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FACULDADE DE ENGENHARIA
FACULDADE DE ENGENHARIA
Supervisor:_________________________
I
DECLARAÇÃO
Eu João da Costa David, em minha honra declaro que esta monografia
intitulada Substituição parcial de farinha de trigo com farinha de banana para
elaboração de pão e resultado meu próprio trabalho, nunca tendo sido submetido
antes para obtenção de nenhum grau académico em nenhuma outra instituição de
ensino superior, desta forma submeto para a obtenção do grau de licenciatura em
Engenharia Alimentar na faculdade de Engenharia da Universidade Católica de
Moçambique.
I
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiro a Deus pai todo-poderoso, por ter-me dado forca para suportar as
dificuldades, e fé para seguir em e não desistir de lutar, agradecer também a minha família
em especial os meus pais Manuel e Pascoa, as minhas irmãs Maria, Madalena e Xanana,
e meus irmãos José e Kelvin, pelo apoio compressão e paciência.
Aos meus amigos irmãos Anicleto, e Ilídio, por tudo e pelo suporte nesses 5
anos, a todos meus colegas e amigos da faculdade por se tornarem essas pessoas tão
especiais e a todos meus amigos que mesmo distantes sempre torceram e lembraram
sempre de dar o seu apoio em todos os momentos, agradecer a toda gandaya por tudo.
De uma forma geral agradeço a todos vocês por que participaram desta fase da minha
vida. Obrigado, Canimambo, Danke, Thank you all.
II
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus amados pais, que em todos os momentos apoiara-me
incondicionalmente, obrigado por tudo.
III
ÍNDICE
DECLARAÇÃO ................................................................................................................ I
AGRADECIMENTO ....................................................................................................... II
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. III
ÍNDICE ........................................................................................................................... IV
ÍNDICE DE FIGURA .................................................................................................... VI
ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................ VII
LISTA DE ABREVIATURA E ACRÓNIMOS ..........................................................VIII
RESUMO ....................................................................................................................... IX
ABSTRACT .....................................................................................................................X
CAPITULO I. INTRODUÇÃO........................................................................................ 1
1.1. Contextualização ................................................................................................ 1
1.1.1. Problematização.......................................................................................... 2
1.1.2. Justificativa ................................................................................................. 2
1.2. Objectivos .......................................................................................................... 3
1.2.1. Geral ........................................................................................................... 3
1.2.2. Específicos .................................................................................................. 3
CAPITULO II. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................... 4
2.1. Pão ..................................................................................................................... 4
2.2. Características e funções dos ingredientes do Pão ............................................. 5
2.2.1. Farinha de trigo ........................................................................................... 5
2.2.2. Água ........................................................................................................... 6
2.2.3. Sal ............................................................................................................... 6
2.2.4. Fermento Biológico .................................................................................... 7
2.3. Trigo ................................................................................................................... 7
2.3.1. Produção mundial de trigo.......................................................................... 8
2.3.2. Classificação de Trigo ................................................................................ 8
2.3.3. Estrutura do Trigo ....................................................................................... 9
2.3.4. Composição química do Trigo ................................................................... 9
2.3.5. Proteínas ................................................................................................... 10
2.3.6. Lípidos ...................................................................................................... 11
2.3.7. Carboidratos ............................................................................................. 11
2.3.8. Minerais (cinzas) e vitaminas. .................................................................. 12
IV
2.4. Banana ............................................................................................................. 12
2.4.1. Produção de Banana mundial de banana .................................................. 13
2.4.2. Produção de banana em Moçambique ...................................................... 13
2.4.3. Composição química da banana ............................................................... 14
2.5.4. Farinha de banana ..................................................................................... 15
2.5. Farinhas compostas .......................................................................................... 15
Capitulo III. Matérias e Métodos.................................................................................... 18
3.1. Matéria-prima ...................................................................................................... 18
3.1.1. Preparo da farinha de banana ........................................................................ 19
3.1.1. Etapas transformação de Banana em farinhas de banana verde ............... 20
3.1.2. A recepção e selecção ............................................................................... 20
3.1.3. Lavagem e sanitização .............................................................................. 20
3.1.4. Descasque/corte e Tratamento enzimático ............................................... 20
3.1.5. Desidratação ............................................................................................. 20
3.1.6. Trituração.................................................................................................. 21
3.1.7. Embalagem ............................................................................................... 21
3.2. Preparo da farinha mista .................................................................................. 21
3.3. Processamento de elaboração do pão ............................................................... 22
3.4. Determinação de parâmetros físico-químicos .................................................. 23
3.5. Determinação de Humidade ......................................................................... 23
3.6. Determinação de pH ..................................................................................... 23
3.7. Determinação de lípidos ............................................................................... 24
3.10. Análise sensorial ....................................................................................... 25
3.11. Tratamento dos dados ............................................................................... 25
CAPITULO IV. RESULTADO E DISCUSSÃO ........................................................... 26
4.1. Características físico-químicas ............................................................................ 26
4.2. Aceitabilidade dos pães ....................................................................................... 29
4.2.1. Características dos provadores ................................................................. 29
CAPITULO V. CONCLUSÃO ...................................................................................... 33
CAPITULO VI. BIBLIOGRAFIA ................................................................................. 34
ANEXO .......................................................................................................................... 38
V
ÍNDICE DE FIGURA
Figura 1: Estrutura de grão de Trigo ................................................................................ 9
Figura 2: Aspecto geral da Bananaaser processada ........................................................ 18
Figura 3: Fluxograma de obtenção de farinha de banana ............................................... 19
Figura 4 Fluxograma de pão de Trigo ............................................................................ 22
Figura 5: Sexo dos provadores ....................................................................................... 29
Figura 6: Escolaridade dos provadores ........................................................................... 30
Figura 7: Idade dos provadores ...................................................................................... 30
Figura 8: Banana verde ................................................................................................... 38
Figura 9: Polpa de de banana verde ................................................................................ 38
Figura 10: Processo de secagem da Banana ................................................................... 38
Figura 11: Banana seca ................................................................................................... 38
Figura 12: Almofariz ...................................................................................................... 38
Figura 13: Farinha de banana verde (FBV) .................................................................... 38
Figura 14: Pão com 15% de FBV ................................................................................... 39
Figura 15: Pão com 25% de FBV ................................................................................... 39
Figura 16: Pão com 35% de FBV ................................................................................... 39
VI
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Composição Nutricional do pão ....................................................................... 4
Tabela 2: Produção mundial de trigo 2014 ....................................................................... 8
Tabela 3: Distribuição dos lípidos por facões de Trigo .................................................. 11
Tabela 4: Distribuição dos componentes por parte do trigo ........................................... 12
Tabela 5: Produção mundial de Banana ......................................................................... 13
Tabela 6: Composição nutricional (%) de diferentes variedades de banana .................. 14
Tabela 7: Formulação base de preparo do pão ............................................................... 22
Tabela 8: Composicao Fisico-quimico de Farinha de Banana Verde e Farinha de Trigo
(g/100g de basse humida) ............................................................................................... 26
Tabela 9: Composição nutricional dos pães ................................................................... 26
Tabela 10: Resultados de ANOVA e media da análise sensorial ................................... 31
Tabela 11: Dados da avaliação sensorial ........................................................................ 41
Tabela 12: ANOVA atributo Cor ................................................................................... 42
Tabela 13: ANOVA atributo Sabor ................................................................................ 42
Tabela 14 ANOVA Aparência ....................................................................................... 43
Tabela 15: ANOVA Textura .......................................................................................... 43
VII
LISTA DE ABREVIATURA E ACRÓNIMOS
ANOVA – Analise de variância
HC-Hidratos de Carbono
VIII
RESUMO
O processamento e mistura de farinha para a produção de produtos panificados
surge como forma de diminuir os gastos associados a aquisição de farinha de trigo, mas
o estudo de elaboração de farinha de banana verde vem como forma de diminuir a perde
de banana, deste modo visando o aproveitamento de farinha de banana para o
processamento e produtos panificados. Objectivo deste trabalho foi de elaborar pão com
farinha mista de banana verde e trigo, usando diferentes formulações como forma de
melhor seu valor nutricional e avaliar a aceitabilidade dos pães. Na produção da FBV foi
utilizada banana verde, que passaram pelo processo de descasque secagem a 55°C/10h,
trituração. Posteriormente elaborou-se 3 formulações com FBV de 15%, 25%, e 35% e 4
diferentes tipos de pão sendo que o último e de puramente trigo. As farinhas de trigo e
banana foram submetidas a determinação de ATT, pH, humidade, proteínas, lípidos,
hidratos de carbono seguindo a metodologia de Adolfo lutz. Desta forma os resultados
obtidos foram humidade (FT 12,4 g/100g:FBV7.94g/100g), lípidos (FT 1.28g/100g:
FBV0,04g/100g), cinzas (FT 0.43g/100g:FBV2.43g/100g), HC (FT70.71g/100g:
FBV82.51g/100g) proteínas (FT 11.38g/100g:FBV 5.08g/100g). Em termos de
aceitabilidade o pão com a melhor aceitação foi o 15% Farinha de banana e 85% farinha
de trigo, sendo que apresentou uma nota média de 7, conferindo um bom índice de
aceitação do produto. Os resultados obtidos demonstram a viabilidade no emprego da
farinha de banana a 15% nos pães.
IX
ABSTRACT
The processing of flour for the production of baker appears as a way to reduce the
expenses associated with a purchase of wheat flour, but the study of the elaboration of
green banana flour comes as a way to reduce the banana loss, thus aiming at the utilization
of banana flour for processing and baker. Aim of this work was to prepare bread with
mixed flour of green banana and wheat, using different formulations as a way to better
their nutritional value and evaluate the acceptability of the breads. In the production of
the FBV was used of green banana, which went through the peeling process drying at 55
°C/10h, grinding. Subsequently, 3 formulations were prepared with FBV of 15%, 25%,
and 35% and 4 different types of bread, the latter being pure wheat. Wheat and banana
flours were subjected to determination of ATT, pH, humidity, proteins, lipids,
carbohydrates according a methodology by Adolfo Lutz. In this way the results obtained
were moisture (FT12.48g/100g:FBV7.94), lipids (FT1.28g/100g: FBV0,04g/100g, ashes
(FT 0.43g/100g :FBV 2.43g/100g), HC (FT 70.71g/100g :FBV 82 , 51g/100g) proteins
(FT 11.38g/100g :FBV 5.08g/100g). In terms of acceptability, with better quality, 15%
Banana flour and 85% wheat flour, offering an average of 7, giving a good acceptance
rate of the product. The results obtained demonstrate the viability in the email of banana
flour to 15% in the loaves
X
CAPITULO I. INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
O pão é um dos alimentos mais consumidos e mais antigo em todo o mundo, sendo
também um alimento considerado prioritário para a dieta balanceada e saudável. O pão é
consumido a aproximadamente 30 mil anos. Tendo surgido na região da Mesopotâmia
actualmente chamado Iraque. Os pães actuais são industrializados feitos basicamente de
base de trigo, água, fermento, sal, e podem conter outros ingredientes como frutas secas,
açúcar, leite, farinhas diferentes a do trigo entre outros ingredientes (ABIMAPI, 2017).
Algumas farinhas são tidas como não panificáveis, essas são farinhas que a massa não
permite a extração do glúten como consequência os pais produzidos exclusivamente
dessas farinhas não apresenta qualidade idêntica ais pães de glúten (FREITAS, 1997). A
única forma de usar essas farinhas na indústria de panificam e mistura-las a farinha de
trigo.
A banana é uma das frutas mas consumidas a nível mundial, sendo ela produzida na
sua maioria em países tropicais (ANTUNES, 2014). Sua alta concentração de amido é o
seu processamento em farinha é de interesse como fonte alimentar. A banana possui
variável fonte de minerais, sendo um importante componente na alimentação em todo o
mundo (BORGES, 2009). Seu sabor é um dos mais importantes atributos de qualidade, a
polpa verde é caracterizada por uma forte adstringência determinada pela presença de
compostos fenólicos solúveis. Moçambique e um país que produz banana em grandes
quantidades mas perde uma quantidade considerável de banana nos mercados, e nos seus
próprios locais de produção, isso devido a alta taxa de produção e baixo consumo, de uma
forma geral a produção e maior que o consumo, e o alto índice de perecibilidade dessas
frutas, as bananas para além de serem consumidas in natural ela podem ser processadas
de várias formas, uma delas e transformado a banana verde em farinha de banana
(BORGES, 2009).
1
A farinha de banana e uma das farinhas tidas como não panificáveis e apresenta a
particularidade de diminuir a absorção de água, a medida que aumenta-se a sua proporção
na mistura com trigo (FREITAS, 1997).
1.1.1. Problematização
A farinha de trigo é vulgarmente utilizada na produção de pães, bolos, bolachas,
entre outros produtos, devido às propriedades das suas proteínas, as quais formam uma
massa pegajosa, quando hidratada e misturada, conhecido como glúten (BARBOSA,
2002). A banana e muito produzida em Moçambique, sendo que uma boa parte da
produção e perdida por motivos como o não processamento, a conservação indevida. A
farinha de banana e rica em nutrientes como carboidratos e algumas vitaminas
(ANTUNES, 2014). Segundo a FAOSTAT (2017) estima-se que a produção de banana
em Moçambique e de cerca de 600 mil toneladas. Por outro lado o preço do pão a base
de trigo apesar de não ser tao elevado isso e devido ao subsídio dado pelo governo as
industrias panificadoras.
1.1.2. Justificativa
O estudo irá servir de bases para pesquisas futuras, por haver carência de estudos na
matéria. O estudo irá fornecer informações sobre a constituição da farinha de banana. Mas
acima de tudo servirá como um estímulo para as indústrias panificadoras, a diversificar e
elaborar novos produtos com o uso de FBV diminuído desse modo a elevada taxa de
perda de banana, e diminuir a dependência externa.
2
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Elaborar pão substituído parcialmente a farinha de Trigo por farinha de
banana.
1.2.2. Específicos
Desenvolver formulações do pão com teor de farinha banana em substituição
à farinha de trigo;
Determinar e avaliar os parâmetros, físico-químicos, pH, Humidade, ATT,
lípidos e proteínas.
Determinar testes de aceitação análise sensorial as formulações.
3
CAPITULO II. REVISÃO DE LITERATURA
Em Moçambique o custo de vida tem vindo a se agravar nos últimos anos isso
devido a vários factores, dentre eles tem a depreciação do metical em relação as outras
moedas, o que tem vindo a causar uma drástica subida dos preço de todo tipo de produto.
Existe produtos amplamente produzidos em Moçambique que são desperdiçados por não
haver mercado para o consumo de toda a quantidade produzida “in natural”, desta forma
o processamento e elaboração de novos produtos a base desses alimentos viria a diminuir
de maneira considerável as quantidades desperdiçadas.
Segundo DPIC de Sofala (2016) produtos alimentares tem sofrido muito com essa
variação dos preços devido o alto custo de aquisição de matéria-prima, a maior parte de
produtos processados em Moçambique a sua matéria-prima e adquirida no exterior, isso
porque os pais ainda não produz em quantidades suficientes para suprir as necessidades
da maioria das indústrias.
2.1.Pão
O Pão é o produto obtido pela coação, em condições técnicas e tecnológicas adequadas,
de massa preparada basicamente com farinha de trigo, fermento biológico, água e sal,
podendo conter outras substâncias alimentícias (FOB, 2017).
Humidade 28.5
Proteínas 8
Lípidos 3.1
Carboidratos 58.6
4
Fibra alimentar 2.3
Cinza 1.8
Cálcio 16
Fonte: Adaptado LIMA & COLUGNATI, (2006)
As essências: estão entre os mais básicos, que são farinha de trigo, água, fermento
biológico, e o sal (MARTINBIACO, 2011).
Não essências: temos açúcar gorduras leite, enzimas, e outros (MARTINBIACO,
2011).
5
FRANCISCO, 2011). Diferentes grânulos métricos estão relacionados com o genótipo do
trigo, durante o processo de moagem, sendo que submetido diferentes genótipos a
mesmas condições de moagem gera uma distribuição desigual (EL-DASH, 1994). A
farinha de trigo e uma matéria-prima como já referida acima e muito abundante, mas não
consegue se suprir a demanda internacional.
2.2.2. Água
É um dos ingredientes essências chegando a ser insubstituível pois e o diluente
que interfere diretamente nas características do produto final (MARTINBIACO, 2011).
Segundo o mesmo autor a água deve sempre ser potável com dureza moderada
75mg/L e 150mg/L, o pH neutro e deve estar isenta de coliformes. Alguns minerais como
Ca e Mg em quantidades acima d 150mg/L, podem impedir a formação do glúten e a
fermentação pois a agua e classificada como dura.
A água forma a massa, hidrata a farinha, garante a união das proteínas que dão
origem ao glúten, fornecendo em simultâneo o meio propício ao desenvolvimento das
actividades enzimáticas que funciona como meio de formação de novas ligações entre
macro moléculas da farinha formando o glúten que resulta consequentemente resulta na
fermentação do pão (GUERREIRO, 2006). A água também e responsável pela dissolução
do sal e dispersão do fermento (ALCÂNTARA, 2017).
2.2.3. Sal
Segundo (MARTINBIACO, 2011) e (GUERREIRO, 2006) o cloreto de sódio, e
um aditivo que controla as ações do fermento aumentando a estabilidade do glúten pois e
bacteriostático, afecta as características de conservação, e contribui para o sabor ambos
autores indicam como a percentagem máxima de sal e de 1,5% a 2%. Falando de uma
forma mais geral a taxa do sal resulta na qualidade do processo de fermentação, quanto
maior a concentração do sal menor e a taxa de fermentação, deste modo influenciando
completamente no volume do pão (ALCÂNTARA, 2017). O sal também fortalece a rede
glutenica, e inibe as enzimas proteolítica (ALCÂNTARA, 2017).
6
2.2.4. Fermento Biológico
Equação de fermentação
A levedura pode ser conservada a fresco ou seca a fresca sendo que as frescas duram
pequenos períodos de tempo, já a conservadas a seco duram mais tempo, e para a sua
utilização deve ser previamente hidratado (GUERREIRO, 2006).
2.3.Trigo
O trigo pertence a género: Triticum que significa quebrado, triturado, como
referência à actividade que será realizada para separar o grão de trigo da camada que o
reveste (SCHEUER & FRANCISCO, 2011).
O trigo é o cereal mais colhido no mundo cresce na maior parte das regiões, com
exceção das regiões árcticas (BARBOSA, 2002). De uma forma geral, 33% de todos os
cereais e trigo, 26% são milho e arroz e aproximadamente 13% representa a cevada
(DANTAS R. d., 2013).
7
2.3.1. Produção mundial de trigo
Segundo FAO (2014) indicam a Ásia como o maior produtor mundial de trigo contando
com uma produção em cerca de 44.7% sendo a china e índia os países com maior
produção, seguido do continente europeu com 31.8%, o continente Americano contribui
com 16.2%, sendo Oceânia e África os menores produtor com 3.8% e 3.6%
respectivamente.
8
Triticum compactum - É utilizado para a fabricação de biscoitos e bolos mais
macios e menos crocantes. O teor de proteína esta na ordem dos 8% tendo o glúten mais
fraco (BARBOSA, 2002).
O pericarpo do grão de trigo e rico em fibras e sais minerais, sendo a camada protectora
do grão (casca) cobre toda a semente, sendo formada por 6 camadas (epiderme, hiderme,
células intermediarias, células cruzadas e células tubulares), ao seu todo representa 5%
(BARBOSA, 2002). O endosperma é a parte protéica e amido, sendo que a mesmo
representa 82% do grão (SCHEUER & FRANCISCO, 2011).
9
O trigo é muito rico em compostos nutricionais possuem proteína, carboidratos e
lípidos. Em geral a composição química do trigo vária de acordo com espécie de mas
basicamente o trigo é composto por Três facções: o farelo o endosperma e o germe.
2.3.5. Proteínas
De uma forma geral as proteínas são compostos hétero polimericos constituídos
geralmente por 18 aminoácidos podendo vir a chegar a 20. Aminoácidos são compostos
por um grupo de aminas (𝑵𝑯3 ) é um grupo acido carboxílico (COOH) (FERRAO, 2000).
De acordo com GONZALEZ (2002), as proteínas dos serias podem ser divididas em
solúveis em agua e as insolúveis em agua.
As proteínas dos grãos de trigo são divididas em dois grupos as proteínas de glúten
e outras proteínas. As proteínas de glúten constituem cerca de 75% -80% do total das
proteínas. As proteínas não-glutéica representam 20-25% do total, a maioria encontrada
em enzimas (BALLAT, 2014). A existência de proteínas do glúten na farinha de trigo é
o que torna apropriada para a indústria panificadora, sendo o glúten o responsável pela
retenção de dióxido de carbono que é produzido durante o processo de fermentação
(SILVA, 2016)
10
2.3.6. Lípidos
Lípidos são substâncias de natureza química e fisiológicas distintas, sendo
insolúveis em água e solúvel em solventes orgânicos. São ésteres de ácidos graxos com
álcoois fornecendo por hidrólise ácidos graxos livres. O ácido linolêico representa 50 %
e o ácido linolênico cerca de 5 % dos ácidos graxos presentes nos lipídios dos cereais
(FERRAO, 2000)
2.3.7. Carboidratos
O carboidrato devem estar presentes na alimentação diária do ser humano pois contribui
com 70% de energia da dieta, os carboidratos representam 72% do grão de trigo
(SCHEUER & FRANCISCO, 2011).
O amido é o carboidrato mas encontrado no grão de trigo representado 57%, estando cerca
de 25% na forma de amilose (SCHEUER & FRANCISCO, 2011), ele chega a absorver
ate 30% máximo de água (FERRAO, 2000).
11
2.3.8. Minerais (cinzas) e vitaminas.
Segundo GONZALEZ (2002), os cereais constituem uma importante fonte de
vitaminas do grupo B, com seca de 0.52mg/100g de B1, niacina equivalente a
6.0mg/100g, riboflavina 0.12mg/100g e Tocoferoles (E) 2mg/100g. . Os minerais se
encontram principalmente no farelo e consistem em fosfatos e sulfatos de potássio,
magnésio zinco sódio, silício e cálcio (FERRAO, 2000). No seu todo nos cereais
representam cerca de 1,5 a 2,5%. O trigo também é fonte de selénio, um dos macro
nutriente mas essencial para o ser humano sendo o selénio anticancerígeno (SCHEUER
& FRANCISCO, 2011).
Endosperma
2.4.Banana
A banana é um alimento considerado símbolo dos países Tropicais, sendo também
uma das frutas mas consumidas no mundo ficando na 4 posição como maiores fonte de
energia depois de milho arroz e trigo (SOUZA R. M., 2012).
12
A banana pertence a classe Monocotykedonea, ordem Scimitakes, família Musaceae
subfamília musoideae (ANTUNES, 2014). A banana e uma fruta climatérica, deste modo
o amadurecimento e tido como uma característica certa, durante o processo de
amadurecimento e acompanhado com algumas alterações como: aumento de taxa
respiratória, aumento na concentração de açúcares, aumento na concentração de fenólicos
e ácidos, aumento na produção de etileno, solubilização das substâncias pécticas,
degradação de pigmentos, produção de voláteis, variações nos teores de enzimas,
vitaminas, minerais e mudanças na permeabilidade dos tecidos (BORGES, 2009).
1° India 28408730
2° China 11077227.6
3° Filipinas 9004731.2
4° Equador 7024572.4
5° Brasil 7009466
6° Indonésia 6243735.6
7° Guatemala 3031071.8
8° Tanzânia 2938999
9° Angola 2852785.4
10 ° Ruanda 2820278.6
13
Produção de Banana Mocambique
700000
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Bananas Bananas Bananas Bananas Bananas
14
A banana pode suprir cerca de 25% da ingestão diária recomendada de ácido
ascórbico, também fornece quantidade significativa de vitaminas a e b, potássio e outros
minerais, como o sódio (BORGES, 2009).
15
feito a base de farinha de trigo ou mesmo com parcial de farinha de trigo não e uma opção
de consumo, visto que do consumo causara efeitos adversos a saúde.
O estudo de farinhas compostas vem sendo conduzida desde da década de 60, com
o objectivo de reduzir as importações de farinha de trigo (EL-DASH, 1994).
Ainda na produção de pão OLIVEIRA, (2007) elaborou pão de sal utilizando farinha
mista de trigo e linhaça, obteve o resultado em até 10% sendo viável o consume, sem
afectar as características nutricionais e tecnológicas. BALLAT (2014), elaborou pão
utilizando farinhas compostas de trigo, mandioca e soja, sendo desta forma produzido
pão com uma mistura de 3 diferentes tipo de farinas, com o estudo tendo chegado a
seguinte conclusão, o acréscimo de farinha de soja provocou efeitos negativos a alguns
dos atributos como volume altura e firmeza, em modo geral a substituição de farinha de
trigo por outras farinhas se mostrou viável em ate 30%.
16
A maioria dos trabalhos realizados neste ramo e justificado pela possibilidade de
melhoria de valor nutricional dos produtos panificados, a diminuição dos custos dos
próprios produtos isso para países que importam o trigo, e claro a adição de novos
ingredientes aos produtos panificáveis (GALERA, 2006).
17
Capitulo III. Matérias e Métodos
O trabalho foi conduzido na Faculdade de Engenharia da Universidade Católica
de Moçambique, cidade de Chimoio, província de Manica. A farinha de banana e os pães
foram processados na sala de processamento e, as análises foram realizadas no laboratório
da Faculdade.
3.1. Matéria-prima
As bananas foram obtidas comercialmente no mercado Francisco Manyanga (38),
cidade de Chimoio e o trigo foi obtido no mercado central da cidade de Chimoio. O
fermento biológico e o sal da cozinha foram adquiridos nos supermercados da cidade de
Chimoio.
18
3.1.1. Preparo da farinha de banana
As bananas verdes foram adquiridas e processadas mesmo dia da aquisição,
seguindo as etapas descritos no fluxograma:
Banana verde
Recepção e pesagem
Lavagem/seleção
Descasque/ Corte
Tratamentos/
metabisulfito
Desidratação (55 °C
10h)
Pesagem
Trituração
Pesagem/
pesagem/Rendimento Amostra/ analise:
Físico-quimico
Armazenamento
19
3.1.1. Etapas transformação de Banana em farinhas de banana
verde
3.1.5. Desidratação
O processo de secagem e um dos processos mais importantes para obtenção de
farinha e o processo que precede a trituração. O processo de secagem pode ser natural ou
mecânico (SOUZA R. M., 2012).
20
o aparecimento de insectos, e em especial por depender de condições climáticas o que
torna o tempo não regular. O processo de secagem a seguir realizado foi o mecânico. As
bananas foram colocadas em bandejas e colocadas no secador de ar quente a 55°C/10h
(SOUZA R. M., 2012).
3.1.6. Trituração
As bananas verdes, após a secagem foram submetidas ao processo de trituração.
A trituração foi realizada em um almofariz de tamanho médio, adquirido especialmente
para a trituração, o processo não foi rápido. Após a trituração a farinha foi pesada
seguindo o cálculo de rendimento
𝐹
𝑅 = 𝑃 ∗ 100 eq. 1
3.1.7. Embalagem
A embalagem deve ser feita logo em seguida a trituração, depois que o produto tiver
resfriado (SOUZA R. M., 2012). Segundo o mesmo autor a principal função da
embalagem é proteger o produto de deterioração e contaminação física, química é
microbiológica. A FBV foi acondicionada em sacolas plásticas e seladas a vácuo
(ANTUNES, 2014).
21
3.3. Processamento de elaboração do pão
Os pães foram elaborados de acordo com as etapas descritas no fluxograma
Amassamento 30'
Divisão
Boleamento
Fermentação 60'
Cozedura 45'
22
3.4. Determinação de parâmetros físico-químicos
Como forma de controlar a qualidade da farinha obtida e de extrema importância a
realização de análises como forma de certificação e garantia da qualidade da mesma.
𝑃𝑖−𝑃𝑓
𝐻𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ∗ 100% eq. 2
𝑃𝑎
Pf-Peso final
Pa-Peso de amostra
3.6. Determinação de pH
Usando o processo de eletrométrico, o pH metro foi previamente calibrado com
solução de pH 4, 7, 9.O pH foi realizado com a inserção do eléctrodo directamente
no Becker contendo 10 gramas da amostra de farinha de banana homogeneizada em
100 ml de água destilada, conforme o método eletrométrico do instituto (LUTZ,
2008),
23
3.7. Determinação de lípidos
A determinação de lípidos foi pelo método indirecto, na qual emprega-se o álcool
hexano como solvente. E o resultado obtido chama-se extracto alcoólico. Foi
adicionado 2g de amostra aos tubos previamente aquecidos e pesados e depois
adicionou-se 25ml de hexano, e agitados durante 3 minutos. Seguindo a
centrifugadora por 15mints, passado o tempo retirou-se da centrifugadora e
despejou-se o solvente e colocou-se na estufa os tubos a 70°C por 1h.
(𝑃1−𝑃2)∗100
𝐺% = eq. 3
𝑃
P= Peso da amostra
titulação com NaOH na concentração de 0.1N (Duran, 1995). O teor de acidez foi
𝑉𝑏∗𝑁𝑏∗𝐹
ATT= eq. 4
𝑉𝑎∗10
Sendo:
F= 88.0,6
24
3.9. Determinação de teores de proteína
𝑉∗𝑁∗0.014∗100
% NITROGENIO TOTAL= eq. 5
𝑃
N: Normalidade de HCL
F: factor de conversão
25
CAPITULO IV. RESULTADO E DISCUSSÃO
Matéria-prima (g/100)
FT FBV
pH 5.87 ± 0.02 5.51 ± 0.01
ATT 0.80 ± 0.01 0,21 ± 0.01
Lípido 1.28 ± 0.31 0.04 ± 0.05
Humidade 12.48 ± 0.15 7,94 ± 0.04
Cinzas 0.43 ± 0.01 2.34 ± 0.20
Proteína 11.38± 0.18 5.08 ± 0.81
HC 70.71 82.51
Calorias (kcal) 339.88 350.72
HC: hidratos de carbono calculado por diferença
26
A farinha de banana apresentou o de pH e acidez foi 5.51% e 0.21% estes valores
fornecem dados viáveis do estado de conservação do alimento (ANTUNES, 2014).
Seguindo os dados obtidos o teor de pH de FBV foi 5.87%, sendo um valor maior ao
encontrado por (SOUZA R. M., 2012) que foi de 3.81% que estudava diferentes métodos
de secagem da banana, mas o resultados obtidos são aproximados de obtidos por (Lima,
2004), sendo que este obteve 5.52%.O baixo teor acidez na farinha de banana indica o
seu estado de maturação, quando verde o teor de acidez em baixo a medida que vai
amadurecendo o teor de acidez vai aumentado, ate atingir o ponto mais elevado
(MENDES, 2014).
Segundo (Anvisa, 2017) farinhas panificáveis deve ter uma Humidade inferior de
15%, olhando para, o valor de humidade obtida para FBV e de 7.94%, garantido maior
tempo de vida de prateleira do mesmo ter valores de humidades adequadas. O teor de
humidade obtido esta em torno dos 7.94% favorecendo o aumento de vida da prateleira,
o resultado do teor de umidade obtido diverge em relação ao obtido por (ANTUNES,
2014) que foi em torno de 2.19%, isso devido ao tempo e temperatura de secagem usado
por Antunes que foi em torno de 60ºC por 27h, o que difere ao tempo e temperatura neste
estudo.
27
relação ao obtido por (BALLAT, 2014) e (BEM & POLESI, 2012) com os valores de
11.5% e 13.05% respetivamente.
Aos valores encontrados correspondentes ao teor de cinza foi de 0.43% sendo que
este valor corresponde ao encontrado por dois autores (BALLAT, 2014) de 0,5% e 0.48%
relatados por (HEISLER & ANTÔNIO, 2008).
Os valores de HC obtidos foram 70, sendo mais baixo em relação ao obtido por
(BALLAT, 2014) que foi de 77,5%.
28
4.2. Aceitabilidade dos pães
Os pães produzidos da mistura da farinha de trigo e farinha de banana foram
submetidos a testes de aceitabilidade dos seguintes atributos: cor, sabor, textura, e
aparência, em uma avaliação na escala hedónica de 9, pontos 1- desgostei muitíssimo 9-
Gostei muitíssimo (CHONG, 2008).
Femenino
47% Masculino
53%
Masculino Femenino
29
Figura 6: Escolaridade dos provadores
30
Tabela 11: Resultados de ANOVA e media da análise sensorial
31
Quanto a textura o 144 foi o que apresentou a melhor textura em comparação com
as demais obtendo uma aceitação de 26.04% da aceitação global seguido de 277 com
18.75% e por último 325 com 12.5%. sendo estes resultados são semelhantes ao obtidos
por LOPES, (2011), as porpocoes realizadas por lopes foram diferentes das realizadas
realizadas no presente sendo que lopes usou porpocoes maiores de farinha de banana
equivalentes a 40%, 50%, 60%, mas os resultados se assemenlham no ponto que quanto
menos a quantidade de farinha de banana maior e a acetacao dos provadores, BALLAT
(2014) também observou o mesmo fenómeno quando com o acréscimo de outras farinhas
na formulações dos pães sendo que as características tecnológicas e sensórias, foram
afectas e o brilho do pão e textura também sofreu uma alteração, os estudos realizados
por ambos indica que a maior parte dos consumidores preferem o pão a 100% de farinha
de trigo, de seguida o que tiver menor proporção de outra farinha foi a segunda opção da
maioria dos provadores
32
CAPITULO V. CONCLUSÃO
De acordo com o presente estudo, conclui-se:
O processo de obtenção de farinha de banana pode ser feito a baixos custos. A farinha de
banana e rica em carboidratos cinzas e calorias, mas sendo pobre em outros nutrientes,
isso em comparação com a farinha de trigo. A incorporação de farinha de banana na
elaboração do pão aumenta o HC e Minerais, mas para demais nutriente a medida que a
quantidade de farinha de banana aumenta o pão vai perdendo os demais nutrientes. Outro
fenómeno verificado e o escurecimento do pão a medida que as quantidades de farinha
de banana vai aumentado.
Durante a análise sensorial do pão foi possível verificar maior aceitabilidade por parte
dos provados para o pão com 15% de farinha de banana, pois não alterou
significativamente as características básicas do pão. Para as demais formulações a medida
que o foi se aumentando a quantidade de farinha de banana mais alterações sofreu o pão
deixo as características básicas adquirido uma cor mas escura, e uma dureza tornando
difícil o consumo.
Deste modo concluo que a substituição de farinha de trigo por farinha de banana na
elaboração de pão e viável ate 15%, e que essa formulações apresenta características
sensoriais, nutricionais, e físico-químico adequado para a comercialização
33
CAPITULO VI. BIBLIOGRAFIA
ABIMAPI. (20 de Agosto de 2017). ABIMAPI. Obtido de abimapi.com:
https://www.abimapi.com.br/dia-do-pao.php
Cente, W. M. (2004). Wheat and flour testing methods. Portland, Oregon USA: Wheat
Marketing Center, Inc.
34
Duran, p. (1995). ANALITICOS EN ALIMENTAR Metodos Oficiales de analisis. Panreac
quimica.
El-Dash, A., & Germani, R. (1994). Tecnologia de Farinha Mista. Brasilia: EMBRAPA-
SPI.
GALERA, J. S. (2006). substituicao parcial de farinha de trigo por farinha de arroz para
producao de paes "sonho". SAO PAULO: Universidade de Sao Paulo .
35
Lima, L. C. (2004). Control de amadurecimento de de banana „prata-ana armazenada
sob refrigeração e atmosfera modificada passiva com o uso do 1-
metilciclopropeno. Brasil-Minas Gerais.
LUTZ, I. A. (2008). Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos (4ª Edição ed.).
São Paulo: Normas analiticas do Instituto Adolfo Lutz.
LUTZ, I. A. (2008). Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos (4ª Edição ed.).
São Paulo: Instituto Adolfo lutz.
Mota, R. V., & Lajolo, F. M. (18 de maio de 2000). Composition and Functional
Properties of Banana Flour from Different Varieties. Obtido em 18 de Outubro
de 2017, de http://onlinelibrary.wiley.com/wol1/doi/10.1002/(SICI)1521-
379X(200004)52:2/3%3C63::AID-STAR63%3E3.0.CO;2-V/abstract
36
SILVA, P. M. (2016). PRODUÇÃO DE PÃES DE FORMA COM ENZIMAS
AMILOLÍTICAS: α-AMILASE . Curitiba : UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PARANÁ .
SOUZA, J. M., & Medeiros, M. J. (2009). Farinha Mista de Banana verde e de Castanha-
do-brasil. 1 . (E. I. Tecnológica, Ed.) Brasília,, Brasil.
37
ANEXO
38
Figura 14: Pão com 15% de FBV Figura 15: Pão com 25% de FBV
39
Avaliação sensorial do pão
Você está recebendo duas amostras de pão codificadas, avalie-as da esquerda para a direita segundo
a escala hedônica abaixo, quanto aos atributos: COR, TEXTURA, SABOR, APARÊNCIA E
ACEITAÇÃO GLOBAL. Utilize o Quadro de avaliação para deixar sua opinião.
Quadro de Avaliação:
40
Tabela 12: Dados da avaliação sensorial
Amostra
Desgosteimuitissimo 0 0 3 0
Desgosteimuito 2 1 4 1
Desgosteimoderadamente 0 2 6 0
Sabor Desgosteiligeiramente 1 2 3 2
Naogostei/nemdesgostei 6 10 7 5
Gosteiligeiramente 6 8 4 3
Gosteimoderadamente 8 4 3 3
Gosteimuito 6 4 0 9
Gosteimuitissimo 3 1 2 9
Desgosteimuitissimo 0 1 1 0
Desgosteimuito 3 1 3 0
Desgosteimoderadamente 3 3 4 1
Cor Desgosteiligeiramente 0 2 6 1
Naogostei/nemdesgostei 1 7 6 0
Gosteiligeiramente 8 5 6 6
Gosteimoderadamente 10 8 3 4
Gosteimuito 4 4 3 8
Gosteimuitissimo 2 1 0 12
66.00 1 0 0 0
Desgosteimuitissimo 1 3 4 0
Desgosteimuito 1 2 3 0
Desgosteimoderadamente 2 1 3 0
41
Textura Desgosteiligeiramente 1 2 4 0
Naogostei/nemdesgostei 2 8 6 3
Gosteiligeiramente 7 6 5 6
Gosteimoderadamente 7 7 2 6
Gosteimuito 7 1 5 9
Gosteimuitissimo 4 2 0 8
Desgosteimuitissimo 0 0 4 0
Desgosteimuito 1 3 3 0
Desgosteimoderadamente 1 1 4 0
Aparencia Desgosteiligeiramente 3 1 6 1
Naogostei/nemdesgostei 3 4 6 0
Gosteiligeiramente 8 5 2 2
Gosteimoderadamente 4 6 5 4
Gosteimuito 8 8 2 9
Gosteimuitissimo 4 4 0 16
ANOVA Sabor
Fonte de
variação SQ gl MQ F valor P F crítico
Entre grupos 143.6563 3 47.88542 14.1103 0.0000000570 2.677699
Dentro de
grupos 420.8125 124 3.393649
42
Total 564.4688 127
ANOVA
Fonte de
variação SQ gl MQ F Valor P F crítico
Entre grupos 203.4375 3 67.8125 18.7095 0.000000000448 2.677699
Dentro de
grupos 449.4375 124 3.624496
ANOVA Textura
Fonte de
variação SQ gl MQ F valor P F crítico
Entre grupos 138.6563 3 46.21875 11.82742 0.0000007252 2.677699
Dentro de
grupos 484.5625 124 3.907762
43