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CURITIBA
2007
CURITIBA
2007
COMISSÃO EXAMINADORA
__________________________________________
Prof. Ms. Claudio Marcelo Tkac
(Orientador)
__________________________________________
Prof. Mestrando Fernando Richardi da Fonseca
Universidade Estadual do Estado de Santa Catarina.
(Co-orientador)
__________________________________________
Prof. Dr. Rodrigo Siqueira Reis
(Examinador)
AGRADECIMENTOS
Em primeiro, à Deus, por me colocar no mundo através de meus pais, avós, bisavós,
e assim sucessivamente. Obrigado meu Pai.
Aos meus pais Reinaldo Greboggy e Selma Maria de Lima Greboggy que tanto eu
amo, parentes que estão presentes em minha vida, e os que já partiram para melhor,
e que souberam me dar toda a educação que esteve ao alcance deles.
Ao meu irmão Deiver, que tantas vezes brigamos quando crianças, e que agora nos
compreendemos como pessoas adultas, jovens, e também como eternas crianças.
Ao meu grande amigo, pai, professor, orientador, “mestres dos mestres” Claudio
Marcelo Tkac, pelas horas dedicadas a mim. Obrigado por tudo. Me espelho e ti.
Ao meus colegas de laboratório, Elton, Luciano, Hugo, Kanitz, Carla, Luciana, pela
motivação oportunidades e apoio que sempre me deram.
A minha avó Inês que sempre acreditou no meu potencial, desde pequenino até os
dias de hoje. Te amo vó.
Ao amigo Odacir, por tantos galhos quebrados, pela confiança e credibilidade, pela
compreensão e parceria, pelas risadas e tudo mais. Valeu amigão.
5
Noemia, Gisele e Marilda, obrigado por me aturar pedindo mais de 10 vezes por dia
a chave da sala 6 e 2, agradeço muito a compreensão de vocês e admiro por
trabalhar com uma pessoa que se preocupa muito com os alunos e tudo dentro da
Educação Física.
Ao professor João Eloir, pelo primeiro incentivo e apoio que me deu já na primeira
semana de aula quando calouro. Jamais esquecerei nossa conversa. Obrigado.
“Não interessa, repito, o que os outros possam pensar, dizer ou fazer. Nós
precisamos buscar nossos limites máximos, não apenas boiar à deriva, ao
sabor da correnteza, ou de má vontade apanhar uma onda e deixar-nos levar à
praia. Não. Devemos voar.”
Charles R. Swindoll
7
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
jogo ............................................................................................................................62
10
LISTA DE QUADROS
11
LISTA DE ANEXOS
defesa 1. ..................................................................................................................112
defesa 2. ..................................................................................................................113
ataque 1. ..................................................................................................................114
ataque 2. ..................................................................................................................115
futebol . ....................................................................................................................116
12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................14
2.5 As variáveis de desenvolvimento motor propostas por Rosa Neto (2002) ...........37
2.5.7 Lateralidade.......................................................................................................38
humana ......................................................................................................................47
13
3.2 Participantes.........................................................................................................66
3.3 Instrumentos.........................................................................................................66
do futebol....................................................................................................................68
5 CONCLUSÃO..........................................................................................................90
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................93
APÊNDICES...............................................................................................................99
ANEXOS ..................................................................................................................103
14
1. INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
1.2 Justificativa
1.3 Problema
2. REFERENCIAL TEÓRICO
necessário estudar cada pessoa no contexto dentro de cada uma das estruturas
(BEE, 2003). A teoria ecológica ou teoria contextual, como é as vezes chamada, é
tanto descritiva como explicativa. Primordialmente é levado em consideração o
desenvolvimento através do contexto que o indivíduo está inserido. O estudo dos
contextos aliados ao desenvolvimento humano é relacionado às relações dos
indivíduos com o sei meio ambiente e uns com os outros. Para o presente estudo
que visa o desenvolvimento motor e cognitivo, duas teorias ou abordagens
ecológicas populares têm que ser priorizadas, a teoria dos sistemas dinâmicos e a
teoria do ambiente comportamental (GALLAHUE; OZMUN, 2005).
A teoria dos sistemas dinâmicos (do fisiologista Russo Nicholas
Bernstein (1967)) é estudada nos dias de hoje por Alexander et al 1993, Caldwell e
Clark 1990 entre outros. A palavra sistema transmite o conceito de que o organismo
humano é auto organizado e é composto por vários subsistemas. A palavra dinâmico
significa que a alteração do ser humano é não linear e descontínua. As alterações
ao longo do tempo não são lineares. De acordo com os autores, os indivíduos
possuem padrões que somente eles têm, e que na linguagem popular, ninguém é
igual a ninguém. Não existe um padrão a ser definido quando criança, quando
adolescente, quando adulto e quando velho. Cada pessoa possui sua particularidade
de acordo com inúmeros fatores críticos. Esses fatores são denominados recursos e
limitadores de desempenho. Os recursos tendem a promover ou a encorajar a
alteração desenvolvimentista. Os limitadores de desempenho são obstáculos que
impedem ou retardam o desenvolvimento. Para as crianças com paralisia cerebral,
por exemplo, esses obstáculos são de natureza neurológica e biomecânica. É pela
“auto-organização” que os seres humanos por sua própria natureza tendem a lutar
pelo controle motor e pela competência motora (GALLAHUE; OZMUN, 2005).
O estudo sobre o ser humano tem também como alicerce teorias
embasadas tanto da filosofia, biológica, quanto da psicologia, para definir o corpo
teórico e assumir responsabilidades nas pesquisas do desenvolvimento (TKAC,
2004). Sendo assim, é uma área de estudos, enquanto disciplina acadêmica,
relativamente nova, mais os estudos que estão sendo desenvolvidos nessa área que
envolve a natureza e existência do ser humano, possui uma dimensão
historicamente que remete-nos aos primórdios da antiguidade (KREBS, 2006).
O estudo do desenvolvimento humano, seja relacionado aos
aspectos motores, cognitivos, lingüísticos, afetivos, emocionais ou sociais, é
20
Abordagem Teóricos
Foco da pesquisa
Conceitual Representantes
Estudo do desenvolvimento psicossexual a
Sigmund Freud
partir do nascimento e ao longo da infância.
Estudo do desenvolvimento psicossocial ao
Erik Erikson
Teoria Fase – longo da vida.
Estágio Estudo dos processos maturacionais no
desenvolvimento do sistema nervoso central a
Arnold Gesell
partir do nascimento a ao longo da infância (a
ontogenia recapitula a filogenia).
Estudo da interação da biologia e da sociedade
Teoria da Tarefa Robert
sobre a maturação desenvolvimentista a partir
Desenvolvimentista Havighurst
da 1ª infância até a velhice.
Estudo do desenvolvimento cognitivo como um
Teoria do Marco processo interativo entre a biologia e o meio
Jean Piaget
Desenvolvimentista ambiente a partir do período neonatal até a
infância.
INDIDUAL AMBIENTE
Hereditariedade, Experiência,
Biologia, Aprendizado,
Natureza e Encorajamento e
Fatores intrísecos Fatores intrínsecos
TAREFA
Fatores físicos
e macânicos
Uma criança cujo esquema corporal é mal formado não coordena bem os
movimentos. Suas habilidades manuais tornam-se limitadas, o ato de vestir-
se e de despir-se se torna difícil, a leitura perde a harmonia, o gesto vem
após a palavra e o ritmo de leitura não é mantido ou, então, é paralisado no
meio de uma palavra. As noções de esquema corporal – tempo, espaço,
ritmo – devem partir de situações concretas, nas quais a criança possa
formar um esquema mental que anteceda a aprendizagem de leitura, do
ritmo, dos cálculos. Se sua lateralidade não esta bem definida ela encontra
problemas de ordem espacial, não percebe diferença entre seu lado
dominante e o outro lado, não é capaz de seguir uma direção gráfica, ou
seja, iniciar a leitura pela esquerda. Muitos fracassos em matemática, por
exemplo, são produzidos pela má organização espacial ou temporal. Para
efetuar cálculos, a criança necessita ter pontos de referencia, colocar
números corretamente, possuir no caso de coluna e fileira, combinar formas
para fazer construções geométricas (MOLINARI; SENS, 2003, p.90).
motora das crianças, revelando que as aulas de Educação Física ministradas, são
importantes e necessárias. Mas também foi sublinhado que este programa necessita
da contribuição de estudiosos da área para que o mesmo seja mais eficaz e alcance
plenamente os resultados pretendidos pelo autor. No caso, o teste utilizado por
Souza Neto et al (2003) permitiu encontrar algumas lacunas em certas habilidades
que são facilmente associadas à escrita, e que demonstram que possivelmente este
conteúdo não foi muito abordado na instituição avaliada. A função da avaliação
,segundo Souza Neto et al (2003), foi dar subsídio para se verificar se o que está se
ensinando na escola possibilita o desenvolvimento pleno dessas crianças. Portanto,
não há dúvidas de que a falta de avaliações pode camuflar algumas perspectivas, no
que diz respeito aos fracassos e vitórias na alfabetização e na educação corporal.
Estudo descrito mostrou ser de fundamental importância trabalhar
com o corpo na escola. Que a Educação Física, ao trabalhar com o movimento
humano, ou com a cultura de movimento, tem uma grande contribuição a dar em
projetos integrados com outras disciplinas, interdisciplinares, mas que também se
torna necessário que este trabalho leve em consideração a necessidade de
avaliação motora para a elaboração do programa de ensino, visando à efetiva
promoção (integração) destes escolares.
Outros estudos científicos mostram que o cérebro humano está
continuamente fortificando ou enfraquecendo suas conexões conforme a
experiência, graças a uma propriedade que está permanentemente ativa em cada
neurônio. É a plasticidade neural, que confere ao cérebro a habilidade para assumir
funções específicas como resultado da experiência, ou seja, os neurônios podem
modificar suas conexões conforme o uso ou o desuso de determinados circuitos
neurais (PACHER; FISCHER, 2006). Para esses autores existem determinados
problemas de aprendizagem sérios que afetem a crianã: a dislexia, disortografia e
discalculia. A dislexia caracteriza-se por dificuldades de aprendizagem relacionadas
à identificação, compreensão, interpretação dos símbolos gráficos e por leitura
defeituosa, lenta e silabada. A dislexia consiste na dificuldade de aquisição da leitura
na idade habitual, executando toda debilidade ou deficiência sensorial; a ela se
associam dificuldades de ortografia e, em alguns casos, distúrbios psicomotores e
de linguagem (PACHER; FISCHER, 2006).
A avaliação motora e as aulas de Educação Física, mais que um
espaço em que se trabalha a motricidade humana, revela a necessidade de uma
34
Habilidades
Qualidade visual Idade aproximada
selecionadas
2.5.3 Equilíbrio
2.5.7 Lateralidade
39
habilidade para conservar, colocando uma das maiores características deste estágio,
a capacidade de descentralizar a atenção de uma única variável numa situação
problema.
De maneira diferenciada ao estágio pré-operatório, esta habilidade
para descentralizar a atenção, própria do estágio operatório, pode ter uma
importante implicação para o desenvolvimento motor, particularmente com referência
aos jogos de situação (PAYNE; ISAACS, 1991 apud GONZÁLEZ, 2000). Também
neste estágio de desenvolvimento, as crianças gradualmente adquirem a habilidade
para mentalmente modificar, organizar ou reverter eventos em seus processos de
pensamento, o que permitiria o aparecimento da antecipação, com maior nível de
intervenção nas ações motoras.
Dos sete aos onze ou doze anos, é o período que, na criança,
aparecem as operações lógicas, os sentimentos morais e sociais de cooperação.
Este estágio, em relação ao anterior, se caracteriza pela obtenção da capacidade de
reversibilidade e descentralização, bem como uma marcada diminuição do
egocentrismo intelectual, que lhe permite organizar e estabilizar o mundo dos
objetos e dos fatores que estão em sua volta (GABBARD, 1992 apud GONZÁLEZ,
2006).
Em um estudo desenvolvido por González (2000), ficou comprovado
significativamente que crianças com níveis de desenvolvimento cognitivo diferentes,
possuem um desempenho na realização de determinadas habilidades motoras
usadas em jogos desportivos de situação, de cooperação e de oposição. No estudo,
ficou claro que as estruturas operacionais diferenciadas, identificadas para estes
estágios, ou ainda, diferentes inteligências, influenciam as possibilidades de análise,
reflexão e situação nos jogos de situação de tomada de decisão constante. A
incapacidade para considerar os múltiplos aspectos de um problema, inibe o esforço
da criança para participar de jogos ou atividades que envolvam complexas
estratégias ou múltiplos movimentos. Crianças pequenas que são envolvidas em um
jogo de futebol, por exemplo, tem sua atenção somente focalizada em seu objetivo
de marcar um gol, e no elemento que perceptivelmente lhe é mais relevante, a bola.
Nesse sentido as crianças são insensíveis à possibilidade de dar um passe a um
colega de jogo de equipe.
No próximo tópico a inteligência será abordada, à qual é outro
assunto importante deste estudo.
43
2.7 Inteligência
neurônios estão no auge das suas atividades e criam cerca de 100 trilhões de
conexões (as sinapses) entre si. Por isso, os três primeiros anos de vida são cruciais
para estimular as aptidões. Nessa fase, o aprendizado, por causa da facilidade das
sinapses acontecem, é aceleradíssimo.
INTELIGÊNCIA
MOTORA
CONSCIÊNCIA ESPACIO
CORPORAL TEMPORAL
por diante, mais isso não é garantido nem obviamente verdadeiro. O que é provado
por Sternberg (1992) é que quando por exemplo, se você se imagina fazendo algo
que nunca foi realizado (por exemplo, uma rebatida no beisebol) e pratica essa
tarefa, ela será produzida com um melhor desempenho do que se você não tivesse
imaginado nada daquilo.
Junto com os assuntos relacionados à inteligência e processamento
de informações, o próximo conteúdo explicará e fará uma ponde de ligação dos
jogos desportivos coletivos.
a ação do professor deixa de ser diretiva e passa a ser investigadora, quando deixa
de ser imediatista e passa a ser mediadora, quando proporciona ao aluno a
possibilidade de tomar decisões, de pensar e agir reflexivamente, de assumir
posições diante de situações de conflitos, enfim, quando deixa de reforçar o
exercício da heteronomia e passa a se constituir no caminho para a construção da
autonomia.
Nos dias de hoje ainda é grande a preocupação com os jogos
desportivos coletivos e seus métodos de ensino. Observa-se ainda a estagnação da
didática do jogos desportivos coletivos através dos mesmos meios reproduzidos
desde a década de 60. Não é raro verificar-se métodos de ensino ainda com
maneiras fragmentadas do jogo em seus elementos técnicos (passe, drible,
lançamento, arremesso, etc.) esse método de ensino, não o desmerecendo, dificulta
muito a tomada de decisão que o desporto exige no seu todo. Ele dá ênfase no
aspecto técnico fechado, ou seja, a habilidade sem interferência do meio (opositor e
companheiro), o qual, para as modalidades desportivas coletivas, na maioria das
vezes, é classificado como sendo aberto, fazendo com que o praticante enfrente
situações que exijam componentes técnicos, mais acima de tudo, que esses
componentes técnicos seja adaptáveis a quaisquer situações que jogo desportivo
exija. O que não ocorre em praticas parciais, fragmentadas (VELEIRINHO, 1999).
O que ocorre na maioria das vezes, é a falta de motivação do aluno
com a prática fragmentada. Realizar um passe, um chute, uma cortada, uma
bandeja, parcialmente, facilitará o desenvolvimento do gesto técnico, mais ocultará o
aspecto tático, de como realizar determinada ação em situação de jogo real. Neste
sentido, nos últimos anos, se tem dado atenção por alguns pesquisadores
pedagogos desportistas, à pratica dos aspectos técnicos em situações de jogo, de
maneira adaptada, com campos menores, bolas de acordo como tamanho da
criança, regras mínimas, etc. Esse método é chamado de Jogos Reduzido ou Jogos
Condicionados, pois os mesmos facilitam e possibilitam o aprendizado dos jogos
desportivos coletivos mais significativamente. É uma espécie de jogo formal
transformado para as necessidades da criança. Com essa maneira de ensino, pode-
se concretizar vários objetivos, como: o jogo estar sempre presente, os elementos
estruturais do jogo estarem sempre presentes, conservados, as ações de ataque e
defesa e vice-versa estarem sempre possíveis, e as tarefas dos jogadores não
58
um conjunto de princípios que vão do modo como cada um se relaciona com o móbil
do jogo (bola), até à forma de comunica com os colegas e contra-comunicar com os
adversários, passando pela noção de ocupação racional do espaço de jogo.
Existe assim um sistema de conhecimento, nos desportos coletivos
(figura 7), que decorre de regras de ação, regras de organização e capacidades
motoras, como mostra Gréhaigne et al (1995, apud GARGANTA, 2002).
REGRAS DE GESTÃO
REGRAS DE AÇÃO E ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
COLETIVA E
INDIVIDUAL
CAPACIDADES MOTORAS
Godbout, 1995)
e Thorpe, 1982)
Figura 9 - A dimensão estratégico-táctica enquanto território de sentido das tarefas dos jogadores no
decurso do jogo
Fonte: Garganta (1997).
NÍVEL EQUIPE
Dispor o número máximo de recebedores potenciais
NÍVEL JOGADOR
Criar linhas de passe ao portador da bola
NÍVEL EQUIPE
Possuir o número ideal de jogadores entre a bola e a baliza a
defender
NÍVEL JOGADOR
Defender atrás da linha da bola
defensivo, Garganta (2002) sugere-se que nas fases iniciais da prática do futsal, se
utilize a defesa individual nominal. Nesta situação, cada jogador tem única e
exclusivamente a responsabilidade de marcar o seu adversário direto. Quando o
jogador já domina os princípios da marcação individual, o autor defende que a
criança passaráa aprender a marcar, do tipo individual não nominal ou de transição
(individual-zonal). Esta situação é já mais complexa e requer que o defensor saiba
regular a sua marcação tendo como referência não apenas o seu oponente direto
mas também a posição da bola, dos colegas e dos adversários. Dentro deste tipo de
defesa surgem às situações e noções de cobertura, dobra e compensação, tão
importantes para o desenvolvimento do pensamento e atitude tática do praticante
(GARGANTA, 1997).
Garganta (2002) afirma que a situação de jogo 3x3, revela-se como
a estrutura mínima que garante a essência do jogo, na medida em que reúne o
portador da bola e dois recebedores potenciais, permitindo passar de uma escolha
binária, para uma escolha múltipla, preservando assim a noção importante de jogo
sem bola. Do ponto de vista defensivo, reúne um defensor direto ao portador da bola
para realizar a contenção, e dois defensores, relativamente mais afastados do
portador da bola, para concretizarem eventuais coberturas, dobras e compensações,
respeitando os restantes princípios defensivos, equilíbrio, compactação e
concentração (GARGANTA, 1997, 2002).
No ensino do futsal, o praticante que inicia deve ter acesso, à um
jogo fácil, isto é, com regras ajustadas, com número de jogadores e espaços
adequados, de modo a permitir a continuidade das ações, o domínio perceptivo do
espaço, uma freqüente participação e variadas possibilidades de chutar ao gol
(GARGANTA, 2002).
66
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.2 Participantes
3.3 Instrumentos
propostas por Metzler apud Graça e Oliveira, para o ensino de jogos desportivos
coletivos e, nas fases do processamento de informações de uma ação tática
complexa de Mahlo citado por Graça e Oliveira. A estratégia utilizada pelo autor foi a
de chalk-talk que, vem a ser a representação gráfica da colocação e movimentação
dos jogadores e da bola.
As fases de “Mahlo” do processamento de informação utilizadas por
TKAC (2004) para o construto foram: (1) identificar o problema que é apresentado
(percepção e análise da situação); (2) elaborar a solução que se pensa ser a mais
adequada para resolver o problema (solução mental do problema); (3) Executar
eficazmente, do ponto de vista motor, essa solução (solução motora do problema)
(TKAC, 2004). Este instrumento foi dividido por Tkac (2004) em duas partes: a)
organização, representação gráfica, descrição, apresentação da situação problema
e opções de resposta de duas ações táticas de ataque, b) organização,
representação gráfica, descrição, apresentação da situação problema e opções de
resposta de duas ações táticas de defesa. Tkac (2004) construiu o instrumento
seguindo as seguintes etapas:
1) Construção da matriz analítica – Foi construída uma matriz analítica, com a
finalidade de determinar os objetivos, identificar as variáveis, dimensões, fatores,
indicadores, questões geradoras e opções para a construção do instrumento;
2) Criação da organização das ações táticas – Nesta etapa, juntamente com um
especialista em futebol, foram criadas duas situações de jogo, uma para cada tipo de
sistema (ataque e defesa). As posições dos jogadores, da bola e as movimentações
dos mesmos foram apresentadas graficamente, em vista superior direita do campo e
filmadas com a finalidade de verificar a movimentação dos jogadores. Cores
diferentes foram atribuídas entre os jogadores de ataque e de defesa, que também
foram numerados. As ações táticas também são descritas detalhadamente logo
abaixo da representação gráfica.
3) Filmagem das ações táticas – Após a criação da organização das ações táticas
foi realizada a filmagem das situações propostas, para constituir o instrumento.
4) Determinação da situação problema – Baseando-se nas situações de ação tática
foi determinada uma situação problema a ser analisada pelo avaliado, uma para
cada situação, a partir dos quais foram determinadas as opções, como apresentadas
na etapa seguinte.
70
5) Determinação das opções para ações táticas – para cada situação de sistema
tático foram criadas, juntamente com um especialista em futebol, 5 opções de ação
para serem analisadas pelo avaliado.
6) Graduação das opções de ação tática – Todas as opções de ação tática
determinadas para cada um dos sistemas, são viáveis, ou seja, não existe a opção
certa ou errada, mas sim a mais eficiente. Para isso as opções foram analisadas e
escalonadas em ordem, da mais eficiente para a menos eficiente, por 15
especialistas em futebol, sendo estes: 5 técnicos de futebol de equipes profissionais,
3 técnicos de equipes amadoras, 2 técnicos de equipes universitárias, 3 professores
de escolinhas de futebol, 1 professor da disciplina de futebol no curso de Educação
Física e 1 ex-árbitro da liga profissional. Abaixo, na tabela 2 estão demonstrados os
resultados finais da atribuição de graus de eficiência por especialistas.
OPÇÕES
SITUAÇÕES
Opção A Opção B Opção C Opção D Opção E
Graus de eficiência
Situação de defesa 1 2 3 1 4 5
Situação de defesa 2 2 3 1 5 4
Situação de ataque 1 3 5 1 2 4
Situação de ataque 2 4 1 2 5 3
Quadro 6 - Distribuição dos graus de eficiência em todas as situações
Fonte: Tkac (2004, p.106)
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
tópico pode estar relacionado devido os praticantes estarem no seu ciclo estudantil,
e nas atividades de classe, assim como também nas atividades realizadas nas aulas
da modalidade praticada, estarem desenvolvendo atividades manipulativas como
pintar, desenhar, escrever, etc., o que é de fundamental importância para o
desenvolvimento motor e óculo-manual da criança (ROSA NETO, 2002).
Essa variável não converge com os valores de Rosa Neto (2002) que
em avaliação de crianças com a mesma idade, apresentou uma mediana de 108
meses. Apesar da diferença numérica, não é possível afirmar que as crianças
avaliadas no presente estudo estão em um nível de desenvolvimento motor acima
das crianças avaliadas pelo autor, mesmo porque ele não descreve as atividades
que essas crianças fazem nem o ambiente em que elas estão inseridas, o que pode
ter influência.
Ainda é importante ressaltar que para acontecer um
desenvolvimento normal da motricidade fina a criança tem de ter uma fixação visual.
Esta necessita sucessivamente da visão periférica e em seguida das sacudidas
oculares que restabelecem o olho em uma visão central que os movimentos de
perseguição tendem a manter quando o alvo se movimenta (ROSA NETO, 2002). O
córtex pré-central, de acordo com as perspectivas do mesmo autor, tem um papel
fundamental no controle dos movimentos isolados dos mesmos. A importância das
áreas córtico-sensomotoras das mãos e dos dedos faz priorizar a fineza extrema dos
controles táteis e motores, o que pode explicar tais resultados.
Motricidade global 132,0 132 123,0 12,2 102 132 0,380 0,000
80
60
40
20
0
Idade Motricidade Motricidade Equilíbrio Esquema Organização Organização
cronológica fina global corporal espacial temporal
12 11
10 9
8 Pouco eficiente
8 7 Razoavelmente eficiente
6
6 5 5 5 Eficiente
Bem eficiente
4 3 3
2 2 2 Muito eficiente
2 1 1 1 1
0 0 0
0
Situação de defesa Situação de defesa Situação de ataque Situação de ataque
1 2 1 2
PESSOA
(PERSONALIDADE)
A PESSOA EM A PESSOA EM
RELAÇÃO A SI PRÓPRIA RELAÇÃO AOS OUTROS
E AO MUNDO
INTELIGÊNCIA
MOTORA
APTIDÃO FÍSICA
Velocidade de membros
inferiores
5. CONCLUSÃO
5.1 Conclusão
operacionais de defesa, e sabem pelo menos na teoria, que devem fazer marcações
básicas homem a homem, que devem realizar o princípio da contenção, não
deixando que os atacantes progridam com a bola em direção ao gol e que se
sozinhas no campo de defesa, devem atrapalhar o atacante para que esta possa ser
recomposta, o mais rápido possível.
Nas situações de ataque, os níveis de inteligência percepto
cognitiva, também não foram baixos e nem altos, devido também a marcações de
respostas distintas das crianças. Na teoria, também é possível verificar que elas
conhecem os princípios operacionais de ataque, que devem se movimentar em
espaços vazios, enganar o marcador, desenvolver linhas de passe, se infiltrar no
meio de seus oponentes e etc.
Atividades de cunho psicomotor e atividades locomotoras,
manipulativas e estabilizadoras, como classificam alguns autores da área do
desenvolvimento motor, podem estar sendo realizadas com esses sujeitos, o que
também pode ter relação direta com o nível de desenvolvimento elevado.
Uma curiosidade que o estudo deixou é a questão da correlação
negativa do esquema corporal e situação de ataque1, um fato que não era
esperado, pois se partiu do princípio de que, as crianças com maiores escores de
conhecimento do corpo, poderiam ter níveis de inteligência tática elevados, o que
não se confirmou. Para a explicação desse fato, a tarefa que o teste de esquema
corporal envolve tem que ser analisada. Seste sentido, as crianças podem não obter
grande escores em testes que elas nunca viram, e não ter um desempenho alto em
tarefas que estão praticando pela primeira vez.
5.2 Considerações
5.3 Recomendações
REFERÊNCIAS
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Teresa Bucken. Desenvolvimento motor de pré-escolares no intervalo de 13 meses.
Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis,
v.7, n.2, p.5-13, jun./2005.
ETCHEPARE, Luciane Sanchotene; PAIM, Érico Felden Pereira; VILLIS, Jane Maria
Carvalho; GRAUP, Susane; HAUTRIVE, Helton Gustavo; BRANDÃO, Graziele Felkl.
Inteligência corporal-cinestésica em alunos de escolas de futsal. Efdeportes
Revista Digital, Buenos Aires, s/v, n.78, p. 1-6, nov./2004.
94
JÚLIO, Luís; ARAÚJO, Duarte. A abordagem da acção táctica no jogo de futebol. In:
ARAÚJO, Duarte (Org.). O contexto da decisão: a acção táctica no desporto.
Lisboa: Visão e Contextos Lda, 2005. p. 159-178.
MADRUGA, Juan A. García; LACASA, Pilar. Processos cognitivos básicos nos anos
escolares. In: COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Álvaro (org.).
Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995, v. 1, p. 205-218.
MOLINARI, Ângela Maria da Paz; SENS, Solange Mari. A educação Física e sua
Relação com a Psicomotricidade. Rev. PEC, Curitiba, v.3 n.1, p.85-93, jul./2003.
96
Florianópolis, 2003.
ROSA NETO, Francisco. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed, 2002.
133 p.
APÊNDICES
100
Para a realização deste projeto de pesquisa, seu filho (a) participará de uma
coleta de dados, realizando os testes da bateria de testes E.D.M. (Escala de
Desenvolvimento Motor). Esta bateria foi desenvolvida para aplicação em
crianças entre 02 anos a 11 anos de idade, e consiste em um conjunto de
provas muito diversificadas e de dificuldade graduada, conduzindo a uma
exploração minuciosa de diferentes setores de desenvolvimento. A aplicação
em um sujeito permite avaliar seu nível de desenvolvimento motor,
considerando êxitos e fracassos, levando em conta as normas estabelecidas
pelo autor Professor Dr. Francisco Rosa Neto. Esta bateria de testes relaciona
a idade cronológica com a idade motora, avaliando seu filho em provas como
citado já acima, muito simples, como pular sobre um barbante, chutar umas
caixa de fósforo, arremessar uma bola em um alvo, olhar com um dos olhos
com um canudo, dar batidas em uma mesa com cubos de madeira, saltar do
chão para uma cadeira, imitar figuras, entre outros.
Não existe qualquer tipo de risco, desconforto ou exposição de seu filho (a),
porque os testes serão realizados por professores e alunos, sob a supervisão
dos mesmos, do curso de Educação Física da Universidade Católica do
101
TERMO DE CONSENTIMENTO
Eu, ___________________________________________________________
portador do RG:____________________________________________
pai/responsável autorizo, meu
filho(a)______________________________________________________________
___ a participar dos procedimentos de coleta de dados para a realização da
pesquisa acima relatada e concordo com os termos propostos.
Curitiba ____/____/____
Testemunha
Testemunha
103
ANEXOS
104
ANEXO A - Matriz analítica para a construção do instrumento para a identificação da competência percepto-cognitiva em ações
táticas do futebol (TKAC, 2004, p.240).
QUESTÕES
OBJETIVO VARIÁVEIS DIMENSÕES FATORES INDICADORES OPÇÕES
GERADORAS
Reconhecer os Tentaria retardar a
adversários; ação ofensiva para
Reconhecer, recordar, Situações já esperar que os
Conhecimento Qual o tipo de jogada?
Identificar o problema identificar, definir. vivenciadas; companheiros de
a ser resolvido Tipo de jogada; equipe voltem;
Possibilidades.
Traduzir, interpretar, resumir, Posição dos jogadores; Qual a intenção dos Iria de encontro ao
Compreensão atacante para tentar
ilustrar, representar. Minha posição; adversários?
roubar a bola;
Atacar;
Utilizar, generalizar, relacionar,
Aplicação Defender; O que posso fazer? Tentaria dificultar o
empregar, transferir
Ficar parado. passe entre os
Identificar o nível de Número de atacantes atacantes;
Classificar, identificar
competência percepto ou defensores;
elementos, detectar partes,
cognitiva de crianças e Elaborar a solução Análise
distinguir, discriminar, separar
Quem esta com a Como posso fazer? Tentaria interceptar o
jovens em situações mais eficiente em partes, extrair relações.
posse de bola; passe entre os
de defesa e ataque do Intenção da jogada. atacantes;
futebol Desenhar, integrar, propor,
Tipos de defesa;
planejar, produzir, originar, Quais as minhas Ajudaria o goleiro;
Síntese Tipos de ataque;
desenvolver, combinar, opções?
Deslocamento
estruturar Iria atrás da bola;
Ficaria parado;
Ficar parado;
Ir para frente; Me deslocaria em
Julgar, decidir, comparar com diagonal/para
Executar eficazmente Retroceder;
Avaliação um padrão, avaliar, arguir, Qual a minha escolha? frente/para
a solução Interceptar;
validar, apreciar trás/direita/esquerda;
Dar suporte;
Interferir.
Me posicionaria
estrategicamente.
105
Objetivo
Este instrumento tem como objetivo avaliar o nível de percepção de
praticantes de futebol no âmbito do Esporte Escolar, sobre ações táticas de ataque e
defesa.
Execução
Os avaliados receberão uma explicação sobre o funcionamento do
instrumento e os formulários com a, representação gráfica, descrição da jogada,
situação problema e opções de resposta.
Forma de preenchimento
Após a avaliação doas respostas cada avaliado assinalará apenas uma
opção, aquela que, para o avaliado, corresponder a mais eficiente.
Análise da jogada
A jogada deve ser analisada exatamente no momento em que se apresenta,
sem levar em consideração possíveis seqüências.
NOME:_________________________________________________________
106
SITUAÇÕES DE DEFESA
107
1 3
DESCRIÇÃO DA JOGADA
O atacante 1 está com a posse de bola e está se dirigindo para a linha do gol, pela
esquerda.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Se você fosse o jogador 3 qual seria, na sua opinião, sua ação defensiva mais
eficiente nesta situação:
OPÇÕES DE RESPOSTA
Opção A
Esperaria o jogador 1 e tentaria retardar a sua ação ofensiva para esperar que os
companheiros de equipe retornem.
Opção B
Iria de encontro ao jogador 1 para tentar roubar a bola.
Opção C
Tentaria dificultar o passe do jogador 1 para o jogador 2.
Opção D
Tentaria o interceptar o passe do jogador 1 para o 2.
Opção E
Voltaria e tentaria ajudar o goleiro a defender o chute do jogador 2.
108
1 3
DESCRIÇÃO DA JOGADA
O atacante 1 passou a bola para o atacante 2, que está com a posse de bola e está
se dirigindo para tentar marcar gol.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Se você fosse o jogador 3 qual seria, na sua opinião, sua ação defensiva mais
eficiente na situação a seguir:
OPÇÕES DE RESPOSTA
Opção A
Iria atrás da bola que foi passada
Opção B
Tentaria roubar a bola do atacante 2
Opção C
Continuaria marcando o atacante 1.
Opção D
Correia para a linha do gol para ajudar o goleiro.
Opção E
Ficaria esperando o rebote do chute do atacante 2.
109
SITUAÇÕES DE ATAQUE
110
1
5
2 4
3
DESCRIÇÃO DA JOGADA
O atacante 1 está com a posse de bola e indo para a pequena área.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Se você fosse o jogador 2 qual seria, na sua opinião, sua ação ofensiva mais
eficiente nesta situação:
OPÇÕES DE RESPOSTA
Opção A
Ficaria parado
Opção B
Correria em uma diagonal entre os jogadores 1 e 5
Opção C
Correria para a esquerda por trás do jogador 1
Opção D
Correria para a frente entre os jogadores 4 e 5
Opção E
Correria para a direita por trás do jogador 3
111
1 4
2
5
3
DESCRIÇÃO DA JOGADA
O atacante 3 está com a posse de bola e indo em direção ao gol
SITUAÇÃO PROBLEMA
Se você fosse o jogador 2 qual seria, na sua opinião, sua ação ofensiva mais
eficiente na nesta situação:
OPÇÕES DE RESPOSTA
Opção A
Correria por trás do atacante 3
Opção B
Correria para frente e me posicionaria no espaço vazio ao lado do jogador 4
Opção C
Voltaria para tabela com o jogador 3
Opção D
Ficaria parado.
Opção E
Correria para a esquerda, para dentro da área para receber um cruzamento.
112
Legenda:
Técnicos de futebol de campo e salão em equipes profissionais de nível nacional
Técnicos de equipes amadoras de futebol de campo
Técnicos de equipes universitárias de futebol de campo
Professores de escolinhas de futebol de salão e campo
Professor da disciplina de futebol no curso de Educação Física
Ex-árbitro da liga profissional de futebol de campo
OPÇÕES
AVALIADORES
Opção A Opção B Opção C Opção D Opção E
1 1 3 2 4 5
2 2 3 1 4 5
3 2 4 1 3 5
4 4 3 2 1 5
5 3 2 1 4 5
6 4 3 1 2 5
7 4 2 1 3 5
8 4 2 1 3 5
9 2 4 1 3 5
10 1 5 2 3 3
11 1 3 2 4 5
12 1 3 2 4 5
13 2 1 4 3 5
14 2 3 1 4 5
15 1 5 2 3 4
SOMA 34 46 24 47 72
MÉDIA 2,26 3,06 1,6 3,13 4,8
1 5 1 1 1 8 1 1 1 0
2 5 2 3 2 6 2 1 2 0
FREQUÊNCIA 3 1 3 7 3 0 3 6 3 1
4 4 4 2 4 1 4 6 4 1
5 0 5 2 5 0 5 0 5 13
GRAU DE
2 3 1 4 5
EFICIÊNCIA
VALOR 9 7 11 5 3
113
Legenda:
Técnicos de futebol de campo e salão em equipes profissionais de nível nacional
Técnicos de equipes amadoras de futebol de campo
Técnicos de equipes universitárias de futebol de campo
Professores de escolinhas de futebol de salão e campo
Professor da disciplina de futebol no curso de Educação Física
Ex-árbitro da liga profissional de futebol de campo
OPÇÕES
AVALIADORES
Opção A Opção B Opção C Opção D Opção E
1 2 3 1 5 4
2 2 1 3 5 4
3 2 3 1 5 4
4 4 3 2 1 5
5 3 2 1 4 5
6 3 2 1 5 4
7 1 2 5 3 4
8 2 1 5 3 4
9 3 1 2 5 4
10 4 5 2 3 1
11 2 3 1 4 5
12 2 3 4 5 1
13 4 5 3 1 2
14 3 2 1 4 5
15 3 5 2 1 4
SOMA 40 41 34 54 56
MÉDIA 2,66 2,73 2,26 3,6 3,73
1 1 1 3 1 6 1 3 1 2
2 6 2 4 2 4 2 0 2 1
FREQUÊNCIA 3 5 3 5 3 2 3 3 3 0
4 3 4 0 4 1 4 3 4 8
5 0 5 3 5 2 5 6 5 4
GRAU DE
2 3 1 5 4
EFICIÊNCIA
VALOR 9 7 11 3 5
114
Legenda:
Técnicos de futebol de campo e salão em equipes profissionais de nível nacional
Técnicos de equipes amadoras de futebol de campo
Técnicos de equipes universitárias de futebol de campo
Professores de escolinhas de futebol de salão e campo
Professor da disciplina de futebol no curso de Educação Física
Ex-árbitro da liga profissional de futebol de campo
OPÇÕES
AVALIADORES
Opção A Opção B Opção C Opção D Opção E
1 3 5 2 1 4
2 3 5 1 2 4
3 3 5 1 2 4
4 4 3 1 2 5
5 3 2 1 5 4
6 3 5 1 2 4
7 5 1 2 4 3
8 1 2 3 5 4
9 4 1 5 3 2
10 4 3 1 2 5
11 3 5 1 2 4
12 3 5 1 2 4
13 5 4 2 1 3
14 4 3 1 2 5
15 4 5 1 2 3
SOMA 52 54 24 37 58
MÉDIA 3,46 3,6 1,6 2,46 3,86
1 1 1 2 1 10 1 2 1 0
2 0 2 2 2 3 2 9 2 1
FREQUÊNCIA 3 7 3 3 3 1 3 1 3 3
4 5 4 1 4 0 4 1 4 8
5 2 5 7 5 1 5 2 5 3
GRAU DE
3 5 1 2 4
EFICIÊNCIA
VALOR 7 3 11 9 5
115
Legenda:
Técnicos de futebol de campo e salão em equipes profissionais de nível nacional
Técnicos de equipes amadoras de futebol de campo
Técnicos de equipes universitárias de futebol de campo
Professores de escolinhas de futebol de salão e campo
Professor da disciplina de futebol no curso de Educação Física
Ex-árbitro da liga profissional de futebol de campo
OPÇÕES
AVALIADORES
Opção A Opção B Opção C Opção D Opção E
1 4 2 3 5 1
2 4 1 2 5 3
3 4 1 2 5 3
4 4 1 2 3 5
5 5 2 1 4 3
6 3 1 3 4 2
7 4 1 5 3 2
8 4 1 3 5 2
9 2 1 3 4 5
10 5 1 2 4 3
11 5 1 2 4 3
12 4 3 2 5 1
13 4 1 3 5 2
14 3 1 2 5 3
15 4 1 2 5 3
SOMA 59 19 37 66 41
MÉDIA 3,93 1,26 2,46 4,4 2,73
1 0 1 12 1 1 1 0 1 2
2 1 2 2 2 8 2 0 2 4
FREQUÊNCIA 3 2 3 1 3 5 3 2 3 7
4 9 4 0 4 0 4 5 4 0
5 3 5 0 5 1 5 8 5 2
GRAU DE
4 1 2 5 3
EFICIÊNCIA
VALOR 5 11 9 3 7
116