Вы находитесь на странице: 1из 87

GUIA DE INTERVENÇÃO NA DEMÊNCIA

Dinâmicas de grupo
Índice

Reminiscências…………………………………………………………………………………………………………………………3
Orientação para Realidade……………..………………………………………………………………………………………10
Estimulação Sensorial……………………………………………………………………………………………………………..21
Cognitivas……………………………………………………………………………………………………………………………….30
Relaxamento…………………………………………………………………………………………………………………….…….51
Movimento…………………………………………………………….………………………………………………………………57
Atividades da Vida Diária……………………………………………………………..…………………………………………68
O Cuidador Informal……………………………………………………………………………………………………………….81
Estratégias para o dia-a-dia…………………………………………………………………………………….………………82

Página | 2
REMINESCÊNCIAS

Página | 3
SESSÃO 1
Objetivos Terapêuticos

 Promover a evocação de acontecimentos passados;


 Fomentar a partilha de experiências e acontecimentos de vida;
 Promover um reforço da identidade;
 Fomentar a adaptação a transições de vida;
 Promover o funcionamento cognitivo;
 Aumentar o bem-estar e a satisfação com a vida;
 Melhorar o humor;
 Promover a coesão grupal;
 Promover a auto estima.

Descrição da sessão

Quebra-gelo “Caixa do passado “

A terapeuta solicita que os elementos do grupo se sentem em círculo. De seguida, faz


passar uma caixa que contém no seu interior dez papéis com as seguintes palavras: mar,
abraço, conquista, sorriso, passado, música, amizade, nascimento, festa e família. Cada
elemento terá de, à vez, retirar uma palavra da caixa e associar à mesma um momento da sua
vida.
A atividade termina quando todos os elementos tiverem retirado da caixa uma palavra e
partilhado com o grupo a respetiva associação.
No final da atividade todos os elementos do grupo serão convidados a exprimir como
se sentiram ao longo da mesma bem como se sentiram dificuldade em associar um momento
da sua vida à palavra retirada.

Página | 4
Atividade Principal “As minhas pequenas memórias”

A terapeuta solicita que os elementos do grupo se mantenham sentados em círculo.


De seguida, faz passar por todos os elementos uma caixa que contém no seu interior várias
imagens de brincadeiras, objetos, filmes, alimentos e desenhos animados características da
infância da faixa etária em questão. Cada elemento deve, à vez, retirar uma imagem à sua
escolha, com a qual se identifique ou que mais lhe faz relembrar a sua infância. Depois,
distribui por todos os elementos uma folha branca explicando que devem descrever a imagem
escolhida escrevendo o que lhes faz relembrar, o que sentem ao voltar a recordar a imagem, o
porquê de tal significado especial (…) tudo aquilo que acharem pertinente para a descrever.
Quando todos os elementos tiverem as descrições finalizadas, a terapeuta deve pedir
que, à vez, cada elemento do grupo apresente a sua.
Aquando das apresentações, a terapeuta deve intervir sempre que acharem pertinente
de modo a explorar algumas das situações apresentadas bem como questionar se alguém se
identifica com as mesmas experiências e/ou recordações dos outros elementos.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Duas caixas;
 Tiras de papel com palavras;
 Folhas brancas;
 Recortes de imagens;
 Canetas.

Página | 5
SESSÃO 2
Objetivos Terapêuticos

 Promover a evocação de acontecimentos passados;


 Promover o auto e hétero conhecimento;
 Desinibir os elementos do grupo;
 Proporcionar um maior hétero conhecimento entre os elementos;
 Melhorar o auto conceito;
 Aumentar a coesão grupal;
 Aumentar a consciencialização das expectativas pessoais.

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “O chapéu rejeitado”

Os participantes devem sentar-se em círculo, de tal modo que cada elemento fique
voltado para as costas do colega que se encontra à sua frente. Exemplificando, “A“ fica voltado
para as costas de “B”, “B” fica voltado para as costas de “C” e “C” fica voltado para as costas de
“A”. É disponibilizado um chapéu. Enquanto a música toca, cada indivíduo coloca o chapéu na
cabeça da pessoa que se encontra à sua frente, o mais rápido que conseguir. Como tal, “A”
coloca o chapéu na cabeça de “B”, B” retira o chapéu da sua cabeça e coloca-o sobre a cabeça
de “C” e assim sucessivamente. Quando a música parar, quem ficar com o chapéu na cabeça
sai do jogo, retirando a sua cadeira, até ficar apenas um elemento, o vencedor.

Atividade principal “Fases da vida”

Nesta atividade existem 4 cadeiras livres, cada uma representa uma fase da vida
“Infância”, “Juventude”, “Idade adulta” e “Velhice”. Cada indivíduo, de forma espontânea,
deve passar pelas cadeiras, sendo que em cada uma delas deve falar sobre as experiências
passadas durante essa etapa da vida. Para auxiliar a evocação de memórias poderá ser
utilizado imagens, vídeos, objetos relativos às diferentes fases da vida. Na última cadeira,
devem perspetivar o que gostariam de experienciar no futuro. Deve-se pedir aos participantes
que elejam a fase da vida de que mais gostaram e digam porquê.

Página | 6
Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Cadeiras;
 Chapéu;
 Leitor de cd’s;
 Cd de música variada;
 4 papéis identificativos das diferentes fases da vida: “infância”, “juventude”, “idade
adulta” e “velhice”.

Página | 7
SESSÃO 3
Objetivos Terapêuticos

 Promover o auto e hétero conhecimento;


 Proporcionar um maior hétero conhecimento entre os elementos;
 Melhorar o auto conceito;
 Promover a evocação de acontecimentos passados;
 Aumentar o bem-estar psicológico;
 Melhorar o humor;
 Promover o funcionamento cognitivo.

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “Quem sou eu?”

Inicialmente, pede-se a cada elemento do grupo que escreva num papel o nome de
uma personagem característica da infância correspondente à faixa etária do grupo, para
depois serem colocados num saco de pano. Será solicitado a cada participante que retire
apenas um papel desse saco, sem ver o que nele está escrito. De seguida, o terapeuta colará
esse papel à testa do participante de modo a que todos possam ver, menos o próprio. Será
feita a mesma coisa para os restantes elementos até que todos tenham um papel.
Posteriormente, os participantes deverão fazer um círculo onde um deverá ir ao centro
e os restantes terão que dar pistas à pessoa sobre a personagem que tem escrita no papel e só
acabarão de o fazer quando o elemento adivinhar quem é. Isto será feito para todos os
participantes, um de cada vez, até todos acertarem quem é a pessoa que está escrita no seu
papel. No caso de haver mais de um papel com o mesmo personagem, será pedido aos
elementos do grupo que tentem dar pistas diferentes para esses.

Atividade Principal "Bagagens e viagens”

Para a realização desta atividade, cada elemento do grupo deverá trazer, para a
sessão, um objeto ou uma imagem com significado para o mesmo e que lhe recorde
experiências de vida agradáveis, para partilhar com os restantes participantes. Os participantes
podem se voluntariar para contar a história, não havendo necessariamente uma ordem para o
fazerem. No caso de não haver voluntariados, as terapeutas poderão sugerir que comece

Página | 8
numa ponta do círculo, criado pelo grupo, e percorra por esse sentido até terminar. No final,
caso ainda haja tempo, as terapeutas poderão sugerir aos participantes para partilharem
histórias, que se tenham lembrado ao longo da atividade e que estejam relacionadas com os
temas dos outros participantes, se o quiserem fazer.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Saco de pano;
 Papel e caneta;
 Fita-cola;
 Cadeiras,
 Objetos pessoais dos participantes.

Página | 9
ORIENTAÇÃO PARA A REALIDADE

Página | 10
SESSÃO 1
Objetivos Terapêuticos

 Promover a orientação temporal, espacial e a orientação em relação a si e aos outros;


 Manter uma ligação próxima com a atualidade e comunidade envolvente;
 Promover a concentração;
 Estimular a memória;
 Promover a resolução de problemas;
 Promover a interação social;
 Promover a cooperação entre os elementos da equipa;
 Promover o bem-estar-psicológico.

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “Teia dos três Eus”

Inicialmente será pedido aos elementos que de pé se disponham em círculo. Posto


isto, será realizado um diálogo, no qual cada elemento deverá completar a seguinte frase:
“quem fui… quem sou… e pretendo ser …”. A frase será projetada de forma a todos os
elementos a visualizarem. As palavras usadas podem remeter para uma qualidade, profissão,
interesses, entre outros. Por exemplo: “Eu fui tímida, eu sou faladora, e no futuro quero ser
mais extrovertida”. Este diálogo será realizado com recurso a um novelo de lã que definirá a
ordem pela qual os elementos responderão, ou seja, o primeiro elemento a completar a frase,
agarra uma ponta do novelo e atira o novelo para um colega à escolha e assim
sucessivamente, até todos responderem.

Atividade Principal “Quizz da Atualidade”

Na atividade principal será pedido aos elementos para se dividirem em duas equipas,
elegerem um porta-voz e atribuírem um nome a cada uma delas. Esta atividade consistirá num
jogo que é composto por questões de diferentes categorias, sendo que as questões são
colocadas alternadamente a cada uma das equipas. As categorias serão projetadas. Os
elementos só poderão dar uma resposta, a qual só é válida quando dada pelo porta-voz. Se a
equipa não responder corretamente, será dada a oportunidade de a outra equipa responder
imediatamente.

Página | 11
Na primeira categoria serão expostas personalidades importantes na atualidade
através de imagens alteradas. Nesta categoria pretende-se que cada equipa na sua vez seja
capaz de revelar o nome e explicar quem é a personalidade apresentada. Serão atribuídos 1
ponto por acertarem no nome da personalidade, e um ponto por saberem explicar quem é.
Na segunda categoria, serão apresentadas imagens que reportam para
acontecimentos mundiais marcantes. Estas, serão apresentadas aos pares com o objetivo das
equipas identificarem o acontecimento mais recente, explicando o seu raciocínio. Será
atribuído 1 ponto por cada resposta certa, que inclua o nome do acontecimento.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Cadeiras;
 Novelo de lã;
 Computador;
 Projetor;

Página | 12
SESSÃO 2
Objetivos Terapêuticos

 Aumentar a motivação através da competitividade;


 Proporcionar um momento de bem-estar físico e mental;
 Aumentar a capacidade de introspeção;
 Estimular a orientação no espaço Estimular a orientação no espaço e no tempo;
 Promover a partilha de experiências através da comunicação verbal;
 Estimular o uso da memória sensorial no sentido de relembrarem os locais que serão
inseridos no mapa;
 Estimular o uso da memória sensorial no sentido de relembrarem aspetos descritos no
jogo;
 Estimular a capacidade crítica através da partilha de opiniões;
 Estabelecer a cooperação entre os elementos do grupo;

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “ O Mapa”

Esta atividade terá como base 2 retângulos de papel de cenário que serão colocados
no chão. Os participantes serão divididos em duas equipas, em que cada uma terá um
retângulo. A atividade consiste em assinalar e escrever os locais característicos da planta, por
exemplo, do Centro de Dia. Todos têm que participar, pelo que existirá um marcador de cor
diferente para cada indivíduo, sendo que a planta final deverá conter todas as cores
correspondentes a cada participante. Serão dados alguns minutos para as equipas se
organizarem e completarem a atividade, explicando no final a orientação da sua planta. Ganha
a equipa que assinalar corretamente o maior número de locais.

Atividade Principal “ Party & Co. Orientado”

A atividade denomina-se “Party & Co. Orientado”, sendo que os participantes serão
divididos em equipas.
O jogo desencadeia-se através do lançar de um dado que contém categorias
correspondentes à tarefa que a equipa terá de executar. As categorias são:

Página | 13
 Vermelho: consiste em desenhar no quadro o que sai no cartão, com a
exceção de letras e números;
 Laranja: questão sobre uma notícia da atualidade;
 Amarelo: questão de orientação temporal;
 Verde: questão de orientação espacial;
Para além das categorias descritas, o dado contém duas faces adicionais, uma branca e
uma preta, nas quais é a própria equipa ou a equipa adversária seguinte, respetivamente, que
escolhe a próxima categoria.
Relativamente à categoria que implica o desenho, a equipa escolherá um
representante ao qual a Terapeuta mostrará o cartão cujo conteúdo terá de ser desenhado no
quadro pelo mesmo. O representante mencionado não poderá falar durante a realização do
desenho e todos os elementos da equipa devem passar pelo lugar de representantes
alternadamente.
Em relação às categorias das questões, o Terapeuta deverá ler a questão em voz alta e
os elementos da equipa correspondente deverão responder à mesma. Se a equipa errar a
Terapeuta deverá dar a resposta correta e passar a vez à equipa seguinte; se a equipa acertar,
ganha um pin colorido e passa a vez à equipa seguinte. Os pins coloridos são, portanto, o
sistema de pontos, segundo o qual a equipa deve retirar um pin correspondente à cor da
categoria que acertou. Ganha a equipa que detiver mais pins no final da atividade.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 14
Material e Equipamento

 Papel de cenário;
 Marcadores;
 Tabuleiro do jogo Party & Co.;
 Cartões;
 Dado;
 Pins coloridos;
 Quadro Marcador;
 Apagador;

Página | 15
SESSÃO 3
OBJETIVOS Terapêuticos

 Promover orientação temporal;


 Promover orientação espacial;
 Promover o sentido de cooperação;
 Estimular a memória;
 Promover a resolução de problemas;
 Promover as relações interpessoais;

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “A bola dos conhecimentos”

Inicialmente será pedido aos elementos do grupo que se disponham em círculo. A


atividade de aquecimento será composta por duas partes. Na primeira parte é entregue uma
bola a um elemento voluntário. Cada elemento ao receber a bola deve dizer o seu nome, a sua
data de nascimento e o nome da cidade onde vive e lançar a bola a outro membro do grupo à
sua escolha. Este processo deve-se repetir até que toda a gente participe. Na segunda parte da
atividade, é pedido que se continue a atirar a bola mas, tendo desta vez perguntas coladas
(e.g., a segunda pessoa que está ao seu lado direito vive no Norte?). Alternadamente a pessoa
que ficar com a bola, deve tirar um papel da bola, ler a pergunta em voz alta e responder para
o grupo. A atividade termina quando todos os elementos do grupo tiverem a oportunidade de
participar.

Atividade Principal “Quizz sobre hoje”

Na atividade principal será pedido aos elementos para se dividirem em equipas. Esta
atividade trata-se de um quizz constituído por questões de diferentes temas, sendo que cada
questão tem um diferente tempo limite de resposta dependendo do grau de dificuldade e
exigência. Os temas e as respetivas questões serão projetados, e cada equipa deve discutir a
resposta que considera correta, escreve-la num cartão e mostrar o que escreveram e dizer em
voz alta. Cada equipa só pode dar uma resposta.

Página | 16
O primeiro tema é “Notícias Marcantes”, onde são apresentadas imagens de
acontecimentos/notícias marcantes. De seguida são feitas perguntas sobre esses
acontecimentos, como ordem cronológica e pessoas envolvidas.
O segundo tema é “Conhecer Portugal”, onde serão feitas perguntas sobre distritos,
monumentos e cidades de Portugal tendo em conta as suas localizações (e.g., o Mosteiro da
Batalha fica em que distrito?).
Por último, no terceiro tema “Traçar caminhos” as questões são relacionadas com a orientação
dentro da cidade de Ovar, sendo fornecidos a cada equipa materiais para traçarem o percurso.
O objetivo é que, cada equipa, seja capaz de delinear um trajeto, onde o ponto de partida é a
Santa Casa e o destino, por exemplo, a igreja. No final será apresentado a resolução do
problema.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 2 Bolas;
 Folhas brancas;
 Lápis;
 Computador;
 Projetor;
 Mapa da cidade de Ovar;

Página | 17
SESSÃO 4
Objetivos Terapêuticos

 Estimular a orientação espacial;


 Promover o raciocínio abstrato;
 Estimular a memória visual;
 Promover a interação grupal;
 Promover o espírito de equipa;

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “Explora”

É solicitado que todos os elementos circulem pelo rés-do-chão, durante alguns


minutos e que observem todos os compartimentos existentes. Durante a sua visualização
devem dirigir a sua atenção para os pormenores existentes do piso, de modo a obterem uma
maior número de informação visual para posteriormente procederem à construção de uma
planta alusiva a esse piso.

Atividade principal “Os compartimentos”

Numa folha de cenário com delineação do rés-do-chão é pedido que em conjunto


identifiquem e desenhem os diversos compartimentos existentes nesse andar: quarto, casas
de banho, enfermaria, sala polivalente, sala de refeições, copa, etc.- de modo a formar a
planta desse mesmo piso.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 18
Material e Equipamento

 Papel de cenário;
 Lápis;
 Marcadores;

Página | 19
SESSÃO 5

Objetivos Terapêuticos

 Estimular a orientação temporal;


 Promover a interação e a comunicação entre o grupo;

Descrição da sessão

Quebra -Gelo “O tempo”

Será pedido ao grupo que identifique dias, os meses, dias da semana e estações do ano
para posterior construção de um calendário.

Atividade Principal calendário de orientação temporal

Construção de um calendário com dias, os meses, dias da semana e estações do ano.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Cartolina em Eva;
 Marcador;
 Tesouras;
 Cola;
 Régua;
 Velcro;
 Documento com imagens com as diferentes condições meteorológicas; lista de
meses, estações do ano, dias, dias da semana.

Página | 20
ESTIMULAÇÃO SENSORIAL

Página | 21
SESSÃO 1
Objetivos Terapêuticos

 Estimular a memória, a abstração, a flexibilidade cognitiva, a concentração e a atenção


através de estímulos táteis, auditivos e olfativos;
 Manter a perceção olfativa, auditiva e tátil;
 Proporcionar ao grupo um momento de descontração e de bem-estar psicológico;
 Aumentar a motivação;
 Melhoria do humor;
 Promover a interação e a comunicação entre os elementos do grupo;
 Promover competências necessárias para trabalhar em equipa/o espírito de equipa,
bem como a competição saudável.

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “Distorcido”

Durante todas as atividades o grupo será dividido em duas equipas, sendo que no
início, poderão escolher um nome para a sua equipa.
A atividade tem como objetivo identificar o intérprete ou o nome de uma música (que
deve estar ligeiramente modificada/distorcida comparativamente à original). A música
distorcida é colocada e quando terminada um membro de cada equipa deve deslocar-se ao
centro e agarrar o lenço que se encontra na mão da terapeuta, respondendo à pergunta o
primeiro a alcançar o mesmo. Caso a equipa em jogo falhe a resposta, a outra equipa tem
oportunidade de responder. Cada equipa tem apenas uma tentativa de resposta. Esta
atividade deve ser realizada na posição de pé e em semicírculo.

Atividade Principal “Os meus sentidos”

Esta atividade será composta por duas fases: “Diz-me o que cheiras” e “Saco mistério”.
1ªfase: “Diz-me o que cheiras” - Em cima de uma mesa estarão diferentes recipientes com
odores não-identificados. Nesta atividade, a terapeuta pede a um elemento de cada equipa
que se voluntarie para ser vendado. De seguida, as terapeutas deverão dar o mesmo
recipiente aos elementos escolhidos de cada equipa para cheirar. Sem mencionar o odor, e

Página | 22
através de mímica, devem procurar que os seus colegas de grupo adivinhem o que continha o
recipiente. A equipa que adivinhar primeiro ganha um ponto. O processo repete-se até que
todos os elementos realizem esta atividade.
2ªfase: “Saco mistério” - Nesta atividade, as equipas mantêm-se divididas e deveram estar
dispostas em dois semicírculos, na posição de sentado. À vez, um elemento de cada equipa
deve dirigir-se às terapeutas que se encontram com dois “sacos mistérios” cheios de feijões.
Estes devem, através do tato, reconhecer um outro elemento dentro dos sacos, tendo
em atenção de nunca dizer o nome do mesmo. De seguida, devem descrever o objeto que nela
está inserido, dando, por exemplo, indicações sobre a sua forma, textura e temperatura. Os
restantes elementos da sua equipa devem tentar descobrir qual o objeto em questão, com
base nas indicações dadas.
O processo repete-se até que todos os elementos realizem esta atividade.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesa;
 Cadeiras;
 Quadro;
 Música distorcida;
 Computador;
 Vendas;
 Sacos opacos;
 Lenço;
 Tecido suave;
 Recipiente com odores (iogurte, polpa de tomate, mostarda, álcool, champô, limão,
chocolate, banana, verniz, café, pasta de dentes, vinho, velas, pau de canela, caril,
alho, cebola);
 Objetos (pulseiras, vernizes, garrafas de água (quente e fria), velas, batons, algodão,
tecidos, clip, pilha, anel);

Página | 23
 Feijões;
 Marcador;

Página | 24
SESSÃO 2
Objetivos Terapêuticos

 Promover/Aumentar a estimulação de funções cognitivas nomeadamente:


atenção seletiva e mantida, concentração, memória a curto e longo prazo;
 Promover/Aumentar a interação social e participação, desenvolvendo assim as
competências sociais e de comunicação;
 Promover/ Aumentar a estimulação auditiva (discriminação de sons);
 Promover o bem-estar.

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “Identifica”

De forma a introduzir a atividade principal, foram mostrados os cartões com as


diferentes imagens do bingo. Foi pedido ao grupo que identifica-se as imagens e pedido que
tentassem reproduzir alguns dos sons dos objetos representados nos cartões.

Atividade Principal “Bingo sonoro”

Esta atividade assemelha-se ao jogo tradicional do bingo, contudo com sons. Seguidamente
será iniciado o jogo, onde irão ouvir uma série de sons e deverão assinalar no seu cartão do
bingo aqueles que já ouviram. Sempre que formarem uma linha completa deverão dizer,
“linha”, e quando tiverem todos os quadrados cobertos deverão dizer “bingo”. O primeiro a
dizer bingo é o vencedor, mas o jogo prosseguirá até todos os sons serem ouvidos.

Discussão
No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se
sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 25
Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Computador;
 Faixa de música;
 Cartões de bingo;
 Peças do bingo.

Página | 26
SESSÃO 3
Objetivos Terapêuticos

 Promover/Aumentar a estimulação de funções cognitivas nomeadamente:


atenção seletiva e mantida, concentração, memória a curto e longo prazo;
 Promover/Aumentar a interação social e participação, desenvolvendo assim as
competências sociais e de comunicação;
 Promover/ Aumentar a estimulação auditiva (discriminação de sons);
 Promover o bem-estar.

Descrição da sessão

Atividade Principal “Qual o som?”

A terapeuta começa por pedir ao grupo que fechem os olhos e escutem. Qual o som mais
próximo que ouvem? O mais alto? O mais distante? De seguida a terapeuta caminha
suavemente pela sala, produzindo uma série de sons – cinco para começar – que podem ser: o
ruído de uma tesoura a abrir e a fechar, o folhear de um livro, etc. Os elementos do grupo
abre os olhos e fazem uma lista dos sons que ouviram e pela ordem em que os ouviram.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Livro;
 Tesouras;

Página | 27
SESSÃO 4
Objetivos Terapêuticos

 Promover/Aumentar a estimulação de funções cognitivas nomeadamente: atenção


seletiva e mantida, concentração, memória a curto e longo prazo;
 Promover/Aumentar a interação social e participação, desenvolvendo assim as
competências sociais e de comunicação;
 Promover/ Aumentar a estimulação tátil;
 Promover o bem-estar.

Descrição da sessão

Atividade Principal “Exploração facial”

Solicita-se aos elementos do grupo, que procurem na sala um local confortável e durante cinco
minutos, de olhos fechados, explorem com as suas mãos o próprio rosto. Após este período de
tempo, vão passar para um papel o que sentiram e as folhas são dobradas e entregues à
terapeuta. Uma a uma as folhas são lidas pela terapeuta e o grupo tenta adivinhar de quem é
aquele rosto.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Folhas;
 Canetas;

Página | 28
SESSÃO 5
Objetivos Terapêuticos

 Promover/Aumentar a estimulação de funções cognitivas nomeadamente: atenção


seletiva e mantida, concentração, memória a curto e longo prazo;
 Promover/Aumentar a interação social e participação, desenvolvendo assim as
competências sociais e de comunicação;
 Promover/ Aumentar a estimulação tátil;
 Promover o bem-estar.

Descrição da sessão

Atividade Principal “Reconhecimento pelas mãos”

Todos os elementos do grupo são convidados a observarem as suas mãos durante


alguns minutos. Em seguida vão observar as dos restantes elementos, também durante 4 a 5
minutos. Pede-se um voluntário, que se senta num local central ao círculo formado pelos
restantes elementos. A este elemento são vendados os olhos, um outro elemento coloca as
suas mãos à disposição deste para que através do tato possa tentar identificar de quem são
essas mãos. Todos os elementos do grupo que quiserem podem passar por esta experiência.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;

Página | 29
COGNITIVAS

Página | 30
SESSÃO 1
Os objetivos principais desta sessão são:

 Promover a atenção e concentração;


 Promover a memória a curto prazo;
 Promover a flexibilidade cognitiva;
 Estimular interação social;

Descrição da sessão

Aquecimento – “Consegues te lembrar?”

Inicialmente os participantes serão divididos em grupos. Posteriormente será


projetado um total de 12 imagens, contendo um local representativo das cidades de cada
participante, onde cada imagem será repetida duas vezes. Será dada a indicação para os
participantes memorizarem a posição das imagens. Em seguida, as mesmas irão desaparecer e
no seu local irão estar números numerados de 1 a 24, e os participantes no prazo de um
minuto, e em grupo, deverão assinalar numa folha os números a que pertencem imagens
iguais. No final da atividade será verificado o grupo que mais respostas corretas apresentou.

Atividade principal – “Concentra-te e acerta!”

Inicialmente, os participantes serão divididos em duas equipas e será dada a


oportunidade de escolherem o nome da equipa. Posteriormente seguir-se-á para a realização
da atividade principal que se encontra dividida em duas categorias, uma categoria de música e
outra categoria de adivinhas, sendo posteriormente feito o somatório dos pontos de cada
equipa.
Categoria Música
Serão reproduzidas algumas músicas e todos os elementos da equipa, devem anotar cada
um numa folha, as suas respostas consoante as indicações dos terapeutas. No final de cada
música recebe um ponto a equipa que tiver mais respostas certas. Se nenhuma acertar deve
ser reproduzida outra vez a música e dar a oportunidade de voltarem a tentar.
 Ouvir a música “Oliveira da Serra” durante 1 minutos e anotar quantas vezes é dita a
palavra “Oliveira”.
 Ouvir a música “Laurindinha” e anotar quantas vezes é dita a palavra “janela”.
 Ouvir a música “Chapéu preto” e anotar quantas vezes é dita a palavra “preto”.

Página | 31
Categoria Adivinhas
Mantendo as mesmas equipas, no centro da sala será colocado um chapéu com vários
papéis com adivinhas dentro do mesmo. Em seguida, um elemento de cada equipa irá tirar um
papel com a adivinha e ler posteriormente à sua equipa respetiva. A equipa que chegar
primeiro à resposta certa, ganha um ponto, no entanto, caso nenhuma equipa chegue à
resposta correta, nenhuma ganha um ponto.
1. Numa casa de 12 meninas, cada uma tem quatro quartos, todas elas usam meias,
nenhuma usa sapatos. O que é?
2. O que tem dois pés, duas pernas e nada mais?
3. O que é que anda deitado e dorme em pé?
4. Toda a gente precisa, toda a gente pede, toda a gente dá, mas ninguém segue. Do que
se trata?
5. Qual é coisa, qual é ela que aberto guarda tudo e fechado não guarda nada?
6. Sempre quietas, sempre agitadas. Dormindo de dia, de noite acordadas. O que é?
7. Altos castelos, lindas janelas, abrem e fecham, ninguém mora nelas.
Finalizada a atividade, será feito o somatório das pontuações de cada equipa, juntamente com
as respetivas equipas e será decidido então a equipa vencedora.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Saco;
 Papéis com a palavra principal e as palavras proibidas;
 Cadeiras
 Cartões com imagens;
 Mesas;
 Computador;
 Músicas;

Página | 32
SESSÃO 2

Objetivos Terapêuticos

Os objetivos principais desta sessão são:


 Promover a resolução de problemas;
 Prevenir o declínio mnésico;
 Promover a capacidade de raciocínio;
 Promover a evocação de memória;
 Aumentar a motivação;
 Estimular a atenção e concentração;
 Promover a capacidade de sequenciação;
 Promover o espirito de equipa, bem como a competição saudável;
 Estimular a comunicação e interação;

Descrição da sessão

Aquecimento “Mímica Proibida”

O grupo será dividido em dois e, vez a vez, é pedido que um elemento de cada grupo
se voluntarie. Um dos elementos do par deve retirar um papel de um saco que contém uma
palavra principal e ainda nesse papel estão palavras relacionadas. Cada elemento deve dizer
frases para a sua equipa que não contenham a palavra principal nem as palavras relacionadas,
de forma a que os seus elementos da equipa consigam acertar na palavra principal. A equipa
que acertar primeiro na palavra ganha um ponto. O jogo termina quando todos os elementos
passaram pela fase de tentarem explicar a palavra.

Atividade principal “Roda da memória”

A atividade principal divide-se em duas fases. Numa primeira fase a terapeuta explica
ao grupo que devem sentar-se nas cadeiras previamente dispostas em círculo. Posteriormente
as orientadoras solicitam um voluntário para iniciar o jogo, o participante voluntário deve dizer
o seu nome e de seguida um nome de um país (e.g.: Manuel, França). O elemento que se
encontra à direita deve dizer o nome e o país do colega anterior e acrescentando também o
seu nome e um país (e.g.: Manuel, França; Maria, Bélgica). Desta forma cada participante na

Página | 33
sua vez deve dizer sempre os nomes e os países dos elementos anteriores a si. A atividade
termina quando todos os elementos disserem os nomes e os países.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Saco;
 Papeis;
 Cadeiras;

Página | 34
SESSÃO 3

Objetivos Terapêuticos

 Estimular a memória, atenção e concentração;


 Promover a resolução de problemas, pensamento lógico e abstração;
 Estimular a comunicação verbal e escrita;
 Promover a interação e a comunicação entre o grupo;

Descrição da sessão

Aquecimento “Jogo dos opostos”

Inicialmente será apresentado alguns adjetivos (uma palavra que caracterize algo ou
alguém) e será pedido para dizerem a palavra oposta correspondente. Seguidamente será
entregue um papel com um adjetivo, onde terão que responder segundo o critério anterior.
Por fim, a terapeuta pede à pessoa que se encontra à sua direita para dizer um adjetivo, sendo
que a pessoa ao lado desta terá que dizer o oposto da palavra dita e assim sucessivamente.

Atividade principal “Desafio de palavras”

Explica-se que esta atividade é composta por várias categorias (“Palavras com a
mesma letra”; “Palavras a rimar”; “Palavra intrusa”;; “Palavras sem sentido”; “Pirâmide de
palavras”) onde terão que, em pares, responder por escrito às questões na folha de respostas
e posteriormente partilhar com o grupo as mesmas. A última categoria é respondida por todo
o grupo.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 35
Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Computador;
 Lápis;
 Folhas de respostas;

Página | 36
SESSÃO 4

Objetivos Terapêuticos

 Estimular a memória, atenção e concentração;


 Promover a resolução de problemas, pensamento lógico e abstração;
 Promover a interação e a comunicação entre o grupo;

Descrição da sessão

Aquecimento “Acrescenta”

Será pedido a cada utente para dizer uma palavra relacionada com “casa”. Inicia o
exercício o utente que se encontra à direita da terapeuta e assim consequentemente. Salienta-
se que a pessoa antes de acrescentar a sua palavra, terá que dizer as palavras que os utentes
anteriores mencionaram. Quando todos os elementos disserem duas palavras diferentes,
respeitando as regras estabelecidas, termina o exercício.

Atividade principal “Pirâmide de tarefas”

Esta atividade é composta por várias categorias, nomeadamente “Telefonar a alguém”,


“Limpeza da casa”, “Enviar uma carta” e “Lista de compras”. Na primeira categoria, será
pedido aos participantes para memorizarem um número de telefone durante alguns minutos,
depois cada um terá que dizer o mesmo sem recurso à pista visual, sendo entregue o papel a
outro elemento do grupo para confirmar o número dito. Na segunda categoria, serão
apresentadas imagens de objetos correspondentes ao contexto habitacional. Seguidamente,
em pares terão que decorar os objetos apresentados, dizendo posteriormente pelo menos um
que foi apresentado. Na terceira categoria será entregue a cada utente um endereço postal, o
qual terão que memorizar durante alguns minutos. Posteriormente, entrega-se um envelope
para preencherem de acordo com o endereço entregue, sem recurso à pista visual. Na quarta
categoria, terão que memorizar uma lista de compras.

Página | 37
Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Computador;
 Envelopes;
 Folhas;
 Lápis;

Página | 38
SESSÃO 5

Objetivos Terapêuticos

 Estimular a memória, atenção e concentração;


 Promover a resolução de problemas, pensamento lógico e abstração;
 Promover a interação e a comunicação entre o grupo;

Descrição da sessão

Aquecimento “Contar”

Um utente começa a contar a partir do um, passando para a pessoa do seu lado direito
e assim sucessivamente. Na contagem deverão ter em conta que quando chegarem a um
número com um zero, por exemplo 10, essa pessoa não pode dizê-lo, continuando a contagem
para a pessoa seguinte. Assim que alguém se enganar, recomeça-se a contagem. Será
graduado o exercício passando progressivamente para dois números.

Atividade principal “Funções”

Será composta por vários exercícios que trabalham diversas funções. Na categoria
“Atenção”, no qual será colocada uma imagem e terão que identificar qual a direção da ave
que visualizam (esquerda, direita, cima, baixo), ”Rapidez de pensamento” serão apresentadas
imagens por alguns segundos e depois são retiradas, seguidamente é apresentada uma nova
imagem que terão de relacionar com a anterior, verificando se são iguais ou diferentes;
“Memória”, em que é apresentada uma tabela que contem em algumas “casas botões”, o
objetivo é memorizar a posição dos botões e depois represente na grelha da folha de trabalho
a posição dos mesmos; “Cálculo” são apresentadas um conjunto de moedas e pede-se para
realizar o cálculo e terão que verificar qual o conjunto de moedas que corresponde ao valor
apresentado.

Página | 39
Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Folhas;
 Moedas;
 Lápis;

Página | 40
SESSÃO 6

Objetivos Terapêuticos

 Estimular a memória, atenção e concentração;


 Promover a resolução de problemas, pensamento lógico e abstração;
 Promover a interação e a comunicação entre o grupo;

Descrição da sessão

Aquecimento “Alfabeto”

Serão dadas letras do alfabeto, e os participantes devem conseguir ir referindo, à vez,


profissões começadas por essas letras. É dada uma letra de cada vez e cada um dos
participantes deve dizer uma profissão começada por essa letra, sem repetir profissões já
referidas.

Atividade principal “Profissões”

A atividade principal tem como tema “Profissões” e está dividida em categorias. A


primeira categoria chama-se “mãos ao trabalho” e nesta existem imagens de ferramentas de
trabalho, como por exemplo, microfone, tesoura, caneta. Devem conseguir referir o número
indicado de profissões que utilizem essa ferramenta. De seguida são dados nomes de
profissões e devem conseguir referir um dado número de ferramentas que estes usem na sua
atividade profissional.
A segunda categoria corresponde a uma sopa de letras que onde terão que encontrar
as profissões indicadas.
Para finalizar, a categoria “descobre as diferenças” na qual são apresentadas duas
imagens semelhantes, relacionadas com várias atividades profissionais, e os participantes
devem conseguir encontrar as diferenças entre estas.

Página | 41
Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Folhas;
 Lápis;

Página | 42
SESSÃO 7

Objetivos Terapêuticos

 Estimular a memória, atenção e concentração;


 Promover a resolução de problemas, pensamento lógico e abstração;
 Promover a interação e a comunicação entre o grupo;

Descrição da sessão

Aquecimento “Fui ao mercado”

A terapeuta começa por dizer “Fui ao mercado e comprei….” Depois indica qual é a
categoria da palavra que deverá completar a frase, por exemplo legumes, fruta e flores.
Consoante a categoria, terão que dizer a frase e acrescentar no final a palavra, sendo que esta
deverá estar relacionada com a categoria, sem repetir as que já foram mencionadas.

Atividade principal “Saber não ocupa lugar”

Será composta por três exercícios, sendo apresentada uma pirâmide para explicar que
a ordem da realização dos exercícios começa pela base até ao topo. No primeiro exercício
“Provérbios”, cada um retira um papel e em grupo terão de completar os provérbio
apresentado, seguidamente é explorado o significado do mesmo. Depois no exercício
“Adivinhas”, terão que tentar adivinhar consoante as pistas escritas fornecidas. No exercício
“Enigmas” são apresentados alguns problemas e em grupos de dois deverão solucionar o
mesmo, sendo posteriormente discutido em grupo.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 43
Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras
 Lápis;
 Folhas;

Página | 44
SESSÃO 8

Objetivos Terapêuticos

 Estimular funções mentais específicas como: categorização, memória a curto prazo e


de trabalho, atenção;
 Estimular competências cognitivas: ordenar, selecionar, completar de forma
apropriada;
 Promover a participação em atividades;
 Promover a manutenção da autonomia e funcionalidade nas diferentes áreas de
ocupação.

Descrição da sessão

Aquecimento “Meios de transporte”

Sendo o tema principal da sessão “Meios de transporte” será pedido ao grupo que
falem um pouco sobre os meios de transporte que conhecem, os que existem no local onde
vivem e quais utilizam mais frequentemente. De seguida é-lhes pedido que à vez, cada um
mencione o nome de um meio de transporte que conheça, sem repetir nenhum que já tenha
sido dito. São feitas 2 ou 3 rondas, dependendo do número de pessoas presentes na sessão.

Atividade principal “Transportes”

Consiste numa apresentação de power point com várias categorias de exercícios,


utilizando-se sempre a temática “meios de transporte”. O primeiro exercício chama-se “o
intruso” e pretende promover as competências de categorização. Assim, são apresentadas
várias imagens de meios de transporte, e os elementos do grupo devem conseguir identificar o
intruso, ou seja, o elemento que não tem as mesmas características dos restantes. Estas
características serão por exemplo o tipo de meio de transporte (aéreos, terrestres, marítimos),
ligeiros/pesados, movidos a motor ou pela tração de animais, etc. O exercício seguinte será
“tudo em ordem”, no qual os elementos do grupo devem conseguir ordenar os diversos tipos
de transporte, de acordo com a sua antiguidade, peso, ou letra do alfabeto. Estes exercícios
são graduados, aumentando-se o nível de exigência, colocando-se por exemplo vários meios
de transporte que começam pela mesma letra. O terceiro exercício chama-se “Olhar

Página | 45
perspicaz” e consiste em mostrar uma imagem de um ambiente relacionado com meios de
transporte (por exemplo pessoas numa paragem de autocarro). Os elementos do grupo devem
observar atentamente essa imagem durante cerca de 1 minuto, tentando memorizar diversos
pormenores da imagem. Se seguida são colocadas questões sobre essa imagem às quais todos
os elementos devem responder.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Computador
 Projetor;

Página | 46
SESSÃO 9

Objetivos Terapêuticos

 Estimular a atenção, concentração, memória;


 Estimular a resolução de problema, raciocínio e abstração;
 Estimular a organização visuo-espacial;
 Promover da oportunidade de expressarem emoções, sentimentos e opiniões;
 Promover a interação entre o grupo;

Descrição da sessão

Aquecimento “Freguesias”

Será apresentado que o tema da sessão é a cidade de Ovar. Assim, é sugerido que cada
utente indique uma freguesia da cidade, tentando não repetir as que já foram mencionadas.

Atividade principal “A minha cidade”

No primeiro exercício, serão apresentadas imagens divididas em várias partes e


desordenadas cujo objetivo é identificar o monumento que as mesmas representam. Será
graduada o número de partes em que a imagens originais estão divididas. Em seguida, serão
distribuídos papéis com moradas da cidade e refere-se que terão algum tempo para
memorizá-las. Depois, cada um deverá dizer a morada, sem recorrer ao feedback visual e
tentar localizar a mesma não mapa da cidade de Ovar. Seguidamente são apresentadas pistas
escritas de figuras conhecidas da cidade de Ovar, as quais os utentes poderão tentar adivinhar.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 47
Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Computador;
 Projetor;

Página | 48
SESSÃO 10

Objetivos Terapêuticos

 Promover a memória a longo prazo;


 Melhorar a velocidade de pensamento;
 Estimular a perceção visual;
 Fomentar a flexibilidade cognitiva;
 Fomentar o pensamento lógico;

Descrição da sessão

Aquecimento “Cidades”

Serão dadas letras do alfabeto, e os participantes devem conseguir ir referindo, à vez,


cidades ou terras portuguesas começadas por essas letras. É dada uma letra de cada vez e cada
um dos participantes deve dizer uma cidade começada por essa letra.

Atividade principal “Cultura Portuguesa”

A atividade principal tem como tema “Cultura Portuguesa” e está dividida em


categorias. A primeira categoria chama-se “cara a cara” e nesta vão surgindo pequenos
pedaços de imagens de personalidades portuguesas. Devem tentar adivinhar no menor tempo
possível de quem se trata.
A segunda categoria chama-se “Diz-me o que cantas, dir-te-ei quem és”, e nesta são
colocados excertos de músicas portuguesas conhecidas a tocar, conforme a escolha dos
participantes (têm a hipóteses de escolher do nº1 ao nº8 a música que irá ser ouvida). Os
participantes devem adivinhar quem é o autor da música e, caso saibam, o título desta
também.
A terceira categoria chama-se “Volta a Portugal” e nesta são feitas perguntas
relacionadas com a geografia de Portugal. Os participantes devem responder corretamente.
Da mesma forma se processa a quarta categoria intitulada “Relógio do Tempo”, com a
temática da história de Portugal.

Página | 49
A última categoria chama-se “Provérbios Baralhados” e contém provérbios com as
palavras desordenadas. Os participantes têm que perceber de que provérbio se trata, ordenar
as palavras e dizê-lo em voz alta.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Mesas;
 Cadeiras;
 Projetor;
 Computador;

Página | 50
RELAXAMENTO

Página | 51
SESSÃO 1
Objetivos Terapêuticos

 Promover o bem-estar e relaxamento;

 Estimular a interação de grupo;

Descrição da sessão

Atividade Principal “Relaxamento”

Cada utente tem um colchão e deve deitar-se em decúbito ventral ou dorsal. Ao som
da música calma colocada pela terapeuta, esta passa sobre cada um uma bola suíça efetuando,
primeiramente movimentos lineares, percorrendo o corpo dos pés à cabeça retornando depois
novamente à zona mais distal do corpo, e efetuando movimentos circulares, sempre com
relativa pressão (carga propriocetiva). Depois de todos terem passado pela experiência volta-
se ao início, desta vez, faz-se massagem com vibração sobre o corpo, principalmente sobre a
zona lombar e coxas. Mais uma vez todos passam pela experiência. No final, pede-se que
abram os olhos, se espreguicem e sentem-se devagar.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Bolas de Bobath grandes;


 Colchões;

 Leitor de CD’s;

 CD de música variada.

Página | 52
SESSÃO 2
Objetivos Terapêuticos

 Promover o bem-estar e relaxamento;

 Estimular a interação de grupo;


 Estimular a atenção e concentração;

Descrição da sessão

Atividade Principal “Relaxamento Induzido”

Os elementos do grupo devem estar deitados nos colchões ou numa posição


confortável, a ouvir música calma. A Terapeuta vai dizendo: “Imaginem que uma nuvem
branca, fofa, macia e limpa começa a descer muito lentamente até à praia em que se
encontram e vocês sobem todos para a nuvem…a nuvem começa a subir lentamente e
começam a ver a vossa praia cada vez mais pequena…A nuvem sobe cada vez mais…estão
apenas vocês e a nuvem branca, suave, limpa e macia…Essa nuvem pode levar-vos ao vosso
sítio preferido, onde mais gostavam de estar…Imaginem esse sítio, que a nuvem vos leva um a
um a esse local…Imaginem também que podem estar com alguém, como uma das pessoas de
quem gostam muito… Que bem se sentem! Aproveitem os seguintes momentos, juntos com
essa pessoa nesse local… Agora despeçam-se, pois a nuvem vai buscar-vos um a um aos vossos
sítios preferidos e lentamente vão regressar ao lugar onde se encontram…”. No fim, abrem os
olhos e espreguiçam-se à vontade.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Colchões;
 Música;
 Computador;

Página | 53
SESSÃO 3
Objetivos Terapêuticos

 Promover o bem-estar e relaxamento;

 Estimular a atenção e concentração;

Descrição da sessão

Atividade Principal “Respiração abdominal”

O grupo deitados nos colchões em decúbito dorsal devem colocar uma mão sobre o
ventre e outra no peito, cada elemento deve realizar respiração abdominal, de forma pausada
e concentrada. Encher a barriga de ar o mais possível, durante a inspiração, e libertá-lo
calmamente durante a expiração. Realizar o exercício várias vezes. Posteriormente, referir
sílabas em simultâneo (exercício do a e i o u: cada pessoa diz uma consoante para acrescentar
ao a e i o u, e têm de dizer, a fazer a respiração abdominal, por exemplo ta te ti to tu).
Variante: Respiração abdominal, torácica e clavicular: a Terapeuta explica que devem
colocar as mãos na barriga, nas costelas e na clavícula, respetivamente. Devem encher a
barriga de ar, durante a inspiração, e libertá-lo calmamente durante a expiração. Realizar cada
tipo de respiração algumas vezes.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Colchões;
 Música;
 Computador;

Página | 54
SESSÃO 4
Objetivos Terapêuticos

 Promover o bem-estar e relaxamento;

 Estimular a interação de grupo;


 Estimular a atenção e concentração;

Descrição da sessão

Atividade Principal “O meu momento”

Em pares, um elemento deve utilizar um pedaço de algodão, e lentamente passar pelo


rosto, pescoço e mãos do colega, que está deitado em decúbito dorsal, respeitando
movimentos repetitivos e lentos, ao som da música. Depois de alguns minutos, trocam-se os
papéis.
Variante: Individualmente, a terapeuta, com recurso a um cachecol, mobiliza com
movimentos lentos e repetitivos, diversos segmentos corporais, os braços, as pernas e a
cabeça do utente, que se encontram deitados no colchão em decúbito dorsal. No final, devem
abrir os olhos, espreguiçar-se à vontade e sentar-se devagar.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Colchões;
 Música;
 Algodão;
 Cachecol;
 Computador;

Página | 55
SESSÃO 5
Objetivos Terapêuticos

 Promover o bem-estar e relaxamento;

 Estimular a interação de grupo;


 Estimular a atenção e concentração;

Descrição da sessão

Atividade Principal “Para-Quedas”

A atividade deve ser iniciada com exercícios de alongamentos. O grupo forma um círculo, em
que se movimentam, e vão seguindo as indicações da terapeuta, como esticar bem os braços
até ao teto, para os lados, baixar e imaginar que estamos a pegar numa maçã e atirá-la bem
para cima, juntar-se a pares e fazer alongamento das costas com os braços entrelaçados.
O relaxamento será feito com o para-quedas, os elementos deitam-se nos colchões no
centro da sala, e os restantes fazem um círculo à sua volta. Com o para-quedas aberto por
cima dos elementos deitados, realizam-se movimentos de subir e deixar cair o para-quedas,
fazendo-o suavemente até tocar no corpo dos elementos deitados. Realiza-se durante alguns
minutos e depois troca, até todos terem experimentado.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Colchões;
 Música;
 Para-quedas;
 Computador;

Página | 56
MOVIMENTO

Página | 57
SESSÃO 1
Objetivos Terapêuticos

 Manter a amplitude articular;


 Manter a força muscular;
 Promover o equilíbrio;
 Promover a coordenação óculo manual;
 Promover as interações positivas;
 Criar oportunidades de diversão;
 Promover o aumento da autoestima;
 Promover o bem-estar físico e emocional.

Descrição da sessão

Aquecimento “Dança em espelho”

Esta primeira atividade é do tipo quebra-gelo e os participantes têm de se organizar


em pares. De seguida, a terapeuta indica que terão de dançar, sendo que um elemento imita o
outro, mantendo a bola de ténis numa parte do corpo do colega. Serão exploradas diferentes
partes do corpo, de modo a obter diferentes posições e, consequentemente, diferentes
amplitudes de movimento, como por exemplo, ombro, costas e joelho. Posteriormente, ao
som da música, os pares dançam, tendo os dois elementos de cada par de experienciar o papel
de condutor e imitador da dança, bem como as posições da bola indicadas.

Atividade Principal “Jogo das latas”

Esta atividade consiste num jogo de competição, onde são formadas duas equipas. Em
frente de cada equipa estará uma mesa com latas, para onde cada elemento terá
oportunidade de lançar a sua bola uma vez em cada ronda, sendo que existem 4 rondas. Estas
serão diferenciadas pelo percurso a realizar até à marca de onde terão de atirar a bola. Assim,
o primeiro percurso será efetuado com caminhada normal; o segundo calcando uma linha; o
terceiro levando a bola numa colher segurada com a boca; o quarto equilibrando um guarda-
chuva com a mão. No final de cada ronda, a equipa que tiver conseguido derrubar mais latas

Página | 58
ganha, sendo que vence o jogo a equipa que ganhar mais rondas. Em caso de empate ganha a
equipa mais rápida.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Computador
 Colunas de som;
 Bolas de ténis;
 Latas de refrigerantes;
 Mesas;
 Fita cola preta;
 Colheres de sopa;
 Dois guarda-chuvas;
 Dois lenços opacos;
 Cadeiras.

Página | 59
SESSÃO 2
Objetivos Terapêuticos

 Promover o bem-estar;
 Estimular a interação de grupo;
 Estimular a atenção e concentração;
 Promover a cooperação e entreajuda;
 Estimular a capacidade física;
 Melhorar as competências motoras.

Descrição da sessão

Aquecimento “Os Quatro Elementos”

Esta atividade implica que o grupo se disponha em círculo na sala. Inicialmente, a


Terapeuta passa a bola a uma pessoa do grupo e menciona um dos quatro elementos: “terra”,
“água”, “ar” e “fogo”. A pessoa que recebe a bola deve dizer uma palavra associada a esse
elemento (ex: “Água” – “Peixe”) o mais rapidamente possível e passar a bola a outro elemento
do grupo, seguindo o mesmo processo. Posteriormente será invertida a atividade, ou seja,
nesta fase cada um deve identificar o elemento do indivíduo anterior e referir uma palavra
associada com o elemento que desejar.

Atividade Principal “Arcos em Movimento”

Os indivíduos estarão dispostos em círculo. Será distribuído um arco por cada um e


perante as instruções verbais da terapeuta, o grupo realizará diversos exercícios com os arcos.
A Terapeuta dirá o que devem realizar e posteriormente exemplificar.
Os exercícios a serem executados com o arco serão:
Uma auréola (o arco é elevado acima da cabeça);
Um espelho e terão de colocá-lo à sua frente para se olharem;
Uma janela (dar indicação que todos terão de colocar a cabeça fora da janela, olhar para o
vizinho e dizer “olá”);
Uma cadeira para se sentarem;
Um volante e será dado indicação para imaginarem que estão a conduzir.

Página | 60
Posteriormente, o grupo é dividido em duas equipas. Depois de formadas, devem
escolher um nome para cada equipa. Em seguida serão iniciados jogos em que terão de
competir entre si.
“Arco queima”: cada equipa se divide em pares, cada par com um arco. Um dos elementos
coloca-se dentro do arco, e o outro conduz num percurso proposto pela Terapeuta. Quem
estiver dentro do arco não pode tocar no mesmo. Cada par de cada equipa terá de passar pelo
percurso e a competição termina quando todos os pares de uma das equipas terminarem o
percurso primeiro, sendo essa equipa a vencedora.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Arcos;
 Cunhas;
 Cadeiras;
 Colchões;
 Rádio;
 Cd’s de música;
 Bolas suíças;
 Bola.

Página | 61
SESSÃO 3
Objetivos Terapêuticos

 Melhorar o humor;
 Fomentar a prática de atividade física;
 Manter ou promover o aumento da amplitude de movimento articular das diferentes
articulações;
 Manter ou promover o aumento da coordenação motora;
 Promover a interação em grupo;
 Promover a atenção e concentração.

Descrição da sessão

Aquecimento “Mobilização”

Os elementos do grupo deverão dispor-se em círculo, mantendo contacto ocular com


todo o grupo. A atividade inicia-se com a mobilização de todas as articulações do corpo, no
sentido céfalo-caudal, podendo recorrer-se a atividades do dia-a-dia (como por exemplo: lavar
a loiça, apanhar e estender a roupa, conduzir, pontapear uma bola, apanhar objetos do chão,
etc.) para a realização das mesmas. As repetições deverão ser feitas cerca de 10 vezes e, a
partir de uma certa altura, poder-se-á solicitar aos utentes sugestões de “tarefas/atividades” a
representar, para o restante grupo imitar.

Atividade Principal “Caminhar”

Fase 1: Os elementos do grupo devem dispor-se em círculo, segurando, cada um deles,


uma bola na mão. Atendendo aos comandos verbais dados pela terapeuta, estes deverão
passar a bola para a esquerda, direita ou levá-la ao chão. O número e a velocidade das
instruções poderão ser graduados.
Fase 2: Retirar-se-ão bolas da fase anterior, de forma a, que o número destas seja
metade do número de participantes. O grupo deverá caminhar livremente pela sala, sendo
que, posteriormente, serão dadas instruções sobre o modo como devem caminhar (por
exemplo, como se estivessem a andar sobre areia quente; saltitando como se andassem a
evitar poças de água; em bicos de pé; como se estivessem quase a perder o metro; como se

Página | 62
estivessem a tentar chegar a algo muito alto; como se tivessem uma ferida no pé; etc.). Para
além destas instruções, sempre que o terapeuta bater uma palma, os elementos que
estiverem com uma bola na mão deverão passa-la o mais rapidamente possível a outro
elemento

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 CD com música adequada ao tipo de sessão;


 Bolas.

Página | 63
SESSÃO 4
Objetivos Terapêuticos

 Melhorar o humor;
 Fomentar a prática de atividade física;
 Manter ou promover o aumento da amplitude de movimento articular das diferentes
articulações;
 Manter ou promover o aumento da coordenação motora;
 Promover a interação em grupo;
 Promover a atenção e concentração.

Descrição da sessão

Aquecimento “Mobilização”

Os elementos do grupo deverão dispor-se em círculo, mantendo contacto ocular com


todo o grupo. A atividade inicia-se com a mobilização de todas as articulações do corpo, no
sentido céfalo-caudal, podendo recorrer-se a atividades do dia-a-dia (como por exemplo: lavar
a loiça, apanhar e estender a roupa, conduzir, pontapear uma bola, apanhar objetos do chão,
etc.) para a realização das mesmas. As repetições deverão ser feitas cerca de 10 vezes e, a
partir de uma certa altura, poder-se-á solicitar aos utentes sugestões de “tarefas/atividades” a
representar, para o restante grupo imitar.

Atividade Principal “Bola”

Fase 1: Os elementos do grupo devem circular pela sala, segurando, cada um deles,
uma bola na mão. Atendendo aos comandos verbais dados pela terapeuta, estes deverão
trocar de bola com um colega ou realizar um movimento com a mesma (andar com ela em
cima da cabeça, andar com a bola a tocar nos joelhos, entre outros). O número e a velocidade
das instruções poderão ser graduados.

Fase 2: Mantendo o círculo, mas somente com uma bola, os utentes devem troca-la
entre si, fazendo dez passes sem a deixar cair ao chão. O elemento que receber o último passe,
deverá atirar a bola para o cesto que se encontra no centro do círculo. Termina quando todos
fizerem um lançamento.

Página | 64
Posteriormente, na ronda seguinte, o exercício será semelhante, mas serão feitos somente
cinco passes e, desta vez, o cesto estará mais afastado. Quem receber o último passe, deverá,
o mais rapidamente possível, deslocar-se até a uma marca próxima do cesto e atirá-la.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 CD com música adequada ao tipo de sessão;


 Rádio;
 Bolas.
 Cesto de Basquete.

Página | 65
SESSÃO 5
Objetivos Terapêuticos

 Melhorar o humor;
 Fomentar a prática de atividade física;
 Manter ou promover o aumento da amplitude de movimento articular das diferentes
articulações;
 Manter ou promover o aumento da coordenação motora;
 Promover a interação em grupo;
 Promover a atenção e concentração.

Descrição da sessão

Aquecimento “Mobilização”

Os elementos do grupo deverão dispor-se em círculo, mantendo contacto ocular com


todo o grupo. A atividade inicia-se com a mobilização de todas as articulações do corpo, no
sentido céfalo-caudal, podendo recorrer-se a atividades do dia-a-dia (como por exemplo: lavar
a loiça, apanhar e estender a roupa, conduzir, pontapear uma bola, apanhar objetos do chão,
etc.) para a realização das mesmas. As repetições deverão ser feitas cerca de 10 vezes e, a
partir de uma certa altura, poder-se-á solicitar aos utentes sugestões de “tarefas/atividades” a
representar, para o restante grupo imitar.

Atividade Principal “Contornar”

Fase 1: No seguimento do aquecimento, os elementos do grupo devem andar pela


sala, calmamente, explorando o espaço de forma livre. Posteriormente, serão dadas instruções
sobre a forma como estes se devem cumprimentar uns aos outros, utilizando diferentes partes
do corpo como, por exemplo, usando o pé, mão, ombro, joelho, cotovelo. Devem procurar
cumprimentar todos os elementos do grupo a cada ordem, sendo que a velocidade com que
circulam na sala será graduada. Poderão ainda ser dadas outras instruções entre os
cumprimentos sobre a forma como os elementos devem andar pela sala: em bicos de pé,
calcanhares, com a parte de fora dos pés, saltitando

Página | 66
Fase 2: De seguida, será distribuído um arco por cada elemento, sendo que estes devem
formar duplas, posicionando-se frente a frente, para realizar o exercício do espelho, em que
têm de imitar os movimentos do outro elemento da dupla. À instrução da terapeuta, deverá
trocar o elemento que está a imitar, sendo que, posteriormente, serão também trocados os
pares.

Fase 3: Depois, devem colocar os arcos no chão, aleatoriamente, e circular pela sala
contornando-os. Ficarão no chão apenas um arco de cada cor. Será distribuída uma bola por
cada elemento, sendo que devem contornar os arcos com a bola nos pés, graduando-se a
velocidade com que circulam no espaço. Numa fase posterior, devem agarrar a bola com as
mãos e circular pelo espaço, sem transpor os arcos. À instrução da terapeuta, deverão atirar a
bola para dentro do arco correspondente à cor que a terapeuta disser, voltando a apanhar a
bola, para nova instrução. O número das instruções será graduado consoante o desempenho e
a motivação do grupo.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 CD com música adequada ao tipo de sessão;


 Rádio;
 Bolas.
 Cesto de Basquete.

Página | 67
ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA

Página | 68
SESSÃ0 1
Objetivos Terapêuticos

 Sensibilizar para os autocuidados;


 Estabelecer hábitos diários de higiene e autocuidados;
 Promover a autoestima e autoconfiança;
 Diminuir/prevenir sintomatologia depressiva;
 Promover motivação para a vida;
 Promover uma participação ativa de todos os participantes;
 Dar oportunidade para expressar emoções, sentimentos e opiniões.

Descrição da sessão

Quebra-Gelo “Aparência”

A terapeuta começa por explicar o tema a abordar.


A terapeuta irá fazer algumas questões e será pedido a cada elemento que levante a mão se a
sua resposta for positiva
- Levante a mão quem, em algum momento da sua vida, já se sentiu rejeitado a nível
profissional, social ou pessoal/emocional/familiar;
- Das pessoas que responderam sim à questão anterior, levante a mão quem sentiu que essa
rejeição se deveu à sua aparência física;
- Agora, avance um passo quem já julgou, pelo menos uma vez, alguém pelo seu aspeto físico
ou aparência;
- Avance, finalmente, levante a mão, quem alguma vez já se sentiu incomodado por estar
perto de alguém que demonstrava, claramente, não ter hábitos de cuidados pessoais, e por
isso tinha, por exemplo, mau-cheiro.
Será importante referir, antes da realização desta atividade, que ninguém está ali para ser
julgado e que a única coisa que se pretende é que os elementos sejam o mais sinceros
possível, não para com a orientadora/colegas, mas sim para com eles próprios. Não precisam,
assim, de esconder aquilo que acham, nem de ter vergonha de avançar em qualquer uma das
perguntas, até porque todos somos seres humanos e todos já passámos por situações desse
tipo.
Posteriormente, a terapeuta deverá sensibilizar para os cuidados que se deve ter com
a higiene pessoal, recorrendo-se a uma apresentação PowerPoint de apoio.

Página | 69
Atividade principal “Vestuário”

A atividade principal encontra-se dividida em duas fases, sendo homens e mulheres


igualmente divididos.
Numa primeira fase, será fornecida uma quantidade de roupa/calçado/acessórios masculinos e
femininos para que, em 10 minutos cada grupo (o de homens e o de mulheres) formem 2
conjuntos: um que possa ser utilizado durante a dia e um para uma saída à noite/jantar/festa.
Depois de concluídos os conjuntos, cada grupo deverá escolher um porta-voz para os expor a
todos, explicando o porquê de terem escolhido aquelas peças e para que situações seriam
úteis aquelas combinações de roupa.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Computador e vídeo projetor;


 Apresentação powerpoint;
 Cadeiras e mesas;
 Vestuário masculino e feminino, e acessórios;
 Espelho.

Página | 70
SESSÃO 2

Objetivos Terapêuticos

 Promover a estimulação de funções mentais como a memória, concentração,


perceção, pensamento, orientação espacial e fluxo de ideias;
 Promover o autoconceito;
 Promover a resolução de problemas;
 Promover a introspeção sobre os hábitos alimentares;
 Promover a transmissão de opiniões pessoais.

Descrição da sessão

Aquecimento “Estilos de Vida Saudáveis”

É pedido aos participantes que se dirijam para o centro da sala, e coloquem as cadeiras
em U, para que todos possam ver as imagens projetadas.
Seguidamente, deverão estar atentos à apresentação do PowerPoint com o tema “estilos de
vida saudáveis”. Durante a apresentação são realizadas perguntas sobre o tema abordado.

Atividade Principal

É distribuída pelos participantes uma ficha com questões acerca do tema apresentado,
à qual todos devem responder. Posteriormente, é realizada a correção da ficha, e a terapeuta
orienta uma pequena discussão sobre os hábitos de cada um, maus e bons, e o que se poderia
alterar.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 71
Material e Equipamento

 Fichas sobre “estilos de vida saudáveis”;


 Apresentação PowerPoint;
 Computador;
 Vídeo projetor e colunas;
 Lápis e borrachas;
 Mesas de trabalho e cadeiras.

Página | 72
SESSÃO 3

Objetivos Terapêuticos

 Promover a consciencialização acerca da importância de uma rotina satisfatória;


 Proporcionar a partilha de opiniões e experiências;
 Promover o sentido de responsabilidade.

Descrição da sessão

Aquecimento

Numa primeira etapa da sessão a terapeuta começa por explicar o objetivo das
atividades a realizar, bem como a importância destas. Posto isto, dá-se início à atividade
principal.

Atividade principal “Tarefas domésticas”

Distribui-se aos utentes uma folha com 10 tarefas domésticas, de entre as quais cada
um deve escolher pelo menos três para incluir num mapa semanal. Pede-se que leiam todas e,
no final, circundem as três atividades que consideram exequíveis de realizar, de forma
autónoma e independente. Depois cada utente deve partilhar com o grupo as suas escolhas e
justificá-las. Depois devem preencher uma tabela com as tarefas identificadas, e enumerar as
etapas, materiais e ordem cronológica corretas para o desempenho de cada uma, partilhando
novamente com o grupo. Finalmente, preenchem um horário (plano semanal) com a
distribuição das tarefas domésticas identificadas anteriormente, e mostram depois ao grupo. A
terapeuta deve orientar a partilha, e ajudar os elementos sempre que necessário, na
elaboração das tarefas e planos semanais.

Página | 73
Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Materiais/Equipamentos:

 Folhas com uma lista de 10 tarefas domésticas;


 Folhas de preenchimento das 3 tarefas escolhidas
 Folha com tabela semanal;
 Lápis e borrachas;
 Mesas de trabalho e cadeiras.

Página | 74
SESSÃO 4

Objetivos Terapêuticos

 Promover a independência e autonomia;


 Proporcionar a prática da culinária;
 Reconhecer e identificar materiais e ingredientes necessários;
 Promover o trabalho em equipa.

Descrição da sessão

Aquecimento “Alimentação saudável”

Apresentação de um powerpoint sobre o tema “Alimentação Saudável”.

Atividade principal:

A atividade consiste na confeção de uma sobremesa. Os participantes, com o auxílio da


terapeuta, envolvem-se na preparação da gelatina, colocando o pó em taças destinadas para
isso e misturando-o com água. Depois de tudo preparado, devem colocar a gelatina no
frigorífico e proceder à limpeza dos instrumentos utilizados.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Gelatina em pó de diferentes sabores;


 Taças;
 Aventais e panos de cozinha;

Página | 75
 Colheres;
 Detergente da loiça;
 Projetor e computador;
 Powerpoint sobre culinária.

Página | 76
SESSÃO 5

Objetivos Terapêuticos

 Promover a autonomia e independência;


 Aprender os passos necessários para limpar a cozinha;
 Aumentar a iniciativa para este tipo de atividades;
 Aumentar o sentido de autoeficácia.

Descrição da atividade

Quebra-Gelo “Brainstorming”

Inicialmente, a Terapeuta realiza um brainstorming com os utentes, onde estes têm de


nomear as diferentes tarefas que constituem o conceito de “limpeza da cozinha”. Após todos
referirem tarefas, questiona-se sobre se realizam alguma dessas tarefas em casa. Terminada a
parte teórica da sessão, passa-se para o contexto indicado.

Atividade principal “Limpeza”

Já na cozinha e no refeitório, os participantes devem organizar-se para a eficaz


realização de todas as etapas da limpeza da cozinha: lavar, secar e arrumar a loiça, varrer e
lavar o chão da cozinha, organizar e limpar as mesas e cadeiras, e limpar o fogão e forno.
Depois de todas as etapas estarem concluídas, a atividade termina.

Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Página | 77
Material e Equipamento

 Aventais de cozinha;
 Panos de limpeza;
 Esponjas;
 Líquido da loiça;
 Loiça suja;
 Escorredor da loiça;
 Vassouras;
 Esfregonas;
 Balde;
 Toalhas.

Página | 78
SESSÃO 6

Objetivos Terapêuticos

 Aumentar a capacidade de insight;


 Promover o reconhecimento das competências pessoais;
 Promover o sentido de autoeficácia;
 Promover a resolução de problemas;
 Promover o uso de estratégias de coping adequadas;
 Promover a gestão do dinheiro.

Descrição da atividade:

Quebra-Gelo “Super e Hipermercados”

Numa etapa inicial da sessão indica-se ao grupo o teor das atividades a realizar, bem
como os objetivos da sessão. Posto isto, pede-se aos mesmos que indiquem anúncios
publicitários alusivos a super e hipermercados, que habitualmente passam na televisão e que
indiquem os produtos mais frequentemente publicitados.

Atividade Principal “A minha lista de compras”

Nesta atividade, sugere-se que, com auxílio da terapeuta, e em grupos, efetuem uma
lista de compras. No entanto, esta lista tem a particularidade de não ser realizada por escrito.
Como tal, disponibiliza-se uma série de catálogos de supermercados, pelo que deverão
recortar as imagens daqueles que consideram os bens essenciais para o seu consumo semanal.
Depois de recortadas as imagens, devem colá-las numa folha de cartolina, e colocar os
respetivos preços à frente de cada produto efetuando, deste modo, a sua própria lista de
compras, com uma ementa completa por exemplo para um jantar. Cada grupo apresenta a sua
lista. A terapeuta deve orientar a discussão, e ajudar os elementos sempre que necessário, na
elaboração das listas de compras.

Página | 79
Discussão

No final da atividade os elementos do grupo serão convidados exprimir como se


sentiram ao longo das atividades, quais as dificuldades sentidas e se gostaram da realização
das mesmas.

Material e Equipamento

 Tesouras;
 Cola;
 Revistas de supermercados;
 Cartolina;
 Lápis e borrachas;
 Mesas de trabalho e cadeiras.

Página | 80
O Cuidador Informal

O conceito de cuidador informal tem emergido e ganho relevo na última década na


investigação em Gerontologia. Refere-se a elementos da rede social do idoso (familiares,
amigos, vizinhos, colegas,…) que lhe prestam cuidados regulares não remunerados, na
ausência de um vínculo formal ou estatutário. Os cuidadores familiares são os que merecem
maior destaque: em número claramente superior, assumem o papel por períodos mais longos,
exercem mais tipos de cuidados.
Em Portugal, e nos países do sul da Europa, a família é a unidade básica de suporte a
todos os que carecem de cuidados. A tradição cultural portuguesa atribui às famílias,
particularmente aos membros do sexo feminino, a responsabilidade de cuidar dos membros
mais idosos e com laços mais chegados. Cuidar dos idosos apresenta-se como uma extensão
dos papéis naturais da família, o que aliado com a hostilidade para com as instituições,
pressiona a família no sentido de manter esse papel, sem equacionar exigências e
necessidades. A função de cuidador informal não é reconhecida legalmente, pois é encarada
como uma obrigação familiar, não se criando medidas que facilitem à família a sua assunção
com qualidade.
A prática mostra a necessidade e a urgência da intervenção ao nível dos cuidadores de
pessoas com demência.
 Deve-se possibilitar ajuda ao cuidador proporcionando assim um ambiente mais
seguro e confortável ao doente;
 Potenciar o sentido de autoeficácia do cuidador no processo de prestação de cuidados;
 Reduzir o peso de cuidar;
 Informar o cuidador de que muitos dos comportamentos menos positivos são devidos
à patologia;
 Ajudar o cuidador, informando-o, que necessita de compreender a relação entre a
perturbação cognitiva, os défices na linguagem, o compromisso funcional e os
comportamentos associados para encontrar a melhor forma de lidar com o doente;
 Ajudar o cuidador a encontrar estratégias para que, no dia-a-dia, possa melhor lidar
com a situação do doente e tentar, sempre que possível, prevenir problemáticas.

Página | 81
ESTRATÉGIAS PARA O DIA-A-DIA

HIGIENE PESSOAL
O doente deve ser incentivado a mantê-la e a seguir uma rotina habitual
Tornar o banho tão relaxante e agradável quanto possível
Deixar ser o próprio a lavar-se
Ajudar a pentear ou barbear

IR À CASA DE BANHO
Manter uma dieta regular com ingestão de líquidos e fibras
Facilitar o reconhecimento da casa de banho (deixar a luz acesa de noite ou sinalizar a porta)
Utilizar roupas que possam ser facilmente desapertadas
Tente que o doente não beba antes de se deitar

ENTRAR E SAIR DA CAMA


Certificar de que a cama não está muito alta
Colocar uma poltrona confortável perto da cama
Tornar a deslocação dentro de casa mais fácil retirando obstáculos entre o quarto e casa de
banho

PREVENÇÃO DE QUEDAS
Não colocar tapetes ao lado da cama ou em qualquer parte da casa
Providenciar iluminação suficiente
Não ter móveis baixos com arestas vivas
Não ter degraus que não sejam facilmente visíveis
Não deixar o doente usar calçado apertado ou com sola de couro
Organizar a casa para que o doente possa encontrar um ponto onde se possa apoiar ao se
deslocar de um ponto para outro
Utilizar um andarilho em vez de uma bengala simples
Ser paciente quando caminham juntos

Página | 82
ALIMENTAÇÃO
Com apetite excessivo (início da doença) restringir acesso a alimentos com elevado teor de gordura e
hidratos de carbono caso o doente esteja a aumentar de peso
Às refeições sentar o doente à frente do cuidador para que ele imite os gestos
Deixar usar as mãos em vez dos talheres
Cortar alimentos em pedaços pequenos (impedir que se engasgue) e em fases avançadas triturar os
alimentos
Atenção à temperatura dos alimentos pois o doente é vulnerável a queimaduras

VESTIR

Colocar a roupa pela ordem que deve ser vestida utilizando cabides separados
Não deixar utilizar roupas difíceis de vestir e despir
Incentivar a vestir sozinho
Praticar atos de vestir e despir como um exercício ou jogo
Utilizar sapatos antiderrapantes

AGRESSIVIDADE/IRRITABILIDADE

Não perder a paciência. Tentar não se mostrar assustado


Chamar a atenção do doente para outras coisas, por exemplo, ver televisão, trabalhos manuais
Não ralhar. Não terá consciência de como o seu comportamento poderá ter sido ofensivo
Não se culpabilizar caso perca a paciência
Tentar perceber o que está na origem da irritabilidade

Página | 83
COMUNICAÇÃO
Olhar sempre nos olhos quando estiver a falar com o doente
Verificar regularmente se os problemas de visão e audição não se agravaram
Falar sempre lentamente pronunciando as palavras com clareza
Utilizar palavras simples e moderar o tom de voz para soar agradável (não gritar!)
Desligar TV para que a sua voz seja facilmente reconhecida
Repetir frequentemente as coisas
Tentar transmitir a ideia da forma mais simples
O doente não é uma criança, deve ser tratado com respeito e não se deve falar dele como se não
estivesse presente
Sorrir, olhar e dar gestos amigáveis tranquilizando o doente e facilitando a difícil tarefa de comunicar

SONO
Incentivar para o doente se manter ativo durante o dia (caminhar, arrumar)
Evitar sestas
Estipular horários para dormir criando uma rotina noturna que indique que está na hora de dormir
Não alimentar com alimentos com elevado teor de açúcar pouco tempo antes de ir para a cama
Não deixar beber muito antes de deitar

REFEIÇÕES
Tentar dar as refeições sempre à mesma hora e no mesmo compartimento para se tornar uma espécie
de ritual
Cortar os alimentos
Se tiver dificuldade em engolir alimentos líquidos dar alimentos com alguma consistência (puré,
farinha de aveia)
Deixar comer com as mãos

Página | 84
PERDER-SE
Tentar perceber se o fato de o doente divagar se deve a “enfado”, se sim tentar aumentar as
atividades recreativas
Colocar sempre documentos de identidade no bolso que indiquem claramente o seu endereço e
telefone, ou utilizar pulseira ou corrente com a identificação
Evitar que saia de casa sozinho
Instalar fechaduras difíceis de abrir ou ferrolhos nas portas
Contar aos vizinhos a situação alertando apenas para a desorientação
Estar ciente que a tendência para divagar pode aumentar se mudar de casa, visitar casas novas ou
passar férias numa casa diferente
Não ralhar se o doente se perder pois este pode assustar-se ou agravar a usa desorientação

PROCURAR COISAS
Tentar descobrir onde os objetos estão escondidos e ajudar o doente a procurá-los
Não reagir agressivamente a acusações
Tentar explicar calmamente que está ali para ajudar
Não culpabilizar o doente. Pode aceitar a responsabilidade de ter arrumado mal o objeto escondido
Não mudar de lugar quadros ou outros objetos queridos ao doente

EXCESSO DE ÁLCOOL/MEDICAMENTOS
Tentar dissuadir o doente do consumo de álcool
Não adotar tom de superioridade ou autoritarismo
Adotar atitude de bom senso e diminuir a quantidade de álcool disponível
A proibição pode ser contraproducente
Juntar água ao vinho quando o doente costuma beber à refeição

Página | 85
ANSIEDADE

Tranquilizar o doente
Os doentes podem preocupar-se com situações do passado, tentar não dizer que estão a inventar coisas
mas sim mostrar compreensão sobre os sentimentos do doente

DESCONFIANÇA/ALUCINAÇÕES

Não questionar a veracidade das afirmações


Não levantar o tom de voz e tranquilizar o doente
Desviar a atenção do problema e fazer o doente pensar noutra coisa
Não perder a paciência nem ficar ofendido com as acusações infundadas, ser paciente

Página | 86
Elaborado por: Ana Raquel da Rocha Ferreira

Novembro Página
de 2015| 87

Вам также может понравиться