Relatório Anual Do Ppra1

N°:
RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS 3R_Rel_AMB_casadeshow_01_12 Data: 30/05/12

Cliente: Folha:
Casa de Shows 1 de 33
Projeto:
Avaliação Ambiental do Ruído Perimetral Edição: 1
Assunto:
Medição e Análise de Ruído para Impacto Ambiental Revisão: 0
Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: RJ
1. APRESENTAÇÃO
Este relatório é parte do programa de controle ambiental para atendimento aos requisitos normativos e
das Leis Ambientais vigentes, sendo parte integrante do estudo de impacto do ruído ambiental na
vizinhança devido as atividades na VARANDA da casa de shows localizada no, Rio de Janeiro-RJ. Foi
solicitado para atender as questões Legais, de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
O trabalho consiste no mapeamento do ruído produzido pela Casa de Shows durante evento na varanda
do estabelecimento montagem, controle, Lay-Out e supervisão do estabelecimento por Engenheiro
Especialista em Acústica, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, devidamente registrado no CREA-RJ e
com certificação reconhecida por órgãos públicos. As medições foram realizadas no entorno com
perfilagens em 1/1 de oitavas e o estudo do impacto na região através de histórico de medição
contínua de cerca de 48 horas em um (01) ponto considerado crítico, para o incomodo da
vizinhança, atendendo as exigências Legais e Normativas. São seguidas as resoluções do CONAMA, da
Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro e os requisitos do INEA.
O programa proposto, de monitoramento e acompanhamento, é compatível com as características da
região e atende ao Programa de Monitoramento Ambiental de Ruído (NPS) exigido pelo INEA para
Licenciamento Ambiental, além de estar de acordo com o Código Municipal da Secretaria de Meio
Ambiente, no que diz respeito ao plano diretor e o estudo de impacto das fontes internas de nível de
pressão sonora do estabelecimento na vizinhança, considerando o uso do solo, isto é, o Zoneamento
Urbano. Resultados e considerações presentes nos Item 11, 12 e 13 deste documento.
“Este trabalho mostra de forma clara e objetiva os processos de medição e as técnicas de
análise que são negligenciadas nos EIA-RIMA elaborado por gestores e profissionais sem
qualquer conhecimento na questão de poluição sonora, criando documentos pro-forma para
“atender” meramente os itens de estudo de impacto ambiental, quando deveriam se basear na
técnica. Verificam-se inclusive relatórios de nível de pressão sonora executados por
departamento de Universidades que fornecem dados pontuais sem qualquer critério ou
formato para que seja tomadas decisões ou se conheça a realidade da área antes do
empreendimento. Não se pode mais permitir medições pontuais sem as medições contínuas
para o período diurno ou noturno, e, dependendo do tamanho do empreendimento os
resultados devem ser acompanhados por mapas de ruído, ou seja, modelagens das curvas de
NPS da situação atual e de como ficaria com as diferentes fases da obra/eventos, uma
obrigação Legal, já que os estudos são de domínio publico e, portanto, disponíveis para
consulta publica. Além disso tudo, poluição sonora já é considerado crime ambiental, o que
deixa as empresas , seus responsáveis e prepostos, numa situação de dívida com a sociedade
e portanto com a lei.
Não há na maioria dos casos sequer um Plano Básico de Monitoramento e de
Acompanhamento para as diferentes fases de obras e eventos. Nesse relatório mostramos que
é possível realizar um bom trabalho nestas áreas respeitando a comunidade, como preconiza
as Normas. E, também deixando para a população um modelo para que seja cobrado as
autoridades competentes e as empresas responsáveis .’’
2. OBJETIVO
Este relatório é parte do programa de controle ambiental para atendimento aos requisitos das Leis
Ambientais vigentes, sendo parte integrante do estudo de impacto do ruído ambiental na vizinhança
devido aos eventos na Varanda da casa de shows. Atende a um programa de monitoramento e
acompanhamento estabelecido pela casa, como prova perante os órgãos Públicos.
Então, o programa de monitoramento em atendimento as Licenças Ambientais consiste no mapeamento
do ruído produzido pelos eventos da Varanda no entorno e vizinhança com perfilagens em 1/3 a 1/1 de
3R Brasil - Modelo Sumario Ltcat
oitavas e o estudo através de histórico de medição contínua de mais de 40 horas em um ponto

considerado próximo as fontes identificadas como mais impactantes para a vizinhança.
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REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E

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DATA 30 / 05 / 2012
EXECUÇÃO RDR
VERIFICAÇÃO RDR
APROVAÇÃO RDR
AUTORIZADO RDR
N°.:
RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS 3R_Rel_AMB_casadeshow_01_12
Unidade: Folha:
Assunto:
DOC: 3R_Rel_AMB_casadeshow_01_12
Medição e Análise de Ruído para Impacto Ambiental
Para a presente como exemplo: são seguidas as resoluções do CONAMA, da Lei Orgânica do Município do
Rio de Janeiro os requisitos do INEA. O processo de medição proposto é compatível com as
características da região e atende ao Programa de Monitoramento Ambiental de Ruído (NPS) exigido pelo
INEA para o Licenciamento Ambiental, além de estar de acordo com o Código Municipal da Secretaria de
Meio Ambiente, no que diz respeito ao plano diretor e o estudo de impacto das fontes internas de nível
de pressão sonora na vizinhança, considerando o uso do solo, isto é, o Zoneamento Urbano.
3. LOCALIZAÇÃO
Endereço: - Rio de Janeiro-RJ
Atividade Principal: Casa de Shows
4. RESPONSABILIDADES E EXECUÇÃO
Responsáveis pelo Monitoramento de Ruído (NPS):

Razão Social: 3R Brasil Tecnologia Ambiental, Cultura, serviços e Comercio Ltda.
REGISTRO NO CREA-RJ (PJ): 1999203990 no número 36
CNPJ: 03.295.269/0001-30
Inscrição Municipal: 269.766-1
Telefone: (21) 3549-4863 / 9999-6852 / 8272-8534 (principal)
Email: regazzi@esp.puc-rio.br e contato@isegnet.com.br
Pessoa Responsável: Eng. Rogério Dias Regazzi /CREA-RJ:
A 3R Brasil e uma empresa nacional de consultoria, medição, perícia, auditoria em SMS e treinamento
especializado, dedicada a cuidar dos interesses de seus clientes e de seus parceiros de execução. Somos
registrados no CREA-RJ para a realização de serviços de medição e avaliação ambiental e ocupacional
com profissionais capacitados e equipamentos calibrados e rastreados. Os relatórios e laudos são
assinados por Engenheiro de Segurança do Trabalho devidamente registrado; exigências do Legislador
para a realização do serviço proposto de estudo e avaliação ambiental
Mini Curriculum - 3R Brasil.
Consultor em SMS, Avaliação Ambiental, Acústica e Vibrações.
ROGÉRIO DIAS REGAZZI, Engenheiro Mecânico (UFRJ) especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho
(CEFET) e Engenharia Legal (CEFET). Mestre em Metrologia e Qualidade Industrial. Ex-Gerente Executivo do projeto
Larson Davis (Empresa EUA de equipamentos da área de ruído e vibração). Observador da ABNT (ISO 14000). Sócio-
Gerente da 3R Brasil. Membro da CCR (Cooperativa de Consultores e Técnicos Reunidos Ltda). Ex Diretor de
Automação e SMS da Gaveasensors (atual Gas Oil) e Perito Judicial. Autor de diversos trabalhos publicados na revista
do INMETRO, PROTEÇÃO, SOS e SOBRAC e em outros Fóruns e Congressos Nacionais e Internacionais. Autor dos
Softwares 'Autolab', 'NRnoise', 'Gerente SST', 'Calix SST' e GerenteCST-PCA, Autor e Editor do livro 'Perícia e
Avaliação de Ruído e Calor' e Soluções Práticas de Instrumentação e Automação Utilizando a Linguagem Labview.
Professor do Curso de Segurança do Trabalho da UEPA, UCL, PUC-Rio e UFRJ e de cursos especiais da ABPA, SOBEM e
PUC-RJ. Pesquisador da PUC-RJ nos projetos da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Pós- Graduado na UFF /
Universidade de Petrópolis em Sustentabilidade e Performance de Edificações.
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AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Credenciamento:
5. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
a) INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial.
b) NPS – Nível de Pressão Sonora.
c) dB(A) - Valor em decibéis que simula a curva de resposta do ouvido humano.
d) Ln – Nível de ruído estatístico em dB(A) representativo dos níveis instantâneos durante um período de
medição. O L10 e o L90, por exemplo, representam o nível de pressão sonora em dB(A) acima
dos 10% e 90% dos níveis de pressão sonora instantâneos existente no ambiente. Portanto,
normalmente, o L90 é utilizado como o ruído de fundo (RF), porque representa o valor mais baixo
dos 90% dos ruídos existentes no ambiente.
e) LEQ – Média logarítmica no tempo do nível de pressão sonora. É uma função de integração usada em
ambientes para definir o valor médio do ruído existente no local (nível sonoro equivalente
contínuo que segue o princípio da igual energia).
f) Lmax – Nível de pressão sonora máximo existente no local durante as medições. Representa o ruído
que ocorreu acima de 0,1% do tempo de medição (L0.1).
g) Lmim – Nível de ruído mínimo existente no local durante as medições. Representa o ruído a partir do
qual ocorreram níveis de pressão sonora acima de 99% do tempo de medição.
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h) Índice de Redução sonora (SRI) – É um índice utilizado para expressar a propriedade de

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isolamento entre ambientes em dB. Pode ser obtido em oitavas ou terças de oitavas.
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
i) Diferença de nível sonoro padronizado – A diferença de nível de pressão sonora padronizado é

utilizada para avaliar o isolamento de ruído aéreo entre salas. A diferença de nível de pressão
sonora por uma partição vai depender da absorção na sala de recebimento. É recomendado que a
diferença de nível medido seja corrigida conforme o tempo de reverberação da sala de
recebimento (padrão de 0.5 segundos).
j) Ruído estrutural – Onda sonora que viaja de um espaço a outro não através do ar, mas através das
estruturas das construções. É conhecido como som structureborn. Esta é uma forma de
transmissão “flanking”. Estes podem ser transmitidos a longas distâncias com pouca atenuação e
ser re-irradiados em outro ambiente causando problema distante da fonte original de ruído.
k) Detecção (slow e fast) – Os aparelhos usados para monitorar o ruído apresentam internamente
circuitos de detecção lenta e rápida. No nosso caso, foi utilizada a detecção rápida (fast).
l) Ruído de Fundo (RF) – Todo e qualquer ruído proveniente de uma ou mais fontes sonoras, que
esteja sendo captado durante o período de medição e que não seja proveniente da fonte objeto
das medições.
m) Fontes Internas - Definimos como fontes internas as principais fontes de ruído proveniente da
empresa, incluído o trânsito interno de veículos.
n) Fontes externas - definimos como as principais fontes de ruído externas a empresa, isto é, não
provocado pelas atividades da mesma, por exemplo: tráfego de veículos na redondeza.
o) Período Diurno (PD) - o tempo compreendido entre 6 horas e 20 horas, segundo NBR 10151 (*).
p) Período Noturno (PN) - o tempo compreendido entre 20 horas e 6 horas, segundo NBR 10151 (*).
*(NBR 10151/2000 ; item 3.2.1.4 ) - Os limites de horário para o período diurno e noturno,
podem ser definidos pelas autoridades de acordo com os hábitos da população.
q) Impactos Ambientais - São definidos por Resolução do Conama nº 001/86 como “qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas no meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a
saúde, a segurança e o bem estar da população; às atividades sociais e econômicas; a biota; as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais”.
r) Impacto ambiental de uma obra – Alterações percebidas pela vizinhança e comunidade local,
podendo comprometer a imagem, a reputação e a credibilidade do empreendimento e das
pessoas envolvidas (empreendedores, empresa construtora); ainda mais quando se pretende
obter uma certificação Green Building que atesta um alto desempenho ambiental.
s) nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em decibels ponderados em “A” [dB (A)]: Nível
obtido a partir do valor médio quadrático da pressão sonora (com a ponderação A) referente a
todo o intervalo de medição.
t) ruído com caráter impulsivo: Ruído que contém impulsos, que são picos de energia acústica com
duração menor do que 1 s e que se repetem a intervalos maiores do que 1 s (por exemplo
martelagens, bate-estacas, tiros e explosões).
u) ruído com componentes tonais: Ruído que contém tons puros, como o som de apitos ou zumbidos.
v) nível de ruído ambiente (Lra): Nível de pressão sonora equivalente ponderado na curca “A”, no
local e horário considerados, na ausência do ruído gerado pela fonte sonora em questão.
Considera-se como o ruído de fundo, podendo ser obtido do L90 se não for fonte contínua.
x) O nível corrigido Lc: nível corrigido para ruído que apresente características impulsivas e
componentes tonais deve ser determinado aplicando-se + 5 dB no Leq, tomando-se como
resultado o maior valor.
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
6. NORMAS E REFERÊNCIAS JURÍDICAS
[1] NBR 10151/2000 - Estabelece procedimentos de medição e limites para a aceitabilidade do ruído em
ambientes diversos;
[2] NBR 10152/2000 - Estabelece Níveis de Ruído para Conforto Acústico;
[3] CONAMA N1/90 - Resolução CONAMA que estabelece, entre outros, os critérios e padrões para a
emissão de ruído, em decorrência de atividades industriais;
[4] CONAMA N02/90 - Institui o Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora;
[5] CONAMA N281/90 - Dispõe sobre as publicações de licenças ambientais;
[6] Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Lei Federal 6.838/1981;
[7] ISO 266 Curvas iso-audíveis, isofônicas "Loudness";
[8] Perícia e Avaliação de Ruído e Calor - Passo a Passo – segunda edição, Rogério Regazzi, 2001;
[9] LEI Nº 646, de 05 de Novembro de 1984 - Estabelece condições básicas de proteção
[10] IEC 60804 e IEC 225 e ANSI S1.11 – Equipamentos de Medição;
[11] ISO 3382 – Measurement of the reverberation time of room with reference to the acoustical
parameters;
[12] In the Acoustics Build Environment – Advice for the Design Team -Second Edition, Ducan
Templeton;
[13] ISO 7029-1984, “Threshold of Hearing Air Conduction as a Function of Sex and Age for Otologically
Normal Persons,” International Organization for Standardization, Geneva, Switzerland;
[14] NBR 11677 Divisórias Leves Internas Moduladas – Determinação da Isolação Sonora “in loco”;
Leis Federais
• Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos na formulação e aplicação e dá outras providências);
• Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais: dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências);
Leis ( DA Constituição) do Estado do Rio de Janeiro

• Art. 73, VI (obriga o Estado a proteger o meio ambiente e a combater a poluição em qualquer de suas
formas);
• Art. 74, VI (ressalva o direito de legislar, concorrentemente com a União sobre florestas, caça, pesca,
fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção ao meio
ambiente e controle da poluição;
• Art. 74 VIII (direito de legislar sobre a responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Leis Estaduais e Municipais

• Lei Orgânica - Lei Orgânica de Município do Rio de Janeiro (Zoneamento);

• LEI N.º 3342 - Altera a Lei n.º 3.268, de 29 de agosto de 2001, que alterou o Regulamento n.º 15,
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aprovado pelo Decreto n.º 1.601, de 21 de junho de 1978, alterado pelo Decreto n.º 5.412, de
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24 de outubro de 1985 (SMAC do Município do Rio de Janeiro);
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
• RESOL SMAC Nº198 - Dispõe sobre a padronização dos procedimentos de fiscalização da poluição
sonora.
• LEI Nº 646, de 05 de Novembro de 1984 - Estabelece condições básicas de proteção da coletividade
contra a poluição sonora.
• LEI ESTADUAL N° 126, de 10 de maio de 1977 - Dispõe sobre a proteção contra a poluição sonora,
estendendo, a todo o Estado do Rio Janeiro, o disposto no Decreto-lei nº 112, de 12 de agosto de
1969, do ex-Estado da Guanabara, com as modificações que menciona.
• DECRETO Nº 5.412, de 24 de outubro de 1985 - Altera o Regulamento nº 15 - DA PROTEÇÃO CONTRA
RUÍDOS, aprovado pelo Decreto nº 1.601, de 21 de junho de 1978, e dá outras providências.
LEI N° 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999 ( ref. no CONAMA)

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas
para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de
vida e sua sustentabilidade.
A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não-formal:
I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas
que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e
o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas
educacionais que desenvolvem;
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de
educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio
ambiente;
IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação
de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua
programação;
V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados
à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de
trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente;
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e
habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a
solução de problemas ambientais.
Um dos princípios básicos da educação ambiental: o enfoque humanista, holístico, democrático e
participativo;
• Estatui o artigo 1.277, do referido diploma legal (artigos 1.277 a 1.313 do Novo Código Civil):
"O proprietário ou possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências
prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela
utilização de propriedade vizinha."
Ao tecer comentários sobre o efeito prejudicial da utilização da propriedade, Carneiro (op.
cit., p. 19) afirma:
"Assim, pela nova norma, não é demais repetir, caso a utilização seja prejudicial à
segurança, à saúde ou ao sossego dos que habitam a propriedade vizinha, terão estes
direito de fazer cessar as interferências, mediante limitação ou impedimento da utilização
nociva, malgrado a prejudiciabilidade possa decorrer de uso regular ou normal. Noutras

palavras, podem ser prejudiciais ou nocivos tanto os efeitos das atividades consideradas
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normais como das anormais".

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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
7. PREMISSAS TÉCNICAS PARA O MONITORAMENTO
É através de um histórico de avaliações e melhorias implementadas em ambientes semelhantes que se

obtêm os melhores resultados através de um desenvolvimento continuado para um estado de excelência.
Os desafios para atender as construções sustentáveis exigem muitas contribuições inovadoras adaptadas
às necessidades locais. Os valores e vantagens intrínsecos dos projetos revelam que todos têm
características únicas e dependem dos ambientes específicos.
Este documento já possui um histórico de aplicações e como tal será apresentado seguindo premissas
técnicas que servem de base para o conhecimento e o exame da situação ambiental, visando traçar
linhas de ação ou tomar decisões para prevenir, controlar e corrigir problemas ambientais.
Como premissa são considerados como ruído de fundo (fontes Externas) todas as fontes sonoras
captadas durante as medições que não sejam oriundos da fonte objetos de análise, isto é, as fontes que
não sejam provenientes da empresa, mas existentes e externas a mesma. Nesse caso podem ser
incluídos: ruído de tráfego externo, movimentação de pedestres, atividades externas de outras
empresas, rádios, animais, entre outras características ambientais no horário das medições que não são
relacionadas às atividades da empresa/empreendimento.
As medições devem ser efetuadas com medidor de nível de pressão sonora (NPS) como especificado na
Norma ISO/IEC 60651 – Sonômetros. Deve ser utilizada a escala de compensação “A” e respostas de
leitura rápida (fast).
Para a obtenção do ruído de fundo da área, dentre diversas características ambientais, deve-se utilizar a
funções estatísticas obtidas pelos equipamentos de medição durante o período de monitoramento,
conforme nomenclatura a seguir:
 Ln90 - Noventa porcento (%) do ruído ambiente em dB(A) fica acima deste valor;
 Ln95 - Noventa e cinco porcento do ruído ambiente em dB(A) fica acima deste valor;
 Ln99 - Ruído mínimo em dB(A) representativo do período de medição;
 Ln10 - Ruídos mais elevados em dB(A) representativo do período de medição;
Na determinação do ruído de fundo recomenda-se considerar o período total de medição que corresponde
a cerca de 48 horas ininterruptas com períodos de desligamento das fontes contínuas, caso sejam as
principais. Para a definição do ruído de fundo na ausência das principais fontes internas e externas
utilizaremos o Ln95 para ruído contínuo e Ln90 para ruídos flutuantes, conforme item 3.3.3.2 da ref.[1]
“... Quando for empregada a análise estatística dos níveis sonoros, o nível de ruído de fundo deve ser
considerado como o nível que é superado em 90% do tempo de observação.” Já com relação a análise
do ruído de tráfego urbano deve-se destacar o L10 como recomendados pelas Normas
Internacionais.
As Medições no exterior de edificações devem prevenir o efeito de ventos sobre o microfone com o uso
de protetor, conforme instruções do fabricante. No exterior das edificações que contêm a fonte, as
medições devem ser efetuadas em pontos afastados aproximadamente 1,2 m do piso e pelo menos 2 m
do limite da propriedade e de quaisquer outras superfícies refletoras, como muros, paredes etc. Na
impossibilidade de atender alguma destas recomendações, a descrição da situação medida deve constar
no relatório.
No exterior da habitação do reclamante, as medições devem ser efetuadas em pontos afastados
aproximadamente 1,2 m do piso e pelo menos 2 m de quaisquer outras superfícies refletoras, como
muros, paredes etc. Neste caso a dificuldade de instalação, a segurança e a integridade do equipamento
de medição é o fator limitante. Com equipamentos modernos do tipo analisador de nível de pressão
sonora pode-se aplicar perfilagens 1/1 de oitavas em intervalos de gravação 1 segundo.
Medições no interior de edificações devem ser efetuadas a uma distância de no mínimo 1 m de quaisquer
superfícies, como paredes, teto, pisos e móveis. Os níveis de pressão sonora em interiores devem ser o
resultado da média aritmética dos valores medidos em pelo menos três posições distintas ou integrados
em diferentes posições, sempre que possíveis afastadas entre si em pelo menos 0,5 m. Caso o
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reclamante indique algum ponto de medição que não atenda as condições acima, o valor medido neste
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ponto também deve constar no relatório.
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
As medições devem ser efetuadas nas condições de utilização normal do ambiente, isto é, com as janelas
abertas ou fechadas de acordo com a indicação do reclamante.
O medidor de nível de pressão sonora e o calibrador acústico devem ter certificado de calibração da Rede
Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (INMETRO), renovado no mínimo a cada dois anos.
Os limites de horário para o período diurno e noturno podem ser definidos pelas autoridades de acordo
com os hábitos da população. Porém, o período noturno não deve começar depois das 22 h e não deve
terminar antes das 7 h do dia seguinte. Se o dia seguinte for domingo ou feriado o término do
período noturno não deve ser antes das 9 h.
O nível de critério de avaliação NCA (NBR 101521) para ambientes internos é calculado em função do
limite externo do ambiente segundo Zoneamento ou Ruído de Fundo corrigido em - 10 dB(A) para
janela aberta e - 15 dB(A) para janela fechada, ou melhor, realizada as medições nestas duas
condições.
8. METODOLOGIA EMPREGADA NAS MEDIÇÕES DE IMPACTO AMBIENTAL
8.1 - Medição de Nível de Pressão Sonora

Os procedimentos de medição para avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da
comunidade seguem os requisitos da norma NBR 10151/2000 que fixa as condições exigíveis para
avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica um método para a medição de ruído,
a aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator de
pico) e uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os vários fatores
ambientais.
Os limites de nível de pressão sonora (NPS) legais ou nível de critério de avaliação NCA para avaliação do
impacto do ruído em comunidade devem ser estabelecidos pela Lei Orgânica do Município, conforme
plano diretor da região ou ruído de fundo característico da área/região. Muitos Municípios fazem
referência diretamente a NBR 10151/2000 para o estabelecimento dos limites aceitáveis e, outros,
estabelecem limites por similaridade a NBR 10151/2000 para o estabelecimento da ocupação do solo,
versando sobre parâmetros urbanísticos e sobre a possibilidade de implantação de determinados usos.
Devem ser realizadas medições pontuais no entorno da empresa identificando as principais fontes
internas e externas, com preferência com analisadores de níveis de pressão sonora tipo 1. Há casos
que as medições no entorno devem ser realizadas no período diurno e noturno dependendo do horário de
funcionamento da empresa e, também, do ruído externo a mesma. Com o conhecimento das principais
fontes internas e externas existentes é sugerido medição contínua de 48 horas na situação considerada
mais crítica obtendo o histórico de ruído e a estatística de distribuição de NPS em dB(A),
compreendendo as diversas situações do período Diurno e Noturno. O acompanhamento através
de monitoramento pontual periódicos permite avaliar o nível de incômodo na vizinhança devido a fontes
internas ou externas a atividade da empresa reconhecidas para todo o período de funcionamento da
mesma.
São utilizadas as funções estatísticas do equipamento (Ln) para filtrar ruídos elevados esporádicos como,
por exemplo: buzinas de automóveis ou passagem de veículos com escapamento alterado, dentre outras
fontes. Procura-se um valor médio representativo do ruído para comparação com os limites das Normas,
geralmente relacionado com o L10, L50, L70, L90 e L95, dependendo do tipo de fonte existente no
ambiente e o tempo de ocorrência.
As medições contínuas devem ser realizas em períodos maiores que o funcionamento da empresa com a
instrumentação configurada com intervalos de 15 a 3 segundos na detecção rápida e na curva de
ponderação “A”. Devem ser apresentados com riqueza de detalhes em gráficos ou em anexo o relatório
com histórico, impresso pelo equipamento de medição, do Leq, dos Ln(s) e Lmax em dB(A), encontrados
para o período.
Para a realização das medições contínuas serão aplicados o analisador DUO 01 dB Tipo 1 e um audio-
dosímetro 706 da Larson Davis, tipo 2 (ISO/IEC 60651, 60804, 60672), com certificado de calibração no
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INMETRO e RBC – Rede Brasileira de Calibração no final de 2011, com a calibração antes e após as
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medições com calibrador acústico Simpson 890-2, Classe 2, e, Cal 200 LD Tipo 1L, com diferentes
escalas de freqüência e certificado de calibração INMETRO DIMCI 0548/2010 do ano de 2010.
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Nota: deve-se utilizar um barra-vento (windscreen) para evitar interferências do vento nas medições.
Dados complementares do equipamento utilizado se encontram em anexo nos relatórios de medição.
9. EQUIPAMENTOS E RASTREABILIDADE
Calibrador:
Modelo: 890-2; 114-94 dB em 1000 Hz e Cal 200.
Marca: Simpson e Larson Davis.
Tipo:2.
S/N: 66112
Certificado: calibrado no INMETRO em 2010 (Certif. DIMCI 0548/2010) e
TotalSafety/RBC 2012.
Função: fornecer nível de sinal conhecido antes e após as medições.
Dosímetro LD 706 (Medidor):

Dois Medidores do tipo Audio-Dosímetro tipo 2, segundo norma IEC 60651, 60804 e
60252; n série:1175 / 1176
Especificação para dose: ANSI S1.25-1978 e S1.4-1993
Certificado: Rastreado ao NIST (EUA) e ao INMETRO através do certificado N 2003-54442
do audio-dosímetro e do calibrador acústico certificado N DIMCI 0548/2010. Certificados
de calibração dos áudio-dosímetro e medidores de nível de pressão sonora LD 706: RBC
Chrompack 22096 / 22099 e TotalSafety RBC1- 7935-569/ RBC1- 7935-635
(2011).
Intrinsically Safe: Class I Div 1. Group C e D; Class II Div. 1 Group E, F e G; Class
III Div. Aex ia IIB T4.
Função: medição do nível de pressão sonora global, estatístico e histórico no tempo.
Nota: os certificados de calibração acompanham em anexo no relatório final.
Medidor analisador:
Modelo: Duo (analisador); n série: 10278.
Marca: 0,1 dB Metrovib.
Tipo: 1L (maior exatidão nas medições).
Certificado: 0,1 dB Metrovib Certif. CV-DTE-T-11-PVE-55783 (ano de 2011).
Função: fornecer nível global de pressão sonora em dB(A) na detecção impulsiva, rápida,
lenta e medição em tempo real dos níveis de pressão sonora por faixa de freqüência e níveis
estatístico.
Microfone:
Modelo: 40C GRAS n série: 141263.

Marca: G.R.A.S.
Tipo: Capacitivo Campo Livre (em 0 Graus) ou Omnidirecional com acessório específico
com correção interna pelo DUO ( em 90 Graus).
Função: Fornecer maior exatidão nas medições em diferentes situações; atendendo a NBR
10151 e Normativas para ensaios acústicos.
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
10. EXIGÊNCIAS DO LEGISLADOR (SMAC) LOCAL
Poderão ser considerados como local base do cidadão reclamante, a sua residência ou local de trabalho, a
área próxima destes, ou à fonte de ruído, mantido no mínimo o afastamento de dois metros do limite do
imóvel que contém a fonte de ruído, conforme item 5 da NBR 10151/2000.
Para verificação dos limites de ruído de acordo com o zoneamento, serão adotados os níveis de critério
de avaliação constantes da NBR 10151/2000, conforme Tabela 1, exceto para os cultos religiosos, cujo
limite permitido é de 75 dB(A), apenas para o período diurno, conforme determina o Art. 1o da Lei
3.342/01, que altera o Art. 11 da Lei 3.268/01.
comunidade seguem os requisitos da norma NBR 10151/2000 que fixa as condições exigíveis para
avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica um método para a medição de ruído,
a aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator de
pico) e uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os vários fatores
ambientais.
Os limites de nível de pressão sonora (NPS) legais para avaliação de ruído em comunidade devem ser
estabelecidos pela Lei Orgânica do Município conforme plano diretor da região. Muitos municípios fazem
referência diretamente a NBR 10151/2000 para o estabelecimento dos limites aceitáveis e, outros,
estabelecem limites por similaridade a NBR 10151/2000 para o estabelecimento da ocupação do solo,
versando sobre parâmetros urbanísticos e sobre a possibilidade de implantação de determinados usos.
A RESOLUÇÃO SMAC Nº198 dispõe sobre a padronização dos procedimentos de fiscalização da poluição
sonora aplicado ao Município do Rio de Janeiro.
Art. 1° – Quando da realização das ações de fiscalização, efetuadas por técnicos da Secretaria Municipal
de Meio Ambiente (SMAC), às atividades causadoras de poluição sonora, serão obedecidos os
procedimentos estabelecidos nesta Resolução.
Art. 2° – Após o registro da reclamação será promovida vistoria ao local indicado para medição dos níveis
de ruído, de acordo com o Art. 3° da Lei 3.342/01, que acrescenta o § 7º ao Art. 14 da Lei 3.268/01, o
qual dispõe que a medição deverá ser efetuada a partir do “local base de situação do cidadão
reclamante”.
§ 1° – Poderão ser considerados como local base do cidadão reclamante, a sua residência ou local de
trabalho, a área próxima destes, ou à fonte de ruído, mantido no mínimo o afastamento de dois metros
do limite do imóvel que contém a fonte de ruído, conforme item 5 da NBR 10151/2000.
§ 2° - Para verificação dos limites de ruído de acordo com o zoneamento, serão adotados os níveis de
critério de avaliação constantes da NBR 10151/2000, conforme Tabela 1, exceto para os cultos religiosos,
cujo limite permitido é de 75 dB(A), apenas para o período diurno, conforme determina o Art. 1o da Lei
3.342/01, que altera o Art. 11 da Lei 3.268/01.
§ 3° – Os procedimentos de medição e correção de nível de ruído atenderão aos critérios da NBR
10151/2000.
Limites de horário para o período diurno e noturno aplicado no Município do Rio de Janeiro:
 I – PERÍODO DIURNO (PD) – o tempo compreendido entre 7 e 22 horas do mesmo dia;
 II – PERÍODO NOTURNO (PN) – o tempo compreendido entre 22 horas de um dia e 7 horas do

dia seguinte.
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Unidade: Folha:
Assunto:
11. MAPA DO ZONEAMENTO DA ÁREA E CONSIDERAÇÕES
11.1 Zoneamento da Área:
Figura 1 - Mapa de Zoneamento da área com destaque em cores.
O Nível de critério de avaliação para ambientes externos e denominações são de acordo com a NBR
10151/2000 e Zoneamento Municipal por similaridade:
TABELA 1 - RESOLUÇÃO SMAC N.º 198 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2002

TIPOS PERÍODO PERÍODO ZONEAMENTO
DE DIURNO NOTURNO MUNICIPAL
ÁREAS (POR SIMILARIDADE)
(zonas de preservação e conservação de
Áreas de sítios e fazendas 40 35 unidades de conservação ambiental e zonas
agrícolas)
ZCVS, ZPVS, Áreas Agrícolas
Área estritamente
residencial urbana ou de 50 45 ZRU
hospitais ou de escolas
Área mista,
predominantemente 55 50 ZR 1, ZR 2, ZR 6, ZRM, ZOC
residencial
Área mista, com vocação
comercial e administrativa 60 55 ZR3, ZR 4, ZR 5, ZUM, CB de ZR, ZC, ZCS
Área mista, com vocação
recreacional 65 55 ZT, AC, ZP, CB de ZT
** Área predominantemente 70 60 ZPI , ZI, ZIC, CB de ZI
Industrial
Obs: Os níveis máximos de sons e ruídos permitidos em ZE serão verificados de acordo com os usos
previstos em cada sub-zona em correlação com a tabela acima.
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Unidade: Folha:
Assunto:
TABELA 2 - Máximos de Sons e Ruídos em dB(A), vinculados aos Zoneamento e Usos Previstos nas
diversas Subzonas constantes da Zona Especial – 5 – ZE-5 (regida pelo Dec. 3.046/81 e suas
modificações), e ao Horário do Evento.
Usos e Período
Subzonas Período Noturno
Características Diurno
A-1 à A-10, A-12 à A-18 Residenciais Uni e 55 50
Bifamiliares
A-20 à A-31 Multifamiliares Mistos 55 50
A-34 à A-36 Hotel e Hotel Residência 60 55
A-38, A-39, A-41, A-42 à A-46 Uni, Multi, Comercial e 65 60

Misto na mesma Área
Industrial 70 60
A-11 e A-32 Conservação Ambiental 55 50
A-19 e A-40 Zona Turística 65 60
A-33 Zona Industrial 70 60
A-37 Área Central 70 60
Cultural 65 60
Institucional 60 55
Institucional de Interesse 60 55
Social
Atividades previstas nas 65 60
Subzonas A-19 e A-40
Legenda:
ZE - zona especial
ZCVS - zona de conservação da vida silvestre
ZPVS - zona de preservação da vida silvestre
ZOC - zona de ocupação controlada
ZRU - zona residencial unifamiliar
ZRM - zona residencial multifamiliar
ZR 1, 2 , 3 - zona residencial (permite ensino em edificação exclusiva)
ZR 4, 5 - zona residencial (permite comércio em edificação mista e pequena indústria)
ZR 6 – Residencial e agrícola
ZCS - zona de comércio e serviço
CB - centro de bairro
ZUM - zona de uso misto
ZT - zona turística
ZC - zona comercial
AC - área central
ZI - zona industrial
ZPI - zona predominantemente industrial
ZIC - zona de indústria e comércio
ZP - zona portuária
A atual resolução do CONAMA de controle de emissão veicular limita o nível sonoro de automóveis em 77
dB(A) e de veículos pesados entre 78 dB(A) e 84 dB(A), dependendo de suas características, conforme
método de ensaio de aceleração e mudança de marcha, segundo a NBR-8433.
Segundo os mapas do zoneamento urbano, referente às áreas do estabelecimento e adjacências,

destacamos áreas bem definidas em corres: Rosa (rosa hachurado), cinza e Laranja, figura 1:
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Unidade: Folha:
Assunto:
Então, conforme tabela I e II do Decreto 5.412 de 24/10/85 os Níveis Máximos de Sons e Ruídos
Admissíveis para a Zona Turística 1 (A 19-40) e nas Área Central 2 / Zona Especial do Corredor Cultural
Industrial (A 37), adjacente, são:
Zona Turística 1 (A 19-40)) - Vizinhança (Gloria e adjacências) :
 PD - Período Diurno (7h - 22h): 65 dB(A)
 PN - Período Noturno (22h – 7h): 60 dB(A)
Zona Central 2 (A-37) - Vizinhança (Centro - Av Beira Mar):

 PD - Período Diurno (7h - 22h): 70 dB(A)
 PN - Período Noturno (22h – 7h): 60 dB(A)
Nota: no mapa de Zoneamento urbano a região em Laranja/amarelo é classificada como ZR-3
Quando a fonte produtora de ruído e o local onde se percebe o incômodo localizarem-se em diferentes
Zonas, serão considerados os limites estabelecidos para a Zona onde se percebe o incômodo. No caso de
Zonas cuja utilização ainda não tenha sido disciplinada, não constando das tabelas, bem como no caso de
alterações ou criação de nomenclaturas no Zoneamento Municipal, adotar-se-ão, por similaridade de usos
e/ou de tipos de edificações, os níveis constantes nas tabelas apresentadas, a critério do órgão
competente.

comunidade e seguem os requisitos da norma NBR 10151/2000 que fixa as condições exigíveis
para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica um método para a
medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica
espectral e fator de pico) e uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os
vários fatores ambientais.
Os limites de nível de pressão sonora (NPS) legais ou nível de critério de avaliação NCA para avaliação
do impacto do ruído em comunidade devem ser estabelecidos pela Lei Orgânica do Município,
conforme plano diretor da região ou pelo ruído de fundo característico da área/região (NBR
10151).
A RESOLUÇÃO SMAC Nº198 dispõe sobre a padronização dos procedimentos de fiscalização da poluição
sonora aplicado ao Município do Rio de Janeiro:
Art. 1° – Quando da realização das ações de fiscalização, efetuadas por técnicos da Secreta ria Municipal de Meio
Ambiente (SMAC), às atividades causadoras de poluição sonora, serão obedecidos os procedimentos estabelecidos
nesta Resolução.
Art. 2° – Após o registro da reclamação será promovida vistoria ao local indicado para medição dos níveis de ruído, de
acordo com o Art. 3° da Lei 3.342/01, que acrescenta o § 7º ao Art. 14 da Lei 3.268/01, o qual dispõe que a medição
deverá ser efetuada a partir do “local base de situação do cidadão reclamante”.
§ 1° – Poderão ser considerados como local base do cidadão reclamante, a sua residência ou local de trabalho, a área
próxima destes, ou à fonte de ruído, mantido no mínimo o afastamento de dois metros do limite do imóvel que
contém a fonte de ruído, conforme item 5 da NBR 10151/2000.
§ 2° - Para verificação dos limites de ruído de acordo com o zoneamento, serão adotados os níveis de critério de
avaliação constantes da NBR 10151/2000, conforme Tabela 1, exceto para os cultos religiosos, cujo limite permitido é
de 75 dB(A), apenas para o período diurno, conforme determina o Art. 1o da Lei 3.342/01, que altera o Art. 11 da Lei
3.268/01.
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§ 3° – Os procedimentos de medição e correção de nível de ruído atenderão aos critérios da NBR 10151/2000.
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
12. RESULTADOS DAS MEDIÇÕES
Foram realizadas 24 perfilagens nos ambiente em diferentes horários no entorno em 1/3 de oitavas
com analisador de nível de pressão sonora TIPO 1 e uma (01) medição contínua de cerca de 48
horas em um (01) ponto no possível reclamante situado na área mais impactante para a
vizinhança, atendendo o critério de pior caso.
Desta forma foram identificadas e caracterizadas as principais fontes internas e externas ao
estabelecimento para a questão de impacto na comunidade conforme a seqüência de medição:
1. Medição do nível Global em dB(A) na detecção lenta, rápida e impulsiva em 1/3 de

oitavas;
2. Marcação em GPS e fotos dos principais pontos de medição;
3. Perfilagens com medição durante 5 a 10 minutos para obtenção dos níveis estatísticos
por banda de oitava para identificação e caracterização no entorno das principais fontes
acústicas presentes no ambiente;
4. Medição em terça de oitava para posterior conversão para oitavas e cálculo dos níveis
estatísticos (Ln) por freqüência com gravação dos eventos em arquivos .wav em 20 ms;
5. Definição das fontes internas ao estabelecimento e externas ao mesmo com
interferências no ambiente;
6. Posicionamento dos equipamentos (estações) de monitoramento contínua nos pontos
destacados para a análise de todo o período de operação do som na varanda.
7. Impressão dos dados de medição pelo equipamento para comprovação (atendimento as
exigências normativas).
A medição contínua do dia 18 ao dia 20/06 foi realizada em um possível reclamante:
Figura 2 – Local de medição para o estudo do impacto durante cerca de 48 horas (Estação de monitoramento).
Fontes de ruído (NPS) principais:

Externas: Trânsito de veículos no entorno (Ônibus, Caminhões, Motos e Carros), conversas e atividades
oriundas do bairro, Rádio, Animais, Aviões e Festas promovidas no entorno. E também ocorre uma feira
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nos domingos pela manhã.

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Interna: Som na Varanda da casa de shows, objeto de análise.
N°.:
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Assunto:
12.1 Resultados das Medições Pontuais/Perfilagens:
Realizaram-se medições pontuais no interior da casa de shows para diagramação do sistema de som
na varanda durante o evento. Também foram monitorados pontos específicos próximos a possíveis
reclamantes no Centro e na Glória. As medições foram realizadas em Terças de oitavas de freqüência
perfilando o ambiente para posterior identificação do ponto crítico para a medição contínua e avaliação
do nível de pressão sonora do ambiente. A condição do tempo para as medições realizadas foi de um dia
bom sem ventos fortes.
As medições pontuais foram realizadas em intervalos de poucos minutos com medidor de nível de
pressão sonora e analisador RTA. Foram utilizadas para identificação de diferentes fontes de ruído
presentes na área para comparação com os limites admissíveis segundo a Legislação (NCA).
As fontes de ruído podem ser provenientes da empresa (internas) ou externas a ela. Fornecem dados
para a análise e as premissas básicas necessárias para a interpretação do histórico de medição e
implementação de soluções de engenharia e de Lay_out. Os resultados das medições são apresentados
em forma de tabela e os postos identificados em croqui, com destaque as medições por terças de oitavas
de freqüência para identificação da fontes durante as perfilagens no ambiente. As medições foram
realizadas no período da manhã, tarde, noite e madrugada.
12.1 a) Resultados dos NPS - Níveis de Pressão Sonora dos Ambientes e Entorno
12.1.a.1 - Caracterização do nível de pressão sonora no Entorno
As medições perfilando o entorno permitem avaliar as diferentes fontes existentes no ambiente, além de
verificar o aumento ou diminuição do NPS com a proximidade das áreas de interesse possibilitando
identificar na região as áreas mais sensíveis às fontes internas, objeto da análise, customizando os
processos de mitigação e controle.
Os resultados também são apresentados em gráficos com valores médios em oitavas em dB e Global em
dB(A) caracterizando os impactos no ambiente. Nos gráficos na parte inferior pode ser verificado o
histórico de NPS de cada percurso.
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Figura 3 – Detalhe do equipamento utilizados nas perfilagens (Analisador DUOTipo 1).
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Para exemplificar e facilitar o entendimento foi montado um croqui das medições a partir do mapa da
área, em vermelho são as principais fontes de som no ambiente, que inclui veículos com som.
Figura 4. Pontos de perfilagem (Medição) no entorno e interior da casa de shows e localização do ponto de medição contínua.
12.1.b.1 - Diagramação e Configuração do Som na Varanda

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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
12.1.c.1 - Monitoramento e Configuração do Som da Varanda - Das 17:23 às 17:29
Leq.A Lmax.A L10 L95

1 Local: Na varanda Pontual atrás do PA Fonte: Música
98,2 101,8 100,0 95,0
MY_LOCATION-DUO #10278 [Média] 50 Hz 109.7dB (Lin) A* 98.2
120
110
100
90
80
70
60
50
40
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
MY_LOCATION-DUO #10278 Leq 500ms A 18/05/12 17:24:16:500 98,2dB 0h00m24s000 SEL 112,0dB
120
115
110
105
100
95
90
23m45 23m50 23m55 24m00 24m05 24m10 24m15
Fonte
Local: Na Varanda, transversal, laterais e centro, Leq.A Lmax.A L10 L95

2 Fonte: Música
próximo as PA(s) 103,4 110,1 105,5 97,9

120
110
100
90
80
70
60
50
40
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
120
115
110
105
100
95
90
24m35 24m40 24m45 24m50 24m55 25m00 25m05 25m10 25m15
Fonte
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Unidade: Folha:
Assunto:
Local: Perfilagem na varanda Leq.A Lmax.A L10 L95

3 Fonte: Música
Longitudinal até os banheiros químicos 92,9 104,8 98,0 78,3
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
130
120
110
100
90
80
70
28m00 28m10 28m20 28m30 28m40 28m50 29m00 29m10
Fonte
Local: Na varanda Pontual a 2 metros Leq.A Lmax.A L10 L95

4 Fontes: Música
do PA 104,9 112,0 109,1 90,4
110
100
90
80
70
60
50
40
30
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
120
115
110
105
100
95
90
85
80
25m22 25m24 25m26 25m28 25m30 25m32 25m34 25m36 25m38 25m40
Fonte
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
12.1.d.1 Monitoramento do Entorno a Tarde durante a passagem de som – das 17:34 às 17:42
Fontes: Som da casa de shows, Som do

Local: Externo da varanda até o fim do Leq.A Lmax.A L10 L95
5 Museu e tráfego do Aterro e passagem de
Museu 74,1 89,9 76,3 67,6
avião.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

110
100
90
80
70
60
17h35 17h36 17h37 17h38
Fonte
Arquivo 20120518_173450_173802.cmg
Início 18/05/12 17:34:50:000
Fim 18/05/12 17:38:02:000
Canal Tipo Peso Unidade Leq Lmin Lmax L95 L90 L70 L50 L30 L10 L5
MY_LOCATION-DUO #10278 Leq A dB 74,1 66,7 89,9 67,6 68,0 69,5 71,5 73,2 76,3 76,9
MY_LOCATION-DUO #10278 Rápido C dB 90,4 80,8 99,1 81,9 82,5 84,7 87,5 90,1 94,9 96,2
MY_LOCATION-DUO #10278 Oit 125Hz Lin dB 82,7 72,8 95,2 74,0 75,1 77,1 79,3 81,7 85,6 87,9
MY_LOCATION-DUO #10278 Oit 1kHz Lin dB 68,4 58,6 86,9 60,6 61,2 63,8 65,3 66,9 69,6 71,0
Local: Área externa longitudinal

Leq.A Lmax.A L10 L95
6 próximo a pista do aterro – Em frente Fontes: Tráfego e Som
75,7 83,0 78,3 61,1
a casa de shows
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

110
100
90
80
70
60
41m10 41m20 41m30 41m40 41m50 42m00
Fonte
Arquivo 20120518_174107_174206.cmg
Início 18/05/12 17:41:07:000
Fim 18/05/12 17:42:06:000
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
12.1.f.1- Monitoramento no Apartamento na Glória – Ponto de Med Contínua das 19:51 às 19:53
Local: Pontual no Ponto de Medição Leq.A Lmax.A L10 L95

7 Fonte: Pouco transito no momento da medição
Contínua (Janela do quarto) 69,5 72,5 71,0 67,7
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

80
75
70
65
60
51m35 51m40 51m45 51m50 51m55 52m00
Fonte
Arquivo 20120518_195132_195200.cmg
Início 18/05/12 19:51:32:000
Fim 18/05/12 19:52:00:000
Local: Pontual no Ponto de Medição Leq.A Lmax.A L10 L95

8 Fonte: Transito no momento da medição
Contínua (Janela do quarto) 72,3 74,9 73,8 69,7
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

80
75
70
65
60
52m50 52m55 53m00 53m05 53m10
Fonte
Arquivo 20120518_195246_195312.cmg
Início 18/05/12 19:52:46:000
Fim 18/05/12 19:53:12:000
www.isegnet.com.br
(021 - 9999-6852)
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
12.1.e.1 - Monitoramento do Entorno a noite das 23:27 às 00:21
Local: Externo na frente da Varanda

Fontes: Som casa de shows e Tráfego do Leq.A Lmax.A L10 L95
9 da casa de shows, do estacionamento
Aterro 66,2 73,9 68,6 61,5
até a passarela do aterro
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

100
95
90
85
80
75
70
65
60
27m40 27m50 28m00 28m10 28m20 28m30 28m40 28m50 29m00 29m10
Fonte
Arquivo 20120518_232734_232910.cmg
Início 18/05/12 23:27:34:000
Fim 18/05/12 23:29:10:000
Local: Da passarela do aterro, até em Leq.A Lmax.A L10 L95

10 Fontes: Tráfego Aterro e Som casa de shows
frente ao Museu. 76,9 85,6 80,2 70,7
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

100
95
90
85
80
75
70
65
60
31m30 32m00 32m30 33m00
Fonte
Arquivo 20120518_233105_233318.cmg
Início 18/05/12 23:31:05:000
Fim 18/05/12 23:33:17:500
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Local: Lateral esquerda até os fundos Fontes: Som casa de shows, Som clube Leq.A Lmax.A L10 L95
11
da casa de shows ( ref. figura 4) Boqueirão, pessoas falando e carros. 83,7 87,5 86,1 78,0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
110
105
100
95
90
85
80
75
70
35m20 35m30 35m40 35m50 36m00 36m10 36m20 36m30 36m40
Fonte
Arquivo 20120518_233515_233647.cmg
Início 18/05/12 23:35:15:000
Fim 18/05/12 23:36:47:000
Local: Dos fundos da casa de shows Leq.A Lmax.A L10 L95

12 Fontes: Som Boqueirão e casa de shows
até o final do clube boqueirão 73,0 78,6 74,9 69,4
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

110
100
90
80
70
60
39m10 39m20 39m30 39m40 39m50 40m00 40m10 40m20 40m30 40m40 40m50
Fonte
Arquivo 20120518_233902_234057.cmg
Início 18/05/12 23:39:02:000
Fim 18/05/12 23:40:57:000
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Local: Do boqueirão até a casa de Fontes: Som boqueirão e casa de shows, Leq.A Lmax.A L10 L95
13
shows Carro de som, carros e pessoas falando. 81,5 90,9 85,3 72,1
100
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
100
95
90
85
80
75
70
65
60
23h44 23h45 23h46
Fonte
Arquivo 20120518_234302_234617.cmg
Início 18/05/12 23:43:02:000
Fim 18/05/12 23:46:17:000
Fonte: Som casa de shows e Leq.A Lmax.A L10 L95

14 Local: Da varanda até a passarela do Aterro
Tráfego Aterro 74,6 82,2 79,2 64,9
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

110
100
90
80
70
60
47m30 48m00 48m30 49m00 49m30
Fonte
Arquivo 20120518_234711_234952.cmg
Início 18/05/12 23:47:11:000
Fim 18/05/12 23:49:52:000
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Local: No aterro em frente a casa de shows, até o Fonte: Tráfego aterro, som Leq.A Lmax.A L10 L95
15
aeroporto - Os picos são passagem de veículos. casa de shows e boqueirão 74,6 83,1 77,7 68,3

90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
90
85
80
75
70
65
60
05m20 05m30 05m40 05m50 06m00 06m10 06m20
Fonte
Arquivo 20120519_000514_000621.cmg
Início 19/05/12 00:05:14:000
Fim 19/05/12 00:06:21:000
Local: Na Avenida Beira Mar na direção Leq.A Lmax.A L10 L95

16 Fonte: Tráfego de veículos e som Boqueirão
da casa de shows 67,9 69,7 69,3 65,7
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

80
75
70
65
60
07m10 07m15 07m20 07m25 07m30 07m35 07m40 07m45
Fonte
Arquivo 20120519_000708_000747.cmg
Início 19/05/12 00:07:08:000
Fim 19/05/12 00:07:47:000
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Local: Perfilagem na gloria Av. Fontes: Tráfego de veículos, bares e pessoas Leq.A Lmax.A L10 L95
17
Augusto Severo conversando 71,7 83,2 75,8 63,3
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

90
85
80
75
70
65
60
15m30 16m00 16m30 17m00 17m30 18m00
Fonte
Arquivo 20120519_001516_001812.cmg
Início 19/05/12 00:15:16:000
Fim 19/05/12 00:18:12:000
Local: Na Augusto severo em frente Leq.A Lmax.A L10 L95

18 Fontes: Tráfego de veículos
ao num 272 (ponto de med contínua) 70,2 76,7 70,9 67,8
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

100
95
90
85
80
75
70
65
60
20m45 20m50 20m55 21m00 21m05 21m10
Fonte
Arquivo 20120519_002041_002111.cmg
Início 19/05/12 00:20:41:000
Fim 19/05/12 00:21:11:000
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Unidade: Folha:
Assunto:
12.1.f.1 - Monitoramento do Entorno de Madrugada das 03:38 às 04:01
Local: Da casa de shows até o final do Leq.A Lmax.A L10 L95

19 Fontes: Tráfego aterro e Som casa de shows
Museu 77,9 86,5 83,7 65,3
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
100
95
90
85
80
75
70
65
60
38m20 38m30 38m40 38m50 39m00 39m10 39m20 39m30 39m40 39m50
Fonte
Arquivo 20120519_033820_033951.cmg
Início 19/05/12 03:38:20:000
Fim 19/05/12 03:39:51:000
Local: Perfilagem realizada no aterro

do flamengo em frente ao casa de Leq.A Lmax.A L10 L95
20 Fontes: Tráfego aterro e Som casa de shows
shows até o retorno - Picos de tráfego 72,5 80,4 74,9 65,3
de veículos.
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
90
85
80
75
70
65
60
40m20 40m30 40m40 40m50 41m00 41m10 41m20
Fonte
Arquivo 20120519_034015_034124.cmg
Início 19/05/12 03:40:15:000
Fim 19/05/12 03:41:24:000
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Local: Na avenida beira mar na

Fonte: Trafego de veículos e som boqueirão Leq.A Lmax.A L10 L95
21 direção da casa de shows. Picos
(baixa freqüência das batidas do som) 65,9 78,7 67,4 59,2
devido ao tráfego de veículos.
80
70
60
50
40
30
20
10
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
90
85
80
75
70
65
60
55
50
03h43 03h44 03h45 03h46
Fonte
Arquivo 20120519_034237_034603.cmg
Início 19/05/12 03:42:37:000
Fim 19/05/12 03:46:03:000
Local: Pontual a 150 metros do Fontes: Som Boqueirão. Verifica-se as Leq.A Lmax.A L10 L95
22
boqueirão - na direção do ponto 21. mesmas freqüências do ponto 21. 67,8 71,4 69,0 65,1
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

90
85
80
75
70
65
60
48m10 48m20 48m30 48m40 48m50 49m00 49m10
Fonte
Arquivo 20120519_034806_034915.cmg
Início 19/05/12 03:48:06:000
Fim 19/05/12 03:49:15:000
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Local: Entre a casa de shows e o Leq.A Lmax.A L10 L95

23 Fontes: Som casa de shows e Boqueirão
Boqueirão 79,3 83,9 81,7 76,9
90
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

90
85
80
75
70
50m20 50m25 50m30 50m35 50m40 50m45 50m50 50m55
Fonte
Arquivo 20120519_035019_035059.cmg
Início 19/05/12 03:50:19:000
Fim 19/05/12 03:50:59:000
Fontes: Tráfego de veículos (Ônibus cujo

Local: Perfilagem na Rua Augusto Leq.A Lmax.A L10 L95
24 trajeto original é pelo aterro, de madrugada,
Severo 71,9 84,7 75,4 62,2
perfilagem passando pela Augusto Severo).
80
70
60
50
40
30
20
8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR
90
85
80
75
70
65
60
55
50
59m30 00m00 00m30 01m00
Fonte
Arquivo 20120519_035909_040128.cmg
Início 19/05/12 03:59:09:000
Fim 19/05/12 04:01:28:000
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
12.2 Resultados da Medição Contínua:

A medição contínua foi realizada na janela de um apartamento onde reside um possível reclamante, na
Av. Augusto Severo– Glória – Rio de janeiro (Ponto de Medição Continua na figura 4).
12.2.1 Medição Contínua 1
a) Níveis de Pressão Sonora (NPS) Estatístico para todo o período
Figura 5- Histórico de Medição para todo o período do dia 18 ao dia 20/06/2012 medido no apartamento.
No gráfico do histórico de medição a linha inferior é o L95 em intervalos de 1 hora representa o Ruído
de Fundo da Região no horário das medições. Em azul temos o Leq que é a média em intervalos de 60
segundos. Já a linha rosa é o nível máximo ocorrido em cada horário. Como verificado no sábado, sem
o evento na Varanda da casa de shows, os níveis de pressão sonora da região foram mais constantes
e maiores. Deve-se aplicar uma correção de -1 dB(A) devido as reflexões na janela.
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Figura 6 - Histórico de Medição com evento na varanda com detalhe do período noturno entre as barras.
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
No detalhe do período noturno (entre o dia 18 e 19/06) não é percebido na região próxima aos
prédios da Glória a entrada (às 23:00) e saída (às 5:55) do som na varanda da casa de shows.
Figura 7 - Distribuição do NPS para todo o período de medição
No gráfico estatístico fica claro quais são os níveis se pressão (NPS) sonora com maior
ocorrência (L50) = 70 dB(A). Para todo o período o Ruído de Fundo L95 = 64,0 dB(A).
Contudo se observado apenas o período Noturno no dia do Evento na Varanda da casa de
shows, o Ruído de Fundo passa para 61,0 dB(A), portanto este é o valor que estabelece o
Nível Critério de Aceitabilidade NCA da região.
Então, o NCA é limitado pelo Ruído de Fundo da região e não pelo Zoneamento da
área conforme critérios da NBR 10151. A seguir a impressão dos horários e valores
globais direto do equipamento da medição contínua:
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N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Figura 8 – Detalhe do local de medição e do equipamento utilizado para o estudo do impacto durante cerca de 48 horas
(Ponto de Medição Continua no apartamento na Glória - Residencial).
12.2.2 Análise a Partir da Modulagem das Principais Fontes Durante Evento na Varanda
São destacados na figura 9 o gráfico obtido do software NoiseAtWork com o método 3RNAW.
As cores e limites são representativos das curvas de nível de pressão sonora (NPS) no
ambiente externo e interno obtidas de uma modulagem acústica a partir da posição das caixas
de som na varanda. Como pode ser observado os valores ficaram próximos dos medidos e
permitem concluir que os níveis de pressão sonora que chegam nas residências na Gloria
estão abaixo do limite de zoneamento urbano. Na área central onde há apenas escritórios os
níveis podem chegar a valores próximos ao limite de Zoneamento. Contudo, como
verificado através de medições em diferentes períodos, o critério utilizado segundo a
NBR 10151 será o do Ruído de Fundo devido ao trafego de veículos em todo o
período.
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Figura 9 - Modelagem acústica dos Níveis de Pressão Sonora devido a Fonte Interna (Evento na Varanda).
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Também na modulagem acústica do entorno sem a presença das fontes da varanda pode-se
verificar que o ruído de tráfego é predominante, mascarando as fontes de som na maioria do
tempo como verificado quando comparado com a figura 9. Contudo, esta afirmação se deve ao
fato do novo Lay-out na Varanda, o controle e monitoramento durante o evento.
Figura 10 - Modelagem Acústica de Níveis de Pressão Sonora devido a Fontes Externas durante o período Noturno
(tráfego de veículos).
Então, o conforto acústico e o impacto do ruído dependem igualmente das condições locais, da
implantação do empreendimento no terreno e das características do edifício propriamente dito que
devem levar em consideração o zoneamento da área e o ruído de fundo predominante, pois estes são os
Limites de Aceitabilidade da Região (NBR 10151).
Para preencher essa lacuna, a Normas de desempenho como a NBR 15575, para edifícios de até cinco
pavimentos, aprovada em maio de 2008, devem ser observadas pelos construtores e condomínios, com
foco principalmente na funcionalidade da construção, abordando aspectos que faltam na NBR 10151 e
NBR 10152. A Norma define o desempenho mínimo obrigatório para alguns sistemas das edificações ao
longo de uma vida útil mínima obrigatória.
13. ANÁLISE DOS RESULTADOS SUMARIZADOS
A metodologia empregada pela 3R Brasil Tecnologia Ambiental permitiu identificar antecipadamente os

pontos de possíveis reclamações da comunidade presentes próximas ao entorno do empreendimento
devido a eventos na Varanda da casa de shows, portanto, dando destaque as influências nos prédios
residenciais situados na Glória. Durante as medições verificou-se a presença de ruídos de fontes externas
devido ao tráfego de veículos que elevam o nível de pressão sonora da região acima dos níveis
estabelecidos pelo zoneamento urbano.
Considerando os resultados apresentados e a análise estatística, podemos comparar os valores medidos
com os limites das Normas estabelecidos pelo Zoneamento da Região; conforme tabela I e II do Decreto
5.412 de 24/10/85 os Níveis Máximos de Sons e Ruídos Admissíveis para a Zona Turística 1 (A 19-40) e
nas Área Central 2 / Zona Especial do Corredor Cultural Industrial (A 37). Como o objeto da análise é o
evento na varanda que ocorre no Período Noturno, o Limite segundo Zoneamento Urbano seria 60 dB(A)
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(Noturno). Contudo devido a proximidade de vias com transito intenso, além de fontes oriundas de bares
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e outros eventos na região o Limite de Aceitabilidade deve ser estabelecido pelo Ruído de Fundo que está
na maioria do tempo acima de 61 dB(A) no período noturno.
N°.:
Unidade: Folha:
Assunto:
Então, mesmo comparando com os limites dos dois critérios, o evento na Varanda ficou abaixo dos
limites Legais para todo o período. Sendo na maioria dos casos mascarados por outros sons ambientes e
pelo trafego de veículos na região próximo aos prédios da Glória e Central, na Av. Augusto Severo e
Beira Mar, respectivamente. Tanto as medições pontuais perfilando os ambientes, itens 12.1.b.1 ao
12.1.f.1, quanto a modulagem acústica com as curvas de nível de pressão sonora, item 12.2.2,
mostraram de forma clara que nas regiões de maior impacto para a comunidade os níveis de pressão
sonora ficaram abaixo de 60 dB(A).
A análise e estudo de impacto do nível de pressão sonora devido ao evento na varanda é finalizado, pela
presente, com a técnica de balizamento do ruído de fundo da região, considerado o item mais importante
(item 12.2.1), pois monitora todo o período a partir de medições contínuas. Então, foram realizados
monitoramentos contínuos durante a sexta-feira, sábado e domingo num apartamento na Glória, de
frente e na direção da casa de shows, onde pôde ser verificado com clareza nos gráficos das figuras 5, 6
e 7 que não houve alterações do ruído de fundo na região devido ao evento na Varanda da casa de
shows(de Sexta para Sábado). Na noite de sábado para domingo não houve nenhum evento na Varanda
embora o ruído de fundo neste dia, na madrugada, se mostrou mais elevado.
Outro fato importante pode ser observado na figura 6, onde foi marcado no gráfico o período noturno
que compreende a hora de acionamento (~23:30) e desligamento (~5:50) do som da Festa na Varanda
de sexta para sábado. Não sendo percebido nenhuma variação antes e após estes dois eventos com o
sistema de som.
Contudo, sugerimos que os eventos na Varanda sigam um Programa de Monitoramento Ambiental, com
medições preliminares para definir a diagramação do ambiente com posicionamento e volumes das PAs,
além do monitoramento ambiental do entorno, atendendo quaisquer exigências de Licenciamento seja
junto ao INEA ou a Prefeitura, ou reclamações indevidas devido a subjetividade individual e a existência
de outras fontes de som que podem confundir o reclamante e a fiscalização. Sugerimos também que este
trabalho seja comunicado a comunidade vizinha, passando para a mesma a preocupação com a saúde e
o bem estar de todos, permitindo atitudes pro-ativas para minimização dos impactos ambientais e
economia da região.
Rio de Janeiro, 30 de Maio de 2012.
Rogério Dias Regazzi

Msc. Engenheiro de Segurança do Trabalho e
Especialista em Acústica e Vibrações
CREA 94-1-1065-4 CREA-RJ 138481/D (Nova carteira)
Ref. www.isegnet.com.br
/anexos
www.isegnet.com.br
(021 - 9999-6852)

Relatório Anual Do Ppra1

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N°:

RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS 3R_Rel_AMB_casadeshow_01_12 Data: 30/05/12

oitavas e o estudo através de histórico de medição contínua de mais de 40 horas em um ponto

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E

Responsáveis pelo Monitoramento de Ruído (NPS):

Mini Curriculum - 3R Brasil.

Consultor em SMS, Avaliação Ambiental, Acústica e Vibrações.

a) INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial.

b) NPS – Nível de Pressão Sonora.

c) dB(A) - Valor em decibéis que simula a curva de resposta do ouvido humano.

h) Índice de Redução sonora (SRI) – É um índice utilizado para expressar a propriedade de

i) Diferença de nível sonoro padronizado – A diferença de nível de pressão sonora padronizado é

6. NORMAS E REFERÊNCIAS JURÍDICAS

[2] NBR 10152/2000 - Estabelece Níveis de Ruído para Conforto Acústico;

[5] CONAMA N281/90 - Dispõe sobre as publicações de licenças ambientais;

[6] Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Lei Federal 6.838/1981;

[7] ISO 266 Curvas iso-audíveis, isofônicas "Loudness";

[9] LEI Nº 646, de 05 de Novembro de 1984 - Estabelece condições básicas de proteção

[10] IEC 60804 e IEC 225 e ANSI S1.11 – Equipamentos de Medição;

Leis ( DA Constituição) do Estado do Rio de Janeiro

Leis Estaduais e Municipais

• Lei Orgânica - Lei Orgânica de Município do Rio de Janeiro (Zoneamento);

24 de outubro de 1985 (SMAC do Município do Rio de Janeiro);

LEI N° 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999 ( ref. no CONAMA)

nociva, malgrado a prejudiciabilidade possa decorrer de uso regular ou normal. Noutras

normais como das anormais".

7. PREMISSAS TÉCNICAS PARA O MONITORAMENTO

É através de um histórico de avaliações e melhorias implementadas em ambientes semelhantes que se

ponto também deve constar no relatório.

8. METODOLOGIA EMPREGADA NAS MEDIÇÕES DE IMPACTO AMBIENTAL

8.1 - Medição de Nível de Pressão Sonora

Dosímetro LD 706 (Medidor):

Modelo: 40C GRAS n série: 141263.

10. EXIGÊNCIAS DO LEGISLADOR (SMAC) LOCAL

 I – PERÍODO DIURNO (PD) – o tempo compreendido entre 7 e 22 horas do mesmo dia;

 II – PERÍODO NOTURNO (PN) – o tempo compreendido entre 22 horas de um dia e 7 horas do

11. MAPA DO ZONEAMENTO DA ÁREA E CONSIDERAÇÕES

11.1 Zoneamento da Área:

Figura 1 - Mapa de Zoneamento da área com destaque em cores.

TABELA 1 - RESOLUÇÃO SMAC N.º 198 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2002

A-38, A-39, A-41, A-42 à A-46 Uni, Multi, Comercial e 65 60

Segundo os mapas do zoneamento urbano, referente às áreas do estabelecimento e adjacências,

Zona Central 2 (A-37) - Vizinhança (Centro - Av Beira Mar):

Nota: no mapa de Zoneamento urbano a região em Laranja/amarelo é classificada como ZR-3

Os procedimentos de medição para avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da

12. RESULTADOS DAS MEDIÇÕES

1. Medição do nível Global em dB(A) na detecção lenta, rápida e impulsiva em 1/3 de

A medição contínua do dia 18 ao dia 20/06 foi realizada em um possível reclamante:

Fontes de ruído (NPS) principais:

nos domingos pela manhã.

Interna: Som na Varanda da casa de shows, objeto de análise.

12.1 Resultados das Medições Pontuais/Perfilagens:

12.1.a.1 - Caracterização do nível de pressão sonora no Entorno

Figura 3 – Detalhe do equipamento utilizados nas perfilagens (Analisador DUOTipo 1).

12.1.b.1 - Diagramação e Configuração do Som na Varanda

12.1.c.1 - Monitoramento e Configuração do Som da Varanda - Das 17:23 às 17:29

Leq.A Lmax.A L10 L95

Local: Na Varanda, transversal, laterais e centro, Leq.A Lmax.A L10 L95

MY_LOCATION-DUO #10278 [Média] 50 Hz 108.9dB (Lin) A* 103.5

Local: Perfilagem na varanda Leq.A Lmax.A L10 L95

Local: Na varanda Pontual a 2 metros Leq.A Lmax.A L10 L95

Fontes: Som da casa de shows, Som do

8 16 31.5 63 125 250 500 1k 2k 4k 8k 16 k A* C* NR

Local: Área externa longitudinal