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AVALIAÇÃO DA PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA EM PACIENTES COM HANSENÍASE

Vinícius Magri dos Santos (PIBIC – Voluntário) ¹, Michelli Erica Souza Ferreira²

1Acadêmico do Curso de Medicina, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA;


2Docente do Curso de Medicina, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA

Contato: vinicius.magri@hotmail.com

Introdução: A hanseníase é uma doença marcada por sua capacidade A média dos resultados dos grupos de pacientes (com diagnóstico de
lesiva, mas principalmente, pelo seu potencial incapacitante1. O hanseníase) e de voluntários, sadios, foi comparada através do teste de
tratamento do paciente paucibacilar é composto por Rifampicina e análise de variância (ANOVA) e Turkey com o auxílio do programa
Dapsona, sendo acrescentado a Clofazimina, àqueles que BioEstat (Graphpad Software versão 5.0). Foi estabelecido um nível de
desenvolveram a forma multibacilar da doença2. A terapêutica, todavia, significância de 5%.
traz consigo uma série de efeitos adversos, sendo estes muitas vezes
o motivo de abandono ao tratamento3. Muitos pesquisadores já Resultados: Na análise da peroxidação foram identificadas seguintes
relataram a presença de radicais livres em doenças, estes podem atuar médias, desvio padrão e p-valor na correlação entre os grupos.
sobre lipídeos, DNA, proteínas e carboidratos, provocando lesões
CONTROLE NEGATIVO CONTROLE POSITIVO P VALOR
celulares, principalmente quando não balanceados pelas substâncias
Média DP Média DP
antioxidantes4. Muito ainda se discute quanto ao estresse oxidativo
6,09 ± 1,29 mM 5,95 ± 1,55 μM 0,8388
provocado pela poliquimioterapia da doença. Não há um consenso se
os medicamentos realmente elevam as taxas de peroxidação nesses
pacientes e se essa elevação seria estatisticamente significativa5. Conclusão: Podemos sugerir que a presença da bactéria causadora
da hanseníase não promoveu oxidação de lipídios sanguíneos no
Objetivo: Avaliar a ação oxidativa em lipídios sanguíneos de 12
período e pacientes analisados. Não há diferença entre as
pacientes com diagnóstico de hanseníase, antes do início do
concentrações de peroxidação lipídica encontradas entre os voluntários
tratamento.
e pacientes com hanseníase.

Método:
Referências:
20 à 65 anos
1. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divulga o Pacto pela Saúde
12 pacientes e 12 voluntários sadios. 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais
do Referido Pacto; Portaria Nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006.
Exclui-se: pacientes com doenças 2. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Aprova as Diretrizes para
Pacientes com diagnóstico de prévias, tabagistas, ou em uso de Vigilância, Atenção e Controle da hanseníase; Portaria nº 3125, de
7 de outubro de 2010.
hanseníase medicamentos. 3. RIMOLIL, L.F.; GODOY, M.F. Quantificação do estresse oxidativo no
sangue de hansenianos sob efeito ou não de tratamento especifico.
Foi colhido uma amostra de 8 ml Hansen Int , v. 26, n. 2, p.93-98, 2013.
4. VASCONCELOS, S. M. L.; GOULART, M. O. F.; MOURA, J. B. F.;
de sangue de cada paciente e
MAFREDINI, V.; BENFATO, M. S.; KUBOTA, L. T. Espécies
voluntário. Reativas de Oxigênio e de Nitrogênio, Antioxidante e Marcadores de
Dano Oxidativo em Sangue Humano: Principal Método Analítico
A presença da reação pode ser avaliada através da dosagem do para sua Determinação. Revista Química Nova, v. 30, n. 5, p.
Malondialdeído (MDA), que ao reagir com duas moléculas de acido 1323-1338, 2007.
5. SCHALCHER, T. R.; et al. Clinical Oxidative Stress during Leprosy
tiobarbitúrico (TBA) dá origem, sob pH baixo (2,5) e temperatura Multidrug Therapy: Impact of Dapsone Oxidation. Plos One, v. 9, n.
elevada (95°C por 30 minutos), ao complexo TBA-MDA-TBA, um 1, e85712, 2014.

composto de coloração rósea com absorção máxima em 535 nm.

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