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03/10/2017

DIREITO DO
TRABALHO
MSC. ROSENIURA
SANTOS

RELAÇÃO DE TRABALHO
X
RELAÇÃO DE EMPREGO

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03/10/2017

RELAÇÃO DE TRABALHO

 A primeira expressão tem caráter genérico: refere-se a


todas as relações jurídicas caracterizadas por terem sua
prestação essencial centrada em uma obrigação de fazer
consubstanciada em labor humano. Refere-se, pois, a toda
modalidade de contratação de trabalho humano
modernamente admissível (GODINHO, 2014).
A relação de emprego, sempre, é relação de
trabalho; MAS, NEM TODA RELAÇÃO DE
TRABALHO É RELAÇÃO DE EMPREGO

RELAÇÃO DE TRABALHO É GÊNERO QUE


POSSUI DIVERSAS ESPÉCIES
EMPREGO

AUTONÔMO
RELAÇÕES DE TRABALHO

EVENTUAL

GÊNERO AVULSO

VOLUNTÁRIO

TEMPORÁRIO

ESTÁGIO

COOPERATIVA

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RELAÇÃO DE EMPREGO
DEFINIÇÃO LEGAL

Art. 2º CLT- Considera-se empregador a


empresa, individual ou coletiva, que, assumindo
os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

Art. 3º CLT- Considera-se empregado toda


pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.

Regra Fundamental
A definição de empregado é
semelhante ao tipo penal: presentes
os requisitos do artigo 2º e 3º da CLT,
configura-se a existência da relação
de emprego, do contrato de trabalho
e dos direitos previstos na CLT.

OS FATOS DEVEM SE
ENCAIXAR NOS
REQUISITOS LEGAIS

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ESTAS SÃO PEÇAS DO QUEBRA CABEÇA


REQUISITOS DA RELAÇAO DE EMPREGO
MEMORIZAÇÃO
PPANOS
P Pessoa física
P Pessoalidade
A Alteridade
N Não Eventualidade
O Onerosidade
S Subordinação

EMPREGADO

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PESSOA FÍSICA
Somente a pessoal natural pode celebrar contrato de emprego.
Não é juridicamente possível contrato de trabalho com pessoa
jurídica

PESSOA FÍSICA
A palavra trabalho exige que a atividade seja realizada por
pessoa física, enquanto serviço abrange obrigação de fazer
realizada quer por pessoa física quer por jurídica.
PEJOTIZAÇÃO: fenômeno pelo qual a empresa empregadora,
como condição para a contratação, exige do trabalhador a
abertura de uma firma individual ou uma sociedade empresária
de prestação de serviços (pessoa jurídica).
FRAUDE EVIDENTE, o trabalhador, em verdade, presta serviços
como se fosse um empregado, cumprindo todos os requisitos
previstos na CLT para a configuração do contrato de trabalho,
quais sejam, pessoalidade, habitualidade, subordinação,
onerosidade e sem assumir os riscos da atividade do tomador de
serviços.

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PESSOALIDADE
◦ A relação jurídica é "INTUITU
PERSONAE”, em relação ao
trabalhador.
▫ Ou seja, SOMENTE UMA
ESPECÍFICA PESSOA FÍSICA, E
NENHUMA OUTRA EM SEU LUGAR,
PODE PRESTAR O SERVIÇO
AJUSTADO.
▫ Não se confunde com
EXCLUSIVIDADE.

Havendo eventual necessidade de afastamento se dará


substituição do emprego no plano fático, mas não haverá
substituição na RELAÇÃO JURIDICO-CONTRATUAL

 A RELAÇAO Contrato 1 Contrato 2


CONTRATUAL É
INDIVIDUAL E
PERSONALÍSSIMA
 EM CASO DE Empresa X Empresa X
AFASTAMENTO O
CONTRTATO FICA
SUSPENSO José Maria

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ALTERIDADE
NÃO ASSUNÇÃO DOS RISCOS DA
ATIVIDADE PATRONAL:
O empregado não assume os riscos da
atividade desenvolvida pelo empregador,
estando alheio a qualquer dificuldade
financeira ou econômica deste ou de seu
empreendimento.
Art. 2º CLT- Considera-se empregador a empresa,
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos
da atividade econômica, admite, assalaria e
dirige a prestação pessoal de serviço.

NÃO EVENTUALIDADE

◦Rege-se pelo Princípio da Continuidade da


Relação de Emprego, pelo qual se incentiva a
permanência indefinida do vínculo de
emprego,.
◦Para que se caracterize a relação empregatícia
é necessário que o trabalho prestado seja
permanente

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TEORIAS PARA DEFINIR A


EVENTUALIDADE OU NÃO DOS
SERVIÇOS

TEORIA DO EVENTO

TEORIA DA DESCONTINUIDADE

TEORIA DOS FINS DA ATIVIDADE ECONÔMICA

TEORIA DA FIXAÇÃO JURÍDICA

TEORIAS
I. TEORIA DO EVENTO: considera como
eventual o trabalhador admitido na empresa
em virtude de um determinado e específico
fato, acontecimento ou evento ensejador de
certa obra ou serviço.
Ex: trabalhador contratado para implantar
sistema de informática na empresa.
II. TEORIA DOS FINS DO EMPREENDIMENTO:
eventual é o trabalhador chamado a realizar
tarefa não inserida nos fins normais da
empresa.

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TEORIAS
III. TEORIA DA DESCONTINUIDADE:
considera como eventual o trabalho descontínuo e
ininterrupto com relação ao tomador enfocado, sendo
aquele que ocorre com rupturas e espaçamentos
temporais significativos.
IV. TEORIA DA FIXAÇÃO JURÍDICA AO TOMADOR DOS
SERVIÇOS:
 afirma que trabalhador eventual é aquele que não se
fixa a uma fonte de trabalho, ou seja, presta seus
serviços à diversos tomadores sem se comprometer
com nenhum deles.

Características do TRABALHO
EVENTUAL
 Descontinuidade de prestação do trabalho, entendida
como não permanência em uma organização com
ânimo definitivo;
 Não fixação jurídica a uma única fonte de trabalho, com
pluralidade variável de tomadores de serviço;
 Curta duração do trabalho prestado;
 Natureza do trabalho tende a ser concernente a evento
certo, determinado e episódico no tocante à regular
dinâmica do empreendimento tomador dos serviços;
 A natureza do trabalho tenderá a não corresponder,
também, ao padrão dos fins normais do
empreendimento.

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ONEROSIDADE
◦ O empregado deve prestar os serviços para os quais foi
contratado, da forma mais técnica possível, enquanto o
empregador possui, por dever, pagar a contraprestação
devida, que é a remuneração.
◦ Trata-se de vínculo sinalagmático, ou seja, que gera direitos e
obrigações recíprocos..
◦ SALÁRIO POR DER PAGO EM DINHEIRO OU EM BENS
◦ PEGADINHA: O que caracteriza a relação de emprego é o
intuito oneroso, e não o fato de ter recebido, efetivamente, o
pagamento; (Basta promessa de salário).

SUDORDINAÇÃO
◦ Situação pela qual o empregado se compromete a SE
SUMETER o poder de direção empresarial no modo
de realização de sua prestação de serviço.
◦ EMPREGADO É UM TRABALHADOR SUBORDINADO
• ESTÁ OBRIGADO PELO CONTRATO A PRESTAR O
SERVIÇO NÃO COMO ELE TRABALHADOR QUER, MAS
SEGUNDO ORDENS DO EMPREGADOR ATRAVÉS DE
SEUS PREPOSTOS.
• EMPREGADO FAZ :
◦ O QUE FOR DETERMINADO
◦ COMO FOR DETERMINADO
◦ QUANDO FOR DETERMINADO

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ATENÇÃO:
• PARA HAVER RELAÇÃO DE EMPREGO
TODOS OS REQUISITOS DEVEM SE
ENCAIXAR AOS FATOS

ATENÇÃO:
 SE TODOS REQUISITOS NÃO SE ENCAIXAREM NOS
FATOS
 NÃO HAVERÁ RELAÇÃO DE EMPREGO
 HAVERÁ OUTRA RELAÇÃO DE TRABALHO

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EMPREGADOR

CLT, Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual


ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos
da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições
de beneficência, as associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores
como empregados.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, constituindo
grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade
econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma
das subordinadas.

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EMPRESA X ESTABELECIMENTO
EMPRESA – atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.
A empresa não se confunde com o empresário e nem
com o estabelecimento empresarial.
EMPRESÁRIO: Art. 966. Considera-se empresário quem
exerce profissionalmente atividade econômica organizada para
a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

EMPRESA X ESTABELECIMENTO
Estabelecimento – Cada unidade formada por
complexo de bens (corpóreos e incorpóreos)
organizada dentro de uma emrpesa
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo
complexo de bens organizado, para exercício da
empresa, por empresário, ou por sociedade
empresária.

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Poder Diretivo (Hierárquico)

Definição – “Constitui a capacidade do empregador de dirigir a


prestação subordinada de serviço”. (Magano, pág. 206).
Subdivisão –
a) Poder regulamentar – criar normas internas;
b) Poder fiscalizador – verificar cumprimento das normas
internas e ordens dadas
c) Poder disciplinar – punir descumprimento d e normas
internas e ordens dadas.

PODER NÃO É ILIMITADO

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LIMITE AO PODER DISCIPLINAR

1 – O poder disciplinar se exterioriza


através das advertências, suspensões
(nunca maiores de trinta dias, nos termos
do artigo 474 da CLT) e despedida por
justa causa.
A multa é admita apenas quando alei
expressamente autorizar. Ex. contratos
especiais, como do atleta profissional de
futebol.

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2 – A jurisprudência relaciona alguns requisitos para a


validade das penalidades disciplinares:
a) nexo de causalidade;
b) imediatidade;
c) proporcionalidade OU DOSIMETRIA DA SANÇÃO;
d) proibição da dupla penalidade – NO BIS IN IDEM;
e) isonomia (sanções iguais para faltas iguais).

RELAÇÕES DE TRABALHO QUE NÃO CONFIGURAM


VINCULO EMPREGATÍCIO
 Trabalhador Autônomo;

 Trabalhador Eventual;

 Trabalhador Voluntário;

 Trabalhador Avulso;

 Cooperado;

 Estagiário.

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Trabalhador Autônomo
O trabalhador autônomo é o prestador de serviços que
atua como patrão de sí mesmo, ou seja, é a pessoa física
que presta serviços por conta própria, assumindo os
riscos do empreendimento.
Em geral esse trabalhador é dono das ferramentas e
demais equipamentos indispensáveis para a realização
das suas atividades
Possui ampla liberdade para escolher o horário de
trabalho e fixar o preço de seus serviços. Falta ao
trabalhador autônomo o requisito da subordinação.

Trabalhador Autônomo
CLT - Art. 442-B. A contratação do autônomo,
cumpridas por este todas as formalidades legais,
com ou sem exclusividade, de forma contínua ou
não, afasta a qualidade de empregado prevista
no art. 3º desta Consolidação.(Inserido pela lei
13.467/2017).
Cod.Civil: Art. 593. A prestação de serviço, que
não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei
especial, reger-se-á pelas disposições deste
Capítulo.

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TRABALHADOR VOLUNTÁRIO
Regulamentado pela Lei 9608/1998:
◦ Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a
atividade não remunerada, prestada por pessoa física à
entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição
privada de fins não lucrativos, que tenham por objetivos
cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou
de assistência social, inclusive mutualidade.
Deverá ser feito um termo de adesão (Art. 2º);
No trabalho voluntário não há o requisito da
onerosidade. O prestador de serviços não tem a intenção
em receber qualquer contraprestação pelo trabalho
prestado.
Poderá haver o reembolso por possíveis despesas para a
execução dos serviços;

ESTAGIÁRIO - LEI 11.788/2008


O Q UE É O EST ÁG IO ?

O A RT. 1º - O E ST Á G IO É O ATO E DU C AT I VO E S CO L A R
S U P E RV I SIO N A DO , D E S E N VO LVI DO NO A M BI E NT E DE
T RA B A L HO , QUE VI S A À PR E PA R A Ç ÃO PA R A O
T RA B A L HO PRO D UT I VO D E E DU C A N DO S Q U E E ST EJ A M
F REQ ÜENTA NDO O ENSI NO REG ULAR

§ 1º DO A RT. 1 º O E ST ÁG I O FA Z PA RT E DO P RO J ETO
P E D AG Ó G I CO DO C UR SO , ALÉM DE I NT EG R A R O
IT INERÁRIO F O RMAT IVO DO EDUCAN DO .

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CLASSIFICAÇÃO DO ESTÁGIO :
OBRIGAÓRIO:É o estágio definido como pré-
requisito no projeto pedagógico do curso para
aprovação e obtenção do diploma. (§1º do art. 2º
da Lei nº 11.788/2008);PAGAMENTO DE BOLSA –
FACULTATIVO.
NÃO OBRIGATÓRIO: É uma atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória. (§2º
do art. 2º da Lei nº 11.788/2008) SENDO
OBRIGATÓRIO PAGAMENTO DE BOLSA.

RELAÇÕES DE ESTÁGIO X
VÍNCULO EMPREGATÍCIO
O estágio,tanto OBRIGATÓRIO, como
NÃO- OBRIGATÓRIO, não cria vinculo
empregatício de qualquer natureza,
desde que observados os requisitos
do incisos I,II e III do art. 3º da Lei.
11.788/08.

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REQUISITOS DEVEM SER OBSERVADOS NA


CONCESSÃO DO ESTÁGIO
 I – matrícula e freqüência regular do
educando nas modalidades de ensino;
 II – celebração de termo de compromisso
entre o educando, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino; e
 III – compatibilidade entre as atividades
desenvolvidas no estágio e as previstas no
termo de compromisso.

ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
 O estagio, como ato educativo escolar
supervisionado, deverá ter acompanhamento
efetivo pelo professor orientador da instituição
de ensino e por supervisor da parte concedente,
comprovado por vistos nos relatórios
apresentados pelo educando em prazo não
inferior a 6 (seis) meses. Com menção de
aprovação final. Art.3º,§1º, e inciso IV do Caput
do art. 7º. Da Lei.11.788/08.

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TRABALHADOR AVULSO
“é aquele que, sindicalizado ou não, presta
serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo
empregatício, a diversas empresas, com
intermediação obrigatória do sindicato da
categoria ou, quando se tratar de atividade
portuária, do Órgão Gestor de Mão de Obra
(OGMO)”.
O trabalhador avulso presta serviços a diversas
empresas (sem fixação a uma fonte tomadora),
com a intermediação do sindicato ou do OGMO.

Trabalhador avulso portuário é aquele que presta


serviços de capatazia, estiva, conferência de carga,
conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações na
área dos portos organizados e de instalações portuárias de
uso privativo, com intermediação obrigatória do OGMO
( lei 8.630/9)
 O trabalhador avulso não portuário é aquele que presta
serviços de carga e descarga de mercadorias de qualquer
natureza, inclusive carvão e minério, o trabalhador em
alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios), o
ensacador de café, cacau, sal e similares, aquele que
trabalha na indústria de extração de sal, o carregador de
bagagem em porto, o prático de barra em porto, o
guindasteiro, o classificador, o movimentador e o
empacotador de mercadorias em portos. (LEI Nº 12.023)

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COOPERATIVAS DE TRABALHO
A cooperativa de trabalho é uma sociedade
constituída por trabalhadores para o exercício de
suas atividades laborativas ou profissionais, com
proveito comum, autonomia e autogestão,
visando a obter melhor qualificação, renda,
situação socioeconômica e condições gerais de
trabalho (art. 2.º da Lei n.º 12.690/2012).
CLT ART. 442 - Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo
de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo
empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes
e os tomadores de serviços daquela.

PRINCÍPIOS E VALORES QUE REGEM AS


COOPERATIVAS DE TRABALHO
1) adesão livre e voluntária;
2) gestão democrática;
3) participação na gestão em todos os níveis de
decisão.
4) participação econômica dos membros;
5) autonomia e independência;
6) intercooperação;
7) não precarização do trabalho;
8) preservação dos direitos sociais, do valor social
do trabalho e da livre iniciativa;

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TRABALHO TEMPORÁRIO
Trabalho temporário é aquele prestado
por pessoa física contratada por uma
empresa de trabalho temporário que a
coloca à disposição de uma empresa
tomadora de serviços, para atender à
necessidade de substituição transitória de
pessoal permanente ou à demanda
complementar de serviços.

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