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Setembro 2004
Leonardo da Vinci
Agradecimentos
Agradeço as crı́ticas e sugestões feitas por João Tasso Borges de Sousa. Em particular, agradeço
a sugestão de inserir endereços de sites da internet neste documento. Quero também deixar
aqui um muito obrigada a Maria Margarida Ferreira, Nuno Alexandre Cruz e Anı́bal Coimbra
de Matos por terem corrigido várias versões deste documento. Aos quatro, João Tasso Borges
de Sousa, Margarida Ferreira, Nuno Cruz, Nuno Alexandre Cruz e Anı́bal Coimbra de Matos
agradeço também as inúmeras discussões que tiveram comigo e que em muito contribuı́ram para
a elaboração deste documento.
Nota
Este documento não é perfeito. Apesar de todas as revisões a que foi submetido poderá conter
anomalias e erros de impressão. Os alunos deverão abordar todo este texto, nomeadamente as
soluções aı́ contidas, com um grande sentido crı́tico.
A autora agradece que lhe seja dado conhecimento de qualquer erro ou anomalia que seja de-
tectado. Qualquer crı́tica ou proposta para melhorar este documento será também altamente
apreciada.
Índice
1 Introdução 11
2.3 Álgebra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.4 Geometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.5 Trigonometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.6 Inequações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.1 Sucessões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4 Funções 52
4.1 Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
5 Continuidade 56
5
ÍNDICE 6
5.1 Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
5.2 Continuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
6 Derivabilidade 64
6.2 Diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Este documento contém exercı́cios sobre os primeiros seis capı́tulos da disciplina de Análise
Matemática 1da LEEC, FEUP. Tem como base os “Apontamentos das Aulas Teóricas de Análise
Matemática 1” disponibilizados a todos os alunos de AM1 da LEEC da FEUP e segue a divisão
em capı́tulos e secções desses Apontamentos. Foi elaborado com o objectivo de ajudar o aluno a
orientar e sistematizar o seu estudo independente (i.e., sem o professor ao lado do aluno) dos
primeiros seis capı́tulos de AM1, capı́tulos esses que, porque incidem fundamentalmente sobre
matérias conhecidas, são uma oportunidade única para a criação e aperfeiçoamento das técnicas
de estudo.
O objectivo dos exercı́cios deste texto é proporcionar ao aluno forma de verificar se aprendeu o
que se pretende. Algumas questões estão assinaladas por (∗) ou por (∗∗). Essas questões poderão
eventualmente ser de mais difı́cil resolução, mas não devem de modo algum ser ignoradas.
Em quase todos os capı́tulos deste texto aparecem exercı́cios em que se pede para sublinhar ou
transcrever do texto de “Apontamentos das Aulas Teórica de Análise Matemática 1” ou dos
texto dos manuais de Matemática do ensino secundário as respostas a algumas perguntas. É
muito importante fazer estes exercı́cios, porque a simples acção de sublinhar ou transcrever pode
reforçar a aprendizagem.
No final de muitas secções encontram-se soluções de alguns exercı́cios. Muitas vezes, as soluções
dizem apenas: Ver apontamentos. O aluno deverá então procurar a solução desses exercı́cios
nos próprios apontamentos. Esta estratégia tem como objectivo reverter o aluno ao estudo dos
apontamentos que lhe foram facultados. Acreditamos que o aluno, ao o fazer, irá familiarizar-se
melhor com os textos matemáticos postos ao seu dispor. A boa compreensão dos mesmo é pedra
fundamental para o estudo da disciplina.
Chamámos a atenção para o facto de muitas das soluções aqui apresentadas, nomeadamente
algumas demonstrações, não serem únicas e não serem necessariamente as melhores. Soluções
alternativas podem e devem ser encontradas pelos alunos. Em caso de dúvida, os alunos deverão
7
8
Deseja-se que o aluno, após responder a uma pergunta, verifique a solução. Se alguma resposta
está errada e não compreende porquê, volte a estudar. Procure também discutir as suas dúvidas
com os colegas e procure a ajuda dos docentes da disciplina, tanto durante as aulas práticas
como durante o tempo de atendimento.
O número de exercı́cios aqui apresentados pode parecer, numa primeira fase, excessivo. De
forma nenhuma. Este manual cobre muita matéria leccionada no ensino secundário. Assim,
grande parte dos exercı́cios tem como intuito chamar a atenção dos alunos para a necessidade
de fazerem revisões exaustivas e ajudar nessas revisões.
Um outro aspecto deste documento é a introdução de sites da internet com textos matemáticos,
exercı́cios resolvidos, testes, ilustrações animadas, etc. A consulta de alguns destes sites é
altamente recomendada uma vez que o aluno, confrontado com um estilo diferente de expor
as matérias e com novos exercı́cios, terá uma nova oportunidade de avaliar o estado dos seus
conhecimentos.
A lista de endereços de sites sobre matemática aqui apresentada não segue qualquer. Todos
estes sites estão em inglês. Referências a alguns destes sites podem aparecer no texto em alguns
dos capı́tulos seguintes.
• http://www.math2.org/
• http://www.math.utsc.utoronto.ca/calculus/Redbook/
• http://mathworld.wolfram.com/topics/Calculus.html
http://mathworld.wolfram.com/
• http://www.shu.edu/projects/reals/index.html
• http://www.tc.cornell.edu/Services/Edu/MathSciGateway/math.asp
• http://www.math.unl.edu/~webnotes/contents/contents.htm
• http://www.calculus.net/ci2/search/
9
10
• http://www.sosmath.com/calculus/calculus.html
Site interessante com exercı́cios resolvido. Vale a pena. Ver em especial a definição de
derivada.
• http://www.math.unl.edu/~webnotes/contents/chapters.htm
Muito interessante.
• http://www.langara.bc.ca/mathstats/resource/onWeb/precalculus
• http://www.ugrad.math.ubc.ca/coursedoc/math100/notes/index.html
Lindo.
• http://www.univie.ac.at/future.media/moe/tests.html
Introdução
1. Sejam P e Q duas proposições. Complete a tabela com F para falso e V para verdadeiro.
P Q P ∧ Q P ∨ Q P =⇒ Q P ⇐⇒ Q
V V
V F
F V
F F
2. Considere o operador lógico ∧. Pronuncie-se sobre o valor lógico da frase x > 13 ∧ x < 27
em cada um dos casos seguintes.
(a) x = 36.
(b) x = 27.
(c) x = 20.
(d) x = 0.
3. Considere o operador lógico ∨. Pronuncie-se sobre o valor lógico da frase x > 13 ∨ x < 27
em cada um dos casos seguintes.
(a) x = 36.
(b) x = 27.
(c) x = 20.
11
12
(d) x = 0.
4. Sabe-se que se a água do mar está a mais de 30 graus e o vento sopra a menos de 10km/hora,
então o Zé vai mergulhar. Responda às seguintes questões.
(a) Hoje a água do mar está a 31 graus e o vento sopra a 15km/h. Tem a certeza que
hoje o Zé vai mergulhar?
(b) Hoje a água do mar está a 26 graus e o vento sopra a 8km/h. Tem a certeza que hoje
o Zé vai mergulhar?
(c) Hoje a água do mar está a 31 graus e o vento sopra a 8km/h. Tem a certeza que hoje
o Zé vai mergulhar?
(d) Hoje a água do mar está a 31 graus e não há vento. Tem a certeza que hoje o Zé vai
mergulhar?
5. Sabe-se que se o tempo está bom, então o Zé vai mergulhar ou vai fazer surf. Hoje o tempo
esteve bom e o Zé não foi mergulhar. Que fez o Zé?
n
X
6. Sejam (Sn ) e (an ) duas sucessões, onde Sn = ak . Sabendo que a implicação
k=1
é verdadeira o que pode concluir sobre a convergência de (Sn ) ou (an ) quando se sabe que:
7. Sabendo que A =⇒ B é uma afirmação verdadeira e que B é uma afirmação falsa, indique
o valor lógico de A.
9. Sabendo que A ⇐⇒ B é uma afirmação verdadeira e que B é uma afirmação falsa, indique
o valor lógico de A.
10. Sabendo que A ⇐⇒ B é uma afirmação verdadeira e que B é uma afirmação verdadeira,
indique o valor lógico de A.
13
11. Mostre que não existe um número natural maior que todos os outros números naturais.
12. Sejam p, q ∈ N. Mostre que se p e q são números pares, então pq também é par.
13. Sejam p, q ∈ N. Mostre que se p e q são números ı́mpares, então pq também é ı́mpar.
16. Mostre que não existe qualquer número racional r ∈ Q tal que r2 = 5.
17. Sendo a e b dois números racionais tais que b > a, mostre que existe pelo menos um
racional r tal que a < r < b.
(a) A =⇒ B.
(b) A ∧ B.
19. 1 Num determinado planeta o clima segue a seguinte regra: se chove um dia, também
chove no dia seguinte.
(a) No dia em que o Zé chegou a esse planeta não choveu. Quais das seguintes conclusões
pode fazer?
(b) Choveu no dia em que o Zé chegou a esse planeta. Quais das seguintes conclusões
pode fazer?
13 + 23 + 33 + . . . + n3 = (1 + 2 + 3 + . . . + n)2 .
Apresentamos uma lista de alguns sites da internet que podem interessar. Todos os sites estão
em inglês.
– http://www.jamesbrennan.org/algebra/problems/problem_solving_strategies.
htm
Uma leitura deste site é recomendada.
– http://www.c3.lanl.gov/mega-math/gloss/math/proof.html
– http://www.cut-the-knot.org/proofs/index.shtml
– http://www.math.ucsd.edu/~ebender/proofs.html
15
– http://en.wikipedia.org/wiki/Mathematical_proof
– http://www.richland.cc.il.us/james/lecture/m116/sequences/induction.html
– http://www.utm.edu/research/primes/largest.html
Soluções: 1.
P Q P ∧ Q P ∨ Q P =⇒ Q P ⇐⇒ Q
V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V
2. a) F, b) F, c) V, d) F.
3. a) V, b) V, c) V, d) V.
5. Foi surfar.
6. Nada se pode concluir sobre (an ). b) (Sn ) não é convergente. Se (Sn ) fosse convergente, então
lim an = 0 e tal não é verdade. c) (Sn ) é convergente. Logo (an ) converge para 0. d) Nada se pode
n→+∞
concluir sobre (Sn ).
9. A é falso. Se A fosse verdadeira e sabendo que B é falso , então A =⇒ B seria falso. Como a implicação
A =⇒ B é verdadeira, A tem que ser falso.
10. A é verdadeiro. Se A fosse falso, sendo B verdadeiro, terı́amos que ter B =⇒ A falso. Mas sabemos
que B =⇒ A é verdadeiro.
11. Suponhamos que existe p ∈ N tal que p ≥ n para todo o n ∈ N. Então, por definição de N, p + 1 ∈ N
e p + 1 > p, o que contraria a hipótese de p ser o maior dos números naturais. A contradição advém
do facto de termos suposto a existência de um natural maior que todos os outros. Logo não existe um
número natural maior que todos os naturais.
12. Sendo p e q dois números pares, existem números n, m ∈ N tais que p = 2n e q = 2m. Logo
pq = 2(2nm) e 2nm ∈ N. Logo pq é par, porque é da forma 2k, com k = 2nm.
13. Sendo p e q dois números ı́mpares, existem números n, m ∈ N ∪ {0} tais que p = 2n + 1 e q = 2m + 1.
Logo pq = 2(2nm) + 2n + 2m + 1 = 2(2mn + n + m) + 1. Sendo r = 2nm + m + n, temos r ∈ N ∪ {0} e
pq = 2r + 1. Logo pq é ı́mpar.
14. Se p é par, então p = 2n para algum n ∈ N. Ora p q = 2nq e nq ∈ N. Logo pq = 2r, com r = nq, i.e.,
pq é par.
16
15. Suponhamos que p não é divisı́vel por 5. Então p pode ser escrito na forma p = 5r + s, onde
r ∈ N ∪ {0} e s ∈ {1, 2, 3, 4}. Então p2 = 25r2 + 10rs + s2 . Como p2 , 25r2 e 10rs são divisı́veis por 5, s2
tem que ser divisı́vel por 5. Mas s2 ∈ {1, 4, 9, 16} e nenhum destes números é divisı́vel por 5. Logo p tem
que ser divisı́vel por 5.
16. Suponhamos que existe um r ∈ Q tal que r2 = 5. Sejam p e q primos entre si tais que r = p/q. Então
p2 = 5q 2 . Logo p2 é divisı́vel por 5 e, pelo exercı́cio anterior, p é divisı́vel por 5. Então existe um s ∈ N
tal que p = 5s e 5q 2 = 52 s2 o que implica que q 2 = 5s2 . Logo q é divisı́vel por 5. Ou seja, p e q são
ambos divisı́veis por 5. Mas tal contraria o facto de p e q serem primos entre si. Conclusão: não existe
qualquer r ∈ Q tal que r2 = 5.
a+b a+a a+b b+b
17. Se a, b ∈ Q, então a/2, b/2 ∈ Q e ∈ Q. Como a < b, temos a = 2 < 2 <b= 2 , ou seja,
2
a+b
2 é um racional entre a e b.
19. a) Não choveu no dia n. Se tivesse chovido no dia k, com k < n, então teria chovido no dia k + 1, logo
teria chovido no dia k + 2, etc. Logo teria chovido no dia em que o Zé chegou. Logo i) é verdadeira, i.e., se
não choveu no dia em que o Zé chegou ao planeta isso quer dizer que nunca havia chovido anteriormente.
Por isso mesmo, a conclusão iii) é válida. No dia anterior à chegada do Zé não choveu. A conclusão ii) e
a iv) não são válidas. A regra pela qual se rege o clima do planeta nada nos permite deduzir sobre o que
irá acontecer de futuro uma vez que não choveu no dia da chegada do Zé.
19. b) Choveu no dia da chegada do Zé. A regra pela qual se rege o clima do planeta permite-nos concluir
que daı́ em diante irá chover. Não se sabe se o dia da chegada do Zé foi ou não o primeiro dia de chuva
do planeta. Assim as conclusões i) e ii) não são válidas mas as conclusões iii) e iv) são.
n+1
20. Seja S = n ∈ N : 1 + 2 + . . . + n = n × . A soma que define o conjunto S tem n parcelas.
2
Vamos começar por ver se 1 ∈ S. A soma que define S fica reduzida a uma parcela, 1. No segundo membro
1+1
da igualdade, substituindo n por 1 obtemos 1 × = 1. Logo 1 ∈ S. S uponhamos que k ∈ S (hipótese
2
k+1
de indução). Queremos provar que k ∈ S =⇒ k+1 ∈ S. Temos (1+2+. . .+k)+(k+1) = k× +(k+1)
2
k+1 k k+2
por hı́pótese de indução. Ora k × + (k + 1) = (k + 1) × + 1 = (k + 1) × , ou seja,
2 2 2
k+2
mostrámos que 1 + 2 + . . . + k + (k + 1) = (k + 1) × . Então k + 1 ∈ S. O Axioma da indução
2
permite-nos então concluir que S = N.
21.
n 2n > n + 1 verdade ou falso
0 0>1 falso
1 2>2 falso .
2 4>3 verdade
3 6>4 verdade
17
Vamos provar que 2n > n + 1 para todo o natural n ≥ 2. Já vimos que para n = 2 a desigualdade é
verdadeira. Seja agora k ≥ 2 qualquer e suponhamos que 2k > k + 1. Somando dois a cada lado desta
desigualdade temos 2k + 2 = 2(k + 1) ≥ k + 3. Mas k + 3 > k + 2. Logo 2(k + 1) > (k + 1) + 1. Logo
2k > k + 1 =⇒ 2(k + 1) > (k + 1) + 1. Portanto 2n > n + 1 para todo o natural n ≥ 2.
22. a)
Assim temos
Logo 2k+1 > (k + 1)2 . Provámos assim que, para k ≥ 5, S(k) =⇒ S(k + 1). Portanto 2n+1 > (n + 1)2
para todo o natural n ≥ 5.
25. Dizer que um certo número p ∈ N é divisı́vel por 4 é dizer que existe um r ∈ N tal que p = 4r.
Seja S = {n ∈ N : 5n − 1 é dividı́vel por 4}. Queremos mostrar que S = N. Começamos por verificar
se 1 ∈ S. Ora se n = 1, então 5n − 1 é 4 e 4 é divisı́vel por ele mesmo. Logo 1 ∈ S. Suponhamos
agora que 5k − 1 é divisı́vel por 4 para k ≥ 1. Quer isto dizer que supomos que existe um r ∈ N tal que
5k − 1 = 4r para algum k ≥ 1 (hipótese de indução). Queremos provar que k ∈ S =⇒ k + 1 ∈ S. Ora
5k+1 − 1 = 5k 5 − 1. Por hipótese de indução, 5k = 4r + 1. Usando a hipótese de indução e considerando
q = 5r temos 5k+1 − 1 = 5k 5 − 1 = 5(4r + 1) − 1 = 4q + 5 − 1 = 4q + 4 = 4(q + 1) = 4p onde p = 5r + 1.
Logo k + 1 ∈ S. Concluı́mos pois que S = N.
Capı́tulo 2
Toda a matéria sobre a qual incide este capı́tulo consta dos programas do ensino secundário da disciplina
de Matemática.
2. Defina
19
20
5. Calcule
1 3 −2
(a) − + =
3 15 5
1 39
(b) −2 + + =
31 93
(c) 5 × 102 + 2 × 10 + 3 × 100 + 5 × 10−1 + 4 × 10−2 =
(a) N . . . Z.
(b) 0 . . . N.
(c) . . . r ∈ Q, r ∈ R.
(d) Q . . . Z
√ √ √ √
7. Considere o conjunto A = − 3, π, −e, 12, 13 , 100, − π2 , −2 .
8. Considere o conjunto P = {a ∈ R : a > 0}. Complete as seguintes frases de forma a obter afirmações
verdadeiras.
9. Considere a figura. Calcule o comprimento das hipotenusas de todos os triângulos (todos rectângulos)
e classifique os números calculados em racionais e irracionais.
21
(a) | x − 5 |≤ 2.
(b) | x − 5 |≥ 1.
(c) | x + 5 |≤ 2.
(d) | x + 5 |≥ 1.
• http://www.bymath.com/studyguide/ari/ari_topics.html
• http://www.jamesbrennan.org/algebra/numbers/real_number_system.htm
Informação sobre números naturais, inteiros, racionais e reais.
• http://www.jamesbrennan.org/algebra/radicals/real_exponents.htm
Um site muito simpático sobre xn . Óptimo para relembrar conceitos já esquecidos.
22
• http://www.jamesbrennan.org/algebra/radicals/square_roots.htm
√
Um site muito simpático sobre n x. Óptimo para relembrar conceitos já esquecidos.
• http://people.hofstra.edu/faculty/Stefan_Waner/RealWorld/tut_alg_review/framesA_1.
html
Contém várias questões para os alunos resolverem e fornece as respostas.
Soluções: 1–4. Procure as respostas a essas questões nos apontamentos da disciplina ou em livros do
ensino secundário.
−4 48
5. a) ; b) − ; c) 523.54
15 31
6. a) ⊂; b) ∈;
/ c) ∀; d) ⊃
√ √ √ √
7. a) − 3, π, −e, 12, 13 , 100, − π2 ; b) 13 , 100 ; c)
√ √
100 ; d) −2 .
| a + b |2 = (a + b)2
= a2 + 2ab + b2
≤ a2 + 2 | ab | +b2
= | a |2 +2 | a || b | + | b |2
= (| a | + | b |)2
Note que | a | + | b |≥ 0 e recorde que para quaisquer números c e d não negativos temos c ≥ d ⇐⇒
c2 ≥ d2 . Como | a + b |2 ≤ (| a | + | b |)2 , tem-se | a + b | ≤ | a | + | b |.
b) Sejam x e y dois reais quaisquer e sejam a = x + y e b = y. Então a e b são reais quaisquer. Ora, pela
alı́nea anterior, temos | a |=| x + y |≤| x | + | y |. Concluı́mos então que | x + y | − | y |≤| x |, ou seja,
| a | − | b |≤| a − b | c.q.d..
c) Basta notar que por definição de módulo | a | − | b | =| a | − | b | ou | a | − | b | =| b | − | a |.
Pela alı́nea anterior temos | a | − | b |≤| a − b | e | b | − | a |≤| b − a | . Como | b − a |=| a − b |, o
resultado segue.
11. a) x ∈ [3, 7], b) x ∈ (−∞, 4] ∪ [6, ∞), c) x ∈ [−7, −3], d) x ∈ (−∞, −6] ∪ [−4, ∞)
(a) Se s̄ ∈ S e s̄ ≥ s ∀s ∈ S, então . . .
i. s̄ é minorante de S.
ii. S = {s̄}.
iii. s̄ é o ı́nfimo de S.
iv. s̄ é o máximo de S.
(b) Se s̄ ∈ S e ∀ > 0, (s̄ − , s̄ + ) ∩ S = {s̄}, então . . .
i. S é um conjunto vazio.
ii. S = {s̄}.
iii. S é um conjunto aberto.
iv. S é um conjunto que não é fechado e não é aberto.
(c) Se S = (−∞, 1] ∪ [2, ∞), então o seu complementar, R\S, é o intervalo (1, 2) e . . .
i. S é um conjunto fechado, porque R\S é um conjunto fechado.
ii. S é um conjunto aberto, porque R\S é um conjunto aberto.
iii. S é um conjunto fechado, porque R\S é um conjunto aberto.
iv. S é um conjunto aberto, porque R\S é um conjunto fechado.
(d) Se ∀ s ∈ S ∃ > 0 : s − ∈ S, então
i. S não é limitado superiormente mas tem máximo.
ii. S tem necessariamente supremo mas é limitado inferiormente.
iii. S não tem mı́nimo.
iv. S é um conjunto aberto.
(a) ∃s̄ ∈ S : s̄ ≥ s ∀s ∈ S.
(b) ∃s̄ ∈ S : ∀ > 0 (s̄ − , s̄ + ) ∩ S = {s̄}.
(c) ∀ s ∈ S ∃ > 0 : s − ∈ S
4. Seja S um conjunto de números reias. Dê exemplos de conjuntos que não satisfazem a condição
(a) ∃s̄ ∈ S : s̄ ≥ s ∀s ∈ S.
(b) ∃s̄ ∈ S : ∀ > 0 (s̄ − , s̄ + ) ∩ S = {s̄}.
(c) ∀ s ∈ S ∃ > 0 : s − ∈ S
(a) “O conjunto S = { n1 : n ∈ N} ”
i. R.
ii. [−5, +∞)
iii. (−∞, −5) ∪ (5, +∞).
iv. [0, +∞).
1
(c) “O conjunto 5 + 2n : n ∈ N ∪ {5} é”
i. aberto e limitado.
ii. tem mı́nimo e tem máximo.
iii. é aberto e não é limitado.
iv. é fechado e limitado.
i. ∃ M ∈ R ∀s ∈ S : s ≥ M e S tem mı́nimo.
ii. ∀ M ∈ R ∃s ∈ S : s ≥ M e S tem mı́nimo.
iii. ∀ s, s0 ∈ S ∀λ ∈ [0, 1] : λs + (1 − λ)s0 ∈ S e S é fechado.
iv. ∀s ∈ S ∀λ > 0 : λs ∈ S.
6. Considere os conjuntos
1 1
S1 = [0, 1); S2 = { : n ∈ N}; S3 = {0.1 + n : n ∈ N}; S4 = {−5 − : n ∈ N}; S5 = (−∞, 1].
n n
(a) Quais são os conjuntos que são limitados superiormente?
(c) Quais são os conjuntos que são limitados (são limitados superiormente e limitados inferior-
mente)?
• http://www.math.unl.edu/~webnotes/misc/closed.htm
25
Soluções: 1. a) ∃ M ∈ R : s ≤ M ∀ s ∈ S. b) ∃ m ∈ R : s ≥ m ∀ s ∈ S. c) ∃ M ∈ R : | s |≤ M ∀ s ∈ S.
d) ∀s ∈ S : s ≤ K. e) ∀s ∈ S : k ≤ s.
2. a) iv); b) ii); c) iii); d) iii).
3. a) S = (−∞, 1] onde s̄ = 1, ou S = {1} com s̄ = 1, ou S = [0, 1] com s̄ = 1, etc. b) S = {s̄}. c) S = R,
S = (−∞, 1), S = (−∞, 1], S = (0, +∞], etc.
4. a) S = R, ou S = [1, 2), ou S = [1, +∞), etc. b) S = {1, 2, }, etc. c) S = [0, +∞), etc.
1 1
5. a) i), iii) e iv). Justificação: i) é verdadeira. Realmente seja n ∈ N qualquer e considere-se = n − n+1 .
s+s0
Então 1
n ∈ S, > 0 e 1
n − = 1
n+1 ∈ S. ii) é falsa. Basta considerar s = 1 e s0 = 1/3. Então 2
2 = 3 ∈ / S.
iii) é verdadeira, porque 0 é ı́nfimo de S e 0 ∈
/ S (logo S não tem mı́nimo) e 1 é máximo de S. iv) é
1
verdadeira. Se ≥ 1, então (0, ) ∩ S = S. Se ∈ (0, 1), então existe sempre um n ∈ N tal que n < .
1
Logo n ∈ (0, ) ∩ S.
b) iv) . Justificação: (| a + 5 |)2 = (| a | +5)2 ⇐⇒ (a + 5)2 = a2 + 25 + 10 | a | ⇐⇒ 10a = 10 | a | ⇐⇒
a =| a | ⇐⇒ a ≥ 0.
c) ii) e iv). Justificação: como se pode facilmente ver S é um conjunto fechado, limitado, com mı́nimo
que é 5 e com máximo que é 5 + 12 .
d) i) e iii). Justificação: como se pode facilmente ver S é um conjunto fechado e limitado com máximo
3 e mı́nimo 1. A condição (i) é a conjunção de duas condições. A primeira condição é satisfeita por S:
basta considerar M = 1. A segunda condição é satisfeita, porque S tem mı́nimo e que 1. A condição
(ii) é também a conjunção de duas condições. Se a primeira condição fosse satisfeita, então S não teria
máximo. Como S tem máximo, essa primeira condição não é satisfeita. A condição (iii) é a conjunção de
duas condições. A primeira das condições dessa conjunção significa que qualquer segmento de recta que
une dois quaisquer pontos de S tem que estar contido em S. Ora S satisfaz essa condição. Além disso, é
um conjunto fechado. Logo S satisfaz (iii). Por fim, S não satisfaz iv). De facto, considerando s = 3 e
λ = 2, vem λ s = 6 e 6 ∈
/ S.
6. a) S1 , S2 , S4 , S5 . b) S1 , S2 , S3 , S4 . c) S1 , S2 , S4 . d) S1 , S3 , S4 . e) S2 , S5 .
2.3 Álgebra
1. Designa-se por proporção de um rectângulo à razão entre os comprimentos do lado maior e menor.
Diz-se que um rectângulo tem razão de oiro se este pode ser decomposto num quadrado e num outro
rectângulo com a mesma proporção. Considere que o comprimento do lado menor do rectângulo é
1 como na figura.
26
1
(a) Mostre que a razão de oiro é solução da equação x = 1 + .
x
1
(b) Determine as soluções desta equação α e β e verifique que satisfazem a β = − .
α
2. Determine as raı́zes reais das seguintes equações, se existirem.
(a) x2 − 2x + 2 = 0.
(b) −5x2 + 6x + 1 = 0.
(c) x2 + 2x + 1 = 0.
√ 2
(d) 2x(x − 2)2 (x − 2)2 + 9 = 0.
(a) 10456.0005.
(b) 897.01.
(c) 295.2.
(d) 111.11
5. Defina ou calcule
(d) (a + b)3 , a, b ∈ R
(e) (3 + b)n , b ∈ R.
(f) (−1 + b)n , b ∈ R.
• http://www.bymath.com/studyguide/alg/alg_topics.html
lado maior
Soluções: 1. a) Relativamente ao rectângulo maior, a proporção é = x. Relativamente
1
lado menor
ao rectângulo mais pequeno a proporção é x−1 . Se o rectângulo tem razão de oiro, então devemos ter
√
1+ 5 √
1 1 1 1− 5
x−1 = x. Como x 6
= 0, obtemos x = x − 1, ou seja, x = 1 + x . b) α = , β = 2 .
2
√ √
2. a) Não tem raı́zes reais, porque ∆ = −4 < 0. b) Raı́zes são 35 + 15 14 e 35 − 15 14. c) Só uma raiz
√ √
que é −1 (é raiz dupla). d) 0 e 2. 2 é raiz dupla.
2.4 Geometria
1. Calcule
(i) a famı́lia de rectas paralelas à recta que passa pelos pontos P1 e P2 supondo x1 6= x2 .
(j) a equação geral da recta perpendicular à recta que passa pelos pontos P1 e P2 , supondo
x1 6= x2 , e que passa pelo ponto P1 .
2. Calcule
• http://www.jamesbrennan.org/algebra/lines/straight_lines.htm
Um site simples e simpático sobre rectas.
• http://www.bymath.com/studyguide/angeo/angeo2.htm
2.5 Trigonometria
Ahah!!! Nesta sessão não são dadas as soluções de qualquer um dos exercı́cios. Cabe ao aluno a
verificação da veracidade das suas próprias respostas. Para tal deverá consultar o material que
considerar conveniente.
1. Considere um triângulo rectângulo. Defina seno e cosseno de dois ângulos que não são rectos em
termos da hipotenusa, base e altura do triângulo.
(c) sin (a − b) =
(d) cos (a + b) =
(e) cos (a − b) =
3. Determine o conjunto de todos os números reais α para os quais a função trigonométrica dada não
está definida.
(a) tan(α).
(b) cot(α).
(c) sec(α).
(d) csc(α).
5π 7π
4. Trace o cı́rculo trigonométrico e represente os seguintes ângulos: α = 4 , β = 4 , γ =
−3π
4 , δ= − 120π
2 .
5. Complete a tabela
30
π
4
π
3
π
2
2π
3
3π
4
5π
6
π
7π
6
5π
4
4π
3
3π
2
2π
3
7π
4
5π
6
31
• http://aleph0.clarku.edu/~djoyce/java/trig/
Um curso sobre trigonometria. Em inglês.
• http://aleph0.clarku.edu/~djoyce/java/trig/identities.html
Pode ser acedido a partir do de cima. Tem lista de fórmulas.
• http://www.sosmath.com/trig/Trig5/trig5/trig5.html
Site em inglês. Tem uma lista de fórmulas.
• http://jurere.mtm.ufsc.br/~taneja/formulas/indices/indtri.html
Site brasileiro.
• http://www.terra.com.br/matematica/arq4-2.htm
Site brasileiro. Tem exercı́cios resolvidos.
• http://www.terra.com.br/matematica/arq4-10.htm
Site brasileiro. Tem exercı́cios resolvidos.
• http://pup.princeton.edu/books/maor/
Curioso.
2.6 Inequações
1. x − 2 < 1.
2. 2x2 + 2x − 4 < 0.
3. −2x2 + 2x + 4 < 0.
7. | x |≥ 2.
9. | x2 − 5x + 6 |≥ 6.
32
http://www.bymath.com/solproblems/problems_topics.htm
Soluções: 1. x ∈ (−∞, 3), 2. x ∈ (−2, 1), 3. x ∈ (−∞, −1) ∪ (2, +∞), 4. x ∈ (−∞, −2] ∪ [1, +∞), 5.
x ∈ (1, +∞), 6. x ∈ (−2, 1), 7. x ∈ (−∞, −2] ∪ [2, +∞), 8. x ∈ ∅, 9. x ∈ (−∞, 0] ∪ [5, +∞).
Capı́tulo 3
3.1 Sucessões
1. Procure nos apontamentos de AM1 a resposta a cada uma das seguintes perguntas e transcreva-a:
2. Apresentam-se os primeiros termos de sucessões. Em cada caso determine o termo seguinte e defina
cada uma das sucessões por recorrência.
33
34
3. Procure nos apontamentos das aulas teóricas os exemplos que de seguida são pedidos e transcreva-o.
4. Complete
(n+1)n
(a) Se an = 2 , o termo de ordem 5 é . . ..
(b) Se bn = 2 + 3n, b10 = . . ..
q
(c) Se c1 = 3 e cn = 5 + c2n−1 , com n > 1, então o termo de ordem 4 é . . ..
p
(d) Se d1 = 9, d2 = 4 e dn = dn−1 + dn , com n > 2, então d5 = . . ..
n
1 X
(e) Se un = e Sn = u2n , então S3 = . . ..
n
k=1
ii. an+1
1
iii. 2n+1
1
iv. 2n .
n2 +1
(b) A sucessão un = n3 é
i. um infinitésimo.
ii. infinitamente grande positivo.
iii. convergente para 1.
iv. um infinitamente grande negativo.
(c) Considere a sucessão bn = (−2)n . Esta sucessão
i. é limitada.
ii. tem uma subsucessão convergente para 2 e outra convergente para 0.
iii. tem uma subsucessão convergente para 2 e outra convergente para −2.
iv. é convergente.
35
9. Seja a ∈ R. Complete
(a) Sabendo que para todo o ∈ (0, 1] existe um p ∈ N tal que para todo n ∈ {n ∈ N : n > p} se
tem | an − a |< , então lim an . . .
n→+∞
(b) Sabendo que para todo o n ∈ N se tem | an − a |> 0.01, então lim an . . .
n→+∞
(c) Sabendo que lim a2n = a e lim a2n+1 = a, então lim an . . .
n→+∞ n→+∞ n→+∞
(d) Sabendo que lim a2n = 2 e lim a3n = 3, então lim an . . .
n→+∞ n→+∞ n→+∞
10. (∗) Considere que a e b são números reais. Demonstre os seguintes resultados:
|b|
(f) Se lim bn = b 6= 0, então ∃p ∈ N tal que para todo o n > p se tem | bn |> .
n→+∞ 2
1 1
(g) Se lim bn = b 6= 0, então lim = .
n→+∞ n→+∞ bn b
an a
(h) Se lim an = a, lim bn = b 6= 0 e un = , então lim un = .
n→+∞ n→+∞ bn n→+∞ b
p p
(i) Se lim an = a e p ∈ N, então lim an = a .
n→+∞ n→+∞
(j) Se lim an = a e, para algum k ∈ N, bn = an+k , então lim bn = a.
n→+∞ n→+∞
(a) Seja (an ) uma sucessão limitada. Então o conjunto {a1 , a2 , . . . , an , . . .} tem supremo.
(b) Seja (an ) uma sucessão não decrescente e tal que o conjunto {a1 , a2 , . . . , an , . . .} tem supremo
S. Então ∀ > 0 ∃p ∈ N : n > p =⇒ an − S > −.
(c) Seja (an ) uma sucessão limitada e não decrescente. Então (an ) é convergente.
13. Calcule
2n3
(a) lim
n→+∞ 5 + 2n3
r
2 − 8n
(b) lim
n→+∞ 1 − 2n
1 − n2
(c) lim
n→+∞ n2 + 1
√ √
(d) lim ( n + 1 − n)
n→+∞
3n + 4n
(e) lim
n→+∞ 5n + 62n
n
3
(f) lim 1+
n→+∞ n
a n
(g) lim 1 + , com a > 0.
n→+∞ n
n
a
(h) lim 1+ , com a > 0.
n→+∞ n−a
n
4
(i) (∗) lim 1−
n→+∞ n
n
4
(j) lim 1−
n→+∞ n+1
n+2
4
(k) lim 1−
n→+∞ n+1
n
1
(l) lim 1− 2
n→+∞ n
14. Seja (an ) uma sucessão não convergente tal que | an |≤ M para algum M > 0.
37
(a) Seja ainda (bn ) uma sucessão tal que lim bn = 0. Mostre que lim (an bn ) = 0.
n→+∞ n→+∞
1 cos(n)
(b) Calcule lim +
n→+∞ n + 1 n+1
15. (∗) Sejam a, b ∈ R e considere a sucessão
√ !n √ !n
1+ 5 1− 5
an = a +b .
2 2
(a) Verifique que esta sucessão pode ser definida recursivamente por an = an−2 + an−1 para todo
o n ≥ 2.
(b) Determine a e b tal que a0 = a1 = 1.
• http://www.math.unl.edu/~webnotes/classes/class10/class10.htm
Este site tem alguns exercı́cios sobre alguns limites. As respectivas respostas podem ser vistas.
Sugere-se ao aluno que teste as suas capacidades fazendo alguns destes exercı́cios.
• http://www.math.unl.edu/~webnotes/classes/class08/class08.htm\#sequences
Este site, agora só com sucessões, tem interesse.
1 1 1 1
− = (b − bn ).
bn b b bn
39
Sabemos que lim (b − bn ) = 0. Logo, para todo o > 0, existe um p1 ∈ N tal que | b − bn |<| b |2 .
n→+∞ 2
1 2
Podemos concluir da alı́nea anterior que existe um p2 ∈ N tal que, para todo o n > p2 , < .
| bn | |b|
Seja p = max{p1 , p2 }. Então para todo o n > p tem-se
1 2
< e | b − bn |< | b |2 .
| bn | |b| 2
1 1
Ou seja lim = .
n→+∞ bn b
an 1 an a
h) Basta ver que = an . Pela alı́nea anterior e pela alı́nea e) concluı́mos que lim = .
bn bn n→+∞ bn b
i) Basta aplicar o resultado da alı́nea e) p vezes.
j) Seja > 0 qualquer. Como lim an = a sabemos que existe um p ∈ N tal que para todo o m > p se
n→+∞
tem | am − a |< . Seja q = k + k. Então, para n > q, tem-se n − k > q − k > p e | bn − a |=| an−k − a |< .
Isto quer dizer que lim bn = a.
n→+∞
11. e 12. a) Verdadeira. Qualquer conjunto limitado é limitado superiormente e qualquer conjunto
limitado superiormente tem supremo.
b) Verdadeira. A sucessão é não decrescente. Como o contra-domı́nio da sucessão tem supremo, a
sucessão é limitada. Seja S o supremo do contra-domı́nio da sucessão, como no enunciado. Como (an )
é não decrescente, dizer que S é o supremo de {a1 , a2 , . . . , an , . . .} é equivalente a dizer que para todo o
> 0 existe um p ∈ N tal que, para todo o n > p se tem an ∈ (S − , S), ou seja, an − S > −.
c) Verdadeira. Pela alı́nea anterior sabemos que para todo o > 0 existe um p ∈ N tal que, para todo o
n > p se tem an ∈ (S − , S). Assim temos an − S < 0 e an − S > −. Então | an − S |= S − an < .
Isto quer dizer que an converge para S, o supremo do seu contradomı́nio.
n n/3 !3
3 1 a n
13. a) 1, b) 2, c) −1, d) 0, e) 0, f) lim 1+ = lim 1+ = e3 . g) lim 1 + =
n→+∞ n n→+∞ n/3 n→+∞ n
n/a !a n n−a a
1 a 1 1
lim 1+ = ea . h) lim 1+ = lim 1 + n−a lim 1 + n−a =
n→+∞ n/a n→+∞ n−a n→+∞
a
n→+∞
a
n−a !a a n
1 a
1 4 1
lim 1 + n−a lim 1 + n−a = ea . i) lim 1− = lim n = e−4 .
n→+∞
a
n→+∞
a
n→+∞ n n→+∞ 4
1 + n−4
n n+1 −1 n+2
4 4 4 4
j) lim 1− = lim 1− 1− = e−4 . k) lim 1− =
n→+∞ n+1 n→+∞ n+1 n+1 n→+∞ n+1
n+1
4 4
lim 1− 1− = e−4 .
n→+∞
n + 1n n +
2 1 n n n n
1 n −1 (n − 1) (n + 1) 1 1
l) lim 1− 2 = lim = lim = lim 1 − 1 + =
n→+∞ n n→+∞ n2 n→+∞ n n n→+∞ n n
e−1 e = 1.
14. a) É fácil verificar que se tem sempre −M | bn |≤| an bn |≤ M | bn |. Como lim bn = 0, tem-se,
n→+∞
pelo teorema das sucessões enquadradas, lim an bn = 0. b) 0.
n→+∞
40
15. a)
√ n−1 √ n−1 √ n−2 √ n−2
1+ 5 1− 5 1+ 5 1− 5
an−1 + an−2 = a 2 +b 2 +a 2 +b 2
√ n−1 √ n−1 2
1+ 5 2 1− 5
= a 2
√ +1 +b 2
√ +1
1+ 5 1− 5
√ ! √ !
√ n−1 3+ 5 √ n−1 3− 5
1+ 5
= a 2
√ + b 1−2 5 √
1+ 5 1− 5
√ ! √ !
√ n−1 1+ 5 √ n−1 1− 5
1+ 5
= a 2 + b 1−2 5
2 2
√ n √ n
1+ 5 1− 5
= a 2 +b 2
= an
√ √
5+ 5 5− 5
b) a = eb= .
10 10
an
16. Seja {n ∈ N : bn = }. Vamos provar que S = N por indução finita ou matemática. Começamos
an−1
a1
por verificar se 1 ∈ S. Ora b1 = 1 e = 1 = b1 . Logo 1 ∈ S. Suponhamos que algum n ≥ 1
a0
an
pertende a S, ou seja, que bn = . Esta última igualdade é a hipótese de indução. Temos agora
an−1
1 an−1
que verificar que n ∈ S =⇒ n + 1 ∈ S. Ora bn+1 = 1 + = 1+ por hipótese de indução. Logo
bn an
an + an−1 an+1
bn+1 = = . Ou seja, n + 1 ∈ S. Concluı́mos pois que S = N.
an an
n
X n
X n
X
(e) ak + bk = ...
k=0 k=0 k=0
Xn
(f) α ak = . . .
k=0
m
X n
X
(g) ak + ak = . . .
k=0 k=m+1
m
X
(h) (ak+1 − ak ) = . . ..
k=0
1 2n + 1
2. Seja ak = e bn = . Verifique a veracidade das fórmulas do exercı́cio anterior nos
n+1 n+1
seguintes casos:
6
X
(a) ak = . . .
k=3
4
X 7
X
(b) ak = ...
k=2 k=5
10
X
(c) 2 = ...
k=0
98
X
(d) 1 = ...
k=56
5
X 5
X n
X
(e) ak + bk = ...
k=0 k=0 k=0
7
X
(f) 2 ak = . . .
k=0
3
X 6
X
(g) ak + ak = . . .
k=0 k=4
7
X
(h) (ak+1 − ak ) = . . ..
k=0
3. Calcule:
4
X
(a) (−2)k .
k=1
5
X
(b) (−2)k .
k=1
10
X 1 1
(c) − .
2k + 1 2k − 1
k=1
5
X 1
(d) .
2k
k=1
42
10
X 1
(e) .
k
k=1
10
X 1
(f) .
k2
k=1
5
X 2k + 3k
(g) .
6k
k=1
5
X
(h) (ln(k + 1) − ln(k)) = . . ..
k=1
10
X 9
(i) .
10k
k=1
n
X 9 9
4. Considere a sucessão Sn = . Seja an = 10n .
10k
k=1
(a) Calcule a1 , a2 , a3 , a4 , a5 e a6 .
(b) Calcule lim an .
n→+∞
(c) Calcule S1 , S2 , S3 , S4 , S5 e S6 .
(d) Calcule 1 = 1 − S1 , 2 = 1 − S2 , 3 = 1 − S3 , 4 = 1 − S4 , 5 = 1 − S5 e 6 = 1 − S6 .
(e) Com base nas respostas às alı́neas anteriores, será que pode prever qual o lim Sn ?
n→+∞
(f) Considere a dı́zima infinita periódica S = 0.99999 . . . 9 . . . e calcule 1 − S.
+∞
X
(g) Seja L = an . Relacione lim Sn com L.
n→+∞
n=1
∞
X
5. Considere a sucessão an e a série an .
n=1
(a) Calcule S1 , S2 , S3 , S4 e S5 .
(b) Determine uma forma fechada para o termo geral de Sn .
(c) Demonstre por indução matemática
2n − 1
a a a
+ + ... + n = a
2 4 2 2n
43
∞
X a
(d) Verifique se a série n
é convergente e em caso afirmativo calcule a soma da série.
n=1
2
n
X 1
7. Considere a sucessão Sn = .
2k
k=0
(a) Calcule S1 , S2 , S3 , S4 e S5 .
(b) Determine uma forma fechada para o termo geral de Sn .
(c) Demonstre por indução matemática
1 1 1 2n − 1
1+ + + ... + n = 1 +
2 4 2 2n
∞
X 1
(d) Verifique se a série n
é convergente e em caso afirmativo calcule a soma da série.
n=0
2
n
X
8. Considere a sucessão Sn = 2k .
k=1
(a) Calcule S1 , S2 e S3 .
(b) Determine uma forma fechada para o termo geral de Sn .
∞
X
(c) Verifique se a série 2n é convergente.
n=0
n
X
9. Considere a sucessão Sn = (−1)k .
k=1
(a) Calcule S1 , S2 e S3 .
(b) Determine uma forma fechada para o termo geral de Sn .
∞
X
(c) Verifique se a série (−1)n é convergente.
n=0
n
X 1 1
10. Considere a sucessão Sn = − .
k+1 k
k=1
(a) Calcule S1 , S2 e S3 .
(b) Determine uma forma fechada para o termo geral de Sn .
(c) Demonstre por indução matemática
1 1 1 1 1 1 1
− + − + ... + − = −1
2 1 3 2 n+1 n n+1
∞
X 1 1
(d) Verifique se a série − é convergente e em caso afirmativo calcule a soma da
n=1
n+1 n
série.
n
X
11. Considere a sucessão Sn = rk , onde | r |< 1.
k=1
44
(a) Calcule S1 , S2 e S3 .
(b) Determine uma forma fechada para o termo geral de Sn .
∞
X
(c) Verifique se a série rn , onde | r |< 1, é convergente e em caso afirmativo calcule a soma
n=1
da série.
∞
X
(d) Verifique que a série rn , onde | r |≥ 1, é divergente.
n=1
n
X
12. Considere a sucessão Sn = rk , onde | r |< 1. Cuidado, esta série difere da anterior,
k=0
porque começa em 0 e não em 1.
(a) Calcule S1 , S2 e S3 .
(b) Determine uma forma fechada para o termo geral de Sn .
∞
X
(c) Verifique se a série rn , onde | r |< 1, é convergente e em caso afirmativo calcule a soma
n=0
da série.
∞
X
(d) Verifique que a série rn , onde | r |≥ 1, é divergente.
n=0
∞
X
15. Enuncie uma condição necessária para a convergência da série an .
n=1
19. Sejam an e bn duas sucessões tais que 0 ≤ an ≤ bn para todo o n ∈ N. Classifique as seguintes
afirmações como Verdadeiras (V) ou falsas (F).
∞
X ∞
X
(a) Se a série an converge, então a série bn também converge.
n=1 n=1
X∞ ∞
X
(b) Se a série an diverge, então a série bn também diverge.
n=1 n=1
X∞ X∞
(c) Se a série bn converge, então a série an também converge.
n=1 n=1
X∞ ∞
X
(d) Se a série bn diverge, então a série an também diverge.
n=1 n=1
X∞ ∞
X
(e) Se a série an converge, então a série an também converge.
n=1 n=50
X∞ ∞
X
(f) Se a série an diverge, então a série an também diverge.
n=1 n=50
X∞ X∞
(g) Se a série an converge, então a série an também converge.
n=50 n=1
X∞ ∞
X
(h) Se a série an diverge, então a série an também diverge.
n=50 n=1
X∞ X∞
(i) Se a série bn converge, então a série an também converge.
n=50 n=1
X∞ ∞
X
(j) Se a série an diverge, então a série bn também diverge.
n=50 n=1
46
∞
X
(c) Se R < 1 a série an é . . ..
n=1
(d) Se R = 1, . . ..
∞
X
(a) A série dada é absolutamente convergente. Então a série an é . . ..
n=1
∞
X X∞ ∞
X
(b) Se a série | an | é convergente, então an . . . | an |.
n=1 n=1 n=1
48
∞
an+1 X
(c) Se lim = L < 1, então a série an é . . ..
n→+∞ an n=1
∞
an+1 X
(d) Se lim = L e L > 1 ou L = ∞, então a série an é . . ..
n→+∞ an n=1
• http://www.ies.co.jp/math/java/calc/kaisa/kaisa.html
Sobre somatórios.
• http://www.math.montana.edu/frankw/ccp/calculus/series/geometric/learn.htm
Radio actividade e séries.
• http://math.rice.edu/~lanius/Lessons/Series/infinite.htm
• http://www.math.utah.edu/~carlson/teaching/calculus/series.html
• http://www.sosmath.com/calculus/series/convergence/convergence.html
Sobre convergência de séries. Tem exemplos resolvidos.
• http://www.maths.abdn.ac.uk/~igc/tch/ma2001/notes/node47.html
20
Soluções: 3. a) 10, b) −22, c) − , d) 0.96875 . . ., e) 2.928968 . . ., f) 1.549768 . . ., g) 1.466692 . . ., h)
21
ln(6), i) 0.9999999999.
4. a) 0.9, 0.09, 0.009, 0.0009, 0.00009 e 0.000009. b) 0, c) 0.9, 0.99, 0.999, 0.9999, 0.99999 e 0.999999. d)
0.1, 0.01, 0.001, 0.0001, 0.00001 e 0.000001. e) Será 1, f) 1 − S = 0, g) O mesmo.
n n
X 1 X 1
5. e 6. Ver apontamentos. 7. a), b) e d): Basta notar que Sn = = 1+ e usar os resultados
2k 2k
k=0 k=1
49
n
X 1
do exercı́cio anterior para .
2k
k=1
7. c) Fazer este exercı́cio usando os mesmos argumentos que foram utilizados em 6 c).
n
X
8. a 11. Ver apontamentos. 12. Basta notar que Sn = 1 + rk . 13. Ver apontamentos. 14.
k=1
1 A B
a) Trata-se de uma série telescópica convergente. Temos = + =
(2n + 3)(2n + 1) 2n + 3 2n+ 1
2n(A + B) + A + 3B 1 1 1 1
. Logo A = −B = −1/2. Assim − − . Seja
(2n + 3)(2n + 1) (2n + 3)(2n + 1) 2 2n + 3 2n + 1
k
1
X 1 1 1
an = 2n+1 . Então =− lim an+1 − a1 = .
n=1
(2n + 3)(2n + 1) 2 n→+∞ 6
4n + 5n 1 1
b) n
= n + n . A série é soma de duas séries geométricas de razão respectivamente 1/5 e
20 5 4
∞ ∞
4n + 5n
X 1 1 X n+1
1/4. Logo converge e = + . c) Trata-se de uma série telescópia: ln =
n=1
20n 4 3 n=1
n+2
X∞
− (ln(n + 2) − ln(n + 1)). Diverge porque lim ln(n + 1) = +∞.
n→+∞
n=1
∞
X 1
15. lim an = 0. 16. a) F. A série é divergente mas n1 converge para 0. b) V. Se a série
n→+∞
n=1
n
∞
X 1
convergisse, então lim an teria que ser 0. c) F. A série é divergente mas n1 converge para 0. d)
n→+∞
n=1
n
F. Se a série converge, então lim an = 0.
n→+∞
∞
X 1
17. .
n=1
n
n
X ∞
X
18. Seja Sn = ak . Como a série an diverge, sabemos que lim Sn ou é ∞ ou não existe. Seja
n→+∞
k=50 k=50
n
X 49
X
sn = ak para n ≤ 49. e sn = ak + Sn para n ≥ 50. A sucessão sn é a sucessão das somas
k=1 k=1
∞
X X49
parciais da série an . Seja A = ak . Se lim Sn = ∞, então lim sn = A + lim Sn = ∞
n→+∞ n→+∞ n→+∞
n=1 k=1
∞
X
e, consequentemente, a série an diverge. Se lim Sn não existe, então também não pode existir
n→+∞
n=1
lim sn , porque se existisse lim sn existiria lim Sn , pois, para n ≥ 50, Sn = sn − A. Se lim sn
n→+∞ n→+∞ n→+∞ n→+∞
∞
X
não existe, então an diverge.
n=1
∞ ∞
1 1 X X
19. a) Falsa. Se an = e b n = , temos 0 ≤ an ≤ b n . A série an converge, mas a série bn
n2 n n=1 n=1
diverge.
b) e c) Ambas verdadeiras. Ver teste de comparação em apontamentos.
∞ ∞
1 1 X X
d) Falsa. Se an = 2 e bn = , temos 0 ≤ an ≤ bn . A série bn diverge, mas a série an converge.
n n n=1 n=1
50
e), f) g) e h) são todas verdadeiras. A convergência das séries não se altera quando somamos ou sub-
traı́mos um número finito de termos.
X∞ ∞
X ∞
X
i) Se bn converge, então a série bn também converge. Logo a série an também converge.
k=50 n=1 n=1
∞
X ∞
X ∞
X
j) Se ak diverge, então a série an também diverge. Logo a série bn também diverge.
k=50 n=1 n=1
∞
n+1 1 X 1 1
20. a) 0 ≤ ≤ n e a série converge, porque é uma série geométrica de razão . Logo a
(n + 3)3n 3 n=1
3n 3
∞
X n+1
série converge.
n=1
(n + 3)3n
∞ ∞
2 2 X 2 X 2
b) 0 ≤ ≤ 2 e a série 2
converge. Logo a série converge.
(n + 1)! n n=1
n n=1
(n + 1)!
5n + 1
c) A série diverge, porque lim = +∞.
n→+∞ 3n
21. a) Conv., b) Div., c) Conv., d) Div., e) Div., f) Conv.
22. a) Conv., b) Div., c) Div., d) Nada se pode concluir.
23. a) Div., b) Div., c) Conv., d) Nada se pode concluir.
∞ 1 ∞
X 1 n X 1
24. a) é divergente e lim n+1 1 = lim = 1 6
= 0. Logo é divergente.
n=1s
n n→+∞
n
n→+∞ n + 1
n=1
n+1
n
1 − n1 1 − n1
n 1
b) lim = lim = < 1. Logo a série dada converge.
n→+∞ 2 n→+∞ 2 2
∞
1 1 X 1
c) n(n + 1)(n + 3) > n3 =⇒ < 3 e 3
converge. Logo a série dada converge.
n(n + 1)(n + 3) n n=1
n
∞
X 1
d) n3 + 2 > n3 e converge. Logo a série dada converge.
n=1
n3
1
n 1 1 1 1
e) lim n! = lim = 0 (porque, para n > 2, tem-se (n−2) n ≤ (n−2)! ≤ n−2 ,
n→+∞ 12 n→+∞ n − 1 (n − 2)!
n
∞
1 1 X 1
lim = 0 e lim = 0). Ora a série converge. Logo a série dada converge.
n→+∞ (n − 2)n n→+∞ n − 2 n 2
s n=1
n2 n
n 1 1 1
f) lim 1− = lim 1− = < 1. Logo a série dada converge.
n→+∞ n n→+∞ n e
s
n2 n
n 1 1
g) lim 1+ = lim 1+ = e > 1. Logo a série dada diverge.
n→+∞ n n→+∞ n
en+1
n2 +2n+2
h) lim en = e > 1. Logo a série dada diverge.
n→+∞
n2 +1 n
n+1
(n + 1)n! nn
2 n 2 2
i) lim = lim 2 == lim =
1 n
< 1. Logo a série dada
n→+∞ (n + 1)n (n + 1) 2n n! n→+∞ n+1 n→+∞ 1+ n e
converge.
25. Ver apontamentos. 26. Ver apontamentos. Condição suficiente: (an ) é uma sucessão decrescente e
lim an = 0. Lembrar que já se supõe que an > 0 para todo o n ∈ N.
n→+∞
∞
1 X
27. Ver apontamentos. 28. Ver apontamentos. Exemplo pedido: (−1)n .
n=1
n
29. a) convergente, b) ≤ , c) Absolutamente convergente, d) divergente.
51
2n
30. a) Divergente, porque lim (−1)n não existe.
n→+∞ n+1
1
en+1 (n+2)
b) Absolutamente convergente, porque lim 1 = 1/e < 1.
n→+∞
en (n+1)
∞
X 1 1 1
c) Absolutamente convergente, porque a série dos módulos, , converge uma vez que 0 ≤ n2n ≤ 2n
n=1
n2n
∞
X 1
e n
é convergente.
n=1
2
∞ ∞ ∞
X 1 X 1 X 1
d) Divergente, porque (−1)2n = e a série é divergente.
n=1
n + 1 n=1 n + 1 n=1
n+1
∞ ∞
X 1 X 1
e) Condicionalmente convergente, porque a série dos módulos é divergente e a série (−1)n
n=1
n + 1 n=1
n + 1
1 1
é alternada sendo an = n+1 uma sucessão de termos positivos, decrescente e com lim = 0. Ou
n→+∞ n + 1
∞
X 1
seja, a série (−1)n é convergente mas a série dos módulos é divergente.
n=1
n + 1
Capı́tulo 4
Funções
4.1 Funções
1. Sejam D e B dois conjuntos não vazios. Seja x um elemento de D e f : D → B uma função de D
em B. Indique ou defina:
f 1 2 3 4 5 g 1 2 3 4 5
100 X X 100
200 X 200
300 X 300 X X
400 X 400 X X
500 500
52
53
(a) Defina em linguagem matemática os conjuntos D(f ), Im(f ) e Gra(f ) (domı́nio, imagem ou
contra-domı́nio e gráfico de f ).
(b) Que condição deverá f satisfazer para ser injectiva?
(c) Que condição deverá f satisfazer para ser sobrejectiva?
(d) Que condição deverá f satisfazer para ser uma função monótona não decrescente?
(e) Que condição deverá f satisfazer para ser uma função monótona não crescente?
(f) Que condição deverá f satisfazer para ser uma função periódica?
4. Dê um exemplo de uma fynção real de variável real que satisfaz cada um dos casos seguintes
(a) injectiva
(b) bijectivas
(c) par
(d) ı́mpar
(e) periódica
(f) monótona não crescente
(g) monótona não decrescente
5. Classifique cada uma das funções dadas f : D ⊂ R → R em injectiva, sobrejectiva, bijectiva, par,
ı́mpar, periódica, monótona não crescente (mnc) e monótona não decrescente (mnd).
(a) f (x) = ex
(b) f (x) = x
(c) f (x) = ln(x)
(d) f (x) = sin(x)
(e) f (x) = cos(x)
(f) f (x) = x2
(g) f (x) = x3
(h) f (x) = −x3
(a) f (x) = ex
(b) f (x) = x2
54
(c) f (x) = x2 − 1
(d) f (x) = cos(x)
10. Considere a função f (x) = sin(cos(x + 1)) e escreva-a como função composta de três funções.
11. Considere as duas funções que são dadas e verifique em que caso pode definir uma nova função
usando essas duas funções e a operação de composição. Em caso afirmativo, defina a(s) função(ões)
composta(s).
12. Sabendo que f tem inversa em todo o seu domı́nio, o que poderá concluir sobre f ?
13. Sendo f uma função com domı́nio R e que tem inversa, como pode geometricamente relacionar os
gráficos de f e f −1 ?
14. Verifique quais as funções que têm inversa e em caso afirmativo defina a função inversa não esque-
cendo de explicitar o domı́nio desta nova função.
• http://www.univie.ac.at/future.media/moe/tests/fun1/grongr.html
• http://www.univie.ac.at/future.media/moe/tests/fun1/erkennen.html
55
• http://www.univie.ac.at/future.media/moe/tests/fun1/eigensch.html
5. a) injectiva, mnd. b) inj, sobrej, bij, mnd, ı́mpar c) inj, mnd, sobrej. d) ı́mpar, perio. e) par,
perio. f) par. g) inj, sobrej, biject, ı́mpar, mnd. h) inj, sobre, biject, ı́mpar, mnc 6. Df1 = (−∞, −1] ∪
[1, +∞), Df2 = (−∞, −3] ∪ (−1, 1) ∪ [2, +∞), Df3 = [−3, 0) ∪ (0, 2]. 7. a) R b) [0, +∞), c) [0, +∞), d)
[
[2kπ −π, 2kπ]. 8. Ver apontamentos. 9. a) inj, b) limitada, c) não injectiva, d) estritamente crescente,
k∈Z
e) sobrej. 10. f1 (x) = x+1, f2 (x) = cos(x), f3 (x) = sin(x), f (x) = f3 ◦f2 ◦f1 (x). 11. a) g ◦f (x) = cos2 (x)
2
e f ◦g(x) = cos(x2 ), b) g◦f (x) = sin3 (x) e f ◦g(x) = sin(x3 ), c) g◦f (x) = −e2x +ex −3, f ◦g(x) = e−x +x−3
d) CDg ∩ Df = ∅. Logo f ◦ g não existe mas g ◦ f (x) = − ln2 (x) + ln(x) − 3. 12. é injectiva. 13. O
gráfico de uma função é a reflexão do gráfico da outra relativamente à recta y = x. 14. a) tem inversa e
√
é g(x) = x, com Df = [0, +∞). b) tem inversa e é g(x) = ex , com Dg = R. c) tem inversa e esta é a
própria função. d) Tem inversa e é g(x) = arccos(x) com Dg = [−1, 1]. e) Tem inversa, g(x) = arcsin(x)
e Dg = [−1, 1].
Capı́tulo 5
Continuidade
5.1 Limites
xn 1
1. Seja yn = e xn = (−1)n . Calcule lim yn .
xn + 1 n n→+∞
2. Sendo f uma função real de variável real e seja x̄ ∈ R para o qual existe um > 0 tal que
(− + x̄, x̄ + )\{x̄} ⊂ Df . Sabe-se que para toda a sucessão xn tal que lim xn = x̄ se tem
n→+∞
lim yn = ȳ, onde yn = f (xn ) e ȳ ∈ R. Que pode concluir sobre lim f (x)?
n→+∞ x→x̄
3. Sendo f uma função real de variável real e seja x̄ ∈ R para o qual existe um > 0 tal que
(−+x̄, x̄+)\{x̄} ⊂ Df . Sabe-se que existe uma sucessão xn tal que lim xn = x̄ e lim f (xn ) =
n→+∞ n→+∞
l. Que pode concluir sobre lim f (x)?
x→x̄
5. Sabe-se que lim f (x) = L. Que pode concluir sobre os limites laterais de f ?
x→x̄
6. Sabe-se que lim+ f (x) = L e que lim− f (x) = M . Que pode concluir sobre lim f (x)?
x→x̄ x→x̄ x→x̄
7. Trace o gráfico de funções para as quais lim f (x) e lim f (x) existam e lim f (x) não exista.
x→x̄+ x→x̄− x→x̄
8. Demonstre o seguinte resultado: “Se lim f (x) existe, então ele é único”.
x→x̄
56
57
12. Sendo f uma função real de variável real e seja x̄ ∈ R para o qual existe um > 0 tal que
(− + x̄, x̄ + )\{x̄} ⊂ Df . Traduza em linguagem matemática:
1
(a) f (x) = , a = 0.
x
1
(b) f (x) = 2 , a = 0.
x
1
(c) f (x) = , a = 1.
x−1
1
(d) f (x) = 2 , a = 1.
x −1
14. Escreva uma condição equivalente à dada usando limites.
15. Suponha que lim f (x) = l, lim g(x) = m. Seja α ∈ <. Complete:
x→c x→c
16. Dê exemplos de duas funções f e g, tais que os respectivos limites quando x tende para 0 são
infinitos mas lim (f (x) + g(x)) = 0.
x→0
17. Dê exemplos de duas funções f e g, tais que lim f (x) = 0, lim g(x) = ∞, mas lim f (x)g(x) = 1.
x→1 x→1 x→1
1
(a) lim = ...
x→c g(x)
f (x)
(b) lim = ...
x→c g(x)
19. Sabe-se que lim f (x) = l se e só se para qualquer sucessão (xn ) tal que lim xn = c se tem
x→c n→+∞
lim f (xn ) = l. Utilize este resultado para demonstrar as seguintes proposições:
n→+∞
20. Calcule
x
(a) lim .
x→2x2 − 4
1
(b) lim 2 .
x→+∞ x
1 − 3x2
(c) lim .
x→+∞ x + 5x2
1
(d) lim √ .
x→8 2 − 3 x
(e) lim | x − 1 |.
x→0
√
x
(f) lim+ .
x→0 x
√
x
(g) lim .
x→+∞ x
√3
x
(h) lim+ √ .
x→0 x
√
x
(i) lim √ 3
.
x→+∞ x2
1+x
(j) lim √ .
x→+∞ 2x + x
√
1+ x
(k) lim √ .
x→+∞ x + 3 x
59
√ √
x− 2
(l) lim .
x→+∞ x−2
√
x+1−1
(m) lim .
x→0 x
p √
|a|− 2
(n) lim , a é uma constante.
x→0 x−1
1 − cos(x)
(o) lim .
x→0 x
• http://www.sosmath.com/calculus/limcon/limcon01/limcon01.html
• http://www.math.fau.edu/maxwell/ConceptMap/limitcontinuity.html
Soluções: 1. 0, 2. É ȳ. 3. Nada se pode concluir. 4. Ver apontamentos. 5. Existem e são ambos L. 6.
Só existe se L = M . 7. 8. e 9. Ver apontamentos.
10. a) Seja > 0. Sabemos que existe um δ > 0 para todo o x ∈ ((x̄ − δ, x̄ + δ)\{x̄})∩Df se tem | f (x)−l |
< . Como | | f (x) | − | l | | ≤| f (x)−l | deduzimos ∀ ∃ δ tal que para todo o x ∈ ((x̄ − δ, x̄ + δ)\{x̄})∩Df
se tem | | f (x) | − | l | | < , i.e., lim | f (x) |=| l |.
x→x̄
10. b) A implicação =⇒ foi provada em a) (considerando l = 0). Falta agora provar a implicação
⇐=. Seja > 0. Sabemos que existe um δ > 0 tal para todo o x ∈ ((x̄ − δ, x̄ + δ)\{x̄}) ∩ Df se tem
| | f (x) | | =| f (x) |< . Mas isto quer dizer que lim | f (x) |= 0.
x→0
11. a) Como | f (x) |= 1 para todo o x temos lim | f (x) |= 1. b) Não existe. c) Concluı́mos que
x→0
limx→x̄ | f (x) |=| l | ∧ l 6= 0 =⇒
\ limx→x̄ f (x) = l.
12. Ver apontamentos.
13.
60
5.2 Continuidade
1. Seja f definida num intervalo (c − , c + ), onde > 0. O que quer dizer “A função f é contı́nua
em c”?
5. Seja f uma função contı́nua em c e f (c) > 0. Mostre que existe um intervalo da forma I =
(c − δ, c + δ) para algum δ > 0 , tal que f (x) > 0 para todo o x ∈ I.
6. Seja f uma função contı́nua em c e f (c) < 0. Mostre que existe um intervalo I = (c − δ, c + δ)
com δ > 0, tal que f (x) < 0 para todo o x ∈ I.
7. Suponha que f e g são duas funções contı́nuas em (a, b) para as quais existe um c ∈ (a, b) tal que
f (c) > g(c). Mostre que existe um intervalo I = (c − δ, c + δ) com δ > 0 , tal que f (x) > g(x)
para todo o x ∈ I.
(a) f (x) =| x |.
(b) f (x) = 3 + 2 | x − 1 |.
(
3
2x + 1 se x 6= 2
(c) f (x) =
3 se x 6= 2
(
0 se x ∈ Z
(d) f (x) =
x2 se x ∈ R\Z
(
3x2 se x < 3
(e) f (x) =
2x − 1 se x ≥ 3
(f) f (x) = x − C(x) onde C(x) = n se n ≤ x < n + 1 para n ∈ Z.
61
(
1 2
2x se | x |≤ 2
(g) f (x) =
7 se | x |> 2
• http://www.univie.ac.at/future.media/moe/tests/stet/stetigunstetig.html
• http://www.sosmath.com/calculus/limcon/limcon05/limcon05.html
• http://www.math.hmc.edu/calculus/tutorials/continuity/
• http://karlscalculus.org/calc3_0.html
(a) Seja f uma função contı́nua em [a, b] e não constante. Seja C ∈ R tal que C está entre f (a)
e f (b). Então existe um c ∈ [a, b] tal que f (c) = C.
(b) Se f é contı́nua em [a, b], então f tem máximo e mı́nimo.
4. Verifique se as funções dadas têm máximos e mı́nimos locais e globais e, em caso afirmativo,
calcule-os.
(f) f (x) =| x2 − 1 |.
Soluções: 1–3: Ver apontamentos. 4. a) Ver gráfico desta em 5.2, pergunta 9. Trata-se de uma função
limitada tal que f (x) ∈ [0, 1) para todo o x ∈ R. Esta função não tem máximos locais nem globais. O
63
mı́nimo global (e local) é 0 e os pontos de mı́nimo são qualquer n ∈ Z. b) Não têm máximo global ou local.
Não têem mı́nimo global. Observe-se que, por exemplo, lim+ f (x) = +∞ e lim− f (x) = −∞. Tem um
x→1 x→1
mı́nimo local em x = 0 com valor −1. Ver gráfico desta em 5.1, pergunta 13. c) O gráfico desta função é
uma parábola virada para cima que corta o eixo dos x’s em x = 3 e x = 5 e com vértice no ponto (4, −1).
Não tem máximo global ou local. Observe-se que lim x → +∞f (x) = +∞ e lim x → −∞f (x) = +∞.
A função é limitada inferiormente. O mı́nimo global é −1 atingido em x = 4. d) Gráfico muito fácil de
traçar. O mı́nimo global é 0 e é atingigo para qualquer x ∈
/ [0, 1] e o máximo global é 1 atingido quando
x ∈ [0, 1]. (
| x | −5 se x ∈ (−∞, −5] ∪ [5, +∞)
e) Observe-se que f (x) = . O gráfico de f é agora fácil de
5− | x | se x ∈ (−5, 5)
traçar. Esta função não tem máximo global, pois lim f (x) = +∞ e lim f (x) = +∞. Tem um
x→+∞ x→−∞
máximo local em x = 0 e é 5. A função é limitada inferiormente, pois f (x) ≥ 0 e o mı́nimo global é 0
atingido em 5 e −5. Os pontos
( 5 e −5 são também mı́nimos locais.
x2 − 1 se x ∈ (−∞, −1] ∪ [1, +∞)
f) Observe-se que f (x) = . Tem-se lim f (x) = +∞ e
1 − x2 se x ∈ (−1, 1) x→+∞
lim f (x) = +∞ e a função não tem máximo global. Tem um máximo local em x = 0 e é 1. Tem
x→−∞
mı́nimo global e é 0 atingido em 1 e −1. Estes dois pontos são ainda pontos de mı́nimo local.
Capı́tulo 6
Derivabilidade
1. Determine o declive das rectas que passam pelos pontos dados e a equação de cada uma das rectas:
3. Newton definiu tangente a uma curva C = {(x, y) ∈ R2 : y = f (x)} (onde f é uma função real
de variável real) num ponto P = (x0 , y0 ), com y0 = f (x0 ), como o limite de uma sucessão de
rectas secantes geradas pelo movimento de um ponto Q ∈ C quando este se move sobre a curva em
direcção a P . Considerando o esquema apresentado na figura, seja (xn ) uma sucessão decrescente
cujo limite é x0 e (yn ) a sucessão cujo termo geral é yn = f (xn ). Calcule o declive da recta tangente
à curva no ponto P .
64
65
4. Considere a curva definida pelo gráfico da função f (x) =| x |. Seja P = (0, 0) e considere a sucessão
1
xn = (−1)n , n ∈ N. Considere as rectas secantes que passam em P e Qn = (xn , | xn |). O que
n
pode concluir sobre a existência de recta tangente ao gráfico desta função no ponto P tendo em
conta a definição de tangente dada por Newton?
8. Como se define a recta normal ao gráfico de uma função f no ponto (x̄, f (x̄))?
9. Dê exemplo de uma função que é contı́nua num ponto P mas não é derivável.
13. Considere as funções cujos gráficos estão representados na figura. Em cada um dos casos indique
os pontos onde as funções não são deriváveis.
Soluções: 1) a) Declive: 1, eq. recta y = x, b) Declive: 4, eq. recta y = 4x − 5, c) Declive: −5, eq. recta
y = −5x + 7.
2. Nada há a demonstrar. Como D é aberto tem-se ∀ x̄ ∈ D ∃ > 0 : (x̄ − , x̄ + ) ⊂ D. Então se
x̄ ∈ D, x̄ ∈ intD.
yn − y0
3. lim .
n→+∞ xn − x0
67
| xn |
4. Como lim não existe, concluı́mos que esta função não tem recta tangente, tal como definida
n→+∞ xn
por Newton.
5. a 8. Ver apontamentos.
9. f (x) =| x |.
10. Ver apontamentos.
11. =⇒ e, na linha de baixo, =⇒ \ .
| 2x − 1 | | 2x − 1 | | 2x − 1 |
12. a) lim = 2 e lim = −2. Logo lim não existe o que quer dizer
x→1/2 + x − 1/2 x→1/2 − x − 1/2 x→1/2 x − 1/2
que a função não é derivável em 1/2.
sin(x)
b) lim = 1.
x→0 x
1 1 x0 −x
− 1 1
c) lim x x0 = lim xx0 = lim − = − 2.
x→x0 x − x0 x→x0 x − x0 x→x0 xx0 x0
√ √
x − x0 1 1
d) lim = lim √ √ = √ .
x→x0 x − x0 x→x0 x + x0 2 x0
13 a) {−1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}, b) {−1, 2}, c) {1, 2, 4}, {−2, −1, 0, 1, 2}.
6.2 Diferencial
1. Seja f : D → R, onde D ⊂ R é o domı́nio de f e é um conjunto aberto. Suponha que x̄ ∈ D e que
f é derivável em x̄ com derivada f 0 (x̄). Calcule
√
10 + f 0 (100)h = 10.1. Compare com o valor 102 obtido com a máquina de calcular.
√ 1 1
b) f (x) = x, x̄ = 49, h = −1, f (49) = 7, f 0 (x) = √ , f 0 (49) = . Logo f (48) = 7 + f 0 (49)h ≈
√ 2 x 14
6.928571. Compare com o valor 48 obtido com a máquina de calcular.
1 1
c) f (x) = , x̄ = 16, h = 1, f 0 (x) = − 2 , f (16) = 0.0625, f 0 (16) = −0.00390625. Logo f (17) =
x x
0.0625 + f 0 (16)h ≈ 0.05859375. Compare com o valor de f (17) obtido com a máquina de calcular.
3. Calcule todas as derivadas da função dada no ponto x̄. Determine, sempre que possı́vel, uma
expressão para f (n) (x̄).
(a) f (x) = ex , x̄ = 0.
(b) f (x) = sin(x), x̄ = 0.
(c) f (x) = cos(x), x̄ = 0.
π
(d) f (x) = cos(x), x̄ = .
2
(e) f (x) = ln(x), x = 1.
Soluções: 1. a) f (x) = g (n−2) (x), h(x) = g (n) (x) e h(x) = f 00 (x). b) f (x) = g 00 (x). c) f (x) = g 00 (x).
dy 2x d2 y 2 dy d2 y
2. a) = 2 e 2
= 2 . b) = u3 eux + 2x e = u4 eux + 2.
dx w dx w (dx dx2
0 se n = 2k
3. a) f (n) (0) = 1. b) f (n) (0) = com k ∈ N ∪ {0}.
(−1)k se n = 2k + 1
(
0 se n = 2k + 1
c) f (n) (0) = com k ∈ N ∪ {0}.
(−1)k se n = 2k
(
0 se n = 2k
d)f (n) ( π2 ) = k+1
com k ∈ N ∪ {0}.
(−1) se n = 2k + 1
e) f (n) (1) = (−1)n+1 (n − 1)!.
69
2. Complete
(a) Seja h = f ◦ g onde f e g são funções diferenciáveis nos respectivos domı́nios. Então h é
derivável e a sua derivada é . . .
(b) Seja f uma função invertı́vel e diferenciável em todo o seu domı́nio. Então a sua inversa, f −1 ,
é diferenciável e a sua derivada é . . ..
f f0
k
ax + b
n
x , n ∈ Z\{−1}
ex
sin(x)
cos(x)
ln(x)
2y 2 −1
4. Seja u = v sin(v), v = ln(w), w = 3 e y = x2 . Calcule
du
(a) .
dv
dv
(b) .
dw
dw
(c) .
dy
dy
(d) .
dx
dw
(e) .
dx
dv
(f) .
dx
70
du
(g) .
dx
5. Calcule a derivada da função f (x) = sin x2 sin(x2 ) .
6. Seja x ∈ [0, +∞). Utilize a regra da derivada da função inversa para calcular a derivada de
√
f (x) = n x, onde n ∈ N.
7. Utilize a regra da derivada da função inversa para calcular a derivada da função inversa de f (x) =
π π
sin(x), considerando x ∈ [− , ].
2 2
8. Utilize a regra da derivada da função inversa para calcular a derivada da função inversa de f (x) =
cos(x), considerando x ∈ [0, π].
9. Utilize a regra da derivada da função inversa para calcular a derivada da função inversa de f (x) =
π π
tan(x), considerando x ∈ (− , ).
2 2
10. Sabe-se que existe uma função f tal que y = f (x) satisfaz a equação 3x3 y + sin(y) − 2x = 0 para
todo o x num dado intervalo (−, ) ( > 0). Além disso, sabe-se que 3x3 + cos(f (x)) 6= 0 para
todo o x ∈ (−, ). Calcule f 0 (x), x ∈ (−, ). Sabendo que f (0) = π, verifique que (0, π) é solução
da equação dada e que f 0 (π) = −2.
7. Ver apontamentos. 8. x ∈ [0, π] =⇒ sin(x) ∈ [0, 1]. Seja y = cos(x) e x = arccos(y). Sabemos que
cos0 (x) = − sin(x). Então
dx 1 1
arccos0 (y) = =− =− .
dy sin(x) sin(arccos(y))
p
Atendendo a que y = cos(x), sin2 (x) = 1 − cos2 (x) e sin(x) ∈ [0, 1], vem sin(x) = 1 − y 2 . Logo
1
arccos0 (y) = − p .
1 − y2
1
9. Seja y = tan(x) e x = arctan(y). Sabemos que tan0 (x) = . Então
cos2 (x)
dx
arctan0 (y) = = cos2 (x).
dy
sin2 (x)
Atendendo a que y 2 = , vem cos2 (x)y 2 = sin2 (x). Como sin2 (x) = 1−cos2 (x), tem-se cos2 (x)y 2 =
cos2 (x)
1
1 − cos2 (x). Logo cos2 (x) = . Concluı́mos pois que
1 + y2
1
arctan0 (y) = .
1 + y2
10. Derivando a equação vem
2 − 9x2 f (x)
Como 3x3 + cos(f (x)) 6= 0, vem f 0 (x) = para todo o x ∈ (−, ). Vejamos que o par
3x3 + cos(f (x))
3
(0, π) é solução da equação 3x y + sin(y) − 2x = 0. Ora 0 + sin(π) = 0. Logo (0, π) é solução da equação
2
dada. Além disso, f 0 (0) = = −2.
−1
72
√ √
x2 − 1 an x−2 −5 3 x + 3x
11. a) f 0 (x) = , b) f 0
(x) = − , c) f 0
(x) = , d) f 0
(x) = , e)
3x2 (ax + √ b)n+1 2x2 r 3x
3
2x − 3 x2 + 1 − x 1 x+1
f 0 (x) = p , f) f 0
(x) = q √ √ , g) f 0 (x) = 2
,
2
4 (x − 3x + 2)
4 3 3
2 (x + 1) x−1
3 x − x2 + 1 x2 + 1
√ √
1 2+ x cos(x)esin(x) + 2 x
h) f 0 (x) = p √ √ , i) f 0
(x) = , j) f 0
(x) = − ,
(1 + x)2 − x2 2(1 + x) esin(x) + 2x 2x2 + 2x
−1 √ 2
k) f 0 (x) = √ sin( x) − √ p √ .
2 x 3 x 1−x3x
3
2. Defina ponto de máximo local e ponto de mı́nimo local de uma função f : D → R onde D ⊂ R.
3. Seja f : [a, b] → R uma função tal que f tem um ponto de máximo local em x̄ ∈ (a, b) e f 0 (x̄)
existe. Demonstre que f 0 (x̄) = 0.
(a) Sejam f e g funções contı́nuas em [a, b] e diferenciáveis em (a, b). Existe um c ∈ (a, b) tal que
(f (b) − f (a)) · g 0 (c) = . . . . . ..
(b) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Existe um c ∈ (a, b) tal que f 0 (c) = . . . . . ..
(c) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Se f 0 (x) > 0 para todo o x ∈ (a, b), então
f é . . ..
(d) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Se f 0 (x) = 0 para todo o x ∈ (a, b), então
f é . . ..
(e) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Se f 0 (x) < 0 para todo o x ∈ (a, b), então
f é . . ..
(f) Seja f contı́nua em [a, b], com f (a) = f (b), e diferenciável em (a, b). Então ∃c ∈ (a, b): . . ..
6. Considere as funções seguintes. Em cada caso determine, se existirem, pontos de máximo local
e pontos de mı́nimo local das funções e intervalos onde são (i) crescentes, (ii) decrescentes e (iii)
constantes.
7. Exprima a área de um rectângulo com perı́metro igual a 20 como função de um dos lados x.
Determine o valor de x para o qual a área é máxima.
8. A soma de dois números x e y é constante e igual a c. Qual é o máximo do produto dos dois
números?
9. O produto de dois números positivos x e y é constante e igual a c. Quando é que a soma dos dois
números é mı́nima?
10. Considere todos os triângulos rectângulos cuja hipotenusa mede 6 unidades. Determine o triângulo
com área máxima.
11. Pretende-se construir uma caldeira cilı́ndrica, fechada, com volume fixo V = πr2 h, onde r é o raio
da base e h a altura, de modo a que a área total A = 2πr2 + 2πrh, seja mı́nima. Determinar r e h
nestas condições.
(a) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Existe um c ∈ (a, b) tal que f 0 (c) =
f (b) − f (a)
.
b−a
(b) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Se f 0 (x) > 0 para todo o x ∈ (a, b), então
f é crescente.
(c) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Se f 0 (x) = 0 para todo o x ∈ (a, b), então
f é constante.
(d) Seja f contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Se f 0 (x) < 0 para todo o x ∈ (a, b), então
f é decrescente.
(e) Seja f contı́nua em [a, b], com f (a) = f (b), e diferenciável em (a, b). Então ∃c ∈ (a, b):
f 0 (c) = 0.
• http://www.univie.ac.at/future.media/moe/tests/diff1/defabl.html
Sobre noções básicas.
• ttp://www.ies.co.jp/math/java/calc/ Faz parte do anterior mas tem mais coisas. Muito en-
graçado.
4. Qual a condição necessária e suficiente para que uma função f diferenciável no intervalo (a, b) tenha
o gráfico concavo em (a, b)? E convexo?
5. Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Sabe-se que x̄ ∈ (a, b) é
ponto de inflexão de f . O que pode concluir sobre f 00 (x̄)?
75
6. Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Sabe-se que x̄ ∈ (a, b) é
ponto crı́tico de f e f 00 (x̄) > 0. O que pode concluir sobre x̄?
7. Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua em [a, b] e diferenciável em (a, b). Sabe-se que x̄ ∈ (a, b) é
ponto crı́tico de f e f 00 (x̄) < 0. O que pode concluir sobre x̄?
8. Seja f uma função diferenciável em (a, b). Seja m(x) o declive da recta tangente ao gráfico de f
no ponto (x, f (x)) onde x é qualquer ponto em (a, b).
(a) Sabe-se que m é uma função diferenciável e crescente. O que pode concluir sobre o gráfico
de f ?
(b) Sabe-se que m é uma função diferenciável e decrescente. O que pode concluir sobre o gráfico
de f ?
(c) Sabe-se que m é uma função diferenciável e constante. O que pode concluir sobre o gráfico
de f ?
Soluções: 1 a 7: Ver apontamentos. 8. a) Note-se que m(x) = f 0 (x). Logo f 0 é uma função crescente.
Portanto o gráfico de f é convexo. b) Gráfico de f é concavo. c) Gráfico de f é uma recta não vertical.
1. Verifique que
1 + x1
(a) lim = 0.
x→+∞ 3(x + 1)
√
(b) lim (1 + x)(1 + x2 ) = +∞.
x→+∞
3 + x1
(c) lim √ = 0.
x→+∞ 1 + x
x2 − 4
(d) lim = 4.
x→2 x − 2
5x + 15
(e) lim 3 = ∞.
x→−3 x + 5x2 + 3x − 9
(x − 2)(x + 1)
(f) lim 2 = −1.
x→2 x − 7x + 10
1 5 1
(g) lim − = .
x→3 x − 3 (x + 2)(x − 3) 5
2. Calcule
ln(x2 )
(a) lim .
x→+∞ x3
x5
(b) lim x .
x→+∞ e
76
sin(x2 )
(d) lim .
x→0 x2
(e) lim+ x2 ln(x).
x→0
1
(f) lim csc(x) − .
x→0 x
cos(x)
5π
(g) lim − 5x .
x→π/2 2
x
3
(h) lim 1− .
x→+∞ x
1 cos(3x)
(i) lim − .
x→0 x2 x2
ex − 1
(j) lim .
x→0 x3