é um
tanto obscu ra, sabe-se que rep re­
sentava os bispos e príncipes da
igreja cristã prim itiva. O travessão
superior era de com p rim en to n o r­
m alm ente utilizado n a cruz com um , m as o in fe­
rior era quase a m esm a m edida do tro n c o que
ficava n a v ertica l. F o i usada d u rante séculos,
podendo ser observad a séculos depois da to m a ­
da de C o n sta n tin o p la em 1 4 5 3 , ano em que os
historiadores atribuem o in ício da Idade M o d er­
na. A lgum as ex p lica çõ es são dadas para o m isté­
rio do segundo b ra ço da Cruz P atriarcal, uma
delas é de que a prim eira travessa rep resen ta a
m orte física e a segunda a ressurreição e a viua
espiritual. E n tr e ta n to , q ualquer ten ta tiv a v isan ­
do escla recer o m istério estará sem pre n o te rre ­
no da esp ecu lação.

47
20
A R O S A -C R U Z

m term os de sím bolos e,


E p rin cip alm en te,
n en h u m é m ais
a cruz,
polêm ico,
com p licad o e eso té rico com o a
R osa-C ruz. Seu significado é
m ístico e alegórico. Surgiu na
A le m an h a - (séc. X V II) -
com o sociedade secreta. A rosa,
que é tam bém um sím bolo eso ­
térico , tem um significado especial n o c e n tro da
cruz. Está p arcialm en te d esabrochad a, rep re­
sen tan d o a alm a do hom em . E o seu in terior
abrindo-se d en tro de si m esm o, d esenv olven-
do-se na m edida em que receb e e co n q u ista mais
luz.
P ara os m em bros dessa sociedade, a cruz é o
corp o físico do h om em e os braços estão e sten d i­
dos em sau d ação ao sol no L este. O astro rei
rep resen ta para os rosacruzes a “Luz M a io r”.
E xistem três tipos de cruz adotados por essa
sociedade: a cruz rosa-cruz verdadeira, a oficial e
a rosa-cruz h erm ética.
Essa últim a é a m ais com p lexa e rep leta de
sim bolism o. F a ce ao esoterism o n ela con tid o,
observadores g aran tem que se tra ta de uma

48
estreita ligação co m a alquim ia, h ip ó tese que
não deve ser d escartad a em fu n ção da presen ça
ostensiva de três sím bolos alquím icos em suas
extrem idades: o m ercú rio, o en xofre e o sal. N o
cen tro, em lugar da rosa, h á o d esen h o da rosa-
cruz oficial, que estaria rep resen tan d o o h om em
com o m icro co sm o, en q u a n to a cruz m aior é o
universo ou m acrocosm o.
U m a grande rosa en volve a p eq u en a cruz no
cen tro e é o c o ra çã o da grande luz, que tem em
cada b raço o pentagram a, ou estrela de cin co
pontas, rep resen ta çã o da própria rosa-cruz.

21
P É -D E -G A L IN H A

sse tam bém é um sím bolo m u ito co n h ecid o


E en tre estudiosos e adeptos da N ov a Era,
p rincipalm ente por ser logotipo de um a em presa
de co n fecçõ es. E a cruz rep resen tad a co m os
braços quebrad os, o que seria um a suposta e ilu ­
sória v itória de Sa ta n á s sobre a cruz de C risto.
Sua h istória c o m eça no princípio da Idade
M édia, com os n om es de pé-de-
bruxa, cruz de N ero e p é-d e-d u en -
de. Era utilizado co m o sinal de
Satanás.

49
O inglês B ertran d Russel filósofo e ateu c o n ­
v icto reavivou e deu um n ovo significado a esse
sím bolo. E m seus escritos, disse que esperava a
m orte de qualquer form a religiosa e utilizou o
sinal pela prim eira vez em 19 5 8 , d urante a m a r­
ch a da P áscoa para a paz na Inglaterra, em p ro ­
testo co n tra a u tilização de arm as n u cleares, e x i­
gindo-se o d esarm am en to u n ilateral da G rã-
B reta n h a . N a ocasião, m ilhares de estu d antes
saíram às ruas gritand o palavras de ordem c o n ­
tra a O T A N e pedindo que se fizesse um acordo
com os com u nistas.
B ertran d Russel disse que h avia plan ejad o o
sím bolo para essa d em on stração com o o “sinal
da paz”. N a co n d içã o de ateu, ele acred itav a
que um a v itória com u n ista no m undo seria m u i­
to bom e costu m ava dizer “melhor vermelho do
que morto”. A p esar de ter reavivado esse falso
sím bolo da paz, Russel n ão o criou, pois se tra ta
de um sinal de ódio co n tra D eus, um dos sinais
prelim inares do a n ticristo .
N as m uitas d em on strações co n tra a guerra,
o p é-d e-g alin h a sem pre esteve p resen te mas,
cu riosam en te, n u n ca foi osten tad o quan d o os
protestos eram c o n tra os com u nistas.
D u ra n te a Idade M éd ia e até m esm o em n o s­
sos dias, esse sím bolo é utilizado em rituais de
m agia negra, servindo com o sinal de blasfêm ia
nos cu ltos secreto s. N o século X V I era com u m a
u tilização da figura de S a ta n á s esculpida em

50
m adeira e seus olhos rep resen tav a esse sinal nas
cerim ônias de m issa negra. O s incréd u los p od e­
rão ver um a dessas estátuas no M useu da M agia,
em B ayon n e, na F ra n ça .

22
O Y IN E O YANG

p rincípio yin e yang, de ca rá ter m eram en te

O filosófico ap areceu n a C h in a m ilhares de


anos an tes de C risto . Ele tom ou -se p op u larm en ­
te co n h ecid o através dó im perador Fu S h i, autor
do livro I C h in g ou o Livro de M u d an ças, um
dos m ais antigos m an uscritos
m édicos do m undo. Fu S h i foi o
introdutor da té c n ic a da a cu ­
puntura co m o sistem a de tra ta ­
m ento para a quase totalid ad e
das d oen ças.
A s técn ica s dessa p rática estão con tid as no
livro “Clássico de Medicina Interna do Impe­
rador Amarelo”, escrito 2 .8 8 0 anos a.C . N a
obra, o Im perador expôs a teoria de que o U n i­
verso é o cam p o de b ata lh a de duas forças opos­
tas. Ele aproveitou a c o n ce p çã o do yin e yang
para esta b ele cer essa dualidade, en ca ix a n d o -se
no seu sistem a de tra ta m e n to pela acup untura.

51
Segun d o sua teoria, o hom em , tal co m o tudo
o m ais, é form ado de yin e yang, forças que n o r­
m alm en te se e n co n tra m eq u ilibrad am en te dis­
tribuídas. E n tre ta n to , quando um organism o é
atingido por q ualquer d oen ça, essas forças d ese­
quilibram -se, predom inand o uma ou esca ssea n ­
do ou tra em algum as regiões do corpo. A s agu­
lhas da acu p u n tu ra, introduzidas nas áreas a tin ­
gidas pela d o en ça , d estinam -se a resta b elecer
esse equ ilíbrio perdido, bloq u ean d o ou estim u ­
lando a co rre n te en erg ética. O s ch in eses creem
que yin e yang fluem ao longo do corp o através
de can ais especiais cham ad os m ed ianos, cad a
um dos quais está associado a um órgão p a rticu ­
lar.
O rig in a lm en te, as forças yin e yang eram
partes in teg ran tes do U niverso. O s ch in eses
desenvolveram um a filosofia em basada n a c o n ­
cep ção in e re n te ao U n iv erso. Para eles, e x isti­
ram céus num erosos e d iferentes, percorridos
pelos m ortos que viviam ju n to s em b em -av en tu -
ran ças. O s m ais im p ortantes eram as ilhas dos
B em -A v en tu ra d o s - situadas n o m ar O rie n ta l- e
o Paraíso O cid e n ta l, que se localizava nas m o n ­
tan h as do T u rq u istão .
O yin e yang eram duas forças divergentes
conju gad as. Y n era a força n egativ a ou fem in i­
n a; úm ida, m as passiva, brand a, m isteriosa,
som bria e m u táv el. O yang era a fo rça positiva
ou m ascu lin a; dura, ativa, in telig en te, procria-

52
dora e co n sta n te . A lend a diz que dessas duas
forças n a scera m do C éu - p red o m in an tem en te
yang - e a T e rra - a força yin.
A d iferen ça en tre essa co n c e p ç ã o é que,
en q u an to o dualism o de outras filosofias, tais
com o o b em e o m al, en co n tra m -se em con flito ,
o yin e o yang estão in v ariav elm en te de acordo.
Esse sím bolo foi ressuscitad o pela N ov a Era,
rep resen tan d o os dois extrem os da vida, o bem e
o m al que girando num círcu lo , n u n c a se e n c o n ­
tram , m as vivem em p erfeita h arm on ia e e n te n ­
d im ento. Isso quer dizer que, o m al e o bem , na
realidade n ão existem podendo h aver en tre
ambas um a co e x istê n c ia pacífica, o que d em on s­
tra cla ra m e n te a in te n ç ã o de levar as pessoas a
aceitarem o m al, ou a d oação do bem , com o fato
n atural, n ecessário e, em alguns casos, até d ese­
jável.

23
A n a r q u ia

m sím bolo m uito co n h ecid o , ta n to por


estar pixado nos m uros das cidades, com o
pelo n ú m ero de plásticos adesivos colados em
pára-brisas de autom óveis e cad ern os de estu ­
dantes. A n a rq u ia , a m arca registrada de S a ta ­

53
nás, é grife de co n fecçõ es, ap a­
rece em diversos brinquedos e
m ateriais esportivos. C o m o o
próprio nom e diz, A n a rq u ia é
um estad o de coisas que o d ia­
bo gosta, pois o seu trabalh o é criar o caos onde
D eus criou a perfeição. Jesus disse que ele veio
para roubar, m atar e destruir.
A história desse sím bolo, aproveitad o pela
N ova Era co m um a c o n o ta ç ã o de rebeldia, n ão é
tão antiga co m o algum as outras. T u d o co m eço u
n o final do sécu lo passado, d urante a grave efer­
v escên cia p o lítica n a Europa, que ad en trou no
sécu lo v in te em p len o rebuliço. O s d e se n co n ­
tros de opiniões eram mais inten sos e agravados
co m as novas ideias propostas por estudiosos
com o K arl M a x e outros.
O sím bolo foi criad o para id en tificar o m ov i­
m en to an arco -sin d icalista, que pregava a re b e ­
lião co n tra a propriedade, torn an d o-se um siste­
m a p olítico social em que o indivíduo se ach a
em an cip ad o da tu tela g ov ern am en tal. Sig n ifica
realm en te o caos, a n egação do princípio de
au toridade, desordem e con fusão. O an arq u is­
m o, com o teoria p olítica, consid era toda form a
de governo ou q u alq u er sistem a de d om in ação,
com o um m al que deve ser extirp ado.

54
24
O Fe m in in o e o M a s c u l in o

en h u m m ov im en to de ordem
N ganhou ta n ta im p o rtân cia nesses
tem pos de N ov a Era do que o feminis-
m o ou liberação da mulher. O m ovi­
m ento ganhou ta n ta im p o rtân cia que
a O rganização das N ações U nidas - O N U , esco ­
lheu 1975 com o o A n o In tern acio n al da M ulher.
Para com em orar o ev en to , a d esen h ista V alerie
Pettis, do estú d io H enry Dreyffus A sso cia tes de
N ova Y ork , c o n ceb eu um em blem a, ap resen ­
tando um a pom ba estilizada, a partir do sím bolo
do sexo fem in in o , o círcu lo co m a cruz em sua
parte inferior.
O s co n h eced o re s do m ov im en to N ov a Era
não ignoram que S a ta n á s está por trás do m ov i­
m ento fem in ista, levan d o-o n ã o às reiv in d ica­
ções para a co n q u ista de direitos ju stos à
m ulher, mas à disputa de espaços exclu sivos dos
hom ens, p rin cip alm en te em term os do e x e rcício
profissional. N o íntim o, m ulheres e hom ens
sabem que a co n stitu içã o física do elem en to
fem inino é m ais frágil que o m ascu lin o, em te r­
mos de resistên cia e força para a e x e c u ç ã o de
determ inadas tarefas, onde o trab alh o é pesado
e exige m uito esforço físico.

55
A prim eira D e cla ra ç ã o dos D ireitos da
M u lh er foi lan çad a em 1971 por O lím p ia G ou -
ges. D esde en tã o , a lu ta da m ulher em bu sca da
revisão n o D ireito tem sido um a co n sta n te ,
o b jetiv an d o plena exp an são dos valores especi-
ficam en te fem ininos. S a ta n á s aproveitou essa
lu ta ju sta e n ecessária para deturpar e d isto rcer
seus verdadeiros o b jetiv o s, usando líderes fem i­
nistas com ideias de com petitivid ad e e a prega­
ç ã o de um a postura a n tag ô n ica à natureza m as­
cu lin a, ao seu m undo e à sua estru tura psicológi­
ca. A palavra de ord em é a de que o h om em
escravizou a m ulher e ela deve o b ter a sua lib er­
tação do jugo m ascu lin o a qualquer preço.
G e n e tic a m e n te , o sím bolo do sexo m ascu li­
n o é um círcu lo superior. A sim bologia dos sexos
tem sido usada pela N ova Era com o
m esm o o b jetiv o de vulgarizar e av a­
ca lh a r coisas sérias. E com u m
observar-se esses sím bolos pixados
em m uros e im pressos nas capas de
cad ern os escolares ou em adesivos plásticos.
Fem inism o à parte, os sím bolos de referên cia aos
sexos devem ser usados com os ob jetiv os para os
quais foram criados, ou seja, para id en tificar
m ascu lin o e fem in in o nos estudos das ciên cia s
biológicas e em m om en tos que se fizerem n e c e s­
sários.
Essa q uestão rev este-se da m aior seriedade.
O o b jetiv o da N ov a Era é jogar por terra todos

56
os valores con sid erad os pela socied ad e organiza­
da. A publicidade sem n en h u m a ju stificativ a
desses sím bolos, n ad a m ais é do que a in te n çã o
de Lúcifer em desvalorizar a rep resen ta çã o dos
sexos co m o valores que devem ser respeitados
com o algo sublim e e ab en ço ad o por D eus, não
para ser e n ca ra d o co m o se o m ascu lin o e fem in i­
no fossem m eros m ach os e fêm eas irracion ais.

25
A M ANCHA LOUCA

sse sinal, sem dúvida, é o mais


E c o n h ecid o en tre todos os sím ­
bolos divulgados pela N o v a Era.
E la se tom ou quase on ip resen te e
o seu uso generalizou-se n a form a
de adesivos p lásticos colados em autom óveis.
Foi usada até nu m a cam p an h a p olítica, on d e os
candidatos escreviam seus n om es sobre essa
/

m an cha e as d istribuíam aos eleitores. E im possí­


vel en ten d er-se o fascín io que essa m a n ch a tem
exercid o sobre as pessoas, mas é c e rto que p ou ­
cos são os que c o n h e c e m o que ela rep resen ta e
sua origem . E m term os gráficos, ela é um a v ari­
ante h ex a x ia l, ou um círcu lo com seis re e n trâ n ­

57
cias em form as arredondadas, usados com oi
logotipo de em presas ou produtos com erciais.
E so terica m en te, o n om e já diz tudo: “man­
cha louca”. É co n h ecid a tam bém com o m anchai
de sangue e o o b jetiv o é vulgarizar o san g u e
purificador de Jesu s, co m a finalidade de to r­
n á-lo b an al e sem n en h u m valor com o e le m e n to
rem issor dos pecad os da hum anidade. O fa to
in trigan te a respeito dessa m an ch a é co m o e la
conseguiu ch am ar ta n to as a ten çõ es, send o u m
sinal b obo e sem n en h u m atrativ o especial q u e
possa ju stifica r tal atitu d e.

26
M Ào B o b a

ão poucas as pessoas que

S n u n ca viram esse sím bo­


lo, p rin cip alm en te en tre os
jov en s. Su a m aior aparição se
dá através de plásticos ad esi­
vos colados em vidros de
autom óveis.
U sar, m uita g en te usa, mas saber o que signi­
fica, poucos sabem e n em procuram saber antes
de ir tom an d o para o seu uso todo lixo que lhe
aparece pela fren te porque virou m oda.

58
É m u ito co m u m as pessoas ju stifica rem suas
atitudes co m um “que é que tem”, c o m ares de
superioridade e sabedoria. S ã o essas as m aiores
vítim as de S a ta n á s, que as d eixa viver n a falsida-
de e m en tira, ligadas na id iotice que ele in v en ta
para que esq u eçam de D eu s. E vão usando sím ­
bolos co m in scriçõ es em inglês, quan d o não
aprenderam sua própria língua. “Hang Loose”,
as palavras qu e estã o escritas sob o d esen h o des­
sa m ão, em form a de quem está sinalizando que
deseja b eb er algo, quer dizer “pendurar frouxo”
ou “suspender frouxamente”. N o caso, a segun­
da trad u ção é a m ais ex a ta .
Sig n ifica desde adm itir a im p o tên cia sexual
até a in cap acid ad e de lev an tar-se de um a cam a.
T u d o que a pessoa for fazer para cim a, para o
progresso, “suspender”, o fará frou xam en te.
Q u er dizer que as pessoas estão prostradas. E o
que se diz de alguém que está em estad o de
em briaguez e só con seg ue suspender o copo
frou xam en te. Essa é a m ensagem de S a tã , c h a ­
m ando todos que usam sua m ão de frouxos. E há
m uitos...

59
27
O l h o d e Sa t ã

o lh o de S a tã é um sím ­

O b olo da pesada. U sado


em rituais de m agia negra,
está p resen te n a sim bologia
de quase todas as sociedades secretas. E c o n h e ­
cido desde a antiguidade, m uito usado en tre os
egípcios e teve papel im p o rtan te n o ocu ltism o
da Idade M éd ia on d e, debalde a ferocid ad e da
Inqu isição, o m isticism o floresceu e criou raízes
para se fo rta le cer em nosso dias.
N o an tigo E gito, a sim bologia en v olv en d o os
olhos era m uito v asta e assum ia diversos signifi­
cados, d ep end end o do m odo co m o era rep re­
sentad o. N os túm ulos, en co n tra v a sua m aior
expressão com o nom e de “olho da divindade”.
Para os egípcios, isso queria dizer que os deuses
estavam olh an d o e velando sobre o corp o que
estav a na tum ba. Em caso de p rofanação, eles se
vingariam cau san d o a m orte dos profanadores,
vindo daí a lend a da m ald ição dos faraós.
A tu a lm en te, o olh o de S a tã é rep resen tad o
com um a lágrim a em form a de losango. Essa
figura g eo m étrica rep resen ta dois triângulos; um
superior e ou tro inferior, em end ad o pelas bases.

60
Q u e r dizer a in tera çã o en tre céu e terra, já
que o triân gu lo é a rep resen ta çã o dos três e le ­
m entos vitais da terra: o ar, a água e o fogo.
N o caso do o lh o de S a tã , a lágrim a rep resen ta o
ch o ro por todos que estão fora do seu a lca n ce.

28
A Es t r e l a e a lu a

sse é um sím bolo m uito mais


sign ificativ o pela sua rep resen-
tatividade do que pela im p o rtân cia
no sistem a eso térico . A estrela tem
uma vasta gam a de significados
que vêm desde a m ais rem ota antiguidade.
A lua, por sua vez, tem ainda m aior im por­
tân cia e n tre a hum anid ad e de h o je e de o n tem
do que a estrela. N o sím bolo aqui rep resen tad o,
onde ap arecem ju n to s a estrela e a lua, m ostra a
in teração dos astros com o um sistem a ú n ico que
forma o U n iv erso com o um todo.
A asso ciação en tre os astros vem desde a
antiga C ald éia, que in sistia num casam en to
entre o sol e a luz. H o je, até en tre os esoteristas
mais o rtod o xo s, am bos os astros já n ã o gozam de
tanta in tim id ad e, ten d o cad a qual o seu signifi­
cado individual. M as, nos tem pos da N ov a Era,

61
onde vale tudo e tudo é válido; a estrela e a lua
em q u arto m in g u an te, sim bolizam a cap acid ad e
in ere n te ao h om em para au to tran sp ortar-se em
viagens através do cosm os. E n o m in a lm en te vis­
to o rn am en tan d o o g ab in ete dos m agos ou as
salas de terapia dos m odernos bruxos.

29
C ru z d e p o n t a c a b e ç a

obre esse sím bolo n ão há m u i­


to o que dizer, pois ele fala por
si m esm o. A cruz de C risto sem ­
pre foi um en tra v e na vida de
S atan ás e através dela foi d erro ta ­
do, sendo n atu ral que a odeie e
te n te de todas as form as v arrê-la da m em ória da
h um anid ad e. Por isso, in v en ta todo m eio de v u l­
garizar e desvalorizar esse sím bolo, que trou xe
vida etern a para tod o aquele que crer.
E n treta n to , a ju lg ar pelo uso da cruz de c a b e ­
ça para b aixo, Sa ta n á s tem h o je um núm ero
m uito grande de seguidores. E la é n orm alm en te
usada pelos co m p o n en tes dos co n ju n to s de rock
m etaleiro, mas som am -se às ce n te n a s de m ilh a­
res de “fã s ” que a usam co n feccio n a d a em cou ro
e pendurada em v o lta do p escoço por um b a r­

62
b an te de seda b rilh a n te. E x iste a versão mais
sofisticad a, p eq u en a com o um cru cifix o norm al
que se usa em co rre n tin h a s de ouro.

30
A In t e r r o g a ç ã o d a C ru z

e x e m p lo do sím b o lo a n te ­
rio r, esse tam bém é mais
uma te n ta tiv a satâ n ica de ridicu-
lizar a verd ad eira cruz de C risto.
A q u i, é c o lo c a d o n a p o n ta in fe ­
rior do travessão v ertica l um
ponto de in terro g ação ao c o n trá ­
rio. N o c e n tro da cruz está d esenh ad o um c írc u ­
lo, o sím bolo da im ortalid ad e no esoterism o.
O pon to de in terro g ação significa o q u estio n a ­
m en to da divindade de C risto e a validade do
seu sacrifício vicário.
O círcu lo significa que ele, Sa ta n á s, apos­
sou-se da vida ete rn a e pode co m o Jesus, ta m ­
bém o fe re c ê -la a todos que d esejarem segui-lo.
São golpes típicos de L úcifer te n ta r su bverter a
ordem e d isto rcer a verdade. E le jam ais c o n se ­
guirá dar vida a alguém , pois ele m esm o está
con d en ad o ao fogo etern o do in fern o.

63
31
O u t r o S ím b o l o d e h i t l e r

ff
sse sím bolo, caracterizado
E por “esses” duplos,
co n h ecid o por ter sido ado-
é

tado pela polícia secreta de


A d o lf H itler, a tem ível “S S “.
A s vezes, aparece co m o um ú n ico “S ” estilizado,
um ca ra c te re do alfab eto rú nico dos antigos
povos germ ânicos e escan d inav os. N esse caso,
trata-se do sím bolo do povo da ju v en tu d e alem ã
e significa vitória. O s dois “esses”, tam bém e s ti­
lizados em c a ra ctere rú nico, é um sím bolo que
aparece h o je em adesivos plásticos, usados ta m ­
bém pelos m etaleiros.
O seu significado o cu lto e n co n tra raízes na
m itologia grega. Era a arm a de Zeus, o m aioral
dos deuses do p an teão grego, que se rev estia de
poder ainda m aior q u an d o im punha sua arm a
co m esse form ato, lem bran d o o d esenh o de um
raio, o que na verdade tem m uito a ver, pois
Zeus vivia lan çan d o raios, p rin cip alm en te q u a n ­
do estava irritado ou aborrecido. H itle r foi bus­
ca r a sua sim bologia nas mais variadas co rren tes
do esoterism o, co m o a Cruz C é ltica , que sim bo­
lizava o M o v im en to P opu lar-Socialista/Partid o
do T rab a lh o .

64
32
O CH IFRE DO M A L -O L H A D O

ch ifre faz p arte da cu ltu ra sim bológica de

O diversos povos, em todas as


épocas. D esd e os índios brasilei-
ros, passando pelas A m éricas e
indo de e n c o n tro às m ais antigas
civilizações african as, co m o os
Y orubás, que p ovoaram o Su d oeste da N igéria e
viveram seu auge en tre os séculos doze e quinze.
O s ob jetiv os pelos quais a sim bologia do chifre
era utilizada variav a m uito. E n tre ta n to , o c o n ­
ceito m ais com u m era o de que o seu uso poderia
afastar o m au -o lh ad o. H o je, c o n feccio n a d o
com o pequ en as jóias em ouro, m arfim ou p lásti­
co im itan d o m arfim , é usado pendurado em c o r ­
rentes de p esco ço ou em pulseiras.

33
C a b e ç a d e b o d e

sse é um dos m ais variados e significativos


E sím bolos que a N ov a E ra tro u x e ao público.
O bode é um an im al que sem pre estev e presen te
na h istória da h um an id ad e, desde os seus pri-

65
m órdios. N a B íblia, ele apare-
ce com o o bode em issário, em
cu ja ca b e ç a era espargido o
sangue de ou tro bode sacrifi­
cad o em favor dos pecados do
povo h ebreu. Em seguida, o
anim al era aband onad o no d eserto, ond e d esa­
pareceria, com o se estivesse carregan d o sobre si
os pecados, sim bolizados pelo sangue em sua
cab e ça.
N o can d om blé, o sangue dos bodes tem sig­
nificado especial para a in icia çã o dos filhos-de
san to, d urante a cerim ô n ia da “feitura de cabe­
ça”. Em fu n ção dos m uitos significados do bode
den tro do esoterism o, fazendo parte dos mais
variados rituais, o que d em andaria um longo
tex to , fugindo do nosso o b jetiv o principal,
acrescen tam o s apenas que, na figura acim a,
onde n o rm alm en te é utilizada apenas o osso da
ca b e ça , um a vela é acesa num a cavid ad e en tre
os chifres, num sinal de desdém ao C ord eiro de
D eus e co m o ritu al para o b te n çã o de favores das
entidades de esquerda do p an teão espírita.

66
34
In v o c a ç ã o s a t â n ic a

sse sinal já causou m uita polê-


m ica re c e n te m e n te n o Brasil.
Ele foi visto m uitas vezes n o p ro­
grama da X u x a 1, quan d o surgiram
nos jo rn ais b oatos de que ela
havia feito p a cto com Sa ta n á s
para atin gir fam a e fortu na. E m u i­
to com u m verm os esse sinal quan d o um grupo
de pessoas v ai ser fotografado. O s m ais eufóricos
gostam de fazer esse sinal sobre as ca b e ça s dos
outros, m as n ã o sabem que se tra ta de um sinal
secreto para a in v o ca çã o dos d em ônios.
E xistem seitas secretas que adoram a Satan ás
em todos os países do m undo. Essas organizações
estão se espalhando rapidam ente e m uitos são os
sinais adotados para a in v ocação dos poderes das
trevas, desde os riscados até os rituais de danças
específicas. E m m uitas dessas seitas, a m ão ch ifra­
da é um sinal de saudação ou é feito secretam en te
para id en tificação m útua.
O que n os in teressa é que a N ov a E ra tem
in cen tiv ad o m u ito a sua divulgação co m o um
dos seus principais sím bolos. O s m otivos dessa

1 Não estamos afirmando, mas informando.

67
atitu d e são ignorados, mas é certeza que Sa ta n á s
está por trás da jogad a, já que o núm ero é seu.

35
O NÚMERO DA BESTA

666
ão existe n en h u m ou tro sinal n o m undo

N m ais p olêm ico, estudado, pesquisado, dis­


cu tido e co n h ecid o com o esse. E m en cio n ad o
n o livro do A p ocalip se, cap ítu lo 13, versículo
1 8 . 0 que m ais ch a m a a a te n çã o dos h om en s é o
desafio para que o núm ero seja calcu lad o e que
só poderá fazê-lo quem “tiver sabedoria”.
Fôssem os partir desse princípio para ju lgar o
n ível de sabedoria dos hom en s, a h um anidade
estaria m uito ab aixo da m édia que julga estar,
pois até o m o m en to ningu ém en co n tro u uma
e x p licaçã o satisfatória para o m istério desse
n úm ero.
36
O OLH O DA PIRÂ M ID E

ím bolo dos m ais antigos


poderia supor-se que teria
surgido n o E gito, a terra das
Pirâm ides. E n tre ta n to , as pri­
m eiras m en çõ es a esse sím bo­
lo vêm da M esop otam ia mais
de m il anos an tes de C risto. E m u ito popular nos
Estados U n id os e en tre os doleiros de todo o
m undo por estar im presso nas céd u las de um
dólar. A pirâm ide é um sím bolo de forte apelo
em fu n ção dos m istérios que até h o je cerca m a
sua ex istên cia . N o caso que estam os estudando,
a parte superior on d e se e n c o n tra o olh o está
ligada aos m istérios da pirâm ide de Q ueóps ou a
G rande P irâm ide, onde falta e x a ta m e n te essa
parte.
E xistem m uitas esp ecu lações de cu n h o m ís­
tico e eso té rico sobre a falta dessa p o n ta n a P irâ­
mide. E n tre ta n to , vam os nos satisfazer co m o
significado desse sím bolo, que rep resen ta o olho
de D eus sobre o m undo, rep resen tad o pelas q u a­
tro linhas que form am a pirâm ide da p o n ta à
base, term in an d o n u m quadrado p erfeito. A fo r­
ma triangular, p resen te n a pirâm ide, sem pre foi

69
o sím bolo da luz, da m an ifestação de D eus na
T e rra.
C irlo t, um dos m ais expressivos estudiosos
dos sím bolos esotéricos, inform a que a pirâm ide
n ão é originária do E gito, receb en d o d iferentes
significados nas várias partes do m undo em que
está p resen te. D e q ualquer form a, há um a c o n ­
co rd ân cia com u m de que o ápice desse m o n u ­
m en to sem pre rep resen ta a divindade. O im por­
ta n te para o cristão é saber que tudo n ã o passa
de cren ça s e suposições que n ão trazem n en h u m
b en efício de ord em espiritual e deve ser evitado,
pois só Jesus é a verdade absoluta.

37
FÊNI X, O P ÁS S AR O S A G R A D O

uitas pessoas já viram ou

M
seus
até colaram nos vidros de
au tom óveis um pássaro
com o esse, em diversas posições,
in d ican d o grife de co n fecçõ es,
nom es de en tid ad es das m ais
variadas espécies ou ilustrando
cam pan h as ecológicas. Poucos
sabem o que significa essa ave em f f
m eio ao ocu ltism o m undial.

70
Seu n om e é F ên ix e sua lend ária h istória é
até m uito b o n ita . P ara os egípcios, era um pássa­
ro sagrado e rep resen tad o pela garça e o falcão
dourado, dois dos m ais expressivos espécim es da
fauna av íco la do E gito. Lá, a fên ix era o sím bolo
do deus-sol e do rio N ilo, responsável pela fe rti­
lidade do solo n a ép o ca das ch eias.
N a m itologia grega e tam bém na rom an a, a
fênix con su m ia-se n o fogo e p osteriorm ente
renascia das cinzas. Por isso rep resen tav a o ciclo
das ch eias do N ilo n o Egito, a v olta da vida a tra ­
vés da terra fe rtiliz a d a pelo húm us trazido pelas
águas do rio. D izem que esse m ito foi assim ilado
pelos cristãos, que passaram a ver n a fên ix o sím ­
bolo da ressu rreição de C risto. E m ais um a h istó ­
ria in v en tad a pelo diabo, ap roveitand o as lendas
m itológicas dos povos antigos para en g an ar os
m enos avisados de h o je.

38
O GATO SAGRADO

s rapazes ch am am as m oças de

O “g a tin h a s” e elas ch am am -n o s de
“gatões”. O s gatos estão p resentes
nas fotografias de artistas, nas
tatuagens, nos adesivos plásticos

71
e é visto com o um in ofensivo anim alzinho de
estim ação . R e a lm en te é um b o n ito anim al
quand o são criados sem ou tra finalidade a não
ser a amizade que une o h om em e o anim al. M as,
existem m ilhares de pessoas que os criam para
usá-los em cerim ôn ias de m agia negra e outros
tipos de m acum baria.
S e o h om em tivesse av an çad o um pouco
m ais em seus co n h e cim e n to s espirituais, uma
afirm ativa co m o essa n ã o passaria de um a piada,
m as infelizm ente, desde os tem pos im em oriais
até h o je, os gatos são vítim as da sanha dos ocu l-
tistas ou gozam os privilégios de verdadeiros
deuses. É o que a c o n te c ia com a deusa B a ste t no
E gito, uma gata p ro teto ra dos lares e de toda
fam ília.
N o budism o, o gato rep resen ta a sabedoria, a
pru dência e a vivacid ad e, mas os que não
seguem B uda a ch am que o gato traz m á sorte.
N a Idade M éd ia, os gatos passaram por
duras provas. A ssociad os à bruxaria, eram p er­
seguidos im p ied osam ente, p rincip alm en te os de
co r preta, que eram acusados de ser a própria
p erson ificação do diabo. T a n to fizeram que q u a ­
se extingu iram a gataria na Europa, fazendo sur­
gir um a super p op ulação de ratos, que trou xe
com o co n seq u ên cia a tem ível peste b u b ôn ica.
A d oen ça, por sua vez, quase acabou co m a
pop ulação europeia. A vin gan ça dos gatos foi
m aligna.

72
39
IBIS, DEUS IN VEN TO R

bis é um pássaro p ernalta, sem e­


lh a n te à ceg o n h a, m enos para os
antigos egípcios, que o consid eravam
com o deus da sabedoria e in v en to r
da escrita. A lém desse fen ôm en o
extraord inário, o íbis recebeu dos
egípcios o grau de divindade, relacion ad o à m or­
te, ao ju lg a m en to das alm as e à espiritualidade.
Para um pássaro, o íbis já teria ido longe dem ais.
N o e n ta n to , os co n stru to res das pirâm ides agra-
ciaram -n o com m ais uma atrib u ição cósm ica,
associan d o-o à lua cre sce n te , fase que rep resen ­
tava para eles a fertilidade e a fartura. O íbis está
sendo d esen h ad o em cam isetas onde ap arecem
sinais do an tigo E gito, m isturados a outros sím ­
bolos e as escritas hieroglíficas.

73
40
O DR AG ÃO , F U G I N D O D O
INFERNO

en h u m povo do m u n ­
do cu ltu ou mais a figu­
ra lendária do dragão do
que os ch in eses. E le está
p resen te em todas as m an i­
festações de ordem religiosa
ou cu ltu ral da C h in a . N o
Jap ão , ele tam bém tem o seu lugar de h on ra,
sendo esses dois países os únicos a con sid erarem
o dragão com o portad or de boa sorte e m uito
bom para afastar os m aus espíritos.
N as dem ais culturas, m esm o na m ística
índ ia e no T ib e t, o paraíso dos m onges, o dragão
personifica as form as m aléficas, sem pre a p resen ­
tand o alto poder de d estru ição. A s razões que
levaram ch in eses e jap oneses a d esenvolverem
cu ltu ra tão d iferen ciad a em torn o desse lend ário
anim al estão associadas às suas origens com o
povo essen cialm en te guerreiro. O s soldados da
cav alaria que vagavam nas p lanícies, os an tep a s­
sados dos ch in eses, eram con h ecid os co m o d ra­
gões e carregavam a sua figura d esenh ad a em
seus estan d artes.

74
C ad a povo adora o b ich o que d eseja. O s cris­
tãos devem adorar a Jesus e saber que o dragão
personifica a figura de S a ta n á s, m en cio n a d o no
capítu lo doze, v ersícu lo 3 do livro do A p o ca lip ­
se. E a figura m ais difundida pela N ov a E ra e está
impressa on d e quer que se fale em heresias e
dem onism o, p rin cip alm en te tatu ad as nos b ra ­
ços e ou tros lugares dos corpos dos ca n to res de
rock. E o verd ad eiro sinal de p a cto co m S a tã e
todos que co n serv am figuras de dragões em seu
poder têm p ertu rbaçõ es de ordem espiritual.

41
O TR ID EN TE D IA BÓ LICO

trid en te é um a das m ais a n ti- A A A


O gas ferram en tas de trab alh o
con cebid as pelo hom em . Era um a
¥ ¥ |

forquilha de m ad eira, com três pon- 1


tas, usada p rin cip alm en te na agri-
cultura. E so terica m en te , era o c e tro
do deus grego N etu n o , o dom inad or do m ar,
filho de S a tu rn o e irm ão de Jú p iter e de P lu tão.
Segundo a m itologia, n o seu p alácio no fundo do
mar, h avia cav alos com crinas de ouro, que
puxavam o seu ca rro sobre as ondas. Era esposo
de A frod ite e id en tificad o co m P oseid on, o m ês-

75
m o deus do m ar. O trid en te usado por N etu n o
tem as pontas em form a de seta, lem bran d o uma
arm a de c a ç a subm arina que, depois de p en etrar
no corp o do peixe n ão sai com facilidade até que
seja recolh id o pelo pescador.
O trid en te é associado com o diabo e x a ta ­
m en te por esse m otivo. E le fisga e n ão solta
mais, o b jetiv o para o qual tam bém N e tu n o u tili­
zava a m esm a ferram en ta. P od e-se observar que
há sem pre um rela cio n a m en to en tre o satanis-
m o e a m itologia, estan d o todas essas cren ças
m isturadas num a só panela, pois foi o próprio
Lúcifer o fertilizador das im aginações dos povos
antigos para co n ce b e re m essas ideias estap afú r­
dias da m itologia.
N o caso do trid en te, apresen tado sem pre
com as pontas para cim a e o cab o para baixo,
cortad o e form and o um a cruz de p on ta ca b e ça , é
um sím bolo da pesada, utilizado com o sinal de
sério p a cto com S a ta n á s em cerim ôn ias de
m agia negra. Ele id en tifica seu usuário com o a
pessoa que rom peu to ta lm en te com D eus e não
adm ite n en h u m a hipótese de rela cio n a m en to
com o Pai, já que co lo co u a cruz de C risto no
ce tro de L úcifer, oferecen d o a ele a vitória sobre
sua alm a. O sím bolo surgiu na Idade M édia
en tre satan istas e era p resença indispensável
nos cu ltos d em on íacos, rituais de b ru xaria e da
m agia negra.

76
42
O PEN TAGRAM A

pen tagram a, tam bém c o n h e ­

O cid o co m o “Estrela de Cinco


Pontas”, é tam bém um sím bolo
antiquíssim o, co m sua h istória in ti­
m am en te ligada a m agia e a bruxaria, com m ui­
tas in terp reta çõ es m ísticas. Fico u co n h ecid o por
ter sido larg am ente utilizado pelos seguidores de
Pitágoras, sob a form a d en om in ad a pen talfa,
que seria o em blem a da perfeição. O p en tag ra­
ma foi m ais usado co m o am u leto para dar sorte e
proteger co n tra m aus espíritos.
A p resen ça do pen tagram a é o sten siv a na
R osa-C ruz h erm ética , h av en d o um em cada
ponta dos b raços, além de um hexagram a, uma
form a esp ecial da estrela de seis pontas, tam bém
co n h ecid a co m o a E strela de D avi. A estrela de
cin co p on tas, eso terica m en te, é con sid erad a um
em blem a do princípio inspirador do bem , v erd a­
deiro e b elo, ta n to n o m undo co m o n o hom em .
C om um a p o n ta voltad a para cim a, atrai en erg i­
as positivas, co m as duas pontas para b aixo, c a u ­
sa efeito co n trá rio . N os dias atuais, podem os ver
o pen tagram a a tod o in sta n te nos m ais variados
lugares, in clu sive em algum as Igrejas.

7/
43
O H EXAGRAM A

um a estrela de in teressa n te for-


E /mato, ta n to do p o n to de vista
das artes gráficas com o “design”, ou
em term os de esoterism o. Su a estru ­
tura co n stitu i-se de dois triângulos
en trelaçad o s, um co m pon ta v oltad a para cim a e
ou tra para b aixo. A lém de ser co n h ecid a com o
E strela de D avi, é tam bém ch am ad a de “Símbo­
lo de Salomão”, n om e que se originou da lenda
de que esse fam oso rei judeu teria conseguido
fazer diversos m ilagres com sua ajuda.
O n om e de D av i - pai de S a lo m ã o e seu
an tecesso r n o tro n o de Israel - foi dado à estrela
num a h om en agem especial ao rei, já que o h exa-
gram a era um dos m ais sagrados sím bolos en tre
os h ebreus. O significado o cu lto desse em blem a
é b astan te am plo, rep resen ta a n o çã o antiga da
divindade, que já vim os a n terio rm en te, é rep re­
sentad a pelo ápice do triângulo v oltad o para
cim a. T ip ifica o m ascu lin o, en q u a n to a pon ta
inferior rep resen ta o princípio fem in ino.
O e n tre la ç a m e n to das duas figuras g eo m é­
tricas sim boliza o casam en to perfeito, a in te ra ­
ção en tre m ascu lin o e fem in ino. O cru zam ento
perfeito das lin has é o en ten d im en to , a co m p re­

78
ensão mútua que deve existir entre os sexos e é,
também, o símbolo da realização espiritual.
Muitos cham am o hexagram a de “Estrela de
Belém”, que na m ística é uma alegoria signifi­
cando a intuição superior e a fé que orienta o
esoterista na busca do seu “Espírito do Sol-
Cristo”.
Está m uito claro que, mesmo com os nomes
dos famosos reis judeus, os poderes atribuídos a
estrela de seis pontas não passam de crendice
por parte das pessoas místicas e um engano do
diabo. O uso desse símbolo tomou-se generaliza­
do em nossos dias, na forma de jóia con fecciona­
da em ouro e pendurada em correntinhas de
pescoço. A maioria das pessoas a usa conscien­
tem ente, acreditando que é realm ente um amu­
leto que traz sorte e protege o usuário. Nada
mais falso e perigoso em termos espirituais. Só
quem traz sorte é Jesus, o Filho U nigénito de
Deus. Basta confiar!

44
R A IO , A F O R Ç A C Ó S M I C A

raio é outro entre os mais significativos

O símbolos do esoterismo. Tem ido e adorado


pelos povos da antiguidade chegou em nossos

79
dias com força total entre os m ísti­
cos de todo o mundo. Esoterica-
m ente, há duas versões do raio, é a
m anifestação divina com o poder
benéfico e tam bém a força destru­
tiva, o poder m aléfico e destrui­
dor.
A lém dessas visões do raio, o esoterism o é
ainda responsável por outras interpretações des­
se fenôm eno da natureza. N a linguagem oculta,
existem os sete raios, que são sete correntes da
força oriunda do Logos, palavra latina que desig­
na o V erbo Criador, e cada uma delas personifi­
ca uma grande entidade cósm ica. As escolas de
teosofia dão particular atenção ao estudo dos
sete raios e encontraram neles a mais clara
expressão simbólica nas características indivi­
duais dos hom ens, que podem agrupar-se em
sete tipos.
Os raios representam a vontade, a sabedoria,
a inteligência ativa, a harmonia, a ciência como
conhecim ento concreto, a devoção e a magia
cerim onial ritualística. O raio hoje é símbolo de
grifes de confecções, materiais esportivos, brin­
quedos e está relacionado intim am ente à vida
dos super-heróis da televisão.
45
O U N ICÓ RN IO

U nicórnio é um cavalo com


um chifre fino e pontiagudo
no meio da testa. Está presente na
mitologia de diversas civilizações
da antiguidade, principalm ente
entre os gregos e romanos. A crença na existên­
cia deste fabuloso animal persistiu até a Idade
Média. Com a chegada dos tempos modernos, a
humanidade experim entou um longo período
em que a maioria julgou-se bastante esperta para
não acreditar em fábulas.
Nos tempos da N ova Era o unicórnio é um
dos mitos que ressurgiu com muita ênfase entre
os adeptos do ocultismo. O animal, retratado
sempre na cor branca, segundo creem , é a repre­
sentação da coragem, pureza, ousadia, intrepi­
dez e fidelidade.
A origem da lenda perde-se no tempo, sendo
impossível determ inar-se com precisão a época
do seu surgimento, mas estudiosos do assunto
garantem que o m ítico unicórnio está presente
na memória do povo desde a antiga M esopota­
mia, há mais de vinte séculos antes de Cristo.
Em nossos dias, algumas linhas esotéricas e m es­
tres de certas correntes místicas, acreditam que

81
o unicórnio seja símbolo da castidade ou da
sexualidade sublimada, que significa a forma
mais elevada e pura de encarar o relacionam en­
to íntimo entre o m asculino e o feminino.
E xiste ainda o seu significado o cu lto , re la ­
cionad o com o homem espiritual. É uma lingua­
gem pouco inteligível para quem não está fam ili­
arizado com os termos esotéricos, mas é uma
com paração, assim com o os cristãos são com pa­
rados com as ovelhas. Era comum na antiguida­
de este tipo de associação, colocada de forma
poética para m elhor fixação daquilo que se dese­
java transmitir.
A palavra unicórnio significa um único ch i­
fre ou corno. Ele tam bém tem o seu simbolismo,
representa o olho da visão interior, ou o que
com um ente é cham ado de intuição. E aquela
sensação de que algo vai acontecer e acontece
mesmo. Depois, a pessoa diz: “sabia que isso iria
acontecer”. Q ual é o relacionam ento do chifre
do unicórnio com a suposta visão interior das
pessoas e com o isso acontece, ninguém sabe.
Entretanto, são incontáveis os que acreditam
neste e em outros absurdos maiores.

82
46
C a sa l t r a n s p e s s o a l

/
representado pelo desenho de um hom em e
E uma mulher, envolvidos pela letra ômega,
última do alfabeto grego. Desde os tempos em
que a civilização grega estava no auge, as letras
alfa e ômega são usadas para simbolizar o princí­
pio e o fim. A N ova Era instituiu o ômega como
representação da família, acreditando que o atu­
al sistema de organização familiar esteja chegan­
do ao fim. O casal incorporado ao ômega mostra
a origem da humanidade em A dão e Eva - sím­

n
bolos da organização familiar - instituída ainda
antes da introdução do pecado no mundo.

O padrão organizacional da família, espe­


lhando nos ensinam entos bíblicos, tem sido
imutável ao longo dos séculos. Agora, a Nova
Era quer mudar esse padrão sob o argumento de
que está ultrapassado e já não serve mais para os
nossos dias. Um dos mais conhecidos expoentes
da Nova Era no Brasil, o escritor Pierre W eil,

83
sustenta que o modelo tradicional da família
está desaparecendo. O objetivo é desestruturar
esta organização - a família - para que a socie­
dade se tom e susceptível à absorção dessa nova
ordem.
A forma de organização familiar proposta
pela N ova Era é a que entende por “liberdades
individuais”, em nom e das quais prega a aboli­
ção do casam ento civil e religioso; a legalização
do aborto; o incentivo à insubmissão filial; colo­
car o sistema educacional sob total responsabili­
dade do Estado; abolição de toda e qualquer for­
ma de crença religiosa; a prática liberal do sexo e
o tratam ento de igualdade entre pais e filhos.
Esse novo modelo vem sendo praticado com
sucesso em todo o mundo e, ainda mais, nos paí­
ses desenvolvidos. A televisão é um dos mais
im portantes veículos de divulgação desta ideia,
transm itindo-a através das novelas, filmes e
outros programas, onde se pode observar o des­
prezo por tudo que se relaciona ao tradicional
no âmbito familiar. São notórias a prática sexual
liberada, infidelidade conjugal, rejeição ou
extrem ismo religioso, gravidez fora do casam en­
to, tudo exposto com o padrão com portam ental
para a sociedade moderna.
47
LA GA RTA E B O R B O L E T A

uma antiga simbologia


m ística. Sacerdotes de
diversas civilizações pagãs viam
na metamorfose da lagarta um
símbolo da transform ação da
vida hum ana após a morte. A lagarta, vista
como um anim al feio e asqueroso, que não atrai
nenhuma simpatia, esotericam ente representa o
estado atual das coisas, o sistema de pensam en­
to, a visão do mundo e, enfim, a sociedade orga­
nizada com o um todo. A tualm ente, para a N ova
Era, a estrutura organizacional da humanidade é
frágil com o a lagarta, igualmente asquerosa e vil,
sendo necessária urgente e radical m udança
para o sistema por ela defendido.
A borboleta é a representação do estado de
coisas sob a N ova Era, depois de implantada a
nova ordem. O mundo sofrerá uma m etam orfo­
se, transform ando-se do calvário em paraíso
pela elevação espiritual do homem. Segundo
acreditam, crescendo espiritualm ente - confor­
me sua visão de espiritualidade - a humanidade
alcançará um novo estágio no relacionam ento
entre si e com Deus, trazendo a com preensão, o
entendim ento e a tolerância. Então, finalm ente

85
estará constituída a tão sonhada e ardentem en­
te desejada sociedade humana.

48
F ita e n t r e l a ç a d a

s
um símbolo m uito usado na
grafia dos logotipos. E comum
observá-la nos impressos das
empresas, cartazes de propagan­
da, na televisão e nas placas e letreiros.
Seu significado oculto está intim am ente
ligado ao infinito, é a união perfeita e in con tes­
tável entre as forças cósmicas, a interação entre
o bem e o mal que, esotericam ente, são iguais e
eternos. O laço da fita não tem princípio e nem
fim, feito em uma única peça, representa o uni­
verso, que ninguém sabe exatamente quando e
como tudo começou, nem onde terminará. O laço
quer dizer que toda espécie de vida e tudo o que
nos cerca está amarrado ou intim am ente ligado
a uma fonte geradora de todas as coisas e dela
depende para continuar o seu ciclo vital.
A fita entrelaçada significa tam bém o ciclo
evolutivo da vida. Representa o cam inho por
onde anda a humanidade, sempre adiante, não
havendo jamais um ponto de interrupção desta
cam inhada. Sua origem é recente em relação a
outros símbolos e foi concebida pelo esoterismo
teosófico para explicar a interação do homem
com as forças do cosmo, ou seja: o hom em forte-
m ente unido ao visível e ao invisível ao poder de
supostos mestres de outras dimensões, seres
evoluídos e dotados de grande inteligência.
É usada por diversas sociedades secretas, mas
em tempos de N ova Era, sua utilização vem tor­
nando-se cada vez mais comum.

49
P lu tã o

a mitologia grega, Plutão era o


N rei dos infernos e deus dos m or­
tos. Filho de Saturno e Réia foi iden­
tificado com o hades, palavra grega
para inferno. N ão é necessário falar muito sobre
as atribuições de uma entidade apontada como
rei dos infernos e deus dos mortos, mas é bom
que se acrescente o significado do seu símbolo,
tarefa a que nos propomos na presente obra.
O sem icírculo, tendo um círculo em seu
interior, com uma cruz de ponta cabeça sobres-
saindo-se em sua parte inferior, tem um profun­
do significado esotérico. A strologicam ente, sim-

87
boliza o nascim ento do planeta do mesmo nome,
descoberto em 1930. Em termos esotéricos
representa uma irmandade universal, que são
grupos de seres celestiais que ajudam na evolu-
ção do hom em . O símbolo está mais ligado ao
planeta do que ao deus grego. A cruz representa
a fraternidade, mas em posição invertida, mos-
tra a rejeição de C risto e do cristianismo, consi­
derado com o prática ultrapassada. É utilizado
em rituais secretos de alguns segmentos do eso­
terismo com o símbolo de pactos com entidades
cósmicas. Já foi observado também em sessões
espíritas com o ponto riscado dos espíritos in cor­
porados em médiuns.

50
NETUNO

símbolo é um tridente com a cruz de ponta

O cabeça, cujo significado expomos no item


“O Tridente diabólico”, neste livro. E n tretan ­
to, acrescentam os ainda uma particularidade
deste símbolo bastante divulgado pela Nova
Era. E que ele tem estreita liga­
ção com questões espirituais,
pois representa as transform a­
ções nas crenças populares, a
mudança da fé e dos valores preservados pela
humanidade ao longo dos séculos, com o a famí­
lia, o sentim ento pátrio, as instituições religiosas
e outros.
Representado às vezes em forma circular,
mas quase sempre com o um tridente estilizado,
ou seja, um semicírculo é a representação da
interrupção da vida, que estaria em poder desse
deus grego. Indica sempre o compromisso com
as forças das trevas e seu traçado, ao contrário
dos demais símbolos da mesma natureza, não
apresenta o círculo fechado, sinalizando o m an­
do e a autoridade de N etuno.

51
URANO

a mitologia grega, ele é o céu,


N em bora seja considerado pai de
Saturno, dos titãs, ciclopes e todos os
que fazem parte do panteão grego.
A o exem plo de seus colegas é um deus capricho­
so, que não vacila em castigar os que contrariam
a sua vontade. Seu símbolo é tam bém um sinal
de compromisso com as forças ocultas. Apesar
disso, os adeptos da N ova Era acreditam tra­
tar-se de um símbolo da com unhão do homem

89
com o meio, o cosmo e a grande m ente univer­
sal, que é o criador m áximo de todas as coisas,
conform e denom inação que atribuem a Deus.
Representado por um círculo, tendo em seu
interior um ponto tam bém em forma circular,
quer dizer algo contínuo, imutável e eterno. Isso
tem com o significado oculto a proteção da vida,
representada com o um ponto no interior do cír­
culo. A seta simboliza o feminino, a fertilidade,
apontando sempre na direção inferior. O co n ­
junto diz respeito tam bém às pessoas que alcan­
çaram um grau superior de evolução espiritual,
com o os mestres das religiões orientais.

52
A r c o - íris

/
um dos mais usados
E símbolos da N ova Era.
Instituições de ensino e
financeiras, o com ércio e a indústria ligadas a
esse m ovim ento, utilizam muito o arco-íris em
seus impressos e m aterial publicitário. O seu sig­
nificado é tam bém um dos mais profundos,
fazendo sobressair as suas cores e a sua forma,
aproveitando as lendas e a beleza do fenômeno.
Ele representa a vida em sua plenitude, surgindo

90
por ocasião da chuva e do sol, dois elem entos
fundamentais para a vida no planeta.
Espiritualm ente, os esotéricos dizem que sig­
nifica a ponte que liga a alma do homem às for­
ças cósmicas e até com o próprio Lúcifer.
A magia do arco-íris, que fascina o hom em d es­
de a mais rem ota antiguidade, estim ula a imagi­
nação dos esotéricos e das pessoas facilm ente
influenciáveis. Essa suposta ligação efetuada
pelo arco-íris, une duas extrem idades simboli­
zando tam bém a sublimação espiritual, quando
o homem alcança outro estágio em sua forma de
viver, com o Buda e outros iluminados.
Q uer dizer ainda que o universo não pode
ser concebido separadamente, mas sim como
um todo, ligado entre si desde as mais simples
até as mais com plexas formas de vida. E o ch a ­
mado pensam ento holístico ou global, onde
tudo é visto com o um todo.
O cristão verdadeiro não deve deixar-se
levar pelas imposições da Nova Era. Ela foi orga­
nizada para criar novos meios de idolatria e
deturpar o sentido que “a Bíblia dá a seus símbo­
los, passando a oferecer uma nova conotação,
interpretando-os conform e sua própria maneira
de conceber e interpretar as mensagens bíblicas.
Assim é que, no caso do arco-íris, um símbolo de
Grande significado no A ntigo Testam ento, seu
significado foi totalm ente adulterado e são m ui­

91
tos os evangélicos que rejeitam o arco-íris por
acreditarem tratar-se de um sinal exclusivo da
Nova Era, o que, absolutam ente não é verdade.
Biblicam ente, o arco-íris é símbolo de uma ali­
ança de Deus para com os homens através de
Noé, resultado do amor e misericórdia divina.
Quem usurpou o arco-íris, para usá-lo indevida­
m ente, foi a N ova Era, nada havendo que possa
condenar "um cristão por usá-lo.

53
FIDO D ID O

ersonagem surgido na onda


da N ova Era, em tempos
recentes. Foi criado nos Estados
Unidos para identificar a marca
de uma “grife” de confecção.
Posteriorm ente, a bizarra figura
passou a ser usada também com o m arca de per­
fume, que faz sucesso em diversos países do
mundo. Esta figura retrata um jovem conforme
a ótica de seu criador, ou seja, a caricatura de
um personagem da sociedade moderna,
dem onstrando em seus traços a loucura insana
que o autor entende ser uma característica dos
tempos atuais. O objetivo é identificar o produ­

92
to com a atualidade e que é produzido para o
público jovem , supostamente “muito louco”.
Entretanto, não é por este motivo que inseri­
mos a figura neste livro. As intenções daqueles
que a criaram vão muito além de simplesmente
criar uma imagem para identificar um produto
com ercial. Por trás dela existem objetivos estra­
nhos que demonstram, no mínimo, falta de sen­
satez e equilíbrio espiritual. O que poderia pre­
tender alguém que cria uma imagem e para
fixá-la ju n to ao público estabelece slogans com o
“o filho da perdição?”. E exatam ente este o
motivo do nosso questionam ento.
A lém desta frase, muitas outras que soam
igualmente estranhas, com pletam o texto que
acom panha a figura do F ID O D ID O , impresso
em cam isetas, textos publicitários, embalagens
etc. Sem con hecer o real ‘significado de todas as
palavras, que são impressas em inglês, os jovens
saem pelas ruas com as letras impressas no peito
ou nas costas dizendo a todos que são filhos da
perdição, que chegaram para inaugurar uma
nova era, identificados com uma figura louca,
sem nenhum a identidade com pessoas sadias e
conscientes de sua imagem perfeita, oriunda do
Criador Supremo. N ão use jamais roupas ou
quaisquer produtos que deturpem, distorçam ou
vulgarizem a imagem do hom em com o filho do
Deus vivo. Isto seria desfazer e debochar da pró­
pria m ajestade divina.

93
54
O ELEFANTE

or incrível que pareça, o elefante é um deis


P animais de maior significado esotérico, supe­
rando até mesmo aqueles que eram considera­
dos com o deuses. A auréola de misticismo
envolve o elefante de maneira muito acentuada
nos dias atuais, não só no Brasil com o em todos
os continentes. N a índia, no T ibet e em quase
toda a Ásia, o elefante encontra sua maior legião
de adoradores e o maior significado esotérico.

N a índia, ele é o deus Ganesha, que tem


poder para ajudar a vencer todos os obstáculos.
No T ib e t é tido com o o poder sustentador do
mundo, representando a força, a vitória e a pros­
peridade. As características muito particulares
do elefante é que fizeram dele um animal de
grande penetração nos meios místicos. Durante
a Idade M édia era tido com o um símbolo da cas­
tidade.

94
O motivo que levou aquele povo a elegê-lo
com o representante dos que se m antinham cas­
tos é que o período de gestação da fêmea dura
dois anos; com o são animais monogâmicos, os
machos m antêm -se em abstinência sexual até o
filhote vir à luz. Esse costum e fez dele também
um exem plo de tem perança e precaução. Não
são apenas esses os motivos de tanta considera­
ção para com esse animal, mas existem dezenas
de outras justificativas para colocá-lo no altar da
adoração.
A qui, importa apenas considerar a questão
do ponto de vista da moderna idolatria. Entre
outros animais, o seu lugar de destaque é sempre
reservado em um incontável núm ero de casas.
Ele é colocado bem à vista da pessoa que entra,
com o traseiro voltado para a porta. Esse costu­
me parece in ocen te, mas a sua origem está liga­
da a m ortes terríveis e destruições no tempo em
que os elefantes eram treinados e participavam
das guerras.
As pessoas que o colocam com o traseiro
para a porta acreditam que estão recebendo sor­
te e bons fluidos. Conform e a história, o efeito é
o contrário, pois os guerreiros tampavam as saí­
das das casas com os elefantes e as invadiam
pelas janelas, m atando e prendendo as pessoas
que estavam em seu interior. O utra lenda a res­
peito desse costum e tam bém não recom enda
que se m antenha o elefante na mesma posição.

95
Ela surgiu ju ntam ente com a expressão “ele­
fante branco”, para designar algo inútil e de alto
custo, com o muitas obras públicas. E que os ele­
fantes brancos eram raros e apenas os reis
tinham o privilégio de m antê-los e tratá-los, pois
não trabalhavam para produzir o suficiente para
si e seus donos. Q uando alguém desgostava o
rei, esse o informava de que iria presenteá-lo
com um de seus elefantes brancos. Para não
desagradar o rei rejeitando o presente, o desafe­
to preferia desaparecer do reino que se ver obri­
gado a arcar com o alto custo da m anutenção do
animal, que seria um grande em pecilho em sua
vida. Nesse caso, o elefante servia tam bém para
fechar as portas ao seu proprietário, indepen­
dente para que lado estivesse voltada a sua tra­
seira.
A lém de elefantes de louça, com as costas
para as portas, encontram os ainda esses animais
pendurados nos pescoços de muita gente, em
forma de jóia ou a m iniatura de suas presas, fei­
tas em marfim, madeira, plástico ou pedra de
cristal leitosa. As pessoas que os usam, não o
fazem enganadas, pois os próprios vendedores se
encarregam de açular o lado m ístico do com pra­
dor, dizendo que tal jóia dá sorte, o que acaba
sendo um convincente argumento de venda.

96
55
A PIRÂM IDE

pirâmide, que com o força de expressão,


podemos denom inar de “rainha dos sím­
bolos”, o que seria ainda insuficiente para uma
ideia do seu significado em meio a simbologia,
tomou-se uma verdadeira pandemia a partir dos
anos 80. Ela tem sido usada das mais variadas
formas e para diversos fins. Podemos vê-la pen­
durada em orelhas de mulheres na forma de
brincos, sobre escrivaninhas de escritórios, em
consultórios médicos e nas estantes das casas,
onde predomina a fórmula de se colocarem as
três na mesma posição em que se encontram no
Vale de Gize, no Egito. N enhum outro símbolo,
m onum ento ou estatuário encerra tanto m isté­
rio e fascina o hom em de m aneira tão extraordi­
nária com o a pirâmide.

Por que ela tem tanta influência com o amu­


leto ou objeto de decoração em nossos dias?
A pirâmide realm ente pode irradiar energia
como acreditam os que a utilizam?

97
Vista pela ótica do misticismo, ela pode
em anar energia positiva. Aliás, por esse ângulo,
não som ente a forma piramidal tem essa condi­
ção, mas existe uma quantidade de outros obje­
tos que são também radioativos. Para os cris­
tãos, o fundamental não é saber se há ou não
energia sob uma pirâmide ou em quaisquer
outros objetos, mas sim de onde vem essa ener­
gia, qual a fonte geradora e com que objetivo
está sendo emanada.
Tudo não passa de um engodo do diabo. Ele
pode dar energia aparentem ente positiva a pirâ­
mides e outros objetos, desde que haja pessoas
para serem enganadas. Com o forma geométrica,
mesmo considerando o mistério que envolve sua
construção, ela não pode irradiar nenhum a for­
ma energética. Se pudesse, um grande shopping
center, recentem ente construído, com dezenas
de pirâmides de vidro em seu teto para entrar
claridade, não estaria a ponto de fechar suas
portas por falta de movimento.
Q uando Howard C arter descobriu o túmulo
do faraó Tutankam on, em 1922, várias pessoas
que participaram da expedição tiveram mortes
misteriosas algum tempo depois do aco n teci­
m ento. O fato foi atribuído a crença da “maldi-
ção do faraó”, que condenava à m orte os que
profanassem seu túmulo. Embora o jazigo de
Tutankam on não fosse uma pirâmide, se essa
realm ente irradiasse energia positiva, a maldi-

98
ção não teria razão de ser, pois dentro das pirâ­
mides só existiam energias positivas, o que só
faria bem aos eventuais saqueadores.
As pirâmides eram realm ente túmulos,
habilm ente construídos para conservar os cor-
pos mumificados dos faraós através do tempo.
H avia galerias e túneis especiais para a circula­
ção de ar. Uma engenhosa concepção do lugar
onde era construída a câm ara mortuária, m anti­
nha a ausência de umidade, evitando-se a proli­
feração de microorganismos que destruiriam as
múmias. O utra preocupação, que chegou a criar
a lenda da maldição, era impedir ao m áximo a
ação dos profanadores, daí o verdadeiro que-
bra-cabeças encontrado no interior desses m onu­
mentos.
Infelizm ente para os egípcios, nem a perfeita
camuflagem da porta de entrada, nem o com ple­
xo da construção interior, foram suficientes para
arrefecer os ânimos dos caçadores de tesouros,
levando essa civilização a abandonar o sistema
1.500 anos antes de Cristo. Essa realidade é co n ­
firmada pelo fato de, em 1871, ter sido descober­
to num túnel aberto numa rocha, mais de trinta
múmias de faraós, transladadas pelos sacerdotes
na calada da noite para fora do V ale dos Reis, na
tentativa de evitarem que aventureiros m oles­
tassem o descanso de seus senhores.

99
56
TÚ M U LO S, RELÓGIO E
OBSERVATÓRIO

Pirâmide de Queóps, construída há cerca


/vde cinco mil anos, é o
maior relógio do mundo, co n ­
cebido para registrar o tempo,
não só em horas com o tam
tam-­
bém em dias, estações e até
mesmo séculos. É também o mais antigo obser-
vatório astronôm ico, suscitando um expressivo
número de especulações, tanto de natureza
científica com o sobrenatural. Foi o astrônomo
francês Jean Baptiste Brot que descobriu, em
1853, a escala, a latitude e a correção do ângulo
em que a pirâmide fora construída, permitindo
indicar também, com exatidão, o dia do ano.
N o terreno contíguo às faces norte e sul
haviam sido construídos pavimentos nivelados
de pedra polida. D urante o inverno, a pirâmide
projetava sua sombra no pavim ento no Norte.
N o verão, a polida face sul do m onum ento refle­
tia a luz do sol num triângulo luminoso sobre o
pavim ento sul.
Os blocos dos pavimentos tinham sido talha­
dos de tal forma que as suas larguras correspon­
diam às projeções de sombra ou luz ao meio-dia

100
em cada dia do ano, o que permitia medir as
durações dos dias e deduzir com exatidão ele­
m entos com o os equinócios e solstícios.
Com o se pode ver, além do túmulo, a pirâmi­
de servia com o observatório, pois os antigos des­
conheciam as técnicas de construções de torres
quadradas ou retangulares, com o os modernos
edifícios. A altura da Grande Pirâmide era origi­
nalm ente de 145 metros, correspondendo mais
ou menos a um prédio de 48 andares. E uma
estrutura gigantesca, que ocupa 5 2 .6 0 0 metros
quadrados de área. Isso era necessário, já que, ao
morrer, o faraó “mudava-sé” para o interior da
Pirâmide, levando móveis e utensílios dom ésti­
cos, estátuas de deuses e obras de arte, riquíssi­
mos tesouros, armas, animais, carros de guerra
com cavalos e mais uma cen tena de acom pa­
nhantes que o serviam em vida. Esses, após uma
cerim ônia exclusiva, suicidavam-se um a um
para continuarem prestando serviços ao patrão
no além.

57
En e r g ia p o s it iv a ?

erá possível que, num lugar onde aco n teci­

S am tremendas barbaridades, pudesse estar

101
presente algum tipo de energia positiva? Para
consentir e aceitar uma situação com o essa
aquele povo só poderia estar sendo movido por
uma força satânica. H oje, o astuto Lúcifer achou
outro meio de continuar enganando o povo,
fazendo em anar energia das formas piramidais e
preparando acontecim entos para solidificar ain­
da mais a crença.
Satã faz acon tecer alguns fatos sobrenaturais
que fascinam pesquisadores e atrai os que não
conhecem a verdade de Jesus, o único que irra­
dia energia positiva para a humanidade. A histó­
ria da energia das pirâmides é sustentada por
entidades que pesquisam o assunto, com o o
Instituto de Pesquisas Parapsicológicas do Para­
ná, onde estão sendo estudados os mais variados
tipos de pirâmides confeccionadas de materiais
e tam anhos diferentes.
Além disso, lá estão também os pêndulos e
anéis, pingentes, pedaços de rochas e pontas de
cristais para serem estudados.
Os mistérios de com o foi construída a G ran­
de Pirâmide, com o conseguiram carregar enor­
mes blocos de pedra, atingindo até 250 tonela­
das de peso, a grandes distâncias, ou com o co n ­
seguiram entalhar a forma perfeita e encaixar
uma às outras de m aneira tão exata que, dificil­
m ente, pode ser introduzida uma gilete entre as

102
fendas, não são motivos para despertar a imagi­
nação e suscitar as mais absurdas crenças.
N ão são poucos os que creem que as pirâmi­
des foram construídas com ajuda de seres extra­
terrestres, que teriam vindo de planetas distan­
tes para colaborar com a atrasada civilização
humana. O u tra crença, totalm ente inverossí­
mil, é a de que os construtores das pirâmides
foram os sobreviventes do con tinente perdido
da A tlântida, que escaparam do cataclism o e
trouxeram para o V ale do Nilo todo seu avança­
do conhecim ento na área das artes, engenharia,
astronomia e m edicina. Tudo não passa de cren ­
ça que povoa a m ente supersticiosa dos esoteris-
tas, pois a existência de A tlântida não passa de
especulações e temas de aventuras cinem ato­
gráficas.
Os registros de com o se faziam construções,
tanto de pirâmides com o de outros m onum en­
tos, perderam-se no tempo, com o tantas outras
informações sobre o passado rem oto. N o en tan ­
to, a qualquer m om ento, poderá ser descoberta
alguma pista ou um achado que esclareça o
assunto de uma vez por todas, acabando com
especulações infundadas e sem nexo, atendendo
a vontade de Satanás que é desviar a aten ção do
homem do Criador e voltá-la para as coisas cria­
das e para a criatura, vivendo de suposições e fir­
mados num banco de areia movediça.

103
58
O PALHAÇO

com um vermos figuras de palha-


ços enfeitando os quartos das
crianças, mesmo em casas de pesso­
as cristãs, que há anos frequentam
uma igreja evangélica. Os palhaços
também estão pendurados nas salas
de visitas, bibliotecas, consultórios médicos e
outros locais, pintados em quadros ricam ente
emoldurados. Essa figura, que faz parte da cultu­
ra mundial, já foi cantada em prosa e versos
pelos poetas através da história. Foi protagonis­
ta de rom ances, com o galã ou vilão, muitas
vezes aparecendo o lado humano desse persona­
gem, que o público só conhece de cara pintada,
fazendo rir nos picadeiros dos circos. Mas o que
estaria fazendo a figura do palhaço num livro
sobre simbologia?
Muitas vezes fomos chamados para orar por
crianças que não conseguiam dormir à noite,
acordando sobressaltadas após sofrerem pesade­
los. Eram crianças nervosas e agitadas. Nessas
ocasiões, sempre pedimos aos pais que nos per­
m itam olhar o local onde a criança dorme. Em
cada dez casos, em oito encontram os palhaços,
bonecas de pano e bonecos dos desenhos anima-

104
dos da televisão pendurados pelas paredes, sobre
criados-mudos ou em cima de guarda-roupas.
Oram os e recom endamos a retirada desses o b je­
tos, explicando o porquê devem fazê-lo. A té o
m om ento não registramos nenhum caso em que
o problema não tenha sido resolvido.
O palhaço é uma figura de forte apelo rústi­
co. Com o profissional, é um artista que precisa
de m uito mais talento que seus colegas de outras
áreas. E ntretanto, desde criança ouvimos falar
que os palhaços não conseguem o mesmo resul­
tado financeiro de outros artistas, vivendo uma
vida m edíocre e não raro term inam com o alcoó­
latras jogados pelas sarjetas. A literatura tem
explorado esse lado comum da vida dos palha­
ços, aproveitando-o para centralizar a trama da
história, que sempre tem um fundo dramático,
para não dizer trágico. Mas teria ele realm ente
sido vítim a de uma maldição? A história registra
algum fato que levou o palhaço a carregar esse
estigma através dos séculos?
A profissão de fazer as pessoas rirem é muito
antiga. C om eçou com a história do teatro em
seus primórdios. A história dessa arte envolve
deuses e deusas, com o não poderia deixar de ser,
com seus dramas e tragédias. A diferença entre a
história da arte teatral e outros clássicos, é que
os deuses eram japoneses ao invés de gregos,
egípcios, babilónicos e outros povos que regis­
traram a aurora da civilização humana.

105
No início, os espetáculos teatrais restringi­
am-se à arte da dança. O envolvim ento do riso e
a tragédia com eçou séculos depois e, para não
decepcionar, na G récia clássica, quando essa
nação era modelo para o mundo.
Tudo com eçou quando os cultivadores de
vinha resolveram organizar uma homenagem
especial a Dionísio, o deus do vinho, objetivan­
do cair em suas graças para que as colheitas lhes
fossem cada vez mais abundantes. C onhecido
tam bém com o deus da geração, assimilado fre­
quentem ente a um bode ou um touro, nada mais
certo que seus homenageadores pintassem o ros­
to de verm elho e se vestissem de sátiros, perso­
nagens mitológicos com pernas e pés de bode -
para m elhor caracterizarem as festividades.
Eram as “dionisíacas”, que se repetiam três
vezes ao ano. As apresentações logo ficaram
conhecidas com o “tragédia”, originada de “tra­
gos” (bode) e “édia” (canto). Nesse tempo, era
uma festa religiosa, que term inava com um co n ­
curso de declam ações e cantos cham ado “diti-
râm bicos”, realizado num local especial co n h e­
cido com o teatro.
Houve uma evolução nessa história que não
vem ao caso. O im portante é sabermos que, seis­
centos anos antes de Cristo, um artista chamado
Téspis introduziu um novo sistema no teatro,
onde os personagens passaram a usar máscaras.
C om eçou aí a história da dupla personalidade,

106
que até hoje faz com que muitas pessoas não
m ereçam confiança, inclusive palhaços.
Na época, um espetáculo de teatro cham a-
va-se “irilogia” porque a mesma trama era apre-
sentada de três maneiras diferentes. Um a delas
era a côm ica, conhecida com o “sátira”, onde o
personagem interpretava seu papel em tom
jocoso, às vezes obsceno, para fazer a plateia rir.
Ele representava sempre vestido de sátiro,
embora por esse tempo o teatro já havia se des­
vinculado das festas a Dionísio. Com o hoje,
naquele tempo o público também gostava de
conversar e con hecer os artistas e não gostava
do sátiro porque não conseguia reconhecê-lo
após o espetáculo. A ntipatia à parte, a com édia
firmou-se definitivam ente com Aristófanes em
45 0 a.C ., mas o palhaço, que significa vestido de
palha em latim, ficou irreversivelm ente mal afa­
mado na antiga Roma.
Q uando o teatro lá chegou, sofreu profundas
m odificações. Os espetáculos eram promovidos
e custeados pela aristocracia, que com eçou a
exigir cenas cada vez mais reais. Para satisfazer a
exigência dos patrocinadores, eram introduzi­
dos no enredo escravos, prisioneiros e condena­
dos à m orte. D urante o desenrolar da trama,
esses personagens eram assassinados de verda­
de, jogados em fogueiras, crucificados ou atira­
dos aos leões. O palhaço norm alm ente interpre­
tava o papel de algoz, apresentando-se de cara

107
pintada para não ser reconhecido. Esses espetá-
culos só tiveram fim no terceiro século depois de
Cristo com a oficialização do cristianism o como
religião oficial do Império Romano.
Essas inform ações são suficientes para saber­
mos por que Satanás gosta e usa sempre a figura
do palhaço, principalm ente os que são feitos de
pano, lembrando os espantalhos. O prazer de
Satã é humilhar o homem, jogá-lo na sarjeta,
transform á-la em homossexual, fazê-lo viciar-se
em drogas e usá-lo com o verdadeiro palhaço em
suas mãos, já que era cham ado o “bobo da cor­
te” na Idade Média.
Esotericam ente, o palhaço encerra as inspi­
rações mais íntimas do homem. Representa a
personalidade física e a atividade de ordem espi­
ritual, a tentativa de integração entre ambas. E a
pessoa vivendo o drama real da vida e o seu
inconsciente, que aspira outra situação, mas
nunca a alcança porque a vida é um teatro co n ­
tínuo, com personagens que riem e fazem rir,
quando o espetáculo é trágico.
N ão use figuras de palhaços em sua casa,
muito menos uma pintura retratando seu rosto,
deixando cair uma lágrima. É o símbolo da falsi­
dade, a “lágrima de crocodilo”, embora quem o
possua conteste tal afirmação. O hom em não foi
feito para ser palhaço de Satanás, mas para a
glória de Deus, a coroa da sua criação, a favor de

108
quem foi feito o mais sublime sacrifício da histó­
ria.

59
O GATO BO RRA LH EIRO

inalizando esse breve estudo


sobre a simbologia da N ova
Era que, com o viram, de nova
não tem nada, vamos ilustrar
com uma figura típica da atual
geração. Esse gato, impresso num adesivo plásti­
co, fala m uito das coisas que podemos con tem ­
plar. O gato está num mundo acabado pela
poluição. Em consequência, é tam bém um m en­
digo, fumando uma “bitu ca” de cigarro e todo
quebrado com o um gato de beco. Ele está perdi­
do no oceano, que por sua vez tam bém está des­
truído. Em volta do seu pescoço há uma boia sal-
va-vidas, mas não pode salvá-lo, pois representa
o misticismo e o esoterismo através da estrela de
cinco pontas e do símbolo da “S S ” nazista. No
braço, a cruz da âncora, outro sinal m ístico.

109
60
ÚLTIM AS PA LAVRAS

elevado nível de misticismo em que está

O mergulhado o povo brasileiro, assim com o


o restante da população mundial, tem prejudi­
cado e impedido a elevação espiritual da hum a­
nidade. É incontável o número de pessoas que
estão vendendo suas almas ao diabo ou partici­
pando de rituais de magia negra, buscando fama
e fortuna. N o Brasil, poucos foram os presiden­
tes e suas equipes de governo que não se envol­
veram com feitiçaria, procurando tam bém
outras formas de ocultismo.
É notório que, os países onde a prática do
ocultismo é institucionalizada vivem um lam en­
tável estado de miséria m aterial. “As populações
sofrem com doenças e são infelizes, sem espe­
rança, sem vontade de lutar contra essa condi­
ção, motivo pelos quais estão sempre às voltas
com atos de violência” m orte e destruição.
Podemos citar uma série deles, mas exemplos
comuns são a índia, o T ib et, a C hina, Coréia do
N orte, alguns países da Á frica, A m érica do Sul e
até a N ova Zelândia.
Com isso, concluím os que a principal crise
que aflige o povo brasileiro é de ordem espiritu­
al. Esse é o ponto de partida para todos os outros

110
problemas, tendo em vista que a população tem
posto a sua fé em muitos deuses e apenas uma
pequena parcela" insignificante em relação ao
número de habitantes do país; está firmada no
Deus Verdadeiro, revelado ao mundo em Jesus
Cristo. A “orientalização” do ocidente, em ter­
mos religiosos, tem encontrado no Brasil um ter­
reno fértil e produz excelentes resultados, fazen­
do a riqueza e prosperidade de gurus, Dalai
Lamas, xamãs, pais-de-santo e toda espécie de
ocultistas, esoteristas, místicos e aventureiros.
Com o não bastasse isso, somos o maior país
espírita do mundo. O povo crê na incorporação
dos mortos em médiuns e em suas mensagens,
mesmo que a maioria seja m entirosa e as previ­
sões dificilm ente se cumpram. Esse é um erro
cujas consequências estamos observando.
A Bíblia proíbe a consulta aos mortos, adivi­
nhos, prognosticadores e a todos que suposta­
m ente preveem o futuro utilizando-se dos mais
diversos meios disponíveis. Jesus veio e foi pen­
durado numa cruz para que pudéssemos ter
acesso ao Pai através dele, exclusivam ente atra­
vés dele, a única verdade absoluta e que nos
atende com resultados garantidos pelo sangue
que derramou a nosso favor.
Fora do cristianism o autêntico não há vida.
Os mortos nada podem fazer pelos vivos porque
estão mortos. Os espíritos de luz e sabedoria são
demônios enganadores e, se não o fossem, os

111
problemas do país há muito teriam sido resolvi­
dos através de suas “sábias” orientações. A reali­
dade mostra fatos que nos credenciam a taxar
esses espíritos de m entirosos, enganadores e fal­
sos.
Caso contrário, o país não estaria m ergulha­
do num mar de lama, não haveria corrupção,
roubos e golpes de todo tipo, uma vez que os
políticos, incluindo presidentes e suas equipes,
são os principais consultores desses “m estres”
que os têm orientado em direção contrária a que
deviam.
Há uma luz no final do túnel. A pequena
parcela de cristãos autênticos do país há tempos
vem orando para que haja m udança nessa situa­
ção. Os resultados já podem ser observados com
toda podridão que veio à tona. Esse é um sinal
claro e inquestionável de que Deus está levan­
tando no Brasil um povo valente e forte, trans­
formando em guerreiros espirituais para m ar­
charem sobre as forças satânicas, esmagando-as
com a pregação da autêntica Palavra de Deus, a
oração e o testem unho sincero de cristãos real­
m ente convertidos e compromissados com Jesus
e a continuação da obra que ele iniciou na T e r­
ra.
Para que isso se cumpra o mais rapidamente
possível depende exclusivam ente dos cristãos.
Deus já mostrou que é sua vontade transformar
o Brasil de um país idólatra numa nação onde

112
Jesus realm ente seja Senhor. É fundam ental que
as igrejas cristãs se conscientizem dessa realida­
de e busquem a orientação do Espírito Santo no
sentido de que possam ter uma visão clara das
atribuições de cada cristão com o membro do
corpo de Cristo.
O reavivam ento espiritual que ora se dará
em meio ao cristianismo, será de irmão para
irmão. O que experim entar o genuíno mover do
Espírito S an to em sua vida deve procurar levar
seu irmão à mesma experiência, mas seguindo o
critério revelado em A tos dos Apóstolos: “e per­
severaram unânimes, em oração”. Eles esta­
vam aguardando a promessa da vinda do Espíri­
to San to do alto para trazê-los à plenitude e
capacitá-los para a im plantação de um novo
tempo. H oje, a promessa está cumprida e o Espí­
rito San to está atuando em nosso meio. Ele não
vem mais “do alto” e os cristãos não o estão
aguardando, mas recebendo do que é Seu.
Por esse motivo o reavivam ento será de pes­
soa para pessoa. Um novo tempo aguarda a Igre­
ja de Cristo. Satanás iniciou a sua nova era,
caracterizada por um avanço definitivo e decisi­
vo sobre a humanidade. Um ataque agressivo,
impiedoso e organizado. O cristianismo também
deve iniciar sua nova era na Igreja, que deverá
caracterizar-se por uma volta à pregação do
genuíno Evangelho de Cristo, que tem como
núcleo central o arrependim ento e o perdão.

113
Isso equivale a voltar ao mesmo procedi­
m ento da Igreja Primitiva, perseverar na “dou­
trina dos apóstolos”, indo por todo o mundo (a
todos os lugares em que estiverem os cristãos)
pregando o evangelho a todas as pessoas. Jesus
ordenou que seus discípulos fossem levar a sua
mensagem e hoje não é diferente, a ordem não
foi invalidada só porque se passaram quase vinte
séculos. O resultado dessa pregação seria o
poder para expulsar demônios, falar novas lín ­
guas, curar enfermos e a imunidade contra o
veneno satânico.
H oje, infelizmente, muitas denom inações
inverteram a ordem de Jesus e pregam primeiro
a cura, a libertação, a prosperidade e uma vida
abundante no lugar do arrependim ento e per­
dão. Essas promessas realm ente se cumprem,
pois “Deus vela por sua Palavra para a cum ­
prir”. Entretanto, o objetivo de Jesus não é que
as pessoas primeiramente entrem nas Igrejas
doentes e saiam curadas. Isso é consequência de
que as pessoas entrem nas igrejas perdidas e sai­
am salvas, processando então uma com pleta res­
tauração individual, autom aticam ente através
da ação do Espírito Santo.
Os sinais devem seguir a pregação da Pala­
vra. As pessoas que recebem a cura, sem o ali-
cerçam ento na Palavra, não se conscientizam de
que devem assumir definitivam ente um com ­
promisso com Jesus e acontece o que vemos

114
h oje: um grande núm ero de desviados das igre­
jas, outros que receberam bênçãos, mas acham
que fizeram um favor a Deus em deixar que ele
as desse, membros de igrejas que têm um pé den­
tro e outro fora, além de um número expressivo
dos que conservam antigos costum es contrários
à Palavra de Deus.
O Espírito Santo é quem converte as pesso­
as, mas exclusivam ente através da pregação da
Palavra, que é a espada do Espírito. Sem ela, ele
está desarmado e nada pode fazer: Deus está
m ovendo as águas, peneirando o joio e o trigo.
E tempo de renovação para a colheita. Chegou
o m om ento de preparação para a guerra e os ver­
dadeiros cristãos estão sobressaindo entre os
demais nessa batalha sem tréguas. A verdade
não permite alternativa: ou há uma reação inau­
gurando um novo tempo no cristianism o ou des-
cobrir-se-á, tarde demais, que o cam inho estrei­
to era bem mais estreito do que se pensava.

115
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116
Bibliogra fia

K O C K , Rudolf o livro dos símbolos. Editora Rennes.

H O M U N G , C larence P. Manual de designs para mar-


cas-logotipos símbolos. Rio de jan eiro, Ediouro, 1981.

G R ISC O M , Gris. A fusão do feminino. Editora Siciliana,


1991.

M A L G O , W in. 666 - O controle total. Porto Alegre,


Chamada da meia noite.

G U ÉN O N , René. A grande tríade. Editora “O Pensamen-


to”.

LA G O , Samuel R. História Moderna e Contem porânea,


São Paulo, IBEP.

B E R T U O L , 1. O maior brado dos séculos. São Paulo,


Tona-Editora e Artes Gráficas.

O Q U E é simbologia? Revista “D estino” (Suplem ento),


Globo, 1992.

S ÍM B O L O S esotéricos. Revista “P laneta” (ed. especial),


Editora Três, 1983.

EN C IC L O P É D IA Novo C onhecer, v. 5, p. 1052; v. 9, pp.


2171 e 2181. São Paulo, Abril Cultural.

V EJA , 03/03/1993. São Paulo, Abril Cultural, 1993.

L E T R A S traduzidas, Revista Bizz, ns 7/8. Editora Azul.

R E V IS T A Bizz, ed. 2 e 3/92. Ed. Azul.

117
FO L H A D E S Ã O P A U LO , 30/01/93. São Paulo, 1993.

V IV E R BEM (suplemento), 4/4/93. Curitiba, Gazeta do


Povo, 1993.

O L IV R O do maravilhoso fantástico. Seleções do Readers


Digest, Porto, Portugal, 19977.

T O T H , M ax. As profecias das pirâmides. Rio de Janeiro,


Record

118
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Gostaria de saber a origem da Cruz Suástica,
o símbolo de Hitler na Segunda Guerra Mundial?
Sabe o que é o "pé-de-galinha", tão conhecido
como símbolo de uma grife, que foi usado em
rituais de magia negra e é símbolo dos olhos de
uma estátua de Satanás num museu da França?
O que significa "Hang Loose"? Ou qual o signifi­
cado da "Mancha Louca"? Sabia que os maiores
divulgadores da simbologia da Nova Era são os
integrantes dos conjuntos de Rock Metaleiros?
Será que cristãos devem usar tatuagem? Essas
e diversas outras perguntas estão respondidas
neste livro. Oferece orientação segura para todos
os que desejam conhecer o significado daquilo
que se coloca à sua frente antes de usá-lo na
mais completa ignorância, caminhando no
escuro. Este é um livro para os nossos dias.
Saiba o que está acontecendo à sua volta.

REF:08171

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