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RECICLAGEM NA

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

Fernando José de Paula Almeida


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Relatório do TCC I

RECICLAGEM NA PAVIMENTAÇÃO
ASFÁLTICA.

Dissertação referente à avaliação da disciplina


Trabalho de Conclusão de Curso I

Área de estudos:
ESTRADAS E RODAGENS

Trabalho apresentado em: 14 de Outubro de 2015

______________________________
Professor Orientador Maurício Pina

Aluno: Fernando José de Paula Almeida

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Recife
2015

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Fresadora............................................................................. 8
Figura 2 – Recicladora/estabilizadora................................................. 8
Figura 3 – Foto 3 ................................................................................... 9
Figura 4 – Foto 4 ................................................................................... 9
Figura 5 – Foto 5 ................................................................................... 9

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SUMÁRIO
1 Introdução................................................................................................. 4
2 Objetivos................................................................................................... 5
3 Revisão bibliográfica............................................................................... 6
4 Metodologia.............................................................................................. 9
5 Conclusões............................................................................................... 12
6 Cronograma de atividades...................................................................... 13
7 Referências Bibliográficas...................................................................... 14

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1. INTRODUÇÃO
Nesse trabalho será avaliada a intenção da difusão da técnica de
reciclagem de materiais de construção voltados para o âmbito da pavimentação
no Brasil, seja ela no reuso do material fresado de vias já pavimentadas em asfalto
ou com o incremento de outros materiais no processo de fabricação do pavimento
em concreto asfáltico, seja ele misturado a frio ou usinado a quente.
A indústria da construção civil tem exercido um papel importante no
desenvolvimento econômico e social do país, responsável por parcela significativa
do PIB brasileiro. Com o crescimento das cidades, avanços da agricultura e
industrialização se fez necessário o investimento em infraestruturas,
principalmente na construção de estradas a fim de viabilizar a interligação entre
esses postos e dar vazão a produção. No entanto, as obras civis tem ocasionado
um grande problema ambiental para a sociedade e para as administrações das
cidades por conta do excessivo volume de resíduos sólidos gerados provenientes
de novas construções e demolições. A quantidade de resíduo por habitante vem
aumentando de forma mais acelerada que o crescimento populacional. Apesar
dos problemas econômicos que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos, a
indústria da construção civil continua exercendo um papel fundamental no
desenvolvimento urbano e absolutamente necessário em um país em
desenvolvimento.
Ao longo dos anos as técnicas de construção foram evoluindo, com novos
conhecimentos científicos sobre a forma, dimensão, propriedades físicas e
químicas dos materiais e métodos construtivos, novos compostos começaram a
ser empregados nas construções, afim de obter o emprego da melhor técnica com
a melhor relação custo x benefício. A exemplo, na reconstruções de vias
pavimentadas em asfalto, adotou-se o serviço de fresagem, para a retirada da
capa de asfalto, utilizando uma fresadora asfáltica, assim removendo a camada
desejada afim de eliminar tanto a sobre elevação do pavimento a ser reconstruído
quanto visando eliminar trincas e vícios decorrentes da construção anterior. O
grande empecilho desse serviço são os resíduos oriundos da fresagem, “a raspa”,
que até então tinha como seu destino final o descarte ou em raros casos o reuso
na engenharia rodoviária brasileira.

Segundo Carneiro et al. (2001), o uso de agregado reciclado em camadas


de pavimentos urbanos tem sido uma das maneiras mais difundidas para o seu

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fim. O aproveitamento deste material em pavimentação apresenta muitas
vantagens como utilização de quantidade significativa de material reciclado, tanto
na fração miúda quanto na graúda; simplicidade dos processos de execução do
pavimento e de produção do agregado reciclado (separação e britagem primária).
Todos estes aspectos contribuem para a redução dos custos,a difusão dessa
forma de reciclagem e a possibilidade de uso dos diversos materiais componentes
do resíduo (concretos, argamassas, materiais cerâmicos, areia, pedras, etc.).
A associação de reciclagem asfáltica dos Estados Unidos (ARRA) definiu
que há cinco categorias principais de diferentes métodos de reciclagem: a frio, a
quente, a quente in-situ, a frio in-situ e de camadas do pavimento.
Na atualidade, têm-se usado resíduos da construção civil(RCC) em
pavimentações, empregadas na execução da base e sub-base e também na
camada asfáltica, seja na regularização ou no CAP, usando matérias como
polímeros, borrachas e polímeros com borrachas.

O processo de reciclagem de RCC, consiste da seleção dos materiais


recicláveis proveniente do entulho e da trituração em equipamentos apropriados.
Deste ciclo de reciclagem, é possível obter materiais utilizados como agregados
na construção civil (areia e brita) que podem ser reaproveitados em diversos
campos como na pavimentação, contenção de encostas, uso em argamassas e
concreto, entre outros.

Segundo a Abrecon(Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos


da Construção Civil e Demolição) há três grupos de RCC, dos quais apenas nos
dois primeiros podemos extrair agregados para construção civil.

Grupo I
Materiais compostos de cimento, cal, areia e brita: concretos, argamassa, blocos
de concreto.
Grupo II
Materiais cerâmicos: telhas, manilhas, tijolos, azulejos.
Grupo III
Materiais recicláveis para outros fins: solo, metal, madeira, papel, plástico,
matéria orgânica, vidro e isopor.

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Se tratando de Recife, o emprego dessa técnica ainda é recente, há
registros do uso dessa técnica em meados no ano de 2011, mas ainda de
maneira bem peculiar pois não há incentivos para a produção desse material
pois mesmo ele sendo mais duradouro ele tem um custo maior chegando a uns
30% do convencional.

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2. OBJETIVOS
Este documento tem como objetivos explicar a função da reciclagem e
também suas principais características, dos cuidados como a redução do descarte
de resíduos sólidos, das vantagens técnico, econômicas e ambientais, do
processamento de entulhos e do reuso destes “novos agregados” à construção
civil, tanto em recuperações como em novas construções.

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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. ASFALTO COMPOSTO COM POLÍMERO DA BORRACHA

Esta técnica e conhecida como “Pavimento Ecológico”, por empregar


materiais reciclados nas diferentes camadas do pavimento: agregado reciclado de
RCC nas camadas de sub-base e base, e revestimento asfáltico com asfalto-
borracha sendo a borracha moída derivada da reciclagem de pneus inservíveis de
veículos.

A borracha moída dos pneus, também é reutilizada por empresas de


pavimentação, misturada ao asfalto. Todas estas destinações são aprovadas pelo
IBAMA como destinações ambientalmente adequadas.

Os brasileiros, desde 2008, já trafegam por rodovias e trechos em que utilizam


o chamado asfalto-borracha. Atualmente existem mais de 2,5 mil km de estradas
cobertas pelo produto em todo Brasil, está técnica tem como berço a América do
Norte, sendo bastante aplicada nos Estados Unidos.
Para disseminar a pavimentação com borracha em rodovias brasileiras é
necessário investimento em pesquisas, visando principalmente, a adaptação e o
barateamento da tecnologia ao cenário local, uma vez que o mesmo tem um alto
custo, cerca de 50% a mais que o asfalto convencional. A criação de programas
de incentivo à reciclagem de pneus usados seria um enorme “divisor de águas”
para tal projeto, tanto no quesito ambiental quanto econômico, fornecendo grande
quantidade de matéria prima e evitando o descarte indevido dos mesmo, o que
podem gerar graves questões de saúde. Principalmente em países como o Brasil,
uma vez que o transporte rodoviário é predominante, existem mais de 100 milhões
de pneus abandonados no país, sem um devido destino final e também
anualmente cerca de 35 milhões de carcaças de pneus são produzidas no país.

O primeiro impacto positivo no uso de borracha em misturas asfálticas está


no ambiente, pois a restauração de pavimento com esse tipo de asfalto pode
demandar o uso de até mil pneus por quilômetro pavimentado, o que traria uma
redução do depósito desse material em aterros ou fora deles, segundo o
pesquisador Luciano Specht, da Universidade Regional do Noroeste do Estado
do Rio Grande do Sul (Unijuí).

No entanto, outras vantagens ainda superam o ganho ambiental: o acréscimo


da vida útil do pavimento por emprego deste derivado, maior retorno elástico,
maior resistência ao envelhecimento precoce por oxidação do cimento asfáltico
de petróleo e às intempéries e, ainda, maior resistência às deformações plásticas,
evitando, assim, trilhas de rodas indesejáveis.

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3.2. ASFALTO COMPOSTO DO MATERIAL FRESADO
A primeira etapa da reciclagem consiste em fresar o pavimento existente
na profundidade especificada em projeto. O DNER – Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem – em seu Glossário de Termos Técnicos Rodoviários
(BRASIL, 1997, p. 118), define a fresagem de pavimentos como o,
“Desbastamento a quente ou a frio de superfícies asfálticas, como parte de um
processo de reciclagem de pavimento asfáltico.”.
A fresagem proporciona o corte do pavimento, podendo ser realizada a
quente ou a frio, resultando em partículas de dimensões dependentes da
profundidade do corte, da velocidade do avanço da máquina, do sentido da
rotação do cilindro fresador, da qualidade do material, do teor de asfalto, das
condições do revestimento e das condições ambientais.
O material fresado pode ser retirado do local para o processo de reciclagem
em usina e/ou reciclagem in situ. O pavimento reaproveitado pode ser processado
a quente ou a frio.

Figura 1 – Fresadora.

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Figura 2 – Recicladora/estabilizadora de asfalto.

Figura 3 Figura 4

Figura 5

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4. METODOLOGIA
4.1. Asfalto-Borracha:

Consiste na mistura de cimento asfáltico e borracha moída (5 a 25% do


peso total da ligante – asfalto mais borracha), a um temperatura elevada (150 a
200°C), durante um determinado período de tempo (20 a 120 minutos). Essa
mistura é classificada como uma reação e forma um composto chamado asfalto-
borracha (asphalt-rubber), com propriedades reológicas diferentes do ligante
original, podendo ainda ser incorporados aditivos para ajustar a viscosidade da
mistura (diluentes).

O grau de modificação do ligante depende de vários fatores, incluindo o


tamanho e a textura da borracha, a proporção de cimento asfáltico e borracha, o
tempo e a temperatura de reação, a compatibilidade do ligante com a borracha
(polaridades), a energia mecânica durante a mistura e reação e o uso de aditivos.
4.1.1. Materiais:
Os materiais utilizados nas misturas são borracha de pneus descartados
moídos e cimento asfáltico de petróleo.
4.1.2. Borracha de pneus:
A borracha utilizada no ligante asfalto-borracha pode ser proveniente de
pneus de automóveis ou caminhões. “Geralmente, pneus de automóveis são
compostos por cerca de 16 a 20% de borracha natural e de 26 a 31% de borracha
sintética, enquanto pneus de caminhões são compostos por cerca de 31 a 33%
de borracha natural e de 16 a 31% de borracha sintética. Por exemplo, um pneu
de veículo de automóvel típico, com peso aproximado de 10,5 Kg, apresenta, em
relação ao peso total do pneu, 27% de borracha sintética, 20% de borracha
natural, 25% de negro-de-fumo, 14% de produtos químicos (óleos e pigmentos),
10% de aço e 4% de poliéster e náilon” (Goodyear, 2000).
Para se obter a borracha a ser utilizada no ligante asfáltico há um processo
de mistura da borracha de pneus de automóveis e caminhões que tem como
característica básica recuperar borrachas vulcanizadas a baixas temperaturas
(máximo de 80°C). O processamento, dessa forma, ocorre na fase líquida, através
de um catalisador heterogêneo, sendo a separação da borracha e do aço feita por
filtragem e magnetismo. O produto gerado (borracha em pó) apresenta alta
homogeneidade e mantém muita das propriedades físicas da composição original.
A borracha utilizada é composta por moléculas polares, que contribuem para as
propriedades viscosas.

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4.2. Asfalto-fresado:

A fresagem consiste no corte ou desbaste de uma ou mais camadas do


pavimento asfáltico por meio de processo mecânico a frio, realizado na
temperatura ambiente, sem o pré-aquecimento do material. É executado através
de cortes por movimento rotativo contínuo, seguido da elevação do material
fresado para caçamba do caminhão basculante (ET-DER-P00/038, 2006).
Segundo o DNIT (2011), Os principais tipos de equipamentos usados para essa
técnica são:

- Máquina fresadora:

• Para a execução do serviço da fresagem, deve ser utilizada máquina fresadora


autopropulsionada, capaz de cortar camadas do pavimento na profundidade
requerida pelo projeto, por movimento rotativo de tambor dotado de dentes ou
através de tambor para microfresagem.
• A fresadora deve ter dispositivo de regulagem de espessura da camada do
pavimento a ser removido, comando hidrostático e possibilidade de fresar a frio
na largura necessária.
• A fresadora deve possuir dispositivo de elevação do material removido na pista
para a caçamba de caminhões.

• Os dentes do tambor fresador devem ser cambiáveis e permitir que sejam


extraídos e montados, através de procedimento simples e prático, visando o
controle da largura do corte.

- Vassoura mecânica autopropulsionada e que disponha de caixa para


recebimento do material, para promover a limpeza da superfície fresada;
- Caminhão (os) basculante(s);
- Caminhão tanque, para abastecimento do depósito de água da fresadora;
- Compressor de ar;
- Detector de metais;
- Serra de disco e rompedor pneumático, que permitam execução de
arremates e cortes perpendiculares;
- Carreta equipada com prancha apropriada para transporte do
equipamento de fresagem.

Existem dois tipos de processos específicos e equipamentos para a tal: o


processo a frio que efetua o desbaste por meio simples abrasivo, e processo a
quente, que utiliza o pré-aquecimento da estrutura para facilitar o desbaste da
mesma.

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5. CONCLUSÕES
A pesquisa realizada utilizando o material fresado gerado nas atividades de
manutenção e restauração rodoviária deve ser vista como um estudo inicial para
outras pesquisas que envolvam o aperfeiçoamento das atividades propostas.
O asfalto-borracha também é uma ótima solução tanto para oferecer um asfalto
de melhor qualidade que o convencional, já que aumenta o atrito entre o asfalto e
o pneu proporcionando uma maior estabilidade e segurança ao motorista, também
reduz o efeito spray provocado pelos pneus em pista molhada e o efeito da
aquaplanagem, que provocam vários acidentes, como para resolver um problema
ambiental que é a destinação adequada dos pneus inservíveis, vindo a livrar o
meio ambiente de algo extremamente prejudicial.
Por fim, este trabalho de conclusão de curso servirá como material base para
elaboração do Trabalho de conclusão de Curso 2 do curso de graduação de
Engenharia Civil da UFPE, onde todo conhecimento adquirido sobre o tema e o
estudos dos trabalhos já realizados, serão levados a campo e laboratórios para
uma formulação de um roteiro prático a fim de permitir uma avaliação adequada
sobre o desempenho da edificação especificada.

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6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES AVALIAÇÃO DO INTRODUÇÃO E BIBLIOGRAFIA CONCLUSÃO E


TEMA DESENVOLVIMENTO FORMATAÇÃO
Out/15 XXXX XXXX
Nov./15 XXXX XXXX XXXX

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SHREVE, Randolph Norris; BRINK JR., Joseph A. Indústrias de processos químicos.


Tradução de Horácio Macedo. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 717 p., 26 cm.
ISBN 978-85-277-1419-8.

DUSSE, Carlos Antônio; LINS, Vanessa de Freitas Cunha; SILVA, Maria Elisa Scarpelli Ribeiro
e; MAGALHÃES, David José Ahouagi Vaz de. Boletim Técnico da Petrobras, Rio de Janeiro,
v.49, n.1/3, dez. 2006. Disponível em: <http://www.br.com.br/boletim-tecnico>. Acesso em 19 de
jun. de 2010.

LAGARINHIS, Carlos Alberto F.;TENÓRIO, Jorge Alberto S.. Tecnologias utilizadas para a
reutilização, reciclagem e valorização energética de pneus no Brasil. Departamento de
Engenharia Metalúrgica e de Materiais, EPUSP. Disponível em <http://www.scielo.com.br>.
Acesso em: 14 de mai. de 2010.

ODA, Sandra; NASCIMENTO, Luis Alberto Hermann; EDEL, Guilherme. Aplicação de asfalto-
borracha na Bahia. Universidade Salvador, Rua Agnelo Brito 53, Federação, CEP 40210-245,
Salvador, Bahia. Centro de Pesquisas da Petrobrás, Ilha do Fundão, Quadra 7 S/N – Cidade
UniversitáriaRio de Janeiro, Rio de Janeiro. Petrobras Distribuidora S.A., Rua General Canabarro
500, sala 1403, Maracanã, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://
www.portalabpg.org.br/PDPetro/3/trabalhos/IBP0672_05.pdf>. Acesso em 17 de jun. de 2010.

OLIVEIRA,Otávio José de; CASTRO, Rosani de. Estudo da destinação e da Reciclagem de


pneus inservíveis no Brasil. Unesp. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/
enegep2007_tr650481_0291.pdf>. Acesso em 18 de jun. de 2010.

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