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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 59

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LEI Nº 6.049 DE 31 DE OUTUBRO DE 1990


Esta Lei foi alterada pela Lei nº 6.595, de 22.04.94.

Dispõe sobre a reestruturação dos cargos de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de
Polícia , cria prerrogativas, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. As carreiras de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de Polícia, ficam organizadas da seguinte forma:
I - Carreira de Escrivão de Polícia:
a) Escrivão de Polícia, Classe “E”;
b) Escrivão de Polícia, Classe “D”;
c) Escrivão de Polícia, Classe “C”;
d) Escrivão de Polícia, Classe “B”;
e) Escrivão de Polícia, Classe “A”;
f) Escrivão de Polícia, Classe “Especial”.
II – Carreira de Investigador de Polícia:
a) Investigador de Polícia, Classe “E”;
b) Investigador de Polícia, Classe “D”;
c) Investigador de Polícia, Classe “C”;
d) Investigador de Polícia, Classe “B”;
e) Investigador de Polícia, Classe “A”;
f) Investigador de Polícia, Classe “Especial”;
III- Carreira de Agente de Polícia:
a) Agente da Polícia, Classe “E”;
b) Agente da Polícia, Classe “D”;
c) Agente da Polícia, Classe “C”;
d) Agente da Polícia, Classe “B”;
e) Agente da Polícia, Classe “A”;
f) Agente da Polícia, Classe “Especial”;
Art. 2º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. O ingresso nas carreiras de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de Polícia, far-se-á nas classes iniciais
das referidas carreiras, com observância dos seguintes requisitos:
I- mediante concurso público de provas, obedecendo a nomeação, a ordem de classificação, exigindo-
se, para as duas primeiras categorias, o certificado de conclusão do 2º Grau, e, para a última, o certificado de
conclusão do 1º Grau, observando o disposto em Lei;
II- Exigir-se-á, ainda, prova de habilidade em datilografia para a categoria funcional de Escrivão da
Polícia e prova de habilitação em direção de veículo de automotor para as demais categorias funcionais;
III- Os limites, mínimo e máximo, de idade para ingresso nas categorias citadas no “caput” deste
artigo são de 21 ( vinte e um ) e 35 ( trinta e cinco ) anos, respectivamente, salvo a hipótese de ser o candidato
funcionário público.
Art. 3º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. Ao serviço policial civil com estágio probatório concluído não será exigido exame psicotécnico ou teste psicológico para o
ingresso em qualquer carreira integrante do GRUPO OCUPACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, Parte I, Tabela I, do
quadro geral de pessoal do Estado.
Art. 4º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. As atribuições do Escrivão de Polícia de carreira, do Investigador de Polícia de carreira e do Agente de Polícia de
carreira, além das previstas na Lei nº 5.074, de 20 de outubro de 1981, art. 5º, incisos II, para os primeiros, III, para os
segundos, e IV e V, para os últimos, em função de cada classe, serão estabelecidas em Decreto do Poder Executivo.
Art. 5º - Ficam criados e incluídos na parte I, Tabela I, do quadro geral do pessoal do Estado – GRUPO
EDUCACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – os seguintes cargos de carreira, de provimento efetivo:
I- 06 (seis) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “E”;
II- 23 (vinte e três) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “D”;
III- 28 (vinte e oito) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “C”;
IV- 28 (vinte e oito) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “B”;
V- 12 (doze) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “A”;
VI- 15 (cinco) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “Especial”.
§ 1º- Os servidores policiais-civis, ora ocupantes de cargo do Escrivão de Polícia, Classe “F”, serão enquadrados, a
partir desta data, no cargo de Escrivão de Polícia, Classe “E”.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 60
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§ 2º- Ficam extintos a Parte I, Tabela I, de Quadro Geral do Pessoal do Estado – GRUPO OCUPACIONAL
SEGURANÇA PÚBLICA – Todos os 102 (cento e dois) cargos de Escrivão de Polícia, Classe “F”.
Art. 6º - Ficam criados e incluídos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral do Pessoal do Estado – GRUPO
OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – Os seguintes cargos de carreira, de provimento efetivo:
I- 02 (dois) cargos de Investigador de Polícia, Classe “E”;
II- 04 (quatro) cargos de Investigador de Polícia, Classe “D”;
III- 10 (dez) cargos de Investigador de Polícia, Classe “C”;
IV- 11 (onze) cargos de Investigador de Polícia, Classe “B”;
V- 07 (sete) cargos de Investigador de Polícia, Classe “A”;
VI- 05 (cinco) cargos de Investigador de Polícia, Classe “Especial”;
Parágrafo único. Ficam extintos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado – GRUPO
OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – Todos os 39 (trinta e nove) cargos de Investigador de Polícia, Classe “F”.
Art. 7º - Ficam criados e incluídos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado – GRUPO
OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA – Os seguintes cargos de carreira, de provimento efetivo:
I- 40 (quarenta) cargos de Agente de Polícia, Classe “E”;
II- 187 (cento e oitenta e sete) cargos de Agente de Polícia, Classe “D”;
III- 244 (duzentos e quarenta e quatro) cargos de Agente de Polícia, Classe “C”;
IV- 114 (cento e quatorze) cargos de Agente de Polícia, Classe “B”;
V- 60 (sessenta) cargos de Agente de Polícia, Classe “A”;
VI- 25 (vinte e cinco) cargos de Agente de Polícia, Classe “Especial”;
§ 1º- Os servidores policiais-civis, ora ocupamtes do cargo de Agentes de Polícia, Classe “F”, serão enquadrados, a
partir desta data, no cargo de Agente de Polícia, Classe “E”.
§ 2º- Ficam extintos na Parte I, Tabela I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado – GRUPO OCUPACIONAL
SEGURANÇA PÚBLICA – Todos os 670 (seiscentos e setenta) cargos de Agentes de Polícia, Classe “F”.
§ 3º- Os atuais concursados para o cargo de Agentes de Polícia, Classe “C”, posteriormente transformados nos cargos
de Agente de Polícia, Classe “F”, por força da Lei nº 5.993, de 09 de abril de 1990, ora extintos, poderão ser nomeados no cargo
de Agente de Polícia, Classe “E”.
§ 4º- O cargo de Agente de Polícia, Classe “E”, passa a partir de referência para o disposto no § 3 do art.5º da Lei nº
5.993, de 09 de abril de 1990.
Art. 8º - Os servidores policiais-civis que, na data do Decreto número 10742, de 14 de Agosto de 1990, eram ocupantes
do cargo de Escrivão de Polícia, Classes “F” e “E”, de Investigador de Polícia, Classes “E” e “D”, e de Agente de Polícia, Classes
“F”, “E” e “D”, transformados por força da Lei nº 5.993, de 09 de abril de 1990, e que não foram beneficiados pelo
enquadramento promovido na forma do art. 3º, do referido Decreto, em virtude da inexistência de vagas, serão enquadrados:
I- Na Classe “A” das carreiras de Investigador de Polícia e Agente de Polícia, os servidores policiais-civis então
ocupantes da Classe “D” da respectiva categoria funcional;
II- Na Classe “B”, das carreiras de Escrivão de Polícia, Investigador de Polícia e Agente de Polícia, os
servidores policiais-civis então ocupantes da Classe “E” da respectiva categoria funcional;
III- Na Classe “C” das carreiras de Escrivão de Polícia e Agente de Polícia, os servidores policiais-civis então
ocupantes da Classe “F” da respectiva categoria funcional.
Parágrafo único. O enquadramento a que se refere o presente artigo, retroage seus efeitos financeiros à data de 1º de
Fevereiro de 1990 (§ 2 do art. 6º, da Lei nº 5.993, de 09 de abril de 1990).
Art. 9º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. Ao servidor policial civil, integrante do GRUPO OCUPACIONAL SEGURANÇA PÚBLICA, criado pela Lei nº 5.074, de
20 de Outubro de 1981, alterada pelas Leis nºs.5.936, de 19 de Outubro de 1989, e 5.993, de 09 de Abril de 1990, Parte I, Tabela
I, do Quadro Geral do Pessoal do Estado, é conferido o direito a porte de arma e de franco acesso, quando em objeto de serviço,
aos locais públicos ou privados, sujeitos à fiscalização da Polícia, devendo as autoridades em geral presta-lhe todo apoio e
auxílio necessário ao desempenho de suas funções. (NR dada pela Lei nº nº 6.595, de 22.04.1994).
Parágrafo Único – O secretário de Interior, Justiça e Segurança Pública é autorizado a regulamentar, mediante
Instrução Normativa, o porte de arma e o acesso a que se refere este artigo. (Acrescentado pela Lei nº 6.595, de 22.04.1994).
Art. 10º - ESTE ARTIGO FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE
2004. Ao servidor policial civil, quando em serviço e cumprimento de missão, será assegurada prioridade em todos os tipos de
transportes e comunicações, públicos ou privados, no território do Estado.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos deslocamentos dos servidores policiais civis da residência ao
local de trabalho e vice-versa, na Capital e no Interior do Estado.
Art. 11º - Esta Lei entra em vigor da data de sua publicação, revogadas as disposições ao contrário, especialmente o art.
1º e seus incisos I, II e III, e § 1º e 2º, o art. 2º e o art. 8º, todos da Lei nº 5.993, de 09 de Abril de 1990.
Palácio Potengi, em Natal, 31 de outubro de 1990, 102º da República.
GERALDO JOSÉ DE MELO
João José Pinheiro Veiga

LEI Nº 6.051 DE 20 DE NOVEMBRO DE 1990.

Dispõe sobre os vencimentos dos Delegados de Policia de Carreira e dá outras providências.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 61
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O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE : FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguite Lei :
Art. 1º. Fica extinta a gratificação de representação de que trata o art. 5º da Lei nº 5.936, de 19 de outubro de 1989,
incorporado o seu valor ao vecimento básico do Delegado de Policia, para todos os efeitos legais.
Art. 2º. É criada a gratificação do representação pelo exercício da função de Policia Judiciária, correspondente a um
inteiro e dois décimos (1,2) do vencimento básico do Delegado de Policia.
Art. 3º. O disposto nesta Lei aplica-se aos Delegados de Policia ativos e inativos.
Art. 4º. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do Orçamento do Estado.
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos a 1º de julho de 1990, com
exclusão dos efeitos da Lei nº 6.041, de 27 de setembro de 1990, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 28 de novembro de 1990, 102º da República.
GERALDO JOSÉ DE MELO
João José Pinheiro Veiga

LEI Nº 6.163, DE 03 DE SETEMBRO DE 1991.


ESTA LEI FOI REVOGADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE OUTUBRO DE 2001

Dispõe sobre o pagamento do adicional de inatividade aos policiais-militares reformados por motivo de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença especificada em Lei, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Aos policiais-militares da Polícia Militar reformados por motivo de acidente em serviço, moléstia profissional
ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em Lei, antes de atingida a faixa mínima de tempo de serviço
prevista no artigo 2º, III, da Lei nº 5.544, de 30 de dezembro de 1986, será pago o Adicional de Inatividade, de que trata esta Lei,
à razão de 25% (vinte e cinco por cento) dos respectivos proventos de inatividade.
Art. 2º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, sendo os
efeitos financeiros a contar da data de sua vigência.
Palácio Potengi, em Natal, 03 de Setembro de 1991, 103º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA, GOVERNADOR.

LEI Nº 6.253, DE 10 DE JANEIRO DE 1992.

Estabelece proibições aos Estabelecimentos de Ensino do Estado ou conveniados.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica proibido aos estabelecimentos de ensino público do Estado, ou conveniados, impedir o acesso de aluno
aquela instituição, por motivo de ausência ou irregularidades no seu fardamento.
Art. 2º - É proibida a cobrança de qualquer taxa, contribuição ou retribuição, seja a que título for, dos alunos da rede
oficial de ensino do Rio Grande do Norte.
Art.3º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 13 de janeiro de 1992, 104º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.309, DE 03 DE JULHO DE 1992


ESTA LEI FOI REVOGADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE OUTUBRO DE 2001

Dispõe sobre os cargos em comissão integrantes do comando Geral da Polícia Militar e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º- São cargos em comissão integrantes da estrutura do Comando Geral da Polícia Militar, nos termos do
Capítulo II da LC nº 090, de 04.01.91:

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 62
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I - Comandante Geral;
II - SubComandante e Chefe do Estado-Maior;
III - SubChefe do Estado-Maior;
IV- Chefe do Gabinete do Comandante Geral;
V- Diretor de Órgão Setorial;
VI - Comandante do CPC e do CPI;
VII - Comandante do Corpo de Bombeiros;
VIII - Ajudante Geral;
IX - Tesoureiro Geral;
X - Comandante de Unidade Operacional;
XI - Chefe de Seção de Estado-Maior;
XII - Chefe de Seção Jurídica;
XIII - Ajudante de Ordens do Comandante Geral.
Art. 2º - A retribuição dos cargos previstos no artigo anterior é fixada em observância da equivalência estabelecida no
art.11, § 1º, da LC nº 094, de 14 de maio de 1991, consolidada pelo Decreto nº 11.277, de 24 de fevereiro de 1992,
respeitada a correlação hierárquica entre esses cargos e os de mesma natureza e de iguais níveis, integrantes de Secretarias de
Estado, a ser definidos em Decreto do Poder Executivo.
Art. 3º - Aos titulares dos cargos comissionados relacionados no art. 1º desta Lei, aplica-se o disposto no art.10, da
Lei 4.950, de 09.07.80, quanto a faculdade de opção pela remuneração do posto, sem prejuízo do direito à representação do
cargo comissionado.
Art.4º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 03 de julho de 1992. 104º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA -GOVERNADOR

LEI Nº 6.344, DE 07 DE OUTUBRO DE 1992

Fixa o efetivo da Polícia Militar do Estado e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O efetivo previsto da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte é fixado em 7.100 (sete mil e cem)
Policiais Militares.
Art. 2º - O efetivo fixado no artigo anterior distribui-se pelos postos e graduações e quadros previstas na Polícia
Militar pela forma a seguir especificada:

I - QUADRO DE OFICIAIS POLICIAIS MILITARES – QOPM


Coronel 09
Tenente-Coronel QOPM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 19
Major QOPM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 27
Capitão QOPM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 50
1º Tenente QOPM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 60
2º Tenente QOPM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 74
II - QUADRO DE OFICIAIS DE SAÚDE
Coronel PM Médico 01
Ten-Cel PM Médico(alterado pela lei 6.790, de 14.07.95) 03
Major PM Médico (alterado pela lei 6.790, de 14.07.95) 04
Capitão PM Médico(alterado pela lei 6.790, de 14.-7.95) 08
1º Tenente PM Médico(alterado pela lei 6.790, de 14.-7.95) 17
2º Tenente PM Médico (alterado pela lei 6.790, de 14.07.95) 11
Tenente-Coronel Dentista 01
Major PM Dentista (alterado pela lei 6.790, de 14.07.95) 03
Capitão PM Dentista (alterado pela lei 6.790, de 14.07.95) 06
1º Tenente PM Dentista 05
2º Tenente PM Dentista (criado pela lei 6.790, de 14.07.95) 04
Major PM Farmacêutico 01
Capitão PM Farmacêutico (alterado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 02
1º Tenente PM Farmacêutico 01
2º Tenente PM Farmacêutico ( criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 02
Capitão PM Farm. Feminino( criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 01

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 63
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1º Ten PM Farm. Feminino (criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 02


2º Ten PM Farm. Feminino ( criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 02
Cap PM Enfermeiro Feminino( criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 01
1º Ten. Enf. Feminino ( criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 03
Capitão PM Veterinário (criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 01
1º Ten PM Veterinário (criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 01
2º Ten PM Veterinário (criado pela Lei 6.790, de 14.07.95) 02
III - QUADRO DE OFICIAIS PM CAPELÃES
Capitão PM Capelão Católico 01
1º Tenente PM Católico 01
1º Tenente PM Evangélico (Lei 6.464, de 23.08.93) 01
IV - QUADRO DE OFICIAIS AUXILIARES (QOA)
Capitão PM QOA 03
1º Tenente QOA 06
2º Tenente QOA ( alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 14
V - QUADRO DE OFICIAIS ESPECIALISTAS
2º Tenente QOE Regente da Banda de Música 01
2º Tenente QOE Técnico em Motomecanização 01
2º Tenente QOE Técnico em Comunicações 01
VI - QUADRO DE OFICIAIS FEMININOS (QOF)
Capitão PM Feminino 01
1º Tenente PM Feminino 01
2º Tenente PM Feminino. 02
VII - QUADRO DE PRAÇAS POLICIAIS MILITARES (QPPM)
A – COMBATENTES
SubTenente PM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 36
1º Sargento PM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 48
2º Sargento PM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 139
3º Sargento PM (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 474
Cabo (alterado pela Lei 6.668, de 06.09.94) 968
Soldado PM 4.653
B- FEMININO
SubTenente PM 01
1º Sargento PM 01
2º Sargento PM 03
3º Sargento PM 30
Cabo 30
Soldado PM 62
C – ESPECIALISTAS
SubTenente PM 05
1º Sargento PM 22
2º Sargento PM 32
3º Sargento PM - (alterado pela Lei 6.668, de 060994) 76
Cabo - (alterado pela Lei 6.668, de 060994) 135
Soldado PM - (alterado pela Lei 6.668, de 060994) 46

§ 1º - O efetivo de Praças Especialistas tem número variável, sendo o de Aspirante-a-Oficial PM até o limite de 20
(vinte) e o de Aluno-à-Oficial PM até o limite de 60 (sessenta).
§ 2º - Fica o Comandante Geral da Polícia Militar autorizado a transformar uma das Companhia de Polícia do 4º
Batalhão da Polícia Militar em Companhia de Polícia de Proteção Ambiental e Apoio ao Turismo.
§ 3º - De acordo com o efetivo fixado, fica também prevista a estruturação dos 3º, 4º e 5º Batalhões Policiais Militares
(BPMs), cujas sedes são fixadas em Decreto do Poder Executivo, levando-se em consideração os fatores a que se refere o § 1º
do artigo 38, do Decreto Federal nº 88.777, de 30 de setembro de 1983.
§ 4º - Cabe aos 1º e 4º BPMs, sediados na Capital, auxiliar a segurança das escolas do Estado, nela localizadas, através
do Policiamento Ostensivo denominado de Policiamento Escolar.
§ 3º - O aumento de efetivo verificado em relação à Lei nº 5.501, de 05 de agosto de 1986, é implantado mediante
Decreto do Poder Executivo que crie e ative as Organizações Policiais Militares (OPMs) e os cargos e funções previstos na Lei de
Organização Básica da Polícia Militar (LOB).
§ 1º - As Praças Especialistas, pertencentes aos quadros não previstos no Decreto nº 8.866, de 1º de fevereiro de 1984,
têm direito a acesso hierárquico até extinção definitiva de seu quadro.
§ 4º - Fica criado o Quadro Excedente de Praças (QEP) da Polícia Militar, para atender ao disposto do Decreto nº
10.447, de 18 de setembro de 1989, com a seguinte composição:

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 64
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QUADRO EXCEDENTE DE PRAÇAS


2º Sargento PM 10
3º Sargento PM 30
Cabo PM 60

Art. 5º - O preenchimento de vagas, por promoção, admissão ou inclusão, decorrente da presente Lei, é realizado na
proporção em que forem implantados os órgãos, cargos ou funções previstos na Lei de Organização Básica da Polícia Militar.
Parágrafo único - Ficam ativados, no prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da vigência desta
Lei, a Diretoria de Pessoal, prevista no artigo 15 da Lei Complementar nº 090, de 04 de janeiro de 1991 e a Subchefia do
Estado-Maior, prevista no nº 2 § 1º do artigo 11 da mesma Lei.
Art. 6º - A Polícia Militar dispõe de pessoal civil em número variável, admitido através de concurso público, para
exercício de atividades cujo desempenho não exige formação policial-militar.
Art. 7º - O efetivo fixado nesta Lei destina-se, essencialmente, a atender às necessidades de segurança pública, no
território estadual, através do efetivo exercício de policiamento ostensivo, objetivando a manutenção da ordem pública e a
defesa social, no biênio 1992/1993, bem como a defesa do meio ambiente e a defesa civil (Lei Complementar nº 090, de 04
de janeiro de 1991).
Art. 8º - O efetivo previsto de Policiais-Militares no Gabinete Militar do Governador do Estado, é estabelecido na
lotação desse órgão.
Art. 9º - As despesas decorrentes desta Lei correm à contar da dotação orçamentária específica, prevista no orçamento
geral do Estado, ficando o Poder Executivo autorizado a estabelecer o escalonamento de sua liberação, à medida em que os
efetivos previstos foram preenchidos.
Art. 10 - No prazo de 120 (cento e vinte) dias, o Governo do Estado edita decreto fixando Quadros de Detalhamento de
Pessoal (QDP), bem como as sedes dos Batalhões e Companhias de Polícia Militar.
Art. 11 - No interesse da segurança pública e por conveniência administrativa, os Oficiais e Sargentos da Polícia
Militar, que se encontrarem em Comando de Unidade, Subunidade ou Fração de Tropa, podem ser designados para as funções
gratificadas de que trata a alínea “b” do parágrafo único do artigo 6º do Decreto nº 7.706, de 17 de dezembro de 1979.
Art. 12 - Nos termos da faculdade de que trata o artigo 19, § 4º, da Lei Complementar nº 090, de 04 de janeiro de
1991, fica instituído um Núcleo de Estudos de Polícia Comunitária, com assessoria especial, vinculada ao Gabinete do
Comando Geral.
§ 1º - O Núcleo de Estudo é dirigido por um Oficial superior do QOPM, sendo constituído por 03 (três) Oficiais
designados pelo Comandante Geral.
§ 2º - O Comandante Geral estabelece normas referentes ao funcionamento e às atribuições do Núcleo de Estudos que
trata o “caput” deste artigo.
Art.13 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 07 de outubro de 1992, 104º da República
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.423, DE 12 DE JULHO DE 1993.

Dispõe sobre a criação e instalação de Delegacia e Postos Policiais e dá outras providências.

O GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. A criação de Delegacias de Polícia e Postos Policiais realiza-se por decreto do Governador do Estado,
precedido de propostos do Secretário de Interior, Justiça e Segurança Pública.
§ 1º. Compete ainda ao Governador autorizar a instalação dos órgãos referidos neste artigo.
§ 2º. A proposta é processada e instruída na Secretaria de Interior, Justiça e Segurança Pública, com dados sobre a
criminalidade no município e pronunciamento dos órgãos especializados.
§ 3º. Compete ao Secretário de Estado, mediante instrução normativa, expedir normas sobre o procedimento instrutório
da proposta.
Art. 2º. As Subdelegacias de Polícia passam a denominar-se Postos Policiais, com a organização e competência a estes
conferidos.
Art. 3º. As despesas decorrentes desta Lei correm à conta das dotações próprias do Orçamento Geral do estado.
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal-RN, 12 de julho de 1993, 105º da República.
José Agripino Maia

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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LEI Nº 6.424, DE 12 DE JULHO DE 1993.


ESTA LEI FOI REVOGADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 231, DE 5 DE ABRIL DE 2002.

Institui o Conselho Superior de Segurança Pública, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E SEDE

Art. 1º - O Conselho Superior de segurança Pública (CONSEP), criado por esta Lei, é órgão deliberativo de 2º grau,
com funções opinativas de planejamento, coordenação e orientação da política estadual de segurança pública, nos termos da Lei
Complementar nº 094, de 14 de maio de 1991.
Art. 2º - O Conselho, sediado na Capital do Estado, integra a estrutura da Secretaria de Interior, Justiça e Segurança,
sendo vinculado diretamente ao Secretário de Estado.

CAPÍTULO II
DA CONNITUIÇÃO

Art. 3º - O CONSEP é constituído de cinco (5) membros natos:


I - Secretário de Interior, Justiça e Segurança Pública;
II – Comandante Geral da Polícia Militar;
III – Coordenador de Polícia Civil;
IV – Diretor Geral do DETRAN;
V – Diretor Geral do ITEP.
§ 1º - O secretário de Estado é o Presidente do Conselho.
§ 2º - Os conselheiros podem designar representantes para substituí-los nas sessões do Conselho, em caso de
impedimento ou falta.
Art. 4º - A função de membro do FUNSEP é gratuita e constitui serviço relevante prestado ao Estado.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA

Art. 5º - Compete ao Conselho Superior de Segurança Pública:


I – planejar, coordenar e orientar a política estadual de segurança pública, compatibilizando-a com as demais diretrizes
e metas do Governo do Estado;
II – manter intercâmbio com órgãos e entidades congêneres, no âmbito federal e estadual, para cooperação mútua e
adoção de procedimentos uniformes.
III – elaborar e propor programas e planos de trabalho, atividades e formas de ações conjuntas com os órgãos federais,
visando a garantia da ordem pública e a eficiência dos serviços policiais em todo o território estadual;
IV – opinar sobre matérias relativas aos órgãos e agentes de segurança pública, sua hierarquia, conduta e disciplina,
propondo a adoção de medidas e providências;
V – estudar e propor modificações organizacionais nas estruturas policiais, a adoção de novos métodos e a utilização de
técnicas científicas relativas às atividades policiais;
VI – examinar a viabilidade e a conveniência da atuação conjunta de órgãos e serviços de segurança pública, em casos
especiais;
VII - avaliar as necessidades de especialização dos órgãos de investigação e repressão, no âmbito da atividade policial
civil;
VIII – manifestar-se quando solicitado, sobre as demais ações que envolvem a segurança pública no interior do Estado.

CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 6º - A administração do Conselho Superior de Segurança Pública compõe-se de:


I – Presidente;
II – Vice Presidente;
III – Chefe da Secretaria.
Art. 7º - A presidência do Conselho é privativa do Secretário de Interior, Justiça e Segurança Pública, sendo o vice
Presidente designado pelo Governador do Estado, dentre os conselheiros, com mandato de um (1) ano, renovável por igual
período.
Art. 8º - O Vice Presidente substitui o Presidente em seus impedimentos e faltas e o auxilia no exercício de suas
atribuições.
Art. 9º - O Chefe de Secretaria dirige os serviços da Secretaria Administrativa do Conselho, sendo designado em
confiança, pelo Governador, dentre servidores da Secretaria de Estado e retribuído em 50% da gratificação pela participação em

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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órgãos de deliberação coletiva de 2º grau, independentemente do número de sessões mensais.


Parágrafo único – Os serviços administrativos de apoio a cargo da Secretaria Administrativa, são executados por
servidores estaduais postos à disposição do Conselho Superior de Segurança Pública.
Art. 10 – As atribuições dos dirigentes e Chefes de serviços, a organização da Secretaria Administrativa e demais
normas de funcionamento são definidas no Regimento Interno, aprovado por Decreto do Poder Executivo.

CAPÍTULO V
DO FUNCIONAMENTO

Art. 11 – O Conselho Superior de Segurança Pública, funciona em sessão plenária, presentes pelo menos tres dos seus
membros, inclusive o Presidente.
§ 1º - As deliberações são tomadas por maioria de votos de membros presentes, exigindo-se, porém, maioria absoluta
para a aprovação do Regimento Interno e outras matérias neste indicados.
§ 2º - O Presidente tem direito a voto, inclusive, de qualidade, no caso de empate.
Art. 12 – As sessões são públicas e as deliberações motivadas.
Parágrafo único – Pode haver sessões reservadas em casos especiais, quando o interesse do serviço o exigir, nos termos
do Regimento Interno.
Art. 13 – A periodicidade das sessões, a forma de convocação, a organização de pautas, os impedimentos, a polícia dos
trabalhos, o registro das deliberações e demais procedimentos para o funcionamento do CONSEP são estabelecidos no RI.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITORIAS

Art. 14 – Os atos do Conselho Superior de Segurança Pública são publicados no Diário Oficial do Estado, excetuados
os de movimentação de pessoal e concessão de vantagens funcionais, cuja publicação é feita no Boletim Administrativo.
Art. 15 – As despesas com a manutenção e o funcionamento do Conselho correm à conta de dotação a ser incluída no
orçamento geral do Estado.
Art. 16 - A presente Lei entra em vigor na da de sua publicação Pública, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 12 de julho de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.461, DE 19 DE AGOSTO DE 1993.

Dispõe sobre a proteção dos não fumantes em locais públicos.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica proibido o fumo em ambientes públicos fechados tipo restaurantes, auditórios e assemelhados.
Art. 2º - O Proprietário ou Diretor de cada estabelecimento manterá um local, sempre aberto, para que os fumantes
possam realizar tal atividade nociva à saúde sem prejudicar os outros.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 19 de agosto de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.462, DE 23 DE AGOSTO DE 1993

Dispõe sobre a proteção dos não fumantes nas repartições públicas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica proibido o fumo nas repartições públicas estaduais direta, autarquias, fundações e empresas de economia
mista, tanto pelos funcionários como pelos visitantes.
Art. 2º - A Chefia ou Diretoria de cada órgão estabelecerá um local, sempre aberto, para que os fumantes possam
realizar tal atividade.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 23 de agosto de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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LEI Nº 6.463, DE 23 DE AGOSTO DE 1993.

Dispõe sobre a proteção dos não fumantes nos transportes coletivos intermunicipais no Estado do Rio
Grande do Norte.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - É vedado fumar no interior de transporte coletivos intermunicipais no território do Estado do Rio Grande do
Norte.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 23 de agosto de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.503, DE 1º DEZEMBRO DE 1993.

Assegura a estudantes o direito ao pagamento de meia entrada em espetáculos esportivos, culturais e de


lazer, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das


atribuições que lhes são conferidas pelo artigo 4º, § 7º, da Constituição do Estado, combinado com o artigo 71, do RI (Resolução
46/90, de 14 de dezembro de 1990. FAÇO SABER QUE O PODER LEGISLATIVO aprovou e EU promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica assegurada aos estudantes regularmente matriculados em estabelecimentos de ensino de primeiro,
segundo e terceiro graus, existentes no Estado do Rio Grande do Norte, o pagamento de meia entrada do valor efetivamente
cobrado para o ingresso em casas de espetáculos teatrais, musicais, circenses, de exibição cinematográfica, praças esportivas e
similares das áreas de esporte e cultura e entretenimento.
§ 1º - Para efeito do cumprimento desta Lei, consideram-se casas de diversão de qualquer natureza, como previsto no
“caput “ deste artigo, os locais que, por suas atividades, propiciem cultura e entretenimento.
§ 2º - Serão beneficiados por esta Lei os estudantes devidamente matriculados em estabelecimentos de ensino público
ou particular, do primeiro, segundo e terceiro graus, no Estado do Rio grande do Norte, devidamente autorizados a funcionar
pelos órgãos competentes.
Art. 2º - A Carteira de Identificação Estudantil - CIE, será emitida pela União Nacional de Estudantes – UNE ou pela
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UMES, e distribuída pelas respectivas entidades filiadas, tais como União
Estadual dos Estudantes do Rio Grande do Norte, Uniões Municipais, diretórios Centrais de Estudantes, Diretórios Acadêmicos,
Centros Acadêmicos e Grêmios Estudantis.
§ 1º - Ficam as direções das escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, obrigados a fornecer às respectivas entidades
representativas da sua área de jurisdição, no início do semestre letivo, as listagens dos estudantes devidamente matriculados em
suas unidades de ensino.
§ 2º - A Carteira de Identificação Estudantil será válida em todo o Estado do Rio Grande do Norte, perdendo a sua
validade apenas quando da expedição de nova carteira do ano letivo seguinte.
Art. 3º - Caberão ao Governo do Estado do Rio grande do Norte, através dos seus respectivos órgãos de cultura,
esporte, turismo e defesa do consumidor, e, nos municípios, aos mesmos órgãos das referidas áreas, bem como ao Ministério
Público do Estado do Rio Grande do Norte, a fiscalização e o cumprimento desta Lei.
Art. 4º - O Governo do Estado do Rio grande do Norte no prazo de até sessenta dias a contar da data da publicação
desta Lei, procederá à sua regulamentação, prevendo, inclusive, sanções aos estabelecimentos infratores, que poderão chegar até
a suspensão do seu alvará de funcionamento.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, “Palácio José Augusto “, em Natal, 1º
de dezembro de 1993.
Deputado RAIMUNDO FERNANDES, Presidente.

LEI Nº 6.504, DE 1º DEZEMBRO DE 1993.

Proíbe a queimada de cana-de-açucar num raio de 1000 ( mil ) metros de distância da periferia das cidades.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica proibida a queima de cana-de-açucar num raio de 1000 (mil) metros de distância da periferia das cidades
no Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º - Os infratores ficam sujeitos ao pagamento de multa de cinqüenta por cento do valor da cana-de-açucar
queimada.
Art. 3º - Em caso de reincidência, a multa será de cem por cento sobre o valor da cana queimada, sucessivamente a
cada infração, sem prejuízo das sanções penais no que couber na forma da Lei.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 1º de dezembro de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.559, DE 30 DEZEMBRO DE 1993

Dispõe sobre a concessão de vantagens aos servidores que especifica e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituída em favor das Assistentes Sociais e do Avaliadores, a Gratificação de “Risco de Vida”, nas
mesmas condições estabelecidas no art. 2º, da Lei nº 5.749, de 23.05.88.
Art. 2º - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, correrão à conta do Orçamento Geral do Estado.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 30 de dezembro de 1993, 105º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.560, DE 13 DE JANEIRO DE 1994

Institui no Estado do Rio Grande do Norte, o Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído no Estado do Rio Grande do Norte, Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, a ser executado de forma conjunta e integrada, observadas as respectivas áreas de atuação pelas seguintes secretarias de
Estado:
I - Interior, Justiça e Segurança Pública;
II - Trabalho e Ação Social;
III - Saúde Pública, e
IV - Educação e Cultura.
Art. 2º - O Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, tem por objetivos:
I - desenvolver, promover, apoiar, coordenar e controlar a execução de programas e atuações da espécie;
II - informar, adequadamente, à população em geral, sobre as subst6ancias químicas que podem gerar dependência
física ou psíquica;
III - incrementar a educação para a saúde e a formação de profissionais nesse campo;
IV - intervir nas condições sociais que induzem ao consumo de substâncias químicas capazes de gerar depend6encia
física ou psíquica;
V - propiciar à Administração Pública em geral a articulação, integração de programas de espécie para uma ação
conjunta e eficaz.
Art. 3º - Para a consecução dos objetivos fixado pelo artigo anterior, cabe, em suas respectivas áreas de atuação:
I - À Secretaria do Interior, Justiça e Segurança Pública:
a) por meio do Conselho Estadual de entorpecentes _ CONEN:
1) promover o desenvolvimento de ações preventivas;
2) promover a capacitação dos membros dos Conselhos Municipais de Entorpecentes;
b) Por meio do ITEP/RN:
1) desenvolver projetos de pesquisa objetivando a implantação de programas preventivos;
2) coletar, organizar e difundir informações referentes à questão das drogas;
3) prestar serviços de orientação à população;
4) promover a capacitação de agentes multiplicadores;

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 69
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5) propiciar estágios, para universitários em atividades de pesquisa ou de atendimento social e psicológico;


6) orientar instituições na organização de programas de prevenção;
c) promover a mobilização comunitária, a sensibilização e a conscientização de pessoas, e a capacitação de agentes
multiplicadores para exercerem ações preventivas.
d) intermediar o encaminhamento de usuários, dependentes e seus familiares para atendimento terapêutico.
e) produzir material científico de apoio;
f) realizar pesquisas e avaliações.
II - à Secretária de Trabalho e Ação Social:
a) a promoção de atendimento da criança e do adolescente carente e em situação de rua;
b) promoção da prevenção sistemática do uso de drogas, por intermédio de seus programas de atendimento;
c) reinserção social do ex-usuário de drogas e encaminhamento de dependentes físicos e psíquico para tratamento.
III - à Secretaria de Saúde Pública:
a) promover a implantação do sistema integrado e hierarquizado de atenção ao dependente de drogas, e álcool,
utilizando a rede pública existente;
b) articular com as Secretarias de Estado, envolvidas na questão, programações conjuntas, especificamente no que diz
respeito às ações de promoção de saúde e prevenção do uso abusivo de drogas.
c) articular-se com as universidades para que funcionem também como centros de refer6encia técnica para a rede
pública de serviços, visando a capacitação de recursos humanos.
IV - à Secretaria de Educação e Cultura:
a) promover a capacitação de educadores da rede estadual de ensino e de pessoal de apoio a fim de habilitá-los à
execução ao programa de que trata esta lei a ser desenvolvido no âmbito da Secretaria.
b) promover a orientação dos agentes da comunidade participante em cada unidade escolar, por meio do
desenvolvimento de atividades voltadas à prevenção do uso indevido de drogas.
c) implementar pesquisas na rede estadual de ensino e produzir o material de apoio necessário à execução de programas
permanentes.
d) manter equipe técnica capacitada para normalizar e orientar as atividades de prevenção a serem desenvolvidas na
rede estadual de ensino.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 13 de janeiro de 1994, 106º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.563, DE 17 DE JANEIRO DE 1994.

Dispõe sobre dispensa de autenticação de cópia xerográfica pelos órgãos públicos estaduais do Rio Grande
do Norte.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - É vedada a exigência, pelo Poder Público do Estado do Rio Grande do Norte, de autenticação de cópia
xerográfica para instruir processos e procedimentos administrativos nos órgãos estaduais, salvo se a exigência for decorrente de
lei federal.
Parágrafo único - A critério da autoridade, poderá ser exigido o original para confrontação com a cópia, no ato do
recebimento.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 17 de janeiro de 1994, 106º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.567, DE 17 DE JANEIRO DE 1994.

Dispõe sobre licença adoção e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A servidora pública, admitida sob o regime estatutário ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, que adotar
ou receber, a título de guarda judicial, criança de até um ano de idade, é assegurada licença de 120 (cento e vinte) dias, mediante
apresentação de documento comprobatório.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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§ 1º - vetado.
§ 2º - vetado.
Art. 2º - As licenças de que trata esta Lei, são concedidas com vencimento integrais e sem qualquer prejuízo da situação
funcional do servidor público, e os seus períodos serão considerados de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 17 de janeiro de 1994, 106º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.568 DE 24 DE JANEIRO DE 1994.

Dispõe sobre a remuneração dos servidores públicos, civis militares, da


Administração direta, autárquica e fundacional do Estado, nas condições que
especifica, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Os servidores público, civil e militares, da administração direta, perceberão, a partir de 1º de janeiro de 1994,
os valores constante: dos Anexos I. 1 a XVII.3, integrantes desta Lei.
§ 1º. A importância denominada “valor acrescido”, quantificada nos Anexos referidos neste artigo e relativa ao mês de
janeiro de 1994, somente migrará o vencimento ou salário básico, para efeito de indência de vantagens adicionais:
a) no percentual de 50% (cinqüenta por cento), no mês de fevereiro de 1994;
b) no percentual de 100% (cem por cento), no mês de março de 1994.
§ 2º. quando a retribuição básica do servidor for constituída de vencimento, mais gratificação de representação ou
equivalente, inerente ao cargo, a integração do “valor acrescido”, de que trata o parágrafo anterior, observará a mesma
proporcionalidade existente entre essas parcelas no mês de janeiro de 1994, na conformidade dos Anexos a que se refere este
artigo.
§ 3º. São consideradas inerentes ao cargo, somente para os efeitos de parágrafo anterior, as Gratificações de
Desempenho em Serviços de Saúde (GRADES), de Plantão (GRAPUS), de Permanência, de Exercício, GF-1 da Polícia Militar,
de Prêmio de Produtividade, de Exercício em Sala de Aula e Especial.
§ 4º. Será também considerado, para efeito do § 3º, o valor mensal da hora de vôo pago aos Pilotos de Aeronave.
Art. 2º. A remuneração dos cargos comissionados e funções gratificadas, que corresponde aos valores indicados nos
Anexos XVI.1 a XVII.3, aplica-se, no que couber, o estabelecido nos §§ 1º e 2º do artigo 1º desta Lei.
Art. 3º. O valor do salário família fica reajustado em 242,30% (duzentos e quarenta e dois vírgula por cento), a partir
de 1º de janeiro de 1994, passando a ser de CR$ 285,86 (duzentos e oitenta e cinco cruzeiro reais e oitenta e seis centavos).
Art. 4º. O disposto nesta Lei aplica-se, no que couber, nas mesmas proporções e obedecidos os critérios nela esta
belecidos, aos inativos, salvo para os beneficiados pelo artigo 3º da Lei nº 6.338, de 25 de setembro de 1992, que terão excluído
do valor acrescido os percentuais de reajuste, atribuídos pelos Decretos nºs 11.856, de 20 de outubro de 1993, 11.901, de 22 de
novembro de 1993, e 11.955, de 17 de dezembro de 1993.
Art. 5º. Excluem-se dos efeitos desta Lei os servidores que têm salário fixado em decorrência de decisão judicial com
trânsito em julgado.
Art. 6º. A Gratificação Especial de que trata o artigo 4º da Lei nº 6.371, de 22 de janeiro de 1993, passa a ser paga no
valor de 70% (setenta por cento) em janeiro, e de 80% (oitenta por cento) em março, de respectivo salário base.
Art. 7º. Fica criada a Gratificação por por Atividade Especial, no valor equivalente a 100% (cem por cento) do
vencimento ou salário base, a ser paga aos servidores que atuam diretamente, como frentista, no Posto Independência da
Secretaria da Administração.
Art. 8º. A Gratificação de Habilitação Policial Militar criada pelo artigo 9º da Lei nº 4.770, de 25 de dezembro de 1978,
modificada pelo artigo 2º da Lei nº 5.033, de 19 de maio de 1981, será paga aos graduados da Polícia Militar, nos seguintes
percentuais, calculados sobre o respectivo soldo:
I - 80% (oitenta por cento) - Curso de Aperfeiçoamento da Sargentos (CAS);
II - 60% (sessenta por cento) - Curso de Formação de Sargentos (CFS), Cabos (CFC) e Soldados (CFSD).
Art. 9º. Os dirigentes das entidades autárquicas e fundacionais estabelecerão, por ato próprio, os valores de retribuição
de seus servidores, observados os critérios desta Lei.
Art. 10. Os recursos necessários à cobertura das despesas decorrentes do reajuste salarial são oriundos de dotações
orçamentárias consignadas nos Orçamentos deste exercício, aprovados pela Lei nº 6.556, de 29 de dezembro de 1993.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo, quanto aos seus efeitos financeiros, a 1º de
janeiro de 1994, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 24 de janeiro de1994, 106º da República.
JOSÉ AGRIPINO MAIA

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 71
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LEI Nº 6.606, DE 04 DE MAIO DE 1994.

Dispõe sobre a prevenção de acidentes causado por consumo de bebidas alcoólicas a margem de toda
rodovia/RN, no Estado do Rio Grande do Norte.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das


atribuições que lhes são conferidas pelo artigo 49, § 7º, da Constituição do Estado, combinado com o artigo 71, II, do Regimento
Interno (RESOLUÇÃO Nº 46, de 14 de dezembro de 1990).
Art. 1º - São vedados o consumo, o armazenamento e o comércio de bebidas alcoólicas nos restaurantes, bares, postos
de abastecimento de combustíveis e similares localizados às margens das estradas do Estado do Rio Grande do Norte sob a
jurisdição do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens.
Art. 2º - O não cumprimento desta Lei por parte dos proprietários dos estabelecimentos referidos no artigo 1º,
acarretará punições, advert6encia, multas, recolhimento das bebidas alcoólicas e, no caso de reincidência, o fechamento por
tempo determinado pela autoridade competente.
Parágrafo único - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, de acordo com a Constituição Federal vigente.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias a partir de sua publicação, determinando
aos órgãos estaduais responsáveis pela coordenação e vigilância para o seu cumprimento, e detalhando as penalidades a serem
aplicadas aos infratores.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, Palácio " José Augusto ", em Natal, 04
de maio de 1994.
Deputado RAIMUNDO FERNANDES- PRESIDENTE.

LEI Nº 6.610, DE 09 DE MAIO DE 1994.

Dispõe sobre o uso de artefatos de gás lacrimogêneo, no território do Estado do Rio Grande do Norte.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
Art. 49, § 7º, da Constituição Estadual do Estado, combinado com o Art. 71, II, do Regimento Interno (Resolução nº 46, de
141290). FAÇO saber que o Poder Legislativo aprovou e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º - É vedado o uso de artefatos de gás lacrimogêneo por integrantes das Polícias Civil e Militar, bem como de
empresas de segurança ou vigilância, em treinamentos ou operação, em todo o território do Rio Grande do Norte.
Art. 2º - O integrante das Polícias Civil e Militar que descumprir a presente Lei, está sujeito a penalidade. Se a infração
for cometida por funcionário de empresa de segurança ou vigilância, serão aplicadas penas fixadas na regulamentação desta
Lei pelas autoridades competentes, assegurando o direito de defesa como preceito constitucional.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de trinta dias, a partir da sua publicação.
Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio José Augusto, em Natal/RN, 09 de maio de 1994.
RAIMUNDO FERNANDES. GOVERNADOR EM EXERCÍCIO.

LEI Nº 6.621, DE 12 DE JULHO DE 1994.

Dispõe sobre o controle da poluição sonora e condicionantes do meio ambiente, no Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das


atribuições que lhes são conferidas pelo artigo 49, § 7º da Constituição estadual, combinado com o artigo 71, II, do Regimento
Interno (RESOLUÇÃO Nº 046/90, de 14 de dezembro de 1990), FAÇO SABER QUE O PODER LEGISLATIVO aprovou e EU
promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º - É vedado perturbar a tranqüilidade e o bem estar da comunidade norte-rio-grandense com ruídos, vibrações,
sons excessivos ou incômodos de qualquer natureza emitidos por qualquer forma em que contrariem os níveis máximos fixados
nesta Lei.
Art. 2º - Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais e as associações comunitárias poderão colaborar no
controle da poluição sonora, denunciando a emissão de sons e ruídos acima dos níveis fixados nesta Lei.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Art. 3º São expressamente proibidos, independentemente de medição de nível sonoro, os ruídos: (NR DADA PELA
LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
I – produzidos por veículos com equipamento de descarga aberta ou silencioso adulterado ou defeituoso;
II – produzidos por aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza utilizados em anúncios ou propaganda na via
pública ou para ela dirigidos;
III – produzidos por buzinas, ou por pregões, anúncios ou propaganda à viva voz, na via pública, em local considerando
pela autoridade competente como “zona de silêncio” ou “sensível a ruídos”;
IV – produzidos em edifícios de apartamentos, vilas e conjuntos residenciais ou comerciais, em geral por animais,
instrumentos musicais ou aparelhos receptores de rádio ou televisão ou quaisquer reprodutores de sons, ou ainda de viva voz, de
modo a incomodar a vizinhança, provocando o desassossego, a intranqüilidade ou desconforto;
V – provenientes de instalações mecânicas, bandas ou conjuntos musicais e de aparelhos ou instrumentos produtores ou
amplificadores de som ou ruído, quando produzidos na via pública ou quando nela sejam ouvidos de forma incômoda;
VI – Provocados pro bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de estampido e similares.
Parágrafo único. Os bares, boates e demais estabelecimentos de diversão noturna observarão em suas instalações
normas técnicas de isolamento acústico, de modo a não incomodar a vizinhança.
Art. 4º São permitidos – observado o disposto no art. 6º desta Lei – os ruídos que provenham:
I – de sinos de igrejas ou templos e, bem assim, de instrumentos litúrgicos utilizados no exercício de culto ou cerimônia
religiosa, celebrados no recinto dos respectivos templos das associações religiosas, no período das 7 às 22 horas, exceto nos
sábados e na véspera dos feriados e de datas religiosas de expressão popular, quando então será livre o horário;
II – de bandas de músicas nas praças e nos jardins públicos ou em desfiles oficiais ou religiosos;
III – de sirenas ou aparelhos semelhantes usados para assinalar o início e o fim da jornada de trabalho, desde que
funcionem apenas nas zonas apropriadas, como tais reconhecidas pela autoridade competente e pelo tempo estritamente
necessário;
IV – de sirenas ou aparelhos semelhantes, quando usados por batedores oficiais ou em ambulâncias ou veículos de
serviço urgente, ou quando empregados para alarme e advertência, limitado o uso mínimo necessário;
V – de explosivos empregados em pedreiras, rochas e demolições, no período das 7 às 12 horas;
VI – de máquinas e equipamentos utilizados em construções, demolições e obras em geral, no período compreendido
entre 7 e 22 horas;
VII – de máquinas e equipamentos necessários à construção ou conservação de logradouros públicos, no período de 7
às 22 horas;
VIII – de autofalantes utilizados para propaganda eleitoral durante a época própria, de acordo com a legislação eleitoral
em vigor.
Parágrafo único. A limitação a que se refere os itens V, VI e VII deste artigo não se aplica quando a obra for executada
em zona não residencial ou de logradouro público, nos quais o movimento intenso de veículos e pedestres, durante o dia,
recomende sua realização à noite.
Art. 4º - Fica vedado carregar e descarregar, fechar e executar outros manuseio de caixas, engradados, recipientes,
materiais de construção, latas de lixo ou similares no período noturno, de modo que cause distúrbio sonoro em unidades
territoriais residenciais ou em sons sensíveis e ruídos. (NR DADA PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 5º Às festas tradicionais, folclóricas e populares, bem como as manifestações culturais religiosas, não será aplicado
o limite do art. 6º desta Lei, assegurando-se a sua realização, mediante prévio comunicado a autoridade competente. (NR DADA
PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 6º Para os efeitos desta Lei, consideram-se prejudiciais à saúde, à segurança ou ao sossego públicos quaisquer
ruídos que atinjam, no exterior ao recinto em que tem origem, nível sonoro superior a 85 (oitenta e cinco) decibéis. (NR DADA
PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 7º Para a medição dos níveis de som considerados na presente Lei, o aparelho “Medidor de Intensidade de Som”,
conectado à resposta lenta, deverá estar com o microfone afastado, no mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) da
devisa do imóvel que contém a fonte de som e ruído, e à altura de 1,20 (um metro e vinte centímetros) do solo. (NR DADA
PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 8º O microfone do aparelho “Medidor de Intensidade de Som” deverá estar sempre afastado, no mínimo, de 1,20m
(um metro e vinte centímetros) de quaisquer obstáculos, bem como guarnecido com tela de vento. (NR DADA PELA LEI Nº
8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 9º Todos os níveis de som serão referidos à curva de ponderação (C) dos aparelhos “Medidores de Intensidade de
Som. (NR DADA PELA LEI Nº 8.052, DE 10 DE JANEIRO DE 2002).
Art. 10 - Serão aplicadas as seguintes penalidades aos infratores desta Lei, sem prejuízo das cominações civis e penais
cabíveis.
I - advertência, por escrito, em que o infrator será notificado para cessar a irregularidade, sob pena de imposição de
outras sanções;
II - multa de 1 a 200 UFIRN;
III - suspensão de atividades até a correção das irregularidades;
IV - cessação de alvarás de licença concedidos, a ser executada pelos órgãos competentes do executivo estadual;
Art. 11 - Para efeito de aplicação de penalidades, as infrações aos dispositivos desta Lei serão classificadas como leves,
graves e gravíssimas.
Art. 12 - A penalidade de advertência poderá ser aplicada quando se tratar de infração de natureza leve e grave, fixando
prazo para que sejam sanadas as irregularidades anotadas.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Parágrafo único - A penalidade de advertência será aplicada uma única vez para uma mesma infração cometida por um
único infrator.
Art. 13 - Na aplicação das multas de que trata o inciso II do art. 10, serão observados os seguintes limites:
I - de uma a cinqüenta UFIRN no caso de infração leve;
II - de cinqüenta e uma a cem UFIRN no caso de infração grave;
III - de cento e uma a duzentas UFIRN no caso de infração gravíssima.
Parágrafo único - O valor da multa será fixado pela autoridade competente, levando-se em conta a natureza da
infração, as suas conseqüências, o porte do empreendimento, os antecedentes do infrator e as demais circunstâncias agravantes ou
atenuantes, sendo dobrada em caso de reincidência.
Art. 14 - O Poder Executivo designará os órgãos competentes para a aplicação desta Lei e regulamentará sua execução
no prazo de sessenta dias após sua publicação.
Art. 15 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. Palácio José Augusto, em Natal, 12
de julho de 1994, 106º da República.
Deputado RAIMUNDO FERNANDES - PRESIDENTE.

LEI 6.623, DE 14 DE JULHO DE 1994.

Reorganiza a Assessoria Jurídica Estadual, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte LEI:

Art. 1º - O assessoramento jurídico auxiliar aos órgãos da Administração direta, indireta, fundacional e autárquica de
que trata o artigo 88, caput, da Constituição do Estado, será exercido pela Assessoria Jurídica Estadual, que é reorganizada
segundo disposições desta Lei, de seu Regulamento e da Lei nº 5.991, de 03 de abril de 1990.
Art. 2.º A Assessoria Jurídica Estadual, vinculada administrativamente à Procuradoria Geral do Estado,à qual cabe a
coordenação, o controle e a orientação técnica das atividades dos Assessores Jurídicos, é composta por ocupantes de cargos de
carreira, providos, na categoria inicial, através de concurso público de provas e títulos. (NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 229, DE 4 DE MARÇO DE 2002)
§ 1º - O ingresso no cargo de Assessor Jurídico dar-se-á na 3ª categoria.
§ 2º - O acesso ao cargo de assessor jurídico de 2ª e 1ª categorias, far-se-á por progressão funcional que obedecerá aos
critérios de antigüidade e merecimento, e será feita, alternadamente, à razão de uma promoção por antigüidade e duas por
merecimento.
§ 3º - A progressão, por merecimento, será feita por ato do Governador do Estado, com base nos relatórios de avaliação
de desempenho que lhe forem encaminhados pelo Secretário de Estado de Administração e pelo Procurador Geral do Estado, nos
prazos e condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
§ 4º - O interstício para a progressão funcional dos assessores jurídicos, é de dois anos em cada categoria, podendo
esse prazo ser dispensado ou reduzido, mediante propostas do Secretário de Estado de Administração e do Procurador Geral do
Estado ao Governador do Estado, desde que não haja candidato que preencha as condições para a mesma e a medida atenda aos
interesses da Administração Pública Estadual.
§ 5.º O Assessor Jurídico fica sujeito ao expediente e à carga horária previstos para a Administração Estadual, bem
como às diretrizes estabelecidas pelos titulares dos órgãos de sua lotação, sem prejuízo da coordenação, do controle e da
orientação técnica da Procuradoria Geral do Estado. (ESTE PARÁGRAFO FOI ACRESCENTADO LEI COMPLEMENTAR Nº
229, DE 4 DE MARÇO DE 2002)
Art. 3.º A Assessoria Jurídica Estadual compor-se-á de cinqüenta e quatro (54) cargos de Assessor Jurídico pertencentes
à 3ª categoria, cinqüenta e seis (56) cargos de Assessor Jurídico pertencentes à 2ª categoria e cinqüenta e seis (56) cargos de
Assessor Jurídico pertencentes à 1ª categoria.” (NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 229, DE 4 DE
MARÇO DE 2002)
Parágrafo único - A remuneração do cargo de assessor jurídico é composta de vencimento básico e representação,
acrescida das vantagens e gratificações fixadas em Lei.
Art. 4º - Os assessores jurídicos que se encontram nos Quadro Suplementar e Suplementar Provisório, criados pelos
Decretos nº 10.670, de 10 de maio de 1990, e 10. 836, de 13 de novembro de 1990, passam a integrar a 3ª e 2ª categorias,
respectivamente, da carreira de assessor jurídico, extinguindo-se, com a vacância, os respectivos quadros suplementar e
provisório.
Art. 5º - Compete ao Secretário de Estado de Administração, a distribuição, a movimentação e relotação dos assessores
jurídicos pelos diferentes órgãos da Administração Pública Estadual, segundo a necessidade de cada um dos interesses da
Administração.
Parágrafo único - Os assessores jurídicos sujeitam-se, administrativamente, às normas e determinações emanadas do
titular do órgão a que integrarem, ressalvada a competência da Procuradoria Geral do Estado.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Art. 6º - O regulamento desta Lei, a ser editado no prazo de 120 (cento e vinte) dias a partir da publicação da presente
Lei, disciplinará, respeitados os critérios já estabelecidos, o processamento da progressão funcional e outras situações pertinentes
a movimentação dos assessores jurídicos de carreira.
Art. 7º - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações próprias do Orçamento Geral do Estado.
Art. 8º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente, os
Decretos nºs 10.670 e 10.836, de 10 de maio de 1990 e 13 de novembro de 1990, respectivamente.
Palácio Potengi em Natal, 14 de julho de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.

LEI 6.624, DE 14 DE JULHO DE 1994.

Dispõe sobre o ingresso na Carreira de Delegado de Polícia Civil, do Grupo Ocupacional Segurança
Pública e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte LEI:

Art. 1º - O ingresso na carreira de Delegado de Polícia Civil, integrante do Grupo Ocupacional de Segurança Pública,
da Secretaria de Interior, Justiça e segurança Pública, verifica-se na classe inicial de Delegado de Polícia Civil substituto,
devendo o candidato preencher os seguintes requisitos:
I - nacionalidade brasileira;
II - idade mínima de 21 anos;
III - estar:
a) no gozo dos direitos civis e políticos;
b) quites com as obrigações militares e eleitorais;
IV - gozar de boa saúde física e psíquica, comprovada em inspeção médica oficial;
V - possuir temperamento adequado para o exercício da função policial, apurado em duas etapas, a primeira através de
teste vocacional realizado por equipe constituída de dois psicólogos e dois psiquiatras, e a segunda de entrevista oral feita perante
comissão de tres Delegados de carreira e gravada em fita cassete magnética.
VI - ser bacharel em direito, diplomado por estabelecimento de ensino oficialment4e reconhecido;
VII - ter sido aprovado em:
a) concurso público de provas ou de provas e títulos;
b) testes de resistência física;
c) curso de formação profissional ministrado pela escola de polícia civil do Estado, por outro órgão oficial de ensino
policial e compatível com as atribuições da carreira;
§ 1º - O requisito de quitação com as obrigações militares não é exigido dos candidatos do sexo feminino.
§ 2º - A equipe e a comissão referidas no inciso V emitem pareceres fundamentados, caso por caso, na área de sua
competência;
§ 3º - Sobre os pareceres desfavoráveis são ouvidos os candidatos interessados, no prazo de tres dias, com direito de
recurso para o Secretário de Estado, no mesmo prazo.
§ 4º - As provas do concurso público devem versar sobre matérias relacionadas com a formação exigida para o cargo,
de acordo com os programas das escolas de polícia.
§ 5º - Durante a realização do curso de que trata o inciso VII, " c ", o candidato percebe uma bolsa de estudo igual ao
vencimento básico do cargo de Delegado de Polícia Civil substituto.
§ 6º - A nomeação deve obedecer, rigorosamente, à ordem de classificação dos aprovados no concurso público.
Art. 2º - A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi em Natal, 14 de julho de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.683 DE 19 DE AGOSTO DE 1994

Altera o artigo 12 da Lei nº 6.192, de 04 de novembro de 1991, relativo à Gratificação de Permanência,


e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O artigo 12 da Lei nº 6.192, de 04 de novembro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Art. 12 - A Gratificação de Permanência instituída pelo artigo 3º da Lei nº 5.334, de 17 de dezembro de


1984, é devida aos ocupantes dos cargos e empregos de médico, dentista, farmacêutico, nutricionista,
enfermeiro, bioquímico, assistente social, biomédico, sociológico, psicológico, fisioterapeuta, biólogo e
veterinário, que exerçam suas funções no interior do Estado e residam na localidade de sua lotação.

Art. 2º - Os ocupantes do cargo de Veterinário a que se refere o artigo anterior, ficam desobrigados de restituir os
valores da Gratificação de Permanência recebidos antes da vigência desta Lei.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 19 de agosto de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.687 DE 06 DE SETEMBRO DE 1994


ESTA LEI FOI REVOGADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE OUTUBRO DE 2001

Dispõe sobre as funções de confiança no âmbito da PM, altera dispositivos da legislação em vigor, e dá
outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Respeitado o disposto no artigo 1º da Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, são consideradas funções de
confiança, no âmbito da PM, as seguintes:
I - subdiretor de órgão de direção setorial e comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de praças;
II - chefe do EM dos Comandos de Policiamento da Capital (CPC), Comando de Policiamento do Interior (CPI) ,
Corpo de Bombeiros (CBOM) e subchefe da assessoria Jurídica.
III - subchefe de Seção do Estado Maior Geral e Adjunto da Ajudância Geral;
IV - subcomandante de batalhão e comandante de grupamento de incêndio;
V - comandante de companhia;
VI - chefes de serviço odontológico e farmacêutico, bem como, os chefes de clínicas médicas da diretoria de saúde.
Art. 2º - aos titulares das funções elencadas no artigo anterior, assiste o direito a uma indenização de representação
mensal, a ser calculada com base na representação atribuída ao Comandante Geral da Polícia Militar pelos artigos 1º, I e 2º da
Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, nos percentuais seguintes:
I - 60% (sessenta) por cento para as funções de que trata os incisos I e II;
II - 50% (cinqüenta) por cento para as funções de que trata os incisos III e IV;
III - 30% (trinta) por cento para as funções de que trata os incisos V e VI.
Parágrafo único - A indenização de que trata este artigo destina-se a atender aos encargos previstos no artigo 49 da Lei
nº 3.775, de 12 de novembro de 1969 (CVVPM), republicada com o Decreto nº 7.097, de 19 de abril de 1977.
Art. 3º - Aplica-se aos policiais militares, no que couber, o disposto no artigo 3º da Lei nº 5.165, de 02 de dezembro de
1982, quando ao exercício dos cargos comissionados previstos na Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, bem como aos da mesma
natureza exercidos em órgãos da administração estadual.
Art. 4º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogado o § 2º do artigo 50, da Lei
nº 3. 775, 12 de novembro de 1969, e demais disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 06 de setembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.689, DE 06 DE SETEMBRO DE 1994


ESTA LEI FOI REVOGADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE OUTUBRO DE 2001

LEI Nº 6.702, DE 07 DE NOVEMBRO DE 1994

Dispõe sobre o reajuste dos vencimentos dos policiais civis, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os vencimentos dos policiais civis são fixados na Tabela anexo.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 76
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Art. 2º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal, 07 de novembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - Governador.

CARGO CLASSE MESES


SET/94 NOV/94 JAN/95
Escrivão de Polícia Especial 136,65 193,47 221,67
Escrivão de Polícia A 124,23 175,88 201,70
Escrivão de Polícia B 112,94 159,89 183,36
Escrivão de Polícia C 102,67 145,35 166,67
Escrivão de Polícia D 93,34 132,14 151,54
Escrivão de Polícia E 84,85 120,13 137,76
Investigador de Polícia Especial 136,65 193,47 221,67
Investigador de Polícia A 124,23 175,88 201,70
Investigador de Polícia B 112,94 159,89 183,36
Agente de Polícia Especial 102,67 145,35 166,67
Agente de Polícia A 93,34 132,14 151,54
Agente de Polícia B 84,85 120,13 137,76
Agente de Polícia C 77,14 109,21 125,24
Agente de Polícia D 70,13 99,28 113,85
Agente de Polícia E 63,76 90,25 103,50
Fiscal de Trânsito 63,76 90,25 103,50
DENOMINAÇÃO CLASSE MAIO JUNHO
SALÁRIO
Escrivão de Polícia Especial 357.525,45
Escrivão de Polícia A 297.866,08
Escrivão de Polícia B 248.281,58
Escrivão de Polícia C 206.901,32
Escrivão de Polícia D 172.417,77
Escrivão de Polícia E 143.681,49
Investigador de Polícia Especial 357.525,45
Investigador de Polícia A 297.866,08
Investigador de Polícia B 248.281,58
Agente de Polícia Especial 206.901,32
Agente de Polícia A 172.417,77
Agente de Polícia B 143.681,49
Agente de Polícia C 119.733,78
Agente de Polícia D 99.778,80
Agente de Polícia E 83.149,00
Fiscal de Trânsito 83.149,00

LEI Nº 6.721 DE 07 DE DEZEMBRO DE 1994.

Dispõe sobre a criação da Academia de Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, e do Curso
Superior de Polícia; inserem-se na estrutura orgânica do Comando Geral, o Centro de Estudos Superiores e
da Academia de Polícia, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criada a Academia de Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, orgânica do Centro de Estudos
Superiores, com a denominação de Academia de Polícia Militar Cel Milton Freire de Andrade.
Art. 2º - Fica criado, na Polícia Militar do Estado, o Curso Superior de Polícia (CSP), com a especialização em
segurança pública, cujo funcionamento, respeitadas as disposições legais e orientação da Inspetoria Geral das Polícias Militares,
será regulamentado em Decreto do Chefe do Poder Executivo.
Art. 3º - O Curso Superior de Polícia tem por objetivo preparar oficiais superiores da Polícia Militar do Estado, para os
altos cargos de comando, chefia e direção, especializando-os, concomitantemente, em segurança pública.
Art. 4º - O Curso Superior de Polícia vincula-se, para fins de normatização e coordenação, ao órgão de ensino do
Comando Geral, observando-se, quanto ao seu funcionamento, as normas para o controle do ensino, aplicáveis às Polícias
Militares.
José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004
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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 77
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Art. 5º - As condições de inscrição, seleção e matrícula, bem como o funcionamento e aprovação, serão estabelecidas
em ato do Comandante Geral, observando-se, a esse respeito, o estabelecido em leis e regulamentos.
Art. 6º - Aos instrutores e professores do Curso Superior de Polícia, é atribuída gratificação de ensino, por disciplina
ministrada, mensalmente calculada em percentual de 70% (setenta) por cento sobre o soldo de Coronel PM.
Art. 7º - Fica criado e inserido na estrutura orgânica do Comando Geral da Polícia Militar, o Centro de Estudos
Superiores, a cujo órgão compete:
I - proporcionar orientação técnica sobre pesquisas e apresentação de trabalhos monográficos;
II - realizar e apoiar pesquisas monográficas no campo da segurança pública, defesa civil, defesa social e defesa
ambiental;
III - produzir estudos sobre assuntos relacionados à administração e emprego da Polícia Militar; e
IV - difundir estudos técnicos sobre policiologia e policiometria.
Art. 8º - O Centro de Estudos Superiores da Polícia Militar tem a seguinte estrutura:
I - Diretoria
II - Subdiretoria;
III - Secretaria
IV - Setor de projetos e metodologia
V - Setor de pesquisa
VI - Biblioteca.
Art. 9º - A direção do Centro de Estudos Superiores da Polícia Militar é privativa de Oficial Superior, detentor de Curso
superior de Polícia e de prefer6encia do último posto da Corporação.
Parágrafo único - O cargo de diretor do Centro de Estudos Superiores é de provimento em comissão, sendo para fins do
disposto na Lei nº 6.309, de 03 de julho de 1992, equivalente à Coordenador de secretaria de Estado, a ele aplicando-se o
disposto na legislação que trata dos cargos comissionados e funções de confiança da Polícia Militar.
Art. 10 - Decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual regulamentará a criação do Centro de Estudos Superiores da
Polícia Militar, dispondo, basicamente, dentre outras matérias, sobre:
I - atribuições
II - funcionamento; e
III - aproveitabilidade dos estudos produzidos e pesquisas realizadas.
Art. 11 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 07 de dezembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.755, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1994.

Dispõe sobre a obrigatoriedade dos órgãos públicos do Estado do Rio Grande do Norte, afixarem quadros
com nome dos seus servidores nos locais de trabalho.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os órgãos e entidades da administração direta, indireta, inclusive instituídas ou mantidas pelo Poder Público,
bem como a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado, afixarão em cada repartição, em lugar visível ao público,
quadros com o nome de seus servidores, com indicação dos cargos, funções, horários e locais de trabalho, especificando
claramente andar e sala onde exercem as suas atividades.
Art. 2º - Em cada repartição em que funcionem órgãos ou entidades citadas no artigo anterior, deverá ser afixada na
parte de todas as salas ou dependências, a relação dos servidores que ali exerçam as suas atividades, inclusive com indicação de
cargo, função e horário de trabalho.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 28 de dezembro de 1994, 106º da República.
VIVALDO COSTA - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.757 DE 04 DE JANEIRO DE 1995.

Dispõe sobre a destinação de leitos hospitalares para pacientes alcoólistas.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 78
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O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA ELGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das


atribuições que lhes são conferidas pelo artigo 49, § 7º, da Constituição do Estado, combinado com o artigo 71, II, do
regimento Interno ( RESOLUÇÃO nº 046/90, de 14 de dezembro de 1990).
FAÇO SABER que o Poder Legislativo aprovou e EU promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º - as organizações hospitalares da rede pública estadual ou com esta conveniadas, destinarão 3% ( tres) por cento
dos seus leitos a pacientes alcoólistas.
§ 1º - Ficam excluídos dos benefícios a que se refere este artigo, as internações ou atendimentos assumidos em caráter
exclusivamente particular.
§ 2º - O disposto no presente artigo, aplica-se somente aos hospitais com capacidade superior a 50 ( cinqüenta) leitos.
Art. 2º - O Governador do Estado, no prazo de 180 ( cento e oitenta) dias a contar da data da publicação da presente
Lei, regulamentará o disposto no artigo anterior, cominando às entidades infratoras, sanções de natureza administrativa,
imposição de multas pecuniárias e inclusive, cassação de licença de funcionamento.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, Palácio " JOSÉ AUGUSTO " , em
Natal, 04 de janeiro de 1995
Deputado RAIMUNDO FERNANDES - PRESIDENTE.

LEI Nº 6.758 DE 04 DE JANEIRO DE 1995.

Dispõe sobre a adequação dos hospitais psiquiátricos em hospitais gerais, construção de unidades
psiquiátricas e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA ELGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das


atribuições que lhes são conferidas pelo artigo 49, § 7º, da Constituição do Estado, combinado com o artigo 71, II, do
regimento Interno ( RESOLUÇÃO nº 046/90, de 14 de dezembro de 1990).
FAÇO SABER que o Poder Legislativo aprovou e EU promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - É proibida a construção e ampliação de hospitais psiquiátricos no território do Estado do Rio grande do Norte.
Parágrafo único - No prazo de seis anos, a partir da publicação desta Lei, será realizada reavaliação de todos os
hospitais psiquiátricos pela Secretaria Estadual da Saúde com vista à renovação da autorização de funcionamento destes
estabelecimentos.
Art. 2º - Serão permitidas obras nos hospitais psiquiátricos existentes, somente quando objetivarem melhorias,
modernização e adequação das estruturas e instalações, mediante autorização da Secretaria de Saúde nos termos e condições
desta Lei.
Parágrafo único - Quando necessário, serão permitidas a construção de unidades psiquiátricas em hospitais gerais, de
acordo com as demandas locais e regionais, a partir de projeto avaliado pela Secretária de Saúde, Conselhos Estaduais e
Municipais de Saúde.
Parágrafo único - Essas unidades psiquiátricas deverão ter área e equipamento de serviços básicos comuns ao hospital
geral, mas estrutura física e pessoal independente e especializada no tratamento do paciente com transtorno psiquiátrico.
Art. 4º - Toda e qualquer obra a que se referem os artigos 2º e 3º desta Lei, observará o limite de até 30 ( trinta ) leitos
por unidade operacional e uma capacidade máxima de 250 ( duzentos e cinqüenta) leitos por estabelecimento.
Art. 5º - No caso de construção de hospital geral no Estado, constitui-se com requisito imprescindível a existência de
serviço de atendimento para pacientes com transtornos psiquiátricos, guardadas as necessidades de leitos psiquiátricos no local.
Art. 6º - Os planos, programas, projetos e regulamentações decorrentes desta política serão estabelecidos pela
Secretaria Estadual de Saúde e Municipal, e as Secretarias Municipais de Saúde.
Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, Palácio " JOSÉ AUGUSTO " , em
Natal, 04 de janeiro de 1995
Deputado RAIMUNDO FERNANDES - PRESIDENTE.

LEI Nº 6.772 DE 15 DE MAIO DE 1995.

Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de aparelho sensor de vazamento de gás, nos estabelecimentos
comerciais, industriais e prédios residenciais no Estado do Rio Grande do Norte, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 79
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Art. 1º - É obrigatório a utilização de aparelho sensor de vazamento de gás, como prevenção para detectar
vazamentos, pelos seguintes estabelecimentos e prédios residenciais no Estado do Rio Grande do Norte, que utilizam botijões de
gás liqüefeito de petróleo (GLP), e/ou encanado de nafta ou natural.
I - todos os estabelecimentos comerciais, industriais, clubes, entidades, hospitais, escolas, hotéis, motéis, restaurantes e
similares.
II - todos os prédios residenciais com mais de cinco andares, devendo cada apartamento ser equipado com um aparelho
sensor.
Parágrafo único - Nos prédios residenciais com até cinco andares e casas térreas residenciais, será facultativo o uso do
sensor.
Art. 2º - O infrator do disposto nesta Lei, fica sujeito a multa correspondente a quarenta (40) VRR, Secretaria de
Tributação, aplicada em dobro em caso de reincidência.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de cento e oitenta (180) dias, a partir da data de sua
publicação.
Art. 4º - As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão por conta das verbas orçamentárias próprias ou
suplementares, se necessário.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 15 de maio de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO`- GOVERNADOR.

LEI Nº 6.774 DE 17 DE MAIO DE 1995

Altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 07 de novembro de 1994, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O artigo 2º da Lei nº 6.704, de 07 de novembro de 1994, passa a ter a seguinte redação:
Art. 2º - A gratificação de que trata este artigo é calculada e incidente sobre o salário-base, na seguinte proporção: nível
superior – 31,21% ; nível médio – 40% , para os que não trabalham em regime de plantão ; 260% para os que trabalham em
regime de plantão ; nível elementar: - 20% para os que não trabalham em regime de plantão e 172% para os que trabalham em
regime de plantão”.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 17 de maio de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.784 DE 30 DE JUNHO DE 1995

Dispõe sobre a criação de uma Comissão Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (COEDHUCI) e dá
outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criada a Comissão Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (COEDHUCI), destinada a preservar a
integridade dos direitos individuais dos cidadãos norte-rio-grandenses, conforme estão garantidos nas Constituições federal e
Estadual, atendendo prioritariamente à população de baixa renda.
Art. 2º - São objetivos da COEDHUCI:
I – contribuir para que os direitos da pessoa humana sejam integralmente respeitados.
II – apurar denúncias de desrespeito aos direitos individuais dos cidadãos norte-rio-grandenses, tais como: integridade
física das pessoas, privacidade de comunicação, atos de preconceito de qualquer ordem, etc.
III – fiscalizar as ações do Poder Público, no que tange ao tratamento dispensado ao cidadão que necessita de serviços
e/ou assistência do Estado.
IV – acompanhar o funcionamento das delegacias de polícia, estabelecimentos penitenciários e de recuperação de
menores infratores.
V – proceder um levantamento anual da situação processual dos presos de justiça, verificando as distorções e injustiças
porventura existentes.
VI – nas ações da COEDHUCI, serão priorizadas as crianças, os deficientes físicos e visuais, as mulheres e os idosos.
Art. 3º - A Comissão Estadual de Direitos Humanos e Cidadania, de constituição colegiada, terá a seguinte composição:

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 80
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I – representando o Poder Executivo:


a) hum representante da Secretaria de segurança Pública.
b) hum representante da Polícia Militar.
c) hum representante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
II – representando o Poder legislativo:
a) dois representantes da Assembléia Legislativa.
III – representando a Sociedade Civil:
a) dois representantes da OAB/RN.
b) hum representante do centro de Direitos e Memória Popular.
c) hum representante das Centrais Sindicais de Trabalhadores, escolhido em fórum específico convocado e coordenado
em comum acordo pelos mesmos, num prazo de trinta dias a partir da publicação deste Lei.
IV – vetado.
Art. 4º - A COEDHUCI deverá ser instalada no prazo de noventa dias a contar da data da publicação desta Lei.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 30 de junho de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO`- GOVERNADOR.

LEI Nº 6.790, DE 14 DE JULHO DE 1995.

Estabelece nova estrutura para os níveis dos vencimentos, salários e proventos dos servidores públicos
estaduais, civis e militares, cargos e funções que especifica, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE; FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. Os vencimentos e proventos dos servidores públicos civis e militares serão pagos em caráter emergencial, na
forma de abono, a ser absorvido gradativamente pela política salarial de longo prazo estabelecida nesta Lei.
Parágrafo único. Os servidores públicos, civis e militares, da Administração Direta, perceberão, a partir de 1º de maio
de 1995, os valores detalhados em Anexos.
Art. 2º. Fica o Poder Executivo autorizado a estabelecer, com base no crescimento nominal da receita líquida, política
salarial de longo prazo para a remuneração dos servidores públicos civis e militares.
Parágrafo único. A política salarial de longo prazo obedecerá regras estáveis para reestruturar os vencimentos dos
servidores estaduais e propiciar a correção das distorções existentes no Quadro Geral de Pessoal do Estado, com o objetivo de
assegurar níveis condígnos de remuneração, que será regulamentada por Resolução do Conselho de Desenvolvimento do Estado
(CDE).
Art. 3º. Fixa o valor do salário família em R$ 1,00 (hum real), a partir de 1º de junho de 1995.
Art. 4º. A remuneração dos cargos comissionados e funções gratificadas corresponderá ao indicado em Anexo, nos
termos do art. 44, da Lei Complementar nº 122, de 30 de junho de 1994, e do art. 26, inciso XII, da Constituição Estadual.
§ 1º. A remuneração total do Chefe do Escritório de Representação do Governo em Pernambuco corresponderá ao
vencimento e representação do cargo de Subsecretário.
§ 2º. A remuneração dos cargos comissionados das autarquias e fundações não poderá ultrapassar os valores fixados
em Anexo, competindo à Secretaria de Administração o cumprimento deste dispositivo.
Art. 5º. O disposto nesta Lei aplica-se aos inativos e pensionistas, no que couber, nas mesmas proporções e critérios.
Art. 6º. Excluem-se dos efeitos desta Lei os servidores que têm remuneração fixada em decorrência de decisão judicial
com trânsito em julgado.
Art. 7º. O Governo do Estado, através de Decreto, regulamentará a forma de adequação desta Lei às autarquias e
fundações.
Art. 8º. REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 203, DE 5 DE OUTUBRO DE 2001.
Parágrafo único. REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 203, DE 5 DE OUTUBRO DE 2001.
Art. 9º. O valor do ponto da Gratificação de Prêmio Produtividade de que trata o artigo 12, da Lei nº 6.038, de 20 de
setembro de 1990, passará a corresponder a 1,5% (um vírgula cinco por cento) do respectivo vencimento básico de cada nível do
Grupo Ocupacional Fisco, a partir do dia 1º de maio de 1995.
Parágrafo único. A partir de 01 de julho de 1995, o valor do ponto da Gratificação de Prêmio Produtividade referido no
caput deste artigo passará a corresponder a 2% (dois por cento) do respectivo vencimento básico de cada nível do Grupo
Ocupacional Fisco.
Art. 10. REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE OUTUBRO DE 2001
Parágrafo único. Ficam revogadas a Lei nº 6.687, de 06 de setembro de 1994, e o Decreto nº 11.408, de 06 de agosto
de 1993, que, respectivamente, dispõem sobre a criação de cargos comissionados e funções de confiança na Polícia Militar.
Art. 11. A Gratificação de Representação de Gabinete passa a ter os valores expressos em Anexo.
Parágrafo único. Fica o Governo do Estado, autorizado a estabelecer, por Decreto, a sua concessão e regulamentação.
Art. 12. Ficam extintos:

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 81
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I – da Tabela I, Parte I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em
comissão, da Secretaria de Transportes e Obras Públicas;
II – da Tabela I, Parte I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado, 01 (um) cargo de subcoordenador, de provimento em
comissão, da Secretaria de Transportes e Obras Públicas;
III – da Tabela I, Parte I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado, 60 (sessenta) cargos de Diretor de Estabelecimento de
Ensino (DE-1) e 60 (sessenta) cargos de Vice-Diretor de Estabelecimento de Ensino (VDE-1), de provimento em comissão, da
Secretaria de Educação, Cultura e Desportos;
IV – 01 (um) cargo de Chefe de Gabinete, de provimento em comissão, do Quadro de Pessoal do Instituto de Pesos e
Medidas-IPEM;
V – do quadro de pessoal do Instituto de Formação de professores “Presidente Kennedy” – IFP, 01 (um) cargo de
Diretor Adjunto (DA) e 01 (um) cargo de Diretor de Estabelecimento (DE-1), ambos de provimento em comissão.
Art. 13. Ficam criados na Tabela I, parte I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado:
§ 1º. 05 (cinco) cargos de coordenador, de provimento em comissão, que passam a integrar a estrutura básica dos
seguintes órgãos:
I – 01 (um) na Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio;
II – 01 (um) na Secretaria de Administração;
III – 01 (um) na Secretaria de Trabalho e Ação Social;
IV – 02 (dois) no Instituto de Formação de professores “Presidente Kennedy”, da estrutura organizacional da Secretaria
de Educação, Cultura e Desportos.
§ 2º. 60 (sessenta) cargos de Vice-Diretor de Centro Escolar (VCE), com a mesma remuneração de Diretor de
Estabelecimento de Ensino (DE-1), na Secretaria de Educação, Cultura e Desportos.
Art. 14. Ficam transformados:
I – em 01 (um) cargo de subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria de
Educação, Cultura e Desportos;
II – em 01 (um) cargo de subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria
de Saúde Pública;
III – em 01 (um) cargo de subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria
de Agricultura e Abastecimento;
IV – em 01 (um) cargo de símbolo C-4, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria de
Transportes e Obras Públicas;
V – em 01 (um) cargo de subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria de
Trabalho e Ação Social;
VI – em 01 (um) cargo de Subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria
de Segurança Pública;
VIII – em 01 (um) cargo de subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria
de Planejamento e Finanças;
VIII – em 01 (um) cargo de subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria
de Tributação;
IX – em 01 (um) cargo de subcoordenador, 01 (um) cargo de coordenador, de provimento em comissão, da Secretaria
de Interior, Justiça e Cidadania.
Art. 15. Ficam transpostos:
I – da estrutura básica da extinta Secretaria de Interior, Justiça e Segurança pública, 45 (quarenta e cinco) cargos de
Delegado Titular, de provimento em comissão, integrantes da Tabela i, Parte I, do Quadro Geral de Pessoal do Estado para a
Secretaria de Segurança pública;
II – 01 (um) cargo de coordenador de 01 (um) cargo de subcoordenador, pertencentes à estrutura básica do Escritório
da Representação do Governo no Distrito Federal de provimento em comissão, pertencentes a Tabela i, Parte i, do Quadro Geral
de Pessoal do Estado, para o Gabinete Civil.
Art. 16. Ficam criados na polícia Militar os seguintes cargos de provimento efetivo:
I – no quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar (QOSPM):
... (vetado).
02 (dois) cargos de Tenente-Coronel PM-Médico;
02 (dois) cargos de Major PM-Médico;
04 (quatro) cargos de Capitão PM-Médico;
09 (nove) cargos de 1º Tenente PM-Médico;
11 (onze) cargos de 2º Tenente PM-Médico;
02 (dois) cargos de Major PM-Dentistas;
04 (quatro) cargos de Capitão PM-Dentistas;
04 (quatro) cargos de 2º Tenente PM-Dentistas;
01 (um) cargo de Capitão PM-Farmacêutico;
02 (dois) cargos de 2º Tenente PM-Dentistas;
01 (um) cargo de Capitão PM Fem-Farmacêutico;
02 (dois) cargos de 1º Tenente PM Fem-Farmacêutico;
02 (dois) cargos de 2º Tenente Pm Fem-Farmacêutico;
01 (um) cargo de Capitão PM Fem-Enfermeiro;
02 (dois) cargos de 1º Tenente PM Fem-Enfermeiro;

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 82
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03 (três) cargos de 2º Tenente PM Fem-Enfermeiro;


01 (um) cargo de Capitão PM-Veterinário;
01 (um) cargo de 1º Tenente PM-Veterinário;
02 (dois) cargos de 2º Tenente PM-Veterinário.
II – no Quadro de Praças Militares (QPPM):
02 (dois) de Subtenente PM;
06 (seis) de 1º Sargento PM;
08 (oito) de 2º Sargento PM;
23 (vinte e três) de 3º Sargento;
21 (vinte e um) de Cabo PM.
Parágrafo único. Os cargos criados no caput deste artigo serão providos por concursos público ou promoções, na forma
da Lei.
Art. 17. Os médicos e profissionais de saúde integrantes do Quadro da Secretaria de Saúde Pública do Estado e da
Fundação Hospitalar Monsenhor Walfredo Gurgel (FUNHGEL), que estejam servindo em Unidades da Polícia Militar, terão
direito exclusivamente à percepção das gratificações conferidos aos profissionais do mesmo nível nos seus órgãos de origem.
Art. 18. A gratificação especial criada pelo artigo 4º da Lei nº 6.371, de 22 de janeiro de 1993, concedida aos Técnicos
de Nível Superior e equivalentes, com redação alterada pela Lei nº 6.568, de 24 de janeiro de 1994, é devida aos profissionais do
mesmo nível das autarquias e fundações, a partir da vigência de sua criação, ficando autorizado o Poder Executivo a
regulamentá-la por Decreto.
Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Potengi, em Natal 14 de julho de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO
OBS: O ANEXO XIV DESTA LEI FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE OUTUBRO
DE 2001.

LEI Nº 6.799, DE 31 DE JULHO DE 1995.

Dispõe sobre a comercialização de fogos de artifícios e artefatos pirotécnicos e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - É permitido em todo o território estadual o comércio e o uso de fogos de artifícios pirotécnicos, nas condições
estabelecidas nesta Lei.
Art. 2º - Os fogos de artifícios e artefatos pirotécnicos, a que se refere o artigo anterior, são os que ficam classificados
do seguinte modo:
I - CLASSE A
a) os fogos de vista, sem estampido;
b) os fogos de estampido, desde que não contenham mais de vinte centigramas de pólvora por peça;
II - CLASSE B
a) os fogos de estampido, com o máximo de vinte e cinco centigramas de pólvora por peça;
b) os foguetes, com ou sem flecha, de apito, ou de lágrimas, sem bomba;
c) os chamados " post-à-feu ", " morteirinhos de jardin ", " serpentes voadoras ", e outros equiparáveis.
III - CLASSE C
a) os foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham até seis gramas de pólvora;
IV - CLASSE D
a) os fogos de estampido, com 2, 5 gramas de pólvora.
b) os foguetes, com ou sem flechas, cujas bombas contenham mais de seis gramas de pólvora.
Art. 3º - Os fogos incluídos na classe A, podem ser vendidos a qualquer pessoa e sua queima é livre.
Art. 4º - Os fogos incluídos na classe B, podem ser vendidos a qualquer pessoa, sendo sua queima proibida nas portas,
janelas, terraços, e varandas, com acesso para a via pública, e nas proximidades de unidades de saúde, estabelecimentos de
ensino, repartições públicas, creches, abrigos geriátricos e outros locais que venham a ser determinado pelo Poder Executivo.
Art. 5º - Os fogos incluídos na classe C, só podem ser vendidos a maiores de dezoito anos de idade, ficando a sua
queima proibida nos mesmos locais referidos no artigo anterior.
Art. 6º - Os fogos incluídos na classe D, só podem ser vendidos a maiores de dezoito anos de idade, sendo sua queima
permitida em eventos de qualquer natureza, desde que autorizada pelo órgão policial competente, com hora e local previamente
designados.
Art. 7º - é proibido fabricar, comercializar e queimar balões, bem assim, todos os fogos cuja composição contenha
dinamite ou qualquer de seus similares.
Art. 8º - Nenhum estabelecimento comercial poderá expor à venda fogos de artifício sem prévia licença expedida pela
SSP, Corpo de Bombeiros e órgão municipal competente.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 83
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§ 1º - considera-se estabelecimento comercial, para os efeitos desta Lei, todo e qualquer ponto de venda, inclusive
barracas que comercializem, a varejo ou por atacado, os produtos constantes da presente Lei.
§ 2º - Os fogos de artifício só poderão ser expostos à venda devidamente acondicionados e com rótulos explicativos de
seus efeitos e manejo, e onde estejam discriminadas sua denominação usual, classificação e procedência.
§ 3º - Fica proibido fumar nos estabelecimentos comerciais de que trata o § 1º.
§ 4º - É obrigatória a existência de extintores nos estabelecimentos comerciais, de conformidade com a especificação
definida pelo Corpo de Bombeiros.
§ 5º - Deve ser mínimo o estoque existente em cada estabelecimento comercial, devendo suprir a demanda por, no
máximo, cinco.
Art. 9º - é fixado em dez metros o afastamento mínimo a ser observado:
I - entre dois estabelecimentos comerciais, quando de sua instalação;
II - para queima de qualquer tipo de fogos de artifícios, quando esta se der nas proximidades de estabelecimento
comercial.
Art. 10 - Além de outras experiências por parte das autoridades municipais, os depósitos para armazenamento e
eventuais vendas de fogos de artifício, cujos estoques só poderão ultrapassar a 1.000 quilo, incluindo as embalagens, só poderão
ser instalados em prédio situado no centro do terreno, fora do perímetro urbano ou mais de quinhentos metros em conjunto
habitacional, unidade residencial, comércio e locais mencionados no artigo 4º desta Lei.
Parágrafo único - Quando se tratar de prédio com mais de um pavimento, o depósito ocupará o andar térreo, devendo
os demais estarem desocupados.
Art. 11 - Somente estará apto a funcionar o depósito para armazenamento de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos
que detiver os seguintes documentos:
I - título de registro expedido pelo Ministério do Exército;
II - autorização da Secretária de Segurança Pública;
III - prova de que o respectivo projeto foi aprovado pela Prefeitura Municipal e pelo Corpo de Bombeiros local e, se
não houver, pelo do município mais próximo.
IV - termo de responsabilidade por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, arquitetura e
Agronomia - CREA, ou pelo Conselho Regional de Química.
V - prova de anuência do proprietário do imóvel, se for o caso.
Art. 12 - Os infratores das disposições desta lei sertão punidos com a cassação da licença de que trata o caput do art. 8º,
sem prejuízo das sanções cabíveis em caso de acidentes.
Art. 13 - Compete a fiscalização do cumprimento desta Lei às autoridades policiais, ao Corpo de Bombeiros e Órgão
municipal competente.
Art. 14 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, e em especial, a Lei
nº 6.604, de 29 de abril de 1994.
Palácio Potengi, em Natal, 31 de julho de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO

LEI Nº 6.846, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1995

Dispõe sobre o Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. O Fundo Especial de Segurança Pública (FUNSEP) tem por finalidade promover a complementação dos
recursos orçamentários alocados em favor da Secretária de Segurança Pública (SSP), para a manutenção e modernização dos
serviços executados pelos órgãos integrantes dessa Secretaria. (NR dada pela Lei nº 7.874, DE 15 DE SETEMBRO DE 2000).
Art. 2º - Constituem fontes de recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP:
I - créditos orçamentários e adicionais, consignados no Orçamento Geral do Estado e em leis especificas.
II - taxa pelo exercício do poder de polícia ou pela prestação de serviços afetos à área de segurança pública,
denominada Taxa de segurança - TS.
III - multas decorrentes da infração de que trata o artigo 12 da presente Lei.
IV - subvenções e doações do Poder Público e de pessoas jurídicas de direito privado.
V - transferências financeiras decorrentes de convênios, acordos ou contratos.
VI - financiamentos internos e externos concedidos por entidades públicas ou privadas.
VII - valores apurados com a alienação de bens móveis da Secretaria de Segurança Pública-SSP.
VIII - multas resultantes da conversão de penalidade disciplinar de suspensão aplicada aos servidores da SSP, nos
termos do § 3º do art. 141 da LC nº 122, de 30.06.94, RJU, e os descontos decorrentes de faltas injustificadas ao serviço.
IX - recursos provenientes de operações de crédito, receitas diversas extraordinárias ou eventuais que, por delegação ou
por sua natureza, caibam ao Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
Art. 3º - Considera-se fato gerador da Taxa de Segurança - TS, a utilização pelo contribuinte dos serviços prestados
pela Polícia para fins privados ou que extrapolem a gratuidade assegurada em Lei, ou quando a sua conduta ou ramo de atividade

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 84
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exija do Poder Público Estadual, vigilância, controle e fiscalização, objetivando a manutenção da ordem, da segurança e da
tranqüilidade coletivas, a observ6ancia e a garantia do direito e uso de propriedade.
Art. 4º - O Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP é gerido pelo Secretário de Segurança Pública, que exerce
a administração e controle de seus recursos, com o auxílio de uma Secretaria Executiva.
Art. 5º - Compete ao Secretário de Segurança Pública, além das demais atribuições previstas em lei:
I - deliberar quanto ao plano anual de aplicação dos recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
II - fixar prioridades na aplicação dos recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
III - autorizar a realização de despesas e visar os respectivos cheques e/ou ordens bancárias.
IV - apreciar os balanços e balancetes elaborados pela Secretaria Executiva do Fundo Especial de Segurança Pública -
FUNSEP.
V - baixar normas complementares à operacionalização do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP, inclusive
quanto à expedição de calendário para licenciamento anual de empresa, cujo ramo de atividade sujeite-se à fiscalização e ao
controle da polícia.
VI - determinar, através de ato fundamentado, o fechamento de estabelecimento por infração às disposições e autorizar
sua reabertura.
VII - apresentar ao Governador do Estado relatório anual de arrecadação e aplicações dos recursos do Fundo Especial
de Segurança Pública - FUNSEP.
Art. 6º - A Secretaria Executiva do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP será exercida, por servidor efetivo
do quadro de pessoa da SSP, competindo-lhe:
I - coletar elementos para a elaboração da política econômico-financeira do Fundo Especial de Segurança Pública -
FUNSEP, mantendo atualizados os dados estatísticos que espelhem o seu desempenho.
II - propor alteração nos valores fixados para as taxas vinculadas ao Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP .
III - celebrar convênios com bancos ou agentes arrecadadores para o recolhimento de taxas, nas cidades onde não
houver agência do banco responsável pela conta única do Estado.
IV - realizar estudos e apresentar soluções visando otimizar o sistema de arrecadação e fiscalização do Fundo Especial
de Segurança Pública - FUNSEP.
V - apresentar ao Secretário de Segurança Pública a proposta anual de orçamento do Fundo Especial de Segurança
Pública - FUNSEP.
VI - supervisionar a atuação e o desempenho dos demais setores de que trata o art. 7º desta Lei.
VII - exercer outras atividades correlatas que lhe sejam atribuídas pelo Secretário de Segurança Pública.
Art. 7º - A Secretaria Executiva tem a seguinte estrutura:
I - grupo auxiliar de administração e finanças.
II - grupo auxiliar de cadastro e arrecadação.
III - grupo auxiliar de fiscalização.
§ 1º - Compete ao grupo auxiliar de administração e finanças:
I - executar as atividades de administração geral do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
II - manter controle cronológico dos processos de pagamento efetuados com recursos do Fundo Especial de Segurança
Pública - FUNSEP.
III - promover o registro em livro próprio dos bens adquiridos com recursos Fundo Especial de Segurança Pública -
FUNSEP.
IV - controlar o movimento da conta bancária, conferindo os repasses, depósitos, saques, extratos e saldos.
V - avaliar a execução financeira dos recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
VI - exercer outras atividades correlatas que lhe sejam atribuídas pelo Secretário Executivo do Fundo Especial de
Segurança Pública - FUNSEP.
§ 2º - Compete ao grupo auxiliar de cadastro e arrecadação:
I - organizar, manter e controlar o cadastro dos contribuintes das taxas do Fundo Especial de Segurança Pública -
FUNSEP.
II - elaborar mapas mensais comparativos da arrecadação das taxas vinculadas ao Fundo Especial de Segurança Pública
- FUNSEP, e relatórios estatísticos mostrando a exclusão da receita.
III - realizar estudos e previsão da receita anual das atividades do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
IV - efetuar estudos visando a atualização da tabela de taxas vinculadas ao Fundo Especial de Segurança Pública -
FUNSEP.
V - propor normas relativas à inscrição de contribuintes.
VI - exercer outras atividades correlatas que lhe sejam atribuídas pelo Secretário Executivo do Fundo Especial de
Segurança Pública - FUNSEP.
§ 3º - Compete ao grupo auxiliar de fiscalização:
I - elaborar e propor o programa anual de fiscalização.
II - coordenar e executar a fiscalização de pessoas físicas e jurídicas no recolhimento das taxas vinculadas ao Fundo
Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
III - controlar e avaliar o desempenho da fiscalização.
IV - propor normas relativas à atuação da fiscalização.
V - lavrar autos de infração, mantendo efetivo controle sobre o andamento dos respectivos processos.
VI - exercer outras atividades correlatas que lhe sejam atribuídas pelo Secretário Executivo do Fundo Especial de
Segurança Pública - FUNSEP.
Art. 8º - é vedado o pagamento de vencimentos, gratificações e demais vantagens financeiras à conta dos recursos do
Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 85
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Art. 9º. O Secretário de Segurança Pública submeterá à aprovação do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE):
(NR dada pela Lei nº 7.874, DE 15 DE SETEMBRO DE 2000).
I - o plano anual de aplicação dos recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
II - o balanço anual de aplicação e movimentação dos recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
III - as propostas de estudos, pesquisas e projetos de interesse do Poder Público, de valor significativo, a serem
custeados com recursos do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
Art. 10 - O saldo positivo, apurado no balanço anual ao final de cada exercício, será transferido para o exercício
seguinte a crédito do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
Art. 11 - a especificação da Taxa de Segurança - TS, de que trata o inciso II, do artigo 2º, bem assim seus respectivos
valores expressos em Unidade Fiscal de referência do Rio Grande do Norte - UFIRN, estão discriminados no anexo da presente
Lei.
§ 1º - O valor em moeda corrente é obtido multiplicando-se o índice expresso no anexo, pelo valor da UFIR-RN, do
mês do pagamento, considerando-se o resultado até a segunda casa decimal.
§ 2º - Procedida a extinção ou a substituição da UFIRN, fica o Governo do Estado autorizado a ajustar os índices
constantes do anexo, adequando-os à nova realidade econômica, mantidas a equivalência e proporcionalidade anteriormente
verificadas.
Art. 12 - O não recolhimento das taxas expressas no anexo a esta Lei, enseja o pagamento de multa correspondente a
50% ( cinqüenta) por cento do total principal devido.
§ 1º - Passados 30 ( trinta ) dias, contados da autuação e persistindo a irregularidade, será lavrado termo de
reincidência, o qual ensejará o fechamento do estabelecimento, a ser determinado pelo Secretário de Segurança Pública.
§ 2º - Para reabrir o estabelecimento, o interessado deverá recolher à conta do Fundo Especial de Segurança Pública -
FUNSEP, o principal e o dobro da multa fixada no caput deste artigo.
Art. 13 - Qualquer empresa industrial, comercial ou de prestação de serviços sujeita à fiscalização e ao controle da
Polícia, com atividades no RN, obriga-se a cadastrar-se e a licenciar-se à SSP.
Parágrafo único - O disposto no caput deste artigo é extensivo às armas de fogo e equipamentos utilizados na execução
dos seus serviços.
Art. 14 - Ficam criados e incluídos no Quadro de Pessoal do Estado, SSP, Parte I, Tabela I, os seguintes cargos de
provimento em comissão:
I - um (1) de Secretário Executivo do Fundo Especial de Segurança Pública - FUNSEP.
II - tres (3) de Chefe de Grupo Auxiliar.
Art. 15 - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correm por conta de dotação própria, consignada no
Orçamento Geral do Estado.
Art. 16 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a
Lei nº 6.484, de 29 de setembro de 1993, e o Decreto nº 12. 055, de 15 de março de 1994.
Palácio Potengi, em Natal, 27 de dezembro de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO, GOVERNADOR.

ANEXO I
REGISTRO INICIAL PERMANENTE
1.00.00 AGÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA E INFORMAÇÕES
1.01.01 Agência de informação ou investigação 60,00
1.01.02 Estabelecimento que possua ou utilize guarda de segurança própria - por segurança 30,00
1.01.03 Empresa agenciadora de vigias, guardiães ou similares - por vigia 12,00
1.01.04 Agência de turismo - por agente ou guia 45,00
1.01.05 Academia de tiro ou similares 120,00
1.02.00 ARMAS DE FOGO
1.02.01 Arma de fogo para defesa pessoal, tipo revolver ou garrucha 24,00
1.02.02 Arma de fogo para defesa pessoal, tipo pistola 30,00
1.02.03 Arma de fogo para segurança bancária, transporte de valores e vigilância 18,00
1.02.04 Arma de fogo para caça 12,00
1.02.05 Arma de fogo para prática desportiva 45,00
1.03.00 HÓTEIS E APART-HÓTEIS (Segundo classificação da EMBRATUR)
1.03.01 De 5 estrelas 450,00
1.03.02 De 4 estrelas 390,00
1.03.03 De 3 estrelas 330,00
1.03.04 De 2 estrelas 210,00
1.03.05 De 1 estrelas 120,00
1.03.06 Sem estrelas 60,00
1.04.00 MÓTEIS
1.04.01 Até 10 quartos, apartamentos ou suítes 150,00
1.04.02 De 11 à 20 quartos, apartamentos ou suítes 300,00
1.04.03 De 21 à 50 quartos, apartamentos ou suítes 450,00
1.04.04 Mais de 50 quartos, apartamentos ou suítes 600,00

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 86
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1.05.00 POUSADAS, PENSÕES E CASAS DE HOSPEDAGEM
1.05.01 Até 10 quartos, apartamentos ou suítes 60,00
1.05.02 De 11 à 20 quartos, apartamentos ou suítes 90,00
1.05.03 De 21 à 50 quartos, apartamentos ou suítes 120,00
1.05.04 Mais de 50 quartos, apartamentos ou suítes 150,00
1.06.00 BOATES, DANCINGS E ASSEMELHADOS
1.06.01 Com show ao vivo e com dança 120,00
1.06.02 sem show e com dança 90,00
1.06.03 sem show e sem dança 60,00
1.07.00 BARES E BARRACAS DE PRAIA
1.07.01 Até 20 mesas 30,00
1.07.02 De 21 a 50 mesas 45,00
1.07.03 Mais de 50 mesas 60,00
1.08.00 BARES COM MÚSICA AO VIVO E RESTAURANTES
1.08.01 Até 20 mesas 45,00
1.08.02 De 21 a 50 mesas 60,00
1.08.03 Mais de 50 mesas 75,00
1.09.00 RESTAURANTES COM MÚSICA AO VIVO
1.09.01 Até 20 mesas 60,00
1.09.02 De 21 a 50 mesas 90,00
1.09.03 Mais de 50 mesas 120,00
1.10.00 CAMPINGS
1.10.01 Campings ( por 10 m2 de área útil) 3,00
1.11.00 CINEMAS E LOCADORAS DE VÍDEO
1.11.01 Salas com capacidade até 300 lugares 80,00
1.11.02 Salas com capacidade acima de 300 lugares 90,00
1.11.03 Locadoras de vídeo até 500 fitas 30,00
1.11.04 Locadoras de vídeo com mais de 500 fitas 60,00
1.12.00 CASAS DE SHOW, ARENAS E ESPETÁCULOS E SIMILARES
1.12.01 Capacidade para até 1000 pessoas 180,00
1.12.02 Capacidade entre 1001 a 5000 pessoas 240,00
1.12.03 Capacidade entre 5001 a 10000 pessoas 360,00
1.12.04 Capacidade para mais de 10.000 pessoas 480,00
1.13.00 CLUBES RECREATIVOS E PARQUES AQUÁTICOS
1.13.01 Clube recreativo com jogos 90,00
1.13.02 Clube recreativo sem jogos 60,00
1.13.03 Clube balneário com ou sem piscina 120,00
1.13.04 Parque aquático 360,00
1.14.00 ACADEMIAS DE GINÁSTICA E CULTURA FÍSICA
1.14.01 Sem aparelhos 30,00
1.14.02 De 01 a 10 aparelhos 60,00
1.14.03 Mais de 10 aparelhos 90,00
1.14.04 Academia de Artes Marciais ou Similares 45,00
1.15.00 CASAS DE JOGOS
1.15.01 Jogo de totó ou snooker - por unidade 6,00
1.15.02 Jogos tipo fliperama ou similar - por unidade 15,00
1.15.03 Jogos eletrônicos tipo atari, mega drive, nintendo, ou similar - por TV 15,00
1.15.04 Casas de bingo - por mesa 30,00
1.15.05 Boliche - por pista 18,00
1.15.06 Casas lotéricas - por guichê 15,00
1.15.07 Locadora de cartuchos para jogos eletrônicos 30,00
1.16.00 TERMAS, SAUNAS E SIMILARES
1.16.01 Termas, saunas e similares 120,00
1.17.00 ESTABELECIMENTOS QUE FABRICAM OU IMPORTAM PRODUTOS CONTROLADOS
1.17.01 Armas e munições 120,00
1.17.02 Artigos pirotécnicos ( fogos de artifício) 60,00
1.17.03 Chumbo para caça 60,00
1.17.04 Outros produtos sujeitos a fiscalização policial 60,00
1.18.00 ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIALIZAM PRODUTOS CONTROLADOS
1.18.01 Armas e munições 120,00

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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 87
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1.18.02 Fogos de artifício e demais artigos pirotécnicos em barracas 15,00

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 88
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1.18.03 Fogos de artifício e demais artigos pirotécnicos em casa comercial 30,00
1.18.04 Chumbo para caça 30,00
1.18.05 Outros produtos sujeitos a fiscalização policial 12,00
1.19.00 DEPÓSITOS
1.19.01 Armas e munições 90,00
1.19.02 Artigos pirotécnicos ( fogos de artifício) 60,00
1.19.03 Chumbo para caça 30,00
1.19.04 Outros produtos sujeitos a fiscalização policial 30,00
1.20.00 OFICINAS
1.20.01 Oficina de lanternagem e desmanche de veículos 30,00
1.20.02 Sucatas de automóveis 30,00
1.20.03 Oficina para reparo ou recuperação de armas de fogo 24,00
2.00.00 LICENÇAS ANUAIS REFERENTES A CADA EXERCÍCIO FINANCEIRO
2.01.00 AGÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA E INFORMAÇÕES
2.01.01 Agência de informação ou investigação 120,00
2.01.02 Estabelecimento que possua ou utilize guarda de segurança própria - por segurança 60,00
2.01.03 Empresa agenciadora de vigias, guardiães ou similares - por vigia 24,00
2.01.04 Agência de turismo - por agente ou guia 90,00
2.01.05 Academia de tiro ou similares 240,00
2.02.00 PORTE DE ARMA DE FOGO E USO DE VEÍCULO BLINDADO
2.02.01 Porte de arma de fogo tipo revólver, garrucha ou similar, para defesa pessoal 30,00
2.02.02 Porte de arma de fogo tipo pistola, para defesa pessoal 48,00
2.02.03 Porte de arma de fogo para segurança bancária, transporte de valores e vigilância 24,00
2.02.04 Uso de veículo blindado em transportes de valores - por veículo 120,00
2.03.00 HÓTEIS E APART-JHÓTEIS 9Segundo classificação da EMPROTUR)
2.03.01 De 5 estrelas 900,00
2.03.02 De 4 estrelas 780,00
2.03.03 De 3 estrelas 660,00
2.03.04 De 2 estrelas 420,00
2.03.05 De 1 estrelas 240,00
2.03.06 Sem estrelas 120,00
2.04.00 MÓTEIS
2.04.01 Até 10 quartos, apartamentos ou suítes 300,00
2.04.02 De 11 à 20 quartos, apartamentos ou suítes 600,00
2.04.03 De 21 à 50 quartos, apartamentos ou suítes 950,00
2.04.04 Mais de 50 quartos, apartamentos ou suítes 1200,00
2.05.00 POUSADAS, PENSÕES E CASAS DE HOSPEDAGEM
2.05.01 Até 10 quartos, apartamentos ou suítes 120,00
2.05.02 De 11 à 20 quartos, apartamentos ou suítes 180,00
2.05.03 De 21 à 50 quartos, apartamentos ou suítes 240,00
2.05.04 Mais de 50 quartos, apartamentos ou suítes 300,00
2.06.00 BOATES, DANCIGS E ASSEMELHADOS
2.06.01 Com show ao vivo e com dança 240,00
2.06.02 sem show e com dança 180,00
2.06.03 sem show e sem dança 120,00
2.07.00 BARES E BARRACAS DE PRAIA
2.07.01 Até 20 mesas 60,00
2.07.02 De 21 a 50 mesas 90,00
2.07.03 Mais de 50 mesas 120,00
2.08.00 BARES COM MÚSICAS AO VIVO E RESTAURANTES
2.08.01 Até 20 mesas 90,00
2.08.02 De 21 a 50 mesas 120,00
2.08.03 Mais de 50 mesas 150,00
2.09.00 RESTAURANTES COM MÚSICA AO VIVO
2.09.01 Até 20 mesas 120,00
2.09.02 De 21 a 50 mesas 180,00
2.09.03 Mais de 50 mesas 240,00
2.10.00 CAMPINGS
2.10.01 Campings ( por 102 de área útil) 6,00

2.11.00 CINEMAS, DRIVI-IN E ASSEMELHADOS


José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004
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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 89
_______________________________________________________________________________________________________
2.11.01 Salas com capacidade até 300 lugares 120,00
2.11.02 Salas com capacidade acima de 300 lugares 180,00
2.11.03 Locadoras de vídeo até 500 fitas 60,00
2.11.04 Locadoras de vídeo com mais de 500 fitas 120,00
2.12.00 CLUBES RECREATIVOS E PARQUES AQUÁTICOS
2.12.01 Clube recreativo com jogos 180,00
2.12.02 Clube recreativo sem jogos 120,00
2.12.03 Clube balneário com ou sem piscina 240,00
2.12.04 Parque aquático 480,00
2.13.00 ACADEMIAS DE GINÁSTICA E CULTURA FÍSICA
2.13.01 Sem aparelhos 60,00
2.13.02 De 01 a 10 aparelhos 120,00
2.13.03 Mais de 10 aparelhos 180,00
2.13.04 Academia de Artes Marciais ou Similares 90,00
2.14.00 CASAS DE JOGOS
2.14.01 Jogo de totó ou snooker - por unidade 12,00
2.14.02 Jogos tipo fliperama ou similar - por unidade 30,00
2.14.03 Jogos eletrônicos tipo atari, mega drive, nintendo, ou similar - por TV 30,00
2.14.04 Casas lotéricas - por guichê
2.14.05 Locadora de cartuchos para jogos eletrônicos
2.15.00 TERMAS, SAUNAS E SIMILARES
2.15.01 Termos, saunas e similares 240,00
2.16.00 ESTABELECIMENTOS QUE FABRICAM OU IMPORTAM PRODUTOS CONTROLADOS
2.16.01 Armas e munições 240,00
2.16.02 Artigos pirotécnicos ( fogos de artíficio) 120,00
2.16.03 Chumbo para caça 180,00
2.16.04 Outros produtos sujeitos a fiscalização policial 120,00
2.17.00 ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIALIZAM PRODUTOS CONTROLADOS
2.17.01 Armas e munições 240,00
2.17.02 Fogos de artifício e demais artigos pirotécnicos em barracas 30,00
2.17.03 Fogos de artifício e demais artigos pirotécnicos em casa comercial 60,00
2.17.04 Chumbo para caça 60,00
2.17.05 Outros produtos sujeitos a fiscalização policial 24,00
2.18.00 DEPÓSITOS
2.18.01 Armas e munições 180,00
2.18.02 Artigos pirotécnicos ( fogos de artíficio) 120,00
2.18.03 Chumbo para caça 30,00
2.18.04 Outros produtos sujeitos a fiscalização policial 30,00
2.19.00 OFICINAS
2.19.01 Oficina de lanternagem e desmanche de veículos 60,00
2.19.02 Sucatas de automóveis 60,00
2.19.03 Oficina para reparo ou recuperação de armas de fogo 48,00
3.00.00 OUTRAS LICENÇAS E REGISTROS
3.01.01 Casas de bingo - valor correspondente a cada mesa - por mês 15,00
3.01.02 barracas para jogos diversos - por semana 15,00
3.01.03 Circo com um mastro - por quinzena 45,00
3.01.04 Circo com dois mastros - por quinzena 60,00
3.01.05 Parque de diversões com até um aparelho - por semana 30,00
3.01.06 Parque de diversões com mais de aparelhos - por semana 45,00
3.01.07 Vaquejada, com show dançante ( por evento ) 150,00
3.01.08 Eventos fora de época, tipo carnatal ou similar, (por camarote) 60,00
3.01.09 Luta de boxe, livre ou de outro tipo (por dia) 30,00
3.01.10 Boliche - valor correspondente para cada pista (por mês) 10,00
3.01.11 Para uso ou emprego de explosivos (por mês) 60,00
3.02.00 LICENÇAS PARA ESPETÁCULOS CULTURAIS COM FINS LUCRATIVOS
3.02.01 Show de música popular em recinto com capacidade para até 1.000 pessoas 60,00
3.02.02 Show de música popular em recinto com capacidade entre 1001 a 5000 pessoas 120,00
3.02.03 Show de música popular em recinto com capacidade entre 5001 a 10000 pessoas 180,00
3.02.04 Show de música popular em recinto com capacidade superior a 10000 pessoas 240,00

3.02.05 Peças e espetáculos de teatro 30,00


3.03.00 HABILITAÇÕES ESPECIAIS

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 90
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3.03.01 Para encarregado de fogo e/ou técnico em explosivos tipo " blaster" ( por semestre ) 30,00
3.03.02 Para agente de segurança e transporte de valores ( por ano ) 15,00
3.03.03 Para vigilante, guarda noturno ou similar ( por ano ) 15,00
3.03.04 Para agente, guia de turismo e assemelhados ( por ano ) 30,00
3.03.05 Para investigadores, detetives particulares e equivalentes ( por ano ) 30,00
4.00.00 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
4.01.01 EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS
4.01.02 Certidão negativa de qualquer natureza 18,00
4.01.00 Atestados e Nada Consta 3,00
4.02.00 VISTORIA TÉCNICA POLICIAL E SIMILARES
4.02.01 Vistoria e perícia metalográfica em veículos automotores 15,00
4.02.02 Perícia em acidentes de veículos com danos materiais e sem vítima 30,00
4.02.03 Reconstituição de acidente de veículos a pedido do interessado 60,00
4.03.00 FORNECIMENTO DE SEGUNDA VIA DE DOCUMENTOS
4.03.01 REGRA GERAL: A taxa será calculada tendo por base o seu valor original, acrescido em 50%
4.04.00 CURSOS MINSITRADOS PELA ESCOLA DE POLÍCIA
4.04.01 Curso de Formação de Agentes de Segurança - 50 h/a ( por pessoa ) 120,00
4.04.02 Curso de Formação de Vigilantes – Nível Básico - 130 h/a ( por pessoa ) 180,00
4.04.03 Curso de Formação de Vigilantes em transporte de valores - 170 h/a ( por pessoa ) 270,00
4.04.04 Curso de Formação de Vigilantes em segurança pessoal e privada - 50 h/a ( por pessoa ) 150,00
4.04.05 Curso de reciclagem e de aperfeiçoamento de vigilantes - 42 h/a ( por pessoa ) 90,00
4.04.06 Curso de prática de tiro e manejo de arma de fogo ( por pessoa ) 150,00
4.04.07 Curso de segurança pessoal e patrimonial para executivos ( por pessoa ) 240,00

LEI Nº 6.990, DE 09 DE JANEIRO DE 1997.

Altera dispositivos da Lei 4.849, de 24 de agosto de 1979, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os artigos 1º e 2º da Lei nº 4. 849, de 24 de agosto de 1979, passam a vigorar com a seguinte redação:
“ Art. 1º - É computado, para efeito de aposentadoria voluntária, compulsória ou por invalidez, sem restrição de limite,
o tempo de serviço prestado às fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, integrantes da Administração
Indireta do Estado.
“Art. 2º - Executada a prestação de serviço às entidades mencionadas no artigo anterior, a contagem do tempo de
serviço prestado em atividade vinculada ao regime da Lei Federal nº 8. 213, de 24 de julho de 1991, pelos É obrigatório a
utilização de aparelho sensor de vazamento de gás, como prevenção para detectar vazamentos, pelos seguintes estabelecimentos
e prédios residenciais no Estado do Rio Grande do Norte, que utilizam botijões de gás liqüefeito de petróleo (GLP), e/ou
encanado de nafta ou natural.
I - todos os estabelecimentos comerciais, industriais, clubes, entidades, hospitais, escolas, hotéis, motéis, restaurantes e
similares.
II - todos os prédios residenciais com mais de cinco andares, devendo cada apartamento ser equipado com um aparelho
sensor.
Parágrafo único - Nos prédios residenciais com até cinco andares e casas térreas residenciais, será facultativo o uso do
sensor.
Art. 2º - O infrator do disposto nesta Lei, fica sujeito a multa correspondente a quarenta (40) VRR, Secretaria de
Tributação, aplicada em dobro em caso de reincidência.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de cento e oitenta (180) dias, a partir da data de sua
publicação.
Art. 4º - As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão por conta das verbas orçamentárias próprias ou
suplementares, se necessário.
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Potengi, em Natal, 15 de maio de 1995, 107º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO`- GOVERNADOR.

LEI Nº 6.912 DE 01 DE JULHO DE 1996

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 91
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Altera a Lei nº 5.187, de 26 de maio de 1983, redefine a hierarquia da Polícia Militar e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam extintas as segundas e terceiras classe de Soldado da Polícia Militar, inseridas na hierarquia policial
militar, através da subdivisão da graduação de soldado estabelecida no art. 1º, alíneas “ b” e “c”, da Lei nº 5.187, de 26 de
maio de 1983.
§ 1º - A primeira classe assim denominada no art.1º, alínea “ a ”, da Lei nº 5.187, de 26 de maio de 1983, passa a
denominar-se, apenas, Soldado PM.
§ 2º - Ficam suprimidas da legislação policial militar, em caráter definitivo, as expressões “soldado engajado” e
“soldado não engajado”.
Art. 2º - Os Soldados da Polícia Militar que, na data desta Lei, estejam classificados como pertencentes à segunda
terceira classes ficam, conseqüentemente, classificados como soldados de primeira classe, com a nova denominação prevista no §
1º, do artigo 1º desta Lei, fazendo jus aos seus respectivos direitos.
Art. 3º - Em decorrência das alterações constantes do art.1º, o Soldado PM e o Aluno Soldado PM são mantidos no
escalonamento previsto no artigo 112, da Lei nº 3.775, de 12 de novembro de 1969, com índices de 0,20 e 0,10,
respectivamente, do soldo de Cel PM, observando-se, nesse sentido, o disposto no artigo 2º, da Lei nº 5.293, de 22 de agosto
de 1989.
Art.4º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 01 de julho de 1996, 108º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO - GOVERNADOR.

LEI Nº 6.989 DE 09 DE JANEIRO DE 1997

Dispõe sobre a designação de policiais militares da reserva remunerada para a realização de tarefas por
prazo certo e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O policial militar da reserva remunerada poderá ser designado para a realização de tarefas, por prazo certo, nos
termos da presente Lei.
Art. 2º - A designação para a realização de tarefas por prazo certo, tem por objetivo proporcionar o aproveitamento do
potencial de policiais militares inativos, bem como, permitir o atendimento às necessidades de segurança da administração
Pública.
§ 1º - A designação poderá ser efetuada nos seguintes casos:
I - oficiais:
a) para integrarem comissões de estudos ou grupos de trabalho, em atividades de planejamento administrativo ou
setorial;
b) para assessoramento ou acompanhamento de atividades especializadas ou peculiares de caráter temporário, e que
escapem às atribuições normais e específicas dos órgãos de direção da Polícia Militar;
c) para o exercício de planejamento e comando das ações operacionais a serem desenvolvidas pelo policial militar
designado.
II - Praças:
a) para constituírem o suporte necessário ao desempenho das tarefas tratadas no inciso anterior;
b) para integrarem a segurança patrimonial e policiamento interno em órgãos da administração pública;
§ 2º - a designação somente poderá ser efetuada mediante a aceitação voluntária do policial militar.
Art. 3º - a designação para realização de tarefas por prazo certo, será feita em período que não exceda a 02 (dois) anos.
Parágrafo único - concluída a tarefa antes do prazo previsto no ato de designação, o policial militar será dispensado ou
ser-lhe-á atribuído outro encargo do interesse da Corporação, respeitado o prazo estabelecido no caput deste artigo.
Art. 4º - O policial militar da reserva remunerada designado nos termos da presente lei, não sofrerá alteração de sua
situação jurídica, e durante a designação fará jús a:
I - retribuição financeira;
II - uniformes e equipamentos, nos casos do art. 2º, inciso II, “ b ”;
III - alimentação;

IV - diárias, ajuda de custo e transporte, quando em deslocamento face a realização de tarefas fora da sede.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 92
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§ 1º - A retribuição financeira será paga mensalmente e corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do valor da
remuneração inerente ao posto ou graduação ocupada na ativa, isenta do desconto previdenciário, sujeita aos impostos gerais na
forma de legislação em vigor, e será devida a partir da apresentação no órgão para o qual seja designado.
§ 2º - O uniforme e o equipamento será os de uso regulamentar, fornecidos pelo órgão superior da Corporação.
§ 3º - A alimentação será proporcionada nas mesmas condições da que é fornecida ao pessoal ativo no desempenho da
atividade do designado.
§ 4º - as diárias, a ajuda de custo e o transporte serão proporcionados nas condições e valores estabelecidos na
legislação de remuneração para a situação hierárquica em atividade.
Art. 5º - Os policiais militares designados ficam sujeitos:
I - ao cumprimento das normas disciplinares em vigor na Corporação, nos mesmos moldes do serviço ativo;
II - às normas administrativas e de serviço em vigor nos órgãos onde tiverem atuação.
Art. 6º - Os policiais militares designados podem ser dispensados:
I - a pedido;
II - ex-offício:
a) por conclusão do prazo de designação;
b) por terem cessado os motivos da designação;
c) por interesse ou conveniência da Administração;
d) por terem sido julgados fisicamente incapazes para o desempenho da designação, em inspeção realizada por Junta
Médica da Corporação, a qualquer tempo.
Art. 7º - A designação de policial militar da reserva remunerada será efetuada pelo Comandante Geral da Polícia
Militar, mediante expressa autorização do Chefe do Poder Executivo.
Art. 8º - O tempo de designação para a realização da tarefa por prazo certo, será anotado na ficha do policial militar
apenas para fins de registro, não sendo computado como tempo de serviço e não produzindo quaisquer efeitos em sua situação de
inatividade.
Art. 9º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio dos Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 09 de janeiro de 1997, 109º da República.
GARIBALDI ALVES FILHO. GOVERNADOR.

LEI Nº 6.999 DE 16 DE JANEIRO DE 1997.

Dispõe sobre a punição aos estabelecimentos que pratiquem atos discriminatórios contra o acesso ao
trabalho e desempenho profissional da mulher, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das


atribuições que lhe são conferidas pelo art. 49, § 7º da Constituição Estadual, combinado com o art. 71 do Regimento Interno
(Resolução nº 046/90, de 14 de dezembro de 1990).
FAÇO SABER que o PODER LEGISLATIVO aprovou e EU promulgo a seguinte Lei Complementar:
Art. 1º - O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, penalizará os estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadores de serviços, as representações, associações ou outras sociedades civis em que sejam praticados atos discriminatórios
contra a mulher, no processo seletivo para a sua admissão, durante a sua permanência no emprego e quando da sua demissão.
Art. 2º - Consideram-se atos discriminatórios contra a mulher, entre outros, a adoção de medidas em desacordo com a
legislação pertinente e especialmente:
I - qualquer forma de exame ou revista íntima;
II - a aplicação de quaisquer medidas que visem controlar o tempo de permanência da mulher nas dependências
sanitárias no local de trabalho;
III - a inexistência de vestiários femininos em número, condições e proporções adequados, quando houver necessidade
de utilização de uniformes ou vestimentas especiais no local de trabalho.
IV - discriminação nos processos de seleção ou rescisão de emprego ou contrato de trabalho, quanto:
a) ao estado civil e orientação sexual;
b) à existência de filhos.
V - exigência, para fim de admissão ou permanência no emprego, de:
a) exames para verificação de gravidez;
b) provas de esterilização ou exames ginecológicos.
VI pagamento diferenciado a mulher quando executora das mesmas tarefas que os homens.
Art. 3º - a prática de qualquer das infrações previstas no artigo anterior, estará sujeita as seguintes penalidades:
I - advertência;
II - multa;
III - proibição de parcelamento de débitos junto ao Governo;
IV - inabilidade para participar de concorrências públicas.
§ 1º - A multa estabelecida no inciso II deste artigo, será de 10 a 100 Unidades Fiscais do Rio Grande do Norte - UFIR,
ou outra unidade que venha substituí-la, levando-se em consideração a capacidade econômica do estabelecimento infrator e a
gravidade da infração.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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Coletânea de Legislação – Lei Ordinária estadual 93
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§ 2º - A autoridade responsável pela administração das penalidades previstas nesta Lei, que será determinada no
regulamento, deverá aplicá-las progressivamente.
Art. 4º - São competentes para denunciar as infrações previstas nesta Lei, além da vítima e entidades sindicais, as
demais entidades civis que compõem os movimentos sociais organizados, que defendem a mulher.
Art. 5º - O Poder Executivo incluirá dotação própria no Orçamento do Estado para execução desta Lei.
Art. 6º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de sessenta dias, contados a partir de sua publicação.
Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DE NORTE, Palácio José Augusto, em Natal, 16 de
janeiro de 1997.
Deputado LEONARDO ARRUDA, Presidente.

José Walterler dos Santos Silva – Natal/Rn – 2004


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