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SIMPLES NACIONAL

SIMPLES NACIONAL

Fonte:

 Lei nº 10.406/2002 Art. 966


 Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006
 Lei complementar nº 147 de 08/08/2014

Janeiro/2015

Mônica de Oliveira Sobral

E-mail: monica.sobral061179@gmail.com / Fone (11) 94835-9299


SIMPLES NACIONAL
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Índice
Simples Nacional ............................................................................................................................. 03

Ingresso no Simples Nacional ...................................................................................................... 04

Prazos ................................................................................................................................................... 06

Hipóteses de Vedação à opção ..................................................................................................... 07

Funcionamento da opção .................................................................................................................... 09

Exclusão do Simples Nacional ...................................................................................................... 10

Obrigações / Pagamentos / Documentos Fiscais ............................................................................. 15

Nota Fiscal Eletrônica e Escriturações ............................................................................................. 18

Declarações .......................................................................................................................................... 20

Calculo do Simples Nacional e Exemplos ......................................................................................... 21

Sublimite da Receita Bruta ................................................................................................................. 28

Isenções, Reduções e Imunidades .....................................................................................................29

Aplicativo de Calculo – PG DAS ..........................................................................................................32

Fiscalização / Sair do Simples Nacional ............................................................................................ 40

Retenções / Contribuições Previdenciárias ............................................................................... 41

Micro Empreendedor Individual (MEI) ...........................................................................................42

SIMEI ..................................................................................................................................................... 43

Desenquadramento do MEI e SIMEI ................................................................................................... 46

Tabelas .................................................................................................................................................. 47

Anexos .................................................................................................................................................. 49

Diferencial de Alíquota ........................................................................................................................ 54

Substituição Tributária ........................................................................................................................ 56

Exercícios Fixação ............................................................................................................... ...............65

Alterações promovidas pela Lei complementar 147/2014 ............................................................... 75

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SIMPLES NACIONAL
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SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, previsto na
Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006 , e suas alterações, aplicável, a partir de 01.07.2007,
exclusivamente às microempresas e às empresas de pequeno porte que não incorrerem nas
vedações estabelecidas na legislação.

• Microempresa (ME) é a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário


(individual) que, no ano-calendário anterior, auferiu receita bruta igual ou inferior a R$
360.000,00.

• Empresa de pequeno porte (EPP) é a sociedade empresária, a sociedade simples e o


empresário (individual) que, no ano-calendário anterior, auferiu receita bruta superior a R$
360.000,01 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00.

O artigo 179 da Constituição Federal estabeleceu tratamento favorecido para as ME e EPP


visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias,
previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

O dispositivo acima foi regulamentado, em nível da União, pelas seguintes Leis:

- Lei nº 9.317, de 05.12.1996, que tratou do aspecto tributário (criou o Simples);

- Lei nº 9841/99, que tratou dos demais aspectos (administrativos, previdenciários e


creditícios).

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podiam também regulamentar, no seu âmbito, o


dispositivo Constitucional acima.

Características
O Simples Nacional entrou em vigor no dia 01/07/2007.

Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e


Municípios)

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro representantes da
União, dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios, nos termos do art. 2º da
LCP nº 123/2006.

 Condições necessárias e suficientes para o ingresso no Simples Nacional:

1. Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte


2. cumprir os requisitos previstos na legislação
3. formalizar a opção pelo Simples Nacional no prazo estabelecido.

 Principais características do Simples Nacional:

1. ser facultativo;
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2. ser irretratável para todo o ano-calendário;
3. abranger os seguintes tributos: IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, CPP, ICMS e ISS.
4. disponibilizar às ME e às EPP sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor
mensal devido;
5. recolher os tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação;
6. apresentar declaração anual, única e simplificada de informações socioeconômicas e
fiscais;
7. vencer no dia 20 do mês subsequente ao do período de apuração;
8. possibilitar aos Estados adotarem sublimites de EPP em função da respectiva
participação no PIB .

O agendamento da opção, a opção, o cálculo, a exclusão por opção e obrigatória, consultas e


outras funções pertinentes, se faz via Portal do Simples Nacional na internet, o que
representa maior interatividade, facilidade e acessibilidade.

A disponibilização de todos os serviços na Internet atende o objetivo da Lei, que é simplificar,


em todos os aspectos, o cumprimento das obrigações tributárias pelo pequeno empreendedor.

O Ingresso no Simples Nacional


 É facultativo

A pessoa jurídica não é obrigada a ingressar no regime.

 É irretratável

Uma vez ingressa no regime a pessoa jurídica não pode desistir dentro do ano-calendário.

Abrange todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (matriz e, se existirem, filiais).

Para ingressar no Simples Nacional, a pessoa jurídica deverá atender, cumulativamente, às


seguintes condições:

a) enquadrar-se no conceito de ME ou de EPP;

b) ter inscrição no CNPJ e no Município e, se exigível, no Estado;

c) não incorrer em vedação;

d) formalizar a sua opção no local e nos prazos definidos.

A pessoa jurídica que, ao mesmo tempo, exercer atividade econômica permitida e atividade
econômica vedada não poderá optar pelo Simples Nacional.

Somente a pessoa jurídica que se enquadrar no conceito de ME ou de EPP é que poderá


optar pelo Simples Nacional.

O ingresso da ME e da EPP no Simples Nacional se dá por um dos seguintes modos:


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 Por opção

O ingresso por opção ocorre quando a própria pessoa jurídica formaliza a sua opção no Portal
do Simples Nacional na internet e o sistema de processamento de dados defere essa
opção. Esse é o modo normal de uma pessoa jurídica ingressar no regime de tributação. É
um ato que decorre da vontade da pessoa jurídica.

 Por inclusão administrativa (de oficio)

O ingresso por inclusão administrativa (de ofício) é ato praticado pela administração tributária
e se dá quando a pessoa jurídica formaliza a sua opção e ela é indeferida. Não concordando
com o indeferimento da opção, a pessoa jurídica ingressa com processo administrativo no
órgão de administração tributária federal, estadual, distrital ou municipal que indeferiu,
solicitando revisão do indeferimento. É o caso, por exemplo, de uma pessoa jurídica que teve
a sua opção indeferida por débito no Estado, mas, na realidade, o débito já fora pago, por
equívoco, com o código de arrecadação de outro tributo.

 Por inclusão judicial

O ingresso por inclusão judicial é ato praticado pela administração tributária da União, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios em decorrência de um mandado judicial. Cabe
ao órgão de administração tributária que se situar no polo passivo da ação judicial incluir a
pessoa jurídica no Simples Nacional.

Observação: Além dos três modos mencionados, no segundo semestre do ano de 2007,
existiu o ingresso no Simples Nacional por migração automática.

Simples Federal Simples Nacional

As pessoas jurídicas sem pendências foram migradas automaticamente para o Simples


Nacional, com data de efeito de 01/07/2007, e tiveram a oportunidade de cancelar essa
migração, caso não desejassem permanecer no Simples Nacional. Já as pessoas jurídicas
que incorreram em alguma vedação e não migraram automaticamente para o Simples
Nacional puderam, dentro do prazo estabelecido, regularizar suas pendências e, mediante
opção, ingressarem no regime.

Esse modo de ingresso no Simples Nacional, por migração automática, só ocorreu no


segundo semestre de 2007.

Os atos de opção, de inclusão administrativa e de inclusão judicial devem ser praticados


exclusivamente no Portal do Simples Nacional na internet, no endereço eletrônico
www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional.

Prazos
Os prazos para a pessoa jurídica optar pelo Simples Nacional são os seguintes:
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A. No caso de pessoa jurídica em início de atividade, a opção pode se dar em qualquer
mês do ano, desde que dentro do prazo de trinta dias contados da data do deferimento.
B. Na hipótese de pessoa jurídica que já iniciou atividade, será exclusivamente no mês de
janeiro, até o seu último dia útil.

Pessoa jurídica em início de atividade é aquela cujo tempo decorrido entre a data da abertura
da matriz no CNPJ e a data da formalização da opção pelo Simples Nacional é menor ou igual
a 180 dias.

A data da abertura da matriz no CNPJ é sempre igual à data do registro do ato constitutivo da
matriz no órgão competente (Junta Comercial ou Cartório do Registro Civil de Pessoa
Jurídica).

Vencido o prazo de 180 dias não há mais que se falar em pessoa jurídica em início de
atividade.

 Data de efeito da opção

Data de efeito da opção é a data a partir da qual a pessoa jurídica estará no Simples Nacional,
sujeitando-se a todas as suas regras. O ingresso da pessoa jurídica por opção no Simples
Nacional surtirá efeito:

A. no caso de pessoa jurídica que já iniciou atividade, a partir do dia 1º de janeiro do


próprio ano-calendário da formalização da opção;

B. na hipótese de pessoa jurídica em início de atividade:

C. na data do deferimento da última inscrição da matriz no Município e, se exigível, no


Estado, se a data da abertura da matriz da pessoa jurídica no CNPJ for menor ou igual
a 31/12/2007;

D. na data da abertura da matriz da pessoa jurídica no CNPJ, se a data da abertura da


matriz da pessoa jurídica no CNPJ for maior ou igual a 01/01/2008. Em se tratando de
pessoa jurídica em início de atividade que formalizar a sua opção no mês de janeiro,
dentro do prazo de trinta dias contado da data do deferimento da última inscrição
municipal e, se exigível, da estadual, e que tenha data da abertura da matriz no CNPJ
no ano-calendário anterior ao da formalização da opção, a data de efeito da opção
poderá ser, à escolha da pessoa jurídica:

- a data da abertura da matriz no CNPJ; ou


- 1º de janeiro do próprio ano-calendário da formalização da opção.

A pessoa jurídica que ingressou no Simples Nacional não terá a necessidade de formalizar
opção a cada ano.

Por exemplo, uma pessoa jurídica que ingressou no regime em janeiro de 2008 não necessita
formalizar outras opções a cada mês de janeiro dos anos subsequentes.

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O ingresso da pessoa jurídica no Simples Nacional se dá por prazo indeterminado, só saindo
desse regime: por opção, por comunicação obrigatória, por exclusão de ofício ou por decisão
judicial.

Hipóteses de vedação à opção


Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: (Lei
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, caput)

I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em


curso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no
mercado interno ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias, observado o
disposto nos §§ 2 º e 3 º do art. 2 º e §§ 1 º e 2 º do art. 3 º ; (Lei Complementar n º 123, de
2006, art. 3 º , inciso II e §§ 2 º , 9 º , 9 º -A, 10, 12 e 14)

II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º ,
§ 4 º , inciso I)

III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede
no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso II)

IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de
outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar n
º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que
trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso III, § 14)

V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa
não beneficiada pela Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global
ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput ; (Lei Complementar n º
123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IV, § 14)

VI - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins
lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o
inciso I do caput ; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso V, § 14)

VII - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; (Lei Complementar n º


123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VI)

VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Lei Complementar n º 123, de 2006,
art. 3 º , § 4 º , inciso VII)

IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de


caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito
imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de
empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência
complementar; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso VIII)

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X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de
pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei
Complementar n º 123, de 2006, art. 3 º , § 4 º , inciso IX)

XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art.
3 º , § 4 º , X)

XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria


creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber,
gerenciamento de ativos ( asset management ), compras de direitos creditórios resultantes
de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços ( factoring ); (Lei Complementar n º
123, de 2006, art. 17, inciso I)

XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17,
inciso II)

XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal,
estadual ou municipal; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso III)

XV - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as
Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso V)

XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; (Lei


Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VI)

XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;


(Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VII)

XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; (Lei


Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso VIII)

XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar n º 123, de


2006, art. 17, inciso IX)

XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar n º 123,
de 2006, art. 17, inciso X)

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras,
explosivos e detonantes;

b) bebidas a seguir descritas:

1. alcoólicas;

2. refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas;

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3. preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores
concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de
até dez partes da bebida para cada parte do concentrado;

4. cervejas sem álcool;

XXI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua
profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de
despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; (Lei Complementar n º 123,
de 2006, art. 17, inciso XI)

XXII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (Lei Complementar n º 123, de 2006,
art. 17, inciso XII)

XXIII - que realize atividade de consultoria; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso
XIII)

XXIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Lei Complementar n º 123,


de 2006, art. 17, inciso XIV)

XXV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a
prestação de serviços tributados pelo ISS; (Lei Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso
XV)

XXVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal
ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao MEI. (Lei
Complementar n º 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4 º )

Funcionamento da opção
A pessoa jurídica deverá providenciar, inicialmente, a inscrição de todos os seus
estabelecimentos no CNPJ e no Município e, se exigível, no Estado.

A pessoa jurídica, dentro do prazo estabelecido para a opção ou agendamento, deverá


acessar o Portal do Simples Nacional na internet, no endereço eletrônico
www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional, clicar no serviço " demais contribuintes" e,
mediante código de acesso ou certificado digital, selecionar o aplicativo “Solicitação de
Agendamento de Opção” ou "Solicitação da Opção pelo Simples Nacional" e formalizar a sua
opção.

Uma questão importante: a CNAE e o CNPJ

Consta do ato constitutivo/alterador de uma pessoa jurídica cinco CNAE: A, B, C, D e E. A


Pessoa Jurídica pretende exercer inicialmente apenas as CNAE A, C e D, só pretendendo
exercer as CNAE B e E futuramente.

Pergunta-se: a Pessoa Jurídica deve informar ao CNPJ, obrigatoriamente, todas as cinco


CNAE?
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Resposta: Não. A Pessoa Jurídica deve informar ao CNPJ apenas as três CNAE (A, C e D)
que irá exercer inicialmente. Quanto às outras duas CNAE (B e E), a Pessoa Jurídica só
deverá informar ao CNPJ quando vier a exercê-las. Caso a Pessoa Jurídica já tenha
informado as cinco CNAE ao CNPJ (A, B, C, D e E), é prudente que ela altere as CNAE no
CNPJ, excluindo as duas CNAE que não exerce atualmente (B e E), apesar dessas duas
CNAE constarem do seu ato constitutivo/alterador.

Exclusão do Simples Nacional


Será feita mediante comunicação da ME ou da EPP quando a mesma, espontaneamente,
desejar deixar de ser optante pelo Simples Nacional (exclusão por comunicação opcional).

Deverá ser feita pela ME ou a EPP, mediante comunicação obrigatória, quando tiver
ultrapassado o limite de receita bruta anual ou o limite proporcional no ano de início de
atividade ou, ainda, tiver incorrido em alguma outra situação de vedação (exclusão por
comunicação obrigatória).

Será efetuada de ofício quando verificada a falta de comunicação obrigatória ou quando


verificada a ocorrência de alguma ação ou omissão que constitua motivo específico para
exclusão de ofício.

Nota:
A alteração de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação
obrigatória de exclusão do Simples Nacional conforme art 30, § 3º, da Lei Complementar
123/06.

A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP, dar-se-á:

POR OPÇÃO, a qualquer tempo, produzindo efeitos:

 a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro;

 a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais


meses;

OBRIGATORIAMENTE, quando (atualizado em função da Lei Complementar nº 139, de


2011 – válido a partir de 1º de janeiro de 2012):

 a receita bruta acumulada ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 ou o limite adicional


para exportação de mercadorias, de igual valor, hipótese em que a exclusão deverá ser
comunicada:

 até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem, em mais de 20%, de


um dos limites referidos, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do
excesso;

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 até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, à
ultrapassagem em até 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a
partir do ano-calendário subsequente ao do excesso;

 a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar o limite


proporcional ou o limite adicional proporcional para exportação de mercadorias,
hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada:

 até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem, em mais de 20%, de


um dos limites referidos, produzindo efeitos retroativamente ao início de
atividades;

 até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente à


ultrapassagem, em até 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a
partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente;

 incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXV do art. 15
da Resolução CGSN nº 94, de 2011, hipótese em que a exclusão:

 deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da


ocorrência da situação de vedação;

 produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da


situação de vedação;

 possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa,
hipótese em que a exclusão:

 deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação
de vedação;

 produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação;

 for constatada ausência de inscrição ou quando houver irregularidade em cadastro


fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, hipótese em que a exclusão:

 deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da situação
de vedação;

 produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação.

Exemplo:

Exclusão automática do Simples Nacional

Será excluída automaticamente do Simples Nacional, a partir de 26/04/2012, a ME ou EPP


que promover a alteração de dados no CNPJ que importem em:

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 alteração de natureza jurídica para sociedade anônima, sociedade empresária em
comandita por ações, sociedade em conta de participação ou estabelecimento, no
Brasil, de sociedade estrangeira;

 inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional;

 inclusão de sócio pessoa jurídica;

 inclusão de sócio domiciliado no exterior;

 cisão parcial; ou

 extinção da empresa.

Notas:

1. Os efeitos da exclusão dar-se-ão a partir do mês subsequente ao da ocorrência da


situação de vedação.

Em maio/2012 a ME/EPP efetua alteração no CNPJ incluindo atividade vedada ao


Simples Nacional (inclusão de atividade econômica impeditiva listada no anexo VI
da Resolução CGSN nº 94/2011) com data de evento informada igual a 15/03/2012.
A exclusão será realizada automaticamente com efeitos a partir de 01/04/2012.

2. O contribuinte pode confirmar a exclusão acessando o serviço Consulta Optantes


disponível no portal do Simples Nacional.

 DEVERÁ FAZER A OPÇÃO POR LUCRO PRESUMIDO OU LUCRO REAL.

Exemplo quando exceder o limite do Simples Nacional;

Para permanecer no SIMPLES NACIONAL:

1- Receitas auferidas no mercado interno: até R$ 3.600.000,00; e


2- Receitas auferidas no mercado externo: até R$ 3.600.000,00.

OBSERVAÇÃO: para o limite expresso na LC 123/06 é analisado separadamente as receitas.

Exemplo: uma empresa poderá faturar R$ 3.600.000,00 no mercado interno e mais R$


3.600.000,00 no mercado externo, total de R$ 7.200.000,00 no ano e permanecer no
SIMPLES NACIONAL.

Quando ultrapassar o limite no ano (e não nos últimos 12 meses):


1- Quando o valor for superior a 20% (R$ 3.600.000,00 x 20% = R$ 4.320.000,00) para o
mercado interno ou superior 20% (R$ 3.600.000,00 x 20% = R$ 4.320.000,00) para o
mercado externo – os efeitos serão no Mês SEGUINTE ao excesso.
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 DEVERÁ FAZER A OPÇÃO POR LUCRO PRESUMIDO OU LUCRO REAL.

2- Quando o valor for inferior a 20% (R$ 3.600.000,01 a R$ 4.320.000,00) para o mercado
interno ou inferior a 20% (R$ 3.600.000,01 a R$ 4.320.000,00) – os efeitos de exclusão
serão no ANO SEGUINTE ao excesso.

Calculo do Mês

Considerando-se que determinada empresa ME optante pelo Simples Nacional tenha


excedido o limite de R$ 3.600.000,00 no ano-calendário (janeiro a julho de 20X1) e que
apresente os seguintes dados:

a) receitas do período abrangido pelo cálculo:

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

25.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 400.000 450.000 600.000 550.000 600.000 550.000 500.00
0

Abreviatura Valor
Discriminação
(1) Receita bruta do período de apuração RBT R$ 500.000,00
(2) Receita Bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao
RBT12 R$ 3.425.000,00
período de apuração
(3) Receita bruta acumulada no ano-calendário corrente RBA R$ 3.650.000,00

b) cálculo da majoração da alíquota no Período de apuração (PA) julho/20X1:

b.1) para o cálculo do valor devido deve-se determinar a alíquota utilizando-se o Anexo
I da Resolução CGSN nº 94/2011 e a RBT12 (R$ 3.425.000,00):

Receita Bruta em 12 meses (em Alíquota COFIN


IRPJ CSLL PIS CPP ICMS
R$) S
De 3.240.000,01 a 11,51% 0,53% 0,53% 0,38% 4,56%
1,60% 3,91%
3.420.000,00
De 3.420.000,01 a 11,61% 0,54% 0,54% 0,38% 4,60% 3,95%
1,60%
3.600.000,00
b.2) como a RBA (R$ 3.650.000,00) ultrapassou o limite de R$ 3.600.000,00, deverá
ser:

b.2.1) majorada em 20% a alíquota máxima prevista na tabela a ser aplicada sobre a
parcela excedente:
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_______________________________________________________________
Alíquota máxima = 11,61%
11,61% x 20% + 11,61% = 13,93%
Alíquota máxima majorada =

b.2.2) cálculo da relação percentual entre a parcela da Receita Bruta mensal cujo valor
acumulado exceder o limite de R$ 3.600.000,00 e a Receita Bruta total mensal:

Parcela da Receita Bruta excedente = R$ 50.000,00


Receita Bruta total mensal = R$ 500.000,00
Receita para calculo =
50.000 - 500.000 = 450.000,00

b.2.3) cálculo do valor devido para a RB até R$ 3.600.000,00

Receita de julho/20X1 RB até R$ 3.600.000,00 Total


R$ 52.245,00(a)
R$ 500.000,00 R$ 450.000,00 x 11,61%

b.2.4) cálculo do valor devido para a RB acima de R$ 3.600.000,00 à alíquota majorada

Receita de julho/20X1 RB acima até R$ 3.600.000,00 Total


R$ 6.965,00(b)
R$ 500.000,00 R$ 50.000,00 x 13,93%

b.2.5) valor devido do Simples Nacional no PA julho/20X1 será de R$ 58.760,00:

Valor
(a+b) (R$ 52.245,00 + R$ 6.965,00) = R$ 59.210,00
devido

Observa-se que em relação ao exemplo demonstrado:

a) De agosto até o fim do ano-calendário, a empresa estará sujeita às alíquotas


máximas previstas nas tabelas dos anexos, mas 20%;
b) No ano calendário seguinte a empresa estará EXCLUIDA DO SIMPLES
NACIONAL, devendo efetuar a comunicação dessa exclusão obrigatoriamente.

Obrigações do Simples Nacional


Conforme visto anteriormente, o Simples Nacional trouxe benefícios para as ME e EPP não só
com relação ao cumprimento da obrigação principal como também para as acessórias. O novo
regime de arrecadação trouxe simplificação dessas obrigações, mas não dispensou que elas
sejam cumpridas.

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_______________________________________________________________
A pessoa jurídica tem que estar atenta, pois o não cumprimento dessas obrigações poderá
acarretar na aplicação de multas para as omissões e incorreções.

Atenção!!! Mesmo que a pessoa jurídica esteja pagando rigorosamente todo mês o
DAS, sem atraso, existem também obrigações acessórias a serem cumpridas.

As pessoas jurídicas, ao ingressarem no Simples Nacional, estão sujeitas às seguintes


obrigações:

 Obrigação principal

A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objetivo o pagamento
do tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se com o crédito dela decorrente.

 Obrigações acessórias

As obrigações acessórias são decorrentes da legislação tributária e têm por objetivo as


prestações, positivas ou negativas, nelas previstas, no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos. A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, pode
se converter em obrigação principal, relativamente à penalidade pecuniária, ou seja, relativa a
dinheiro.

Pagamentos
O pagamento dos impostos e contribuições do Simples Nacional (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins,
PIS/Pasep, Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social - CPP, ICMS e
ISS), que é uma obrigação principal, deverá ser feito por meio do DAS.

O pagamento do DAS deverá ser efetuado nos seguintes prazos:

I - até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente àquele em que houver sido
auferida a receita bruta, para os fatos geradores ocorridos até 28 de fevereiro de 2009;

II - até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, para
os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2009.

Art 7 da Resolução CGSN n° 56.

Documentos Fiscais
Os documentos fiscais utilizados pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, inclusive os
emitidos por meio eletrônico, de acordo com as operações e prestações de serviços que
realizarem, serão os autorizados pelos entes federativos onde os mesmos possuírem
estabelecimentos.

Art. 2° da Resolução CGSN n° 010.

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As Notas Fiscais de Serviços utilizadas pelas ME e EPP optantes do Simples Nacional sujeitas
ao ISS devem estar de acordo com modelo aprovado pelo Município ou Distrito Federal, ou as
autorizadas conjuntamente pelo Estado e Município de sua abrangência fiscal.

§ 1° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010.

As ME e EPP optantes do Simples Nacional ficam obrigadas a emitir documento fiscal nas
operações de circulação de mercadorias ou nas prestações de serviço, de acordo com
instruções expedidas pelo Comitê Gestor;

Os documentos fiscais que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos


e o cumprimento das obrigações acessórias relativas às informações socioeconômicas e
fiscais deverão ser mantidos em ordem e em boa guarda, enquanto não decorrido o prazo
decadencial e existir qualquer pendência administrativa e/ou judicial.

PRAZO DECADENCIAL 5 ANOS

A utilização dos documentos fiscais, quando o recolhimento do tributo for por meio do DAS,
fica condicionada à inutilização dos campos destinados à base de cálculo e ao imposto
destacado, de obrigação própria, constando, no campo destinado às informações
complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico que não
possa ser alterado, as expressões:

I – DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP


OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL

II – NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI

As ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional que emitir documento fiscal com direito ao
crédito estabelecido no 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123 de 2006 registrará no campo
destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, a
expressão:

________________________________________________________________________________________16
PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE
Mônica de
R$...; CORRESPONDENTE Oliveira Sobral
À ALÍQUOTA DE ...%, NOS TERMOS DO ART.
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23 DA LC 123.
SIMPLES NACIONAL
_______________________________________________________________

Art 2°-A da Resolução CGSN n° 10, de 2007

As empresas não optantes pelo Simples Nacional não terão direito a crédito correspondente
ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optante pelo
Simples Nacional, conforme citado no § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006
nos seguintes casos:

I - a ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos
mensais;

II - tratar-se de operação de venda ou revenda de mercadorias em que o ICMS não é devido


pelo Simples Nacional;

III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do § 20 do art. 18
da Lei Complementar nº 123, de 2006, que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou
EPP estiver sujeita no mês da operação;

IV - a operação for imune ao ICMS;

V - a ME ou EPP considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados
os valores devidos no Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês , na
forma da Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008 (regime de caixa);

VI - tratar-se de prestação de serviço de comunicação, de transporte interestadual ou de


transporte intermunicipal;

VII - quando não for informada na nota fiscal a alíquota incidente sobre a operação ou
prestação;

VIII - quando a mercadoria adquirida não se destinar à comercialização ou à industrialização.

No caso de devolução de mercadoria para contribuintes não optantes do Simples Nacional, a


ME ou a EPP indicará no campo "informações complementares" ou no "corpo" da Nota Fiscal
Modelo 1, 1-A ou avulsa, a base de cálculo, o imposto destacado e o número da Nota Fiscal
de compra da mercadoria devolvida.

§ 5° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010.

Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, a base de cálculo e o
ICMS devido deverão ser indicados nos campos próprios.

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_______________________________________________________________
(Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 57 , §§ 5º e 7º)

Porém, a empresa destinatária, optante pelo regime normal, deverá emitir nota de entrada
para usar o crédito de ICMS, mesmo no caso da NFE modelo 55.

Art.454 do RICMS

Nota Fiscal Eletrônica


O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou recepção
eletrônica de informações poderá exigi-los dos optantes do Simples Nacional, observando os
prazos e formas previstas nas respectivas legislações.

Quanto ao ECF, continuam valendo as obrigações acessórias já previstas na legislação das


entidades federativas que autorizam sua utilização. Assim, deverão ser observadas as normas
estabelecidas nas legislações daquelas entidades.

§ 7° do art. 2° da Resolução CGSN n° 010

Escriturações
 Livros Fiscais e Contábeis

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar os seguintes documentos


para os registros e controles das operações e prestações de serviços por elas realizadas:

I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e
bancária;

II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no


término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;

III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos
fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte
e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do
ICMS;

IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais
relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;

V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais


relativos aos serviços tomados sujeitos ao ISS;

VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

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Atenção!!! Dos livros citados acima, apenas os livros caixa e de inventário estão
obrigados a todas pessoas jurídicas. Os demais estão condicionados à situação de cada
pessoa jurídica e a sua adoção vinculada aos tributos a que está obrigada a recolher, no caso
ICMS, ISS ou IPI.

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Declarações
A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentarão, anualmente, declaração única e
simplificada de informações socioeconômicas e fiscais que será entregue à RFB por meio da
internet, até o último dia do mês de março do ano calendário subsequente ao da ocorrência
dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional.
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_______________________________________________________________
Nas hipóteses de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão, incorporação, a declaração
simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento, exceto
nos casos em que essas situações especiais ocorram no primeiro quadrimestre do ano-
calendário, hipótese em que a declaração deverá ser entregue até o último dia do mês de
junho.

IMPORTANTE! A Declaração Simplificada Anual constitui confissão de dívida e


instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham
sido recolhidos, resultantes das informações nela prestadas.

Após prestar a declaração, caso a pessoa jurídica perceba que cometeu algum erro, é
possível a retificação, independentemente de prévia autorização da administração tributária.
Esta terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o
disposto no parágrafo único do art. 138 do CTN.

Atenção!!! A retificação da declaração simplificada por iniciativa do próprio declarante,


quando vise reduzir ou excluir tributo, só é admissível antes do início de procedimento fiscal.

Atenção!!! O aplicativo de entrega da DASN está disponível de forma on line sem a


possibilidade de se fazer o download do programa da declaração e de transmissão. Dessa
forma, quando for realizado o acesso ao aplicativo, a versão atualizada estará sempre
disponível.

A não entrega ou entrega da declaração após o prazo legal acarretará em multa que será
efetuada exclusivamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Calculo do Simples Nacional


 Conceitos básicos

 Período de apuração: é o mês-calendário;

 Base de cálculo: é a receita bruta mensal;

 Alíquota: é um valor percentual que, multiplicado pela base de cálculo, produz o valor
devido do Simples Nacional;

 Receita bruta: produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o
preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas
as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

O valor devido mensal do Simples Nacional será calculado exclusivamente mediante a


utilização do aplicativo PGDAS, disponível no Portal do Simples Nacional na internet.
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SIMPLES NACIONAL
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Apuração das Bases de Cálculo

Inicialmente, deve-se classificar a receita bruta mensal da pessoa jurídica em dois grupos:

a) receita bruta mensal que será tributada por fora do Simples Nacional (ganhos de
capital, receita de aplicações financeiras etc).

b) receita bruta mensal que será tributada por dentro do Simples Nacional.

Posteriormente, classifica-se a receita bruta mensal da pessoa jurídica que será tributada por
dentro do Simples Nacional por estabelecimento (matriz e, se existirem, as filiais).

Em seguida, para cada estabelecimento da pessoa jurídica, classifica-se a receita bruta


mensal nos seguintes tipos:

1) do Anexo I (Comércio);

2) do Anexo II (Indústria);

3) do Anexo III (Serviços e Locação de Bens Móveis):

a) receitas decorrentes da locação de bens móveis não definida na lista de serviços anexa à
Lei Complementar nº 116/2003, desconsiderando-se os percentuais relativos ao ISS
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25, inciso III, alínea “a”);

b) receitas decorrentes da prestação de serviços das seguintes atividades, sem retenção ou


substituição tributária, com ISS devido a outro Município (Resolução CGSN nº 94/2011, art.
25, inciso III, alínea “b”):

1. creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais


e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem,
preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as receitas decorrentes das
atividades de academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; e de academias
de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

2. agência terceirizada de correios;

3. agência de viagem e turismo;

4. centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de


passageiros e de carga;

5. agência lotérica;

6. serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem,


solda, tratamento e revestimento em metais;

7. transporte municipal de passageiros;


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8. escritórios de serviços contábeis; e

9. prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa pela Lei
Complementar nº 123/2006, com as alterações da Lei Complementar nº 127/2007 e 128/2008,
desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas na citada Lei
Complementar.

4) do Anexo IV (Serviços):

a) receitas decorrentes da prestação de serviços das seguintes atividades, sem retenção ou


substituição tributária, com ISS devido a outro Município (Resolução CGSN nº 94/2011, art.
25, inciso IV, alínea “a”):

1. construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de


subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de
interiores; e

2. serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

5) do Anexo V (Serviços):

a) receitas decorrentes da prestação de serviços das seguintes atividades, sem retenção ou


substituição tributária, com ISS devido a outro Município, adicionando-se os percentuais do
ISS previstos no Anexo IV (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25, inciso V, alínea “a”):

1. cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros;

2. academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

3. academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

4. elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que


desenvolvidos em estabelecimento do optante;

5. licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

6. planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que


realizados em estabelecimento do optante;

7. empresas montadoras de estandes para feiras;

8. produção cultural e artística;

9. produção cinematográfica e de artes cênicas;

10. laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

11. serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos
óticos, bem como ressonância magnética;
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12. serviços de prótese em geral.

Agora, para cada tipo (anexo) de receita bruta mensal, classificar a parte da receita que esteja
sujeita às seguintes especificidades:

• fora do campo de incidência, inclusive imunidade;

• exigibilidade suspensa;

• isenção do ICMS ou do ISS;

• substituição tributária do IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS;

• retenções na fonte;

• devolução de mercadorias;

• cancelamento de notas fiscais;

• antecipação com encerramento da tributação do ICMS.

Na apuração da receita bruta mensal, não será admitida a dedução das seguintes receitas:

 Não incidências tributárias, exceto imunidade;


 Tributação monofásica do PIS e da COFINS;
 Diferencial de alíquota;
 Antecipação tributária;
 Alíquota Zero;
 Isenções do IPI, PIS e Cofins;
 Mercadorias e/ou serviços vendidos e não pagos

Observação: muito embora as receitas elencadas acima não componham a base de


cálculo do valor devido pelo Simples Nacional sua segregação destas é necessária para a
correta determinação das alíquotas a serem empregadas na apuração do valor devido.

Determinação das Alíquotas

Para a determinação da alíquota é necessário, primeiramente, apurar-se a receita bruta


acumulada dos 12 meses anteriores ao período de apuração reconhecida pelo regime de
competência. É a soma das receitas brutas mensais de todos os estabelecimentos da pessoa
jurídica nos 12 meses que antecedem o período de apuração.

A alíquota é determinada localizando-se na tabela correspondente ao tipo de receita, a faixa


da receita bruta total acumulada da pessoa jurídica nos 12 meses anteriores ao período de
apuração reconhecida pelo regime de competência, sendo, então, a soma dos percentuais dos
tributos constantes na faixa dessa receita bruta.

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EXEMPLO A SEGUIR:

Exemplo 1: pessoa jurídica que não está em início de atividade cuja receita bruta
operacional dos 12 meses anteriores ao período de apuração seja igual a R$650.000,00
e cuja receita bruta operacional do mês seja decorrente somente da revenda de
mercadorias sem substituição tributária do ICMS e todas as vendas sejam para o
mercado interno.

Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
(em R$)

Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

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Exemplo 2: pessoa jurídica tem as receitas operacionais brutas mensais conforme
tabela abaixo. Período de apuração: Julho/2013 – Atividade Comercial = Revenda

Receita Bruta Acumulada da empresa nos 12 meses anteriores ao Período de Apuração


(RBT12) :

RBT12 = (receita de julho + receita de agosto + ...+ receita de


junho)

RBT12 = (50.000 + 50.000 + 100.000 + 100.000 + 100.000 +


100.000 + 100.000 +
100.000 + 200.000 + 200.000 +200.000 + 200.000)

RBT12 (R$ 1.500.000,00)

Base de Cálculo = RBT = 120.000

Valor devido do Simples Nacional = (RBT x alíquota)


Em caso de início de atividades, a receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao
Valoré devido
período de apuração do Simples
determinada seguindoNacional = 120.000
as seguintes regras: x 9,03%

Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = R$ 10.836,00


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A. no mês de inicio de atividade, será a receita do mês de apuração (reconhecida pelo
regime de competência) multiplicada por 12 (doze).

B. quando a pessoa jurídica tiver menos de 12 meses de inicio de atividade, será calculada
a média aritmética das receitas brutas mensais (reconhecidas pelo regime de
competência) multiplicada por 12 (doze).

Exemplo 3: pessoa jurídica iniciou suas atividades em setembro/2013 e deseja efetuar a


apuração do mês de fevereiro/2014, tendo como receitas totais mensais (reconhecidas
pelo regime de competência) os valores constantes da tabela abaixo.

A receita bruta total será igual à média aritmética dos valores correspondentes aos meses de
setembro/2013 a janeiro/2014 multiplicada por 12:

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO

R$ 200,00 R$ 150,00 R$ 50,00 R$ 100,00 R$ 200,00

Média aritmética = (200+150+50+100+200)/5 = R$140

Receita bruta operacional = 140 x 12 = R$1.680

Exemplo 4: Para determinar a alíquota relativa ao Anexo V é necessário:

1. calcular o valor da relação ( r):

r = Folha de Salários incluídos encargos (nos 12 meses anteriores ao período de apuração) /


Receita Bruta (nos 12 meses anteriores ao período de apuração – reconhecida pelo regime de
competência)

2. identificar a alíquota no Anexo V;

3. somar a alíquota identificada no Anexo V com o percentual do ISS do Anexo IV


correspondente à mesma faixa de receita bruta.

Quanto maior for a folha de pagamento, maior será " r ", menor será a alíquota do Anexo V e
menor será o valor devido do Simples Nacional. Veja fórmula a seguir:

Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago nos 12 (doze) meses
anteriores ao do período de apuração, a título de salários, retirada de "pro labore", acrescido
do montante efetivamente recolhido a título de contribuição para a Seguridade Social
destinada à Previdência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

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Exemplo:

folha de salários incluídos os encargos

(em 12 meses): R$ 30.000,00

R$ 30.000,00/120.000,00 = (R) = 0,25

receita bruta (em 12 meses):

R$ 120.000,00 Com r = 0,25 e receita bruta


acumulada nos 12 meses anteriores ao período de
apuração = R$ 120.000,00, localiza-se no Anexo V a
alíquota de 10,47%. Somando-se 10,47 % com o
percentual do ISS no Anexo IV correspondente à receita
bruta acumulada nos últimos 12 meses de 2,00, obtém-se
a alíquota final de 12,47%.

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de


Serviços Relacionados no Inciso V do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011

0,25=<
(r)
0,10=< (r) 0,15=< (r) 0,20=< (r) 0,30=< (r) 0,35 =< (r)
e
e e e e e
Receita Bruta em 12 (r) <
meses (em R$) (r)<0,10 (r) < 0,15 (r) < 0,20 (r) < 0,25 0,30 (r) < 0,35 (r) < 0,40 (r) >= 0,40
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de


Serviços Relacionados no Inciso IV do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011

Receita Bruta Total em 12 meses


(em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

Sublimite da Receita Bruta


Visando atender às diferenças econômicas regionais, os Estados poderão optar por sublimites
de receita bruta, apenas para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS na forma do Simples
Nacional em seus respectivos territórios, da seguinte forma;

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Participação no PIB Sublimite

A) os Estados cuja participação no R$ 1.200.000,00


PIB seja menor ou igual a 1% (um
porcento): (um milhão e duzentos mil reais)

B) os Estados cuja participação no R$ 1.800.000,00


PIB seja maior que 1% (um por
cento) e menor ou igual a 5% (um milhão e oitocentos mil reais)
(cinco por cento);

Isenções, Reduções e Imunidades


Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam, a partir de 1º de
julho de 2007, isenção ou redução específica para as ME ou EPP, em relação ao ICMS ou ao
ISS, será realizada a redução proporcional, relativamente à receita do estabelecimento
localizado no ente federado que concedeu a isenção ou redução, da seguinte forma:

a) sobre a parcela das receitas sujeitas a isenção, serão desconsiderados os percentuais


do ICMS ou do ISS, conforme o caso;

b) sobre a parcela das receitas sujeitas a redução, será realizada a redução proporcional
dos percentuais do ICMS ou do ISS, conforme o caso.

Sobre a parcela das receitas sujeitas a imunidade, serão desconsiderados os percentuais dos
tributos sobre os quais recaia a respectiva imunidade, conforme o caso.

No caso de lei estadual conceder redução de ICMS para as ME e EPP optantes pelo
Simples Nacional com alíquotas diferenciadas por faixa de receita bruta, qual o
procedimento a ser utilizado no aplicativo de cálculo?

Vamos tomar como exemplo o Estado X, que, por meio de lei estadual, estabelece que o valor
do ICMS devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional será
determinado considerando-se a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do
período de apuração e a respectiva alíquota reduzida, de acordo com a tabela abaixo (em
substituição aos percentuais relativos ao ICMS previstos na Lei Complementar nº 123, de
2006):

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Receita Bruta em 12 meses (R$) Alíquota ICMS Estado X
Até 180.000,00 0,70%
De 180.000,01 a 360.000,00 0,78%
De 360.000,01 a 540.000,00 0,99%
De 540.000,01 a 720.000,00 1,50%
De 720.000,01 a 900.000,00 2,50%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 2,65%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 2,75%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 2,80%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 2,95%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 3,05%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 3,21%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 3,30%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 3,40%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 3,48%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 3,51%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 3,63%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 3,75%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 3,83%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 3,91%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 3,95%

O aplicativo de cálculo permite que sejam informados percentuais de redução para o ICMS, de
modo que as ME e EPP beneficiadas pela Lei Estadual podem utilizar as alíquotas por ela
determinadas.

Para isso, as ME e EPP deverão comparar, manualmente, os percentuais de ICMS da Lei


Estadual, com os da Lei Complementar nº 123, de 2006, e calcular o percentual de redução a
ser informado no aplicativo de cálculo. Exemplificando:

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Percentual de redução a ser
Receita Bruta em 12 Anexo I Alíquota ICMS informado no aplicativo de
meses (em R$) daLC 123 Estado X cálculo*
Até 180.000,00 1,25% 0,70% 44,00%
De 180.000,01 a
360.000,00 1,86% 0,78% 58,06%
De 360.000,01 a
540.000,00 2,33% 0,99% 57,51%
De 540.000,01 a
720.000,00 2,56% 1,50% 41,41%
De 720.000,01 a
900.000,00 2,58% 2,50% 3,10%
De 900.000,01 a
1.080.000,00 2,82% 2,65% 6,03%
De 1.080.000,01 a
1.260.000,00 2,84% 2,75% 3,17%
De 1.260.000,01 a
1.440.000,00 2,87% 2,80% 2,44%
De 1.440.000,01 a
1.620.000,00 3,07% 2,95% 3,91%
De 1.620.000,01 a
1.800.000,00 3,10% 3,05% 1,61%
De 1.800.000,01 a
1.980.000,00 3,38% 3,21% 5,03%
De 1.980.000,01 a
2.160.000,00 3,41% 3,30% 3,23%
De 2.160.000,01 a
2.340.000,00 3,45% 3,40% 1,45%
De 2.340.000,01 a
2.520.000,00 3,48% 3,48% 0,00%
De 2.520.000,01 a
2.700.000,00 3,51% 3,51% 0,00%
De 2.700.000,01 a
2.880.000,00 3,82% 3,63% 4,97%
De 2.880.000,01 a
3.060.000,00 3,85% 3,75% 2,60%
De 3.060.000,01 a
3.240.000,00 3,88% 3,83% 1,29%
De 3.240.000,01 a
3.420.000,00 3,91% 3,91% 0,00%
De 3.420.000,01 a
3.600.000,00 3,95% 3,95% 0,00%
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* Percentual de redução = 1 - (alíquota ICMS-Estado X / alíquota Anexo I da LC 123)

Para informar esses percentuais de redução no aplicativo de cálculo, seguir o seguinte


roteiro:

Informar a receita bruta total do período de apuração;

Informar as atividades econômicas com receita no período;

Selecionar na coluna ICMS, "Isenção/Redução";

Na caixa "Parcela de receita com redução", informar o valor da receita e o respectivo


percentual de redução.

Na condição de optante, posso aproveitar uma alíquota zero ou uma redução de base de
cálculo fixada para não optantes?

Não. O ingresso no Simples Nacional não é obrigatório, mas uma opção do contribuinte, que
acarreta a aceitação da base de cálculo, das alíquotas e dos percentuais fixados pela Lei
Complementar nº 123, de 2006.

A opção pelo Simples Nacional é incompatível com a utilização de qualquer outro benefício ou
tratamento fiscal diferenciado ou mais favorecido, tais como suspensão, isenção ou alíquota
zero, salvo os casos expressamente previstos na legislação.

Na esfera federal, não há previsão para desconsideração dos percentuais dos tributos sujeitos
a isenções e reduções, mas tão somente para o caso de receitas sujeitas à imunidade
tributária.

Incentivos fiscais

A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar ou destinar qualquer valor a
título de incentivo fiscal. Assim, não serão consideradas quaisquer alterações em bases de
cálculo, alíquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou
contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela União, Estado, Distrito
Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas na Lei Complementar nº 123/2006 .

(Lei Complementar nº 123/2006 , art. 24 ; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 36 )

Aplicativo de Cálculo – PGDAS


O contribuinte optante pelo Simples Nacional, ao invés de apurar os oito tributos abrangidos
pelo regime unificado (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, CPP, ICMS E ISS) separadamente,
apura os valores devidos em um único aplicativo de cálculo que emite também uma única guia
de pagamento: o PGDAS.

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O contribuinte informa ao PGDAS, em cada mês, os valores de suas receitas segregadas de
conformidade com a legislação, para o aplicativo efetuar o cálculo.

Houve também a simplificação das obrigações tributárias. Ao optar pelo regime, a pessoa
jurídica precisa escriturar, com exceção de alguns segmentos específicos da economia, ou
vinculados ao fato de o optante ser contribuinte do ICMS ou IPI, apenas dois livros: caixa e
inventário.

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Pagamento do valor devido
• O pagamento de tributos devidos pelos optantes do Simples Nacional deverá ser realizado
por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).

• A geração do DAS será realizada exclusivamente por meio do PGDAS, onde o contribuinte
deverá prestar todas as informações necessárias à apuração do valor mensal devido.

 MODELO DO DAS
MINISTÉRIO DA FAZENDA 02 COMPETÊNCIA
CGSN
03 NÚMERO DO CNPJ
DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL 04 DATA DE VENCIMENTO
DAS
05 VALOR DO PRINCIPAL
01 RAZÃO SOCIAL

06 VALOR DA MULTA
Número do Documento: nn.nn.nnnnn.nnnnnnn-n
dd/mm/aaaa
Data limite para acolhimento:
07 VALOR DOS JUROS E / OU
ENCARGOS

08 VALOR TOTAL

09 AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA (Somente em duas vias)

Não será emitido DAS com valor total inferior a R$10,00 (dez reais). Esse valor deverá ser
acrescentado em período de apuração subsequente, até que o total seja igual ou superior a
R$10,00 (dez reais).

O DAS não pago até a data de vencimento, ficará sujeito à incidência dos seguintes encargos
legais previstos na legislação do imposto de renda:

a) multa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia, limitada a 20% (vinte por
cento)
b) juros de mora calculados com base na taxa Selic, a partir do mês subsequente ao
vencimento até o mês anterior ao pagamento e de 1% (um por cento) no mês de
pagamento.

Alterações de valores no PGDAS

A pessoa jurídica poderá alterar os dados já informados para um determinado período de


apuração (PA), utilizando o PGDAS disponível no Portal do Simples Nacional na internet.

Retificação de valores de receita bruta


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Para retificar receitas brutas mensais de meses anteriores à opção e as receitas brutas do
ano-calendário anterior à opção, a pessoa jurídica deverá acessar diretamente o PGDAS,
onde deverá informar os valores das receitas brutas mensais.

Para retificar as receitas brutas mensais relativas aos períodos compreendidos no Simples
Nacional, existem duas possibilidades:

a) Para receitas ainda não declaradas em DASN: acessar diretamente o PGDAS e retificar o
PA desejado.

b) Para receitas constantes de DASN já entregue: a retificação deverá ser realizada


obrigatoriamente mediante acesso à DASN, de onde deverá ser acionado o PGDAS, na opção
“Retificar no PGDAS”. Alterado o DAS no PGDAS, o contribuinte deverá retornar à DASN e
proceder a sua retificação. Nessa hipótese, o contribuinte somente conseguirá gerar o DAS
após a transmissão da DASN retificadora.

Caso o contribuinte faça a retificação de uma determinada receita, anterior ou compreendida


no período de opção, e, em função dos novos dados informados, o valor da receita bruta do
PA objeto desta retificação seja alterado, o aplicativo gerará uma mensagem informando que
aquela alteração poderá ter impacto nos valores apurados dos PA posteriores, quando será
exibida uma mensagem sugerindo ao contribuinte retificar os PA posteriores.

DAS Complementar

Na alteração de dados de um PA que implique valor devido inferior ao anteriormente apurado,


o PGDAS não gerará DAS.

Na alteração de dados de um PA que resulte em valor devido superior ao anteriormente


apurado, o PGDAS gerará um DAS Complementar, cujo valor corresponderá à diferença entre
o valor ora apurado e o valor anterior.

Nas operações de retificação, aumentando ou diminuindo o valor devido, os perfis (perfil é o


valor de cada tributo que compõe o DAS, por ente federativo) serão comparados com os perfis
das apurações existentes para o mesmo PA, que tenham sido pagas e processadas. Na
hipótese de retificação que resulte em aumento do valor devido, o valor do DAS
Complementar corresponderá à soma da diferença entre o perfil que ora está sendo gerado e
a soma dos perfis anteriormente pagos e processados.

Quando o DAS pago ainda não tiver sido processado, relativo ao PA que está sendo
retificado, o sistema gerará o DAS no valor total calculado na operação retificadora.

Valor do DAS Complementar

O valor do DAS Complementar é o resultado da soma de todas as diferenças calculadas entre


os perfis individualmente (valores originários). Se ao final do cálculo não houver como
resultado nenhuma diferença entre os valores calculados, não será gerado um novo DAS.

Uma vez calculado o valor do total do principal, o cálculo de multa e juros será realizado
utilizando a regra normal, ou seja, a partir da data de vencimento do PA.

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Valores inferiores a R$ 10,00

O PGDAS não gera DAS cujo valor do principal seja inferior a R$ 10,00.

Na hipótese do valor do principal apurado pelo PGDAS ser inferior a R$ 10,00, a pessoa
jurídica deverá adicionar esse valor na primeira apuração subsequente na qual o somatório
seja maior ou igual a R$ 10,00.

O campo do valor do principal no PGDAS, na primeira apuração, é sempre editável, ou seja,


poderá ser modificado pelo contribuinte.

Fiscalização
A competência para fiscalizar no Simples Nacional é:

1. da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)


2. dos Estados e o Distrito Federal
3. dos Municípios

Quando poderei ser fiscalizado?

A qualquer tempo, dentro do prazo decadencial e prescricional, a fiscalização poderá iniciar


uma ação junto à empresa optante do Simples Nacional.

A seleção, o preparo e a programação da ação fiscal serão realizadas de acordo com os


critérios e diretrizes das administrações tributárias de cada ente federativo, no âmbito de suas
respectivas competências. art. 3° da Resolução CGSN n° 30/2008

Sair do Simples Nacional


Uma pessoa jurídica opta para entrar no Simples Nacional, mas nem sempre ela pode ficar.
Ela também pode permanecer por um tempo, mas, dependendo de certos fatores, terá que
sair do regime a partir dali. Ou ainda, ela pode querer sair do SN por opção.

Dentro dessas possibilidades, a pessoa jurídica poderá sair do Simples Nacional de quatro
maneiras:

1. Pedido de exclusão por comunicação da pessoa jurídica.


o Por opção;
o Por comunicação obrigatória.

2. Exclusão de ofício

3. Exclusão por decisão administrativa

4. Exclusão por decisão judicial

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Atenção!

A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da pessoa jurídica do Simples


Nacional, fora dos prazos determinados, ensejará multa correspondente a 10% (dez por cento)
do total de impostos e contribuições devidos de conformidade com o Simples Nacional no mês
que anteceder o início dos efeitos da exclusão, ou do impedimento, não inferior a R$ 200,00
(duzentos reais), sem possibilidade de redução.

No caso da falta de comunicação pelo microempreendedor, do seu desenquadramento da


sistemática de recolhimento pelo Simples Nacional, de acordo com os prazos determinados no
§ 7° do art. 18-A da LC 123/2006, sujeitará ao MEI multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta
reais) sem possibilidade de redução.

Retenções de Tributos na Fonte


A pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional:

1. Não pode sofrer retenção na fonte de:

a) IRPJ, exceto o relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos em aplicações de


renda fixa ou variável;

b) CSLL, PIS e Cofins.

2. Pode sofrer retenção na fonte de:

a) ISS;

b) Contribuição previdenciária (só nas prestações de serviços relativos aos Anexos


IV)

c) IRPJ relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos em aplicações de renda fixa ou


variável.

3. Deve obrigatoriamente reter na fonte:

a) Quando paga à pessoa física: imposto de renda relativo aos pagamentos ou


créditos efetuados a pessoas físicas;

b) Quando paga à pessoa jurídica não optante pelo Simples Nacional: IRPJ, CSLL,
PIS, Cofins, Contribuição Previdenciária e ISS

Contribuição Previdenciária
A substituição das contribuições previdenciárias pelos valores pagos através do Simples
Nacional não abrange as contribuições que a empresa tem de descontar ou reter de outros
contribuintes, tais como aquelas descontadas de empregados e contribuintes individuais, bem

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como aquelas retidas pelas tomadoras de serviços sujeitos a retenção de 11%, conforme
previsto no artigo 31 da Lei nº 8.212/91.

Para período de apuração a partir de 01/01/2009:

1) Se a empresa somente tiver receita sujeita somente aos anexos I, II, III ou V, não
precisará calcular sua contribuição patronal, mais o GILRAT – (antigo "SAT").

2) Empresa exerceu exclusivamente atividades tributadas pelo anexo IV

As contribuições da empresa incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores que


exerçam exclusivamente atividades tributadas pelo anexo IV deverão ser integralmente
recolhidas, de acordo com as regras aplicáveis para as empresas não optantes, não
estando abrangidas nos valores apurados pelo PGDAS, a serem recolhidos em DAS.

Deve-se lembrar aqui que as empresas optantes pelo Simples Nacional estão
dispensadas do pagamento das contribuições para outras entidades e fundos ("sistema
'S'" ou "terceiros").

3) Empresa exerceu atividades tributadas pelos anexos I, II, III e V concomitantemente


com atividades do anexo IV. Nesse caso, é necessário separar os trabalhadores de
acordo com as atividades exercidas na empresa:

• trabalhadores cuja mão de obra é empregada somente em atividades que se


enquadrem nos anexos de I, II, III e V;

• trabalhadores cuja mão de obra é empregada somente em atividades que se


enquadrem no anexo IV;

• trabalhadores cuja mão de obra é empregada em exercício de atividades enquadrada


nos anexos I, II, III e V concomitantemente com o anexo IV.

MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI

É o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 2002, que:

I - seja optante pelo Simples Nacional;

II - tenha auferido receita bruta acumulada de até R$ 36.000,00 (limite válido até até
dezembro de 2011) ou até R$ 60.000,00 (limite válido a partir de janeiro de 2012);

III - exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XIII da Resolução CGSN nº


94, de 29/11/2011;

IV - possua um único estabelecimento;


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V - não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;

VI- possua no máximo um empregado, o qual deve receber exclusivamente um salário


mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. (Reter, a contribuição do empregado
(8%) e recolher (por GPS) juntamente com a cota patronal de 3% calculada sobre a
remuneração).

Observe que:

I) Para ser MEI basta reunir os sete requisitos de sua definição;

II) Caso falte pelo menos um dos sete requisitos, a entidade não será MEI;

III) Não há opção pelo MEI;

IV) Não existe MEI que não seja optante pelo Simples Nacional;

V) Todo MEI é obrigatoriamente optante pelo Simples Nacional.

SIMEI
Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples
Nacional. É a forma pela qual o MEI paga por meio do DAS um valor fixo mensal
correspondente à soma das seguintes parcelas:

I - Contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empresário, na qualidade


de contribuinte individual, correspondente a:

a) 11% do limite mínimo mensal do salário de contribuição (até a competência


abril de 2011);

b) 5% do limite mínimo mensal do salário de contribuição (a partir da


competência maio de 2011).

II - R$ 1,00 a título de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto;

III - R$ 5,00 a título de ISS , caso seja contribuinte desse imposto

Atenção!!! O valor fixo deverá ser recolhido mesmo na hipótese de o MEI não auferir
qualquer receita no mês.

Valores a Recolher

No caso de MEI optante pelo Simei – sem empregado:

a) Pagará por mês:

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- Simei: (DAS)

- Contribuição complementar (opcional): 9% sobre salário mínimo.

b) Não pagará o IRPJ, CSLL, IPI, PIS e Cofins;

c) Ficará dispensado de entregar a GFIP.

No caso de MEI optante pelo Simei – com empregado:

a) Pagará por mês:

- Simei: (DAS)

- Contribuição complementar (opcional): 9% sobre o salário mínimo;

- Contribuição Patronal Previdenciária (CPP): 3% sobre o salário-contribuição;

- Contribuição empregado: 8% sobre o salário-contribuição.

b) Não pagará o IRPJ, CSLL, IPI, PIS e Cofins;

c) Obrigado a entregar a GFIP.

Passos para optar pelo Simei

a) Acessar o Portal do Empreendedor na internet http://www.portaldoempreendedor.gov.br

No caso de empresário individual já constituído

a) formalizar, no Portal do Simples Nacional na internet, a opção pelo Simples Nacional, caso
ainda não seja optante;

b) acessar o Portal do Simples Nacional

c) clicar no item “contribuinte” e, em seguida, no link “Simples Nacional”;

d) acessar o aplicativo “Opção pelo Simei” (este aplicativo só ficará disponível para utilização
no mês de janeiro de cada ano. Não será exigido o código de acesso ou o certificado digital).

e) o sistema verificará automaticamente se o empresário individual poderá optar pelo Simples


Nacional e pelo Simei.

Geração e impressão do DAS do MEI optante pelo Simei

a) Existe um aplicativo específico para geração e impressão do DASMEI;

b) O aplicativo para geração e impressão do DASMEI fica localizado no Portal do Simples


Nacional na internet, item “contribuinte”, link “Simei”;
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c) O acesso ao aplicativo não exige código de acesso e será ilimitado;

d) O MEI optante pelo Simei poderá, a qualquer momento, gerar e imprimir um, alguns ou
todos os DASMEI do exercício;

e) O PGMEI gerará DASMEI após o vencimento calculando multa e juros.

Obrigações e Desobrigações

a) Emissão de notas fiscais.

O MEI optante pelo SIMEI está:

• dispensado de emitir notas fiscais para consumidor final pessoa física;

• obrigado a emitir notas fiscais para inscritos no CNPJ (sociedades, associações,


condomínios edilícios, empresários individuais etc), exceto quando o destinatário emita nota
fiscal de entrada.

b) Está dispensado de:

• todos os livros contábeis e fiscais;

• sofrer retenção na fonte do ISS (serviços prestados);

• reter na fonte o ISS (serviços tomados);

c) O MEI optante pelo SIMEI está obrigado a:

• Comprovar a receita em formulário específico constante do Anexo Único da Resolução


CGSN nº 10/2007;

• Guardar notas fiscais de compra e de venda.

Declaração Anual do Simples Nacional (do MEI optante pelo


Simei)
a - Prazo de entrega

• situação normal: até o último dia útil do mês de janeiro de cada ano.

• situação especial:

• se o evento especial ocorrer no primeiro quadrimestre: até 30 de junho.

• se o evento especial ocorrer nos segundo e terceiro quadrimestres: até o último dia do
mês subsequente ao do evento.

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* Consideram-se eventos especiais as hipóteses de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão
ou incorporação.

b - Local da entrega:

• Portal do Simples Nacional na internet.

c - Características

• não exige código de acesso nem certificado digital;

• é on line;

• tem formato simplificado;

• exige apenas a receita total, a receita do ICMS e a informação se contratou empregado;

• constitui constituição de dívida.

Desenquadramento do MEI do Simei


a) mediante comunicação do MEI:

•por opção: quando o MEI não incorre em nenhuma vedação, mas por sua livre e
espontânea vontade deseja sair do Simei.

•por comunicação obrigatória: quando o MEI incorre em alguma vedação e, por força da
legislação, deve comunicar o seu desenquadramento do Simei.

b) de ofício: é realizado pela Receita Federal, Estados, Distrito Federal ou Municípios na


hipótese de o MEI incorrer em alguma vedação e não comunicar o seu desenquadramento do
Simei.

O desenquadramento do Simei não implica necessariamente a exclusão do Simples Nacional.

O contribuinte desenquadrado do Simei passará, a partir da data de início dos efeitos do


desenquadramento, a recolher os tributos devidos:

a) pela regra geral do Simples Nacional, caso não tenha sido também excluído do Simples
Nacional;

b) pela regra das pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional, caso tenha sido
também excluído do Simples Nacional.

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TABELAS

Código de Regime Tributário (CRT) / Código de Situação da Operação no


Simples Nacional (CSOSN)

Tabela A - Código de Regime Tributário (CRT)

1 - Simples Nacional

2 - Simples Nacional - Excesso de sublimite da receita bruta

3 - Regime Normal

Notas Explicativas:

O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional.

O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas que tiver
ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo Estado/DF e estiver impedido de recolher
o ICMS/ISS por esse regime, conforme os arts. 19 e 20 da Lei Complementar nº 123/2006 .

O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2.

Tabela B - Código de Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN)

101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito

- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS


devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente.

102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito

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SIMPLES NACIONAL
_______________________________________________________________
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do
ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas
hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.

103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional
contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos termos da Lei
Complementar nº 123, de 2006 .

201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por
substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS


devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição
tributária.

202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por
substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do


ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas
hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por
substituição tributária.

203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do
ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional
contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº
123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.

300 - Imune

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional
contempladas com imunidade do ICMS.

400 - Não tributada pelo Simples Nacional

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional
não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.

500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação

- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição


tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações.

900 - Outros

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SIMPLES NACIONAL
_______________________________________________________________
- Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101,
102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.

Anexo I da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011 (art. 25, inciso I)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

Receita Bruta em 12 meses (em COFIN PIS/PASE


Alíquota IRPJ CSLL CPP ICMS
R$) S P
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

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Anexo II da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25, inciso II)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria

Receita Bruta em 12 meses PIS/PASE


Alíquota IRPJ CSLL COFINS CPP ICMS IPI
(em R$) P
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%
De 900.000,01 a
8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%
1.080.000,00
De 1.080.000,01 a
8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%
1.260.000,00
De 1.260.000,01 a
8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%
1.440.000,00
De 1.440.000,01 a
9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%
1.620.000,00
De 1.620.000,01 a
9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%
1.980.000,00
De 1.980.000,01 a
10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%
2.160.000,00
De 2.160.000,01 a
10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%
2.340.000,00
De 2.340.000,01 a
10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%
2.520.000,00
De 2.520.000,01 a
10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%
2.700.000,00
De 2.700.000,01 a
11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%
2.880.000,00
De 2.880.000,01 a
11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%
3.060.000,00
De 3.060.000,01 a
11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%
3.240.000,00
De 3.240.000,01 a
12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%
3.420.000,00
De 3.420.000,01 a
12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%
3.600.000,00

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Anexo III da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25, inciso III)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas Decorrentes de Locação de Bens


Móveis e de Prestação de Serviços Relacionados no Inciso III do art. 25 da Resolução
CGSN nº 94, de 2011

Receita Bruta em 12 meses


Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS
(em R$)
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%
De 1.080.000,01 a
12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%
1.260.000,00
De 1.260.000,01 a
12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%
1.440.000,00
De 1.440.000,01 a
13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%
1.620.000,00
De 1.620.000,01 a
13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%
1.980.000,00
De 1.980.000,01 a
15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%
2.160.000,00
De 2.160.000,01 a
15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%
2.340.000,00
De 2.340.000,01 a
15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%
2.520.000,00
De 2.520.000,01 a
15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%
2.700.000,00
De 2.700.000,01 a
16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%
2.880.000,00
De 2.880.000,01 a
16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%
3.060.000,00
De 3.060.000,01 a
17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%
3.240.000,00
De 3.240.000,01 a
17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%
3.420.000,00
De 3.420.000,01 a
17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%
3.600.000,00

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Anexo IV da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25, inciso IV)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de


Serviços Relacionados no Inciso IV do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011

Receita Bruta Total em 12 meses


(em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

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Anexo V da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. (art. 25, inciso V)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas Decorrentes da Prestação de


Serviços Relacionados no Inciso V do art. 25 da Resolução CGSN nº 94, de 2011

0,10=< (r) 0,15=< (r) 0,20=< (r) 0,25=< (r) 0,30=< (r) 0,35 =< (r)

e e e e e e
Receita Bruta em 12
meses (em R$) (r)<0,10 (r) < 0,15 (r) < 0,20 (r) < 0,25 (r) < 0,30 (r) < 0,35 (r) < 0,40 (r) >= 0,40
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%
De 180.000,01 a
360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%
De 360.000,01 a
540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%
De 540.000,01 a
720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%
De 720.000,01 a
900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%
De 900.000,01 a
1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%
De 1.080.000,01 a
1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%
De 1.260.000,01 a
1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%
De 1.440.000,01 a
1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%
De 1.620.000,01 a
1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%
De 1.800.000,01 a
1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%
De 1.980.000,01 a
2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%
De 2.160.000,01 a
2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%
De 2.340.000,01 a
2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%
De 2.520.000,01 a
2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%
De 2.700.000,01 a
2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%
De 2.880.000,01 a
3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%
De 3.060.000,01 a
3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%
De 3.240.000,01 a
3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%
De 3.420.000,01 a
3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

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Diferencial de Alíquotas do ICMS


Todos os contribuintes do ICMS são obrigados a recolher o ICMS relativo à diferença existente
entre a alíquota interna (praticada no Estado destinatário) e a alíquota interestadual nas
seguintes operações e prestações:

a) – na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federação destinadas para uso e


consumo;

b) – na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federação destinadas para o ativo


imobilizado;

c) – na entrada, de prestação de serviço de transporte interestadual cuja prestação


tenha iniciado em outra Unidade da Federação referente à aquisição de materiais para
uso e consumo;

d) - na entrada, de prestação de serviço de transporte interestadual cuja prestação


tenha iniciado em outra Unidade da Federação referente à aquisição de materiais para
o ativo imobilizado.

Somente existirá diferencial de alíquotas a ser recolhido caso o percentual da alíquota interna
ser superior ao da alíquota interestadual.
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Base de Cálculo

A base de cálculo do diferencial de alíquota é o valor da operação que decorrer a entrada da


mercadoria ou da prestação do serviço.

Apropriação do Crédito

É admissível o crédito do valor do ICMS destacado na nota fiscal e no conhecimento de


transporte de carga, inclusive o diferencial de alíquota do ICMS devido na entrada do bem e
do serviço de transporte destinados ao ativo imobilizado e que estiver vinculada à atividade fim
da empresa, à razão de 1/48 por mês, conforme rege a Lei Complementar nº 87/96.

Simples Nacional
A respeito do diferencial de alíquota esclarecemos que a partir de 03.04.2008 na entrada em
estabelecimento de contribuinte sujeito às normas Simples Nacional de mercadoria destinada
a industrialização ou comercialização, material de uso e consumo ou bem do ativo
permanente, remetido por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal,
deverá o contribuinte recolher o diferencial de alíquota, que será o valor resultante da
multiplicação do percentual correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à interna.
Ressalte-se que o art. 115, § 8º, do RICMS/SP prevê que a alíquota interestadual a ser
adotada será a de 12% (doze por cento).

Assim, nas aquisições de fora do Estado em que o remetente esteja ou não no Simples
Nacional o contribuinte paulista deverá observar o disposto no exemplo abaixo para efetuar o
cálculo do imposto devido.

EXEMPLO : Aquisição de canetas do Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 100,00 (contribuinte


adquirente optante pelo Simples Nacional)

- Alíquota de São Paulo = 18%- Alíquota interestadual = 12%

- Valor da operação = R$ 100,00

- ICMS devido na operação interna (18%) = R$ 18,00- ICMS devido na operação interestadual
(12%) = R$ 12,00

- Diferencial devido para São Paulo (18% – 12%) = 6%- Imposto a recolher pelo adquirente em
São Paulo (R$ 18,00 – R$ 12,00) = R$ 6,00

Obs.: O recolhimento de diferencial de alíquota por contribuinte optante pelo Simples Nacional
será através de guia de recolhimentos especiais (art. 115, do RICMS/SP), devendo a GARE
ser emitida até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao da entrada com o
código 063-2.

Prorrogado: último dia útil do segundo mês subsequente ao da entrada.

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Substituição Tributária
Podemos definir a Substituição Tributária como o regime pelo qual a responsabilidade pelo
recolhimento do ICMS devido em relação ás operações/prestações é atribuída a outro
contribuinte. Essa responsabilidade é atribuída, regra geral, ao fabricante/importador no que
se refere ás mercadorias e ao tomador no que se refere aos serviços.

O recolhimento vale para toda a cadeia de circulação de mercadoria, ou seja, dali em diante
ninguém mais recolhe o ICMS enquanto a mercadoria estiver dentro do estado.

Na sistemática na substituição tributária sempre teremos a existência de duas figuras: o


substituto e o substituído.

É o comerciante que
Substituído adquiri a mercadoria
com imposto retido.

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SIMPLES NACIONAL
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Exemplo: Saídas de produtos sujeitos a substituição tributária dentro do
Estado.

EMPRESA:
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - SÃO PAULO

Valor do Produto R$ 1.150,00


Despesas Acessórias R$ -
Valor Total da NF R$ 1.150,00

IVA-ST Ajustado 40,00%

Resultado R$ 460,00

Valor Presumido R$ 1.610,00


Aliquota Interna Destino 18%
Resultado R$ 289,80

Valor Presumido R$ 1.150,00


Aliquota Interna Origem 18%
Resultado R$ 207,00

ICMS ST R$ 82,80

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• O valor do imposto retido pelo sujeito passivo por substituição deverá ser recolhido
através de GARE-ICMS, com a utilização do código de receita 146-6 para
contribuintes RPA e 063-2 caso seja optante do Simples Nacional.

• Regra geral, o vencimento é o dia 9 do mês subsequente ao da apuração caso o


contribuinte seja enquadrado no Regime Periódico de Apuração (RPA) e até o
último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente sendo optante do Simples
Nacional.

• Contudo, para os fatos geradores que ocorrerem até 31/12/2009, relativos aos
produtos que ingressaram na Substituição Tributária a partir de 2008, o Estado de
São Paulo estendeu o prazo para 60 dias fora o mês, ou seja, último dia do
segundo mês subsequente ao da apuração, conforme disposto no Decreto nº
53.812/08.

Criação do “IVA-ST Ajustado”


Para as mercadorias que tenham saídas ou que foram adquiridas de outros Estados deverá
utilizar o IVA – ST Ajustado.

O MVA ajustado, no entanto, é uma forma de tributar uma operação interestadual como sendo
uma operação intraestadual (dentro do estado de destino).

Conforme o protocolo em estudo o cálculo do MVA Ajustado se dá da seguinte forma:

” fórmula MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1,
onde:

I – “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;
II – “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;
III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou ao percentual de carga
tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte
substituto da unidade federada de destino, nas operações com as mesmas mercadorias
listadas no Anexo Único.
§ 2º Na hipótese de a “ALQ intra” ser inferior à “ALQ inter”, deverá ser aplicada a “MVA – ST
original”, sem o ajuste previsto no § 1º.
§ 3º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição
da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas parcelas será efetuado
pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado
previstos nesta cláusula.”

Conforme o Convênio nº 35/11, o contribuinte optante pelo regime simplificado e


diferenciado do Simples Nacional, que recolhe o ICMS nos termos da Lei Complementar
nº 123/06 na condição de substituto tributário, não aplicará “MVA ajustada” prevista em
Convênio ou Protocolo que instituir a Substituição Tributária nas operações
interestaduais com relação as mercadorias que mencionam.

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Nas hipóteses de aquisição interestadual de mercadoria sujeita ao regime de substituição


tributária, sem a retenção antecipada do imposto o estabelecimento atacadista/distribuidor ou
o varejista sediados em território paulista passam a ser, em caráter excepcional, responsáveis
pelo recolhimento do imposto antecipadamente, na forma do artigo 426-A do RICMS/SP.

Fundamento Legal: art. 273 e 274 do RICMS/SP

Calculo das receitas decorrentes de operações com mercadorias sujeitas à


substituição tributária, pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional.

na condição de substituído tributário:

Comércio - As receitas correspondentes à revenda de mercadorias sujeitas à substituição


tributária deverão ser informadas no aplicativo de cálculo como “revenda de mercadorias COM
substituição tributária”.

Notas:

1. Neste caso não haverá valor a recolher de ICMS próprio referente às receitas que se
enquadrem nesta condição.

2. Contribuinte substituído é aquele que não é responsável pela retenção do imposto devido
que já foi destacado em etapa anterior.

Exemplo:

Uma farmácia adquire medicamentos da indústria para revenda. O ICMS devido nas
operações de saída de mercadorias desta farmácia já foi recolhido em etapa anterior pela
indústria ou empresa atacadista que está na condição de substituto tributário. No aplicativo de
cálculo a farmácia informará revenda de mercadorias COM substituição tributária. Desta
forma, o aplicativo de cálculo não gerará valor a recolher referente ao ICMS naquelas saídas.

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na condição de substituto tributário:

Comércio Atacadista - As receitas correspondentes à revenda de mercadorias sujeitas à


substituição tributária deverão ser informadas no aplicativo de cálculo como “revenda de
mercadorias SEM substituição tributária”;

Indústria - As receitas correspondentes à venda de mercadorias por ela industrializadas


sujeitas à substituição tributária deverão ser informadas no aplicativo de cálculo como “venda
de mercadorias industrializadas SEM substituição tributária”.

Notas:

1. Neste caso haverá valor a recolher de ICMS próprio referente às receitas que se enquadrem
nesta condição.

2. Contribuinte substituto é aquele que é responsável pelo pagamento do imposto devido nas
etapas subsequentes.

3. O contribuinte substituto deverá recolher o imposto de responsabilidade própria “por dentro


do SN”, sendo que o imposto devido de responsabilidade por substituição tributária será
calculado nos termos das demais empresas não optantes do SN e recolhido em guia própria
(ver Pergunta 6.3).

Exemplo:

A indústria, na condição de contribuinte substituto, informará receita com “venda de


mercadorias industrializadas SEM substituição tributária”. Desta forma, o aplicativo de cálculo
gerará o valor do ICMS próprio devido naquelas saídas. O valor de ICMS devido referente à
responsabilidade por substituição tributária será calculado nos termos das demais empresas
não optantes e recolhido pela indústria em Guia Nacional de Recolhimento – GNRE ou em
guia própria do estado de localização do destinatário das mercadorias.

Cálculo com Receita de Exportação, Substituto e Substituído Tributário:

Apuração 05/2014

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SIMPLES NACIONAL
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Exercícios Fixação
1) O que significa Simples Nacional?

2) Quais os anexos existentes no Simples Nacional?

3) O que é receita bruta acumulada dos últimos 12 meses?

4) Emissão Nota Fiscal Eletrônica de uma empresa do Simples Nacional

a) Venda Produtos Industrializados

Cód. Prod. – 01

Discrição - Válvula

NCM – 8481.40.00

UNIDADE – Pça.

QTD – 1

VALOR UNITARIO – 2.000,00

CFOP – 5.101

CSOSN - _________

DADOS ADICIONAIS

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SIMPLES NACIONAL
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5) Quando vamos apurar o SIMPLES NACIONAL DO MÊS 04/2013 utilizaremos
a receita do mês para o calculo da receita bruta acumulada dos últimos 12
meses?

( ) SIM ( ) NÃO

6) Calcule o Simples Nacional na seguinte situação:

A) Empresa Indústria e Comércio que no mês de Outubro/2013 faturou o


equivalente a 180.000,00 sendo 120.000,00 (Indústria) e 60.000,00 (Comércio),
lembrando que a Receita Acumulada dos últimos 12 meses é de R$
2.160.000,00.

TOTAL DO DAS A RECOLHER =

B) Empresa Indústria, Comércio e Serviço que no mês de Outubro/2013 faturou


o equivalente a 160.000,00 sendo 30.000,00 (Serviço), 110.000,00 (Industria) e
20.000,00 (Comércio), lembrando que a Receita Acumulada dos últimos 12
meses é de R$ 2.345.000,00.

TOTAL DO DAS A RECOLHER =

7) Calcule o Simples Nacional de uma prestadora de serviço que esteja no anexo


V:

Receita do mês 04/2014 – R$ 25.000,00

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SIMPLES NACIONAL
_______________________________________________________________
Folha de salários incluídos os encargos

(em 12 meses): R$ 155.000,00

R$ 155.000,00/280.000,00 = (R) = __________

receita bruta (em 12 meses):

R$ 280.000,00 Com r = _____ e receita bruta


acumulada nos 12 meses anteriores ao período de
apuração = _____________, localiza-se no Anexo V
a alíquota de __________. Somando-se _____com
o percentual do ISS no Anexo IV correspondente à
receita bruta acumulada nos últimos 12 meses de
_______, obtém-se a alíquota final de ________.

8) Emissão Nota Fiscal Eletrônica de uma empresa do Simples Nacional com


substituição tributária para o Estado de São Paulo.

Venda Produtos Industrializados com Substituição Tributária

Cód. Prod. – 01

Discrição - Válvula

NCM – 8481.40.00

UNIDADE – Pça.

QTD – 1

VALOR UNITARIO – 2.000,00

CFOP – 5.401

CSOSN - _________

IVA – 48%

DADOS ADICIONAIS_____________________________________________

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_______________________________________________________________
9) Emissão Nota Fiscal Eletrônica de uma empresa do Simples Nacional com
substituição tributária para o Estado de Minas Gerais.

Venda Produtos Industrializados com Substituição Tributária

Cód. Prod. – 01

Discrição - Válvula

NCM – 8481.40.00

UNIDADE – Pça.

QTD – 1

VALOR UNITARIO – 2.000,00

CFOP – 6.401

CSOSN - _________

IVA – 48% ORIGINAL

IVA AJUSTADO = ______________________________

DADOS ADICIONAIS __________________________________________

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10) Calcule o valor da ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA de uma aquisição de
mercadoria INTERESTADUAL PARA REVENDA com produto sujeito a
substituição tributária dentro de São Paulo.

NFE – 12.631 – VALVULAS GOIAIS LTDA

EMISSÃO 25/04/2014

ESTADO DE ORIGEM - GO

NCM – 8481.40.00

VALOR DOS PRODUTOS R$ 2.000,00

VALOR DO IPI R$ 200,00 (10%)

VALOR DO ICMS R$ 240,00 (12%)

CFOP – 6.101

IVA ORIGINAL DE SÃO PAULO = 48%

IVA AJUSTADO

Cálculo IVA Ajustado (sem protocolo)

Iva original 48,00%


Aliq interestadual 12,00%
Aliq interna deSP 18,00%

IVA Ajustado 58,83%

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NF 12.631
Valor do Produto
IPI
Valor Total da NF

IVA-ST Ajustado

Resultado

Valor Presumido
Aliquota Interna
Resultado

Valor Presumido
Aliquota Interestadual
Resultado

ICMS Antecipado (GARE)

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11) Emissão Nota Fiscal Eletrônica de Serviço empresa optante pelo simples
nacional.

a) Prestação de Serviço de Conserto

Discrição – Conserto de Válvula

Cód. de prestação de serviço: 07498

Valor do Serviço – 2.000,00

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Alterações promovidas pela Lei complementar 147/2014

Com o objetivo de beneficiar outras empresas, o critério para enquadramento no


referido regime diferenciado não será mais o tipo de atividade e sim o porte e
faturamento da micro ou empresa de pequeno porte.

Dessa forma, foi publicada no dia 8 de agosto de 2014, a Lei Complementar 147,
alterando a sistemática atual e estabelecendo novos procedimentos. Dentre diversas
alterações, a que mais chamou atenção das empresas, foi a criação do anexo VI e inclusão de
mais de 140 novas atividades de prestação de serviços dentre as quais se destacam:

 fisioterapia e corretagem de seguros (Anexo III);

 advocatícios (Anexo IV);

 administração e locação de imóveis de terceiros (Anexo V - vigência a


partir de 1º.01.2015);

 medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;


 medicina veterinária;
 odontologia;
 psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia,
fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;
 serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;
 arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia,
geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa,
design, desenho e agronomia;
 representação comercial e demais atividades de intermediação de
negócios e serviços de terceiros;
 perícia, leilão e avaliação;
 auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e
administração;
 jornalismo e publicidade;
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 agenciamento, exceto de mão de obra;
 outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a
prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de
natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua
profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na
forma dos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar. (Anexo VI -
vigência a partir de 1º.01.2015);

TABELA VI

Receita Bruta em 12 meses (em IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e


Alíquota ISS
R$) CPP
Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%

Exportação

O Governo Federal concede um incentivo para que as empresas optantes pelo


Simples Nacional exportem mercadorias e serviços. Para tal ele concede alguns
benefícios em relação à alguns tributos incidentes na exportação.

Devermos considerar que quando tratamos de receitas de exportação também


são abrangidas as vendas realizadas por meio de Comercial Exportadora ou de
Sociedade de Propósito Específico.

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3.1. Tributação

As receitas de venda de mercadorias fabricadas e de revenda de mercadorias


exportadas, inclusive através de comercial exportadora, no Simples Nacional não
sofrerem tributação do IPI, ICMS, COFINS e PIS. (Inciso IV do § 4º-A, e §
14 do art. 18 daLei Complementar nº 123/2006)

3.2. Limite de exportação

Para o ano-calendário de 2015, as empresas optantes pelo Simples Nacional


que façam exportação de bens e serviços poderão auferir receita bruta anual de
até R$ 7,2 milhões, sendo R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões
no mercado externo. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 3º, § 14)

3.3. Segregação das receitas

O contribuinte deverá segregar as Receitas decorrentes da exportação para o


exterior, inclusive as realizadas através de comercial exportadora ou da
sociedade de propósito específico.

Efetuando essa segregação no PGDAS-D, os percentuais relativos ao IPI, ICMS,


PIS e COFINS serão desconsiderados no cálculo do DAS. (Inciso IV do §
4º do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006)

Opção 2015

O agendamento é um serviço disponibilizado pelo Portal do Simples Nacional


para facilitar a inclusão no regime simplificado da Lei Complementar nº
123/2006, possibilitando ao contribuinte manifestar o seu interesse pela opção
para o ano subsequente, antecipando as verificações de pendências impeditivas
ao ingresso no regime simplificado. Com isto, o contribuinte terá mais tempo
para regularizar as pendências que possam surgir com o agendamento.

O agendamento é opcional ao contribuinte com objetivo somente de facilitar o


processo de ingresso no Regime, podendo ser agendado somente por empresas
não optante pelo Simples Nacional que atendam aos requisitos para ingresso no
Regime e que não se encontrem em início de atividades podem realizar o
agendamento. Resolução CGSN nº 94/2011, art. 7º

O agendamento somente poderá ser feito por meio de Código de Acesso ou por
meio de Certificado Digital válido.

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3. Período de agendamento

O aplicativo estará disponível entre o dia 1º de novembro e o dia 30 de


dezembro de 2014, no Portal do Simples Nacional, em Serviços > Opção >
"Agendamento da Opção pelo Simples Nacional, ou em “Serviços mais
Procurados”.

4. Cancelamento do agendamento

No mesmo período do agendamento, é possível o cancelamento do


agendamento da opção por meio de aplicativo disponibilizado no Portal do
Simples Nacional.

Após o período do agendamento, caso a empresa deseje cancelar a opção


agendada, deve-se proceder à exclusão do Regime por meio do serviço
“Exclusão do Simples Nacional” disponível no Portal.

5. Pendencias

Não existindo pendências, a solicitação de opção para 2015 já estará


confirmada.

Caso contrário, ou seja, sejam identificadas pendências, o agendamento não


será aceito. O contribuinte poderá regularizar essas pendências e proceder a um
novo agendamento até 30 de dezembro de 2014.

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Após este prazo, não existirá a opção de agendamento e a empresa deverá
solicitar a opção pelo Simples Nacional até o dia 31 de janeiro de 2015, sendo
aceita somente no caso de não possuir as referida pendências.

6. Inexistência de agendamento

Não existe agendamento para o empresário individual que queira ingressar no


SIMEI, devendo realizar sua inscrição como MEI diretamente no Portal do
Empreendedor.

A mesma inexistência de agendamento é aplicada para as empresas em início


de atividade, ou seja, as que estão em fase de constituição.

7. Termo de deferimento

Somente no primeiro dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente o


Termo de Deferimento relativo à opção decorrente do agendamento confirmado
estará disponível no Portal do Simples Nacional.

O agendamento deverá ser cancelado caso a empresa enquadrar-se em


alguma(s) das condições impeditivas ao ingresso no Regime do Simples
Nacional.

8. Impugnação do indeferimento

Não haverá contencioso administrativo na hipótese de rejeição do agendamento.

Caso a empresa tenha feito o agendamento, com pendências apresentadas e


regularizadas somente em janeiro de 2015, e posteriormente realizado a opção
com indeferimento por pendências regularizadas, a mesma poderá encaminhar
impugnação ao termo de indeferimento da Opção pelo Simples Nacional por
meio de formulário impresso de forma administrativa, conforme modelo abaixo:

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8.1. Documentos a serem anexados

Para o referido processo de impugnação de indeferimento deve ser anexado os


seguintes documentos:

a) cópia simples do ato constitutivo (requerimento de empresário, contrato social,


estatuto e ata, conforme o caso) e última alteração, acompanhada dos originais
para conferência, ou cópia autenticada;

b) cópia simples do documento de identidade do representante legal ou


mandatário, acompanhada do original para conferência de assinatura, ou cópia
autenticada;

c) caso a impugnação seja assinada por procurador, anexar cópia autenticada ou


acompanhada do original de procuração particular com firma reconhecida ou de
procuração pública;

d) Termo de Indeferimento impresso; cópia da tela do “Acompanhamento do


Resultado da Solicitação de Opção” pelo Simples Nacional;

e) certidão negativa de todos os estabelecimentos da empresa (cadastral e de


débitos) expedida pelo Estado ou Município, quando houver registro de
pendências na tela do “Acompanhamento do Resultado da Solicitação de Opção”
pelo Simples Nacional, para a comprovação de que as mesmas foram sanadas;

f) outros documentos que comprovem as razões e alegações apresentadas na


impugnação.

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