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© Senac-SP 2007
Gerência de Desenvolvimento
Roland Anton Zottele
Coordenação Técnica
Carolina Figueiredo Pereira
Apoio Técnico
Aline Barrera Mirandola
Editoração e Revisão
Globaltec Editora Ltda.
Versão 2013
Nutrição Esportiva
S e n a c S ã o P a u l o – S ã o P a u l o – 2 0 1 3
Nutrição Esportiva
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO / 6
REQUERIMENTO ENERGÉTICO / 7
REQUERIMENTO DE MACRONUTRIENTES / 8
REQUERIMENTO DE MACRONUTRIENTES PARA O EXERCÍCIO (ACSM) / 9
MACRONUTRIENTES / 10
CARBOIDRATOS / 10
CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS / 11
FISIOLOGIA / 14
EFEITOS FISIOLÓGICOS / 14
PAPEL DOS CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO / 14
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS / 15
METABOLISMO e efeito DOS CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO / 15
MOMENTO PARA SE INGERIR CARBOIDRATO / 16
FATORES RESPONSÁVEIS PELA INGESTÃO SUB-ÓTIMA DE CARBOIDRATOS / 18
A INGESTÃO INADEQUADA DE CARBOIDRATO PODE ACARRETAR / 18
CARBOIDRATO E HIPOGLICEMIA / 19
SINTOMAS DA HIPOGLICEMIA / 19
TRATAMENTO / 20
MOMENTO DE SE INGERIR CARBOIDRATO / 20
O QUE É ÍNDICE GLICÊMICO (IG) / 21
ESTRUTURA DOS CARBOIDRATOS COMPLEXOS / 22
ÍNDICE GLICÊMICO & EXERCÍCIO / 23
ALIMENTO OU SUPLEMENTO / 23
CARBOIDRATO E EXERCÍCIO / 23
INGESTÃO DE CARBOIDRATO / 24
PROTEÍNAS / 25
REQUERIMENTO DE PROTEÍNA / 25
FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS / 25
PROTEÍNAS E EXERCÍCIO / 26
PAPEL DA DIETA: assegurar uma adequada ingestão de proteínas / 26
LIPÍDIOS / 28
LIPÍDIOS – CLASSIFICAÇÃO / 28
REQUERIMENTO DE LIPÍDIOS / 28
ESTRUTURA QUÍMICA DO LIPÍDIO / 29
FUNÇÕES DOS LIPÍDIOS / 29
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS / 29
METABOLISMO DOS LIPÍDIOS / 30
MOBILIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS LIPÍDIOS NO EXERCÍCIO / 31
LIPÍDIOS E EXERCÍCIO / 31
CICLO DE RANDLE / 32
LIPÍDIOS, DIETA E EXERCÍCIO / 32
HIDRATAÇÃO NO EXERCÍCIO / 33
EXERCÍCIO X TEMPERATURA CORPORAL / 35
REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA / 35
QUANDO HIDRATAR / 36
FATORES QUE INFLUENCIAM A TAXA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO / 36
ABSORÇÃO INTESTINAL / 37
RECOMENDAÇÕES DE ÁGUA E ELETRÓLITOS (ACSM) – 2000 / 37
MICRONUTRIENTES / 38
VITAMINAS / 38
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS / 39
CAROTENÓIDES / 40
VITAMINA E / 41
VITAMINA D / 41
VITAMINA K / 41
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS / 42
VITAMINA C / 42
VITAMINA B1 (TIAMINA) / 42
VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA) / 43
VITAMINA B3 (NIACINA) / 44
ÁCIDO NICOTÍNICO / 44
vitamina B6 (PIRIDOXINA) / 45
VITAMINA B9 (FOLATO) / 46
VITAMINA B12 (CIACOBALAMINA) / 46
BIOTINA / 48
MINERAIS / 48
CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS / 48
FUNÇÕES BÁSICAS DOS MINERAIS / 49
BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS / 49
CÁLCIO / 49
FÓSFORO / 52
MAGNÉSIO / 53
FERRO / 54
MICRONUTRIENTES E EXERCÍCIO / 55
SUPLEMENTOS OU COMPLEMENTOS ESPORTIVOS / 57
WHEY PROTEIN / 57
HMB / 61
CREATINA (CR) / 62
GLUTAMINA / 67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / 70
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Em média, seis das dez doenças crônicas (câncer, acidente vascular, doenças pulmo-
nares, diabetes e doenças hepáticas) podem ser prevenidas por um estilo de vida
mais saudável.
Os dois pontos mais importantes que são determinantes de um adequado estado de
saúde são a genética e o estilo de vida.
Os pontos-chave para a promoção de saúde na população são: criar o hábito ou au-
mentar a atividade e/ou exercício físico e melhorar o hábito alimentar dos indivíduos.
O condicionamento físico relacionado à saúde inclui um peso corporal adequado,
condicionamento cardio-respiratório, força muscular e resistência, e suficiente flexi-
bilidade.
O exercício físico pode deixar de ser saudável se for realizado próximo ao limiar de
tolerabilidade fisiológica, portanto, atividade ou exercício físico para ser sinônimo de
saúde precisa ser realizado de acordo com a tolerância fisiológica de cada um.
O principal objetivo dos alimentos que nós comemos é fornecer nutrientes, essen-
ciais às necessidades fisiológicas e bioquímicas que sustentam os processos vitais.
Apesar de tanto o exercício quanto a nutrição adequada conferirem benefícios à
saúde separadamente, os resultados podem ser maximizados quando ambos forem
adaptados ao estilo de vida de cada um.
Os estudos nos revelam que um hábito alimentar adequado ao exercício ou ao es-
porte deve atender os requerimentos de calorias e nutrientes propostos pelo RDA
(Quantidade de Nutrientes Recomendada), IDR (Ingestão Dietética de Referência) e
ACSM (Colégio Americano de Medicina Esportiva) (Williams, 2006).
De acordo com a Declaração da Associação Dietética Americana (American Dietetic
Association - ADA), Associação Dietética do Canadá (Canadian Dietetic Association -
CDA) e do ACSM de 2000, a atividade e o desempenho físico, assim como a recupe-
ração de uma atividade ou exercício físico dependem de uma nutrição ótima. A nutri-
ção ótima é aquela que atende os requerimentos de calorias e nutrientes individuais,
segundo a faixa etária, o sexo, o peso e a estatura, a modalidade esportiva praticada,
a frequência e a intensidade em que o indivíduo realiza tal exercício ou treinamento.
Para que o requerimento nutricional possa ser atingido, a prescrição dietética deve
estimular hábitos alimentares saudáveis, apropriados primeiramente ao estado nu-
tricional do indivíduo e ainda, ao tipo, a frequência e a intensidade do exercício rea-
lizado e ainda respeitar aspectos importantes do comportamento alimentar, como a
fome, o apetite e saciedade. Fome, apetite e saciedade são decorrentes da interação
de diversos fatores, tais como hábito, disponibilidade de alimentos, fatores/valores
psico-sociais e culturais, ritmo circadiano.
Sendo assim, a dieta prescrita ao indivíduo que deseja ou já realiza exercício ou trei-
namento físico tem que considerar, além dos aspectos acima citados, também o tipo,
a quantidade, a composição e o horário da ingestão de alimentos, uma vez que po-
dem afetar drasticamente o desempenho e a recuperação do exercício, o peso cor-
poral e a saúde do indivíduo.
Recentemente, the Food and Nutrition Board (FNB) of the Institute of Medicine (IOM),
publicou as novas IDRs/RDIs para caloria, macronutrientes, (proteína, lipídio e car-
boidrato) (IOM,2002). Eles também publicaram a nova IDR/RDI para micronutrientes
(vitaminas e minerais) e compostos relacionados (IOM, 1977, 1998, 2000, 2001). Estas
IDRs são um conjunto de valores de referências para energia e nutrientes específicos
para o indivíduo ou grupo de indivíduos. Pela primeira vez, as necessidades especí-
ficas dos indivíduos ativos, para calorias e alguns nutrientes, foram realizadas. Estas
recomendações são gerais em sua natureza, uma vez que o requerimento energético
e de nutrientes pode variar muito em função da idade, do sexo, da modalidade es-
portiva, da intensidade e duração do treinamento e da saúde (Research Digest, 2004).
Requerimento energético
Requerimento de Macronutrientes
Dieta Adequada
1
IOM, 2002. 2
FNB, 1989. 3
Burke et al 2004. 4
Tipton, Wolf, 2004.
CAPÍTULO 2
MACRONUTRIENTES
CARBOIDRATOS
Os Carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo humano. Quimicamen-
te, os carboidratos são as moléculas orgânicas compostas por carbono, hidrogênio e
oxigênio: Cx (H2O) y, onde x e y são os números inteiros que diferem dependendo
do hidrato de carbono específico. Os animais (incluindo os seres humanos) quebram
ou hidrolisam os carboidratos no processo digestivo para liberar a energia (metabo-
lismo). Por exemplo, o metabolismo químico da glicose (açúcar) é mostrado abaixo:
Os animais obtêm carboidratos por meio da ingestão dos alimentos da dieta, por
exemplo: batatas, arroz, pães e assim por diante.
Os carboidratos podem ser classificados de acordo com o grau de polimerização e
podem ser divididos em três grupos principais, designados açúcares, oligossacaríde-
os e polissacarídeos (Tabela 1).
TABELA
Tabela 1 – Os principais 1 – Os principais dietéticos
carboidratos carboidratos dietéticos
Classificaçãodos
Classificação dos carboidratos
carboidratos
A classificação é baseada no nº de unidades de açúcar na cadeia glicosídica do carboidrato
A classificação é baseada no nº de unidades de açúcar na cadeia glicosídica do car-
em questão:
boidrato em questão:
• Monossacarídeos - 1 unidade de açúcar;
• Monossacarídeos - 1 unidade de açúcar;
• Dissacarídeos - 2 unidades de açúcar;
• Dissacarídeos - 2 unidades de açúcar;
• Oligossacarídeos - 3 a 10 unidades;
• Oligossacarídeos - 3 a 10 unidades;
• Polissacarídeos - Mais de 10 unidades.
• Polissacarídeos - Mais de 10 unidades.
Glicose
Glicose carboidrato do metabolismo energético.
Principal
Função celular
Principal S gerar
carboidrato doenergia.
metabolismo energético.
Armazenado S como
Função celular glicogênio:
gerar energia. no fígado e nos músculos.
Convertido
Armazenado emgordura S armazenado
como glicogênio: no fígadocomo
e nosgordura no tecido adiposo, quando
músculos.
ingerido acima do requerimento diário.
Convertido em gordura armazenado como gordura no tecido adiposo, quando inge-
rido acima do requerimento diário.
Senac São Paulo 11
12 Senac São Paulo
Extensão
Extensão em
em nutrição
nutrição esportiva
esportiva
Nutrição Esportiva
Dissacarídeos
Dissacarídeos
Dissacarídeos
Sacarose:
Sacarose: glicose
glicose +
+ glicose
glicose
Sacarose: glicose
Açúcar + glicose
Açúcar mascavo,
mascavo, mel
mel ee açúcar
açúcar de
de cana.
cana.
Açúcar mascavo, mel e açúcar de cana.
Lactose:
Lactose: glicose
glicose +
+ galactose
galactose
Lactose: glicose + galactose
Leite.
Leite.
Leite.
Oligossacarídeos
Oligossacarídeos
Oligossacarídeos
• Maltose;
•• Maltose;
Maltose;
• Cerveja
• e cereais.
• Cerveja
Cerveja ee cereais.
cereais.
POLISSACARÍDEOS
POLISSACARÍDEOSOUOU
CARBOIDRATOS COMPLEXOS
CARBOIDRATOS COMPLEXOS
POLISSACARÍDEOS OU CARBOIDRATOS COMPLEXOS
Plantas:
Plantas:
Plantas:
Amido
Amido- Carboidrato
Amido Carboidratocomplexo.
-- Carboidrato complexo.
complexo.
Grãos
Grãose seus
Grãos seussubprodutos,
ee seus subprodutos,batatas,
subprodutos, batatas, mandioca,
batatas, mandioca, etc.
mandioca, etc.
etc.
Senac São 12
13
Senac São Paulo
SenacSão Paulo
Paulo 13
Extensão em nutrição esportiva
14 São Paulo
Senac 13
Senac São Paulo
Nutrição Esportiva
Fisiologia
Efeitos fisiológicos:
• Fornecimento de energia;
• Saciedade e esvaziamento gástrico;
• Controle da glicemia e metabolismo da insulina;
• Glicosilação de proteínas;
• Metabolismo do colesterol e triglicérides;
• Desidroxilação dos ácidos biliares;
• Fermentação;
• Produção de gás hidrogênio/metano;
• Produção de ácidos graxos de cadeia curta;
• Controle da função celular do epitélio do cólon;
• Hábito intestinal / laxação / atividade motora;
• Efeitos na microflora do intestino grosso.
Fonte de energia
Ativador metabólico
AAglicose-6-fosfato
glicose-6-fosfato pode entrarna
pode entrar naGlicólise
Glicóliseouou (principalmente
(principalmente no fígado)
no fígado) depois
depois de serde
ser desfosforilada
desfosforilada parapara ser liberada
ser liberada na corrente
na corrente sanguínea.
sanguínea
AAgIicose-6-fosfatase hepáticacatalisa
gIicose-6-fosfatase hepática catalisaa aseguinte
seguinte reação
reação (fígado):
(fígado):
No Exercício Intenso
No Exercício Intenso
• Glicogênio armazenado no músculo e glicose plasmática são oxidados.
• Glicogênio armazenado no músculo e glicose plasmática são oxidados.
• Oxigênio não é necessário para este metabolismo.
• Oxigênio não éonecessário
• Quando paraa este
O não atende metabolismo.
necessidade para oxidação de lipídio, o glicogênio
2
• Restrição energética.
• Práticas nutricionais inadequadas ou falta de conhecimento sobre composição
dos alimentos.
• Práticas alimentares transmitidas de geração a geração e/ou hábito alimentar cul-
tural de característica pobre em carboidratos.
• Baixa disponibilidade de alimentos ricos em carboidratos no meio social (resi-
dência e local de treinamento).
• Limitações gastrintestinais que dificultam a ingestão de alimentos ricos em fibras.
• Desinformação ou modismos que promovem a ingestão de dieta pobre em car-
boidratos (ex. “Zone diet”, Atkins, etc.).
• Estilo de vida caótico e constantes compromissos de viagem.
• Influência do técnico ou treinador.
CAPÍTULO 3
CARBOIDRATO E
HIPOGLICEMIA
Sintomas da hipoglicemia
• Fome;
• Irritabilidade e tremor;
• Transpiração excessiva;
• Tontura ou escurecimento da visão;
• Sono;
• Confusão mental;
• Dificuldade de fala;
• Sentimento de ansiedade e/ou fraqueza.
Tratamento
Se o profissional não tiver acesso a uma bebida esportiva quando o esportista estiver
tendo uma crise de hipoglicemia, recomenda-se então a administração dos seguintes
alimentos:
• 3 cubinhos de açúcar;
• 1/2 copo (tipo requeijão = 250ml) de qualquer suco de fruta;
• 1/2 copo (tipo requeijão = 250ml) de refrigerante (não dietético);
• 1 copo (tipo requeijão = 250ml) de leite;
• 5 ou 6 pedaços de doce;
• 1 a 2 colheres de chá de açúcar ou mel.
Amido
Amido
Amido
Amilose
AmiloseeeAmilopectina
Amilose e Amilopectina
Amilopectina
Alimento ou suplemento?
Ingestão de Carboidrato
Antes:
• 5-10´ antes, >50% VO2máx. (60-75%);
• 50-60g polímeros de glicose, sol.10-20%;
• Nesta intensidade de exercício:
– Resposta insulínica à glicose está diminuída;
– Epinefrina aumentada.
• Interação hormonal: manter/elevar a glicemia e prevenir a hipoglicemia.
Durante:
• 15-30´, 30-60g CHO/h (0,5-1g/minuto);
• Sol. 5-10% CHO, 15g a 20g CHO.
Ou
• 1ºs 20´, 1g CHO/Kg;
• 0,2g a 0,3g CHO/Kg.
Após:
• 1,5g CHO/KgCHO/Kg.
(Position of Dietitians of Canadá, 2000.)
• 1.2g to 1.5g CHO/Kg/h S parece maximizar a síntese por um período de 4 a 5-h
pós-exercício (Ivy, 2001).
• Há algumas diferenças entre glicose, sacarose e maltodextrina em seus efeitos no
metabolismo, mas cada um deles pode realçar o desempenho quando ingerido
na quantidade apropriada durante o exercício.
• A frutose isolada não é um suplemento eficaz devido à sua lenta absorção e con-
versão pelo fígado, mas quando em pequenas quantidades e combinadas com
outros hidratos de carbono, pode ser benéfica.
• A ingestão de carboidrato em uma taxa de 30-60 gramas por hora, pode melhorar
o desempenho no exercício. Uma maneira de se conseguir esta recomendação
PROTEÍNAS
A proteína compreende aproximadamente 15% do peso de corpo de uma pessoa à
exceção da água, que é o maior componente do corpo humano. A proteína exerce as
mesmas funções em indivíduos sedentários e nos fisicamente ativos. Entretanto, os
requerimentos de proteína dos atletas são maiores do que nos sedentários, devido
em parte às mudanças induzidas pelo exercício no metabolismo dos aminoácidos.
Uma pequena parte da proteína muscular é usada como o combustível durante o
exercício da resistência. O atleta deve ajustar o requerimento de proteína para repa-
rar as fibras musculares e para remodelar o tecido muscular em resposta ao treina-
mento da força (síntese protéica).
Requerimento de Proteína
PROTEÍNAS
PROTEÍNAS E EXERCÍCIO
E EXERCÍCIO
A contribuição da proteína com fonte de energia varia entre 2-10% do total de energia
gasta.
A contribuição da proteína com fonte de energia varia entre 2-10% do total de energia
Os aminoácidos podem contribuir para o metabolismo do carboidrato, agindo como
gasta.
substrato energético
Os aminoácidos podemdurante o exercício,
contribuir mas parece que
para o metabolismo não existe relação
do carboidrato, com o
agindo como
desempenho esportivo.
substrato energético durante o exercício, mas parece que não existe relação com o
Há alguns anos, acreditava-se que não existiam evidências de que misturas de ami-
desempenho esportivo.
noácidos
Há algunsoferecessem alguma
anos acreditava-se quevantagem emevidências
não existiam relação àdedieta normal de
que misturas proteínas no
de aminoácidos
estímulo do crescimento
oferecessem muscular.
alguma vantagem Atualmente,
em relação à dieta vários
normalestudos mostram
de proteínas que a asso-
no estímulo do
ciação de alguns
crescimento aminoácidos
muscular. ou alguns
Atualmente, vários tipos de mostram
estudos proteína que
pré-digerida com
a associação debebidas
alguns
a aminoácidos
base de carboidrato
ou alguns parecem estimular
tipos de proteína o anabolismo
pré-digerida e a ressíntese
com bebidas a base dedecarboidrato
glicogênio
(Miller,
parecem2003; Betts, 2003).
estimular o anabolismo e a ressíntese de glicogênio (Miller, 2003; Betts, 2003).
LIPÍDIOS
• Definidos de acordo com sua solubilidade;
• Substâncias orgânicas insolúveis em água, extraídas por solventes não polares.
– Clorofórmio, éter e benzeno.
• Compreendem muitas espécies químicas distintas numa fração lipídica.
Lipídios – Classificação
Requerimento de lipídios
• Os lipídios não devem ser restringidos da dieta, porque não existem benefícios
ao desempenho 15% das calorias, comparado com 20% a 25%.
• Os lipídios são importantes, pois proporcionam energia, veículo para se absorver
as vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais.
• Não existe evidência cientifica na recomendação de dietas ricas em lipídios para
que atletas melhorem o desempenho.
• Elemento estrutural
• Elemento das células
estrutural e de componentes
das células celulares.
e de componentes celulares.
• Precursores da síntese de prostaglandinas.
• Precursores da síntese de prostaglandinas.
• Obesidade e aterosclerose.
• Obesidade e aterosclerose.
• Funções:
Extensão em nutrição esportiva
– Formação das membranas celulares;
– Desenvolvimento e funcionamento
• Produção de substâncias do acérebro
semelhante e sistema
hormônios nervoso.leucotrienos,
(tromboxanos,
• Produção de substâncias semelhante a hormônios (tromboxanos, leucotrienos,
prostaglandinas).
prostaglandinas).
Tromboxanos, leucotrienos, e prostaglandinas regulam:
Tromboxanos, leucotrienos e prostaglandinas regulam:
• Pressão sanguínea;
• Pressão sanguínea;sanguínea;
• Viscosidade
• Viscosidade sanguínea;
• Vasoconstrição;
• Vasoconstrição;
• Respostas imunológicas e inflamatórias.
Fatores endócrinos:
Lipídios e Exercício
Ciclo de Randle
• Dietas com baixo teor de lipídios (15%) podem comprometer processos fisioló-
gicos essenciais.
• Dietas com teores extremamente baixos de lipídios (2%) e altos em carboidrato
reduz a lipólise, a oxidação total dos lipídios e a oxidação dos AG intramusculares
durante o exercício em jejum, associados com uma redução na concentração de
TG intramusculares.
(Hawley, 2002).
CAPÍTULO 4
HIDRATAÇÃO NO
EXERCÍCIO
ÁGUA E TERMORREGULAÇÃO
Água
Hidratação no exercício
Reposição hidroeletrolítica
Quando hidratar:
Observações:
• Temperatura da bebida;
• Intensidade do exercício;
• Tipo de exercício;
• Osmolalidade;
• Volume;
• Densidade calórica;
Objetivo: Repor fluído e carboidrato durante o exercício em clima quente sem que
haja comprometimento na absorção de água.
Investigar a influência da temperatura ambiente na absorção da água e do carboidra-
to da solução a ser utilizada.
CAPÍTULO 5
MICRONUTRIENTES
1. na produção energética;
2. na síntese de hemoglobina;
3. na manutenção da saúde óssea;
4. no adequado funcionamento do sistema imune;
5. na proteção aos tecidos contra a destruição oxidativa;
6. requeridos para auxiliar na síntese e reparo do tecido muscular após o exercício.
VITAMINAS
As vitaminas são compostos orgânicos que na sua maioria servem como cofatores
enzimáticos.
• Seu nome deriva de “vita”, do Latin vida, e “amina”, da proteína, uma vez que os
primeiros pesquisadores assumiam que estes fatores eram proteínas;
• Vitaminas;
• Definidas operacionalidade, devido a sua necessidade na manutenção dos pro-
cessos vitais;
Vitaminas Lipossolúveis
A, D, E e K.
Vitaminas Hidrossolúveis
Vitaminas Lipossolúveis
Fitoquímicos
Vitaminas Lipossolúveis
Vitaminas A, D, E e K.
Vitamina A
Carotenóides
Incluem: licopeneo (tomates e frutas rosadas como grapefruit, goiabas, papaias e me-
lancias) e a luteína e zeaxantina.
• Luteína é encontrada em grande quantidade nos vegetais de folha verde-escura
(espinafre, salsa, kale e brócolos).
• Zeaxantiana é derivada dos mesmos alimentos que a luteína, e algumas frutas
(mandarins, pêssego e laranja) e gema de ovo.
Licopeno
Vitamina E
Vitamina D
Vitamina K
Vitaminas Hidrossolúveis
• Vitamina C;
• Vitamina B1, B2, B3, B5, B6, B9, B12.
Vitamina C
• A principal função do ascorbato (sal do ácido ascórbico) é agir como agente re-
dutor de diferentes reações químicas.
A vitamina C é necessária:
• Manutenção da integridade do tecido conjuntivo.
• Cicatrização.
• Remodelação óssea, presença de colágeno na matrix óssea.
• Cofator no: Catabolismo da tirosina.
• Síntese de Adrenalina a partir da tirosina.
• Síntese de ácidos biliares.
• Prevenção do escorbuto.
• O papel da vitamina C permanece controverso Ssequestrar espécies reativas do
oxigênio Srelação com as doenças degenerativas.
• Baixo estado de vitamínico C é uma evidência circunstancialmente forte, pois
confere proteção contra os efeitos adversos de muitas doenças degenerativas.
Requerimento diário de vitamina C para saúde ótima é controverso.
Estudos nos últimos cinco anos auxiliado na compreensão das suas funções biológi-
cas e seu destino metabólico.
Vitamina B1 (Tiamina)
Vitamina B2 (Riboflavina)
Fontes dietéticas:
• Vísceras, nozes, queijos, ovos, leite e carnes magras (grandes fontes). Também
estão disponíveis em menores quantidades nos vegetais folhosos de cor verde-
escura, peixes, leguminosas, grãos integrais e iogurte.
Vitamina B3 (Niacina)
Ácido Nicotínico
Fontes dietéticas:
• Fígado, carnes magras, aves, peixes, coelho, “nozes”, amendoim, levedura de amen-
doim, cereais, leguminosas, aspargos, leite, vegetais folhosos de cor verde-escura.
• 1 xícara de chá de café: 3 mg de niacina.
Fontes dietéticas:
• Bife, fermento biológico, ovos, vegetais frescos, rins, leguminosas, fígado, porco,
peixes de mar, geleia real, farinhas integrais.
Vitamina B6 (Piridoxina)
Fontes dietéticas:
• Fermento biológico, ovos, frango, peixes, fígado, rins, ervilha, germe de trigo e noz.
Vitamina B9 (Folato)
Fontes dietéticas:
• Feijão e leguminosas, frutas e sucos cítricos, farelo de trigo e grãos integrais; ve-
getais de folha verde-escura; carne de aves, suínos, crustáceos e fígado.
Deficiência:
• Anemia.
• Neuropatia (envolve a degeneração das fibras nervosas com lesão neurológica
irreversível).
Anemia:
Anemia - Sintomas:
• Cansaço excessivo, dificuldade de respiração, palidez, baixa resistência a infecções.
• Outros sintomas: língua lisa e dolorida e distúrbios menstruais.
A vitamina B12 é excretada nos ácidos biliares e estes são efetivamente reabsorvidos,
conhecidos como circulação enteropática.
A quantidade excretada por dia na bile varia de 1ug/d a 10ug/d.
Fontes dietéticas:
• Carnes vermelhas (vísceras), aves, crustáceos, leite e derivados e ovos.
• Síntese bacteriana no cólon.
Biotina
Fontes dietéticas:
• Fígado: 100-200Ug/100g;
• Gema de ovo: 16ug/100g;
• Farinha de soja: 60-70ug/100g;
• Cereais: 3-30 ug/100g;
• Frutas e carnes: fontes desprezíveis.
Requerimento de Biotina:
• 30-100ug.
MINERAIS
Os minerais correspondem:
• 4% do peso de um adulto são minerais;
• Existem 21 minerais essenciais, incluem cobre, zinco e ferro;
• Tolerância corporal é variável, com alguns minerais tendo limites estreitos en-
tre a deficiência e a toxicidade.
Principais Minerais
Minerais Traço
• Equilíbrio ácido-básico;
• Cofatores nas reações enzimáticas;
• Componentes essenciais do sangue e ossos;
• Equilíbrio hídrico;
• Transmissão do impulso nervoso;
• Regulação da contração muscular;
• Crescimento.
Biodisponibilidade
Cálcio:
Funções do Cálcio
• Formação dos ossos e dentes;
• Coagulação sanguínea;
• Contração muscular;
• Transmissão do impulso nervoso;
• Metabolismo celular.
Requerimento de Cálcio
• ~ 25% do cálcio absorvido / dia.
• Até 60% quando a necessidade é alta.
Absorção de Cálcio
Fatores que diminuem a absorção:
• Ácido fítico nos grãos;
• Excesso de ingestão de proteína;
• Taninos no chá (preto, mate e verde) e café;
• Deficiência de Vitamina D;
• Menopausa;
• Diarréia;
• Envelhecimento.
Osteoporose
Força Óssea
• Depende da massa óssea e densidade mineral;
• Relacionada a idade, sexo e genética;
• Pico de massa óssea é alcançado entre 20-30 anos;
• Densitometria óssea duplo energética (DEXA)/escanear o esqueleto.
Prevenção da Osteoporose
• Alcançada pela ingestão média de Cálcio desde a infância;
• Não fumar;
• Exercícios para controle do peso e exercícios de força.
Suplementos de Cálcio
• Recomendado para pessoas que não podem incorporar leite ou derivados na sua
dieta.
• Não é recomendado em refeições com alimentos fonte de ferro.
• Carbonato de calcio.
Muito Cálcio
• Cálculos renais e perda da função renal;
• Cálcio na urina;
• c teor de cálcio no sangue;
• Calcificação dos tecidos;
• Upper level 2500mg/dia.
Fósforo
Deficiência
• Bebes pré-maturos;
• Alcoólicos;
• Idosos com dietas inadequadas;
• Diarréia prolongada;
• Vegetarianos;
Toxicidade
• Comprometimento da função renal;
• Íons fosfato “se ligam ao cálcio”;
• Taxa Cálcio/Fósforo;
Magnésio
Funções:
• Transmissão nervosa e função cardíaca;
• Auxilia as reações enzimáticas;
• Encontrado principalmente nas plantas (clorofila);
• Absorção é baseada na necessidade corporal e ingestão de cálcio;
• Absorção é aumentada pela vitamina D;
• Encontrado nos ossos.
Fontes Dietéticas:
Pouca informação precisa
• Cacau, leite e derivados;
• Sementes oleaginosas, sementes em geral;
• Grãos integrais e vegetais;
• Água pesada;
• RDA é 420mg H. e, 320mg M;
• Recomendação diária é 400mg/dia;
• Ingestão média é menor do que a recomendação.
Deficiência de Magnésio
• Irritabilidade;
• Convulsão;
• Arritmia cardíaca;
• Fraqueza e desorientação;
• Deficiência se desenvolve lentamente;
• Uso excessivo de diuréticos e álcool, transpiração exagerada, diarreia e vômitos.
Toxicidade do Magnésio
• Incomum;
• Associada com doenças renais;
• Uso excessivo de antiácidos, laxantes, etc.;
• Fraqueza e náusea;
• Idosos + predispostos ao risco;
• Upper Level 350mg/dia (fontes não dietéticas).
Ferro
Funções do Ferro:
• Hemoglobina e Mioglobina. O ferro forma parte da hemoglobina nas células ver-
melhas do sangue na mioglobina do músculo.
• Hemoglobina é usada para o transporte do oxigênio dos pulmões até as células,
via corrente sanguínea.
• Auxilia na retorno e eliminação do CO2 das células até os pulmões e até o ar ex-
pirado.
• Transporte de oxigênio (O2) nos músculos via Mioglobina que carrega o O2 no
músculo, facilitando o trabalho muscular.
• Componente de muitas enzimas, de algumas proteínas e outros compostos que
são usados no metabolismo energético.
• Importante para uma função cerebral ótima e desenvolvimento e estabilidade do
sistema imune.
Bidisponibilidade do ferro
• Vitamina C;
• Fitato e outros compostos nas fibras dos grãos;
• Ácido Oxálico nos vegetais;
• Polifenóis (taninos);
• Zinco e altas doses de cálcio (suplementos).
Deficiência
• Ocorre quando os níveis de ferro no plasma e nos estoques (hemossiderina e
ferritina) são baixos.
– Hemoglobina
– Ferritina
• Resultado: baixa ingestão dietética, absorção intestinal inadequada, perda de
sangue excessiva e/ou pelo aumento da necessidade.
• Mulheres na perimenopausa, grávidas, crianças, adolescentes são mais propen-
sos a desenvolverem anemia, maior requerimento.
Toxicidade
• Dose de 60 mg pode ameaçar a vida em crianças de 1 ano de idade.
• Doses maiores que RDI, por período prolongado Sassistida por um médico.
• Hemocromatose. Armazenamento excessivo de ferro (doença genética) no fíga-
do, pâncreas e coração.
Micronutrientes e exercício
• Teoricamente, o exercício pode aumentar ou alterar o requerimento de vitaminas
e minerais de diversas maneiras.
• O exercício “estressa” muitas das vias metabólicas nas quais os micronutrientes
são requeridos, de maneira que o treinamento pode resultar em adaptações bio-
mecânicas que aumentam o requerimento de micronutrientes.
• O exercício também pode alterar o “turnover” destes micronutrientes, aumen-
tando então a perda de micronutrientes no corpo.
• Ingestões maiores de micronutrientes podem ser necessárias para “cobrir” o re-
querimento aumentado, além de reparar e manter a massa magra nos atletas.
• Assume-se que os atuais RDAs e Ingestão Diária de Referência (RDIs) são apro-
priados para atletas, até que o contrário seja provado.
Complexo B e Exercício
• Whey Protein;
• HMB;
• Creatina;
• AACR (BCAA).
• Glutamina.
Whey Protein
Extração do Whey:
• Whey Isolate S diferentes processos.
• Ion-exchange whey protein isolates S alto teor de proteína mas baixo em glico-
macropeptídeos, lactoferrina, lactoperoxidase e alguns peptídeos bioativos.
• Microfiltração/ultrafiltração c S quantidades glicomacropeptídeos, lactoferrina,
lactoperoxidase e peptídeos bioativos.
• Albumina sérica bovina, b-lactoglobulina e IgG1 são proteínas com abundante
seqüência de glutamilcisteína.
• Glutamilcisteína é um precursor da glutationa.
Papel biológico:
• Antimicrobial, imunomodulação e antioxidante.
Casuística e Métodos:
• 75 indivíduos (homens e mulheres);
• Idade 20-40 anos;
• Suplementados com HMB (3g/d) e treinamento de força muscular: 3X/semana,
por 4 semanas.
Resultados
• O grupo HMB apresentou menores níveis CK após 4 semanas de treinamento e
maior aumento na força muscular de membros superiores do que o grupo placebo.
• Maior aumento na massa livre de gordura e maior redução da gordura corporal.
• Não houve diferença significativa nos ganhos de força muscular baseado no esta-
do de treinamento prévio ou sexo.
• Concluiu que independente do sexo e estado de treinamento, o HMB pode au-
mentar a força muscular e minimizar a destruição muscular quando combinado
com um programa de exercício de força.
HMB
Resultados
• Nenhuma diferença foi observada na força muscular com 1 RM entre os grupos
em nenhum momento.
• O grupo S 3g de HMB/dia > aumento no pico de torque isométrico do que os
grupos 0 e 6g.
• O grupo S6g de HMB/dia > aumento no pico de torque isocinético (P < 0.05).
• Atividade CK foi > 0g X 3g X 6g 48h após o início da série. (P < 0.05).
• Não houve diferença na gordura corporal entre os 3 grupos.
• O grupo S3g de HMB/dia exibiu > aumento na FFM (P < 0.05).
O grupo S
3g de HMB/dia:
• Aumento dos basófilos.
• Nenhuma diferença ocorreu com nenhum outro parâmetro hematológico ou uri-
nário.
Conclusão: 8 semanas de suplementação HMB = 6g/dia durante treinamento de for-
ça não apresentou efeito adverso na função hepática, perfil lipídico, função renal ou
sistema imune.
Meta-análise – Objetiva quantificar quais os suplementos capazes de aumentar a
massa magra e a força durante o treinamento de força.
• Revisados de 1967 a 2001:
• Critérios: treinando por, no mínimo, 3 semanas, 2X/semana ou mais.
• Dos 250 suplementos, apenas 6 que estavam em mais de 2 estudos atenderam aos
critérios para inclusão na meta análise.
• Creatina e HMB aumentaram significativamente a massa magra de 0.36% e 0.28%
de peso e o ganho de força de 1.09 e 1.40%/semana (P < 0.05), respectivamente.
Creatina (Cr)
Suplementação de Cr
• Como era inicialmente recomendado?
– Duas fases:
– Carregamento S primeira semana – 20g/dia, ÷ 4 doses de 5g.
– Manutenção S 1 dose de 5g/dia, próximas 3 semanas.
– Período de descanso?!
Suplementação de Creatina
Os
Osprimeiros
primeirosestudos
estudos sobre
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BCAAno noexercício
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foram realizados
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princi-
Os primeiros estudos sobre a aplicação dos BCAA no exercício foram realizados princi-
cipalmente
palmente nanadécada
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atletas de resistência,
de resistência, principalmente
principalmente com mara-
com maratonistas
palmente na década de 90, com atletas de resistência, principalmente com maratonistas
tonistas, e eles investigaram
e eles investigaram a ação
a ação destes destes aminoácidos
aminoácidos sobre a fadiga sobre a fadiga
periférica periféricae ou
ou muscular a
e eles investigaram a ação destes aminoácidos sobre a fadiga periférica ou muscular e a
muscular e a fadiga central.
fadiga central.
fadiga central.
Suplementação de AACR-Ratos
Suplementação de AACR-Ratos
• AACR L-valina competir com o triptofano pelo transporte cerebral e diminuir65
Senac São Paulo
• aAACR 5-HT. competir com o triptofano pelo transporte cerebral e diminuir
L-valina
síntese
a síntese 5-HT.
• O efeito da administração de L-valina no pré-exercício no metabolismo da (5-
• O efeito da administração de L-valina no pré-exercício no metabolismo da (5-
Nutrição Esportiva
Suplementação de AACR-Ratos
Resultados:
• Atletas do grupo AACR: mesmo nível plasmático de glutamina.
• Atletas do grupo placebo: T 22.8% após a competição.
• Mudanças na resposta proliferativa dos linfócitos no sangue periférico, acompa-
nhada T produção IL-1 pós-exercício (22.2%), que foi revertida (20.3%) pela AACR,
sem mudanças na produção de IL-2.
GLUTAMINA
• L-glutamina:
– aa não essencial;
– sintetizada por todos os tecidos do organismo.
• Aminoácido mais abundante plasma e tecidos.
– humanos: L-glutamina representa 20% do total de aminoácidos livres no plasma;
– Concentração glutamina plasmática: 0,5 a 0,9 mM.
• Músculo esquelético:
– maior concentração intracelular de glutamina;
– contém 60% glutamina corporal. Extensão em nutrição esportiva
Metabolismo
Metabolismodada
glutamina:
glutamina:
Funções da glutamina
• Transferência de nitrogênio entre órgãos;
Senac São•Paulo
Detoxificação da amônia e manutenção do equilíbrio ácido-básico durante 67
a
acidose;
• Fornecedor nitrogênio para a síntese de purinas nucleotídeos;
Nutrição Esportiva
Funções da glutamina
Funções da glutamina
• Transferência de nitrogênio entre órgãos;
• Transferência de nitrogênio entre órgãos;
• Detoxificação da amônia e manutenção do equilíbrio ácido-básico durante a aci-
dose;
• Detoxificação da amônia e manutenção do equilíbrio ácido-básico durante a
acidose;
• Fornecedor de nitrogênio para a síntese de purinas nucleotídeos;
• Fornecedor nitrogênio para a síntese de purinas nucleotídeos;
• Regulação da síntese e degradação protéica;
• Regulação da síntese e degradação protéica;
• Substrato energético:
• Substrato energético:
– células do sistema
- células imune
do sistema (macrófagos,
imune linfócitos
(macrófagos, e neutrófilos);
linfócitos e neutrófilos);
– Enterócitos.
- Enterócitos.
Glutamina e exercício
• Gliconeogênese
Senac São Paulo associada c captação hepática, intestinal e renal de glutamina
69no
exercíco prolongado.
• Fornecer glutamina após eventos estressantes
– Importante para manter a concentração glutamina muscular;
– Manter o estado de hidratação da célula;
– Aumentar o volume celular;
– Influenciar processos metabólicos dentro da célula;
– Favorecer o anabolismo e a síntese protéica.
Nutrição Esportiva
Conclusões obtidas por meia de estudos científicos sobre a glutamina:
Exercício de longa duração e glutamina circulação de glutamina plasmática e
consequentemente, causa uma supressão do sistema imune.
Fatores associados
• Elevada [cortisol e glucagon, plasmáticos];
Fatores associados
• Requerimento de glutamina aumentado gluconeogênese;
• Elevada [cortisol e glucagon, plasmáticos];
• Gliconeogênese associada <?> captação hepática, intestinal e renal de glutamina
• Requerimento de glutamina aumentado gluconeogênese;
+ exercíco prolongado;
• Gliconeogênese associada captação hepática, intestinal e renal de glutamina
• Atletas em overtraining S T Glutamina plasmática S disponibilidade de glutami-
+ exercíco prolongado;
na para os leucócitos afetar o sistema imune.
• Atletas em overtraining Glutamina plasmática disponibilidade de glutamina
para os Glutamina usada
leucócitos afetarcom marcador
o sistema de overtraining!
imune.
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