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A reafirmação da Europa no pós II Guerra Mundial

- O pós II Guerra Mundial

É verdadeiramente impossível exprimir por palavras ou por números todos os


sacrifícios exigidos por esta guerra atroz, todas as perdas em vidas humanas, todos os
sofrimentos, todas as misérias, todas as destruições. Foi uma catástrofe
incomensurável. Embora as estatísticas possam dar-nos a esse respeito uma ideia.
Avalia-se o número de mortes entre 25 a 40 milhões.

GRAVE CRISE ECONOMICA E FINANCEIRA

Plano Marshall- como resposta a esta crise

Com o final da Segunda Guerra Mundial muitos países ficaram destruídos. Neste
contexto, foi criado nos Estados Unidos pelo então secretário de Estado George
Marshall, um plano económico.

• O plano de Marshall ficou conhecido como o plano oficial do programa de


recuperação europeia. Foi o principal plano dos EUA para a reconstrução dos países
aliados da Europa nos anos seguintes à segunda guerra mundial.

Objetivos

- Possibilitar a reconstrução material dos países capitalistas destruídos na II Guerra


Mundial.

- Recuperar e reorganizar a economia dos países capitalistas, aumentando o vínculo


deles com os EUA, principalmente através das relações comerciais

- Fazer frentes aos avanços do socialismo presente, essencialmente, no leste Europeu e


comandado pela extinção da União Soviética.

Resultados

- Possibilitou a recuperação económica de grande parte dos países beneficiados.

- Aumentou as exportações norte-americanas para a Europa Ocidental.

- Expandiu a influência politica dos EUA sobre a região europeia.

- Ficou mais fácil e seguro para o bloco capitalista fazer frente ao socialismo.
OECE - Organização Europeia de Cooperação Económica

Com a finalidade de administrar os fundos provenientes do Plano Marshall, em 1948, foi


criada a Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE).

Esta organização:

 -Permitiu que os Estados da Europa Ocidental, desenvolvessem uma estreita


cooperação entre si provocando também o aumento do comércio entre os países
membros, devido à liberalização progressiva das trocas comerciais e ao equilíbrio
dos pagamentos internacionais;
 -Promoveu a cooperação entre os países membros e coordenar a distribuição
dos fundos do plano de Marshall.
 - Em 1960, passou, então a designar-se como Organização de Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE).
 - Passou a integrar outros países industrializados como o Canadá, o Japão, a Nova
Zelândia e a Austrália e atualmente muitos outros, entres os quais, Portugal.

A OCDE tem então como objetivos:

- Ajudar os outros países a desenvolver as suas economias;

- Elevar o nível de vida dos países;

- Manter a estabilidade financeira;

- Contribuir para o crescimento do comércio;

- Crescimento económico duradouro;

-Desenvolver o emprego.
Divisão da Europa

Podemos considerar, no pós-Segunda Guerra Mundial, a divisão da economia em


dois espaços – o de economia de mercado e o de economias de direcção central

(QUADRO DOC.8 PÁG30)


(MAPA DA DIVISÃO DO PÓS II GUERRA MUNDIAL)
A construção Europeia

Foi nesta situação de fragilidade e num mundo bipolarizado, num contexto de Guerra
Fria, que surgiu o processo Integração da Europa Ocidental, como única via para
construir uma Europa, com base na paz e na cooperação.

• Em 1950, a Europa encontra-se à beira do abismo. A Guerra Fria faz pesar a


ameaça de um conflito entre as partes Leste e Oeste do continente. Cinco anos após ter
terminado a Segunda Guerra Mundial, os antigos adversários estavam longe da
reconciliação.

• Foi preciso criar uma relação forte entre estes dois países e reunir em seu torno
todos os países europeus de orientação liberal da Europa a fim de construir
conjuntamente uma comunidade com um destino comum.

CECA

• Jean Monnet (negociador e construtor da paz), propõe ao Ministro dos Negócios


Estrangeiros francês, Robert Schuman, e ao Chanceler alemão Konrad Adenauer criar
um interesse comum entre os seus países: a introdução da livre circulação do carvão e
do aço, bem como o livre acesso às fontes de produção.

• A proposta é formulada oficialmente em 9 de Maio de 1950 pela França e


acolhida pela RFA (República Federal Alemã), Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo.

• O Tratado que institui a primeira Comunidade Europeia, a Comunidade Europeia


do Carvão e do Aço (CECA), foi assinado em 18 de Abril de 1951, possibilitando assim à
Europa para execuções concretas.

Este mesmo tratado permitiu :

Do ponto de vista social, estabelecer a cooperação e solidariedade, do ponto de vista


económico, liberalizou e intensificou as trocas do carvão e do aço, fundamentais para o
crescimento da indústria e da economia e do ponto de vista político a reconciliação e
cooperação franco-alemãs
Depois do sucesso da CECA, a Europa dá finalmente o passo decisivo no processo de
integração, assinando o Tratado de Roma.

Os seis Estados-membros da CECA (França, Itália, Holanda, Alemanha Ocidental, Bélgica,


Luxemburgo) escolheram, portanto, uma nova área de integração no domínio
económico, ou seja, a criação de um mercado único.

Assinado a 25 de Março de 1957, o Tratado de Roma tem como principais objetivos:

- Criação de uma União Aduaneira;

- Criação de um mercado comum;

- Adoção de politicas comuns nos domínios da agricultura e dos transportes;

- Criação de um Fundo Social Europeu;

- Instituição de um Banco Europeu de Investimentos;

• A partir dos anos 70, a comunidade passa por uma crise, ao nível financeiro e
institucional:

- Instituições comunitárias não funcionavam, mostrando-se incapazes de tomar decisões


que bloqueavam todo o sistema;

- Inexistência do Mercado Único, devido aos obstáculos que se colocavam à livre


circulação.

História da UE

1952- A comunidade Europeia do carvão e do aço

1957- Tratados de Roma:

 Comunidade económica Europeia


 Comunidade Europeia da energia atómica (EURATOM)

1987- Ato único Europeu: o mercado único

1993- Tratado da União Europeia – Maastricht

1999- Tratado de Amesterdão

2003- Tratado de Nice

2009- Tratado de Lisboa


1957 > Tratado de Roma – institui a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a
Comunidade Europeia da Energia Atómica(Euratom).

1992 > Tratado de Maastricht – prepara a união monetária europeia e introduz


elementos para uma união política (cidadania, política comum em matéria de política
externa e assuntos internos).

1997 > Tratado de Amesterdão – reforma as instituições para preparar a adesão de mais
países à UE.

2001 > Tratado de Nice – reforma as instituições para que a UE possa funcionar
eficazmente com mais países.

2007 > Tratado de Lisboa – muda a forma de funcionamento da UE, permitindo-lhe falar
a uma só voz e tornando-a mais apta a resolver problemas a nível mundial.

Porque o Euro?

 Sem riscos de flutuação ou custos cambiais


 Mais escolha e preços estáveis para os consumidores
 Mais estreita cooperação económica entre os países da UE

Schengen

 Supressão dos controlos policiais e aduaneiros entre a maioria dos países


da UE
 Reforço dos controlos nas fronteiras externas da UE
 Intensificação da cooperação entre as polícias dos vários países da UE
 Comprar e trazer bens para uso pessoal ao viajar entre países da UE

Convenção Schengen
- O espaço Schengen é um dos maiores feitos da UE.
- Trata-se de um espaço sem fronteiras internas no interior do qual os cidadãos
europeus e muitos nacionais de países que não pertencem à UE podem circular
livremente, em turismo ou por motivos de trabalho, sem serem sujeitos a
controlos fronteiriços.
- Criado em 1985, este espaço tem vindo gradualmente a crescer, englobando,
hoje em dia, quase todos os países da UE e alguns países associados.
- Em paralelo com a supressão das fronteiras internas, assistiu-se a um reforço dos
controlos nas fronteiras externas comuns.

Principais problemas/desafios que se colocam a construção europeia


Na atualidade os estados são confrontados com influencias externas nos
domínios políticos, económicos e culturais.
Para contrariar as influencias externas alguns países adaptam-se a esta
evolução desenvolvendo uma cooperação alicerçada em organizações
regionais como a união europeia.

Na união europeia há livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços


e capitais e isto poderá levar:
 Aumento do terrorismo e o comercio ilegal
 Grandes taxas de desemprego
 Xenofobia e ao racismo
 Envelhecimento da população

Desafios á construção europeia:

 Os sucessivos alargamentos da união europeia vieram provocar


vários problemas á construção da união europeia e com isto
surgem ainda mais desafios:
 As assimetrias entre regiões e países membros persistem;
 As instituições previstas para seis estados já não funcionam com
a mesma eficácia apos os sucessivos alargamentos;
 A UE continua com dificuldade em assumir uma posição de
liderança na cena politica internacional;

Processo do alargamento da EU à Turquia

Em caso de adesão

Problemas para a Turquia

Com a entrada da Turquia para a União Europeia, o governo turco terá de lidar com uma
oposição interna mais forte, liderada pelos grupos islâmicos que não deixarão de criticar
a "ocidentalização" e "europeização" do país.

Além destas pressões políticas, a Turquia também deverá lidar com novos fluxos de
emigração, que aproveitarão a liberdade de circulação (trabalhadores e estudantes)
para se estabelecerem noutro Estado-Membro que providencie melhores condições
socioeconómicas. Trata-se de uma “real fuga de cérebro” que pode prejudicar o
desenvolvimento económico do país.

Acresce ainda que a pressão dos seus países vizinhos (Bulgária, Grécia, Siria, Iraque, Irão,
Georgia, Arménia e Azerbeijão) também aumentará de forma significativa, obrigando a
Turquia a manter uma política rígida de controlo das suas fronteiras, de forma a evitar
tornar-se num ponto de entrada da imigração ilegal na União Europeia.

Problemas para a União Europeia

A Comissão Europeia revelou a falta de consenso. O Comissário para o alargamento,


Gunther Verheugen reconheceu já não existirem obstáculos para a adesão da Turquia.
Pelo contrário, outros Comissários como Frits Bolkestein (Mercado Interno) e Franz
Fischler (Agricultura) vaticinam que a adesão vai levar à implosão financeira da UE.

Os cenários financeiros no caso da adesão da Turquia revelam de facto valores


impressionantes. Com base em valores atuais, a Turquia teria direito a cerca de 28.000
milhões de euros líquidos/ano, ou seja cerca de um terço do orçamento comunitário. O
impacto na PAC, na distribuição dos fundos estruturais e no equilíbrio da política de
coesão é motivo de alarme em vários dos Estados que hoje mais beneficiam desses
apoios. No entanto, apesar do impacto financeiro importante, o argumento económico
não é o que tem prevalecido na opinião pública.

As razões mais fortes são sem dúvida de ordem política.

Alguns Estados Membros manifestaram de forma mais ou menos aberta a sua oposição
à entrada da Turquia. Com receio de tomarem uma posição mais clara, alguns Estados
Membros (França e Dinamarca) ponderam a realização de um referendo nacional às
suas populações. Trata-se de uma situação invulgar já que nenhum Estado Membro
realizou tal consulta em qualquer um dos alargamentos anteriores. É razoável presumir
que a ter-se realizado um referendo em cada Estado Membro em alargamentos
passados, a UE nunca teria chegado aos atuais 25 Estados Membros.

Um dos argumentos mais esgrimidos é que com a entrada da Turquia, a UE importa


problemas adicionais de natureza política. De facto, a situação da ocupação de Chipre
Norte pelas tropas turcas passa a ser um problema meramente comunitário já que os
três protagonistas (Turquia, Chipre e Grécia) seriam Estados Membros. As fronteiras da
Turquia com o Médio Oriente e a Ásia também acarretarão problemas políticos com os
países vizinhos. Convém no entanto reconhecer que mesmo com a Turquia fora da UE,
esses problemas apresentam a maior importância para a estabilidade da construção
europeia.

A Turquia seria de facto o maior Estado Membro com mais Deputados Europeus e mais
peso na votação do Conselho. No entanto, um Estado Membro sozinho numa UE de 28
Membros não poderá alterar unilateralmente o curso da construção europeia.

Em caso de não-adesão

1. Problemas para a Turquia


A Turquia tem evoluído nas últimas décadas com o pensamento exclusivamente virado
para a possibilidade de vir a aderir à UE.

Todas as reformas estruturais foram realizadas nesse contexto e foram objeto de


grandes críticas pelos partidos mais radicais.

Apesar do seu potencial de crescimento, a economia turca ainda apresenta grandes


debilidades. Com uma importante taxa de endividamento e a necessidade de injeção de
capitais, uma recusa europeia poderia provocar uma crise económica sem precedentes.

A nível político, a recusa da adesão pela UE constituiria uma retumbante derrota dos
moderados. Dar-se-ia razão às vozes dos radicais que sustentam que não se pode confiar
no Ocidente.

2. Problemas para a União Europeia

Ao recusar a adesão da Turquia, a UE estigmatiza os movimentos fundamentalistas


islâmicos às portas do seu território. Ao ser acusada de "má-fé", a UE incorre o risco de
surtos de terrorismo.

Na cena internacional, a credibilidade da UE ficaria afetada face à duplicidade que


decorreria da situação de, desta vez, o cumprimento dos critérios de adesão não
corresponder ao objetivo fixado.

A nível económico, a UE deixa de fora das suas fronteiras um mercado de 70 milhões de


consumidores numa economia com taxa de crescimento de 5 a 6%. Acresce ainda que
as vantagens que decorrem da posição geoestratégica da Turquia também não
beneficiarão a economia europeia e os seus recursos naturais em caso de não adesão.

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