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DA CONFUSÃO À ORDEM
Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom
desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a
organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado
(esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As
crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá
levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.
O LAGO DE LEITE
(Despertar no aluno o prazer do trabalho em conjunto e a importância da ação individual na contribuição
com o todo.
O professor poderá falar um pouco sobre o trabalho na série, para que as crianças entendam a importância
do envolvimento de todos para a realização do mesmo).
Em um certo lugar no Oriente, um rei resolveu criar um lago diferente para as pessoas do seu povoado.
Ele quis criar um lago de leite, então pediu para que cada um dos residentes do local levassem apenas 1
copo de leite; com a cooperação de todos, o lago seria preenchido. O rei muito entusiasmado esperou até
a manhã seguinte para ver o seu lago de leite. Mas, tal foi sua surpresa no outro dia, quando viu o lago
cheio de água e não de leite. Em seguida, o rei consultou o seu conselheiro que o informou que as pessoas
do povoado tiveram o mesmo pensamento: "No meio de tantos copos de leite se só o meu for de água
ninguém vai notar..."
Questionar com as crianças: Que valor faltou para que a idéia do rei se completasse?
Após a discussão, seria interessante que os alunos construíssem algo juntos, como por exemplo: o painel
da sala. A sala pode ser decorada com im recorte que, depois de picotado, forma várias pessoas de mãos
dadas, como uma corrente
Aponte as incoerências
1) Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de São
Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos de amendoim.
Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade, perdeu a direção. O carro
capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes. Correu para o carro e tirou de lá o
motorista, que era um homem corpulento. Carregou-o até a calçada, parou um carro e levou o homem
para o hospital. Assim salvou-lhe a vida.
2) No cinema, no teatro, não converse. Não mexa demais a cabeça, não fique aos beijos. Cuidado com o
barulho do papel de bala, do saco de pipocas. Não os jogue no chão, quando acabar. Se o seu vizinho
estiver fazendo tudo isso e incomodando, seja discreto. Peça que interrompam a sessão e acendam as
luzes a fim de inibir o transgressor.
..........................................................................................................................................................................
.....
Pedir para o aluno fazer uma redação que contenhas estas palavras, ou montar um dicionário
ilustrado
=> Copie uma vez e depois separe em sílabas, cada palavra encontrada.
TÉCNICA - MESS
O Mess é uma técnica européia e, à primeira vista, parece uma inconseqüente brincadeira de
salão, E o será na verdade, se o trabalho final de análise e discussão de seus resultados não vier
acompanhado de cuidadosa a discussão de seus objetivos e da oportunidade de se aproveitar o conteúdo
filosófico de sua mensagem essencial. Visando criar uma simulação de agitação não-verbal entre os
participantes, serve para medir a capacidade de empatia de cada um e contribui para aumentar os
esquemas de relacionamento interpessoal no grupo. Pode ser aplicado para grupos do até 40 pessoas e sua
duração não excede quinze minutos. ainda que pelo menos outros vinte devam ser reservados para a
discussão de seus objetivos. Aplicada em salas de aula, visando maior interação grupal, é bastante válida
em treinamentos e reciclagem de profissionais que atuam em áreas de publicidade. propaganda, marketing
ou similares.
Etapas do Mess
Após explicar os objetivos da técnica. o monitor distribui para cada participante um cartão de
aproximadamente 8 x 12 cm onde se descrevem situações não-verbais. uma folha de papel em branco e
um lápis ou caneta. A técnica objetiva despertar a percepção de cada um pela ação dos demais a partir de
sua ação não-verbal. Dessa forma, enfatize que urna comunicação intensa nem sempre pressupõe troca de
palavras,
A um sinal do monitor, durante dois minutos, todos os participantes devem cumprir
simultaneamente a ordem expressa no cartão recebido. Como em cada cartão há uma ordem diferente, o
grupo de participantes envolve-se em atividades dispares e individualizadas.
Passado o tempo marcado para a tarefa é a mesma encerrada pelo monitor. que solicita aos
participantes que re!acionem na folha em branco quantas atividades puderam observar e o respectivo
participante que a executou.
Após cinco minutos recolhe as folhas com as respostas e abre um painel de debates para discutir
em que aspecto a técnica poderá contribuir para o alcance dos objetivos inicialmente propostos.
Embora exista dificuldade para o encontro da solução: o monitor poderá facilitá-la com
algumas sugestões. A proposta básica a que os participantes devem chegar é a de. que nossa concentração'
no exercício de uma. tarefa,.seja ela .qual.for, não deve .bloquear as :possibilidades de perceber o outro, A
Técnica é interessante..par:a quebrar o sentido genérico. De que nossa concentração em um ou -.outro
“eventual” compromisso- possa justificar a alienação com respeito aos que nos cercam. Perceber-
se-á que alguns, a despeito de muito preocupados em.. executar sua tarefa. sabem exercitar com
plenitude. a sensibilidade de perceber o mundo ao seu redor.
Observação importante: o cumprimento das ordens expressas no cartão deverá ser feito através de
mímica. -tanto mais expressiva quanto a capacidade de cada participante e não num único lugar da sala.
mas caminhando pela mesma. '
A listagem das tarefas que poderão ser escritas separadamente
em cada cartão poderia ser como o modelo que se segue:
1. servir uma refeição;
6. enxugar pratos:
8. fazer um bolo;
Texto Formiga
Nem sempre se tem tempo ou recursos para buscar o texto ideal: muitas vezes temos de nos contentar
com o material oferecido pelo livro-texro, que tanto pode ser ótimo quanto medíocre. Mais uma razão
para diversificar na técnica, compensando com uma atividade lúdica e instigante aqueles textos sem
grandes chances de figurar entre os concorrentes a prêmio Nobel de literatura ou jornalismo.
1. ldealmente esta atividade é para ser feita em duplas, mas em turmas maiores os grupos poderão ter
até cinco participantes. Faça tantas cópias do texto quanto for o número de grupos e numere cada cópia de
modo que tal numeração possa ser vista de longe.
2. Em aula, enquanto os alunos estiverem envolvidos em alguma atividade, saia da sala e cole as
cópias do texto em lugares diferentes do corredor, mas aproximadamente à mesma distância da porta da
sala.
3. Organize os grupos e dê números a eles. Explique que cada grupo precisará de um redator e uma
"formiga" (ou mais de uma, no caso de grupos maiores). A função da formiga é sair da sala, procurar o
texto correspondente ao número do grupo e, em várias idas e vindas, ir reconstruindo o texto na sala de
aula com a ajuda do redator. É importante frisar que não é permitido anotar nada; a formiga lerá, de cada
vez, apenas a quantidade de texto possível de ser memorizada antes de voltar à sala de aula e repeti-Ia ao
grupo para que o redator a anote. Poderá então voltar para continuar o trabalho ou, quando houver
mais de uma formiga, estas deverão alternar-se na função de ir "buscar" o texto. e todo o grupo será
responsável pela correção ortográfica, semântica e gramatical do texto escrito.
4. Quando o primeiro grupo terminar a tarefa de reproduzir todo o texto. ou quando acabar o tempo
estipulado para a realização da atividade, os textos de todos os grupos serão recolhidos para conragem dos
pontos (que não precisa ser feita na hora). A fórmula número de palavras reconstruídas - número de erros
= número de pontos é uma forma justa de se chegar ao resultado final.
5. Depois da "entrega de prêmios", tanto os textos originais quanto os reconstituídos deverão ser
devolvidos aos grupos. Na tentativa de revisar a contagem dos pontos, eles certamenre lerão tudinho na
maior atenção!
TEXTO X FILME
OBJETIVO - Buscar semelhanças e diferenças entre textos e filmes.
CLASSES ENVOLVIDAS - todas as séries
DESENVOLVIMENTO -
- O professor deverá encontrar filmes que tenham o mesmo tema dos textos com os quais trabalha
na sala de aula.
- O aluno deverá ler um texto indicado pelo professor. O texto será analisado cuidadosamente,
trabalhando-se o vocabulário, a interpretação oral e escrita.
- O aluno deverá assistir na escola, a um filme para depois responder a questões que abrangerão
aspectos do texto e do filme.
a
TEXTO - As aves iam morrer - in Faraco & Moura - Linguagem Nova - 5 série - São Paulo,
Editora Ática, 1994 - p 162.
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
a-O professor fará a leitura e a interpretação do texto, elaborando questões sobre
ele.
b- Depois, passará o filme “Beethoven” e poderá fazer questões de entendimento
ou pedir que os alunos façam um relatório oral ou escrito sobre o filme.
c- Distribuirá aos alunos uma folha de avaliação, com as seguintes questões para
análise do texto x filme:
1- No texto " As aves iam morrer " há um salvamento de animais por pessoas. Que partes do filme
" Beethoven" há um animal salvando animal ?
2- Em que partes do filme há animal salvando pessoas ?
3- No texto, dona Sofia teve o auxílio de salva-vidas e dos filhos para salvar as gaivotas. No final
do filme, que pessoas participaram do salvamento dos cães ?
4- No texto e no filme há um tipo de salvamento idêntico, envolvendo água. Qual é ?
texto -
filme -
5- Que parte do filme você mais gostou ? Por quê ?
6- Que parte do texto você mais gostou ? Por quê ?
7- Você acha importante ter um animalzinho de estimação ? Por quê ?
8- Você tem algum animal de estimação ? Qual ?
9- Seus pais aceitam a idéia de ter um animal de estimação ? Por quê ?
10- Na sua opinião, o que o texto " As aves iam morrer" e o filme "Beethoven" tem em comum ?
11- Por que o cachorro do filme se chamava Beethoven ?
12- Você gosta de assistir a filmes como " Beethoven" ? Por quê ?
d- Depois de corrigidas as questões, o professor fará uma análise comparativa entre
As aves iam morrer e Beethoven, para fechar a atividade.
PASSATEMPO
Programa de TV
Numa casa do subúrbio, a diversão principal dos membros de uma simpática família era assistir TV.
Cada um tinha sua programação preferida, num horário diferente e todos tinham por hábito assistir seu
programa comendo alguma coisa. assim, com base nas afirmações abaixo, descubra o nome de cada
membro desta família, sua relação de parentesco, o tipo de programação preferida, assim como os
horários dos programas e o que gostavam de comer enquanto assistiam à TV.
1- Míriam que não era a filha do casal, assistia o programa das 4 mas não era ela quem gostava de ver
televisão comendo bolinhos ou biscoitos.
2- O Pai, que não era Mauro, gostava de assistir ao jornal. Já Margarida, que não era a mãe, assistia a
programação das oito, mas não fazia isso comendo pipoca.
3- O menino só assistia TV comendo amendoim não gostava dos filmes seriados que passavam às seis.
4- Quem ia pra frente da TV às sete era Maurício, mas não era ele quem via TV comendo bombons.
5- Os desenhos animados passavam às 5 horas, mas não era a avó quem os preferia. A mãe gostava de
assistir ducumentários e era a primeira quem ligava a TV. Quando seu programa acabava, quem se punha
diante da tela era seu filho. Magali, a filha do casal, não era quem gostava de ver novela comendo
bolinhos. Não era Magali, quem comia bombons nem comia biscoitos.
6- Quem sempre desligava a televisão era Margarida, mas não era ela quem comia biscoito.
Carlos estava lendo confortavelmente sentado na classe turística de um avião lotado, quando a aeromoça
suavemente anunciou:
- Atenção, senhores passageiros. O comandante solicitou informá-los de que a turbina esquerda da
aeronave acabou de emperrar. Tenho a impressão de que já estamos caindo. Leiam detalhadamente as
instruções que estão na página 13 do 'manual do sobrevivente', que pode ser encontrado no bolso lateral
do banco do passageiro. Com muita calma, sigam os procedimentos de emergência passo a passo. Após,
coloquem o pára-quedas que estão guardados embaixo dos assentos e encaminhem-se à porta de
emergência para, então, pularem. Neste momento, estamos a uma altitude de mil e quinhentos pés.
Queremos também comunicar que a temperatura externa é de zero grau, em conseqüência de uma frente
fria vinda da Argentina. Como último aviso, solicitamos que não se aglomerem nas portas de emergência,
evitando tumultos. Tenham um bom regresso! Ah, estamos caindo em alto-mar. Maria Martha, sua
comissária de bordo.
Carlos terminou de beber seu guaraná, guardou seu livro na bolsa e colocou o pára-quedas. Aproximou-se
da porta de emergência e saiu do avião.
O que há de errado e o que se pode falar sobre a verossimilhança deste texto? O que podemos acrescentar
ou omitir para torná-lo mais convincente?
Rir alivia as tensões, diverte, ativa a circulação, aproxima as pessoas. Essas já são razões de sobra
para usar piadas nas aulas como material didático. Mas se não chega, quer uma que convence até pai de
aluno que quer nos ver ensinando língua portuguesa com o mesmo método que estudavam latim? Pois
bem: caiu no Vestibular. Aquela do português e do gato que morreu, conhece? Quem diria, virou questão
,no unificado da UFRGS: Manuel, ao deixar Portugal para vir ao Brasil, confiou o seu amado gato aos
cuidados de um amigo, o Miguel. Dias depois o telegrama: Manuel seu gato morreu. Manuel ficou
revoltadíssimo com a notícia e com a maneira brusca com que foi dada. Sugeriu que o amigo tivesse mais
tato da próxima vez e fosse relatando a tragédia aos poucos para que ela fosse gradualmente assimilada:
Manuel seu gato subiu no telhado. Dias depois, Manuel seu gato caiu do telhado e se feriu. Finalmente,
Manuel infelizmente seu gato não resistiu e morreu. Miguel aceitou a crítica e desculpou-se muito pela
falta de tato. O telegrama que mandou em seguida para Manuel dizia: Sua mãe subiu no telhado.
É uma piada, sim, mas acima de tudo é um texto. Só que quando começam a rir os alunos esquecem
disso e, nem que seja por uns breves minutinhos, gostam de ler e se envolvem ainda mais na atividade.
Essa "atividade" pode ser a leitura da piada em si, ou seja, a tarefa de "ler por ler, sem ter o que fazer".
Assim:
1. Reproduza piadas que você conhece ou achou em algum site da Internet. (Clique em "localizar",
depois escreva "piadas" no espaço reservado ao tópico para procur_. Selecione as mais adequadas para o
público e faixa etária com que está trabalhando. Ainda que sejam adultos, não é uma boa idéia usar
qualquer coisa "picante", apesar de serem geralmente as mais engraçadas.)
2. As piadas podem ser reproduzidas numa só folha para que os alunos as
leiam e as devolvam para você usar com uma outra turma, ou copiadas em cartões para serem afixadas em
diferentes lugares da sala. Se o objetivo principal é fugir do padrão didático usual, poder levantar e dar
uma "esticadà' contribuirá para o clima de "não-aula."
3. Em grupos mais desinibidos, após a leitura incentive os alunos a contarem as piadas que
conhecem, e que não sejam "picantes", num exercício informal de oralidade.
Sugestões:
*Um lugar inusitado - mas excelente - para este tipo de texto é no espaço livre no fim das provas.
Faça um cantinho do tipo "Hora de Relaxar" e coloque ali uma piada ou uma charge. Nas primeiras trinta
vezes os alunos provavelmente perguntarão, condicionados que sempre foram: "E aqui, hein, o que épara
fazer?" "Rir", responda simplesmente. .
Corrente de letras
Nesta atividade, o professor dá aos alunos um texto onde todas as palavras aparecem emendadas, como
uma corrente de letras. Caberá aos alunos separar as palavras e pontuar as frases. Por exemplo:
Porfavorsabeondeeupegoumônibusparachegaràestaçãoepegarumtremnóscánãochamamosônibusmasautob
usokvocêsabeondeeup
egoumautobusparairatéaestaçãoepegarumtremnóscánãochamamosestaçãomasgarevamosláentãovocêsabeo
ndeeupegoumautobus
parachegaratéagareepegarumtremnóscánãochamamostremmascomboiotábomvocêsabeondeeupegoumauto
busparachegaràgarepa
rapegarumcomboioéaquimesmo
Os alunos parecem gostar porque é um tipo de charada que estimula a curiosidade, principalmente
quando se trata de uma piada, como é o caso do texto acima. Ou seja, para entender a piada tem que
decifrar a charada. Mas é bom lembrar que esta é uma atividade que se aplica a textos curtos.
Essa atividade procura estabelecer um contraste entre a linguagem falada (coloquial) e a linguagem
escrita, bastante mais formal.
Você, que é um habitante do terceiro milênio, um mIRCnauta, com certeza poderá nos ajudar a transpor o
diálogo abaixo para a linguagem padrão. Convide um colega para agilizar o trabalho, e mãos à obra.
td blz tb.. q anda fazendu? axu q vai se sexta, vai tah mt show,..todus meu
parça vaum tah lah,..mt bala..vai q tah
nada di mais i c? garantidu..
tb num.. tipo,..vai te festa nessi findi? se vc falah assim vo pensa melhor na proposta...
ah, sei lah,..axu q vo fica na baia do meu vo te qui larga agente se fala otro dia..
parceru,..eh q vai te uma festa mt bala..se vai ih
na dah santah monica? flow tchau..bjuss
“Os dois garotos correram até a entrada da casa. “Os dois garotos correram até a entrada da casa.
“Veja, eu disse a você que hoje era um bom dia “Veja, eu disse a você que hoje era um bom dia
para brincar aqui”, disse Eduardo. “Mamãe nunca para brincar aqui”, disse Eduardo. “Mamãe nunca
está em casa na quinta-feira”, ele acrescentou. Altos está em casa na quinta-feira”, ele acrescentou. Altos
arbustos escondiam a entrada da casa; os meninos arbustos escondiam a entrada da casa; os meninos
podiam correr no jardim extremamente bem podiam correr no jardim extremamente bem
cuidado. “Eu não sabia que a casa era tão grande”, cuidado. “Eu não sabia que a casa era tão grande”,
disse Marcos. “É , mais ela está bonita agora, disse Marcos. “É , mais ela está bonita agora,
desde que o meu pai mandou revestir com pedras desde que o meu pai mandou revestir com pedras
essa parede lateral e colocou uma lareira.” Havia essa parede lateral e colocou uma lareira.” Havia
portas na frente e atrás e uma porta lateral. Eduardo portas na frente e atrás e uma porta lateral. Eduardo
explicou que ela ficava sempre aberta para suas explicou que ela ficava sempre aberta para suas
irmãs mais novas entrarem e saírem sem irmãs mais novas entrarem e saírem sem
dificuldade. dificuldade.
Marcos queria ver a casa, então Eduardo Marcos queria ver a casa, então Eduardo
começou a mostrá-la pela sala de estar. Estava começou a mostrá-la pela sala de estar. Estava
recém-pintada, como o resto do primeiro andar. recém-pintada, como o resto do primeiro andar.
Eduardo ligou o som : o barulho preocupou Eduardo ligou o som : o barulho preocupou
Marcos. “Não se preocupe, a casa mais próxima Marcos. “Não se preocupe, a casa mais próxima
está a meio quilômetro daqui.”, gritou Eduardo. está a meio quilômetro daqui.”, gritou Eduardo.
Marcos se sentiu mais confortável ao observar que Marcos se sentiu mais confortável ao observar que
nenhuma casa podia ser vista em qualquer direção nenhuma casa podia ser vista em qualquer direção
além do enorme jardim. além do enorme jardim.
A sala de jantar, com toda a porcelana, prata A sala de jantar, com toda a porcelana, prata
e cristais, não era lugar para brincar: os garotos e cristais, não era lugar para brincar: os garotos
foram para a cozinha onde fizeram um lanche. foram para a cozinha onde fizeram um lanche.
Eduardo disse que não era para usar o Eduardo disse que não era para usar o
lavabo porque ele estava úmido e mofado, uma vez lavabo porque ele estava úmido e mofado, uma vez
que o encanamento arrebentara. que o encanamento arrebentara.
“Aqui é onde o meu pai guarda suas “Aqui é onde o meu pai guarda suas
coleções de selos e moedas raras”, disse Eduardo coleções de selos e moedas raras”, disse Eduardo
enquanto eles davam uma olhado no escritório. enquanto eles davam uma olhado no escritório.
Além do escritório, havia três quartos no andar Além do escritório, havia três quartos no andar
superior da casa. superior da casa.
Eduardo mostrou a Marcos o closet de sua Eduardo mostrou a Marcos o closet de sua
mãe cheio de roupas e o cofre trancado onde havia mãe cheio de roupas e o cofre trancado onde havia
jóias. O quarto de suas irmãs não era tão jóias. O quarto de suas irmãs não era tão
interessante exceto pela televisão com vídeo-game. interessante exceto pela televisão com vídeo-game.
Eduardo comentou que o melhor de tudo era o Eduardo comentou que o melhor de tudo era o
banheiro do corredor era seu desde que outro foi banheiro do corredor era seu desde que outro foi
construído no quarto de suas irmãs. Não era tão construído no quarto de suas irmãs. Não era tão
bonito como o de seus pais, que estava revestido de bonito como o de seus pais, que estava revestido de
mármore, mas para ele era a melhor coisa do mármore, mas para ele era a melhor coisa do
mundo.” mundo.”
(Pitchert J.& Anderson ) (Pitchert J.& Anderson )
DIAGRAMADOR MALUCO
Particularmente interessante para quem está desenvolvendo o trabalho de conhecimento e produção
do texto jornalístico, esta atividade envolve também outras possibilidades de objetivos, como o de
desenvolver a leitura de diferentes tipos de significantes (palavras, imagens, gráficos), o da
ressignificação dos textos e o da intertextualidade. Mas se você anda com a corda no pescoço em termos
de tempo, espere uma época mais propícia: serão necessários no mínimo dois períodos de aula, ainda que
parte do trabalho, como a escolha da reportagem, seja feita em casa.
1. Na aula anterior ao início da atividade, solicite o material necessário: um envelope e uma notícia
de jornal, devidamente recortada em três partes: 1 a.) título, 2a.) texto e 3a.) ilustração (foto, gráfico ou
desenho). Frise que é muito importante que os alunos escolham uma reportagem que lhes agrade e com a
qual se identifiquem.
2. Em aula, divida a turma em grupos de três alunos. Cada trio organizará o seu material, colocando
dentro de cada envelope um título/manchete, um texto e uma imagem, todos de reportagens diferentes.
Cada trio terá, então, três envelopes.
3. Cada grupo cederá os seus envelopes e receberá outros três, encaminhando-se a seguinte dinâmica:
o grupo A manda seus três envelopes para o grupo B, o B para o C, e assim sucessivamente, até que todos
tenham envelopes organizados por colegas de um outro grupo.
4. Agora individualmente, os alunos deverão trabalhar de acordo com a seguinte proposta: colar em
folhas diferentes cada uma das partes contidas no envelope. Estarão faltando, respectivamente, a) a
imagem e o texto da reportagem, b) a manchete e a imagem e c) a manchete e o texto.
5. Prontas as colagens, o aluno deverá completar a reportagem com as partes que lhes faltam (sem
mostrar para os colegas), resultando em três reportagens completas (isto significa que deverá produzir
duas manchetes, duas ilustrações e dois textos - devendo cada reportagem, ao final, conter as três partes).
Mãos à obra, é hora de soltar as feras do imaginário.
6. Pronta a tarefa, os alunos farão uma exposição das reportagens, buscando identificar, nos trabalhos
dos colegas, as partes que completam, verdadeiramente, cada um dos recortes que recebeu. Neste
momento, o conhecimento prévio dos alunos entra em ação, revelando suas vivências e o seu grau de co-
nhecimento de mundo. Caso algum aluno não decifre os elementos que compõem o original de uma (ou
de mais de uma) de suas reportagens, solicite ao autor dos recortes, na função de monitor, a checagem dos
resultados.
* Quando você dispuser de pouco tempo, peça aos alunos que escrevam cinco
perguntas, e não um texto, sobre uma das fotos. Você distribuirá então os artigos,
explicando que o objetivo é contar quantas perguntas têm respostas no texto original. Cada
pergunta com resposta vale um ponto, e quem obtiver mais pontos ganha.
* As perguntas poderão ser também aproveitadas para uma atividade de dramatização,
em que alguns alunos serão os repórteres e outros serão os entrevistados sobre os
acontecimentos (fictícios ou verdadeiros) que digam respeito às fotos.
Sugestão:
I
* Se você tiver uma vídeo câmera à disposição, filme os alunos lendo suas
"reportagens" com ar de apresentador ou fazendo suas entrevistas "ao vivo". Permita que
eles ensaiem para aperfeiçoar entonação e clareza na leitura. Depois das filmagens, mostre
o noticiário completo para a turma, que com certeza se divertirá com o resultado.
20
Quantas vezes se repete a palavra caranguejo? E tristeza ? E gracioso?
21
Descubra:
a) Quantas partes do corpo humano aparecem nesta lista?
b) Quantos alimentos?
c) E nacionalidades?
22
Sublinhe em cada linha a palavra repetida. Se não houve nenhuma , faça um círculo em
torno do número da linha .
Entrevistas
Disciplina e grau sugeridos: Língua Portuguesa, Artes e História do Ensino Fundamental
Assuma o papel de um repórter e, a partir dos dados levantados pela pesquisa que você já
fez sobre os artistas contemporâneos à Malfatti, anote o depoimento de cada uma das
personalidades da atividade 1. Se quiser, baseie-se no roteiro abaixo para produzir a
entrevista imaginária:
23
Marque com X o quadrinho correspondente às séries de palavras que se repetem duas a
duas, como no exemplo.
1 2 3 4
rato sofá ternura turca
região teto claro poste
rato sofá torneira turca
região tato claro ponte
5 6 7 8
excelência chuva subúrbio voto
viagem raio conserto pato
excelente chuva subúrbio voto
viagem rádio concerto pato
9 10 11 12
pássaro feito filha conversa
condessa foice raio espingarda
pássaro feita ilha conserva
condensa foice ralo espingarda
13 14 15 16
goiaba corvo suspeito ritmo
jibóia avós silêncio paixão
goiabada corpo suspeita istmo
jibóia avos silêncio paixão
17 18 19 20
vela sofrimento úmido curta
amizade submarino dobra rota
vela sofrimento úmido carta
amizade submerso dobro rota
24
LEITURÃO 5
O homem pode trazer problemas ao jardim , mesmo quando acha que está
agindo em deu benefício.
O homem pode trazer problemas ao jardim , mesmo quando acha que está
atuando em deu benefício.
25
Em cada lista abaixo marque com um X o sinônimo ( termo de sentido semelhante ) da
palavra em destaque .
A B C
1 previamente 1 nervoso 1 cautelosamente
2 antecipadamente 2 atônito 2 certamente
3 posteriormente 3 aturdido 3 curiosamente
4 provavelmente 4 surpreso 4 cuidadosamente
5 preventivamente 5 paralisado 5 ruidosamente
D E F
1 combate 1 discreto 1 apaixonar-se por
2 vingança 2 decente 2 entender-se com
3 batalha 3 comedido 3 atender
4 torneio 4 ébrio 4 dar-se bem com
5 exibição 5 sóbrio 5 lidar com
G H I
1 restos 1 rápido 1 a ver navios
2 excesso 2 inútil 2 a ver estrelas
3 exagero 3 célere 3 sem mais aquela
4 limite 4 ríspido 4 de mãos abanando
5 velocidade 5 bruto 5 de papo pro ar
J L
1 fantástico ! 1 experiência
2 socorro ! 2 serenidade
3 perigo ! 3 pecado
4 horrível! 4 abundância
5 genial ! 5 grande quantidade
26
Em cada lista de palavras há uma fora de lugar. Sublinhe - a .
a b c d
tulipa alface limonada tucano
dália repolho guaraná bem-te-vi
couve-flor tomate leite canário
violeta feijão vinho árvore
gerânio musgo cerveja pomba
margarida ervilha queijo periquito
cravo couve gim rouxinol
e f g h
ludo tênis brigar pequeno
xadrez futebol gritar estreito
truco volei conversar largo
damas natação falar curto
dominó golfe murmurar comprido
boxe basquete berrar grande
bingo pólo sussurrar rústico
i j k l
sapateiro bolero dámata igreja
bombeiro valsa pequinês escola
eletricista rock puddle mercado
mecânico marcha bassê casa
vigia sonata fila teatro
pintor tango pastor ônibus
pedinte samba angorá hospital
Em cada série de palavras há uma que está fora do lugar. Sublinhe- a .
27
LEITURÃO 9
Cada colmeia é ocupada por uma família constituída por três diferentes tipos de abelhas:
a rainha , os zangões e as operárias.
Cada colmeia é ocupada por uma família constituída por três distintos tipos de abelhas:
a rainha , os zangões e as operárias.
Como na natureza as vidas são entrelaçadas , o que ocorrer com uma delas afeta
necessariamente outras.
Como na natureza as vidas são entrelaçadas , o que ocorrer com uma delas afeta
necessariamente outras.
LEITURÃO 11
Vamos ver quem ordena primeiro as linhas embaralhadas deste texto. Numere-as de 1 a 12
aproveitando as dicas
O arco-íris ( ou na linguagem popular. “arco - da - velha” , “arco - celeste”
tem origem na mitologia e no folclore de todos os povos
deusa Hera e também Zeus descia do céu caminhando
na literatura , no cinema , na pintura através do tempos. Seu nome
grega : íris , a mensageira da “arco - da - aliança”) é presença constante
pelo arco das cores. Ela ligava o mundo das divindades ao dos mortais.
28
LEITURÃO 12
LEITURÃO 14
Temos na língua palavras que englobam e podem substituir muitas outras. Por exemplo :
bebida pode referir-se a vinho , água , suco ,etc. Assinale tais palavras em cada grupo.
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LEMBRANÇAS
LEMBRANÇAS DA INFANCIA
Tempo de criança...
Não faz tanto tempo assim.
Vamos recordar?
ATIVIDADES
Responda:
1- O que lhe vem a mente, em primeiro lugar, quando você se lembra de sua infância?
2- Existiu alguém que marcou, por algum motivo, seus tempos de menino (a)? Quem?
Pode nos falar a respeito?
3- Descreva você quando criança: traços físicos e maneira de ser. Se estiver uma foto sua
daquele tempo, cole-a, para ilustrar sua descrição.
TEXTO 1
30
Aos domingos missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai meu Deus eu era tão feliz
No meu pequenino Iraí.
ATIVIDADES
E VOCÊ?
RESPONDA:
1-Daria, também, tudo para voltar aos tempos de criança? Por quê?
2- Quem lhe ensinou o bea-bá? Faça uma breve descrição dessa pessoa.
3- E o seu primeiro amor? Você sabe onde anda? Quem era? Pode contar?
4- Você se lembra de alguma travessura de seu tempo de criança? Conte-a para nós.
Objetivos:
Socializar;
Observar características de personalidade de cada aluno para maior conhecimento do
grupo com o qual vai trabalhar;
Estimular o gosto e prazer pelas aulas de Língua Portuguesa iniciando o trabalho com a
nova proposta;
Estimular o raciocínio lógico partindo de situações reais as quais expressarão
sentimentos;
Estabelecer relações entre a vida cotidiana, a fala e a produção escrita;
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Confrontar diferentes abordagens com um mesmo tema;
Produzir textos que sejam significativos.
Desenvolvimento:
O professor - dinamizador da atividade oferece uma frase para cada aluno e propõe que
completem por escrito procurando expressar seus verdadeiros sentimentos, idéias e
opiniões.
Após todos terem apresentado suas frases é interessante debater sobre cada uma delas
provocando os alunos a darem suas opiniões e expressarem seus sentimentos, indagando: _
Alguém faria o mesmo? _ Quem faria diferente? _ O que? _ Qual frase mais achou legal? _
Você a completaria assim? _ Foi difícil a tarefa? Entre inúmeras perguntas... O professor
pode aumentar ou diminuir as perguntas e o debate de acordo com o interesse da turma e o
tempo disponível.
A terceira etapa é mais individual todos devem completar todas as frases, lembrando ao
professor que deve frisar a importância de colocar sua verdadeira opinião, o que passou
exatamente em sua mente ao ler o início da frase.
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A partir desta atividade os alunos perceberão que a escrita nada mais é que uma forma de
registrar para posteridade e para que outras pessoas possam ter acesso, seus pensamentos,
idéias, falas, sentimentos.
Interessante: Caso haja o engajamento e interesse esperado por parte dos alunos, pode ser
elaborado um texto coletivo, onde o professor através das falas, opiniões dos alunos vai
reproduzindo por escrito em um cartaz ou no próprio quadro, orientando sempre,
procurando usar idéias e frases de todos, um texto maior: Uma Composição ou Redação
propriamente dita.
Neste caso, os alunos se interessam pois quem escreve é o professor mas são eles que
produzem a idéia do texto, evita a preguiça de elaborar sua composição pois a está fazendo
em grupo, falando e de maneira mais informal.
Com as devidas orientações do professor, ao término todos os alunos serão autores do texto,
e certamente, será gratificante e natural que todos desejem copiar o resultado final.
Durante todas estas etapas o professor terá inúmeras chances de trabalhar ortografia e
gramática, sem que os alunos sintam uma simples transmissão ou "decoreba" de
conhecimentos. Cabe ao professor – dinamizador da atividade saber conduzi-la para que
seja útil e proveitosa. O professor será o facilitador de todo um processo de ensino –
aprendizagem da Língua Materna e não um mero transmissor.
Será, sem dúvida, uma experiência agradável, diferente e prazerosa para todos.
Objetivos:
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Produzir textos que sejam significativos.
Desenvolvimento:
Proponha aos alunos que pensem numa palavra muito importante para eles, uma palavra
que gostam muito, que gostam de ouvir, de falar, de escrever, enfim, a palavra preferida.
Depois de eleita a palavra esta deve ser escrita por cada um, em letras grandes, no centro de
um papel almaço duplo.
Exemplo:
Num segundo momento, com os alunos sentados em círculo, para que o clima fique
informal, todos devem apresentar suas palavras centrais, preferidas.
Constatar os alunos que elegeram a mesma palavra central e as demais que mantém relação
com a mesma. Fazê-los observar se com a mesma palavra central os alunos possam ter
escritos palavras diferentes relacionadas. Provocar para que em cada caso os alunos dêem
exemplos de outras palavras que possam estar relacionadas com a central. Indagar se todas
realmente são relacionadas a central, e porque as são.
No final da apresentação várias palavras centrais e outras relacionadas a elas terão surgido,
e através delas o professor deverá levar os alunos a perceberem
A importância da escrita nas relações entre a vida cotidiana, a fala e a produção escrita;
suas preferências e seus sentimentos.
O intuito é que os alunos tenham ânimo em escrever, caso seja atingido o interesse e
engajamento esperado sairão belas produções textuais.
Idéia:
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Podem ser corrigidas todas as composições num segundo dia, juntamente com os alunos,
registrando-as, uma a uma no quadro e analisando as formas corretas ou incorretas
gramaticais e ortográficas.
Após todas as composições corrigidas e rescritas montar um livro da turma, com capa,
ilustrações e onde constem todas as produções textuais. O livro pode ser xerocado e
divulgado na escola e para os responsáveis.
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MENSAGENS PARA OS CARTÕES DA TÉCNICA EXPERIÊNCIAS
Cartões Azuis
Cartões Brancos
Cartões Amarelos
Cartões Verdes
Cartões Vermelhos
Cartões Rosas
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Meu slogan é...
As pessoas normalmente têm uma imagem de si mesmas, que pode corresponder ou
não à imagem que as outras pessoas têm delas. Até aí, nenhuma novidade. O novo está no
fato de que a semelhança ou discrepância entR essas duas imagens pode determinar o
sucesso pessoal e profissional de alguém. A tese foi defendida em um artigo publicado na
revista WJcê 5.A.. e testada em sala de aula. Ainda é cedo para saber se a atividade
realmente funciona como um medidor de futuros promissores, mas revela muita coisa.
Como professores, também é nossa função preparar os alunos para um mercado de
trabalho cada vez mais competitivo, onde tênues diferenças, às vezes, fazem toda a
diferença. Destacar a importância da imagem que passamos aos outros é fundamental na
educação para a vida, onde os aspectos afetivos, culturais e profissionais estão muito
interligados.
Muitas vezes ouvimos um aluno dizer que será médico, engenheiro ou advogado e,
dependendo da imagem que construímos dele pelas mensagens que nos passou, temos duas
opções: 1) Guardar o seu nome para JAMAIS cair em suas mãos!" ou 2) Ajudar este aluno
a se dar conta de que imagem conta sim! E conta muito!
Se você optou pela segunda alternativa, aí vai uma sugestão de como fazer isso: 1.
Primeiramente, esclareça o que é um slogan e coloque alguns no quadro.
Exemplos: "Bombril tem 1 00 1 utilidades"; "Helmann's, a verdadeira maionese". Chame a
atenção de que o slogan aborda sempre um aspecto positivo de um determinado produto,
pois são as suas qualidades, e rião os seus defeitos, que levam o consumidor a escolhê-lo.
2. Distribua, então, tiras de papel (5 a 6 tiras por aluno). Em um dos pedaços de papel,
peça que cada um escreva um slogan pessoal demonstrando o seu "ponto forte". Pode ser
alguma coisa elaborada ou bem simples, como "Sou super-esperto". Este papel será
dobrado e guardado (no bolso, no estojo) para que ninguém mais o leia.
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"compram" .
MuitOs ficarão espantados ao ver como fazem a "propagandà' certa de si
mesmos. Outros, no entanto, se decepcionarão. Embora tenhamos reforçado
o aspectO positivo, algumas vezes o negativo aparece. E o pior é que geralmente
é a mais pura verdade. Cruel, sem dúvida, mas ainda assim, educativo. Você
pode não ter dito, mas os colegas disseram! A afirmação unânime de que
"Fulano só dorme em aulà', obviamente, o fará refletir.
Sugestão:
* Use o exercício para um debate. Induza seuS alunos a verem além do
exercício. Faça-os perceber a importância do revelado e suas conseqüências
futUras.
Ah; desculpas. "Eu não fiz o tema porque o meu caderno ficou na casa do meu amigo
que estava com sarampo e a minha mãe não deixou eu ir buscar."
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MOSTRE E CONTE
Diz o ditado que falar é fácil e, a julgar pelo tempo que gastamos para conseguir
silêncio dos nossos alunos, é mesmo.
Algumas características pessoais, como desinibição, tom e timbre de voz, carisma e
conhecimento de mundo contribuem para tornar uma pessoa um bom orador. Mas as
atividades de oralidade nas aulas de língua portuguesa podem ajudar os alunos (e muito!) a
desenvolverem suas potencialidades no campo das relações interpessoais, ensinando-os não
só a expressarem-se melhor, mas também a ouvirem curiosa e atentamente o que os outros
têm a dizer.
Com o nome de "Show and TeU", esta é uma atividade bastante conhecida nas escolas
americanas, sobretudo naquelas de ensino ele"mentar. O seu objetivo é dar espaço para que
os alunos falem aos colegas sobre coisas significativas para eles, revelando características
pessoais e talentos que muitas vezes são desconhecidos do grupo.
1. Com alguma antecedência, peça aos alunos que pensem em um objeto que tenha alto
valor sentimental para eles. Algo que evoque uma boa lembrança, um sucesso alcançado,
ou ainda uma pessoa muito querida. Explique que será designado um dia-para que cada
aluno traga o seu pequeno tesouro para a aula e o compartilhe com os seus colegas.
2. Divulgue as datas em que cada aluno irá trazer o seu objeto. Procure organizar este
calendário tentando evitar que esses dias coincidam com algum feriado ou alguma outra
atividade, sobretudo de avaliação. Não marque mais de dois alunos em cada dia, e não.
marque necessariamente dias corridos de aula; uma vez por semana é uma boa
periodicidade.
3. De preferência, comece por você mesmo(a): traga o seu pequeno objeto e fale com o
coração sobre ele. Algo relacionado com a sua vida pessoal: a entrada do cinema que
marcou o início do namoro com o seu cônjuge pode ser uma boa escolha, uma vez que os
alunos têm dificuldade em imaginar seus professores fazendo as mesmas coisas triviais que
fazem a maioria dos habitantes do planeta. Depois de terminada a sua exposição, incentive
os alunos a lhe fazerem perguntas sobre o assunto.
4. Deixe claro que todos poderão contar com a ajuda do professor pan preparar a exposição,
mas não será permitido trazer um texto para ser lido _ aula. ConscÍentize a turma de que o
conteúdo exposto terá muito mais valo: do que a forma, e que as possíveis falhas 'serão
minimizadas frente à oportUIUdade de todos conhecerem-se melhor.
Sugestão:
* Antes do dia marcado para o início das apresentações, dê aos aluna. algumas noções
de oratória, ensinando-os, por exemplo, sobre a postura correta, o que fazer com as mãos e
para onde olhar. .
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MUNDO DOS OBJETOS (atividade semelhante ao" Mundo Maluco")
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MAMÃE RESPOSTA AO TEXTO MAMÃE
Ricardo Azevedo Marcela Teodoro Sampaio - 12 anos
Mamãe André
Não me conformo nem vou me Recebi sua carta e quero lhe dizer que
conformar com essa viagem sem sentido. você está errado em relação ao meu namoro
Sinceramente, largar a casa, a família e sair com o Araújo. Não pode ficar se mentendo
por aí a troco de nada, não dá pra entender. na minha vida. Estou muito feliz aqui em
Acho um desperdício, um dinheirão jogado Santos, estou passando dias maravilhosos
fora. Mamãe, será que você não percebe aqui. Todo o dinheiro que gasto é meu,
que é loucura ? Não tem cabimento. consegui com meu esforço. O Araújo me
trata muito bem.
E se você passar mal ? E se cair e Meu filho, você nunca deu bola para a
quebrar a bacia? Como vai ser ? Quem vai minha asúde, nunca ligou se eu estava bem
socorrer ? O Araújo ? Um sujeito que vive ou não, porque agora você tem que se
no meio de cobras e vacas ? preocupar ?
Lamento a hora em que esse elemento E por que você não gosta do Araújo : Eu
apareceu em sua vida. Para mim, não passa não concordo que ele é um doido varrido.
de um espertalhão ou então de um doido Ele é um homem muito bom e gosta de
varrido. mim.
Não quero interferir em nada. Como Você diz que não quer interferir na
você mesma fez questão de esfregar na minha vida, mas já está interferindo, você
minha cara é dona do seu nariz e faz o que nunca me deu bola, sempre me ofendeu e
bem entende. Se quiser minha opinião, a agora vem me dizer que é meu filho único.
opinião de seu único filho que tanto lhe Você é um cara de pau !
quer, acho que deveria largar esse
aventureiro e voltar pra casa
imediatamente.
Já pensou na vizinhança ? Na Dona Otília, Eu não estou nem ligando para a
no doutor Ruim na dona Olguinha ? O que vizinhança, eles têm é que cuidar da vida
eles vão pensar de você passeando por aí , deles, não da minha vida. Não me importo
ninguém sabe onde, com esse fulaninho ? com os vizinhos.
Mamãe, peso que pense, pese bem as Já pensei muito e decidi. Não vou voltar.
coisas, veja os prós e os contras e volte o Eu quero é ser feliz.
quanto antes. Sua mãe
André
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HUMANIZAÇÃO DE PRAÇA
Essa atividade foi realizada com o nome de Projeto Praça
Jorge Tibiriçá, em 1996, pelos alunos das sétimas A e C da EEPG Dr Domingos de
Magalhães de Jaú. Essa praça faz parte do contexto da Escola , porque fica defronte a ela; a
quadra da praça é usada nas aulas de Educação Física e grande parte dos alunos mora nas
suas imediações e quando crianças brincaram no parquinho que há na praça.
SUGESTÃO - a atividade pode ser realizada conjuntamente pelos professores de
Português, História, Geografia , Educação Artística e Ciências.
OBJETIVOS - reconhecer todos os elementos constitutivos de uma praça.
- conhecer a sua história, posição geográfica, plantas e animais.
- desenvolver a criatividade e a observação.
a
CLASSES ENVOLVIDAS - da 4 série em diante.
DESENVOLVIMENTO -
1- Os alunos deixarão a sala de aula para observar “ in loco” todos os elementos
constitutivos de uma praça .
2- Com o professor de Ciências, os alunos tentarão identificar todas as plantas da praça,
bem como os animais que vivem permanentemente ali ou apenas por ali passam. Poderá
ser feito um relatório com todas as informações obtidas. Esse relatório poderá descrever
as plantas, seus nomes cientíticos, tipo de folhas, de caule, de frutos. No caso dos
animais , descrevê-los, dando suas características, a que família pertencem e outras
informações para tornar os dados completos.
3- Com o professor de História, os alunos farão um relatório com o levantamento histórico
da praça, pesquisando em museu, arquivo histório ou mesmo com moradores das
imediações.
4- Com o professor de Geografia, os alunos farão o mapa de localização da praça e
descreverão suas confrontações.
5- Com o professor de Educação Artística, os alunos irão à praça, escolherão um elemento
não-animado ( poste, banco, bebedouro, piscina, etc) e o desenharão em uma folha
sulfite. Em um outra folha de sulfite, os alunos humanizarão o elemento escolhido,
transformando-o em personagem, colocando nele características físicas humanas ( olhos,
nariz, boca, mãos, pés.) e características psicológicas .
6- Na aula de Português, cada aluno tomará o seu desenho “humanizado” e criará um texto
com seu personagem , de acordo com a imaginação. Sugestões - contar como se deu a
humanização do elemento, como ele se sente humanizado, como ele age na praça.
Contar se a humanização ocorre sempre ou só em circunstâncias especiais, criar uma
aventura na qual o personagem se envolva ajudando ou atrapalhando alguém, contar
como reagem as pessoas ao depararem com uma praça cheia de elementos
humanizados...
7- Cada professor recolherá o material feito em sua aula e montar-se-á o trabalho como um
todo:
a- objetivos do projeto
b- levantamento histórico
c- mapa da localização geográfica e confrontações
d- levantamento das plantas e animais da praça
e- lista de todos os componentes da praça
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f- produção individual de desenhos e textos
Colocar-se-á uma capa com :
nome da escola, nome da Praça, classes envolvidas e professores.
8- Avaliação - cada professor envolvido avaliará os alunos segundo seus critérios.
O professor de Português deverá levar em conta:
- seqüência lógico-temporal
- coerência textual
- adequação do texto ao personagem escolhido
- criatividade.
OBSERVAÇÃO - Se os professores não quiserem participar do projeto, o professor de
Português poderá fazer o trabalho sozinho. No levantamento das plantas e animais, poderá
pedir auxílio para jardineiro ou funcionário da praça.
VARIAÇÕES
O projeto “Humanização “ pode ser feito com os elementos de
- uma escola
- um parque
- um circo
- um jardim
- uma casa
- um shopping
O papel de cada um
Disciplina e grau sugeridos: Língua Portuguesa, Artes e História do Ensino Fundamental
- profissão;
- nome completo;
- data de nascimento e falecimento;
- local de nascimento e falecimento;
- cronologia das principais obras.
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O Significado dos Nomes
.Pouca gente já parou para pensar, mas os nomes próprios são substantivos que muitas
vezes têm um significado, ainda que oriundos ou derivados de uma palavra estrangeira. Isso
fica claro na conhecida obra de Isabel Allende, A Casa dos Espíritos, na qual quatro
gerações de mulheres têm nomes diferentes, mas com o mesmo sentido: Nívea, Alba, Clara
e Branca. Por que não aproveitar, então, a lista de chamada para enriquecer as aulas de
língua portuguesa, dando aos alunos uma breve lição de etimologia?
Essa atividade de início de aula faz justamente isso: "desvenda" a origem e o
significado dos nomes, ensinando algo que a maioria dos alunos não sabe sobre si mesma.
1. Consiga um dicionário de nomes, desses que as futuras mamães compram para
escolher o nome dos bebês. Leve-o para a aula. Se julgar necessário, providencie também
dicionários de língua portuguesa.
2. Entre no assunto com os alunos, perguntando se alguém sabe por que tem o nome
que tem, ou seja, por que os pais escolheram um determinado nome, e não outro qualquer,
quando eles nasceram. Pergunte, também, se alguém preferiria ser chamado de outra
maneira, se há, na sala, sobrenomes que são palavras em algum idioma, e, finalmente, se
eles concordam que a maioria das pessoas tem "carà' do nome que tem. .
3. Revele, então, a existência do seu dicionário, e combine com os alunos que no início
de cada aula você vai escrever no quadro o significado do nome de três alunos, em ordem
alfabética, até que todos saibam exatamente o que o seu nome significa. .
4. Escreva no quadro o significado dos três primeiros nomes. Deixe que os alunos
procurem nos dicionários o significado das palavras desconhecidas (como hercúleo, por
exemplo).
Sugestões:
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Não empreste o dicionário para os alunos verem com antecedência o significado
de seus nomes, porque o "suspense" torna a atividade muito mais msngante.
Organizando o texto
Esta atividade é ideal para trabalhar textos com mais de três parágrafos, e o seu sucesso
vai depender da adequação do material escolhido à faixa etária da(s) turma(s) em que será
usada.
1. Encontre um texto interessante e adequado aos seus alunos. Recorte-o em
parágrafos, cuidando para que nenhum dos trechos fique excessivamente menor ou maior
do que os demais. Junte ou seccione parágrafos, se for o caso.
1. Em aula, forme grupos de modo que o número de componentes em cada um seja
igual ao húmero de parágrafos (ou trechos) recortados. Deverá haver cópias suficientes do
texto para todos os grupos.
3. Oriente cada componente do grupo a pegar, sem escolher, um segmento do texto e
lê-Io silenciosamente, tirando dele as idéias principais. Esta é a hora de pedir a ajuda do
professor para elucidar dúvidas, se necessário.
4. No grupo, cada aluno deverá relatar suas informações aos colegas, SEM LER. É
decidida, então, que ordem os trechos relatados deverão ter no texto como um todo. Os
alunos podem se organizar fisicamente dentro do grupo de modo a que o aluno mais à
esquerda represente o início do texto e () mais à direita, o final.
5. Os trechos então serão lidos na íntegra mais uma vez, na ordem julgada
correta, para uma última conferência, e colados numa folha branca.
6. Se houver disponibilidade de um retroprojetor, mostre o texto original (ou, em
último caso, leia-o em voz alta) para que os grupos possam corrigir o seu trabalho.
Sugestão:
* Para turmas que gostam do tempero da competitividade, ofereça um prêmio para o
grupo que conseguir ordenar o texto corretamente mais rápido que os demais.
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Pentatlo: correndo com obstáculos
(talvez inapreensões na leitura), pois cada um faz as suas antecipações de acordo com o
seu universo imaginário, com as suas vivências e seus interesses. _ trocas, mecanismos
importantes da construção literária podem ser vistos e estudados, conforme a ptogressão
dos marcos de aprendizagem.
Sugestões:
* O final do texto (que poderá ser a última frase ou o último parágrafode acordo com o
nível) poderá ser dado codificado para manter o espírito GC surpresa ainda mais um
pouquinho - ou aumentar o desafio. .
* Como produção textual motivada pela leitura, os alunos poderão es_ver a sua versão
da história, utilizando os caminhos apontados na sua folha c= na discussão. Este trabalho
poderá ser feito em duplas.
* Peça aos alunos que, em pequenos grupos, preparem outros textos p<L""Z
apresentar aos colegas dentro da mesma estratégia.
Nosso depoimento: "Interessantes os vários ensinamentos que os alunm obtêm através
da leitura. Há uma rica variedade de inferências que muito acre;centa a todos do grupo."
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15) Antônimo de fácil
16) Verbo conhecer, no presente do indicativo, primeira pessoa do singular.
17) Sinônimo de contente, alegre é ....
18) Verbo erguer, no presente do indicativo, terceira pessoa do singular.
19) Qualquer artista ou astros luminosos que mantêm praticamente as mesmas posições
relativas na esfera celeste, e que, observado a olho nu, apresentam cintilação.
20) Infinitivo do verbo surgirá
21) Lugar onde se conserta veículos.
22) Dança de origem africana e muito difundida no Brasil, principalmente no Carnaval.
23) Pessoa que nasce na Bahia, mas no masculino e plural.
24) Chuva fraca, miúda e persistente.
25) Infinitivo do verbo curtiram.
podendo o aluno dividir com um amigo o peso dessa carga. O professor poc agir como um
dos amigos da sala, procurando dividir com aqueles alunos mais fechados, que resistem a
trocas desse tipo.
3. Como "ritual de purificação", todos poderão fazer um círculo em algum lugar
especial da sala, da escola ou do pátio, onde o professor proporá aos alunos que, através da
simbologia, estabeleçam um culto de purificação das experiências individuais. O ritual
pode ser iniciado com uma oração. Por exemplo:
"Pai, estamos aqui reunidos para que compartilhes conosco esta cerimônia na qual
iremos tornar cinzas I rasgar em mil pedaços os nossos maus momentos que nos fizeram
sofrer. Pedimos que nos ilumine para que possamos ressignificá-Ios e, assim, crescer."
A seguir, será oferecido o espaço para que as pessoas do grupo se manifes
tem, fazendo colocações pertinentes ao momento.
Importante: Se algum aluno, por qualquer razão, não conseguir entrar na seriedade da
proposta, solicite que respeite os demais e fique apenas obse:-vando.
4. Em um recipiente (lata, panela, balde de metal próprio para a queima), coloque as
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listas para que sejam queimadas ou rasgadas. O grupo decidirá sobre o destino das cinzas
ou papéis picados. (Os restos podem, por exemplo, ser enterrados em um lugar secreto.)
5. De volta aos seus lugares, chegou o momento de pensar em projetos, planos e
sonhos. Peça aos alunos que listem, no papel, metas a atingir. A
seguir, deixe-os à vontade para novamente interagir com os outros.
6. O que fazer com essas listas de expectativas? Arriscamos algumas suges
tões: que tal...
a) transformá-Ias em barquinhos de papel e colocá-Ios a navegar?
b) plantá-Ias para que possam germinar?
c) lançá-Ias ao vento em aviõezinhos de papel?
d) grudá-Ias em balões com gás para que subam ao céu?
d) guardá-Ias em envelope para que sejam abertas em prazo combinado com o grupo (um
ano, dez anos...) para verificar a sua realização?
Seja qual for o destino dado às listas de metas e planos, é fundamental que
QUEM É VOCÊ?
Falar sobre si mesmo é algo difícil, pois ser humano é muito complexo.
Leia o que dizem alguns escritores, sobre as várias faces de um mesmo “eu”:
TRADUZIR-SE
Ferreira Gullar
A CORAGEM DE CRESCER
SOU UM E DOIS.
Mas sou múltiplo.
Aos poucos, porém, vou entendendo os meus múltiplos.
Todos somos múltiplos.
Fragmentos e unidades. Entender, eis a questão.
É em cada um que a flama brota para iluminar ou incendiar o mundo.
Como iluminar e não incendiar?
Maria Dinorah
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E VOCÊ O QUE DIZ DE SEUS “EUS”?
Aquele jovem que ama e odeia, que sonha, mas não crê, que sorri e chora por dentro – vive
em você?
Aquela jovem corajosa, mas trêmula, apaixonada, mas tímida, lutadora, mas insegura –
vive em você?
Escreva sobre esse seu modo (tão seu!) de ser – ou não ser. Exponha as suas contradições.
Se tiver vontade, troque seu texto com algum (a) colega. Quem sabe, seja uma
oportunidade para vocês se conhecerem melhor...
1- DELÍCIA
O que tem de bom uma galinha assada é que ela não cacareja.
______________________________________________________
2- ***
Antes de mais nada, um cachorro serve para a gente falar sozinho... Que o digam esses
errantes vagabundos de estrada, a quem pode faltar tudo na vida, menos um cachorro...
_______________________________________________________
4- A PREGUIÇA
A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria
inventado a roda.
_______________________________________________________
5- O PIOR
O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.
_______________________________________________________
6- PARÊNTESES
Conversa de velho é cheia de parênteses, e esses parênteses são cheios de parentes.
______________________________________________________
7- VERBETES
Infância - A vida em tecnicolor
Velhice - A vida em preto e branco
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8- RECATO
Não gosto de estar dormindo , nem de estar morto perto de ninguém.
_______________________________________________________
9- ***
Até que, um dia, nós criaremos asas...E andaremos no ar como se anda em terra.
______________________________________________________
10- LUA
A lua ,quando fica velha, todo mundo sabe que ela vira lua nova.
_____________________________________________________
Rock e escola
Aproveitando o tópico sobre "Rock e História", gostaria de abrir esse com sugestões para
diversas matérias utilizando o bom e velho rock n´roll (e músicas conscientes) para a aula.
Recentemente, fiz uma aula de técnica de redação para a 5ª série falando sobre mensagem
poética, e para fazer os alunos pensarem, comecei pelo o que eles gostam, antes de
introduzir a poesia concreta: música.
Separei a classe em 7 grupos, cada um com uma música, onde eles deveriam interpretar a
mensagem da música que tinham e ajudar a interpretar a música dos outros grupos só
através da audição. As músicas analisadas foram:
DESCONFIO - CPM22
PAIS E FILHOS - LEGIÃO URBANA
CARTA AOS MISSIONÁRIOS - UNS E OUTROS
AQUARELA - TOQUINHO
SEGUE O SECO - MARISA MONTE
INDEPENDÊNCIA - CAPITAL INICIAL
RELICÁRIO - NANDO REIS E CÁSSIA ELLER
Como puderam ver, os temas foram diversos, e o resultado: ótimo. Além de eles se
empolgarem nas interpretações, cantaram junto as músicas que conheciam, foi uma
verdadeira festa!
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O trabalho foi fantástico! Eu sugiro que façam a experiência em aula, pois dá certo!
1. Pedir aos alunos que façam, numa folha para entregar, uma questão sobre o assunto
estudado. Por exemplo, classes de palavras:
PULAR ( 3 VEZES)
UNIVERSITÁRIOS ( 1 VEZ)
PLACAS ( 1 VEZ)
CARTAS ( 1 VEZ)
6. O professor faz uma pergunta e dá 4 opções para o aluno escolher. Se tiver certeza da
resposta, o aluno responde. Se a resposta estiver correta, o ajudante marca o ponto.
7. Se o aluno não tiver certeza, ele poderá pedir ajuda:
8. PULAR: Ele poderá recorrer a essa opção apenas 3 vezes. Quando o aluno pula, o
professor passa para a pergunta seguinte, a pergunta não respondida volta para o jogo.
9. UNIVERSITÁRIOS: Os 3 alunos escolhidos tentarão responder a pergunta, ajudando
assim, o participante. Se o participante não sentir firmeza nas respostas, ou se ainda
tiver dúvida, ele poderá escolher outra forma de ajuda.
10. PLACAS: Os 11 alunos sorteados levantarão as placas numeradas de 1 a 4, de acordo
com o número da opção que eles julgarem correta.
11. CARTAS: 4 cartas de baralho ( 1, 2,3 e figura ) O participante tira uma carta. Se for o
1, o professor elimina uma resposta errada, 2, duas respostas, 3, três respostas erradas.
Se for a figura, o participante não tem nenhuma opção eliminada.
12. PONTUAÇÃO: A cada resposta certa, o aluno vai marcando pontos : 1 mil , 2, 3, 4, 5,
10, 20, 30, 40, 50, 100, 200, 300, 400, 500 mil e 1 milhão. ( Entregar para ele uma
fichinha com prêmio, no final do jogo).
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13. O aluno sai do jogo quando erra uma resposta . Passa-se a vez para um outro sorteado
entre os 11 escolhidos.
Show do milhão
Isca: usa o nome do Show do Milhão
Golpe: em vez de trazer um trojan para roubar senhas bancárias, como tem sido comum, o
e-mail leva a um link com o vírus Chernobyl, altamente destrutivo.
Trecho: O sbt.com esta fazendo uma alto seleção de candidatos". (Os erros de português
foram mantidos)
Depois de Silvio Santos ter sido alvo de boatos pela Internet e fora dela, sua imagem e seu
nome agora estão sendo usados em golpes na rede. Uma mensagem fraudulenta oferecendo
a oportunidade de participar do Show do Milhão, conhecido programa do apresentador, é o
golpe da semana. Mas em vez de trazer um trojan para roubar senhas bancárias, como tem
sido comum, o e-mail leva a um link com o vírus Chernobyl, altamente destrutivo.
Não se sabe se o vírus foi colocado no servidor por um cracker especialmente mal-
intencionado, ou era um trojan que foi contaminado pelo Chernobyl, já que este código
maléfico tem a capacidade de infectar arquivos executáveis. O fato é que o arquivo ainda
estava no ar até o momento de publicação desta matéria e você não deve baixá-lo para seu
computador.
Banco do Brasil
Isca: Banco do Brasil
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Promessa: sorteios mensais de prêmios até R$ 50 mil
Golpe: o e-mail oferece um serviço inventado pelos golpistas para convencer as pessoas a
cadastrar seus dados em formulário falso. Para estimular os clientes, a mensagem promete
sorteios mensais de prêmios até R$ 50 mil.
Itaú
Isca: Itaú
Golpe: o e-mail tenta seduzir os internautas com uma pretensa viagem dos sonhos. Para
ganhar a tal viagem, o cliente deve se cadastrar no site indicado. Quem preencher seus
dados no cadastro ― que pede nada menos do que o número da conta, a senha eletrônica, a
senha do cartão e o "número do cartão de débito" ― fará com que as informações sejam
processadas por um script em linguagem ASP e enviadas para os golpistas. Depois que a
transação é efetuada, o cliente é redirecionado para o site autêntico do banco.
Trecho da mensagem: "O Banco Itau esta pagando suas férias...passe uma semana com
um acompanhante em qualquer estado brasileiro, com todas as suas despesas pagas pelo
Banco Itau S/A".
Características: a mensagem traz erros de português e vem com links para um site falso do
banco Itaú.
Bradesco
Isca: Bradesco
Golpe: para iludir os clientes e fazê-los inserir seus dados na página fraudulenta, a
mensagem promete facilidades para supostos empréstimos. Os dados cadastrados eram
processados por um formulário presente na página http://foot2003.free-
host.com/conta2.html, também já desativada.
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Características: a mensagem traz links para um site falso do Bradesco.
Unibanco
Promessa: por medida de segurança, pede a confirmação dos dados dos correntistas,
através de um falso site.
Golpe: a página informada é uma cópia fiel do site verdadeiro do Unibanco, com exceção
de um detalhe: o campo para preenchimento de informações da conta bancária leva a um
endereço fraudulento, que serve para interceptar os dados do correntista. O mesmo golpe
com variantes da mesma mensagem vem sendo aplicado em clientes do Banco do Brasil e
do Itaú.
Características: a falsa mensagem, que no caso do Unibanco está assinada por um certo
Rodrigo Barbosa Mello, traz uma peculiaridade: o endereço do internauta aparece não só no
campo do destinatário, como também no campo do rementente, um truque comum usado
por spammers para esconder a origem dos e-mails.
Promessa: fazer uma seleção de candidatos para participar da quarta edição do Big Brother
Brasil, reality show da Rede Globo.
Trecho da mensagem: "A globo.com esta fazendo uma alto (sic) seleção de candidatos via
internet para selecionar participantes para concorrer a participar do Big Brother Brasil 4".
Características: o e-mail tem duas versões. A mais antiga é um arquivo HTML rústico,
que não lembra nem um pouco a Globo.com; a mais recente já traz as cores e a logomarca
do portal e do BBB. Nos dois casos, é evidente a pobreza do texto criado pelo golpista e a
quantidade de erros gramaticais.
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Os alunos, às vezes, acham esquisitos alguns termos que nós, professores, usamos. Às
vezes eles sequer compreendem o que estamos querendo dizer. Será que eles sabem, por
exemplo, o que é cara-metade?
Observação:
* Enfatize que a leitura inicial deverá ser feita com muita atenção, pois os alunos não
poderão retomá-Ia para conferir. Estipule um prazo para a quinta etapa da atividade.
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B O Z B R I E N S
L I B A Z T S O R
O Z U T O I V T A
C O Z I N H A Z Z
A B I Z T D Z U U
L Q N A B A I A L
I U A D T Z A M A
Z I N O C A R A D
A D E S P R E Z O
Ç A S P Z A N Ô D
à Q Z à R D T N D
O B O Z T O H I Z
M F A Z E N D A T
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CONSUMO - UM PRODUTO RUIM, UMA PROPAGANDA BOA
Estamos propondo um concurso de propagandas para os alunos de 5.ª a 8.ª série e Ensino
Médio. Para participar, será preciso que cada aluno ou grupo realize algumas tarefas.
Nesse concurso, todos(as) os(as) alunos(as) da comunidade Educacional poderão votar nos
produtos que acham mais interessantes e escolher os vencedores.
Você e sua turma poderão nos enviar até três propagandas através da ficha on-line de
registro de produtos novos especialmente preparada para isso.
A idéia de propor a invenção de uma propaganda boa para um produto provoca situações
que levam alunas e alunos a refletir sobre as características dos produtos e os recursos que a
publicidade procura explorar incentivar a compra.
É claro que, quanto mais aprofundada for a discussão que você promover sobre o tema
antes de dar início ao processo de criação dos produtos e suas propagandas, mais produtiva
será a participação de sua turma e melhores serão os resultados educativos. Você poderá,
também, chamar a atenção dos alunos para o fato que nem sempre produtos com um boa
propaganda, são bons para o consumo. Alguns exemplos para ajudar na discussão:
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pode até mesmo ser incluído no processo de avaliação do grupo.
Saiba mais sobre a talidomida
Esses três exemplos podem servir como inspiração para outras discussões e outros produtos
ampliando, assim, o debate sobre os efeitos nocivos de produtos altamente valorizados pela
publicidade.
Você pode fazer atividades em que pequenos grupos de alunos competem entre si para ver
quem pesquisa e fala sobre um produto ruim, apesar de toda a publicidade.
Como complemento a essas discussões, você pode debater questões importantes: “O que
podemos fazer quando, como consumidores de algum produto, sentimo-nos prejudicados
ou enganados?”, “A quem podemos recorrer quando temos um problema com alguma coisa
que compramos?”, “Vocês já ouviram falar no Procon?”, “Existe um Procon em nossa
cidade?”, “Onde ele fica?”. Existem sites de defesa do consumidor? Algumas sugestões de
sites: Procon SP e Idec
PROPAGANDAS ES
A atividade do nível 2, sobre qual é a pior propaganda que eu já vi, pode ser uma
introdução interessante à discussão sobre propagandas. Quanto maior a idade de seus
alunos, mais fácil será trabalhar essa idéia com eles. Além de registrar as opiniões da turma,
você também pode verificar as piores propagandas escolhidas por outras turmas na página
de resultados do projeto.
Você pode fazer uma grande discussão em sala de aula para decidir qual é a propaganda
mais mentirosa encontrada durante as pesquisas e ter bons diálogos para discutir assuntos
como: Que critérios vamos usar para decidir qual é a pior propaganda?
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Você pode abrir um debate mais genérico sobre a importância da propaganda em nossa
vida, discutindo questões como: “Você já foi influenciado por alguma(s) propaganda(s)?” e
“Como foi que isso aconteceu?”.
Para professores(as) de Língua Portuguesa, esses são excelentes temas para redações:
- Você já ouviu dizer que a publicidade pode despertar desejos que não
podem ser satisfeitos?
- Em um país em que há muita pobreza como no nosso, você não acha que
muita publicidade pode provocar mais frustração entre aqueles que não têm
quase nada?
A idéia é fazer um bom debate sobre a publicidade, que pode ocupar desde algumas
dezenas de minutos até uma seqüência de aulas. Essa discussão vai deixar a turma mais
preparada para o desafio de inventar e criar propagandas para um produto imaginário.
Uma boa conclusão para essa conversa em torno da publicidade é fazer um debate em que
alguns alunos defendam a publicidade enquanto outros a atacam.
Você pode imprimir cópias da ficha para registro de produtos ruins com bons slogans
para todos. Assim, o trabalho pode ser feito com mais calma. O preenchimento dessas
fichas pode até mesmo fazer parte de seu processo de avaliação.
Você poderá registrar as invenções, usando sua senha para o projeto, em nossa ficha on-
line para registro de produtos e de propagandas.
Será interessante tentar escolher, junto com a turma, as melhores invenções e propagandas
— processo em que podem ser feitas apresentações publicitárias dos produtos, votações
para escolher os melhores, etc. — para cadastrá-las no projeto em seguida.
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Projeto 2 - Brincando com as palavras
Justificativas
Valorizar o uso do dicionário buscando aprimorar o vocabulário e a escrita das palavras, de
forma agradável e de acordo com o próprio conhecimento de cada um.
Objetivo
Desenvolver a criatividade, trabalho em grupo, troca de idéias e senso crítico.
Descrição
EXEMPLOS:
AMIGO: Cara legal que às vezes nos ajuda bastante mas, outras vezes só servem para
tomar a nossa namorada.
CACHORRO: 1 - Animal peludo que late sem saber porque. 2 -Pode ser também o marido
da minha vizinha pois, ela vive chamado seu cachorro.
BOCA: 1 - Aquilo que minha mãe usa para beijar o meu pai. 2 - Cara lindo que trabalha no
seriado Sandy e Júnior.
JORNAL: Papel cheio de letras que meu pai adora ler sentado no TRONO.
EXemplos surgidos:
-Seu cachorro
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Jornal: Papel cheio de letrinhas que meu pai lê todos os dias sentado no "trono".
QUAL É A LETRA?
Regra: O professor dita a palavra e diz qual é a sílaba em destaque. O aluno faz uma marca
( bolinha, X ) no espaço correspondente . O prof diz a resposta certa e o aluno confere. Se
acertar, ele deverá preencher um quadrinho da barra de pontos. Ganha quem preencher a
barra primeiro.
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J X
Z SS
CH
SC
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