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Pedro Akishino
CAPÍTULO 4
TÉCNICAS DIVERSAS
Tratamento de Intersecções
Normalmente, os problemas de conflito de
veículos e de pedestres ocorrem nas
intersecções, o que faz com que sejam
necessários tratamentos específicos.
A proibição de
movimentos de cru-
zamento e de
conver-são à
esquerda reduz o
número de pontos de
conflito.
A proibição de que o
tráfego de um dos
ramos de aproximação
entre na intersecção
elimina mui-tos pontos
de conflito com a via
principal.
Cap04 - Apostila: Algumas Técnicas de Engenharia de Tráfego na Redução e Prevenção de Acidentes de Trânsito 95
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A eliminação de ramos de
aproximação em inter-
secções de várias pernas
simplifica a sua operação.
Faixas de conversão à
esquerda e à direita cana-
lizadas separam os pontos
de conflito.
A reunião de ramos
separados próximos elimi-
na o complexo e difícil
movimento de entrecruza-
mento.
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Ângulos de cruzamento
proximamente normais
reduzem o tempo de
exposição dos veículos em
cruzamento, diminuindo a
probabilidade de acidentes.
A proibição de entradas à
esquerda conduz os
veículos para intersecções
sinalizadas mais seguras.
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A convergência segura de
correntes de tráfego pode
ser alcançada por pequenos
ângulos de convergência e
por faixas de aceleração,
que reduzem a severidade
dos acidentes.
Faixas de desaceleração
permitem uma desacele-
ração confortável, aumen-
tando a segurança da
operação de redução de
velocidade.
Raios de curva de
conversão à direita grandes
produzem pequenos dife-
renciais de velocidade,
reduzindo a severidade das
colisões traseiras.
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Princípios de Canalização
Um projeto adequado de
abertura do canteiro e de suas
extremidades pode desencorajar
movimentos não permitidos sem
prejuízo dos demais
movimentos.
Os ramos de aproximação, a
canalização e as marcas no
pavimento trabalham em
conjunto para definir as
trajetórias corretas dos
veículos.
O alinhamento e a
canalização promovem a
desaceleração e baixas
velocidades de aproximação
do sinal “PARE”, o que facilita
conversões à esquerda
seguras, de entrada na
rodovia principal. O mo-
vimento de conversão à direi-
ta, desde a rodovia principal é
efetuado com canalização de
alta velocidade (supõe-se que
esse movimento tenha alta
prioridade e que possa ser
completado em alta veloci-
dade de forma segura).
Raios de curva de
concordância pequenos que
levem os veículos a operar
em baixa velocidade são
apro-priados onde os
movimentos de conversão
entram em conflito com fluxos
de pedes-tres. Em locais sem
esse tipo de conflito, o uso de
raios maiores possibilita
velocida-des mais altas e
Cap04 - Apostila: Algumas Técnicas de Engenharia de Tráfego na Redução e Prevenção de Acidentes de Trânsito 101
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aumenta a capacidade de
conversão.
Faixas de desacelaração
separam os conflitos asso-
ciados a colisões traseiras
daqueles de conversão e
cruzamento.
O realinhamento de uma
intersecção pode facilitar um
movimento predominante. Um
movimento de conversão
pode ser transformado em
direto com os demais a ele
subordinados.
Faixas de conversão à
esquerda e à direita separa-
das retiram os veículos em
desaceleração das faixas de
tráfego direto. A severidade
potencial de colisões trasei-
ras em alta velocidade torna
o uso de faixas de conversão
isoladas desejável, indepen-
dente dos volumes de
tráfego de conversão.
Em cruzamentos de avenida
ou ruas urbanas de baixa
velocidade, as faixas de
conversão à esquerda isolam
esses movimentos das faixas
de tráfego direto, o que
permite aos veículos conver-
tendo aguardar sua indicação
de sinal ou selecionar um
“claro” na corrente de tráfego
oposto, sem prejuízo do fluxo
de tráfego direto.
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Tipos de Intersecções
Tipos de Intersecções
Intersecções canalizadas Tipo Y
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Tipo de Intersecções
Intersecções Canalizadas Tipo T
Tipos de Intersecções
Diversos
Intersecção de Múltiplas
Intersecção Canalizada Aproximações
Tipos de Intersecções
Diversos
Tipo Rotatória
Assimétrica de 4 Aproximações
3 Aproximações do Tipo T
3 Aproximações do Tipo Y
Em ângulo reto de 4
aproximações
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cos a = (R 1 – M/2) / (R 1 - R 2 )
d = R 1 sen a + R (1 – sen a )
Lc = 2 (R – R 2 ) (1 – sen a )
h = R 1 (1 – cos a )
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Mini-Rotatória
1. Índice de Acidentes
O índice mínimo de acidentes constatado no cruzamento
foi de 5 acidentes por ano, ou a critério do projetista
2. Volume de Tráfego
O volume máximo admissível na intersecção foi igual ao
volume mínimo para implantação de um semáforo
3. Condições Topográficas
As vias deverão ter seus perfis planos ou levemente
inclinados e a distância mínima de visibilidade em relação
ao centro do cruzamento deverá ser igual a 50 metros
Forma Física
Um círculo pintado de cor branca rodeado de tachões
amarelos; nas aproximações, linhas duplas amarelas,
“narizes” e linhas paralelas às guias, delimitando
proibições de estacionamento; quatro setas brancas
orientando o sentido da circulação
Semáforo x Mini-Rotatória
Conclusão 1
1
Texto extraído da Nota Técnica NT n0 70 da CET: Mini- Rotatória de Luiz de Carvalho Montans e
Antonio Sérgio Barnabé
Cap04 - Apostila: Algumas Técnicas de Engenharia de Tráfego na Redução e Prevenção de Acidentes de Trânsito 122
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1 Aspectos Iniciais
2. Manobras
Observações:
3.Procedimentos
C Secun -
O 2 faixas por
dária Q=0,4QA 2 4 seg (A) 6 seg (C) QA
N sentido
V
E QB
R Q=QB(*)
1 faixa por sentido 1 4 seg (A) 6 seg (C)
G
Ê Do
N QB
Conver-
C Q=0,6QB
Canteiro 2 ge para 1 6 seg (C) 8 seg (E)
I
A faixas 1a. faixa (*)
Faixa
com fluxo oposto Q=QA 1 4 seg (A) 6 seg (C) QA
Com Fluxo
Oposto Q=0,6QA 2 6 seg (B) 8 seg (D) QA
A
M
Operação com Mão Dupla Q=QA+QB 2 8 seg (D) 10 seg (F) QB
B
(1 Faixa por Sentido) (*) QA
O
S
No caso do tráfego à esquerda da via principal conflitar com as manobras da via secundária deve-se adicionar ao fluxo da via principal (Q) o fluxo de
OBS.:(*)
veículos girando à esquerda multiplicado pelo fator de 1,667 para avaliar o fluxo conflitando com os movimentos da via secundária afetados (de
cruzamento em giro à esquerda).
C D xCE
C= equação 13 (mantendo-se a enumeração do Manual)
(1 − p)xCD + pxCE
onde:
CD – capacidade teórica para o movimento de giro à direita da via secundária para via principal
CE – capacidade teórica para o movimento de giro à esquerda da via secundária para via principal
p – proporção de veículos na via secundária girando à direita
5.Exemplo de Aplicação
600
500 50
50
150 100
50
Q1 500
Entrando-se na Figura III.6 com a curva C e com o volume na via principal "Q"
igual a 550 veic./hora, determina-se uma capacidade de manobra
correspondente a 530 veic/hora que na prática vale 85% deste valor, ou seja
450 veíc./hora.
Q1 500
100
Entrando-se na Figura III.6 com a curva C e com o volume na via principal "Q"
igual a 550 veic./hora, já que a pista é simples, determina-se uma capacidade
de manobra correspondente a 530 veíc./hora, que na prática vale 85% deste
valor, ou seja 450 veic./hora. Como a capacidade prática (450 veíc./ hora) é
superior ao volume de projeto (100 veíc./hora), pode-se afirmar que esta
configuração atende satisfatoriamente ao tráfego girando à direita da via
secundária para a principal .
Cap04 - Apostila: Algumas Técnicas de Engenharia de Tráfego na Redução e Prevenção de Acidentes de Trânsito 129
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Q2 600
Q1 500
50 150
Q = Q1 + Q2 + QD + 1,667 x VGE
Entrando-se na Figura III.6 com a curva F e com o volume na via principal "Q"
igual a 1233 veíc./hora, determina-se uma capacidade de manobra
correspondente a 20 veic./hora, que já é bem inferior ao volume de projeto
(150 veíc./hora). Portanto, pode-se afirmar que esta configuração não atende
satisfatoriamente ao tráfego girando à esquerda da via secundária para a
principal.
Entrando-se com este volume "Q" (633 veíc./hora) na curva C da Figura III.6,
determina-se uma capacidade de manobra correspondente a 460 veíc./hora,
que na prática vale 85% deste valor, ou seja 391 veíc./hora. Como a
capacidade prática (391 veíc./hora) é superior ao volume de projeto (150
veíc./ hora), pode-se afirmar que a configuração 6 atende às necessidades do
movimento 1.
Cap04 - Apostila: Algumas Técnicas de Engenharia de Tráfego na Redução e Prevenção de Acidentes de Trânsito 131
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Onde:
C = 485 veíc/hora