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Capítulo 3 CAMINHOS E METODOLOGIA DE ENSINO DE FILOSOFIA
CONTEXTUALIZAÇÃO
Apresenta-se como desafio social e institucional para a Filosofia e a
Educação a construção de novos significados e referências desde a infância
até a juventude.
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Metodologia do Ensino de Filosofia
As crianças podem Estão cometendo um erro. Não estamos tentando fazer com
ler, discutir, raciocinar. que memorizem Aristóteles. Não estamos querendo que
Podem falar das coisas aprendam Filosofia, mas que façam Filosofia. Isto envolve
sobre as quais falam deliberação, diálogo, raciocínio. As crianças podem ler,
discutir, raciocinar. Podem falar das coisas sobre as quais
os filósofos, sobre a falam os filósofos, sobre a verdade, a justiça, etc. Podem
verdade, a justiça, etc. dizer que as crianças não são capazes de fazer isso, mas o
fato é que elas o fazem. (FOLHA DE S. PAULO, 1994, p. 6.5).
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www.almanaque.folha.uol.com.br/entrevista_filosofia_matthew_lipman.htm
O próprio Lipman diz que quando percebeu o seu interesse pelo bem
pensar das crianças por intermédio da Filosofia, sabia muito pouco de
Educação, e complementa argumentando que seus estudos são de Filosofia e
não de Pedagogia. Sobre Lipman, vale destacar que:
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A criança ou o jovem Ele via que nos Estados Unidos, dedica-se muito tempo
não sabem pensar, à escrita, à leitura e à matemática, mas o resultado muito
escasso. Por quê? As escolas são meras repetidoras de
não sabem detectar as informações. Se, pelo contrário, se colocasse ênfase não
articulações internas no ato de os alunos memorizarem, mas no de buscarem as
das coisas ou da respostas para suas interrogações através do diálogo, da
linguagem escrita, leitura compreensiva e do questionamento, os resultados
significa que a escola seriam bem mais significativos, tanto em curto como em
não lhes ensinou a longo prazo. Em outras palavras se a criança ou o jovem não
sabem pensar, não sabem detectar as articulações internas
pensar. das coisas ou da linguagem escrita, significa que a escola
não lhes ensinou a pensar. (SOUZA, 2001, p. 38).
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3) O que Lipman tomou por base para iniciar seu Programa de Filosofia para
Crianças?
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http://vsites.unb.br/fe/tef/filoesco/histbrasil.html
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Temos na Idade Média, uma maneira muito próxima de existir das crianças
e dos adultos. O modo de ser, de vestir-se, de representar e de educar adultos
e crianças eram semelhantes. Neste período, tinha-se a mesma concepção
filosófico-pedagógica a respeito da infância e do adulto. O modelo perfeito de
ser humano era o adulto, o qual a criança deveria imitar. A criança era uma
cópia do adulto.
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9) O que o prof. Dr. Lipman constata a partir de seus trabalhos com crianças?
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DIRETRIZES FILOSÓFICO-METODOLÓGICAS
Filosofia não é pura abstração, pelo contrário, ela pensa profundamente
a realidade e tudo o que acontece concretamente. O filósofo é visto como um
curioso, um pesquisador, um indagador, um admirado-admirador que questiona
constantemente o mundo e a si mesmo. Nesta mesma perspectiva da tradição
filosófica, a Filosofia não consistia somente em formular teorias, mas também,
era uma postura prática, uma ação em favor da transformação da realidade. A
Filosofia sempre se preocupou com a política, com a justiça, com as leis e com
a felicidade humana.
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Tanto numa educação filosófica reflexiva, esta que buscamos por meio
Aprender a filosofar da Filosofia com crianças, adolescentes e jovens como na aprendizagem das
é conseguir, ciências teóricas ou aplicadas é essencial adotarem-se métodos que não sejam
progressivamente confundidos com meras técnicas pragmáticas, aplicáveis a todos os problemas;
apoderar-se da arte de mas, que conduzam ao pensar ao raciocinar e ao refletir melhor sobre as
desenvolver aptidões questões da vida. Aprender a filosofar não é apoderar-se e servir-se de um
de nosso próprio instrumento para aumentar seu poder sobre as coisas ou sobre o outrem, mas
espírito, a julgar e a é conseguir, progressivamente apoderar-se da arte de desenvolver aptidões
raciocinar em geral, de nosso próprio espírito, a julgar e a raciocinar em geral, ou seja, aprender a
ou seja, aprender a pensar por si mesmo. Todo este processo deve ocorrer dentro de uma sala de
pensar por si mesmo. aula transformada em uma Comunidade de Aprendizagem Investigativa.
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• a priorização do raciocínio;
• dá-se uma consideração mais cuidadosa àquilo que dizem os outros, assim
como as suas próprias;
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1) O que se busca para Fazer com que alunos, junto com seus professores,
transpirem a cultura do pensar em sala de aula e na escola?
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a) Estratégias Utilizadas
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao longo deste caderno de estudos procuramos apresentar a nossa
experiência de ensino de Filosofia baseada no ‘Educar para o Pensar:
Filosofia com Crianças, adolescentes e Jovens’.
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REFERÊNCIAS
FOLHA DE S. PAULO. Entrevista de Lipman concedida a Bernardo de
Carvalho. 1º de maio de 1994, p.6.5.
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