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Aula Extra

Regime Jurídico Único p/ INSS 2017/2018 (Técnico do Seguro Social) - Com videoaulas

Professor: Herbert Almeida

04921490384 - Victória Vieira Lima e Silva


Regime Jurídico Único p/ INSS – 2017/2018
Técnico de Seguro Social
Teoria e exercícios comentados
Prof. Herbert Almeida – Aula Extra

AULA Extra: O servidor como agente de


desenvolvimento social e qualidade de vida no
serviço público

Sumário

O PAPEL DO SERVIDOR NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL ................................................................................. 2


DESENVOLVIMENTO SOCIAL ....................................................................................................................................... 2
O PAPEL DOS SERVIDORES PÚBLICOS ............................................................................................................................ 3
SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO SERVIÇO PÚBLICO ...................................................................................... 5
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ................................................................................................................. 9
GABARITO.......................................................................................................................................................10
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................10

Olá pessoal, tudo bem?


Na aula de hoje, vamos estudar os seguintes itens do edital “2 O
servidor público como agente de desenvolvimento social. 3 Saúde e
qualidade de vida no serviço público”.
Esses temas não são muito abordados em concursos públicos. Na
verdade, o item “2”, quase não é abordado na doutrina. Acreditamos que,
por isso, a própria banca terá dificuldades em elaborar questões (talvez por
isso que o tema nunca foi cobrado). Mesmo assim, realizamos uma pesquisa
bem aprofundada e procuramos, de forma objetiva, esclarecer como esse
assunto poderá ser objeto de prova.
Aos estudos, aproveitem!

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O PAPEL DO SERVIDOR NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Desenvolvimento social

A expressão desenvolvimento tem um significado distinto de


crescimento. Ao final da Segunda Guerra Mundial, observamos taxas
elevadas de crescimento econômico, sem que isso representasse melhoria
na qualidade de vida da população. O crescimento econômico era obtido
pelo incremento de técnicas produtivas, mas sem que isso fosse revertido
em benefícios para a população.
Daí surge o conceito de desenvolvimento, mais alinhado com aspectos
sociais de emprego, necessidades básicas, saúde, educação, etc.
Nesse contexto, enquanto o crescimento econômico, muitas vezes, é
avaliado por incrementos no produto interno bruto – PIB, o
desenvolvimento social considera a qualidade de vida da população,
diretamente ligada a espectos de educação, saúde, segurança, expectativa
de vida, etc.
Com efeito, um dos índices mais utilizados para aferir o nível de
desenvolvimento social de uma população é o índice de desenvolvimento
humano – IDH, que considera simultaneamente os aspectos de educação,
expectativa de vida e renda.
Nota-se, portanto, que o aspecto econômico tem influência sobre o
desenvolvimento, uma vez que, com mais recursos, a população terá
melhor acesso a serviços, tecnologia, moradia, alimentação, educação, etc.
Outros índices que também podem refletir na análise do
desenvolvimento social de um país é o coeficiente de Gini, utilizado para
aferir a desigualdade da distribuição de renda em um país. Ele é bastante
interessante, pois relativiza a mera análise do crescimento do PIB e do PIB
per capita, uma vez que esses índices não refletem a distribuição de
riquezas em um país.
Logicamente que tanto o IDH como o coeficiente de Gini são meros
indicadores, que podem auxiliar na formulação de políticas públicas
direcionadas ao desenvolvimento social. Todavia, não são suficientes para
refletir totalmente os avanços ou deficiências na qualidade de vida da
população.

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Além disso, alguns autores criticam o papel limitado do IDH, uma vez
que esse fator não considera fatores ambientais, que terão impacto
significativo na qualidade de vida da população no médio e longo prazos.
De qualquer forma, como já sinalizado, eles são indicadores. É
impossível, “na vida real”, estabelecer um único índice que possa “medir”,
em qualquer tipo de população, qual o real nível de desenvolvimento social
e qualidade de vida. Por isso, a existência desses indicadores, ainda que
limitados, é fundamental, já que eles representam um meio de verificar se
a população está evoluindo ou regredindo em alguns fatores sociais e
econômicos.

O papel dos servidores públicos

Conforme vimos acima, o desenvolvimento social reflete bem mais que


o mero crescimento econômico (ainda que este tenha papel relevante nos
incrementos daquele).
Todavia, a qualidade de vida e o desenvolvimento social dependem de
fatores tão complexos como a própria vida em sociedade.
Há bastante consenso, no entanto, que a educação e a saúde possuem
papeis fundamentais no desenvolvimento social. Tanto que esses dois
elementos têm impacto direto no IDH.
Nessa perspectiva, podemos indicar várias situações em que os
servidores públicos constribuem no desenvolvimento social.
A começar pelo trabalho nas escolas, em qualquer nível (creches,
ensino fundamental, médio e superior). Nessa linha, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação dispõe que “a educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais”.
Dessa forma, a educação tem contribuição significativa no
desenvolvimento humano e social. Daí uma primeira (e fundamental)
contribuição do servidor público.
Avançando um pouco mais, podemos falar dos profissionais de saúde.
Nesse contexto, a formulação e aplicação de políticas públicas adequadas
contribui para o bem-estar, imediatamente considerado, mas também tem
impactos sociais, na medida em que hábitos saudáveis contribuem nas

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relações humanos, aumentam a produtividade no trabalho e contribuem,


dessa forma, para o crescimento econômico de um país.
Nesse contexto, a Constituição Federal dispõe que “a saúde é direito
de todos e dever do Estado”, devendo ser garantida “mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação” (CF, art. 196).
Assim, médicos, enfermeiros, psicólogos e vários outros profissionais
da saúde também são fundamentais no planejamento e execução de
políticas públicas de saúde.
Vimos acima duas atividades fundamentais: saúde e educação.
Certamente, o papel do servidor público nessas duas áreas tem grande
importância, sendo fundamental na realização do dever constitucional de
promover o acesso aos servidores de educação e saúde. Ainda assim, essas
áreas recebem o apoio da iniciativa privada, visto que não são exclusivas
de Estado.
Por outro lado, uma outra área, também de tão grande importância,
somente pode ser prestada pelo Estado. Estamos falando da segurança
pública, desempenhada diretamente pelos servidores dos seguintes órgãos
públicos (CF, art. 144): (i) polícia federal; (ii) polícia rodoviária federal; (iii)
polícia ferroviária federal; (iv) polícias civis; (v) polícias militares e corpos
de bombeiros militares.
Todavia, em que pese os servidores públicos dos órgãos policiais atuem
diariamente no combate a criminalidade e na proteção à sociedade, certo é
que o sistema de segurança pública comporta atores de vários outros
setores da sociedade, incluindo outros órgãos públicos, como os servidores
da educação e da assistência social.
Já falamos de três setores fundamentais: saúde, educação e segurança
pública. Mas podemos mencionar inúmeros outros servidores que
contribuem no desenvolvimento social do país. Citamos, apenas a título de
exemplo, os seguintes:
a) servidores do Poder Judiciário: auxiliam na promoção do acesso à
Justiça e na resolução de conflitos;
b) servidores da área tributária: auxiliam na arrecadação de recursos,
uma vez que a estrutura da máquina administrativa depende do
recolhimento compulsório para o seu financiamento;

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c) servidores do INSS e da área de previdência social: constribuem


no acesso aos servidores da seguridade social, permitindo que a
população tenha acesso recursos em virtude do envelhecimento,
problemas de saúde e acidentes de trabalho;
d) servidores dos órgãos de controle: atuam no combate à corrupção
e ao desperdício de recursos públicos.
Enfim, certo é que os servidores públicos têm fundamental importância
na qualidade de vida da população e no desenvolvimento social do país.

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO SERVIÇO PÚBLICO

Em que pese o edital tenha direcionado o tema para a qualidade de


vida no serviço público, logicamente que o assunto tem relação com a
“qualidade de vida no trabalho”, ou simplesmente QVT. Por isso, ao longo
da aula vamos falar bastante em QVT e como ela pode ser aplicada no
âmbito do serviço público.
O capital humano nas organizações tem papel fundamental em termos
de produtividade. Todavia, certamente que um estado ruim de saúde
impactará negativamente na produtividade. Daí, surgiram as primeiras
preocupações quando à qualidade de vida no ambiente laboral.
Contudo, atualmente, mais do que uma questão de produtividade, a
qualidade de vida no trabalho é também uma questão de responsabilidade
social. Dessa forma, ao investirem na qualidade de vida das pessoas, as
organizações não estarão apenas aumentando a sua produtividade, mas
também estarão contribuindo para uma sociedade mais saudável e feliz.
Com efeito, devemos dizer que a QTV não se limita apenas ao ambiente
interno. As pessoas possuem a sua “vida privada”, preocupando-se com
filhos, contas a pagar, trânsito, saúde própria e da família, etc. Tudo isso
terá impactos no ambiente de trabalho, motivo pelo qual deve ser também
questão de preocupação das instituições.
Os estudos mais recentes em qualidade de vida no trabalho
demonstram a importância de alterar o paradigma do que é o trabalho para
a pessoa. Normalmente, ligamos o trabalho a um “dever”, relacionado com
o “dever de produzir”, “dever de sustentar a família”, “dever de pagar as
contas”, etc. Todavia, as instituições modernas estão buscando desenvolver
um ambiente de trabalho voltado para a eficiência e o divertimento.
As pessoas devem ter satisfação com o seu desempenho no trabalho; o

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sucesso, deve ser visto como algo desejado, uma autorrealização. Nesse
aspecto, o fator motivacional passa a contribuir na qualidade de vida no
ambiente de trabalho.
O trabalho, ademais, deve ser produtivo, realizador e não deve causar
danos à saúde e à qualidade de vida, considerando os sentidos biológico,
psicológico, social e cognitivo.1
É difícil, no entanto, aferir a qualidade de vida de uma pessoa. Não
existe, na verdade, um nível ou patamar para dizer qual pessoa “tem”
qualidade de vida e qual pessoa “não tem” qualidade. O que podemos dizer
é que existem pessoas que levam um “estilo de vida” considerado saudável:
com boa alimentação, atividade física regular, dedicação ao lazer, nível de
estresse “controlado”. Enfim, esses parâmetros da vida saudável são
utilizados para refletir a pessoa que “tem” ou “não tem” qualidade de vida.
No que se refere à qualidade de vida no trabalho – QVT, os estudiosos
têm se dedicado buscando aferir e investigar os níveis de QVT nas
organizações.
Alguns fatores considerados na avaliação da qualidade de vida no
trabalho são: (i) compensação adequada e justa; (ii) condições de trabalho;
(iii) oportunidade para uso e desenvolvimento de capacidades; (iv)
oportunidade de crescimento e segurança; (v) integração social na
empresa; (vi) respeito aos direitos assegurados; (vii) relação entre o
trabalho e o espaço total da vida – considerando família, horários, etc.;
(viii) relevância social da vida no trabalho.2
Numa outra perspectiva, podem influenciar na QVT: os impactos da
velocidade das mudanças, dos avanços tecnológicos, da informação,
excessivo número de e-mails, bem como modelos de gestão que contribuem
para a diminuição dos níveis de QVT. Também possuem impacto na QVT a
remuneração, tipo de trabalho exercido, estilo de seus gestores, condições
de trabalho, falta de reconhecimento, falta de perspectiva de
desenvolvimento profissional, carga excessiva de trabalho, falta de
aproveitamento do potencial dos trabalhadores disponíveis. Por fim,
também impactam as demandas pessoais, tais como educação dos filhos,
cuidado com a saúde, organização e execução da agenda diária, atenção à
economia nacional e internacional, etc.3

1
Limongi, apud Bittencourt, Calvo e Regis Filho, 2007.
2
Walton, apud Bittencourt, Calvo e Regis Filho, 2007.
3
Liz, apud Garlet, Beuron e Scherer, 2017.

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Esses fatores certamente terão impacto no nível de motivação e de


autorrealização do profissional, fatores que afetarão também na sua
qualidade de vida.
Não podemos deixar de destacar a importância das condições do
ambiente de trabalho, tanto em termos de higiene, segurança e conforto.
Não são raras as vezes em que as pessoas são acometidas por lesões em
virtude da atividade laboral, gerando afastamentos do ambiente de trabalho
e comprometendo também a qualidade de vida fora da empresa.
No setor público, em geral, podemos observar boas condições de
trabalho. Em alguns setores, os servidores têm horário de trabalho flexível,
boa remuneração e estabilidade. Este último fator tem impacto psicológico
relevante, já que situações de crise ou de instabilidade institucional não
costumam gerar o medo da perda do emprego. Todavia, vamos ver, logo
adiante, que em alguns casos a estabilidade deixa de ser um fator positivo
e torna-se um aspecto negativo em termos de QVT.
Nesse contexto, o engessamento do setor público, em virtude de
parâmetros muitas vezes burocratizados, pode refletir negativamente na
qualidade de vida.
Nessa linha, alguns autores mencionam que determinadas
características exclusivas do setor público prejudicam assuntos
relacionados à gestão de pessoas como a forma de ingresso, as políticas
de desenvolvimento na instituição, a estabilidade e a falta de
espírito empreendedor, entre outros.
Dessa forma, até mesmo a seleção mediante concurso público
(fundamental para a observância do princípio constitucional da
impessoalidade), pode refletir, de alguma forma, negativamente em termos
de qualidade de vida, uma vez que os processos de seleção nem sempre
são aptos para selecionar candidatos com perfil adequado para o cargo que
irão ocupar. Por vezes, o candidato é aprovado em concurso público para
uma área que não guarda relação com o seu perfil, mas mesmo assim toma
posse no cargo em virtude da remuneração e da estabilidade. Isso, no longo
prazo, poderá gerar frustrações e, consequentemente, queda na QVT do
servidor.
Quanto às políticas de desenvolvimento na instituição, os órgãos e
entidades públicos dependem de leis que instituam programas de
desenvolvimento profissional. Todavia, aprovar uma lei pautada em
critérios técnicos nem sempre é um fator tão fácil.

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Além disso, a história patrimonialista do Brasil contribui para a


aplicação de critérios burocráticos em detrimento de fatores gerenciais,
uma vez que o aumento da autonomia dos gestores públicos costuma ser
analisada com receio por servidores de carreira. O medo, certamente, é que
a maior autonomia na aplicação de critérios de avaliação, de promoção ou
até mesmo de punição dos servidores possa ser utilizada para perseguições
de natureza política.
Exemplo disso é que, desde a Emenda Constitucional 19/1998, existe
a previsão de perda do cargo público do servidor estável “mediante
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa” (CF, art. 41, § 1º, III). Todavia,
até hoje, o dispositivo não foi regulamentado e todo projeto de lei que
tramita com o objetivo regulamentar esse procedimento de avaliação
periódica de desempenho sofre críticas severas da classe de servidores,
sempre com o argumento de que as avaliações poderão ser utilizadas para
fins de perseguição política.
Isso também reforça que a estabilidade, que é indispensável para o
exercício da atividade pública com autonomia, pode ter um outro
impacto, indesejado, que é a falta de motivação no médio e longo prazo,
gerando consequentemente queda na QVT do próprio servidor e dos demais
dentro do mesmo ambiente de trabalho (sabemos que um servidor
desmotivado pode causar impactos negativos dentro das instituições).
Enfim, os desafios para o incremento da QVT no âmbito do setor
público são grandes, já que não se pode abrir mão de características
próprias do serviço público, mas que por outro lado podem prejudicar as
políticas de desenvolvimento de pessoal.
Por fim, para concluir a nossa aula, vamos citar um trecho do artigo
“Qualidade de vida no trabalho em servidores públicos de saúde – um
estudo de caso”, citado nas referências deste curso:
QVT pressupõe modificar hábitos e rotinas, ou seja, modificar a própria cultura
organizacional e avançar nas políticas de desenvolvimento dos seres humanos.
Para Lima (1995), melhorar as condições de trabalho, assumir novas formas de
gestão e satisfazer aos anseios dos trabalhadores é o caminho para mantê-los
mais qualificados, o que justifica os esforços de preparação e treinamento na
empresa em geral ou num setor em particular. Assim, o trabalhador deve ser visto
como ser humano, com características individuais, necessidades próprias e que
deve estar satisfeito com sua ocupação.

Agora, vamos ver uma questão que já cobrou este tema:

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1. (Cespe – Técnico do Seguro Social/INSS/2008) O bom estado de saúde, a


competência profissional e o perfil adequado do atendente tornam o serviço de
atendimento mais eficiente e, desse modo, contribuem para aumentar a satisfação
dos usuários dos produtos ou serviços da instituição.
Comentário: essa foi única questão que encontrei sobre a parte final do nosso
edital. Contudo, podemos notar que, apesar de ser um assunto subjetivo, ele é
bem intuitivo, de forma que é necessário entender bem o tema, mas não há
muito o que estudar. ==335c3==

Analisando a questão, fica fácil de perceber que um bom estado de saúde,


competência profissional e perfil adequado de quem atende tornará o serviço
mais eficiente. Por exemplo, uma pessoa saudável fica menos tempo
indisponível para tratamento de saúde – logo, é possível fazer mais com menos
funcionário. Da mesma forma, uma pessoa com competência profissional
consegue produzir mais do que uma pessoa pouco competente.
Todos esses fatores aumentam a eficiência do serviço. Por conseguinte, será
possível aumentar a satisfação dos usuários.
Portanto, o item está correto. Simples, não?!
Gabarito: correto.

É isso! Finalizamos o nosso curso. Muito obrigado pela confiança e


continuo disponível no fórum de dúvidas do nosso curso.
HERBERT ALMEIDA.
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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA

1. (Cespe – Técnico do Seguro Social/INSS/2008) O bom estado de saúde, a


competência profissional e o perfil adequado do atendente tornam o serviço de

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atendimento mais eficiente e, desse modo, contribuem para aumentar a satisfação
dos usuários dos produtos ou serviços da instituição.

GABARITO

1. C

REFERÊNCIAS

Bittencourt, MS; Calvo, MCM; e Regis Filho GI. Qualidade de vida no trabalho em
serviços públicos de saúde – um estudo de caso. RFO, v. 12, n. 1, p. 21-26,
janeiro/abril 2007. Disponível em: <>. Acesso em: 2/2/2018.

Garlet, V; Beuron, TA; Scherer, FL. Qualidade de vida no serviço público: ações de
qualidade de vida no trabalho apresentadas nos documentos das instituições
federais de ensino superior gaúchas. Revista do CEPE. Santa Cruz do Sul, n. 45, p.
109-126, jan./jun. 2017. Disponível em: <
https://online.unisc.br/seer/index.php/cepe/article/download/8245/6077>. Acesso em:
2/2/2018.

Gatto, L; Calafange, PLP; Dos Anjos, MLC. Crescimento econômico & desenvolvimento
social: anatomia de um projeto de extensão. Maceió: Editoral UFAL, 2003.

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