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Anais do 5º Encontro do Celsul, Curitiba-PR, 2003 (1175-1180)

AS POSIÇÕES OCUPADAS PELA CRIANÇA NA AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM

Patrícia de Castro SANTOS (Universidade Estadual de Londrina)


Alessandra CÔRTES (Universidade Estadual de Londrina)

ABSTRACT: This piece of work is conceining the research project "Sobre a Relação Sujeito Linguagem:
a fala da criança em questão", which took place at the State University of Londrina and was corrdinated
by Teacher Patrícia de Castro Santos. Trough Claudia Lemos' proposels, the language aquisition process
on a child, who was filmed two years, will be anlyzed, it aims to observe how varied the child's position
is, what the relation child's speaking and with the speak of adult, is like and what role it plays in the
three different Ma's positions for the relation adult/child makes us understand the cild itself. We also to
discuss the child as a speaker and, mainly, dwell on the hurdles we had regarding the establishment of
the Ma's positions both in the second and the third positions

KEYWORDS: language aquisition, three positions; incontant

0. Introdução

Este trabalho consiste em fazer algumas considerações referentes a aquisição de linguagem de


uma criança que acompanho há dois anos, através de filmagens semanais
Evidenciarei a relação que a criança tem com a sua fala e com a fala do Outro da linguagem,
identificando o papel deste para constituição da criança com um sujeito falante.
A partir dessa relação adulto/criança poderei discutir a estruturação da fala da criança,
questionando como ocorre as mudanças em sua fala, no processo metafórico/metonímico, e como este
desencadeia as três posições sugeridas por Cláudia Lemos.
Relatarei como Marina apresenta-se nessas três posições alternadamente, e como tem sido
complicado estabelecer uma posição dominante em determinadas produções, principalmente quando se
refere a segunda e terceira posição, e como reconhecer as razões dessa instabilidade, pois os dados podem
apresentar várias interpretações, o que dificulta determinar uma única razão para este acontecimento.

1. Fundamentação teórica

A partir da proposta teórica de Cláudia Lemos, analisarei o processo de aquisição de linguagem de


Marina (3:2.), a inconstância das posições ocupadas por este sujeito em constituição, observando a
relação que este tem com sua fala e com a fala do Outro da Linguagem.
Observa-se na relação adulto/criança a importância do papel do Outro na constituição da criança
como sujeito, pois será o Outro da linguagem que ressignificará a fala dela, ou seja, interpretará e
analisará sua fala dentro de um sistema dialógico, de acordo com seu mundo social e físico.
Portanto, a fala da criança é ressignificada pelo adulto num processo dialógico estruturante que
permite a participação da criança. É assim que o adulto reconhece-a como sujeito, pois passa a introduzi-
la no universo do simbólico.
Através do diálogo é possível notar a heterogeneidade apresentada pela criança no momento de
suas produções, que, quando manifestada há constantes mudanças, tanto de "acertos" quanto de "erros",
como já dito, ocorrem devido as capturas que a criança faz quando é introduzida no funcionamento da
língua pelo o outro (adulto). Assim, "a heterogeneidade que a fala da criança exibe com relação à língua
constituída... atesta uma articulação significante do sujeito na língua" (CASTRO, 1998:248). Por essa
possibilidade de comunicação e de relação com a linguagem no discurso, a criança terá várias mudanças
em sua fala, percorrerá uma trajetória de infans a sujeito-falante, que se manifestará conforme a posição
que se encontra em relação a fala do outro, e em relação a sua própria fala.
Através dos efeitos do funcionamento metafórico/metonímico da linguagem é possível notar as
mudanças ocorridas na fala de Marina. Assim, observar este funcionamento é perceber as mudanças que
emergem na fala da criança - substituição e deslocamento que permitem o aparecimento do acerto
ocasional do erro, e até mesmo do reconhecimento do erro.
Segundo Cláudia Lemos estas ocorrência têm origem nas posições que o sujeito ocupa
relativamente à língua. Para a autora, são três posições:

"... a primeira posição em que o pólo dominante é o outro, sujeito e língua; no que se refere à
segunda posição em que o pólo dominante é a língua, o estatuto do outro e do sujeito e, no que se
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refere à terceira posição, em que o pólo dominante é o sujeito, o estatuto da língua e do outro".
(1999:03)

A primeira posição é, portanto, marcada pela caracterização da fala da criança como o reflexo da
fala do Outro. Ela é dependente e alienada nesta fala. Permanece em sua fala ocorrências já ditas em
diálogos pronunciados anteriormente pelo o Outro da linguagem. As substituições metafóricas e os
deslocamentos metonímicos ocorrem de acordo com a captura feita pela criança em relação à fala do
Outro, na qual ela está presente.
Conforme Lacan é no período designado "estádio do espelho", que observa-se, mais nitidamente, o
papel constitutivo do a importância do Outro. A criança reconhece sua imagem no corpo do Outro, assim
alienando-se a ele pela linguagem, que a significa como falante, criando um vinculo de identificação.
(DOR, 1985: 78)

Episódio 1:
(Ma brinca de fazer comidinha para sua boneca com A)
A1 – O que qui cê tá fazeno?
Ma1 – papáaa
A2 – Tá fazeno papá?
Ma2 – Ai qui dilícia!
A3 – Ai qui dilícia!
Ma3 – Ah!
A4 – Que gostoso!
( Marina 1: 7 .16)

Episódio 2
(brinca de mostrar os dentes com V e R)
R1 – Da uma risadinha, mostra o dentinho, mostra?
(Ma sorri e põe a mão no dente para mostrá-lo).
V1 – Ela tem dente, tem? Quantus?
C1 – Cato.
V2 e R2 – Cato.
( Marina 1: 7 .16)

Pensando em Marina em primeira posição, sua fala é um reflexo da fala do Outro, pois sustenta-se
por enunciados já pronunciados pela família, como pode-se observar no episódio 1, no qual desloca um
enunciado utilizado pela família, quando se referem ao momento da refeição, e substitui "ai que delícia"
por "ai qui dilícia".
O mesmo acontece no episódio 2, quando Marina responde "cato" para a pergunta da avó. Porém
se considerarmos a resposta dela, é possível afirmar que, ao retomar uma brincadeira feita pela família,
ela tem consciência do significado de sua resposta ou ela sustenta uma resposta retomando outras falas?
Considerando Marina na primeira posição, sua fala, neste momento, é um reflexo da fala do Outro,
sua participação no diálogo só é possível na medida em que este Outro a reconhece como alguém que
pode, neste caso, responder.
Conforme Cláudia Lemos:

“... na fase inicial de acertos a fala da criança não só consiste de fragmentos da fala do adulto
como depende do reconhecimento que a interpretação do adulto confere a esses fragmentos para
continuar a se fazer presente no diálogo”. ( 1998: 15)

Assim, a estrutura dialógica em que Marina está inserida é sustentada pela fala do outro, que
interpreta a fala da Marina, reconhecendo-a como alguém que fala, que responde, que participa das
práticas de linguagem da família.

Episódio 3
(Ma está escolhendo com a mãe os brinquedo para o banho)
M1 – Quem você qué no banho? Barquinho?
Ma1 – ainho.
M2 – Cavalinho?
Ma2 – Él.
M3 – Quantus cavalinhos?
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Ma3 – mã, mã (tenta entrar na banheira)


M4 – Peraí, tá boa ( põe a mão na água da banheira)
Ma4 – A boa.
M5 – upa. (coloca Ma na banheira)
Ma5 – Taim
M6 Caiu?
Oh, que isso?
Ma7 – auauaú.
M8 – E isso?
Ma8 – paquinho
M9 – Ahm?
Ma9 – fainho
M10 – Cavalinho?
Ma10 – É.
( Marina 1: 7 .16)

Episódio 4
(Ma explica para A o que irá fazer)
A1 – Qui cê tá fazendo Marina?
Ma1 – É panhu.
A2 – Panhu?
Ma2 – É
A3 – Né banhu?
Ma3 – Neaum (balança a cabeça para confirmar que não)
Culpa
( Marina 1: 7 .16)

Entretanto, observando os episódios 3 e 4 percebemos que Marina está ocupando, neste caso, a
segunda posição, assim discutida por Cláudia Lemos:

“... o fato de que a ocorrência dos erros na fala da criança coincida com impermeabilidade da
criança à correção do erro pelo adulto, ou melhor, com sua impossibilidade de reconhecer o que
na fala do adulto, em resposta a seu enunciado, apontava para uma diferença relativamente ao
seu próprio enunciado. Essa concomitância permitia considerar os processos metafóricos e
metonímicos como circunscritos a um efeito de semelhança ou de espelhamento entre cadeias que,
ainda que originárias do outro, ganhavam seu estatuto na língua, a saber fora da esfera do outro.
Esse efeito de subjetivação, contudo, não basta para promover o reconhecimento da diferença que
o erro instancia e que caracteriza a segunda posição como a de um falante submetido ao
movimento da língua.(1998:15)

Portanto, nos episódios 3 e 4 Ma encontra-se na segunda posição, pois mostra-se impermeável à


correções, ou seja, quando ela “erra” o outro corrige, no entanto “o erro” persiste sem que ela se de conta,
ou seja, a criança não percebe a diferença entre a sua fala e a fala do Outro.
Essa alternância de “erros” e “acertos” pela criança é possibilitada pelo funcionamento
metafórico/metonímico, no qual esta substitui a fala anterior, e pelo processo metonímico ela passa de
intérprete para interpretado. Estas substituições serão desencadeadas pelo inconsciente, pois agora não
tem controle sobre a sua própria produção, estando submetida ao papel de intérprete da fala incorporada
do outro, ou seja, ressignifica o que foi capturado não se dando conta da diferença da sua fala para a do
outro, submetendo-se ao funcionamento da língua.
No episódio 2 a mãe mostra o cavalinho de brinquedo e pergunta a Ma o que é, ela faz várias
substituições na tentativa de nomeá-lo. Essas tentativas são deixadas de lado a partir do momento que a
mãe apresenta, em forma de pergunta, questionando o que Ma diz, o nome do objeto. Ela aceita-o de
imediato sem perceber seu erro.
Ocorre ainda um deslocamento metonímico de “inho”, que apareceu na fala da mãe – barquinho e
cavalinho – e que faz funcionar outras redes significantes. Assim, o deslocamento metonímico do bloco
“inho” e as substituições metafóricas (barqu 
 
ão lugar, na fala de Ma às produções
“paquinho” e “fainho”.
No episódio 3 observa-se com maior clareza a impermeabilidade de Ma à correção, pois esta não
percebe a diferença entre “banhu” e “panhu”, persistindo na construção do seu significante.
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..."em contraste com a primeira posição em que o fragmento que comparece na fala da criança é
como que um vestígio metonímico das cadeias pelas quais o outro a interpreta, na segunda
posição, seus enunciados são cadieas permeáveis a outras cadeias e, portanto, passíveis de
deslocamento, de ressignificação, de abrir-se para significar outra coisa". (1999: 11)

Episódio 5
(Ma brinca de fazer sua boneca dormir)
Ma1 – La e la lenê Qui cuca   á  !#"$ á óça %'& á cá cá zal %
R1 – ()!*+-,./+*102,+435*7698,;:<)=?>;@,A+B3,C á > > D EDEFGHIEAJKL!EMON
Ma2 – ana e enê a cuca em egá, mamãe e a oça
R2 – Canta!
Ma3 – ana e nenê a cuca vai pegá... (pára de cantar e levanta a boneca) diz “upa!”
V1 – foi na roça...
R3 – Cadê o mamá do nenê?
Ma4 – tá
( Marina 1: 7 .16)

Episódio 6
(Ma está na sala conversando com A)
A1 – O papai que chegô agora?
Ma1 – I nau
A2 – Não, num chegô? Onde o papai foi? Foi trabalhá?
Ma2 – É
A3 – É?
Ma3 – Trabaiá, trabaiá, trabaiá.
Nana papa i a cuca pa pigá ilá o oça mamae abaiá
(canta rápido)
Nana nenê a cuca ai pigá, mumae a lá lá o óóó ça, a mamãe é trabaiá.
Nana lá lá lá a cuca vem pigá.
(Marina 1: 7. 20)

Episódio 7
(Ma está tomando Banho e conversando com sua mãe)
M1 – Marina eu vou te dá o sabonete novo, tá?
Ma1 – Tá.
M2 – Cê lava o pé?
Vai falando pra Alessandra o que você vai lavá.
A1 – Tá lavando o bumbum?
Ma2 – A pé.
Noiado.
A pupu.
A caí
Aaa, mama, aaa, canta pa, pa, la, la
Nana mamãe qui a cuca vem pigá
(canta baixo)
Mimãe ii aa óóá a papa paiá iá.
Nana nene a cuca i pigá (canta baixo) mamãe i lala ó á, papi iá ª
La na nenê a cuca em pigá, mamae i la óó ça, papai abaiá.
Na nenê (engrossa a voz) a cuca em pigá, mamae ilá lá ó ça, o papai aiá.
Nana nene a cuca vem pigá, mamae em la ó. (para de cantar)
(Marina 1: 7. 20)

A reformulação e auto-correção também se dão por meio de substituições. A criança consegue


reconhecer o “erro” que produz e tenta aproximar-se, por meio das substituições, da fala do outro, trazidas
por deslocamento e/ou substituiçõs.
Levando em consideração apenas o episódio 5, Ma faz várias substituições em sua fala (Ma1, Ma2
e Ma3), será que está reconhecendo seus “erros”? Será possível afirmar isto em função das várias
tentativas de aproximar-se da fala do outro?
Em Ma3, ela interrompe a música silenciando-se e em seguida pronuncia “upa”. Será possível que
essa interrupção acontece por ela não saber o restante da música, isto é, dando conta da diferença entre as
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suas produções e as produções dos adultos, ou, ainda, porque ela não tinha interesse em continuá-la?
Sabendo que sua vó persiste em cantar e considerando também que o término da música deu-se no
período que apresentou maior dificuldade em cantar. Considerando também que esse upa é uma
brincadeira de família, portanto qual o seu real sentido? Ou seria o silêncio inicial a marca do
reconhecimento de um “erro”, assim Ma ocuparia uma terceira posição?
Agora, fazendo uma comparação entre os episódios 5, 6 e 7 observa-se que os diferentes
enunciados produzidos por Ma em episódios acontecidos praticamente num mesmo período, mantém-se
em constante mudança através do funcionamento metafórico/metonímico.
Inicialmente Ma desloca para sua fala a palavra ‘trabalhá’(episódio 6) produzida por mim e a
substitui por ‘trabaiá’. Logo a palavra remeterá a uma música já referida no diálogo anterior, assim
desloca os significantes ‘papai’ e ‘trabalhá’ e os substitui pela música ‘nana nenê’. Suas produções são
reformuladas gradualmente, isto é, se compararmos as decorrências do verbo TRABALHAR, nos
episódios 6 e 7, notaremos uma mudança gradual, pois principia-se com trabaiá P QRQ!SUT4VXWUQRQST4VYSZT
a VXQ[RQSTV \]^_`a9bdcfeg2h\ji klcmi n]o aqpr\]^sZ_tui5ek\b ]rne!cwv2\\jke!c/k\7e[bxv2a!b5\!y ão e substitui os radicais ( tr
– ab – tab – ab), no caso de ‘iá a’ e aiá, não observa-se presença de radicais. É importante também
considerar que os vários deslocamentos e substituições observados são realizados na sua própria fala,
deixa de relacioná-la com a do Outro, como acontece nos episódios 3 e 4.
No entanto, pode-se também observar pelo funcionamento metafórico/metonímico quando ela
desloca da fala de A2 - o verbo trabalhá, no episódio 6, para sua fala, há também um deslocamento no
sentido do significante do verbo trabalhar, primeiramente este se referia a representação do que o pai
estava fazendo, em seguida Ma desloca o significante para a música, remetendo ao significado da música.
Nesse sentido, Ma traz para sua fala uma música sempre cantada por ela e pela sua família, com diversas
substituições no decorrer da sua fala.
Já na terceira posição Cláudia Lemos (1998: 15) diz que

“... o fato de que o desaparecimento do erro que caracteriza o estado chamado de estável,
também pela sua homogeneidade, coincide com a ocorrência na fala da criança de pausas,
reformulações, correções provocadas pela reação do interlocutor, e as chamadas auto-correções.
É importante chamar atenção para o fato de que reformulações, correções e auto-correções se
dão, como acontece com o erro, sob a forma de substituições. Isso significa que elas também
remetem a processos metafóricos e metonímicos que implicam o reconhecimento da diferença
entre a unidade a ser substituída e a que a vem substituir. Esse reconhecimento, porém, é também
determinado por um processo identificatório que se dá na linguagem como movimento de
assemelhamento à fala do outro”.

Assim, é possível considerar, em função das modificações estabelecidas no contexto do verbo


trabalhar, que Ma está ocupando uma terceira posição? Ou seja, que tenta aproximar-se da fala do outro
estabelecendo relações a partir de um recorte dessa fala? Será que ela está reconhecendo seus próprios
"erros" no decorrer de toda a música? E como caracterizar o silêncio e o gesto “upa”?
O que posso afirmar, até então, é que o Outro tem papel fundamental para constituição da criança
enquanto sujeito, inserindo-a no funcionamento da linguagem, possibilitando as mudanças na fala desta
através do eixo metafórico/metonímico. No entanto, sendo essas três posições propostas como tentativa
de dar conta da estruturação da fala da criança como falante, admito encontrar dificuldades em
estabelecer uma posição dominante na fala de Ma, pois essas não apresenta-se alternadamente no diálogo
estrutural dela. Reconheço que não está sendo fácil estabelecer o seu deslocamento da segunda para a
terceira posição. Como afirmar que determinados “erros” são impermeáveis ou não, ou como dizer que
apenas algumas expressões são capazes de caracterizar uma terceira posição? E por que isso ocorre?

RESUMO: Este trabalho está relacionado ao Projeto de Pesquisa - "Sobre a Relação


Sujeito/Linguagem: a fala da criança em questão", realizado na Universidade Estadual de Londrina e
coordenado pela Profª. Dr.ª Patrícia Castro Santos. Partindo da proposta desenvolvida por Cláudia
Lemos, será analisado no processo de aquisição de linguagem de uma criança (Ma), filmada há um ano e
quatro meses, a inconstância das posições ocupadas por este sujeito em constituição, observando a
relação que este tem com a sua fala e com a fala do Outro da Linguagem, procurando compreender o
papel que este desempenha nas três posições ocupadas por Ma, pois é através da relação,
adulto/criança que compreende-se o sentido do ser e do dizer da criança. Assim, propomos discutir a
estruturação da criança enquanto falante, tendo como foco principal a dificuldade que vimos
encontrando no estabelecimento de posições dominantes em certas produções de Ma, notadamente
quando se trata da segunda e da terceira posição.
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PALAVRAS-CHAVE: aquisição de linguagem; as três posições; inconstância

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, Maria Fausta Pereira. Língua Materna: Palavra e Silêncio na Aquisição de Linguagem.
FILHO, Luiz Carlos J. Uchoa (org.). Silêncios e Luzes: sobre a experiência psíquica do vazio e da
forma. São Paulo: Caso do Psicólogo, 1998.
CÔRTES, Alessandra. A Inconstância na Fala da Criança - ou das Posições do Sujeito. Trabalho
apresentado no 4º Encontro do Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul - CELSUL, no Grupo de
Trabalho: Sobre a Relação Sujeito/Linguagem - a Fala da Criança em Questão. Curitiba, 2000.
___. A Inconstância na Fala da Criança - ou das Posições do Sujeito. Trabalho apresentado no XLIX
Seminário do Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo - GEL, no Grupo de Trabalho:
Sobre a Relação Sujeito/Linguagem - a Fala da Criança em Questão. Marília, 2001.
DE LEMOS, Claudia. Em busca de uma alternativa à noção de desenvolvimento na interpretação do
processo de Aquisição de Linguagem: Parte II . Campinas: Unicamp - IEL, 1999
___. (1998). Processos Metafóricos e Metonímicos: seu estatuto descritivo e explicativos na aquisição da
língua materna. Trabalho apresentado na The Trento Lectures Workshop on Metaphor and Analogy,
organizada pelo Instituto per la Ricerca Scientifica e Tecnologica Italiano em Povo.
DOR, Joël. (1985). Introdução à Leitura de Lacan. Porto Alegre, RS: Editora Artes Médicas Sul Ltda.

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