Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
_______________________________________________________________________________________________________
Dispõe sobre a reestruturação dos cargos de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de
Polícia , cria prerrogativas, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. As carreiras de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de Polícia, ficam organizadas da seguinte forma:
I - Carreira de Escrivão de Polícia:
a) Escrivão de Polícia, Classe “E”;
b) Escrivão de Polícia, Classe “D”;
c) Escrivão de Polícia, Classe “C”;
d) Escrivão de Polícia, Classe “B”;
e) Escrivão de Polícia, Classe “A”;
f) Escrivão de Polícia, Classe “Especial”.
II – Carreira de Investigador de Polícia:
a) Investigador de Polícia, Classe “E”;
b) Investigador de Polícia, Classe “D”;
c) Investigador de Polícia, Classe “C”;
d) Investigador de Polícia, Classe “B”;
e) Investigador de Polícia, Classe “A”;
f) Investigador de Polícia, Classe “Especial”;
III- Carreira de Agente de Polícia:
a) Agente da Polícia, Classe “E”;
b) Agente da Polícia, Classe “D”;
c) Agente da Polícia, Classe “C”;
d) Agente da Polícia, Classe “B”;
e) Agente da Polícia, Classe “A”;
f) Agente da Polícia, Classe “Especial”;
Art. 2º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. O ingresso nas carreiras de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de Polícia, far-se-á nas classes iniciais
das referidas carreiras, com observância dos seguintes requisitos:
I- mediante concurso público de provas, obedecendo a nomeação, a ordem de classificação, exigindo-
se, para as duas primeiras categorias, o certificado de conclusão do 2º Grau, e, para a última, o certificado de
conclusão do 1º Grau, observando o disposto em Lei;
II- Exigir-se-á, ainda, prova de habilidade em datilografia para a categoria funcional de Escrivão da
Polícia e prova de habilitação em direção de veículo de automotor para as demais categorias funcionais;
III- Os limites, mínimo e máximo, de idade para ingresso nas categorias citadas no “caput” deste
artigo são de 21 ( vinte e um ) e 35 ( trinta e cinco ) anos, respectivamente, salvo a hipótese de ser o candidato
funcionário público.
Art. 3º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. Ao serviço policial civil com estágio probatório concluído não será exigido exame psicotécnico ou teste psicológico para o
ingresso em qualquer carreira integrante do GRUPO OCUPACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, Parte I, Tabela I, do
quadro geral de pessoal do Estado.
Art. 4º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. As atribuições do Escrivão de Polícia de carreira, do Investigador de Polícia de carreira e do Agente de Polícia de
carreira, além das previstas na Lei nº 5.074, de 20 de outubro de 1981, art. 5º, incisos II, para os primeiros, III, para os
segundos, e IV e V, para os últimos, em função de cada classe, serão estabelecidas em Decreto do Poder Executivo.
Art. 5º - Ficam criados e incluídos na parte I, Tabela I, do quadro geral do pessoal do Estado – GRUPO
EDUCACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – os seguintes cargos de carreira, de provimento efetivo:
I- 06 (seis) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “E”;
II- 23 (vinte e três) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “D”;
III- 28 (vinte e oito) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “C”;
IV- 28 (vinte e oito) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “B”;
V- 12 (doze) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “A”;
VI- 15 (cinco) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “Especial”.
§ 1º- Os servidores policiais-civis, ora ocupantes de cargo do Escrivão de Polícia, Classe “F”, serão enquadrados, a
partir desta data, no cargo de Escrivão de Polícia, Classe “E”.
§ 2º- Ficam extintos a Parte I, Tabela I, de Quadro Geral do Pessoal do Estado – GRUPO OCUPACIONAL
SEGURANÇA PÚBLICA – Todos os 102 (cento e dois) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “F”.
Art. 6º - Ficam criados e incluídos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral do Pessoal do Estado – GRUPO
OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – Os seguintes cargos de carreira, de provimento efetivo:
I- 02 (dois) cargos de Investigador de Polícia, Classe “E”;
II- 04 (quatro) cargos de Investigador de Polícia, Classe “D”;
III- 10 (dez) cargos de Investigador de Polícia, Classe “C”;
IV- 11 (onze) cargos de Investigador de Polícia, Classe “B”;
V- 07 (sete) cargos de Investigador de Polícia, Classe “A”;
VI- 05 (cinco) cargos de Investigador de Polícia, Classe “Especial”;
Parágrafo único. Ficam extintos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado – GRUPO
OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – Todos os 39 (trinta e nove) cargos de Investigador de Polícia, Classe “F”.
Art. 7º - Ficam criados e incluídos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado – GRUPO
OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – Os seguintes cargos de carreira, de provimento efetivo:
I- 40 (quarenta) cargos de Agente de Polícia, Classe “E”;
II- 187 (cento e oitenta e sete) cargos de Agente de Polícia, Classe “D”;
III- 244 (duzentos e quarenta e quatro) cargos de Agente de Polícia, Classe “C”;
IV- 114 (cento e quatorze) cargos de Agente de Polícia, Classe “B”;
V- 60 (sessenta) cargos de Agente de Polícia, Classe “A”;
VI- 25 (vinte e cinco) cargos de Agente de Polícia, Classe “Especial”;
§ 1º- Os servidores policiais-civis, ora ocupamtes do cargo de Agentes de Polícia, Classe “F”, serão enquadrados, a
partir desta data, no cargo de Agente de Polícia, Classe “E”.
§ 2º- Ficam extintos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado – GRUPO OCUPACIONAL
SEGURANÇA PÚBLICA – Todos os 670 (seiscentos e setenta) cargos de Agentes de Polícia, Classe “F”.
§ 3º- Os atuais concursados para o cargo de Agentes de Polícia, Classe “C”, posteriormente transformados nos cargos
de Agente de Polícia, Classe “F”, por força da Lei nº 5.993, de 09 de abril de 1990, ora extintos, poderão ser nomeados no cargo
de Agente de Polícia, Classe “E”.
§ 4º- O cargo de Agente de Polícia, Classe “E”, passa a partir de referência para o disposto no § 3 do art.5º da Lei nº
5.993, de 09 de abril de 1990.
Art. 8º - Os servidores policiais-civis que, na data do Decreto número 10742, de 14 de Agosto de 1990, eram ocupantes
do cargo de Escrivão de Polícia, Classes “F” e “E”, de Investigador de Polícia, Classes “E” e “D”, e de Agente de Polícia, Classes
“F”, “E” e “D”, transformados por força da Lei nº 5.993, de 09 de abril de 1990, e que não foram beneficiados pelo
enquadramento promovido na forma do art. 3º, do referido Decreto, em virtude da inexistência de vagas, serão enquadrados:
I- Na Classe “A” das carreiras de Investigador de Polícia e Agente de Polícia, os servidores policiais-civis então
ocupantes da Classe “D” da respectiva categoria funcional;
II- Na Classe “B”, das carreiras de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de Polícia, os
servidores policiais-civis então ocupantes da Classe “E” da respectiva categoria funcional;
III- Na Classe “C” das carreiras de Escrivão de Polícia e Agente de Polícia, os servidores policiais-civis então
ocupantes da Classe “F” da respectiva categoria funcional.
Parágrafo único. O enquadramento a que se refere o presente artigo, retroage seus efeitos financeiros à data de 1º de
Fevereiro de 1990 (§ 2 do art. 6º, da Lei nº 5.993, de 09 de abril de 1990).
Art. 9º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. Ao servidor policial civil, integrante do GRUPO OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA, criado pela Lei nº 5.074, de
20 de Outubro de 1981, alterada pelas Leis nºs.5.936, de 19 de Outubro de 1989, e 5.993, de 09 de Abril de 1990, Parte I, Tabela
I, do Quadro Geral do Pessoal do Estado, é conferido o direito a porte de arma e de franco acesso, quando em objeto de serviço,
aos locais públicos ou privados, sujeitos à fiscalização da Polícia, devendo as autoridades em geral presta-lhe todo apoio e
auxílio necessário ao desempenho de suas funções. (NR dada pela Lei nº nº 6.595, de 22.04.1994).
Parágrafo Único – O secretário de Interior, Justiça e Segurança Pública é autorizado a regulamentar, mediante
Instrução Normativa, o porte de arma e o acesso a que se refere este artigo. (Acrescentado pela Lei nº 6.595, de 22.04.1994).
Art. 10º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. Ao servidor policial civil, quando em serviço e cumprimento de missão, será assegurada prioridade em todos os tipos de
transportes e comunicações, públicos ou privados, no território do Estado.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos deslocamentos dos servidores policiais civis da residência ao
local de trabalho e vice-versa, na Capital e no Interior do Estado.
Art. 11º - Esta Lei entra em vigor da data de sua publicação, revogadas as disposições ao contrário, especialmente o art.
1º e seus incisos I, II e III, e § 1º e 2º, o art. 2º e o art. 8º, todos da Lei nº 5.993, de 09 de Abril de 1990.
Palácio Potengi, em Natal, 31 de outubro de 1990, 102º da República.
GERALDO JOSÉ DE MELO
João José Pinheiro Veiga
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE : FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguite Lei :
Art. 1º. Fica extinta a gratificação de representação de que trata o art. 5º da Lei nº 5.936, de 19 de outubro de 1989,
incorporado o seu valor ao vecimento básico do Delegado de Policia, para todos os efeitos legais.
Art. 2º. É criada a gratificação do representação pelo exercício da função de Policia Judiciária, correspondente a um
inteiro e dois décimos (1,2) do vencimento básico do Delegado de Policia.
Art. 3º. O disposto nesta Lei aplica-se aos Delegados de Policia ativos e inativos.
Art. 4º. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do Orçamento do Estado.
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos a 1º de julho de 1990, com
exclusão dos efeitos da Lei nº 6.041, de 27 de setembro de 1990, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 28 de novembro de 1990, 102º da República.
GERALDO JOSÉ DE MELO
João José Pinheiro Veiga
Dispõe sobre o pagamento do adicional de inatividade aos policiais-militares reformados por motivo de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença especificada em Lei, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Aos policiais-militares da Polícia Militar reformados por motivo de acidente em serviço, moléstia profissional
ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em Lei, antes de atingida a faixa mínima de tempo de serviço
prevista no artigo 2º, III, da Lei nº 5.544, de 30 de dezembro de 1986, será pago o Adicional de Inatividade, de que trata esta Lei,
à razão de 25% (vinte e cinco por cento) dos respectivos proventos de inatividade.
Art. 2º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, sendo os
efeitos financeiros a contar da data de sua vigência.
Palácio Potengi, em Natal, 03 de Setembro de 1991, 103º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA, GOVERNADOR.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica proibido aos estabelecimentos de ensino público do Estado, ou conveniados, impedir o acesso de aluno
aquela instituição, por motivo de ausência ou irregularidades no seu fardamento.
Art. 2º - É proibida a cobrança de qualquer taxa, contribuição ou retribuição, seja a que título for, dos alunos da rede
oficial de ensino do Rio Grande do Norte.
Art.3º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 13 de janeiro de 1992, 104º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre os cargos em comissão integrantes do comando Geral da Polícia Militar e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º- São cargos em comissão integrantes da estrutura do Comando Geral da Polícia Militar, nos termos do
Capítulo II da LC nº 090, de 04.01.91:
I - Comandante Geral;
II - SubComandante e Chefe do Estado-Maior;
III - SubChefe do Estado-Maior;
IV- Chefe do Gabinete do Comandante Geral;
V- Diretor de Órgão Setorial;
VI - Comandante do CPC e do CPI;
VII - Comandante do Corpo de Bombeiros;
VIII - Ajudante Geral;
IX - Tesoureiro Geral;
X - Comandante de Unidade Operacional;
XI - Chefe de Seção de Estado-Maior;
XII - Chefe de Seção Jurídica;
XIII - Ajudante de Ordens do Comandante Geral.
Art. 2º - A retribuição dos cargos previstos no artigo anterior é fixada em observância da equivalência estabelecida no
art.11, § 1º, da LC nº 094, de 14 de maio de 1991, consolidada pelo Decreto nº 11.277, de 24 de fevereiro de 1992,
respeitada a correlação hierárquica entre esses cargos e os de mesma natureza e de iguais níveis, integrantes de Secretarias de
Estado, a ser definidos em Decreto do Poder Executivo.
Art. 3º - Aos titulares dos cargos comissionados relacionados no art. 1º desta Lei, aplica-se o disposto no art.10, da
Lei 4.950, de 09.07.80, quanto a faculdade de opção pela remuneração do posto, sem prejuízo do direito à representação do
cargo comissionado.
Art.4º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 03 de julho de 1992. 104º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA -GOVERNADOR
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O efetivo previsto da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte é fixado em 7.100 (sete mil e cem)
Policiais Militares.
Art. 2º - O efetivo fixado no artigo anterior distribui-se pelos postos e graduações e quadros previstas na Polícia
Militar pela forma a seguir especificada:
§ 1º - O efetivo de Praças Especialistas tem número variável, sendo o de Aspirante-a-Oficial PM até o limite de 20
(vinte) e o de Aluno-à-Oficial PM até o limite de 60 (sessenta).
§ 2º - Fica o Comandante Geral da Polícia Militar autorizado a transformar uma das Companhia de Polícia do 4º
Batalhão da Polícia Militar em Companhia de Polícia de Proteção Ambiental e Apoio ao Turismo.
§ 3º - De acordo com o efetivo fixado, fica também prevista a estruturação dos 3º, 4º e 5º Batalhões Policiais Militares
(BPMs), cujas sedes são fixadas em Decreto do Poder Executivo, levando-se em consideração os fatores a que se refere o § 1º
do artigo 38, do Decreto Federal nº 88.777, de 30 de setembro de 1983.
§ 4º - Cabe aos 1º e 4º BPMs, sediados na Capital, auxiliar a segurança das escolas do Estado, nela localizadas, através
do Policiamento Ostensivo denominado de Policiamento Escolar.
§ 3º - O aumento de efetivo verificado em relação à Lei nº 5.501, de 05 de agosto de 1986, é implantado mediante
Decreto do Poder Executivo que crie e ative as Organizações Policiais Militares (OPMs) e os cargos e funções previstos na Lei de
Organização Básica da Polícia Militar (LOB).
§ 1º - As Praças Especialistas, pertencentes aos quadros não previstos no Decreto nº 8.866, de 1º de fevereiro de 1984,
têm direito a acesso hierárquico até extinção definitiva de seu quadro.
§ 4º - Fica criado o Quadro Excedente de Praças (QEP) da Polícia Militar, para atender ao disposto do Decreto nº
10.447, de 18 de setembro de 1989, com a seguinte composição:
Art. 5º - O preenchimento de vagas, por promoção, admissão ou inclusão, decorrente da presente Lei, é realizado na
proporção em que forem implantados os órgãos, cargos ou funções previstos na Lei de Organização Básica da Polícia Militar.
Parágrafo único - Ficam ativados, no prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da vigência desta
Lei, a Diretoria de Pessoal, prevista no artigo 15 da Lei Complementar nº 090, de 04 de janeiro de 1991 e a Subchefia do
Estado-Maior, prevista no nº 2 § 1º do artigo 11 da mesma Lei.
Art. 6º - A Polícia Militar dispõe de pessoal civil em número variável, admitido através de concurso público, para
exercício de atividades cujo desempenho não exige formação policial-militar.
Art. 7º - O efetivo fixado nesta Lei destina-se, essencialmente, a atender às necessidades de segurança pública, no
território estadual, através do efetivo exercício de policiamento ostensivo, objetivando a manutenção da ordem pública e a
defesa social, no biênio 1992/1993, bem como a defesa do meio ambiente e a defesa civil (Lei Complementar nº 090, de 04
de janeiro de 1991).
Art. 8º - O efetivo previsto de Policiais-Militares no Gabinete Militar do Governador do Estado, é estabelecido na
lotação desse órgão.
Art. 9º - As despesas decorrentes desta Lei correm à contar da dotação orçamentária específica, prevista no orçamento
geral do Estado, ficando o Poder Executivo autorizado a estabelecer o escalonamento de sua liberação, à medida em que os
efetivos previstos foram preenchidos.
Art. 10 - No prazo de 120 (cento e vinte) dias, o Governo do Estado edita decreto fixando Quadros de Detalhamento de
Pessoal (QDP), bem como as sedes dos Batalhões e Companhias de Polícia Militar.
Art. 11 - No interesse da segurança pública e por conveniência administrativa, os Oficiais e Sargentos da Polícia
Militar, que se encontrarem em Comando de Unidade, Subunidade ou Fração de Tropa, podem ser designados para as funções
gratificadas de que trata a alínea “b” do parágrafo único do artigo 6º do Decreto nº 7.706, de 17 de dezembro de 1979.
Art. 12 - Nos termos da faculdade de que trata o artigo 19, § 4º, da Lei Complementar nº 090, de 04 de janeiro de
1991, fica instituído um Núcleo de Estudos de Polícia Comunitária, com assessoria especial, vinculada ao Gabinete do
Comando Geral.
§ 1º - O Núcleo de Estudo é dirigido por um Oficial superior do QOPM, sendo constituído por 03 (três) Oficiais
designados pelo Comandante Geral.
§ 2º - O Comandante Geral estabelece normas referentes ao funcionamento e às atribuições do Núcleo de Estudos que
trata o “caput” deste artigo.
Art.13 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 07 de outubro de 1992, 104º da República
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
O GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. A criação de Delegacias de Polícia e Postos Policiais realiza-se por decreto do Governador do Estado,
precedido de propostos do Secretário de Interior, Justiça e Segurança Pública.
§ 1º. Compete ainda ao Governador autorizar a instalação dos órgãos referidos neste artigo.
§ 2º. A proposta é processada e instruída na Secretaria de Interior, Justiça e Segurança Pública, com dados sobre a
criminalidade no município e pronunciamento dos órgãos especializados.
§ 3º. Compete ao Secretário de Estado, mediante instrução normativa, expedir normas sobre o procedimento instrutório
da proposta.
Art. 2º. As Subdelegacias de Polícia passam a denominar-se Postos Policiais, com a organização e competência a estes
conferidos.
Art. 3º. As despesas decorrentes desta Lei correm à conta das dotações próprias do Orçamento Geral do estado.
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal-RN, 12 de julho de 1993, 105º da República.
José Agripino Maia
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E SEDE
Art. 1º - O Conselho Superior de segurança Pública (CONSEP), criado por esta Lei, é órgão deliberativo de 2º grau,
com funções opinativas de planejamento, coordenação e orientação da política estadual de segurança pública, nos termos da Lei
Complementar nº 094, de 14 de maio de 1991.
Art. 2º - O Conselho, sediado na Capital do Estado, integra a estrutura da Secretaria de Interior, Justiça e Segurança,
sendo vinculado diretamente ao Secretário de Estado.
CAPÍTULO II
DA CONNITUIÇÃO
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO V
DO FUNCIONAMENTO
Art. 11 – O Conselho Superior de Segurança Pública, funciona em sessão plenária, presentes pelo menos tres dos seus
membros, inclusive o Presidente.
§ 1º - As deliberações são tomadas por maioria de votos de membros presentes, exigindo-se, porém, maioria absoluta
para a aprovação do Regimento Interno e outras matérias neste indicados.
§ 2º - O Presidente tem direito a voto, inclusive, de qualidade, no caso de empate.
Art. 12 – As sessões são públicas e as deliberações motivadas.
Parágrafo único – Pode haver sessões reservadas em casos especiais, quando o interesse do serviço o exigir, nos termos
do Regimento Interno.
Art. 13 – A periodicidade das sessões, a forma de convocação, a organização de pautas, os impedimentos, a polícia dos
trabalhos, o registro das deliberações e demais procedimentos para o funcionamento do CONSEP são estabelecidos no RI.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITORIAS
Art. 14 – Os atos do Conselho Superior de Segurança Pública são publicados no Diário Oficial do Estado, excetuados
os de movimentação de pessoal e concessão de vantagens funcionais, cuja publicação é feita no Boletim Administrativo.
Art. 15 – As despesas com a manutenção e o funcionamento do Conselho correm à conta de dotação a ser incluída no
orçamento geral do Estado.
Art. 16 - A presente Lei entra em vigor na da de sua publicação Pública, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 12 de julho de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica proibido o fumo em ambientes públicos fechados tipo restaurantes, auditórios e assemelhados.
Art. 2º - O Proprietário ou Diretor de cada estabelecimento manterá um local, sempre aberto, para que os fumantes
possam realizar tal atividade nociva à saúde sem prejudicar os outros.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 19 de agosto de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica proibido o fumo nas repartições públicas estaduais direta, autarquias, fundações e empresas de economia
mista, tanto pelos funcionários como pelos visitantes.
Art. 2º - A Chefia ou Diretoria de cada órgão estabelecerá um local, sempre aberto, para que os fumantes possam
realizar tal atividade.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 23 de agosto de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre a proteção dos não fumantes nos transportes coletivos intermunicipais no Estado do Rio
Grande do Norte.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - É vedado fumar no interior de transporte coletivos intermunicipais no território do Estado do Rio Grande do
Norte.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 23 de agosto de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
Proíbe a queimada de cana-de-açucar num raio de 1000 ( mil ) metros de distância da periferia das cidades.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica proibida a queima de cana-de-açucar num raio de 1000 (mil) metros de distância da periferia das cidades
no Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º - Os infratores ficam sujeitos ao pagamento de multa de cinqüenta por cento do valor da cana-de-açucar
queimada.
Art. 3º - Em caso de reincidência, a multa será de cem por cento sobre o valor da cana queimada, sucessivamente a
cada infração, sem prejuízo das sanções penais no que couber na forma da Lei.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 1º de dezembro de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre a concessão de vantagens aos servidores que especifica e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituída em favor das Assistentes Sociais e do Avaliadores, a Gratificação de “Risco de Vida”, nas
mesmas condições estabelecidas no art. 2º, da Lei nº 5.749, de 23.05.88.
Art. 2º - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, correrão à conta do Orçamento Geral do Estado.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 30 de dezembro de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
Institui no Estado do Rio Grande do Norte, o Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído no Estado do Rio Grande do Norte, Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, a ser executado de forma conjunta e integrada, observadas as respectivas áreas de atuação pelas seguintes secretarias de
Estado:
I - Interior, Justiça e Segurança Pública;
II - Trabalho e Ação Social;
III - Saúde Pública, e
IV - Educação e Cultura.
Art. 2º - O Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, tem por objetivos:
I - desenvolver, promover, apoiar, coordenar e controlar a execução de programas e atuações da espécie;
II - informar, adequadamente, à população em geral, sobre as subst6ancias químicas que podem gerar dependência
física ou psíquica;
III - incrementar a educação para a saúde e a formação de profissionais nesse campo;
IV - intervir nas condições sociais que induzem ao consumo de substâncias químicas capazes de gerar depend6encia
física ou psíquica;
V - propiciar à Administração Pública em geral a articulação, integração de programas de espécie para uma ação
conjunta e eficaz.
Art. 3º - Para a consecução dos objetivos fixado pelo artigo anterior, cabe, em suas respectivas áreas de atuação:
I - À Secretaria do Interior, Justiça e Segurança Pública:
a) por meio do Conselho Estadual de entorpecentes _ CONEN:
1) promover o desenvolvimento de ações preventivas;
2) promover a capacitação dos membros dos Conselhos Municipais de Entorpecentes;
b) Por meio do ITEP/RN:
1) desenvolver projetos de pesquisa objetivando a implantação de programas preventivos;
2) coletar, organizar e difundir informações referentes à questão das drogas;
3) prestar serviços de orientação à população;
4) promover a capacitação de agentes multiplicadores;
Dispõe sobre dispensa de autenticação de cópia xerográfica pelos órgãos públicos estaduais do Rio Grande
do Norte.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - É vedada a exigência, pelo Poder Público do Estado do Rio Grande do Norte, de autenticação de cópia
xerográfica para instruir processos e procedimentos administrativos nos órgãos estaduais, salvo se a exigência for decorrente de
lei federal.
Parágrafo único - A critério da autoridade, poderá ser exigido o original para confrontação com a cópia, no ato do
recebimento.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 17 de janeiro de 1994, 106º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A servidora pública, admitida sob o regime estatutário ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, que adotar
ou receber, a título de guarda judicial, criança de até um ano de idade, é assegurada licença de 120 (cento e vinte) dias, mediante
apresentação de documento comprobatório.
§ 1º - vetado.
§ 2º - vetado.
Art. 2º - As licenças de que trata esta Lei, são concedidas com vencimento integrais e sem qualquer prejuízo da situação
funcional do servidor público, e os seus períodos serão considerados de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 17 de janeiro de 1994, 106º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. Os servidores público, civil e militares, da administração direta, perceberão, a partir de 1º de janeiro de 1994,
os valores constante: dos Anexos I. 1 a XVII.3, integrantes desta Lei.
§ 1º. A importância denominada “valor acrescido”, quantificada nos Anexos referidos neste artigo e relativa ao mês de
janeiro de 1994, somente migrará o vencimento ou salário básico, para efeito de indência de vantagens adicionais:
a) no percentual de 50% (cinqüenta por cento), no mês de fevereiro de 1994;
b) no percentual de 100% (cem por cento), no mês de março de 1994.
§ 2º. quando a retribuição básica do servidor for constituída de vencimento, mais gratificação de representação ou
equivalente, inerente ao cargo, a integração do “valor acrescido”, de que trata o parágrafo anterior, observará a mesma
proporcionalidade existente entre essas parcelas no mês de janeiro de 1994, na conformidade dos Anexos a que se refere este
artigo.
§ 3º. São consideradas inerentes ao cargo, somente para os efeitos de parágrafo anterior, as Gratificações de
Desempenho em Serviços de Saúde (GRADES), de Plantão (GRAPUS), de Permanência, de Exercício, GF-1 da Polícia Militar,
de Prêmio de Produtividade, de Exercício em Sala de Aula e Especial.
§ 4º. Será também considerado, para efeito do § 3º, o valor mensal da hora de vôo pago aos Pilotos de Aeronave.
Art. 2º. A remuneração dos cargos comissionados e funções gratificadas, que corresponde aos valores indicados nos
Anexos XVI.1 a XVII.3, aplica-se, no que couber, o estabelecido nos §§ 1º e 2º do artigo 1º desta Lei.
Art. 3º. O valor do salário família fica reajustado em 242,30% (duzentos e quarenta e dois vírgula por cento), a partir
de 1º de janeiro de 1994, passando a ser de CR$ 285,86 (duzentos e oitenta e cinco cruzeiro reais e oitenta e seis centavos).
Art. 4º. O disposto nesta Lei aplica-se, no que couber, nas mesmas proporções e obedecidos os critérios nela esta
belecidos, aos inativos, salvo para os beneficiados pelo artigo 3º da Lei nº 6.338, de 25 de setembro de 1992, que terão excluído
do valor acrescido os percentuais de reajuste, atribuídos pelos Decretos nºs 11.856, de 20 de outubro de 1993, 11.901, de 22 de
novembro de 1993, e 11.955, de 17 de dezembro de 1993.
Art. 5º. Excluem-se dos efeitos desta Lei os servidores que têm salário fixado em decorrência de decisão judicial com
trânsito em julgado.
Art. 6º. A Gratificação Especial de que trata o artigo 4º da Lei nº 6.371, de 22 de janeiro de 1993, passa a ser paga no
valor de 70% (setenta por cento) em janeiro, e de 80% (oitenta por cento) em março, de respectivo salário base.
Art. 7º. Fica criada a Gratificação por por Atividade Especial, no valor equivalente a 100% (cem por cento) do
vencimento ou salário base, a ser paga aos servidores que atuam diretamente, como frentista, no Posto Independência da
Secretaria da Administração.
Art. 8º. A Gratificação de Habilitação Policial Militar criada pelo artigo 9º da Lei nº 4.770, de 25 de dezembro de 1978,
modificada pelo artigo 2º da Lei nº 5.033, de 19 de maio de 1981, será paga aos graduados da Polícia Militar, nos seguintes
percentuais, calculados sobre o respectivo soldo:
I - 80% (oitenta por cento) - Curso de Aperfeiçoamento da Sargentos (CAS);
II - 60% (sessenta por cento) - Curso de Formação de Sargentos (CFS), Cabos (CFC) e Soldados (CFSD).
Art. 9º. Os dirigentes das entidades autárquicas e fundacionais estabelecerão, por ato próprio, os valores de retribuição
de seus servidores, observados os critérios desta Lei.
Art. 10. Os recursos necessários à cobertura das despesas decorrentes do reajuste salarial são oriundos de dotações
orçamentárias consignadas nos Orçamentos deste exercício, aprovados pela Lei nº 6.556, de 29 de dezembro de 1993.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo, quanto aos seus efeitos financeiros, a 1º de
janeiro de 1994, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 24 de janeiro de1994, 106º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA
Dispõe sobre a prevenção de acidentes causado por consumo de bebidas alcoólicas a margem de toda
rodovia/RN, no Estado do Rio Grande do Norte.
Dispõe sobre o uso de artefatos de gás lacrimogêneo, no território do Estado do Rio Grande do Norte.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
Art. 49, § 7º, da Constituição Estadual do Estado, combinado com o Art. 71, II, do Regimento Interno (Resolução nº 46, de
141290). FAÇO saber que o Poder Legislativo aprovou e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º - É vedado o uso de artefatos de gás lacrimogêneo por integrantes das Polícias Civil e Militar, bem como de
empresas de segurança ou vigilância, em treinamentos ou operação, em todo o território do Rio Grande do Norte.
Art. 2º - O integrante das Polícias Civil e Militar que descumprir a presente Lei, está sujeito a penalidade. Se a infração
for cometida por funcionário de empresa de segurança ou vigilância, serão aplicadas penas fixadas na regulamentação desta
Lei pelas autoridades competentes, assegurando o direito de defesa como preceito constitucional.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de trinta dias, a partir da sua publicação.
Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio José Augusto, em Natal/RN, 09 de maio de 1994.
RAIMUNDO FERNANDES. GOVERNADOR EM EXERCÍCIO.
Dispõe sobre o controle da poluição sonora e condicionantes do meio ambiente, no Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências.
Art. 3º São expressamente proibidos, independentemente de medição de nível sonoro, os ruídos: (NR DADA PELA
LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
I – produzidos por veículos com equipamento de descarga aberta ou silencioso adulterado ou defeituoso;
II – produzidos por aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza utilizados em anúncios ou propaganda na via
pública ou para ela dirigidos;
III – produzidos por buzinas, ou por pregões, anúncios ou propaganda à viva voz, na via pública, em local considerando
pela autoridade competente como “zona de silêncio” ou “sensível a ruídos”;
IV – produzidos em edifícios de apartamentos, vilas e conjuntos residenciais ou comerciais, em geral por animais,
instrumentos musicais ou aparelhos receptores de rádio ou televisão ou quaisquer reprodutores de sons, ou ainda de viva voz, de
modo a incomodar a vizinhança, provocando o desassossego, a intranqüilidade ou desconforto;
V – provenientes de instalações mecânicas, bandas ou conjuntos musicais e de aparelhos ou instrumentos produtores ou
amplificadores de som ou ruído, quando produzidos na via pública ou quando nela sejam ouvidos de forma incômoda;
VI – Provocados pro bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de estampido e similares.
Parágrafo único. Os bares, boates e demais estabelecimentos de diversão noturna observarão em suas instalações
normas técnicas de isolamento acústico, de modo a não incomodar a vizinhança.
Art. 4º São permitidos – observado o disposto no art. 6º desta Lei – os ruídos que provenham:
I – de sinos de igrejas ou templos e, bem assim, de instrumentos litúrgicos utilizados no exercício de culto ou cerimônia
religiosa, celebrados no recinto dos respectivos templos das associações religiosas, no período das 7 às 22 horas, exceto nos
sábados e na véspera dos feriados e de datas religiosas de expressão popular, quando então será livre o horário;
II – de bandas de músicas nas praças e nos jardins públicos ou em desfiles oficiais ou religiosos;
III – de sirenas ou aparelhos semelhantes usados para assinalar o início e o fim da jornada de trabalho, desde que
funcionem apenas nas zonas apropriadas, como tais reconhecidas pela autoridade competente e pelo tempo estritamente
necessário;
IV – de sirenas ou aparelhos semelhantes, quando usados por batedores oficiais ou em ambulâncias ou veículos de
serviço urgente, ou quando empregados para alarme e advertência, limitado o uso mínimo necessário;
V – de explosivos empregados em pedreiras, rochas e demolições, no período das 7 às 12 horas;
VI – de máquinas e equipamentos utilizados em construções, demolições e obras em geral, no período compreendido
entre 7 e 22 horas;
VII – de máquinas e equipamentos necessários à construção ou conservação de logradouros públicos, no período de 7
às 22 horas;
VIII – de autofalantes utilizados para propaganda eleitoral durante a época própria, de acordo com a legislação eleitoral
em vigor.
Parágrafo único. A limitação a que se refere os itens V, VI e VII deste artigo não se aplica quando a obra for executada
em zona não residencial ou de logradouro público, nos quais o movimento intenso de veículos e pedestres, durante o dia,
recomende sua realização à noite.
Art. 4º - Fica vedado carregar e descarregar, fechar e executar outros manuseio de caixas, engradados, recipientes,
materiais de construção, latas de lixo ou similares no período noturno, de modo que cause distúrbio sonoro em unidades
territoriais residenciais ou em sons sensíveis e ruídos. (NR DADA PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 5º Às festas tradicionais, folclóricas e populares, bem como as manifestações culturais religiosas, não será aplicado
o limite do art. 6º desta Lei, assegurando-se a sua realização, mediante prévio comunicado a autoridade competente. (NR DADA
PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 6º Para os efeitos desta Lei, consideram-se prejudiciais à saúde, à segurança ou ao sossego públicos quaisquer
ruídos que atinjam, no exterior ao recinto em que tem origem, nível sonoro superior a 85 (oitenta e cinco) decibéis. (NR DADA
PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 7º Para a medição dos níveis de som considerados na presente Lei, o aparelho “Medidor de Intensidade de Som”,
conectado à resposta lenta, deverá estar com o microfone afastado, no mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) da
devisa do imóvel que contém a fonte de som e ruído, e à altura de 1,20 (um metro e vinte centímetros) do solo. (NR DADA
PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 8º O microfone do aparelho “Medidor de Intensidade de Som” deverá estar sempre afastado, no mínimo, de 1,20m
(um metro e vinte centímetros) de quaisquer obstáculos, bem como guarnecido com tela de vento. (NR DADA PELA LEI Nº
8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 9º Todos os níveis de som serão referidos à curva de ponderação (C) dos aparelhos “Medidores de Intensidade de
Som. (NR DADA PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 10 - Serão aplicadas as seguintes penalidades aos infratores desta Lei, sem prejuízo das cominações civis e penais
cabíveis.
I - advertência, por escrito, em que o infrator será notificado para cessar a irregularidade, sob pena de imposição de
outras sanções;
II - multa de 1 a 200 UFIRN;
III - suspensão de atividades até a correção das irregularidades;
IV - cessação de alvarás de licença concedidos, a ser executada pelos órgãos competentes do executivo estadual;
Art. 11 - Para efeito de aplicação de penalidades, as infrações aos dispositivos desta Lei serão classificadas como leves,
graves e gravíssimas.
Art. 12 - A penalidade de advertência poderá ser aplicada quando se tratar de infração de natureza leve e grave, fixando
prazo para que sejam sanadas as irregularidades anotadas.
Parágrafo único - A penalidade de advertência será aplicada uma única vez para uma mesma infração cometida por um
único infrator.
Art. 13 - Na aplicação das multas de que trata o inciso II do art. 10, serão observados os seguintes limites:
I - de uma a cinqüenta UFIRN no caso de infração leve;
II - de cinqüenta e uma a cem UFIRN no caso de infração grave;
III - de cento e uma a duzentas UFIRN no caso de infração gravíssima.
Parágrafo único - O valor da multa será fixado pela autoridade competente, levando-se em conta a natureza da
infração, as suas conseqüências, o porte do empreendimento, os antecedentes do infrator e as demais circunstâncias agravantes ou
atenuantes, sendo dobrada em caso de reincidência.
Art. 14 - O Poder Executivo designará os órgãos competentes para a aplicação desta Lei e regulamentará sua execução
no prazo de sessenta dias após sua publicação.
Art. 15 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. Palácio José Augusto, em Natal, 12
de julho de 1994, 106º da República.
Deputado RAIMUNDO FERNANDES - PRESIDENTE.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte LEI:
Art. 1º - O assessoramento jurídico auxiliar aos órgãos da Administração direta, indireta, fundacional e autárquica de
que trata o artigo 88, caput, da Constituição do Estado, será exercido pela Assessoria Jurídica Estadual, que é reorganizada
segundo disposições desta Lei, de seu Regulamento e da Lei nº 5.991, de 03 de abril de 1990.
Art. 2.º A Assessoria Jurídica Estadual, vinculada administrativamente à Procuradoria Geral do Estado,à qual cabe a
coordenação, o controle e a orientação técnica das atividades dos Assessores Jurídicos, é composta por ocupantes de cargos de
carreira, providos, na categoria inicial, através de concurso público de provas e títulos. (NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 229, DE 4 DE MARÇO DE 2002)
§ 1º - O ingresso no cargo de Assessor Jurídico dar-se-á na 3ª categoria.
§ 2º - O acesso ao cargo de assessor jurídico de 2ª e 1ª categorias, far-se-á por progressão funcional que obedecerá aos
critérios de antigüidade e merecimento, e será feita, alternadamente, à razão de uma promoção por antigüidade e duas por
merecimento.
§ 3º - A progressão, por merecimento, será feita por ato do Governador do Estado, com base nos relatórios de avaliação
de desempenho que lhe forem encaminhados pelo Secretário de Estado de Administração e pelo Procurador Geral do Estado, nos
prazos e condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
§ 4º - O interstício para a progressão funcional dos assessores jurídicos, é de dois anos em cada categoria, podendo
esse prazo ser dispensado ou reduzido, mediante propostas do Secretário de Estado de Administração e do Procurador Geral do
Estado ao Governador do Estado, desde que não haja candidato que preencha as condições para a mesma e a medida atenda aos
interesses da Administração Pública Estadual.
§ 5.º O Assessor Jurídico fica sujeito ao expediente e à carga horária previstos para a Administração Estadual, bem
como às diretrizes estabelecidas pelos titulares dos órgãos de sua lotação, sem prejuízo da coordenação, do controle e da
orientação técnica da Procuradoria Geral do Estado. (ESTE PARÁGRAFO FOI ACRESCENTADO LEI COMPLEMENTAR Nº
229, DE 4 DE MARÇO DE 2002)
Art. 3.º A Assessoria Jurídica Estadual compor-se-á de cinqüenta e quatro (54) cargos de Assessor Jurídico pertencentes
à 3ª categoria, cinqüenta e seis (56) cargos de Assessor Jurídico pertencentes à 2ª categoria e cinqüenta e seis (56) cargos de
Assessor Jurídico pertencentes à 1ª categoria.” (NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 229, DE 4 DE
MARÇO DE 2002)
Parágrafo único - A remuneração do cargo de assessor jurídico é composta de vencimento básico e representação,
acrescida das vantagens e gratificações fixadas em Lei.
Art. 4º - Os assessores jurídicos que se encontram nos Quadro Suplementar e Suplementar Provisório, criados pelos
Decretos nº 10.670, de 10 de maio de 1990, e 10. 836, de 13 de novembro de 1990, passam a integrar a 3ª e 2ª categorias,
respectivamente, da carreira de assessor jurídico, extinguindo-se, com a vacância, os respectivos quadros suplementar e
provisório.
Art. 5º - Compete ao Secretário de Estado de Administração, a distribuição, a movimentação e relotação dos assessores
jurídicos pelos diferentes órgãos da Administração Pública Estadual, segundo a necessidade de cada um dos interesses da
Administração.
Parágrafo único - Os assessores jurídicos sujeitam-se, administrativamente, às normas e determinações emanadas do
titular do órgão a que integrarem, ressalvada a competência da Procuradoria Geral do Estado.
Art. 6º - O regulamento desta Lei, a ser editado no prazo de 120 (cento e vinte) dias a partir da publicação da presente
Lei, disciplinará, respeitados os critérios já estabelecidos, o processamento da progressão funcional e outras situações pertinentes
a movimentação dos assessores jurídicos de carreira.
Art. 7º - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações próprias do Orçamento Geral do Estado.
Art. 8º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente, os
Decretos nºs 10.670 e 10.836, de 10 de maio de 1990 e 13 de novembro de 1990, respectivamente.
Palácio Potengi em Natal, 14 de julho de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre o ingresso na Carreira de Delegado de Polícia Civil, do Grupo Ocupacional Segurança
Pública e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte LEI:
Art. 1º - O ingresso na carreira de Delegado de Polícia Civil, integrante do Grupo Ocupacional de Segurança Pública,
da Secretaria de Interior, Justiça e segurança Pública, verifica-se na classe inicial de Delegado de Polícia Civil substituto,
devendo o candidato preencher os seguintes requisitos:
I - nacionalidade brasileira;
II - idade mínima de 21 anos;
III - estar:
a) no gozo dos direitos civis e políticos;
b) quites com as obrigações militares e eleitorais;
IV - gozar de boa saúde física e psíquica, comprovada em inspeção médica oficial;
V - possuir temperamento adequado para o exercício da função policial, apurado em duas etapas, a primeira através de
teste vocacional realizado por equipe constituída de dois psicólogos e dois psiquiatras, e a segunda de entrevista oral feita perante
comissão de tres Delegados de carreira e gravada em fita cassete magnética.
VI - ser bacharel em direito, diplomado por estabelecimento de ensino oficialment4e reconhecido;
VII - ter sido aprovado em:
a) concurso público de provas ou de provas e títulos;
b) testes de resistência física;
c) curso de formação profissional ministrado pela escola de polícia civil do Estado, por outro órgão oficial de ensino
policial e compatível com as atribuições da carreira;
§ 1º - O requisito de quitação com as obrigações militares não é exigido dos candidatos do sexo feminino.
§ 2º - A equipe e a comissão referidas no inciso V emitem pareceres fundamentados, caso por caso, na área de sua
competência;
§ 3º - Sobre os pareceres desfavoráveis são ouvidos os candidatos interessados, no prazo de tres dias, com direito de
recurso para o Secretário de Estado, no mesmo prazo.
§ 4º - As provas do concurso público devem versar sobre matérias relacionadas com a formação exigida para o cargo,
de acordo com os programas das escolas de polícia.
§ 5º - Durante a realização do curso de que trata o inciso VII, " c ", o candidato percebe uma bolsa de estudo igual ao
vencimento básico do cargo de Delegado de Polícia Civil substituto.
§ 6º - A nomeação deve obedecer, rigorosamente, à ordem de classificação dos aprovados no concurso público.
Art. 2º - A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 14 de julho de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O artigo 12 da Lei nº 6.192, de 04 de novembro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º - Os ocupantes do cargo de Veterinário a que se refere o artigo anterior, ficam desobrigados de restituir os
valores da Gratificação de Permanência recebidos antes da vigência desta Lei.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 19 de agosto de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre as funções de confiança no âmbito da PM, altera dispositivos da legislação em vigor, e dá
outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Respeitado o disposto no artigo 1º da Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, são consideradas funções de
confiança, no âmbito da PM, as seguintes:
I - subdiretor de órgão de direção setorial e comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de praças;
II - chefe do EM dos Comandos de Policiamento da Capital (CPC), Comando de Policiamento do Interior (CPI) ,
Corpo de Bombeiros (CBOM) e subchefe da assessoria Jurídica.
III - subchefe de Seção do Estado Maior Geral e Adjunto da Ajudância Geral;
IV - subcomandante de batalhão e comandante de grupamento de incêndio;
V - comandante de companhia;
VI - chefes de serviço odontológico e farmacêutico, bem como, os chefes de clínicas médicas da diretoria de saúde.
Art. 2º - aos titulares das funções elencadas no artigo anterior, assiste o direito a uma indenização de representação
mensal, a ser calculada com base na representação atribuída ao Comandante Geral da Polícia Militar pelos artigos 1º, I e 2º da
Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, nos percentuais seguintes:
I - 60% (sessenta) por cento para as funções de que trata os incisos I e II;
II - 50% (cinqüenta) por cento para as funções de que trata os incisos III e IV;
III - 30% (trinta) por cento para as funções de que trata os incisos V e VI.
Parágrafo único - A indenização de que trata este artigo destina-se a atender aos encargos previstos no artigo 49 da Lei
nº 3.775, de 12 de novembro de 1969 (CVVPM), republicada com o Decreto nº 7.097, de 19 de abril de 1977.
Art. 3º - Aplica-se aos policiais militares, no que couber, o disposto no artigo 3º da Lei nº 5.165, de 02 de dezembro de
1982, quando ao exercício dos cargos comissionados previstos na Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, bem como aos da mesma
natureza exercidos em órgãos da administração estadual.
Art. 4º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogado o § 2º do artigo 50, da Lei
nº 3. 775, 12 de novembro de 1969, e demais disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 06 de setembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre o reajuste dos vencimentos dos policiais civis, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 2º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 07 de novembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - Governador.
Dispõe sobre a criação da Academia de Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, e do Curso
Superior de Polícia; inserem-se na estrutura orgânica do Comando Geral, o Centro de Estudos Superiores e
da Academia de Polícia, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica criada a Academia de Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, orgânica do Centro de Estudos
Superiores, com a denominação de Academia de Polícia Militar Cel Milton Freire de Andrade.
Art. 2º - Fica criado, na Polícia Militar do Estado, o Curso Superior de Polícia (CSP), com a especialização em
segurança pública, cujo funcionamento, respeitadas as disposições legais e orientação da Inspetoria Geral das Polícias Militares,
será regulamentado em Decreto do Chefe do Poder Executivo.
Art. 3º - O Curso Superior de Polícia tem por objetivo preparar oficiais superiores da Polícia Militar do Estado, para os
altos cargos de comando, chefia e direção, especializando-os, concomitantemente, em segurança pública.
Art. 4º - O Curso Superior de Polícia vincula-se, para fins de normatização e coordenação, ao órgão de ensino do
Comando Geral, observando-se, quanto ao seu funcionamento, as normas para o controle do ensino, aplicáveis às Polícias
Militares.
José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004
_______________________________________________________________________________________________________
Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 77
_______________________________________________________________________________________________________
Art. 5º - As condições de inscrição, seleção e matrícula, bem como o funcionamento e aprovação, serão estabelecidas
em ato do Comandante Geral, observando-se, a esse respeito, o estabelecido em leis e regulamentos.
Art. 6º - Aos instrutores e professores do Curso Superior de Polícia, é atribuída gratificação de ensino, por disciplina
ministrada, mensalmente calculada em percentual de 70% (setenta) por cento sobre o soldo de Coronel PM.
Art. 7º - Fica criado e inserido na estrutura orgânica do Comando Geral da Polícia Militar, o Centro de Estudos
Superiores, a cujo órgão compete:
I - proporcionar orientação técnica sobre pesquisas e apresentação de trabalhos monográficos;
II - realizar e apoiar pesquisas monográficas no campo da segurança pública, defesa civil, defesa social e defesa
ambiental;
III - produzir estudos sobre assuntos relacionados à administração e emprego da Polícia Militar; e
IV - difundir estudos técnicos sobre policiologia e policiometria.
Art. 8º - O Centro de Estudos Superiores da Polícia Militar tem a seguinte estrutura:
I - Diretoria
II - Subdiretoria;
III - Secretaria
IV - Setor de projetos e metodologia
V - Setor de pesquisa
VI - Biblioteca.
Art. 9º - A direção do Centro de Estudos Superiores da Polícia Militar é privativa de Oficial Superior, detentor de Curso
superior de Polícia e de prefer6encia do último posto da Corporação.
Parágrafo único - O cargo de diretor do Centro de Estudos Superiores é de provimento em comissão, sendo para fins do
disposto na Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, equivalente à Coordenador de secretaria de Estado, a ele aplicando-se o
disposto na legislação que trata dos cargos comissionados e funções de confiança da Polícia Militar.
Art. 10 - Decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual regulamentará a criação do Centro de Estudos Superiores da
Polícia Militar, dispondo, basicamente, dentre outras matérias, sobre:
I - atribuições
II - funcionamento; e
III - aproveitabilidade dos estudos produzidos e pesquisas realizadas.
Art. 11 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 07 de dezembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre a obrigatoriedade dos órgãos públicos do Estado do Rio Grande do Norte, afixarem quadros
com nome dos seus servidores nos locais de trabalho.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Os órgãos e entidades da administração direta, indireta, inclusive instituídas ou mantidas pelo Poder Público,
bem como a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado, afixarão em cada repartição, em lugar visível ao público,
quadros com o nome de seus servidores, com indicação dos cargos, funções, horários e locais de trabalho, especificando
claramente andar e sala onde exercem as suas atividades.
Art. 2º - Em cada repartição em que funcionem órgãos ou entidades citadas no artigo anterior, deverá ser afixada na
parte de todas as salas ou dependências, a relação dos servidores que ali exerçam as suas atividades, inclusive com indicação de
cargo, função e horário de trabalho.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 28 de dezembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.
Dispõe sobre a adequação dos hospitais psiquiátricos em hospitais gerais, construção de unidades
psiquiátricas e dá outras providências.
Art. 1º - É proibida a construção e ampliação de hospitais psiquiátricos no território do Estado do Rio grande do Norte.
Parágrafo único - No prazo de seis anos, a partir da publicação desta Lei, será realizada reavaliação de todos os
hospitais psiquiátricos pela Secretaria Estadual da Saúde com vista à renovação da autorização de funcionamento destes
estabelecimentos.
Art. 2º - Serão permitidas obras nos hospitais psiquiátricos existentes, somente quando objetivarem melhorias,
modernização e adequação das estruturas e instalações, mediante autorização da Secretaria de Saúde nos termos e condições
desta Lei.
Parágrafo único - Quando necessário, serão permitidas a construção de unidades psiquiátricas em hospitais gerais, de
acordo com as demandas locais e regionais, a partir de projeto avaliado pela Secretária de Saúde, Conselhos Estaduais e
Municipais de Saúde.
Parágrafo único - Essas unidades psiquiátricas deverão ter área e equipamento de serviços básicos comuns ao hospital
geral, mas estrutura física e pessoal independente e especializada no tratamento do paciente com transtorno psiquiátrico.
Art. 4º - Toda e qualquer obra a que se referem os artigos 2º e 3º desta Lei, observará o limite de até 30 ( trinta ) leitos
por unidade operacional e uma capacidade máxima de 250 ( duzentos e cinqüenta) leitos por estabelecimento.
Art. 5º - No caso de construção de hospital geral no Estado, constitui-se com requisito imprescindível a existência de
serviço de atendimento para pacientes com transtornos psiquiátricos, guardadas as necessidades de leitos psiquiátricos no local.
Art. 6º - Os planos, programas, projetos e regulamentações decorrentes desta política serão estabelecidos pela
Secretaria Estadual de Saúde e Municipal, e as Secretarias Municipais de Saúde.
Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, Palácio " JOSÉ AUGUSTO " , em
Natal, 04 de janeiro de 1995
Deputado RAIMUNDO FERNANDES - PRESIDENTE.
Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de aparelho sensor de vazamento de gás, nos estabelecimentos
comerciais, industriais e prédios residenciais no Estado do Rio Grande do Norte, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - É obrigatório a utilização de aparelho sensor de vazamento de gás, como prevenção para detectar
vazamentos, pelos seguintes estabelecimentos e prédios residenciais no Estado do Rio Grande do Norte, que utilizam botijões de
gás liqüefeito de petróleo (GLP), e/ou encanado de nafta ou natural.
I - todos os estabelecimentos comerciais, industriais, clubes, entidades, hospitais, escolas, hotéis, motéis, restaurantes e
similares.
II - todos os prédios residenciais com mais de cinco andares, devendo cada apartamento ser equipado com um aparelho
sensor.
Parágrafo único - Nos prédios residenciais com até cinco andares e casas térreas residenciais, será facultativo o uso do
sensor.
Art. 2º - O infrator do disposto nesta Lei, fica sujeito a multa correspondente a quarenta (40) VRR, Secretaria de
Tributação, aplicada em dobro em caso de reincidência.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de cento e oitenta (180) dias, a partir da data de sua
publicação.
Art. 4º - As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão por conta das verbas orçamentárias próprias ou
suplementares, se necessário.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 15 de maio de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO`- GOVERNADOR.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O artigo 2º da Lei nº 6.704, de 07 de novembro de 1994, passa a ter a seguinte redação:
Art. 2º - A gratificação de que trata este artigo é calculada e incidente sobre o salário-base, na seguinte proporção: nível
superior – 31,21% ; nível médio – 40% , para os que não trabalham em regime de plantão ; 260% para os que trabalham em
regime de plantão ; nível elementar: - 20% para os que não trabalham em regime de plantão e 172% para os que trabalham em
regime de plantão”.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 17 de maio de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO - GOVERNADOR.
Dispõe sobre a criação de uma Comissão Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (COEDHUCI) e dá
outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica criada a Comissão Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (COEDHUCI), destinada a preservar a
integridade dos direitos individuais dos cidadãos norte-rio-grandenses, conforme estão garantidos nas Constituições federal e
Estadual, atendendo prioritariamente à população de baixa renda.
Art. 2º - São objetivos da COEDHUCI:
I – contribuir para que os direitos da pessoa humana sejam integralmente respeitados.
II – apurar denúncias de desrespeito aos direitos individuais dos cidadãos norte-rio-grandenses, tais como: integridade
física das pessoas, privacidade de comunicação, atos de preconceito de qualquer ordem, etc.
III – fiscalizar as ações do Poder Público, no que tange ao tratamento dispensado ao cidadão que necessita de serviços
e/ou assistência do Estado.
IV – acompanhar o funcionamento das delegacias de polícia, estabelecimentos penitenciários e de recuperação de
menores infratores.
V – proceder um levantamento anual da situação processual dos presos de justiça, verificando as distorções e injustiças
porventura existentes.
VI – nas ações da COEDHUCI, serão priorizadas as crianças, os deficientes físicos e visuais, as mulheres e os idosos.
Art. 3º - A Comissão Estadual de Direitos Humanos e Cidadania, de constituição colegiada, terá a seguinte composição:
Estabelece nova estrutura para os níveis dos vencimentos, salários e proventos dos servidores públicos
estaduais, civis e militares, cargos e funções que especifica, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. Os vencimentos e proventos dos servidores públicos civis e militares serão pagos em caráter emergencial, na
forma de abono, a ser absorvido gradativamente pela política salarial de longo prazo estabelecida nesta Lei.
Parágrafo único. Os servidores públicos, civis e militares, da Administração Direta, perceberão, a partir de 1º de maio
de 1995, os valores detalhados em Anexos.
Art. 2º. Fica o Poder Executivo autorizado a estabelecer, com base no crescimento nominal da receita líquida, política
salarial de longo prazo para a remuneração dos servidores públicos civis e militares.
Parágrafo único. A política salarial de longo prazo obedecerá regras estáveis para reestruturar os vencimentos dos
servidores estaduais e propiciar a correção das distorções existentes no Quadro Geral de Pessoal do Estado, com o objetivo de
assegurar níveis condígnos de remuneração, que será regulamentada por Resolução do Conselho de Desenvolvimento do Estado
(CDE).
Art. 3º. Fixa o valor do salário família em R$ 1,00 (hum real), a partir de 1º de junho de 1995.
Art. 4º. A remuneração dos cargos comissionados e funções gratificadas corresponderá ao indicado em Anexo, nos
termos do art. 44, da Lei Complementar nº 122, de 30 de junho de 1994, e do art. 26, inciso XII, da Constituição Estadual.
§ 1º. A remuneração total do Chefe do Escritório de Representação do Governo em Pernambuco corresponderá ao
vencimento e representação do cargo de Subsecretário.
§ 2º. A remuneração dos cargos comissionados das autarquias e fundações não poderá ultrapassar os valores fixados
em Anexo, competindo à Secretaria de Administração o cumprimento deste dispositivo.
Art. 5º. O disposto nesta Lei aplica-se aos inativos e pensionistas, no que couber, nas mesmas proporções e critérios.
Art. 6º. Excluem-se dos efeitos desta Lei os servidores que têm remuneração fixada em decorrência de decisão judicial
com trânsito em julgado.
Art. 7º. O Governo do Estado, através de Decreto, regulamentará a forma de adequação desta Lei às autarquias e
fundações.
Art. 8º. REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 203, DE 5 DE OUTUBRO DE 2001.
Parágrafo único. REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 203, DE 5 DE OUTUBRO DE 2001.
Art. 9º. O valor do ponto da Gratificação de Prêmio Produtividade de que trata o artigo 12, da Lei nº 6.038, de 20 de
setembro de 1990, passará a corresponder a 1,5% (um vírgula cinco por cento) do respectivo vencimento básico de cada nível do
Grupo Ocupacional Fisco, a partir do dia 1º de maio de 1995.
Parágrafo único. A partir de 01 de julho de 1995, o valor do ponto da Gratificação de Prêmio Produtividade referido no
caput deste artigo passará a corresponder a 2% (dois por cento) do respectivo vencimento básico de cada nível do Grupo
Ocupacional Fisco.
Art. 10. REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE OUTUBRO DE 2001
Parágrafo único. Ficam revogadas a Lei nº 6.687, de 06 de setembro de 1994, e o Decreto nº 11.408, de 06 de agosto
de 1993, que, respectivamente, dispõem sobre a criação de cargos comissionados e funções de confiança na Polícia Militar.
Art. 11. A Gratificação de Representação de Gabinete passa a ter os valores expressos em Anexo.
Parágrafo único. Fica o Governo do Estado, autorizado a estabelecer, por Decreto, a sua concessão e regulamentação.
Art. 12. Ficam extintos:
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - É permitido em todo o território estadual o comércio e o uso de fogos de artifícios pirotécnicos, nas condições
estabelecidas nesta Lei.
Art. 2º - Os fogos de artifícios e artefatos pirotécnicos, a que se refere o artigo anterior, são os que ficam classificados
do seguinte modo:
I - CLASSE A
a) os fogos de vista, sem estampido;
b) os fogos de estampido, desde que não contenham mais de vinte centigramas de pólvora por peça;
II - CLASSE B
a) os fogos de estampido, com o máximo de vinte e cinco centigramas de pólvora por peça;
b) os foguetes, com ou sem flecha, de apito, ou de lágrimas, sem bomba;
c) os chamados " post-à-feu ", " morteirinhos de jardin ", " serpentes voadoras ", e outros equiparáveis.
III - CLASSE C
a) os foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham até seis gramas de pólvora;
IV - CLASSE D
a) os fogos de estampido, com 2, 5 gramas de pólvora.
b) os foguetes, com ou sem flechas, cujas bombas contenham mais de seis gramas de pólvora.
Art. 3º - Os fogos incluídos na classe A, podem ser vendidos a qualquer pessoa e sua queima é livre.
Art. 4º - Os fogos incluídos na classe B, podem ser vendidos a qualquer pessoa, sendo sua queima proibida nas portas,
janelas, terraços, e varandas, com acesso para a via pública, e nas proximidades de unidades de saúde, estabelecimentos de
ensino, repartições públicas, creches, abrigos geriátricos e outros locais que venham a ser determinado pelo Poder Executivo.
Art. 5º - Os fogos incluídos na classe C, só podem ser vendidos a maiores de dezoito anos de idade, ficando a sua
queima proibida nos mesmos locais referidos no artigo anterior.
Art. 6º - Os fogos incluídos na classe D, só podem ser vendidos a maiores de dezoito anos de idade, sendo sua queima
permitida em eventos de qualquer natureza, desde que autorizada pelo órgão policial competente, com hora e local previamente
designados.
Art. 7º - é proibido fabricar, comercializar e queimar balões, bem assim, todos os fogos cuja composição contenha
dinamite ou qualquer de seus similares.
Art. 8º - Nenhum estabelecimento comercial poderá expor à venda fogos de artifício sem prévia licença expedida pela
SSP, Corpo de Bombeiros e órgão municipal competente.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. O Fundo Especial de Segurança Pública (FUNSEP) tem por finalidade promover a complementação dos
recursos orçamentários alocados em favor da Secretária de Segurança Pública (SSP), para a manutenção e modernização dos
serviços executados pelos órgãos integrantes dessa Secretaria. (NR dada pela Lei nº 7.874, DE 15 DE SETEMBRO DE 2000).
Art. 2º - Constituem fontes de recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP:
I - créditos orçamentários e adicionais, consignados no Orçamento Geral do Estado e em leis especificas.
II - taxa pelo exercício do poder de polícia ou pela prestação de serviços afetos à área de segurança pública,
denominada Taxa de segurança - TS.
III - multas decorrentes da infração de que trata o artigo 12 da presente Lei.
IV - subvenções e doações do Poder Público e de pessoas jurídicas de direito privado.
V - transferências financeiras decorrentes de convênios, acordos ou contratos.
VI - financiamentos internos e externos concedidos por entidades públicas ou privadas.
VII - valores apurados com a alienação de bens móveis da Secretaria de Segurança Pública-SSP.
VIII - multas resultantes da conversão de penalidade disciplinar de suspensão aplicada aos servidores da SSP, nos
termos do § 3º do art. 141 da LC nº 122, de 30.06.94, RJU, e os descontos decorrentes de faltas injustificadas ao serviço.
IX - recursos provenientes de operações de crédito, receitas diversas extraordinárias ou eventuais que, por delegação ou
por sua natureza, caibam ao Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
Art. 3º - Considera-se fato gerador da Taxa de Segurança - TS, a utilização pelo contribuinte dos serviços prestados
pela Polícia para fins privados ou que extrapolem a gratuidade assegurada em Lei, ou quando a sua conduta ou ramo de atividade
ANEXO I
REGISTRO INICIAL PERMANENTE
1.00.00 AGÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA E INFORMAÇÕES
1.01.01 Agência de informação ou investigação 60,00
1.01.02 Estabelecimento que possua ou utilize guarda de segurança própria - por segurança 30,00
1.01.03 Empresa agenciadora de vigias, guardiães ou similares - por vigia 12,00
1.01.04 Agência de turismo - por agente ou guia 45,00
1.01.05 Academia de tiro ou similares 120,00
1.02.00 ARMAS DE FOGO
1.02.01 Arma de fogo para defesa pessoal, tipo revolver ou garrucha 24,00
1.02.02 Arma de fogo para defesa pessoal, tipo pistola 30,00
1.02.03 Arma de fogo para segurança bancária, transporte de valores e vigilância 18,00
1.02.04 Arma de fogo para caça 12,00
1.02.05 Arma de fogo para prática desportiva 45,00
1.03.00 HÓTEIS E APART-HÓTEIS (Segundo classificação da EMBRATUR)
1.03.01 De 5 estrelas 450,00
1.03.02 De 4 estrelas 390,00
1.03.03 De 3 estrelas 330,00
1.03.04 De 2 estrelas 210,00
1.03.05 De 1 estrelas 120,00
1.03.06 Sem estrelas 60,00
1.04.00 MÓTEIS
1.04.01 Até 10 quartos, apartamentos ou suítes 150,00
1.04.02 De 11 à 20 quartos, apartamentos ou suítes 300,00
1.04.03 De 21 à 50 quartos, apartamentos ou suítes 450,00
1.04.04 Mais de 50 quartos, apartamentos ou suítes 600,00
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Os artigos 1º e 2º da Lei nº 4. 849, de 24 de agosto de 1979, passam a vigorar com a seguinte redação:
“ Art. 1º - É computado, para efeito de aposentadoria voluntária, compulsória ou por invalidez, sem restrição de limite,
o tempo de serviço prestado às fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, integrantes da Administração
Indireta do Estado.
“Art. 2º - Executada a prestação de serviço às entidades mencionadas no artigo anterior, a contagem do tempo de
serviço prestado em atividade vinculada ao regime da Lei Federal nº 8. 213, de 24 de julho de 1991, pelos É obrigatório a
utilização de aparelho sensor de vazamento de gás, como prevenção para detectar vazamentos, pelos seguintes estabelecimentos
e prédios residenciais no Estado do Rio Grande do Norte, que utilizam botijões de gás liqüefeito de petróleo (GLP), e/ou
encanado de nafta ou natural.
I - todos os estabelecimentos comerciais, industriais, clubes, entidades, hospitais, escolas, hotéis, motéis, restaurantes e
similares.
II - todos os prédios residenciais com mais de cinco andares, devendo cada apartamento ser equipado com um aparelho
sensor.
Parágrafo único - Nos prédios residenciais com até cinco andares e casas térreas residenciais, será facultativo o uso do
sensor.
Art. 2º - O infrator do disposto nesta Lei, fica sujeito a multa correspondente a quarenta (40) VRR, Secretaria de
Tributação, aplicada em dobro em caso de reincidência.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de cento e oitenta (180) dias, a partir da data de sua
publicação.
Art. 4º - As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão por conta das verbas orçamentárias próprias ou
suplementares, se necessário.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 15 de maio de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO`- GOVERNADOR.
Altera a Lei nº 5.187, de 26 de maio de 1983, redefine a hierarquia da Polícia Militar e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Ficam extintas as segundas e terceiras classe de Soldado da Polícia Militar, inseridas na hierarquia policial
militar, através da subdivisão da graduação de soldado estabelecida no art. 1º, alíneas “ b” e “c”, da Lei nº 5.187, de 26 de
maio de 1983.
§ 1º - A primeira classe assim denominada no art.1º, alínea “ a ”, da Lei nº 5.187, de 26 de maio de 1983, passa a
denominar-se, apenas, Soldado PM.
§ 2º - Ficam suprimidas da legislação policial militar, em caráter definitivo, as expressões “soldado engajado” e
“soldado não engajado”.
Art. 2º - Os Soldados da Polícia Militar que, na data desta Lei, estejam classificados como pertencentes à segunda
terceira classes ficam, conseqüentemente, classificados como soldados de primeira classe, com a nova denominação prevista no §
1º, do artigo 1º desta Lei, fazendo jus aos seus respectivos direitos.
Art. 3º - Em decorrência das alterações constantes do art.1º, o Soldado PM e o Aluno Soldado PM são mantidos no
escalonamento previsto no artigo 112, da Lei nº 3.775, de 12 de novembro de 1969, com índices de 0,20 e 0,10,
respectivamente, do soldo de Cel PM, observando-se, nesse sentido, o disposto no artigo 2º, da Lei nº 5.293, de 22 de agosto
de 1989.
Art.4º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 01 de julho de 1996, 108º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO - GOVERNADOR.
Dispõe sobre a designação de policiais militares da reserva remunerada para a realização de tarefas por
prazo certo e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O policial militar da reserva remunerada poderá ser designado para a realização de tarefas, por prazo certo, nos
termos da presente Lei.
Art. 2º - A designação para a realização de tarefas por prazo certo, tem por objetivo proporcionar o aproveitamento do
potencial de policiais militares inativos, bem como, permitir o atendimento às necessidades de segurança da administração
Pública.
§ 1º - A designação poderá ser efetuada nos seguintes casos:
I - oficiais:
a) para integrarem comissões de estudos ou grupos de trabalho, em atividades de planejamento administrativo ou
setorial;
b) para assessoramento ou acompanhamento de atividades especializadas ou peculiares de caráter temporário, e que
escapem às atribuições normais e específicas dos órgãos de direção da Polícia Militar;
c) para o exercício de planejamento e comando das ações operacionais a serem desenvolvidas pelo policial militar
designado.
II - Praças:
a) para constituírem o suporte necessário ao desempenho das tarefas tratadas no inciso anterior;
b) para integrarem a segurança patrimonial e policiamento interno em órgãos da administração pública;
§ 2º - a designação somente poderá ser efetuada mediante a aceitação voluntária do policial militar.
Art. 3º - a designação para realização de tarefas por prazo certo, será feita em período que não exceda a 02 (dois) anos.
Parágrafo único - concluída a tarefa antes do prazo previsto no ato de designação, o policial militar será dispensado ou
ser-lhe-á atribuído outro encargo do interesse da Corporação, respeitado o prazo estabelecido no caput deste artigo.
Art. 4º - O policial militar da reserva remunerada designado nos termos da presente lei, não sofrerá alteração de sua
situação jurídica, e durante a designação fará jús a:
I - retribuição financeira;
II - uniformes e equipamentos, nos casos do art. 2º, inciso II, “ b ”;
III - alimentação;
IV - diárias, ajuda de custo e transporte, quando em deslocamento face a realização de tarefas fora da sede.
Dispõe sobre a punição aos estabelecimentos que pratiquem atos discriminatórios contra o acesso ao
trabalho e desempenho profissional da mulher, e dá outras providências.