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Teoria Política Anarquista

a contribuição dos clássicos

Rodrigo Pennesi
ETAPAS DA APRESENTAÇÃO

Num primeiro momento apresentaremos uma visão sintética dos autores e


textos propostos, a saber:
Proudhon – Filosofia da Miséria
Bakunin – Deus e o Estado
Kropotkin – A Conquista do Pão

Partindo dessa base analisaremos rapidamente as propostas divergentes


dos autores de forma esquemática.

Assim gostaríamos de apresentar ainda mais um autor, Malatesta. Que na


nossa visão trás contribuições fundamentais para superarmos os problemas
apresentados

Partindo desses apontamentos buscaremos pensar os problemas


levantados durante o curso que dialogam com a presente bibliografia
Pierre-Joseph Proudhon
(1809-1865)
Em  1846  publica  Sistema  de  contradições 
econômicas,  também  conhecido  como  Filosofia  da 
Miséria.
Proudhon  tem  grande  confiança  na  "ciência 
econômica",  que  ele  considera  a  única  qualificada 
para mudar a sociedade.
"Eu  ainda  acredito  que  as  questões 
sobre Deus, sobre o destino humano, 
sobre  as  idéias,  sobre  a  certeza,  em 
uma  palavra,  todas  as  grandes 
questões  da  filosofia  são  parte 
integrante da ciência econômica, que 
é, afinal, que a realização exterior". 
Proudhon afirma que o primado da 
economia sobre a política.
Paris, Revolução de Fevereiro de 1848
O raciocínio de Proudhon é simples e direto ao
delatar as contradições internas da economia.
Segundo ele, a industrialização cria mais
problemas que soluções.
Enquanto a introdução da máquina na
produção alivia o trabalho ingente do operário,
cria o desemprego em massa;
enquanto a divisão do trabalho faz a riqueza
social crescer, embrutece o trabalhador;
enquanto o crédito pode emancipar o
trabalhador, não lhe é concedido, porquanto
acaba sempre nas mãos dos ricos;
enquanto a propriedade fundiária constitui o
fundamento real da liberdade econômica e
social, passa a ser imprópria porque gera
privilégios e espoliações inevitáveis;
a própria concorrência tem suas contradições,
mas para Proudhon é eficaz, pois é
necessariamente contrária aos privilégios.
hipótese de um deus como um
instrumento dialético necessário
Vou dizer, portanto, como, ao estudar o mistério das revoluções
sociais, Deus, o grande desconhecido, se tornou para mim uma
hipótese, quero dizer, um instrumento dialético necessário.
A história das sociedades nada mais é para nós que uma longa
determinação da ideia de Deus, uma revelação progressiva do destino
do homem. E enquanto a antiga sabedoria fazia tudo depender da
noção arbitrária e fantástica da divindade, oprimindo a razão e a
consciência e detendo o movimento pelo terror de um mestre
invisível;-a nova filosofia, derrubando o método, rompendo a
autoridade de Deus bem como a do homem e não aceitando outro
jugo a não ser o imposto pelo fato e pela evidência, faz tudo convergir
para a hipótese teológica, como para o último de seus problemas.
O ateísmo humanitário é, portanto, o último termo da libertação moral
e intelectual do homem, por conseguinte, a última fase da filosofia,
servindo de passagem para a reconstrução ou verificação científica de
todos os dogmas demolidos.
Economia Política X Socialismo
Duas potências disputam entre si o governo do
mundo e se anatematizam com o fervor de dois
cultos hostis: a economia política ou a tradição e o
socialismo ou a utopia.

● A economia política é a coletânea das observações feitas até
hoje sobre os fenômenos da produção e da distribuição das
riquezas. A economia política se considera legitima de fato e de
direito; de fato porque os fenômenos que estuda são
constantes, espontâneos e universais; de direito, porque esses
fenômenos tem por si a autoridade do gênero humano

● O socialismo prova que a ordem civilizada é fictícia,


contraditória, ineficaz; que gera por si a miséria, a opressão e o
crime… O socialismo conclui, ao declarar a economia política
uma hipótese falsa, uma sofística inventada em proveito da
exploração da maioria pela minoria. Fructibus cognoscetis
(pelos frutos os conhecerão)
Força Coletiva
● A força coletiva tende sempre a ser maior que a
indivudual, e quanto maior e mais una a massa de
● indivíduos nessa coletividade, maior é essa força
coletiva.
● Proudhon, considera a somatória das pequenas
interferências microscópicas como freqüentemente
decisiva na caracterização final do plano
macroscópico, e de maneira nenhuma irrelevantes.
● O indivíduo ele próprio é um composto de forças. O
que Proudhon exprime quando afirma que “o
homem vivo é um grupo”. Os seres são a resultante
instável e variável de uma infinidade de
combinações possíveis de forças que lhes compõe.

Mikhaïl Aleksandrovitch Bakunin
(1814-1876)
A ideia central em Baunin é a Liberdade, o bem supremo
que revolucionário deve buscar a todo fim. Para ele a
liberdade não é uma questão individual mas uma
questão social.
O bom selvagem que aliena sua liberdade a partir do
momento em que vive em sociedade, nunca existiu. Ao
contrário é a sociedade que cria a liberdade.
“Só serei verdadeiramente livre
quando todos os seres humanos
que me cercam, homens e
mulheres, forem igualmente livres,
de modo que quanto mais
numerosos forem os homens livres
que me rodeiam e quanto mais
profunda e maior for a sua
liberdade, tanto mais vasta, mais
profunda e maior será a minha
liberdade.”
Insurreição de Dresden em Maio de 1849
Elementos fundamentais do
desenvolvimento humano
Três elementos, ou se preferir, três
princípios fundamentais, constituem as
condições essenciais de todo
desenvolvimento humano, tanto coletivo
como individual, na história:

1º a animalidade humana – na forma da


economia social e privada

2º o pensamento – a ciência como


emancipação pelo conhecimento

3º a revolta – elemento motor da liberdade


O Trabalho
É preciso que esteja convencido de que, sendo o
trabalho o único produtor de riquezas sociais, aquele
que tirar proveitos sem trabalhar é um explorador do
trabalho do outro, um ladrão, e de que o trabalho,
sendo a base fundamental da dignidade humana,
único meio pelo qual o homem conquista e cria
realmente sua liberdade, todos os direitos políticos e
sociais deverão, daqui em diante, pertencer
unicamente aos trabalhadores. É preciso que
reconheça que a terra, dom gratuito da natureza a
cada um, não pode e não deve ser propriedade de
ninguém. Mas que seus frutos, enquanto produto do
trabalho, devem reverter unicamente para os que
cultivam com suas próprias mãos.

A Sociedade ou Fraternidade Internacional Revolucionária (1865)


Positivismo e Marxismo

A ciência é imutável, impessoal, geral, abstrata, insensível, como as


leis das quais ela nada mais é do que a reprodução ideal, refletida
ou mental, isto é, cerebral.

A vida é fugidia e passageira, mas também palpitante de realidade


e individualidade, de sensibilidade, sofrimentos,alegrias,
aspirações, necessidades e paixões
...
O governo da ciência e dos cientistas, mesmo chamados
positivistas, discípulos de Auguste Comte, ou discípulos da escola
doutrinária do comunismo alemão, só pode ser impotente, ridículo,
desumano e cruel, opressivo, explorador, criminoso. Pode-se dizer
que os homens da ciência, como tal, o que eu disse de teólogos e
metafísicos: eles não têm nem sentido, nem coração para os seres
individuais e vivos.
Piotr Alekseïevitch Kropotkin
(1842-1921)
A Conquista do Pão foi publicado pela
primeira vez como livro no ano de 1892.
Originalmente, era uma série de artigos
escritos nos anos 1880 em francês para
jornais anarquistas.
Nesse livro, Kropotkin aponta o que
considera defeitos nos sistemas econômicos
feudal e capitalista, e como ele acredita que
eles prosperaram a partir da manutenção da
pobreza e da escassez, apesar da
abundância graças à tecnologia, enquanto
promoviam a manutenção de privilégios
sociais, tendo como símbolo a riqueza.
Nas palavras de Kropotkin, “se trata de um
estudo das necessidades da humanidade, e
dos significados da economia que as
satisfazem.”
Julgamento dos 66 anarquistas em Lyon 1883
A Conquista do Pão

Kropotkin propõe um sistema econômico


mais descentralizado, baseado no apoio
mútuo e na cooperação voluntária,
afirmando que as tendências para esse
tipo de organização já existem na
Evolução e nas sociedades humanas.

O tema central da obra de Kropotkin diz


respeito à supressão de qualquer forma
de governo substituída pela livre
federação de produtores e grupos de
consumidores organizados em princípios
de apoio mútuo, acordo livre e
cooperação.
Crítica ao Sistema Coletivista de
salário
Para Kropotkin, os coletivistas cometem um duplo erro. Ao falar em
abolir a dominação capitalista, mantêm duas instituições que são a
base deste sistema: governo representativo e sistema de salários.
Na visão dele, enquanto a propriedade pertencer a indivíduos
isolados, os homens terão que pagar a estes proprietários, de uma
forma ou de outra, para serem autorizados a trabalhar nos campos
ou nas fábricas, ou para viver nas suas casas. Os proprietários vão
concordar em ser pagos pelos trabalhadores em ouro, em papel-
moeda, ou em cheques, desde que o pedágio em cima de trabalho
seja mantido, bem como o direito de cobrar seja deixado aos
mesmos. E os princípios do governo representativo apenas
detiveram a realeza e a nobreza sem dar liberdade ao povo, pelo
contrário, consolidaram a dominação sobre ele;

Uma sociedade que tome posse de toda a riqueza social, tendo


proclamado o direito de todos à riqueza será compelida a
abandonar qualquer sistema de salários.
Mutualismo – Coletivismo - Comunismo

O mutualismo propõe que as relações econômicas devem


ser tão iguais quanto possível, com os preços baseados na
quantidade de trabalho necessária para produção.

O mutualismo libertário não deve ser confundida com a


cooperação. "Mutualidade, de acordo com sua etimologia, em
vez que consiste na troca de bons ofícios e produtos no
agrupamento de forças eo trabalho comunitário"
da capacidade política da classe operária.

O acesso ao sistema mutualista não aconteceria com uma


revolução violenta e repentina. O mutualismo, em vez fornece
uma evolução gradual pela federação de trabalhadores, por
sua cooperação na tomada do controle da indústria.
Mutualismo – Coletivismo - Comunismo

O Coletivismo é similar ao mutualismo, porém com alguma


especificidades marcantes.

O acesso ao coletivismo se dá pela Revolução Social e


Política, e o sistema é menos baseado no mercado, embora
ainda seja baseado na distribuição de acordo com a
quantidade de trabalho.

Uma vez que a coletivização acontece, o dinheiro seria


abolido e substituído por notas de trabalho, os salários dos
trabalhadores seriam determinados, em organizações
democráticas de adesão voluntária, com base na dificuldade
do trabalho e da quantidade de tempo que eles contribuíram
para a produção. Estes salários seria usado para comprar
mercadorias em um mercado comunal.
Mutualismo – Coletivismo - Comunismo
No comunismo, ao contrário do mutualismo e do coletivismo,
não há mercados. Baseia-se a abolição do dinheiro ou
equivalentes (notas trabalhistas). Portanto, não há trabalho
assalariado E nenhum sistema de salários ("De cada um
segundo as suas capacidades, a cada um segundo suas
necessidades").
Anarco-comunismo estende a posse coletiva para os produtos
do trabalho. Isso não significa que nós compartilhamos
escovas de dentes, mas simplesmente que os bens estão
disponíveis gratuitamente para aqueles que deles necessitam.

Para citar Kropotkin:


"O comunismo, mas não o comunismo monástico ou de
quartel comunismo anteriormente defendida [pelos socialistas
de Estado], mas o comunismo livre que coloca os produtos
colhidos ou fabricados à disposição de todos, deixando a
cada um a liberdade para consumi-los como lhe agrada em
sua própria casa."
Errico Malatesta
(1853-1932)
Malatesta foi um importante anarquista italiano,
que contribuiu, em teoria e prática, com a
trajetória do anarquismo em muitos países; militou
em distintas localidades na Europa, nas Américas
e na África.
Militou com Bakunin na Aliança, e trabalhou com
Kropotkin, se afastando desse por suas posições
na 1ª Guerra Mundial

Prisão do Bando Matese 1877 Malatesta com Arditi del popolo 1921
O modelo econômico

Embora se identificando com a proposta do comunismo libertário,


Malatesta apresenta críticas às propostas de Kropotkin.

“O comunismo imposto seria a mais detestável tirania que a


mente humana poderia conceber. E o comunismo livre e
voluntário seria irônico se alguém não tivesse o direito e a
possibilidade de escolher viver em um regime diferente,
coletivista, mutualista, individualista – como cada um queira,
sempre na condição de que não haja exploração e opressão de
outros”.
O modelo econômico

Depois da Revolução “provavelmente todas as formas possíveis


de posse e utilização dos meios de produção e todas as formas
de distribuição de produtos serão testadas ao mesmo tempo em
diferentes regiões, e elas se combinarão e se modificarão de
diversas formas até que a experiência vai indicar qual a forma, ou
formas, é ou são, as mais indicadas. No meio tempo, a
necessidade de não interromper a produção e a impossibilidade
de suspender o consumo das necessidades da vida farão
necessário que tomemos decisões sobre a continuação da vida
diária assim como dos procedimentos de expropriação. Teremos
de fazer o melhor que podemos, contanto que previnamos a
constituição e a consolidação de novos privilégios, haverá tempo
para encontrarmos a melhor solução.”
O modelo econômico

“Da minha parte, eu não acredito que haja uma só solução para
os problemas sociais, mas milhares de soluções diferentes e
mutáveis, da mesma forma que a existência social é diferente e
variada no tempo e espaço. Afinal, toda instituição, projeto ou
utopia seriam igualmente bons para resolver os problemas
humanos, se todos tivessem as mesmas necessidades, as
mesmas opiniões, ou vivessem sob as mesmas condições. Mas
como tal unanimidade de pensamento e igualdade de condições
são impossíveis(assim como na minha opinião, indesejáveis) nós
devemos sempre ter em mente que não estamos vivendo em um
mundo populado apenas por anarquistas. Por um longo período
por vir, nós seremos relativamente uma pequena minoria,
devemos encontrar meios de viver entre não-anarquistas da
forma mais anárquica possível.”
Segundo  nosso  ponto  de  vista,  tudo  o  que  tende  a  destruir  a 
opressão  econômica  e  política,  tudo  o  que  serve  para  elevar  o 
nível  moral  e  intelectual  dos  homens,  para  lhes  dar 
consciência de seus direitos e de suas forças, e para persuadi­
los  a  fazer  uso  deles,  tudo  o  que  provoca  o  ódio  contra  o 
opressor  e  suscita  o  amor  entre  os  homens,  aproxima­nos  de 
nosso  objetivo  e  é,  portanto,  um  bem,  sujeito  a  um  cálculo 
quantitativo a fim de obter, com uma dada força, o máximo de 
efeito  positivo.  Ao  contrário,  o  mal  consiste  no  que  está  em 
contradição com nosso objetivo, tudo o que tende a conservar o 
Estado  atual,  tudo  o  que  tende  a  sacrificar,  contra  a  sua 
vontade, um homem ao triunfo de um princípio.
Nós queremos o triunfo da liberdade e do amor.
Devemos,  todavia,  renunciar  ao  emprego  de  meios  violentos? 
De  forma  alguma!  Nossos  meios  são  aqueles  que  as 
circunstâncias nos permitem e nos impõem.
Evidentemente, não queremos tocar sequer num fio de cabelo 
de alguém, enxugando as lágrimas de todos, sem fazer verter 
nenhuma. Mas é necessário combater no mundo tal como ele é, 
sob pena de permanecermos sonhadores estéreis.
Errico Malatesta ­ Um Pouco de Teoria ­ 1892
Considerações Finais

O anarquismo não se constitui como um corpo dogmático da mesma


forma que o Marxismo. Isso se percebe pela própria nominação
iconoclásta do anarquismo que se recusa a venerar indivíduos.

Apesar disso não podemos negar que existe um corpo teórico que
embora heterogêneo possui suas particularidades, assim as
apropriações do anarquismo seja pelo individualismo niilista, seja pelo
ultra-liberalismo(anarco-capitalismo) são teoricamente insustentáveis
quando conforntadas com a análise materialista dialética do prórpio
anarquismo.

O enquadramento do anarquismo seja no campo da direita, seja


como uma fusão entre socialismo e liberalismo, são também
aberrações que devem ser desconstruídas por pesquisas seja das
ideias, seja dos movimentos anarquistas ao longo da história.
Considerações Finais

MATERIALISMO IDEALISMO
DIALÉTICO Socialismo Hegel
METAFÍSICO Liberalismo Medievalismo
No plano filosófico de forma esquemático podemos sim encaixar o
anarquismo no campo do materialismo dialético, porém sempre
atentando para o fato de que essa distribuição das ideias foi proposta
pelo marxismo, e o anarquismo não se filia necessariamente ao
processo dialético sintético seja hegeliano, seja marxista.
Porém o anarquismo se encontra mais engajado com a materialidade e
com o desenvolvimento das ideias e lutas do que o próprio marxismo
com suas futurologias metafísicas e seu dogmatismo idealista.
A questão para o anarquismo é muito maior do que apenas a luta de
classes, o que está em disputa é a ética, a mitologia e todos os campos
do pensamento e da ação humana. Sem contudo negar a centralidade
do trabalho na vida como criador de mundo, a desconstrução dos
dogmas ultrapassa as questões econômicas e mesmo as sociais.
Considerações Finais

Na atualidade, vivemos um momento político de grandes incertezas.

O modelo da representatividade burguesa já escancara todos os


limites intrínsecos a democracia dentro do sistema capitalista
(democracia homeopática).

O marxismo perdeu muito de seu encanto com a queda do muro de


Berlim e o fim do Capitalismo de Estado que se criou partindo da
teoria marxista.

O anarquismo vem crescendo em influência, seja como referencial


teórico para a juventude precarizada, seja como análogo material às
lutas que se travam pela liberdade em diferentes rincões do planete,
como Rojava e Chiapas.
Bibliografia

● BAKUNIN, M. Textos anarquistas; seleção e notas de Daniel Guérin. Porto Alegre: 
L&PM. 2006
● _____________. Deus e o Estado. São Paulo: Imaginário. 2000
● PROUDHN, P.J. Sistemas das contradições econômicas ou Filosofia da 
Miséria. São Paulo: Escala. 2007
● KROPOTKIN, P. A Conquista do Pão. 
● BORBA, João Ribeiro de Almeida. Relativismo e ceticismo na dialética serial de 
Proudhon. São Paulo: PUC­SP tese.  2008
● COLSON, Daniel. Petit lexique philosophique de l'anarchisme.  Paris: LGF. 2001
● PRICE, W. Malatesta's Anarchist Vision of Life After Capitalism. The anarchist 
Library. 2006

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