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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA - DHIST

LICENCIATURA EM HISTÓRIA-2018.1

DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

DOCENTE: JÚLIO VILA NOVA

DISCENTE: ANA LUIZA DA SILVA COSTA

2°AVALIAÇÃO: RESENHA DO ARTIGO TRANSIÇÃO PARA A AGRICULTURA

Recife,

21 de Agosto de 2018.
ANA LUIZA DA SILVA COSTA

Resenha do artigo transição para a


agricultura, referente a segunda avaliação da
disciplina produção de textos acadêmicos,
primeiro período, do curso de licenciatura em
história, ministrada no Departamento de
História, na Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE).

Docente: Júlio Vila Nova

Recife,

21 de Agosto de 2018.
Transição Para a Agricultura

Anne B. Gebauer e T. Douglas Price.

Por Ana Luiza da S. Costa

O artigo “transição para agricultura”, dos arqueólogos Anne B. Gebauer e T.


Douglas Price, traduzido por Suely Luna, faz uma introdução sobre o surgimento da
agricultura e pastoreio, que ocorreu no último período da pré-história, o neolítico. Esse
período compreende uma faixa de temporal de 10.000 a 4.000 a.C.

O autor já inicia o artigo apresentando o fato mais marcante ocorrido nesse


período: o surgimento e dispersão de animais e plantas, que ocorreu de forma
simultânea e independente em várias partes do mundo, em um intervalo de pouco
menos de 5.000 anos, ou seja, um período de tempo bastante curto, se comparado
aos quase 4 milhões de anos que homens pré-históricos passaram vivendo da caça e
da coleta. Esse fato apresentado o desenvolvimento da agricultura apresentado logo
de cara, já desperta uma curiosidade no leitor para continuar a leitura.

Após despertar a curiosidade do leitor, o autor inicia uma breve abordagem a


respeito das hipótese mais consistentes que tentam explicar o início da domesticação
de plantas e animais. Já que, segundo o autor, as possíveis causas para o surgimento
da agricultura estão inseridas em um contexto de muitas discussões, pois existem
inúmeras sugestões para explicar a chamada Revolução Neolítica. As hipótese mais
consistentes tem sido a do oásis, a do habitat natural, da pressão demográfica, da
simbiose homem-planta ou da demanda para prestígio social. Até a primeira metade
do século passado, a corrente de pensamento era que a agricultura teve seu
surgimento na mesopotâmia, próximas de rios e oásis, acarretada pela mudança
climática que passava a Terra: aumento da temperatura e clima mais seco. Porém,
entre as décadas de 40 e 50, novas evidências surgem e já não mais se atribui a
região baixa da mesopotâmia nem a interferência do clima. Passa-se a acreditar agora
que a região do crescente fértil seria a mais provável e que foi uma invenção desejável
que proporcional tempo ocioso, essa hipótese foi apontada por Robert Braidwood, na
década de 60.

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Nas décadas de 60 a 80, Lewis Binford muda as ideias de Robert Braidwood,
e mostra que o desenvolvimento da agricultura foi uma tarefa bem árdua e que
demandou tempo e trabalho intensivo e bastante observação da natureza, não se
tratando apenas de uma descoberta fortuita. Apontou também que o aumento
populacional sérvio de gatilho, pois mais pessoas, mais demanda por alimento.
Levando-o a domesticação.

As últimas hipótese vão além da relação meio ambiente e população. É aí que


surge a teoria social para explicar a domesticação. Ou seja, a produção e acumulo de
excedentes para transformar em objetos de valor. Impulsionados pela desigualdade
social e emergência de grandes homens.

O fato é que nenhuma dessas hipóteses nos ajudam a entender o real motivo
que levou a transição da coleta para a domesticação, deixando uma grande lacuna
em aberto sobre esse período da pré-história. Apenas mostram que a evolução das
sociedades agrícolas podem estar diretamente ligadas a mudanças climáticas, meio
ambiente e fatores sociais, de maneira inter-relacionados ou de formas isoladas. Mas
ainda existem lacunas a serem preenchidas, tais como: quais vantagens da
domesticação? Por que não continuar a caçar e coletar? Por que ocorreu em um
período tão curto? E quais foram os primeiros alimentos e plantas escolhidos para a
domesticação?

É um ótimo texto de introdução, que aborda de forma resumida os principais


acontecimentos que marcaram o período neolítico e expõe as principais teorias que
explicam o surgimento da agricultura. Cumpre o papel de texto informativo, para quem
apenas precisa se situar de forma superficial sobre o início da domesticação no último
período pré-histórico.

Referência

GEBAUER, A. B., PRICE, T. D. Foragers to Farmers: An Introduction. Transitions to


Agriculture in Prehistory. (A. B. Gebauer, T. D. Price, Eds.). Madison, Prehistory
Press, 1992, p. 1-10. Tradução de Suely Luna.

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