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Eugênio Silva
Química Analítica
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Química Analítica, par-
te integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo
que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma
apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br,
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 5
1 ANÁLISE QUÍMICA................................................................................................................................ 7
1.1 Soluções ..............................................................................................................................................................................7
1.2 Equilíbrio Químico .......................................................................................................................................................12
1.3 Equilíbrios Iônicos ........................................................................................................................................................15
1.4 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................19
1.5 Atividades Propostas...................................................................................................................................................20
Prezado(a) aluno(a),
Na Química Analítica para a Engenharia Ambiental você que já aprofundou seus conhecimentos nas
disciplinas básicas de Química, tais como os conceitos científicos sobre a estrutura da matéria, ligações
químicas e as leis que regem as reações, vai entender os processos de Análise Qualitativa e Quantitativa.
Na Química Analítica estuda-se a caracterização das substâncias, seu comportamento químico e
interações, para isso é necessário aprofundarmos o conhecimento de conceitos como Soluções, Ácidos e
Bases, Equilíbrio Químico e pH. Na Química Analítica Ambiental observaremos os conceitos de poluição,
intoxicação e análise de substâncias.
Gosto muito de uma frase de uma grande amiga minha, Deise Zamboni, que descreve bem o
estudo de Química Analítica para as Ciências Ambientais:
“Tudo na natureza é produto químico. Se este produto terá uma ação tóxica ou funcional só
depende da sua localização e concentração.”
Portanto, vamos aprofundar mais ainda os conceitos de Soluções, Ácidos e Bases e conhecer um
pouco da Química de Coordenação ou Química dos Complexos para auxiliar na sua Análise Ambiental.
Espero que você aproveite bem esta disciplina.
Marcolina
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1 ANÁLISE QUÍMICA
1.1 Soluções
7
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Marcolina A. Eugênio Silva
É bom lembrar também que o estado físico outro solvente e assim produzem soluções que
do Solvente vai definir o estado físico da Solução conduzem a corrente elétrica.
final. Dessa forma, se o solvente for Líquido
(exemplo água e NaCl), a solução final será
Atenção
Líquida; se o solvente for gasoso (ar atmosférico
composto de N2, O2, CO2 e outros gases), a solução Eletrólitos são íons LIVRES que conduzem a cor-
será gás; e se for sólido (como em ligas metálicas, rente elétrica.
como o Ouro 18 K), a solução final será sólida.
Quanto ao tamanho das partículas do
Soluto, teremos as soluções Heterogêneas, como Veja na figura abaixo o comportamento de
as Suspensões, por exemplo, cujo diâmetro Soluções de Eletrólitos e Não Eletrólitos:
do soluto é maior que 1000 Ângström e que
possuem métodos mais simples de separação. Já
os Coloides possuem o tamanho das partículas
do soluto entre 10 e 1000 A e requerem métodos
mais específicos de separação. E finalmente
as Soluções Verdadeiras, cujos diâmetros de
seus solutos são inferiores a 10 Ângström e,
dessa forma, têm métodos bem especiais para
conseguirmos separar.
As soluções aquosas são as mais analisadas Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_j-OvtimvuT0/S9SxajiXLiI/
AAAAAAAAAG4/rG-fzuzAYxA/s320/teoria-de-arrhenius.JPG
na Indústria e Meio Ambiente, por isso iremos
nos concentrar mais no seu estudo. As soluções
aquosas são importantes, pois: A teoria de dissociação eletrolítica de Ar-
rhenius nos diz que substâncias dissociam-se re-
Mais de 2/3 do planeta é coberto por versivelmente em íons ou grupamentos de íons
água; carregados que conduzem corrente elétrica.
É mais abundante em todos os sistemas A teoria de Debye-Hückel nos explica por
vivos; que a condutividade molar de soluções de eletró-
Possuem propriedades físico-químicas litos fortes é maior quando as soluções são mais
únicas; diluídas, pois nessas condições teremos mais íons
Livres (efeito da Solvatação ou Eletroforético).
Diversas reações bioquímicas, que ga-
rantem o adequado funcionamento do Veja os exemplos de Dissociações Eletrolíti-
organismo humano, envolvem subs- cas:
tâncias dissolvidas em água;
Inúmeras reações químicas conhecidas NaCl(s) Æ Na+ (aq)+ Cl-(aq)
ocorrem em meio aquoso. MgSO4(s) Æ Mg2+ (aq)+ SO42-(aq)
CaCl2(s) Æ Ca2+(aq) + 2Cl-(aq)
Quando falamos em soluções aquosas, Na2SO4 (s) Æ 2Na+ (aq)+ SO42- (aq)
devemos nos lembrar de que elas possibilitam a
existência de Eletrólitos, que, em última análise, Note que a esteoquimetria das cargas é
são os responsáveis pelas reações biofísicas da precisa e que ao solubilizarmos os sais teremos
natureza. a quantidade de íons livres no mínimo duplica-
Os Eletrólitos são substâncias químicas que da. Em Química Analítica é importante que você
formam íons quando dissolvidas em água ou reconheça a notação específica, por exemplo, o
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Química Analítica
Q GH PROpFXODVGLVVRFLDGDV
D
Q WRWDO GH PROpFXODV
FRACOS
Ácidos inorgânicos, incluindo H2CO3,
H3BO3, H3PO4, H2S, H2SO3;
Quando temos α = 0, a dissociação não exis-
A maioria dos ácidos orgânicos;
tiu.
Amônia (NH3) e a maioria das bases or-
Quando o α = 1, a dissociação foi total.
gânicas;
Assim, definimos um Eletrólito Forte aque-
Haletos, cianetos e tiocianatos.
la substância que quando dissolvida em água se
dissocia mais de 50%; um eletrólito moderado ou
semiforte é aquele que se dissocia entre 30 e 50%; Agora que já recordamos um pouco da im-
e os Eletrólitos Fracos são aqueles que se disso- portância das Dissoluções, vamos falar um pouco
ciam muito pouco. sobre a parte quantitativa das soluções, ou seja,
As características quanto à dissolução é das concentrações.
algo intrínseco da própria substância, dessa for- Existem inúmeras formas de expressar con-
ma você encontrará tabelas com valores de disso- centração em uma solução, e você poderá recor-
lução (Kps) e força de ácidos (Ka) ou bases (Kb) a dá-las na apostila de Química Geral Experimental
25 °C na maioria dos handbooks e livros de Quími- II de seu curso.
ca à sua disposição para consulta. Aqui, falaremos das concentrações usadas
Mas, para facilitar um pouco nosso estudo, com maior frequência nas ciências ambientais.
eu colocarei a seguir uma simplificação dessas Vamos lembrar alguns conceitos importantes:
características de dissolução para conseguirmos
fazer os exercícios com maior rapidez, também, Coeficiente de Solubilidade (Cs): É a quanti-
ao final desta apostila, colocarei uma tabela sim- dade máxima de soluto que se dissolve numa quan-
plificada em anexo que você poderá consultar tidade padronizada de solvente a uma dada tempe-
sempre que for preciso: ratura. Assim, a partir do Cs, teremos a classificação
das soluções em:
Classificação Simplificada de Eletrólitos:
Solução Insaturada: quantidade de
FORTES soluto Menor que o Cs.
Ácidos inorgânicos: HNO3, HClO4, Solução Saturada: quantidade de so-
*H2SO4, HCl, HI, HBr, HClO3, HBrO3; luto Igual ao Cs.
Hidróxidos alcalinos e alcalino-terro- Solução Supersaturada: quantidade
sos; de soluto ≥ Cs e é, portanto, uma solu-
A maioria dos sais. ção Instável que evolui para uma solu-
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ção saturada com corpo de fundo (pre- Perceba que o uso de m/m mostra que a
cipitado). razão nessa unidade de concentração é massa/
massa. Por exemplo: uma solução 35% (m/m) de
etanol em água contém 35 g de etanol em 100
A termodinâmica das soluções também é
g (NÃO mL) de solução, e se prepara misturando
um conceito que deveremos considerar, pois te-
35 g de etanol e adicionando água até completar
mos:
100 g.
Outras unidades comuns são: volume por
Solubilidade Endotérmica: quando
cento (% v/v) e percentual massa-volume (%m/v):
o aumento da temperatura favorece a
dissolução, como no caso da maioria
dos sólidos dissolvidos em líquidos.
Solubilidade Exotérmica: quando o volume do soluto
aumento da temperatura dificulta a dis- % v/v = x 100
volume da solução
solução, como no caso dos gases dissol-
vidos em líquidos.
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Atenção
SSPHP
PDVVDSRUPDVVD
SSP J RX SSP PJ RX SSP ȝJ
W NJ J
YROXPHSRUYROXPH
SSP /RXSSP P/RXSSP ȝ/RXSSP P/
P P //
PDVVDSRUYROXPH
Atenção
SSP J RX SSP PJ RX SSP ȝJ
/ / P/
massa por volum
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QRGHHTXLYDOHQWHJUDPDGRVROXWR QHTJneq-g
no de equivalente grama do soluto .
1 N = 1
.. N=
YROXPHGDVROXomRHP/
volume da solução em L 9 V
Sendo que:
P 00
QHTJ (
( e [
Onde:
m = massa
MM = massa molar
x = no de H+ para os ácidos ou no de OH- para as bases ou o no total de elétrons transferidos em uma
substância.
Saiba mais
Você já deve ter ouvido falar sobre o uso do Diesel S10. Existem diferenças entre esse diesel e os outros, por exemplo,
o S50. De maneira simples o que mudou foi a quantidade de enxofre presente no diesel, que passou de 50 partes
por milhão (S-50) para 10 partes por milhão (S-10), o que reduz a quantidade de NOx, SOx e outros materiais
particulados quando da sua queima.
Mas as diferenças não param aí. O Diesel S-10 passa por um processo de refino diferente, o que eleva seu nível de
cetano. Enquanto o Diesel S-500/1800 tem cetano de 42, o Diesel S-50 apresenta 46 e o S-10 tem cetano de 48. Isso
melhora a qualidade da ignição, principalmente da partida a frio, e o desempenho do veículo. Outra diferença é o
fato do Diesel S-10 ser mais solvente que o Diesel comum (S-500/1800), isso significa que ele possui mais átomos de
hidrogênio, e assim um comportamento ligeiramente mais solvente de sujeiras. Saiba mais
IMPORTANTE: a cor do S-10 é a mesma do S-50 (incolor a levemente amarelado, enquanto o S-500 é vermelho e
o S-1800 amarelo escuro a laranja com traços de marrom). Para saber se é S-10 ou S-50 é preciso verificar a indicação
da bomba.
Existem reações químicas nas quais coexis- Vamos imaginar um experimento que se
tem reagentes e produtos, mesmo depois de aca- inicia quando juntamos em um mesmo recipiente
barem as alterações no sistema que conseguimos soluções aquosas de A e B (reagentes) com con-
observar. Podemos afirmar que essas reações que centrações conhecidas. À medida que a reação
não se completam (fim dos reagentes) estão em ocorre, as concentrações de A e B vão diminuin-
estado de equilíbrio. do e as concentrações dos produtos formados (D
e C) vão aumentando até o estado de equilíbrio
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Consideremos a equação química que re- A partir do valor de Ke, pode-se ter uma
presenta essa reação em estado de equilíbrio: ideia do rendimento de uma reação: um valor
elevado de Ke indica um alto rendimento, já que,
a A(aq) + b B(aq) c C(aq) + d D(aq) pela definição, Ke é a relação entre as concentra-
ções dos produtos e as concentrações dos rea-
reagentes produtos gentes; logo, quanto maior o valor de Ke, maior
deverá ser o valor do numerador (produtos) em
Como as velocidades das reações se relacio- relação ao denominador (reagentes). Isso quer di-
D$DTE%DT F& DTG'DT
nam com o estado de equilíbrio, podemos definir zer que as concentrações dos produtos formados
assim uma constante. Chamaremos as velocida- quando o estado de equilíbrio é atingido é supe-
UHDJHQWHV
des das reações SURGXWRV rior a de reagentes.
de: direta (formação de produtos)
e inversa (regeneração dos reagentes) de V1 e V2, Existem constantes de equilíbrio para cada
respectivamente. As equações que representam reação especifica, assim em Química Analítica va-
essas velocidades são: V1=K1.[A]a.[B]b e V2 = K2 [C] mos encontrar as seguintes constantes:
c
.[D]d
K1 e K2 são as constantes de velocidade, tam-
bém chamadas constantes cinéticas das reações,
direta e inversa, respectivamente. No equilíbrio
dinâmico, temos que V1 = V2, ou seja, K1.[A]a.[B]b =
K2.[C]c.[D]d.
Dessa relação, resulta que:
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NOME E SÍMBOLO DA
EQUILÍBRIO REAÇÃO QUÍMICA / Ke
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO
Constante do produto
2 H2O(l) H3O+(aq) + OH-(aq)
Ionização da água
iônico da água (Kw)
Kw= [H3O+].[OH-]
[H3O+].[CH3COO-]
Ka =
Ionização de um ácido [CH3COOH]
fraco ou uma base
fraca
Constante de ionização
básica (Kb)
[CH3COOH]
Kb =
[H3O+].[CH3COO-]
Fatores que Podem Afetar o Equilíbrio Pressão: como Pressão e Volume são
inversamente proporcionais, quando
Concentração: aumentando a concen- aumentamos a pressão em um sistema
tração dos reagentes de um sistema em gasoso, este tende a compensar deslo-
equilíbrio, este tende a reagir de forma cando o equilíbrio para o lado em que
a deslocar-se no sentido direto, até que as substâncias gasosas ocuparão ME-
um novo estado de equilíbrio seja en- NOR volume e vice-versa;
contrado. Aumentando a concentração Temperatura: com o aumento da tem-
dos produtos do sistema, este se deslo- peratura de um equilíbrio, iremos fa-
ca no sentido inverso, ou seja, dos rea- vorecer a reação exotérmica, já, se di-
gentes; minuirmos a temperatura, estaremos
Volume: uma diminuição de volume do favorecendo o lado da reação endotér-
sistema provoca um deslocamento do mica;
equilíbrio no sentido de formação de Catalisadores: a adição de catalisa-
menor quantidade de substâncias em dores a um equilíbrio aumenta as ve-
fase gasosa; já um aumento de volume locidades das reações direta e inversa;
num equilíbrio faz com que este reaja dessa forma, não haverá deslocamento,
no sentido de formação de uma maior favorecendo a lado algum. O catalisa-
quantidade de substâncias gasosas; dor apenas faz com que a reação atinja
o equilíbrio mais rapidamente, não afe-
tando o equilíbrio.
Os equilíbrios iônicos mais comuns são os espécie com aceptora de par eletrônico (possui
que envolvem a solubilização de ácidos, bases e orbital vazio) e base é a espécie com par eletrôni-
sais em água, nos quais ocorre a ionização ou dis- co para fornecer em ligação covalente dativa.
sociação iônica do composto. Além desses equi-
líbrios, há também a autoionização da água e as Ionização da Água
reações de oxidorredução.
Antes de falarmos sobre equilíbrios iônicos
Uma das propriedades da água é a sua capa-
que envolvem ácidos, bases e a ionização da água,
cidade de atuar tanto como ácido quanto como
vamos recordar que existem vários conceitos de
base (substância anfiprótica), pois pode doar e
ácido-base, entre eles os de Arrhenius, Brönsted-
receber próton dependendo do composto que
-Lowry e Lewis.
reage com ela. Apesar de ser um eletrólito fraco
O conceito de Arrhenius considera apenas (fraco condutor de eletricidade), sofre ionização
sistemas aquosos e espécies químicas que libe- em pequena extensão:
ram H+ (ácidos) e OH- (bases). Já o conceito de
Brönsted-Lowry especifica que, para ser um áci-
do, a espécie química libera um próton (H+), que _
H2O(l) + H2O(l) H3O+(aq) + OH(aq)
se liga a uma base. Como o ácido está associado
à base, as reações ácido-base têm dois pares con- ácido 1 base 2 ácido 2 base 1
jugados. Segundo o conceito de Lewis, ácido é a
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HCN H+ CN-
Por ser um ácido fraco (grau de ionização < 5%), a [HCN] é praticamente igual a 0,100 mol.L-1. Desse
modo, podemos substituir esses valores na expressão da constante:
(a) . (a) .
4,9x10-10 = .. a = 7,0x10-6
0,100
O equilíbrio iônico está sujeito aos fatores externos e pode também sofrer alterações. Vamos supor
uma solução aquosa de ácido acético (CH3COOH) em que adicionamos acetato de sódio (CH3COONa). A
ionização do ácido pode ser representada por:
_
CH3COOH(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + CH3COO(aq)
_
CH3COONa(s) Na+(aq) + CH3COO(aq)
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Por ser uma base fraca (dissociação < 5%), a [NH3] é praticamente igual a 0,100 mol.L-1. Desse modo,
podemos substituir esses valores na expressão da constante:
(a) . (a) .
1,8x10-5 = .. a = 1,34x10-3
0,100
Neste capítulo, foram apresentados os conceitos básicos necessários para o estudo de Química
Analítica.
Revimos as soluções que são misturas homogêneas, constituídas em soluto e solvente. Podem ser
classificadas como: sólidas, líquidas ou gasosas; iônicas ou moleculares; eletrolíticas ou não eletrolíticas;
e saturadas, insaturadas ou supersaturadas. Como é importante saber determinar a quantidade de soluto
numa dada quantidade de solução, verificamos as seguintes concentrações de soluções: concentração
em porcentagem, ppm ou ppb, concentração em mol/L e normalidade.
Observamos que a grande maioria das reações pode apresentar a situação de Equilíbrio Químico e
que, quando reagentes e produtos estão em contato, teremos as reações acontecendo nos dois sentidos.
Por meio do Princípio de Le Chatelier, observamos como podemos deslocar o equilíbrio químico, favore-
cendo a concentração ou dos produtos ou dos reagentes.
Recordamos, também, os equilíbrios iônicos e os mais comuns são os que envolvem a solubilização
de ácidos, bases e sais em água, nos quais ocorre ionização ou dissociação iônica do composto.
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2. Classifique os sistemas em: solução insaturada, solução saturada e heterogêneo (solução satu-
rada com corpo de fundo):
I) 10 g NaNO3 em 50 g de água a 20 °C
II) 15 g NaNO3 em 50 g de água a 25 °C
III) 8 g NaNO3 em 25 g de água a 25 °C
IV) 70 g NaNO3 em 200 g de água a 20 °C
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3. O mercúrio é um metal tóxico que pode ser absorvido pelos animais por via gastrointestinal e
cuja excreção é lenta. A análise da água de um rio contaminado revelou uma concentração de
5x10-5 mol.L-1 de mercúrio. Qual é a massa, em g, de mercúrio ingerida por um garimpeiro, ao
beber um copo com 250 mL dessa água? (Massa atômica: Hg = 200u).
4. Uma lagoa de 25.000 m3 de capacidade, com água quimicamente neutra, recebe de uma in-
dústria despejos que correspondem a 49,0 kg de H2SO4 puro, ácido forte praticamente todo
ionizado. Se os peixes existentes nesse lago não sobrevivem em ambiente de pH menor do que
5,0, eles permanecerão vivos após a contaminação? Justifique.
5. O limite máximo de concentração de íons Hg2+ admitido para seres humanos é de 6 mg por
litro de sangue. Em um indivíduo que possui aproximadamente 6 L de sangue, qual será a
quantidade em mol de Hg2+, se for constatado que em seu organismo há o limite máximo de
concentração? (Massa molar de Hg = 200 g/mol).
6. Qual é a massa de NaCl existente em 200 mL de água que contém 4,0 ppm desse composto?
7. A contaminação ambiental tem preocupado a todos. As pessoas têm sido contaminadas e não
percebem, pois não sentem o cheiro de vapores tóxicos de algumas substâncias por possuírem
concentrações, em fase gasosa, muito pequenas. Se em um ambiente de 10.000 L for detecta-
do 0,1 ppm de uma substância tóxica, quantos gramas estarão dispersos nesse ambiente?
8. A 24,5 g de H2SO4 puro, adiciona-se uma quantidade suficiente de água para preparar 750 mL
de solução (H = 1u; O = 16u; S = 32u). Forneça a concentração g/L e a normalidade da solução
preparada.
9. O sistema:
2SO2(g) + O2(g) 2SO3(g)
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Temperatura (°C) T1 T2 T3 T4 T5
Ke 1.10-2 2,25 1 81 4.10-1
11. Quando o equilíbrio for atingido, em que temperatura ocorrerá maior transformação de A e B
em C e D? Justifique sua resposta.
13. Dadas as constantes de ionização do ácido acético (CH3COOH) e do ácido hipocloroso (HClO),
as quais valem, respectivamente, 1,8x10-5 e 3,5x10-8. Classifique as afirmações como verdadei-
ras (V) ou falsas (F):
I) Uma solução 0,1 mol.L-1 de HClO contém mais íons de H+ do que uma solução 0,1 mol.L-1
de CH3COOH ( ).
III) A partir das informações fornecidas é impossível concluir qual é o ácido mais forte ( ).
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Substância Ka
OH 1,3x10-10
(fenol)
H2O (água) 1,0x10-14
15. Como consequência da poluição industrial, verificou-se em alguns lugares um aumento de até
1.000 vezes na concentração de H+ da água da chuva. Sabendo-se que o pH normal da água da
chuva é de 5,6, determine o valor do pH no caso da chuva ácida mencionada anteriormente.
16. Sabendo-se que o grau de ionização (α) de uma solução 0,1 mol.L-1 de um ácido fraco, a 25 °C,
é 1,35x10-2, qual é o valor da constante na mesma temperatura?
17. Numa solução aquosa 0,100 mol.L-1 de um ácido fraco (HX), a 25 °C, o ácido está 3,7% ionizado
após o equilíbrio ter sido atingido. Qual é o valor da constante de ionização desse ácido nessa
temperatura?
18. Calcule o pH de uma solução 0,50 mol.L-1 de ácido fluorídrico (HF) a 25 °C. Dado: Ka = 7,1x10-4.
Adicionando-se HCl:
I) Para que lado se desloca o equilíbrio?
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Assinale a alternativa que possui a espécie química que provocará o aumento da concentração
de íon CO32- :
a) Na+
b) H3O+
c) Cl-
d) Br-
e) OH-
22. Ao se adicionar acetato de sódio (CH3COONa) a uma solução aquosa de ácido fluorídrico (HF),
este cede íons H+(aq), que se ligam aos íons acetato (CH3COO-). As equações representativas do
processo são:
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23. O pH de uma solução 0,30 mol.L-1 de uma base fraca é 10,66. Qual é o Kb da base?
24. Qual é a molaridade inicial de uma solução de amônia cujo pH é 11,22? Dado: Kb = 1,8x10-5.
25. Que porcentagem de NH3 está presente como NH4+ em uma solução 0,080 mol/L de NH3.
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2 ANÁLISE QUALITATIVA
Como já foi dito, essa análise inclui proce- Reações por via úmida: usadas como
dimentos simples que podem envolver a dissolu- testes preliminares, como, por exemplo,
ção de uma amostra, se for sólida, e sua análise o teste da chama.
por meio de reações químicas. Reações por via úmida: a amostra é dis-
Quando efetuamos ensaios que nos pos- solvida em água ou ácido diluído.
sibilitam diferenciar através de aspectos físico-
-químicos, tais como pH, condutividade elétrica e
Podemos encontrar cerca de 20 cátions
precipitação seletiva, teremos um tipo de análise
que podem ser analisados facilmente em solução
Qualitativa. Neste capítulo, você verá alguns des-
aquosa por meio de sua solubilidade. Para facilitar
ses ensaios, como Hidrólise Salina, Kps e ensaios
o nosso entendimento, vamos falar dos principais
por via seca, que nos possibilitarão identificar os
cátions dividindo-os em dois grupos: grupo I (Na+,
tipos de cátion e ânion contidos em uma amostra.
K+ e NH4+) e grupo II (Mg2+, Ca2+, Sr2+ e Ba2+). Estu-
Assim, iremos identificar os componentes daremos também os métodos de identificação
da amostra por meio das observações que fizer- dos ânions que serão apresentados no grupo III.
mos das propriedades físicas da amostra e das
evidências das transformações químicas. Os en-
saios empregados podem ser:
Os sais são eletrólitos fortes que se disso- Uma forma simples de prevermos se a so-
ciam completamente em água e, em alguns ca- lução a ser formada será neutra, ácida ou alcalina
sos, reagem com ela. A hidrólise do sal geralmen- é analisarmos a origem do sal utilizado, pois esse
te afeta o pH de uma solução. composto é formado do cátion de uma base e do
Assim, alguns sais, como o NaCl, quando ânion de um ácido. A tabela, a seguir, apresenta
dissolvidos em água resultam em uma solução as propriedades ácido-base dos sais:
neutra (pH = 7 a 25 oC), pois se dissociam comple-
tamente na água e por isso as concentrações de
H+ e OH- permanecem iguais. Entretanto, existem
sais que ao serem dissolvidos em água podem
formar soluções ácidas ou alcalinas ao reagirem
com a água. Por exemplo, NH4Cl fornece uma so-
lução ácida, enquanto a dissolução de NaCN, uma
solução alcalina.
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< 7 se Kb < Ka
Cátion de base fraca; ânion de NH4NO2, CH3COONH4,
Ânion e cátion ≈ 7 se Kb ≈ Ka
ácido fraco NH4CN
> 7 se Kb > Ka
Quando consideramos a dissolução de NaCN em água, ocorre uma reação entre os íons CN- e as
moléculas desse solvente:
[HCN].[OH-]
Kh = (1)
[CN-]
No entanto, não podemos esquecer que após a adição do sal, além desse equilíbrio, outros dois
equilíbrios estão ocorrendo simultaneamente na solução:
Autoionização da água
_
H2O(l) + H2O(l) H3O+(aq) + OH(aq)
28
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Química Analítica
Ionização do ácido
_
HCN(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + CN(aq)
[H3O+].[CN-]
Constante de ionização do ácido: Ka = (3)
[HCN]
Assim, podemos dizer que o OH- que participa da autoionização da água é o mesmo que participa
da hidrólise salina, e com isso podemos chegar à relação entre esses equilíbrios iônicos:
Kh . [CN-]
[OH-] = (1)
[HCN]
Kw
[OH-] = (3)
[H3O+]
Kw . [HCN]
Kh
=
[H3O+]. [CN-]
Kw
Kh =
Ka
Por exemplo, para determinar a constante de hidrólise do íon acetato (CH3COO-), basta termos os
valores da constante de ionização do ácido acético (Ka) e do produto iônico da água (Kw), que são res-
pectivamente: 1,8.10-5 e 1,0.10-14.
Kw 1,0.10-14
Kh = = = 5,5.10-10
Ka 1,8.10-5
29
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Mas também podemos calcular as concentrações das espécies químicas presentes e do pH de uma
solução aquosa 0,100 mol.L-1 de acetato de sódio (CH3COONa):
A reação de hidrólise do sal é representada por:
[CH3COOH].[OH-]
Kh =
[CH3COO-]
Quando consideramos que x mol.L-1 de acetato reage, temos como obter as concentrações das
espécies no estado de equilíbrio:
(a) . (a) .
5,6x10-10 = .. 2 = 7,5x10-6
0,100
30
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Química Analítica
Ka . [HA]
Solução-Tampão [H+] =
[A-]
[H+].[A-]
Constante de ionização do ácido: Ka =
[HA]
31
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Suponhamos uma solução-tampão formada que contém 0,3 mol.L-1 de CH3COOH e 0,3 mol.L-1 de
CH3COO-. Sabendo que o pKa desse ácido é 4,7, temos condições de calcular o pH da solução tamponada:
0,3mol.L-1
pH = 4,7 + log = 4,7
0,3mol.L-1
Vamos supor também que seja adicionado a 1 L dessa solução 0,1 mol de NaOH. Ao ser incorpora-
do à solução, o composto NaOH reagirá com 0,1 mol de CH3COOH (ácido) e formará 0,1 mol de CH3COO-
(acetato), conforme a equação:
Quando calculamos o novo pH, percebemos que mesmo com a adição de NaOH (base forte) não há
mudança brusca no seu valor:
0,4mol.L-1
pH = 4,7 + log = 5,0
0,2mol.L-1
O mesmo ocorre quando adicionamos um ácido forte como HCl. Ao incorporar 0,1 mol de HCl a 1 L
de solução-tampão, ele reagirá com 0,1 mol de CH3COO- (acetato) e formará 0,1 mol de CH3COOH (ácido),
conforme a equação:
Quando calculamos o novo pH, percebemos que mesmo com a adição de HCl (ácido forte) não há
mudança brusca no seu valor:
0,2mol.L-1
pH = 4,7 + log = 4,4
0,4mol.L-1
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Química Analítica
Saiba mais
O sangue humano é um sistema-tampão ligeiramente básico, ou seja, é um líquido tamponado: seu pH permanece
constante entre 7,35 e 7,45. Um dos tampões mais interessantes e importantes no sangue é formado pelo ácido
carbônico (H2CO3) e pelo sal desse ácido, o bicarbonato de sódio (NaHCO3).
t H2CO3: presente em grande quantidade, pois, sendo um ácido fraco, sofre pouca ionização;
t H+: proveniente da ionização do H2CO3;
t HCO3-: também presente em alta quantidade, proveniente da ionização do H2CO3 e da dissociação do sal
(NaHCO3);
t Na+: proveniente da ionização do NaHCO3.
Se a essa solução for adicionada uma pequena concentração de ácido, irá ocorrer sua ionização, gerando cátions
H+, que irão reagir com os ânions HCO3- presentes no meio, originando ácido carbônico não ionizado. Não ocorre
a variação do pH.
Já se uma base for adicionada, serão gerados ânions OH-. Esses íons se combinam com os cátions H+, provenientes
da ionização do H2CO3. Assim, os ânions OH- são neutralizados, mantendo o pH do meio.
Além dessa solução-tampão citada, há também outras duas presentes no sangue, que são: H2PO4/HPO42- e algu-
mas proteínas. Se não houvesse essas soluções-tampão no sangue, a faixa de pH poderia sofrer sérios desvios. Se
o pH do sangue subir, sendo superior a 7,8, denomina-se alcalose. Já se o pH cair demais, abaixo de 6,8, será um
estado de acidose. Ambas são condições perigosas, que podem levar à morte.
Saiba mais
Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/solucaotampao-no-sangue-humano.htm
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34
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Química Analítica
Kps = [Ca2+].[CO32-]
Cada mol do soluto que se dissolve produz 1 mol de Ca2+(aq) e 1 mol CO32-(aq). Portanto, se dissolver-
mos x mol de CaCO3 obteremos x mol de cada íon, substituindo na equação do Kps:
Assim, sendo a solubilidade desse composto igual a 6,9.10-5 mol.L-1, podemos obter o valor de Kps:
Uma série de espécies químicas nos é apre- Em solução, os íons complexos estabele-
sentada na sua forma simplificada, como os íons cem um equilíbrio com as espécies químicas pro-
Al3+, Co2+ e Ag+. Entretanto, estes e outros íons en- venientes de sua dissociação, como, por exemplo:
contram-se associados aos chamados ligantes e
seria mais correto serem descritos como: Al(H2O) Ag(NH3)2(aq) Ag+(aq) + 2NH3(aq)
x
3+
; CoCl42- e Ag(NH3)+, respectivamente.
Essas espécies químicas são denominadas Podemos representar a expressão da cons-
íons complexos e definidas como íons que con- tante de equilíbrio de formação do íon complexo:
têm um cátion metálico central ligado a uma ou
mais moléculas ou íons. [Ag+].[NH3]2
Kf =
Na análise química qualitativa, os ligan-
[Ag(NH3)2+]
tes mais importantes são as espécies: H2O, NH3,
CN-, S2-, OH- e SCN-, e os íons complexos que
A formação de íons complexos em análise
normalmente iremos encontrar são: Cu(NH3)42+,
qualitativa inorgânica é importante para identifi-
Zn(NH3)42+, Co(NH3)62+, Ni(NH3)62+, Fe(CN)63-,
car alguns íons, como, por exemplo: o Fe3+. Esse
Fe(CN)64- e Co(SCN)42-.
íon em presença de SCN- em excesso forma o
complexo Fe(SCN)64- (coloração vermelho inten-
Figura 1 – Formação de íons complexos Cu(NH3)42+. so). Outra aplicação é evitar a interferência de
alguns íons quando estão presentes na solução
analisada e queremos identificar outro íon espe-
cífico, nesse caso adicionamos reagentes capa-
zes de mascarar os íons interferentes, formando
íons complexos estáveis. Um exemplo clássico de
mascaramento anteriormente citado consiste na
identificação do cádmio com H2S na presença de
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABapkAG-0.jpg cobre, sendo esse elemento mascarado por meio
de íons cianeto (CN-).
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Atenção
Reações de Oxidorredução
Há reações em que ocorre troca de elétrons. Estas são denominadas reações de oxidorredução. Na
Química Analítica, às vezes utilizamos a oxidação ou redução de um dos componentes de um precipi-
tado para a dissolução do mesmo, e podemos também oxidar ou reduzir alguns íons para obtenção de
outros íons. Por exemplo:
A reação entre os íons Fe3+ e Sn2+ conduz à formação de Fe2+ e Sn4+:
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Química Analítica
MgCO3 1,0x10-5
CaCO3 4,8x10-9
SrCO3 7,0x10-10
BaCO3 4,9x10-9
Fonte: Adaptado de Chang (2006).
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Essa reação deve ser feita em presença de minui e isso atinge o equilíbrio heterogêneo es-
NH4Cl (meio tamponado) para que o íon NH4+ tabelecido entre o sólido iônico (MgCO3) e íons
controle a concentração de CO32- na solução. Po- presentes em solução (Mg2+ e CO32-), por exem-
demos representar essa reação por meio da equa- plo. Desse modo, se a concentração de CO32- dimi-
ção: nui um pouco, dificilmente o Kps de MgCO3 será
atingido. Para os outros carbonatos do grupo II,
mesmo tendo um sistema com concentração de
NH4+(aq) + CO32+(aq) HCO3-(aq) CO32- diminuída, ainda é suficiente para atingir o
+ NH3(aq)
produto de solubilidade desses carbonatos (Kps
da ordem de 10-9).
Quando nós aumentamos a concentração Se quisermos solubilizar os precipitados,
do íon NH4+, o equilíbrio é deslocado para a for- podemos utilizar ácido acético, que altera os
mação dos produtos (lado direito da equação), equilíbrios químicos, representados abaixo:
consequentemente a concentração de CO32- di-
A adição de ácido acético libera íons H+ que O quadro abaixo apresenta os testes e as
vão reagir com os íons CO32- e HCO32-, provocando evidências observadas em amostras contendo
a alteração dos equilíbrios (1), (2) e (3) no sentido íons do grupo II:
de formação dos produtos (lado direito da equa-
ção).
Precipitado branco
Adição de (NH4)2CO3 Precipitado branco Precipitado branco Precipitado branco
(gelatinoso)
Fonte: Adaptado de Baccan et al. (1997).
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Química Analítica
Fonte: http://quartzodeplasma.files.wordpress.com/2012/10/latinha-com-elementos.png
Reagente
Solução aquosa Solução aquosa Solução aquosa
Solução aquosa
Principal contendo íons contendo íons de ácido e de
de FeSO4
Ag+ Ba2+ Ba(OH)2
ÂNIONS
Precipitado branco
formado em
CO32- - - - sistema fechado
com tubos de
ensaio diferentes
Fonte: Adaptado de Baccan et al. (1997).
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Saiba mais
Alguns materiais podem emitir luz quando excitados. Isso ocorre quando os elétrons dos átomos absorvem energia
e passam para níveis externos (maior energia), e, ao retornar para os níveis de origem (menor energia), liberam a
energia absorvida na forma de um fóton de luz. Temos então a luminescência, que é como o fenômeno é chamado.
A luminescência é usada, por exemplo, na produção dos fogos de artifício. Para entender a química presente nesses
dispositivos, precisamos entender um pouco da estrutura dos mesmos.
Os foguetes contêm um cartucho de papel no formato de cilindro recheado de carga explosiva. Essa carga diz respei-
to ao propelente, o responsável por disparar os fogos.
A pólvora negra é um dos propelentes mais utilizados, possui em sua composição uma mistura de salitre (nitrato de
potássio), enxofre e carvão. Perclorato de potássio (KClO4) também pode ser usado como propelente.
Para deixar os fogos de artifício coloridos, os fabricantes misturam à pólvora sais de diferentes elementos para que,
quando detonados, produzam cores diferentes. Agora você já sabe dos segredos que compõem a linda explosão de
cores admirada em momentos especiais, como, por exemplo, nas festas de Réveillon.
Vejamos alguns dos compostos responsáveis pela coloração dos fogos:
Saiba mais
Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/quimica-presente-nos-fogos-artificio.htm
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Química Analítica
A análise qualitativa inclui procedimentos simples que envolvem a dissolução de uma amostra e
sua análise por meio de reações químicas. Por isso, a importância de sabermos sobre a hidrólise salina,
solução-tampão, solubilidade e formação de íons complexos.
Vimos que uma forma simples de prevermos se a solução formada será neutra, ácida ou alcalina
é verificarmos a origem do sal utilizado. Haverá hidrólise do sal quando a combinação for de: base forte
com ácido fraco (solução alcalina); base fraca com ácido forte (solução ácida); e base fraca com ácido
fraco (o tipo de solução dependerá da força das espécies). Para a combinação base forte com ácido forte
não há hidrólise (solução neutra).
Utilizamos certas soluções (soluções-tampão) que impedem mudança brusca de pH, mesmo quan-
do precisamos adicionar, ao meio reacional, pequenas quantidades de ácido ou base fortes.
Os equilíbrios heterogêneos são aqueles estabelecidos entre sólidos iônicos e íons em solução. A
constante de equilíbrio é chamada produto de solubilidade.
A formação de íons complexos serve para identificarmos alguns íons, como também para mascarar
íons em algumas análises.
1. Dos compostos: CaCl2, NaHCO3 e NaNO3, qual deles resulta em uma solução alcalina quando
adicionado à água?
II) K2CO3
III) (NH4)2SO4
IV) FeSO4
4. Calcule a [H+] e o pH de uma solução 0,1 mol.L-1 de acetato de sódio (CH3COONa). (Dado: Kh =
5,6x10-1)
5. Um estudante verificou que, em dada experiência, os pHs de soluções 0,10 mol.L-1 de três sais
de potássio KX, KY e KZ eram 7,0; 9,0; e 11,0, respectivamente. Coloque os ácidos HX, HY e HZ
em ordem de força ácida crescente.
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6. Qual é o pH de um tampão preparado com a mistura de 0,1 mol de ácido lático e 0,1 mol de
lactato de sódio, em 1 litro de solução? (Dado: Ka = 1,38.10-4)
7. Dadas as substâncias: NaCl, H2O, NH4Cl, Na2SO4, CH3COONa, KBr, KOH, NH3, NaOH, HBr, HCl,
H2SO4 e CH3COOH, indique com quais substâncias podemos preparar:
a) Uma solução-tampão de pH ácido.
b) Uma solução-tampão de pH alcalino.
9. Indique quais das seguintes soluções podem atuar como solução-tampão: (a) KNO2/HNO2, (b)
KHSO4/H2SO4, (c) HCOOK/HCOOH.
11. Calcule o pH de 1,0 L do tampão CH3COONa/1,0 mol.L-1, CH3COOH/1,0 mol.L-1 antes e após a
adição de:
12. A solubilidade do cloreto de prata (AgCl) é 1,1.10-5 mol.L-1. Calcule o produto de solubilidade do
sal.
15. O pH de uma solução saturada de um hidróxido metálico, MOH, é 9,68. Calcule o Kps do com-
posto.
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17. Escreva a expressão da constante de formação para os íons complexos: (a) Zn(OH)42-, (b)
Co(NH3)63+, (c) HgI42-.
19. Descreva um teste simples que permita confirmar se na amostra há íons Na+ e Ca2+.
20. Quais testes podem ser feitos para identificar os íons K+, NH4+, Mg2+, Cl- e SO42+ em uma amostra
líquida.
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3 MÉTODOS ANALÍTICOS
Qualitativo significa o quê temos na amos- cedimentos simples que podem envolver a disso-
tra, portanto técnicas de precipitação e reação lução de uma amostra, se for sólida, e sua análise
seletiva, assim como ensaios de chama são qua- por meio de reações químicas.
litativos. Como já foi dito, essa análise inclui pro-
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Espectrométricos: espectrofotome-
tria; fluorimetria; fotometria de hama;
espectrografia; e absorção atômica.
Fonte: http://www.qanalitica.blogspot.com%2F&ei=plIIUpSJF4W
QyAGGwQE&bvm=bv.50500085,d.b2I&psig=AFQjCNHzZMWfebq
CtvG5ox7l9BDChwtsFw&ust=1376363546965368
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Fonte: http://www.abq.org.br/calorimetria
Outros: cromatográficos.
Fonte: http://toxicoanalitica.wordpress.com/cromatografia
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Saiba mais
Alguns componentes são comuns a todos os espectrofotômetros, como é verificado a seguir. A luz, habitualmente
fornecida por uma lâmpada, é fracionada pelo prisma ou rede de difração (monocromador) nos comprimentos
de onda que a compõem (luzes monocromáticas). O comprimento de onda selecionado é dirigido para a solução
contida em um recipiente transparente (cubeta). Parte da luz é absorvida e parte é transmitida. A redução da inten-
sidade luminosa é medida pelo detector (célula fotoelétrica) porque o sinal elétrico de saída do detector depende
da intensidade da luz que incidiu sobre ele. O sinal elétrico amplificado e visualizado no galvanômetro em números
é lido como uma absorbância que é proporcional à concentração da substância absorvente existente na cubeta.
Fonte: http://www.ufrgs.br/leo/site_espec/componentes.html
Saiba mais
Fonte: http://www.google.com.br/search?q=espectrofotometria&rlz=1R2WQIB_pt-BRBR514&tbm=isch&tbo=u&so
urce=univ&sa=X&ei=MrMLUu-BFqea2AXfnoCgBA&ved=0CDQQsAQ&biw=1024&bih=479
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Fonte: http://commons.wikimedia.org/wikis/File:cromatografo_de_gases_diagrama.png
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RESPOSTAS COMENTADAS DAS
ATIVIDADES PROPOSTAS
CAPÍTULO 1
4.
H2SO4(aq) 2 H+(aq) + SO42-(aq)
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m
24,5
m massa molar 98
neq-g E no de H+ 2
N= = = = = 0,67 normal
V V V 0,75
10.
a) Apenas os equilíbrios (I) e (II) serão alterados com o aumento da pressão, pois há variação
do volume total quando a reação ocorre. Em (I), o aumento da pressão provoca desloca-
mento do equilíbrio no sentido da regeneração dos reagentes e em (II) no sentido de for-
mação dos produtos.
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b) No equilíbrio químico (I) a reação direta é endotérmica e nos equilíbrios químicos (II), (III)
e (IV) a reação direta é exotérmica. Como a diminuição de temperatura favorece a reação
exotérmica, (II), (III) e (IV) terão alteração de equilíbrio no sentido de formação dos produ-
tos e (I) será alterado no sentido de regeneração dos reagentes.
11. Quando o equilíbrio for atingido, a maior transformação de A e B em C e D será em T4, pois
possui o maior valor de Ke.
12. A temperatura em que todas as concentrações no equilíbrio são iguais é T3, pois nessa tempe-
ratura o valor de Ke é 1.
13. Dadas as constantes de ionização dos ácidos HClO e CH3COOH, o mais forte é aquele que pos-
sui o maior valor de Ki, nesse caso, o CH3COOH.
I) Falsa, o CH3COOH possui maior [H+] por ser mais forte.
II) Verdadeira.
III) Falsa, é possível concluir qual é o ácido mais forte porque foi fornecido Ki dos dois ácidos.
IV) Verdadeira.
16.
HA H+ A-
Concentração molar inicial M = 0,1 mol.L-1 0 0
Variação na concentração molar (o que reage) αM αM αM
Concentração molar no estado de equilíbrio (M- αM) αM αM
53
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17.
HX H+ X-
Concentração molar inicial M = 0,100 mol.L-1 0 0
Variação na concentração molar (o que reage) αM αM αM
Concentração molar no estado de equilíbrio (M- αM) αM αM
[H+].[X-] 3,7x10-3x3,7x10-3
Ki = = = 1,36x10-4
[HX] 0,100
18.
HF H+ F-
Por ser um ácido fraco (grau de ionização < 5%), a [HF] é praticamente igual a 0,50 mol.L-1.
[H+].[F-]
Ki =
[HF]
(a).(a) .
= .. a2 = 3,55x10-4
7,1x10-4
0,50
19.
HA(aq) H+(aq) + A-(aq)
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20.
a) Se forem adicionados íons H+ ao sistema, o equilíbrio químico será alterado no sentido da
regeneração dos reagentes e o meio ficará mais alaranjado.
b) Se forem adicionados íons OH-, ocorrerá a reação: H+ + OH- қ H2O. Consequentemente, a
[H+] diminuirá, o que provocará o deslocamento do equilíbrio no sentido de formação dos
produtos e o meio ficará amarelo.
21. Alternativa (e). Para aumentar a [CO32-], é necessário adicionar ao meio reacional o íon OH-,
que reage com H3O+, diminuindo sua [ ] e deslocando o equilíbrio no sentido de formação dos
produtos.
22.
a) O equilíbrio de ionização do HF sofre um deslocamento para a direita.
23.
pH + pOH = 14
Se pH = 10,66, então pOH = 3,34
[OH-] = 10-pOH
[OH-] = 4,57x10-4 mol.L-1
Por ser uma base fraca (grau de dissociação < 5%), a [A] é praticamente igual a 0,30 mol.L-1.
[AH+].[OH-] 4,57x10-4x4,57x10-4
Kb = = = 6,96x10-7
[A] 0,30
24.
pH + pOH = 14
Se pH = 11,22, então pOH = 2,78
[OH-] = 10-pOH
[OH-] = 1,66x10-3 mol.L-1
[NH4+].[OH-]
Kb =
[NH3]
1,66x10-3x1,66x10-3
1,8x10-5 =
[NH3]
[NH3] = 1,53x10-1mol.L-1
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25.
NH3 NH4+ OH-
Por ser uma base fraca (grau de dissociação < 5%), a [NH3] é praticamente igual a 0,080 mol.L-1.
[NH4+].[OH-]
Kb =
[NH3]
(a).(a) .
= .. a2 = 1,44x10-6
1,8x10-5
0,080
CAPÍTULO 2
1. O composto NaHCO3, quando dissolvido em água, vai resultar em solução alcalina, pois é um
sal de base forte com ácido fraco. Os compostos CaCl2 e NaNO3 são sais de base forte com ácido
forte, por isso não sofrem hidrólise.
2. O cianeto de potássio é um sal de base forte com ácido fraco, por isso apenas o ânion CN- hi-
drolisa, conforme a equação:
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[HCN].[OH-] 5x10-3x5x10-3
Kh = = = 2,5x10-5
[CN-] 1,0
Kw
Kh =
Ka
1x10-14
2,5x10-5 =
Ka
Ka = 4x10-10
3. Dos compostos citados, o K2CO3 quando dissolvido em água sofre hidrólise e forma uma solu-
ção de pH superior a 7 por ser um sal de base forte com ácido fraco. Os compostos (NH4)2SO4 e
FeSO4 são sais de base fraca com ácido forte, e formam soluções ácidas. O composto NaBr é um
sal de base forte com ácido forte e não hidrolisa.
4. O acetato de sódio é um sal de base forte com ácido fraco, por isso apenas o ânion CH3COO-
hidrolisa, conforme a equação:
Como Kh é muito pequeno e a concentração inicial da base é grande, podemos considerar que
a [CH3COO-] no equilíbrio é praticamente 0,15 mol.L-1.
[CH3COOH].[OH-]
Kh =
[CH3COO-]
(a).(a) .
.. a2 = 0,84x10-10
5,6x10-10 =
0,15
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5. Como as soluções têm a mesma concentração, a única variável é o ânion ligado ao cátion K+
(base forte). Para a solução com pH = 7 (solução neutra), o ânion ligado ao cátion é do ácido
mais forte. As soluções alcalinas com pHs 9 e 11 foram feitas com sais de potássio com ânion
de ácido fraco, sendo que quanto maior o valor do pH, mais fraco será o ácido que deu origem
ao ânion. Assim: HZ < HY < HX.
6.
[A-]
pH = pKa + log
[HA]
0,1mol.L-1
pH = - log 1,38x10-4 + log = 3,86
0,1mol.L-1
7.
a) Uma solução-tampão de pH ácido: CH3COONa / CH3COOH / H2O
8.
CH3COOH H+ CH3COO-
Por ser um ácido fraco (grau de ionização < 5%), a [CH3COOH] é praticamente igual a 0,1 mol.L-1.
[H+].[CH3COO-]
Ki =
[CH3COOH]
(a).(a) .
= .. a2 = 1,8x10-6
1,8x10-5
0,1
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9. Produzimos uma solução-tampão adicionando à água um ácido fraco ou uma base fraca e sua
base ou ácido conjugados, respectivamente: (a) KNO2/HNO2 e (c)HCOOK/HCOOH.
10.
[A-]
pH = pKa + log
[HA]
2,0mol.L-1
pH = - log 1,8x10-5 + log = 4,7
2,0mol.L-1
11.
1,0mol.L-1
pH = - log 1,8x10-5 + log = 4,74
1,0mol.L-1
a)
1,08mol.L-1
pH = 4,74 + log = 4,81
0,92mol.L-1
b)
0,88mol.L-1
pH = 4,74 + log = 4,23
1,12mol.L-1
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Marcolina A. Eugênio Silva
12.
x = 1,1x10-5 mol.L-1
Kps = [Ag+].[Cl-] = 1,1x10-5mol.L-1x1,1x10-5mol.L-1 = 1,21x10-10 (mol.L-1)2
13.
14.
Kps = 1,2x10-12(mol.L-1)3
Kps = [Ag+]2.[CrO42-] = 4x3
4x3 = 1,2x10-12(mol.L-1)3
x = 6,7x10-3 mol.L-1
15.
pH = 9,68, se pH + pOH = 14, então pOH = 4,32
[OH-] = 10-pOH
[OH-] = 4,78x10-5 mol.L-1
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Química Analítica
16.
PbBr2(s) Pb2+(aq) + 2 Br-(aq)
a)
4x3 = 8,9x10-6(mol.L-1)3
x = 1,3x10-2 mol.L-1 (solubilidade do sal em água)
b)
0,2mol.L-1 0,2mol.L-1
Como a quantidade de Br- fornecida pelo PbBr2 é muito pequena, se comparada com a prove-
niente do KBr, podemos desprezá-la. Portanto [Br -] = 0,2 mol.L-1. Da expressão do Kps, pode-
mos deduzir que:
Kps 8,9x10-6
[Pb2+].[Br-]2
.
Kps = . . [Pb2+] = - 2
= = 2,22x10-4mol.L-1
[Br ] (0,2)2
Como o íon Pb2+ provém exclusivamente do PbBr2 dissolvido, e como cada mol desse compos-
to fornece um mol do íon Pb2+, a solubilidade do sal é igual a [Pb2+]. Assim:
x = 2,22x10-4 mol.L-1 (solubilidade do sal em solução de PbBr2)
c)
0,2mol.L-1 0,2mol.L-1
Como a quantidade de Pb2+ fornecida pelo PbBr2 é muito pequena, se comparada com a pro-
veniente do Pb(NO3)2, podemos desprezá-la. Portanto [Pb2+] = 0,2 mol.L-1. Da expressão do Kps,
podemos deduzir que:
. [Br-]2 = Kps
Kps = [Pb2+].[Br-]2 .. 2+ [Pb ]
8,9x10-6
(2x)2 = = 0,44x10-4mol.L-1
(0,2)
x = 3,3x10-3mol.L-1
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Como o íon Br- provém exclusivamente do PbBr2 dissolvido, e como cada mol desse composto
fornece um mol do íon Br-, a solubilidade do sal é igual a [Br -]. Assim:
x = 3,3x10-3 mol.L-1 (solubilidade do sal em solução de Pb(NO3)2)
17.
[Zn(OH)42-]
a) Zn2+(aq) + 4 OH -(aq) Zn(OH)42-(aq) Kf =
[Zn2+]. [OH-]4
[Co(NH3)63+]
b) Co3+ (aq) + 6 NH3(aq) Co(NH3)63+(aq) Kf =
[Co3+].[NH3]6
[HgI42-]
c) Hg2+ (aq) + 4 I- (aq)
HgI42-(aq) Kf =
[Hg2+].[I]4
18.
a) Cu2+(aq) + 4 NH3(aq) Cu(NH3)42+(aq)
19. Para identificar os íons Na+ e Ca2+, podemos fazer o teste de chama. A presença de Na+ dá cor
amarela e para Ca2+ dá cor vermelho tijolo.
20. Os testes para identificar os íons: K+, NH4+, Mg2+, Cl- e SO42+ são:
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REFERÊNCIAS
ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
KOTZ, C. J.; TREICHEL JR., P. M. Química e reações químicas. 4. ed. São Paulo: LTC, 2004.
VOGUEL, A. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
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