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Esse livro é um bônus nunca antes visto, intitulado YOU GOTTA BE SHIFTING

ME, na qual uma bibliotecária malcriada mostra para um urso rude que não se pode
roubar o seu mel e fugir com ele.
— Quem diabos é você? — eu lato em irritação quando a porta do trailer de
construção se abre.
— Eu sou a porra do seu parceiro, — um bem cuidado e engomado homem
rosna.
A voz soa familiar, mas o rosto? O rosto se parece com um daqueles brinquedos
que posam na frente de uma revista de saúde que enumera as seis maneiras diferentes
para se obter músculos abdominais.
Você consegue músculos abdominais por bons genes e não comer
gordura. Quem diabos se importa com músculos abdominais de qualquer
maneira? Exceto por esse idiota. — Sim, bem, saia e volte quando você parecer com
Chance Eddington. — Eu rosno. Esta manhã começou mal e está indo direto para o
ralo. As fontes A-frame que precisávamos para completar a casa de férias da porra do
nosso cliente não chegaram, o que significa que vai ter um dia de atraso para terminar
este projeto.
A-frames. Se as casas fossem feitas para ser moldadas como o
alfabeto, os personagens da Vila Sésamo teriam que construí-las. Não ursos.
— O que se arrastou até sua bunda e morreu?
Eu olho para o menino bonito novamente. Porra, isso soa como Chance. —
Você é o primo de Eddington?
Será que Eddington mesmo tem um primo? O homem era um solitário por
completo. Ele só tolerava pessoas porque elas eram parte do negócio. Se ele pudesse
fazer tudo de novo, ele ia pegar alguma outra profissão como ... guarda florestal ou
pescador em alto-mar. Como não era assim, ele tentou empurrar todo a parte de
contato dos clientes em cima de mim. Eu não os amo, mas você faz o que pode para
sobreviver.
Alguém tinha que falar com os clientes e não poderia ser Chance porque a
conversa que ele apenas teve com os proprietários do referido A-frame teria acabado
com ele virando urso e cravando suas garras em toda a extravagante importada
amostra de mármore italiano que a senhora King disse que tinha que ter em seu chão
da cozinha ou todo o lugar estaria arruinado.
Quem iria olhar para o chão maldito? A casa estava situada em terra
privilegiada com vista para a grande Boundary Waters. Isso é tudo que alguém alguma
vez vai olhar. Mas eu mordi a língua e apenas balancei a cabeça e sorri.
— Eu sou Eddington, seu tolo, — o estranho respondeu com aspereza. Mas,
então, o não-Chance bate no topo de sua cabeça brilhante escura. — É tão ruim
assim? Minha companheira disse que eu parecia bem. Quente, ela disse. — Esse
último comentário é dito com um toque de admiração, como se não pudesse acreditar
que ele ouviu algo parecido com seus próprios ouvidos.
Eu mal posso acreditar no que estou ouvindo. Companheira? Eddington?
Pousei a caneca de café e respiro fundo. Bem, foda-me. Ele cheira como
Eddington e algum tipo de cão... não, lobo.
— Você acasalou com um lobo? Durante o fim de semana, porra?
Ele balança a cabeça. — Sim.
— E ela fez tudo isso com você? — Eu aceno minha mão em um círculo em
torno de seu rosto.
— Sim.
Eu esfrego o olho com a palma da minha mão e olho novamente. — Acho que
eu não sabia como você se parecia sob todo aquele cabelo.
— Acho que não.
As respostas concisas ajudam a me convencer de que o estranho besuntado
em frente a mim é meu parceiro de negócios. — Você vai me contar a história ou tenho
de arrancá-la fora de você? — Eu derramo para Eddington uma xícara de café e
gesticulo para ele começar.
Ele toma um longo e irritante gole antes de abrir a boca. — Não há muito para
contar. Senti o cheiro dela. Queria ela. Ela não tinha muito mais acontecendo. Gostou
quando eu fiz algumas coisas para ela e agora ela é minha companheira.
Que fim do caralho, eu acho. — Estou feliz por você, cara. — E ciumento como
o inferno.
Embora ele saiba disso. — Talvez seja a hora de tentar novamente com a
bibliotecária.
Alexa Rawlings? Eu queria. Porra, eu queria. — E talvez a Senhora Tudo Neste
Lar do Bosque Norte Deva Ser Italiano me ligue e me diga que o tradicional mármore
de Carrara vai ficar ótimo.
Ele faz uma carranca. — Ela ainda está nessa? Ninguém vai olhar para o chão
de qualquer maneira.
— Pode crer.
— Você pensa em pedir desculpas?
— Sobre o quê? Eu disse a ela que iria conseguir o condenado mármore, mas
ia levar seis semanas.
— Não a cliente, a mulher Rawlings.
— Claro como a merda que eu já pedi. Várias vezes. Como eu ia saber que a
geleia era para algum concurso? — Quando Alexa Rawlings veio pela primeira vez
para a cidade há três anos, ela tinha estado ansiosa para ganhar o seu caminho para
os corações do povo unido de Pine Falls. Se ela tivesse perguntado, eu teria dito a ela
que a reserva era apenas uma coisa local e que ela estaria bem depois de alguns
meses. Além disso, todos amavam a bibliotecária, mesmo que eles não tenham dito
mais de duas frases para ela.
Mas ela cozinhou toda essa geleia e ia entrar na feira do condado, pensando
que iria aumentar o favor entre os moradores locais.
Em minha defesa, era geleia de mel e todo mundo sabe que você não pode
deixar nada de mel fora da vista por aqui. É a maior casa dos shifters urso da América
do Norte, Pine Falls tem proximidade tanto com à Floresta Nacional Superior quanto
à imaculada Boundary Waters.
Eu posso ter colocado minha pata nos frascos uma ou duas vezes enquanto
ela estava verificando se a revista que eu pedi tinha chegado. Talvez comido seis deles.
Eu me desculpei um milhão de vezes e até me ofereci para levá-la para a
taberna e apresentá-la ao redor. Mas ela não queria nada a ver comigo. Tentei por um
mês direto me desculpar. Essa menina pode guardar rancor.
E talvez eu tenha dado de ombros como se não fosse nada mais inconsequente
do que uma picada de mosquito, exceto pelo fato de que meu pau fica como uma lança
e duro como aço se Alexa está até mesmo a seis metros na minha frente.
— Talvez o rancor tenha mais a ver com o fato de que você a acusou de se
masturbar em seu escritório do que com a comer o seu mel, — Eddington diz em um
ataque de palavreado atípico.
Eu bato a caneca quase vazia na mesa de madeira. — Isso foi um elogio. Um
convite do caralho. Não foi um insulto. — Eu me lembro das palavras exatas que eu
disse quando ela veio agitada para fora de seu escritório, parecendo corada e tão
bonita como uma flor apenas abrindo suas pétalas. Se você tem um gosto tão bom
quanto a sua geleia, eu vou estar no céu.
— Quem sabe? — Ele dá de ombros. — Então, estamos trabalhando hoje ou
devo levar a tripulação para Fallon?
— Fallon, — eu respondo em desgosto. — Sem o piso, não podemos instalar
os armários, balcões ou qualquer um dos acabamentos.
Eddington está a meio caminho da porta quando o telefone toca. Ele faz uma
pausa enquanto eu o pego.
— Griffin amor?
— Sim? — Eu digo com cautela. É a senhora A-frame e eu não estou no clima
para mais uma mudança.
— Meu marido e eu discutimos aqui. Nós preferimos ter a casa pronta até o
final do mês, em vez de esperar pelos azulejos italianos do chão de mármore. — Ela
parece enojada.
— Tem certeza? — Eu sinalizo para ele esperar. — Você quer que a gente vá
em frente com o piso que tínhamos originalmente encomendado.
— Sim. — Ela solta um gigante suspiro. — Mas eu juro que se esse piso parecer
horroroso, você estará rasgando-o fora e meu marido só vai ter que pagar por isso.
— Sim senhora. Nós vamos levar o piso e colocar hoje. A data para a mudança
será em três semanas a partir de agora.
— Bem. É melhor parecer espetacular.
— Sim, senhora. — Eu desligo o telefone.
— Acho que vamos ficar aqui hoje.
— Você vai. — Eu pego as minhas chaves.
— Aonde você vai? — Desde que há humor escondido na voz de Eddington, ele
sabe exatamente onde estou indo. Ele só quer me ouvir dizer.
— É hora de dizer que sinto muito, de novo. — Eu passo por ele. — Não se
esqueça de trancar.

***

Através da janela do escritório, eu posso ver o topo da cabeça curvada de Alexa


sobre algo em sua mesa. Seu cabelo está preso em um coque bagunçado. A última vez
que a vi, ela tinha um lápis preso lá atrás. Meus dedos coçam para retirar todas as
fivelas até que seu cabelo louro-morango encaracolado molde sua cabeça como um
halo. Depois disso, eu desataria os laços em seu pescoço, desabotoaria a blusa, a sua
saia e tiraria todas as camadas até que tudo o que eu possa ver sejam acres de carne
nua.
Minha boca saliva no pensamento dela nua, no meu quarto, com seu mel
revestindo minha língua. As garras em minhas mãos saem antes que eu possa pará-
las. Eu dou três respirações profundas para forçá-las a retraírem, mas o estrago está
feito. O revestimento de couro do volante se retalhou em pedaços.
Espero que este não seja um mau presságio. Eu saio do carro de qualquer
maneira.
Enquanto eu subo as escadas da biblioteca, um perfume inebriante sopra pelo
meu nariz. Eu inspiro profundamente, enchendo meus pulmões com o cheiro de
Alexa. Eu quero rolar naquele cheiro, mergulhar nele para que todos por aqui saibam
que eu sou dela.
Mas porra, eu nem consigo que a mulher sorria na minha direção. Isso está
mudando hoje. Agora mesmo. Ela vai aceitar o meu pedido de desculpas. Nós vamos
jantar juntos e então eu vou levá-la para a casa dela ou a minha, não dou a
mínima. Uma vez que eu ficar sozinho com ela, eu vou mostrar-lhe exatamente como
me sinto, com os dedos e língua e qualquer outra parte do meu corpo que ela deixar
tocá-la.
As portas de vidro tremem com a força da minha chegada. A velhinha no
balcão, provavelmente uma dos Bells que vivem ao sul de Pine Falls, ajusta os óculos.
— Posso ajudá-lo, meu jovem?
— Sim. Estou aqui para ver a senhora Rawlings.
— Você tem um compromisso?
Tivemos um por três anos, eu penso amargo. — Sim. — Eu estou começando
a soar como Eddington. E a senhora Bell não parece convencida. — Eu estou aqui
para falar sobre a expansão da biblioteca. — Eu aponto para a placa no balcão que
diz que o fundo de construção da biblioteca tem trezentos dólares em direção a sua
meta de dez mil dólares.
— É mesmo? — Ela é uma recepcionista feroz.
Eu tenho que puxar para fora as grandes armas. — Eddington e Love
Construções estão interessados em fazer uma contribuição de trabalho e materiais.
Eddington vai cagar gatinhos, mas ele tem uma companheira para
aconchegar-se à noite. Tudo que eu tenho é a minha mão e uma cerveja gelada.
— Bem, então. — Senhora Bells acena com aprovação. — Isso é muito
bom. Vou dizer a ela que você está aqui.
Senhora Bells desaparece. Eu não ouço muito, porque os ursos ganharam de
presente olfato extra, não audição extra, mas a partir da ascensão e queda das
palavras abafadas, pego a essência. Alexa não quer me ver, mas quando a senhora
Bell diz a ela sobre a minha generosa contribuição, Alexa não tem escolha, além de
empurrar seu doce traseiro da cadeira e me cumprimentar.
— Sr. Love, — diz ela friamente. — Eu entendo que você está aqui para falar
sobre o fundo de construção.
Se seu tom fosse mais frio, minhas bolas iriam subir para o meu intestino. —
Isso mesmo, — Eu digo.
— Você deve mostrar o que você está pensando, Alexa. — Aponta a senhora
Bell para a parte traseira do edifício. — Ela tem algumas fotos de como a expansão
seria.
Alexa pressiona seus bonitos lábios, mas em face do olhar de expectativa da
senhora Bell, ela não tem outra escolha.
Infelizmente, ela segue em frente. — Que tipo de contribuição que você está
pensando, senhor Love?
— Me chame de Griff. E eu estou oferecendo qualquer tipo de desconto que vá
me levar a um jantar com você esta noite.
— É a biblioteca que precisa de ajuda, Sr. Love. Não eu. — Há um tom estranho
em sua voz que eu não consigo entender.
— Sim, eu não acho que você precise de ajuda, Alexa. Sou eu que precisa do
trabalho e eu sempre quis que você fosse a única a fazê-lo.
Claramente, este é um pesadelo trazido à vida.
Eu fico olhando para Griffin Love, aqui na biblioteca, parecendo que possui o
lugar com os pés plantados abertos e as mãos nos quadris, como se estivesse me
desafiando a deixar de lado a sua oferta generosa. Eu o vi na minha biblioteca antes,
mas normalmente apenas nos meus sonhos sujos.
Como o sonho que tive na noite passada? Aquele em que eu entro em meu
escritório e ele está lá, nu, cobrindo seu pênis com um pote de mel e me convidando
a lamber cada polegada? Onde eu acordo com a mão na minha calcinha e desesperada
por mais? Eu mudo desconfortável e firmemente agarro a pasta que estou apoiando
em meu peito.
Griffin deixa-me ansiosa em todos os sentidos. É como se ele pudesse ler
minha mente e eu não gosto disso. Eu sou uma pessoa muito reservada. Meu negócio
é o meu negócio e eu não gosto que ninguém saiba meus segredos. O fato de que cada
vez que ele abre a boca parece deixar escapar mais um deles? Só me faz querer evitar
o homem ainda mais. Que é por isso que eu odeio que ele continue a aparecer cada
vez que eu penso nele.
Concedido, eu penso nele muito, mas quem não pensaria? Ele tem cabelo
escuro e espesso que é um pouco longo demais para estar na moda, mas apenas o
suficiente para que façam meus dedos coçarem para escová-los para trás de seu
rosto. Ele tem olhos azuis brilhantes e uma barba espessa que alimenta muitas das
minhas fantasias mais sujas. Ele usa roupas que deixam claro que ele não está se
vestindo para impressionar ninguém, a camisa que está vestindo hoje tem um buraco
no colarinho e outro perto da bainha. No verão, ele veste camisetas que têm os braços
cortados todo o caminho nos lados, e eu peguei vislumbres de músculos e peitorais
magros.
Esses músculos abdominais duros me dão pensamentos muito sujos.
Como se pudesse ler minha mente novamente, Griffin inclina a cabeça e me
estuda. — Bem?
Eu pisco, tentando lembrar o que estávamos falando. — O que?
— Minha madeira?
Eu posso sentir meu rosto ficar vermelho. — Perdão? — As palavras saem
estranguladas.
— Eu disse, eu vou te dar um desconto em madeira e material e com os homens
para construir a sua expansão se você for jantar esta noite e me mostrar o que você
tem.
Mostrar o que eu tenho? Meu Deus. Será que o homem nunca diz nada que
não termina em insinuações? Eu mastigo meu lábio, pensando. Quando eu olho para
cima, noto que ele está olhando para a minha boca. Tenho certeza que minha calcinha
inunda bem naquele momento.
Meu Deus, eu preciso ficar com alguém. — Estou ocupada hoje.
Senhora Bell pisa no meu pé. — Você pode reorganizar sua agenda, Alexa.
Eu olho para a minha assistente, franzindo a testa. — Realmente não. Tenho
hora da história chegando, e então eu tenho uma reunião com a diretora da escola.
Senhora Bell pisa firme no meu pé novamente. — Eu vou lidar com tudo
isso. Você vai levar este homem jovem e bonito para jantar e mostrar-lhe suas
guloseimas.
Horrorizada com sua escolha de palavras, eu olho para Griffin. Seus lábios se
contorcem, e ele arqueia uma sobrancelha para mim. — Que tal isso, Alexa? Eu estou
oferecendo-lhe toda a madeira que você pode precisar em troca de um pouco de seu
tempo.
Se isso for me tirar dessa conversa insana, eu vou fazer qualquer coisa. — Vou
pegar meus planos.

***

Mesmo que Griffin tenha insistido em me levar ao restaurante mais popular


de Pine Fall, eu vou em meu próprio carro. Não há nenhuma maneira que eu vá me
deixar dependente de um homem, embora eu esteja mais preocupada em estar em
um espaço fechado, privado com ele. Eu posso não ser capaz de manter minhas mãos
sedentas de sexo fora de seu corpo primordial. Especialmente com ele constantemente
me dizendo que ele quer me dar a sua madeira. Bondade. Eu dirijo meu Mini Cooper
para o Restaurante Hideaways, um pequeno lugar turístico no centro da parte
comercial do distrito de Pine Falls. A biblioteca está afastada em um dos edifícios
municipais, para que eu não comece a desfrutar da vibe da rua que envolve a parte
turística da cidade.
Eu deliberadamente estaciono na extremidade do estacionamento e eu estou
irritada quando Griffin Love, não Griff! Nunca Griff! - estaciona bem perto de mim,
mesmo que haja uma tonelada de espaços na frente. O desejo de colocar a minha mão
debaixo da minha saia e testar o quão molhada minha calcinha está morre no
momento em que sua grande caminhonete para ao lado do meu. Eu me apresso para
fora do meu carro, segurando as xerox dos planos que tenho para a biblioteca e coloco
minha bolsa sobre meu ombro.
— Está barrento, — Griffin diz ao meu lado, e ele segura o meu cotovelo. —
Cuidado com os sapatinhos.
Eu empurro meu braço para longe dele, porque seu toque dá aos meus
mamilos faróis instantâneos e me apresso para a frente. O estacionamento é traiçoeiro
com meus saltos altos sexy e eu balanço desajeitadamente até que eu chego na
calçada pavimentada. Então eu olho para ele novamente, como se tudo isso fosse
culpa dele.
Ele ignora meus olhares e abre a porta do restaurante para mim.
Eu observo lá dentro, tentando olhar para todos, enquanto uma das meninas
locais sorri quando ela nos acomoda em uma cabine privada. Hideaways tem paredes
altas que separam cada cabine e uma pequena lanterna com chama acesa no centro
de cada mesa para iluminação ambiente. Dado que é um dia chuvoso lá fora, está
escuro no interior, o que só faz com que as coisas pareçam mais privadas.
Eu estou odiando isso, mesmo que eu tenha certeza que minha calcinha está
com líquidos no momento.
A cabine é em forma de U, e eu deslizo... e depois vou toda a volta para o outro
lado. Griffin desliza ao meu lado e prontamente se move todo o caminho até que ele
esteja praticamente escovando seus cotovelos em mim.
Eu pego o meu menu e olho para ele. — Você quer este lado?
— Só se você for sentar nele comigo.
— Isto não é apropriado para uma reunião de negócios.
— Não vim aqui para falar apenas de negócios com você e você sabe disso.
Abro meu menu e puxo tão perto de meu rosto que eu praticamente bato com
ele no meu nariz.
— Você ainda está brava comigo porque eu comi seu mel?
Oh Deus. Suas palavras fazem meu pulso fazer uma viagem até a minha
calcinha. — Não seja ridículo. — Eu soo como se estivesse sufocando assim que eu
protesto. Não vai ser super crível. Eu limpo minha garganta e olho para ele sobre o
menu. — Foi geleia de mel. E você nem sequer pediu!
— Então, se eu tivesse pedido, você teria me deixado lamber tudo? — Há um
sorriso malandro confiante no rosto dele. Para baixo, mamilos, pra baixo.
Eu bato na cara complacente dele com o meu menu. — Pare de ser tão
sujo! Nós estamos tentando ter uma reunião de negócios aqui.
Ele empurra o menu que eu enfiei em seu rosto e se inclina mais perto de mim.
— Você e eu sabemos que há mais do que apenas um negócio entre nós, Alexa. Eu
percebi hoje que eu não quero que alguns frascos de mel fiquem entre o que poderia
ser uma coisa muito boa.
Pela primeira vez, o que ele está dizendo penetrou.
Eu conheço caras como ele. Caras que usam uma menina, se divertem e depois
nunca mais ligam no dia seguinte. Senhora Bell me avisou sobre os shifters na cidade
e como é um segredo e não é algo compartilhado com o mundo exterior. Seu marido
tinha sido um shifter, mas ele a deixou por outra loba e ela ficou um pouco amarga
sobre isso. Shifters de ursos são os piores, ela me disse. Eles não têm nenhum
respeito pelos seres humanos e considera-os como uma transa rápida e não muito
mais. E é claro para mim que, se Griffin é um shifter, ele é definitivamente um
urso. Todo o seu comportamento grita isso, é o seu tamanho, a sua arrogância, a
deliciosa maneira lenta que ele sorri para mim.
A maneira como ele comeu seis potes de geleia de mel simplesmente porque
eu tinha deixado-os abandonados. Sim. Definitivamente um urso.
E um jogador. Tudo em um cara para se evitar.
Eu estreito meus olhos para ele. — Você e eu tivemos essa situação há anos
agora. O que provocou essa mudança de coração?
Griffin dá de ombros, aqueles ombros magníficos e meu estômago dá um
pequeno tremor em resposta. — Um amigo meu ficou com uma menina neste fim de
semana e isso me fez perceber que você e eu tínhamos algumas coisas para trabalhar.
É como um esguicho de água fria sobre o meu corpo com tesão. Então, seu
amigo se ajeitou e ele decidiu vir atrás do fruto que estaria a mão? Coragem.
— Você sabe o que? Fique com a sua madeira. Eu não quero ter nada a ver
com você. — Eu pego minha bolsa e me levanto da mesa.
Ele segura minha mão antes que eu possa sair, franzindo a testa para mim. —
Agora espere, Alexa...
Viro-me e dou-lhe meu olhar mais feroz. — Se você não me soltar, eu vou
começar a gritar.
Os lábios de Griffin puxam para trás em um rosnado, mas ele solta minha
mão. Eu coloco minha bolsa por cima do ombro, retiro as chaves (e meu spray de
pimenta) e sigo de volta para fora do restaurante e em frente ao estacionamento para
o meu carro.
Eu tranco as portas e olho para o relógio. Menos do que dez minutos. Bom
Deus. Dez minutos e não conseguimos ficar juntos. Dez minutos e ele praticamente
me pede para transar com ele.
Dez minutos e minha calcinha está ensopada com a necessidade.
Eu dirijo de volta para a biblioteca em um deslumbramento parte raiva, parte
tesão. Não há como negar que eu quero Griffin, que absolutamente me excita, mas eu
me recuso a ser uma transa rápida de alguém ou a sua chamada de fim de noite (se
chegar a esse ponto). Já estive lá, já fiz isso, nunca mais.
Volto para a biblioteca e bato com a porta do meu escritório fechada. Eu rasgo
as persianas para baixo, e a senhora Bell sabe que não deve entrar e me incomodar. É
claro que eu estou em um estado de espírito.
Sento-me na minha mesa e aperto as mãos nos braços da minha cadeira. Meus
dedos batem na madeira depois de um momento. Estou impaciente. Meus mamilos
doem e se eu apertar minhas coxas juntas, eu posso sentir a umidade na minha
calcinha. Estou loucamente excitada e eu penso de volta na primeira vez que eu vi
Griffin Love.
Eu tinha ido ao meu escritório para pegar meus potes de geleia de mel para a
feira do condado, apenas para descobrir um enorme Deus, barbudo sentado na minha
mesa, lambendo o dedo da minha última geleia. Ele tinha levantado uma sobrancelha
linda, olhado para mim como se quisesse começar a me lamber a seguir, e então
disse: — Se você tem um gosto tão bom quanto sua geleia, eu vou estar no céu.
— Perdão? — Eu gaguejei.
— Apenas gosto muito da doçura neste escritório. Como você se sentou aqui e
tocou-se para fazer todo esse delicioso mel. Para mim. E sua língua serpenteou para
fora e lambeu um ponto em sua pele limpa.
Era a coisa mais escandalosa que alguém já me disse. E como o homem tinha
o conhecimento que eu gostava de me masturbar no meu escritório? Que eu tinha um
brinquedo sexual na primeira gaveta que eu puxava para fora quando eu estava
estressada ou solitária?
Eu tinha ficado confusa e irritada, mas cada palavra da conversa ficou
queimada em meu cérebro.
Olho para a gaveta da mesa e, em seguida, puxo-a aberta. Nela vem a bala
vibratória que se parece com um daqueles glosses labiais da moda. Eu pego, vou até
minha saia e depois a empurro para a minha calcinha, descansando no meu
clitóris. Como eu suspeitava, eu estou molhada como o inferno.
Eu me inclino para trás em minha cadeira e fecho os olhos, imaginando o rosto
de Griffin entre as minhas pernas enquanto eu esfrego suavemente o vibrador sobre
o meu clitóris.
Humanos. Eu não os entendo. Alexa me quer, mas ela continua negando a si
mesma. Eu me pergunto se é por isso que ela é tão tensa o tempo todo. Negar a si
mesma tem que ser frustrante como o inferno. Eu sei que eu estou mais apertado do
que um relógio, porque eu quero algo que eu não posso ter.
Eu vou mudar isso para nós dois.
— Ei, senhora Bell, — Eu digo enquanto eu passeio através da biblioteca para
a porta fechada do escritório. — Alexa deixou algo no restaurante. Se importa se eu
entrar?
É uma mentira descarada. Eu não tenho nada em minhas mãos, mas a
senhora Bell sorri e acena com a cabeça. — Vai em frente, Griffin. A biblioteca fecha
em cinco minutos.
— Obrigado, minha senhora.
— Não. Obrigada. — E então ela pisca. A senhora Bell pode ser velha, mas ela
não é lenta.
— Alexa, eu quero que... — Meu pedido de desculpas morre na minha garganta
quando as mãos de Alexa se atrapalham debaixo de sua mesa. Em sua agitação e
pressa para encobrir o que ela estava fazendo, sua cadeira inclina para trás. Se eu
não tivesse velocidade e força sobrenatural, ela teria ido beijar o chão.
— O que você está fazendo aqui? — ela grita. — Onde está a senhora Bell?
Eu a ajudo a ir para a posição vertical e não faço nenhuma menção de que a
sua saia está no meio de suas coxas e que a sala tem o ar espesso de sua excitação.
— Ela está fechando tudo. — Eu ando de volta para a porta do escritório e a
fecho. As luzes já estão apagadas.
— Bem, eu preciso ir para casa, também. — Alexa se levanta e começa a
recolher suas coisas, fresca e calma como se eu não apenas tivesse entrado em meio
a sua tentativa de dar prazer a si mesma.
— Você quer que eu a siga ou você vai comigo?
Eu me inclino contra a parede e a observo. Eu não vou evitar que Alexa saia,
embora uma boa parte de mim queira dobrar ela sobre essa mesa e terminar o que
começou sem mim. Mas seria um grande erro da parte dela achar que estamos de
alguma forma acabados. Nós estamos apenas começando.
— Eu estou indo para minha casa. Você vai, — ela acena sua mão — onde
quer que seja casa para você.
Minha casa é com você.
— Isso soa bem, — eu digo agradavelmente. — Então o que é que vai
ser? Carona comigo? Ou me seguir? Suponho que você prefere levar seu carro para
casa, para que ninguém pense que você está me usando para conseguir uma grande
doação para a biblioteca.
— O quê? — ela esbraveja. — Você é o único me seguindo! Você é o único
usando uma grande doação para me levar para a cama! — Ela pisa mais perto de
mim, sacudindo um dedo na minha cara. — Eu sou a vítima aqui!
— Só porque você não vai se deixar ter o que quer. — Eu tomo algumas
respirações profundas, mas essa mesa dela está parecendo cada vez mais apetitosa.
— Só porque meu corpo quer você não quer dizer que eu vou dar a ele, — ela
rosna. — Eu não sou um animal.
Não é um animal.
Essas palavras me atingem duro, como um golpe físico. Eu empurro de volta.
— Não há nada de errado com os animais. — Os shifters que eu conheço são pessoas
honradas e na maior parte, não são dados às evasivas. Eles dizem o que querem dizer,
dizem o que eles querem.
— Você sabe o que quero dizer. — Ela empurra a porta aberta.
— Na verdade, eu não sei. Eu sou um grande amante dos animais. Os animais
são os seres mais verdadeiros por aí. Eles vivem por instinto e buscam sobreviver,
mas eles não são ruins ou malvados.
— Eles estão bem ... nas florestas e outras coisas.
Será que ela realmente não gosta de animais? Isso seria ... horrível. Uma
companheira que odeia a metade do seu ser? Certamente os deuses não seriam tão
cruéis.
— Você teve uma má experiência com um animal? — Eu a sigo para fora do
escritório e pelo saguão escurecido.
— Na verdade, eu tive. — Ela verifica duas vezes para se certificar de que todos
os terminais foram desligados e, em seguida, aponta para uma porta traseira. — Eu
fui mordida por um cão do bairro quando eu tinha onze anos. Eu não era muito
amante dos animais, e eu não sou muito agora. Gosto de Pine Falls, mas eu poderia
ficar sem todos os animais selvagens.
Poderia meus receptores de cheiro estarem errados? Quero dizer, nós
normalmente detectamos nossos companheiros pelo cheiro. Além disso, há o
problema de baixo. Meu pau só fica duro em torno de Alexa. Um desfile de modelos
da Victoria Secret poderia passar nu pelo estacionamento e tudo que eu seria capaz
de levantar seria a minha mão porque nada sobe em minhas calças a menos que eu
esteja cheirando Alexa.
— Alguns cães não são criados direito, — eu digo a ela quando nós saímos
para o estacionamento de asfalto. — Treinando-os bem, nem mesmo as raças mais
agressivas vão morder a menos que seu mestre mande.
— Eu não sei. Eu tinha onze anos, e eu tomei um atalho pelo quintal de um
vizinho. O cão veio correndo para fora sob o alpendre. Eu nem sequer o vi. Ele tinha
me agarrado pelo tornozelo antes que eu percebesse. — Alexa para em seu carro e
distraída se abaixa acariciando sua panturrilha direita. Ela provavelmente nem
percebe que ela está fazendo isso. — Eu gritei, e o senhor Wilkins finalmente saiu e
puxou o cão para fora. — Ela olha para mim com olhos tristes. — Eu nunca tomei
outro atalho.
— Oh bebê. Você ainda está com medo.
— O quê? — Ela se agita um pouco. — Não, eu não estou. Eu não tenho
pensado nessa mordida de cão por anos até que você me fez lembrar hoje.
Eu me agacho, mas não posso distinguir a cicatriz da mordida, à noite. O que
eu sei é que ela ainda está com dor, e eu quero tirar isso dela. Eu seguro seu pequeno
tornozelo e, em seguida, coloco a minha língua em toda a velha ferida, lambendo-a
como eu faria se tivesse acabado de acontecer.
— O que você está fazendo? — ela sussurra.
— Fazendo você se sentir melhor, — murmuro. — Mostrando-lhe que nem
todas as mordidas, - ou animais - são ruins.
— Não, — diz ela, mas isso é tudo o que ela consegue dizer antes que eu abra
a minha boca e morda delicadamente em torno de seu músculo, sentindo sua força
entre os meus incisos.
Ela engasga, e inclina-se contra a lateral do carro quando suas pernas falham.
Eu levanto a mão para firmá-la, virando-a ligeiramente de modo que ela está
encostada na porta do carro. Entre o meu braço e o carro, ela fica na posição
vertical. Eu mordisco meu caminho para cima do tornozelo pela parte de trás do
joelho, todo o caminho até as coxas. A pele no seu interior está úmida e cheira a sexo.
Eu rosno contra seu traseiro, e coloco a cabeça debaixo da saia dela. Eu estou
cercado por ela, e isso é foda incrível.
— Griffin ... pare ... as pessoas. — Ela gagueja algumas palavras. Eu sei com
o que ela está preocupada. A visão da doce bibliotecária de Pine Falls sendo comida
no estacionamento da biblioteca é chocaria algumas pessoas, mas ela está
estacionada no canto de trás do lote, sem dúvida, para dar espaço para os clientes e
além da taverna e o restaurante e mercearia, não há muitos lugares funcionando a
esta hora. Os dois lados estão protegidos por uma linha de árvores, e nós estamos
obscurecidos pela caçamba de lixo a cerca de dez pés. Ninguém está nos vendo, a
menos que estejam colocando o lixo para fora. Faço uma nota mental para instalar
algumas luzes aqui no canto. Se ela vai estar estacionando aqui, eu vou deixar o local
tão seguro quanto possa, o que significa que vai ficar iluminado como uma árvore de
Natal.
— Então é melhor ficar quieta, — sugiro. Puxo a calcinha dela com os dentes,
expondo suas bochechas rechonchudas para o ar fresco da noite. Meus lábios se
arrastam ao longo da curva de sua bunda até baterem no vinco entre a coxa e a
bunda. Eu coloco minha língua ao longo dessa linha e lambo do lado de fora de seu
quadril para o canto interno de sua coxa, parando logo antes de sua vagina. Estou
guardando isso.
Alexa muda debaixo do meu braço a apoiando, ampliando sua postura.
Ela está tão porra gloriosa e eu digo isso a ela. — Você é tão bonita, Alexa. Eu
não posso parar de te olhar. Eu gostaria que fosse mais claro para que eu pudesse
ver tudo em Technicolor. Aposto que os lábios de sua buceta estão vermelhos como
os frutos silvestres e deliciosos. Devo ver qual é o seu gosto?
— Isso é obsceno, — diz ela. Eu não posso levá-la a sério quando ela desnata
entre as coxas apenas com esse pensamento.
Eu lambo meus lábios. Minha boca está salivando e eu não posso esperar para
chupar todos os seus sucos, mas eu preciso que ela me diga que quer isso tanto
quanto eu. — Obsceno e maravilhoso. — Eu belisco em sua bunda. — A sua buceta
está tão suculenta, ela precisa de mim. Ela precisa da minha língua nela. Ela precisa
de meus dedos espalhando-lhe aberta, enquanto eu só – porra - a devoro.
Ela toma uma respiração profunda, estremecendo. — E então o quê? Você vai
para casa?
— Só se você for comigo. — Vamos, Alexa. Eu estou morrendo aqui. Minhas
calças estão tão apertadas que eu mal posso respirar. Meu pau está tão duro que pode
fazer um buraco através do jeans.
— Eu sei o que é isso, — ela acusa. — É uma ficada. Bem, tudo bem. Você
sabe que eu quero. Então, tome. Mas eu não vou vê-lo novamente.
— Então eu não vou tomar uma maldita coisa, — Eu rosno.
Eu caio para trás em meus calcanhares, deixando a saia cair para cobrir sua
bunda deliciosa. Sua calcinha está em volta de seus tornozelos. Porra. Se eu não
puder colocar minha língua sobre ela, eu vou levar essa calcinha para casa e envolvê-
la em torno do meu pau, enquanto eu me masturbo esta noite. Eu mudo minha mão,
e com uma garra, passo em ambos os lados de sua calcinha.
Ela gira em torno, e eu aproveito a oportunidade para varrer o tecido rasgado
e colocá-lo em meu bolso do jeans. É um ajuste apertado, mas eu coloco.
Minhas bolas apreciam quando eu subo para os meus pés. A posição de
agachamento foi causando estragos no meu pacote, mas toda a dor já teria valido a
pena se eu pudesse ter tido uma gota do mel de Alexa na minha língua.
Mesmo no escuro, eu posso ver que seus olhos estão brilhantes. Ela está com
raiva de mim. Mas o inferno, ela está sempre – porra - com raiva de mim. Eu corro
uma mão agitada pelo meu cabelo. O que, na terra que eu posso fazer para convencer
esta mulher que ela e eu deveríamos estar juntos?
Este é o problema com os seres humanos. Se ela fosse um urso, ela saberia de
imediato que eu era o seu companheiro e poderíamos estar nos enroscando no
escritório da biblioteca agora. Inferno, eu a tomaria contra a porta do carro. Seria
mais fácil cortar uma árvore do que virá-la de novo, levantar a saia dela e enfiar meu
pau duro como uma rocha dentro dela. Eu gemo nessa imagem mental. Com base em
quão apertada minhas bolas estão, neste momento e a sensação de formigamento na
base da minha coluna, eu provavelmente poderia gozar apenas repetindo essa imagem
mais e mais. Não faria mal nenhum se a calcinha encharcada estivesse lá também.
— Vocês homens são todos iguais, — ela fumiga. Suas mãos estão tremendo
enquanto ela tenta arrancar as chaves do carro para fora de sua bolsa. — Vocês só
querem sexo. Uma vez que vocês consigam, vocês jogam a mulher de lado como se ela
fosse o lixo de ontem.
O alarme do carro emite um sinal sonoro quando ela abre a porta.
Então, ela não gosta de homens ou animais. Acho que eu estou fodido.
— Eu não sei o que você está falando, Alexa. Eu tenho tentado fazer com que
você saia em um encontro comigo desde sempre. Hoje à noite eu a convidei para sair
para jantar, mas você me largou lá.
— Porque tudo que você queria era sexo! — ela grita, e joga a bolsa no banco
do passageiro.
— Eu quero mais do que sexo de você. — Agora eu estou ficando com
raiva. Suas acusações injustas magoam. Sim, eu quero desossar esta beleza de todas
as maneiras, mas eu também quero acordar ao lado dela, adormecer com ela em meus
braços. Eu quero ouvir tudo sobre assar tortas e organizar a biblioteca. Eu quero ser
capaz de dizer-lhe sobre a transformação do meu parceiro de negócios. Eu nem
percebi que havia um homem debaixo de todo aquele cabelo.
— Claro que sim. — Ela puxa a porta do carro, mas eu a pego na minha mão
e não vou deixá-la fechar. Ela vai ter que sair comigo como um ornamento do carro
se ela quiser ir embora.
— Sim, eu quero, — eu falo entre os dentes cerrados. Minha paciência está
desgastada como o elástico de um sapato que foi esticado muitas vezes. — Eu queria
mais de você desde o primeiro momento que pus os olhos em você. Eu vi você e fiquei
mudo, e tudo que eu consegui dizer foi que eu queria a sua geleia. Porque eu não
tenho o bom movimento suave de um garoto da cidade, você foi me punindo desde
então. Bem, eu sinto muito por não ser malditamente melhor na conversa. É verdade
que eu estou morrendo de vontade de transar com você, mas eu ficaria bem em apenas
sentar ao seu lado enquanto você estiver assistindo televisão, também. Mas eu não
posso chegar perto o suficiente para que você me deixe mostrar-lhe isso. Você
simplesmente continua empurrando-me para longe. Eu quero mais de você do que
sexo, e eu acho que eu estou disposto a esperar por você a acordar para perceber isso,
apesar de minhas bolas correrem o risco de petrificar e cair no mesmo período.
Eu me mexo e viro na minha cama durante toda a noite, repetindo o interlúdio
no estacionamento uma e outra vez. Cada vez que eu repasso isso, porém, eu imagino
a boca dele descendo sobre minha buceta dolorida e lambendo-a até que as minhas
pernas derretam. Então ele me segura para que ele possa continuar a me lamber até
eu desmaiar. Em seguida, voltamos a sua casa, ele me joga em sua cama, empurra
meus joelhos aos meus ouvidos e martela seu pênis dentro de mim até eu ver estrelas.
Pelo menos, é assim que está em minha mente. A realidade é apenas um tipo
de porcaria.
A verdade é que eu o deixei chateado. Eu feri seus sentimentos. E eu não
deveria me preocupar porque ele é um idiota e só quer jogar comigo, mas algo sobre
tudo isso está errado.
Eu queria mais de você desde que eu coloquei os olhos em você.
Tais mentiras bonitas. Eu gostaria que ele tivesse me contado a verdade. Que
queria uma transa rápida e nada mais. Então eu poderia odiá-lo sem
escrúpulos. Mentir sobre isso torna tudo pior. O mesmo acontece com o fato de que
eu quero muito ele. Minha mão se desvia para a minha calcinha, mas a masturbação
é inútil. Faz-me lembrar que ele me pegou no meu escritório e agora cada vez que ele
me vir, ele vai pensar sobre isso.
E pensar que ele quase me lambeu no estacionamento. Na frente de toda a
cidade.
E pensar que eu estou tão incrivelmente desapontada que ele não o fez .
Eu odeio isso. Eu cerro os punhos e olho para o teto. Eu não consigo
dormir. Eu não posso relaxar. Eu não posso me masturbar. Eu só imagino o seu rosto
presunçoso e bonito uma e outra vez. Imagino-o mergulhando seus dedos na minha
geleia de mel, um eufemismo se alguma vez houve um e depois lambendo-os
limpos. Imagino seu rosto pressionado contra minhas coxas no estacionamento e o
olhar de felicidade em suas feições.
Minha buceta inunda com o calor e eu mordo de volta um gemido. Tudo bem,
Alexa, você é uma nerd do livro, digo a mim mesma. Você não pode continuar
assim . Quais são suas opções?
Isso ajuda a pensar sobre as coisas. Como posso lidar com esta
situação? Tentei empurrar Griffin, mas ele não está caindo. Eu posso continuar a
evitá-lo, diminuir os materiais que ele está oferecendo para a expansão necessária da
biblioteca, e queimar meu vibrador com o uso constante.
Oh, e atirar-me no pé, pois tudo isso parece horrível. Mas essa é a minha opção
A.
Acho que eu poderia ir para a opção B e ter sexo quente e sujo com ele e em
seguida, deixá-lo me deixar de lado. Mas o pensamento dele me descartando dói. Eu
posso ficar bem com um pouco de agitação no pátio do estacionamento, mas não
muito mais, em seus olhos. E isso me irrita. Eu não sou boa em ter relações sexuais
e depois ter que vê-lo passeando ao redor e saber que ele está me rejeitado apenas
porque eu não sou uma espécie de shifter mágico.
Então esta opção está fora.
O que sobrou? Eu busquei uma resposta e me baseei na única ideia que não
me faz querer arrancar os cabelos em frustração, conversar sobre as coisas com ele
como dois adultos normais.
Eu me arremesso para fora da cama, arranco meu short de pijama e deslizo
no meu jeans. Eu não mudo a camiseta, mas jogo um capuz para disfarçar o fato de
que estou sem sutiã e vestindo uma camisola. Pego minha bolsa, vou para fora da
porta e ligo o carro.
Não é até que os dígitos verdes brilhantes piscam no painel que eu percebo o
quão tarde ou cedo que é. Duas da manhã. Eu deveria esperar até amanhã.
Nah, foda-se. Eu corro a mão pelo meu cabelo, coloco o carro em sentido
inverso e vou até a casa de Griffin.
Eu não deveria saber onde sua casa é. Quer dizer, Pine Falls é pequena, mas
não é tão pequena. Mas porque eu sou uma idiota obcecada, eu olhei para o seu
endereço a um tempo atrás e dirigi passando algumas vezes por aqui. Apenas por
curiosidade. Nada mais. Sua casa é enganosamente normal e não algo que grita
'solteiro desprezível’. É uma bonita casa de dois andares com um balanço na varanda
da frente e canteiros ao longo da entrada. Eu não pensaria que o homem é um
jardineiro, mas talvez ele só goste de trabalhar com as mãos.
Claro, essa linha de pensamento me deixa toda contorcida mais uma vez. Eu
preciso me recompor.
Eu estaciono e olho para a casa escura. Eu sou como uma stalker louca por
estar fazendo isso no meio da noite, mas eu não posso me ajudar. Eu preciso de algum
tipo de resolução para esse cabo de guerra entre nós.
Eu preciso da madeira.
Eu preciso dele para me deixar em paz.
Eu preciso resolver esta atração ridícula que eu tenho por ele.
Ele diz que quer mais do que sexo de mim, mas a senhora Bell diz que todos
os shifters agem como cães no cio e não têm um relacionamento com um ser humano,
e eu confio nela muito mais do que nele.
Eu tamborilo os dedos no volante, pensando.
Em seguida, me bate.
Não é que eu me oponha a ter relações sexuais com Griffin. O oposto, na
verdade. Eu penso sobre sexo com ele muito. Vinte quatro horas por dia. Eu acho que
ele é o tipo de cara que sabe o que está fazendo e vai me dar os orgasmos múltiplos
que eu anseio. Só de pensar nisso meu corpo aperta forte com desejo. É todo o "ser
descartada como se fosse lixo depois” que realmente me irrita. Tenho de viver nesta
cidade com este idiota e ter intimidade com ele e, em seguida, jogada de lado só porque
eu sou normal e humana e não um shifter? Essa é a parte que continua me
incomodando. Eu sou boa para um pedaço rápido de bunda, mas nada mais. Eu não
quero que ele me use.
Então ... talvez eu precise usá-lo em vez disso.
A ideia se desenrola em minha mente lentamente. Por que eu não
posso receber tudo o que quero? Quero a madeira serrada. Eu quero sexo com o
homem. E eu não quero ser usada.
Eu só vou ter que usá-lo. Esta é a minha ideia e se eu for com toda a 'vamos
transar por apenas uma noite e eu vou conseguir tudo o que quero dele' coisa, então
eu não posso ser ferida depois.
Ele pode apenas ser como ... um grande vibrador. Ele tentando falar pode ser
um problema, mas talvez eu possa ignorar isso. Eu só preciso assumir o
comando. Deixá-lo saber que eu estou ditando as regras.
O pensamento me deixa tão animada, minha mão vai imediatamente pra
dentro dos meus jeans, pronta para me tocar até um orgasmo. Então eu paro, porque
eu quero que ele faça isso por mim. E isso me deixa ainda mais excitada.
O que Griffin vai pensar quando a bibliotecária da cidade aparecer em sua
porta às duas da manhã e exigir sexo?
Felizmente, ele vai dizer sim senhora .
Eu saio do carro, retiro meu agasalho e deixo a minha bolsa no chão do banco
do passageiro. Agora tudo o que tenho são as minhas chaves. Sem telefone, sem
carteira, sem maquiagem. Só eu, como eu sou. A caminhada até a porta da frente
parece levar um milhão de anos, e por um breve momento, estou tentada a virar e
voltar para o meu carro, conduzir para casa, e dizer que foi um erro. Mas, então, o
vento me atinge, e os meus mamilos ficam duros através da minha camiseta fina de
dormir, e isso me lembra que eu estou dolorida.
Eu sofro em todos os lugares. E Griffin pode corrigir isso para mim. Ele pode
me dar o que eu desejo, e se eu tomar isso, não é a mesma coisa que estar sendo
usada. Eu vou ser quem usa.
Eu vou ser quem usa.
Eu canto isso para mim mesma enquanto eu passo em sua varanda e bato na
porta. Um cão late lá dentro e eu endureço, meu corpo entra em modo de alerta. Antes
que eu possa entrar em pânico, uma voz baixa murmura algo, e eu ouço passos se
aproximando da porta.
Um momento depois, a porta abri. É Griffin, seu rosto presunçoso, arrogante
sonolento. Seu cabelo está arrepiado e ele esfrega a mão por ele, o que só torna as
coisas piores. Seu peito está nu, e ele está vestindo uma calça de dormir, nada mais. E
ele parece confuso. Grogue, também. — Alexa? E aí...
Eu empurro meu caminho para dentro e pressiono um dedo sobre os seus
lábios, silenciando-o antes que ele possa jorrar mais mentiras para mim. — Isso vai
funcionar melhor se você não falar.
Suas sobrancelhas sobem. Ele começa a falar, e eu pressiono o dedo com mais
força contra os seus lábios. — De verdade. Não estrague isso para mim. — Eu estendo
a mão e pego o seu pau.
Eu não sou virgem. Eu lidei com paus antes. Mas... isso não é apenas um
pau. Isto é, como, uma capital do Pau. O homem é equipado como um guindaste
monstro com um par de bolas de demolição embaixo.
Seus olhos se estreitam com o meu toque, e então ele me agarra e me puxa
contra ele. — Sabia que você veria minh...
— Shh, — eu interrompo, antes que ele possa matar isso. — Eu quero ser a
única responsável.
Sua boca se inclina em um pequeno sorriso, e ele me puxa para dentro, em
seguida, fecha a porta atrás de mim. — Me diz o que você precisa.
Oh, Deus, eu preciso. Eu corro uma mão por seu peito nu. — Eu quero que
você termine o que começou no estacionamento.
Eu sinto-o tenso sob a minha mão. Ele agarra minha bunda e espalma ela a
grosso modo, obrigando-me a espalhar minhas pernas um pouco a fim de me manter
de pé. — Você quer que eu fique de joelhos e lamba a sua pequena buceta doce até
que seu creme esteja em mim?
Quando ele coloca assim? Sim, sim, eu quero.
Mas eu me forço a definir algumas regras básicas em primeiro lugar. Ele
precisa saber que, mesmo se ele ficar todo dominante em mim, eu ainda estou no
comando. — Antes de irmos adiante, eu preciso deixar algumas coisas claras. — Meus
dedos acariciam seu peitoral duro, e eu juro, eu fico molhada apenas escovando meus
dedos sobre esse músculo em particular.
— Atire.
— Minha palavra segura é "iogurte".
Suas sobrancelhas levantam. — Você gosta dessa merda excêntrica, Alexa?
Eu gosto? Faço uma pausa, em seguida, considero. — Estou aberta a isso,
desde que o que fazemos seja para mim e não você.
Se ele acha que isso é uma declaração estranha, ele não se importa. Sua mão
flexiona na minha bunda, lembrando-me que estamos protelando. — Algo mais?
— Proteção. Precisamos de alguns preservativos. Não estou tomando a pílula.
— Eu tenho preservativos.
— E eu tenho que estar no comando de como as coisas vão, — digo a ele. —
Isso significa que se eu decidir que preciso me levantar e sair e você não tiver acabado,
isso vai ser muito ruim.
Sua sobrancelha sobe. Apenas uma. Apenas o suficiente para me irritar.
— É assim que tem que ser. — Eu dou a seu peito um pequeno empurrão. —
Se você não gosta disso, então deixe-me ir.
— Só me perguntando por que você parece pensar que você vai estar querendo
se levantar antes que eu tenha acabado.
Não posso pensar em muitas razões. — No caso de, não ser bom?
O sorriso arrogante retorna ao seu rosto. — Oh, isso não será um problema.
Eu coloco minha boca contra a dela e no momento que os nossos lábios se
tocam, eu percebo que esta é a primeira vez que nos beijamos. Eu imaginei isso muitas
vezes, separar seus lábios de cereja com a minha língua e mergulhar
profundamente. Não é nada como eu pensei que seria.
Eu não sabia que seus lábios macios se movendo contra os meus me fariam
fraco dos joelhos. Eu não sabia que sua língua tentando sacudir contra a minha faria
minha cabeça girar. Eu não entendia que engolir seu gemido dentro de mim mudaria
meu mundo para sempre.
Mas faz, e eu não estou nem mesmo um pouco triste.
Eu varro a mão debaixo de sua camisa de dormir para encontrar carne nua. O
pensamento de seus seios sob a minha língua é irresistível. Ela está aqui. Ela não é
uma fantasia. Algum febril sonho com Alexa que eu conjurei porque eu não posso ter
a coisa real. Ela está aqui em sua deliciosa carne. Saboreá-la vai levar algum tempo.
— Você vai para o trabalho amanhã? — Eu pergunto, rompendo com a boca
suculenta.
— Trabalho? — Ela está um pouco confusa, o que me enche de uma espécie
doentia de satisfação. É justo que os seus processos de pensamento fiquem um pouco
lentos quando minhas mãos estão sobre ela. Eu fico assim apenas por estar perto
dela, apenas respirando seu cheiro.
— Sim, porque esta noite ou de manhã, ou como você quiser chamar vai durar
um longo tempo. Nenhum de nós vai estar dormindo por um longo tempo.
Seus olhos se alargam. — Eu ... ah ... eu tenho que trabalhar amanhã.
— Então você vai beber muito café e eu vou levá-la para o trabalho. Eu não
quero você bêbada e cansada nas estradas.
— Griffin, você não precisa cuidar de mim. Isto é apenas uma coisa física entre
nós. — Ela tenta se deslocar para fora do meu abraço, mas não vou deixá-la. Ela veio
aqui. Ela dirigiu todo o caminho até a minha casa no meio da noite e bateu na minha
porta até que eu respondesse. Ela não vai a lugar nenhum.
— Se você diz.
— Eu digo. — Ela limpa a garganta. — E eu quero ter certeza de que você
entenda que eu vou precisar do desconto sobre os materiais de construção.
Um sorriso largo divide meu rosto. — Claro que você vai.
Então é assim que ela se convenceu a vir. Ela vai me usar. Bem, aleluia. Estou
feliz que algo funcionou.
Eu considero tomar Alexa ali mesmo na entrada da minha casa porque tenho
medo que ela vá mudar de ideia. Mas então ela dirigiu todo o caminho até aqui. São
duas da manhã. Eu duvido um bocado que ela se pôs a esse esforço apenas para
desistir agora. Além disso, não importa o quanto eu gostaria de amarrá-la e mantê-
la, eu sei que o Conselho Shifter tende a desaprovar esse tipo de coisa.
Inferno, tecnicamente não é suposto estar com os seres humanos. Mostrar-
lhes os bosques, vender a eles material, fazê-los gastar o seu dinheiro sim, mas tomá-
los como companheiros? Isso é um não sólido.
Mas se os outros fizeram, então eu também vou.
— Então vamos parar de perder tempo falando e ir lá em cima.
Eu a pego e subo as escadas de dois em dois. Dentro do meu quarto, eu a deixo
na beira da cama. — Você disse no andar de baixo que isto é tudo sobre você, então
me diga o que você quer que eu faça.
Ela levanta a cabeça, expondo a pele macia de seu pescoço. Eu não posso
esperar para deixar a minha marca lá. — Eu quero que você me faça me sentir bem.
— Quaisquer pedidos específicos?
As bochechas de Alexa coram, mas ela não desvia o olhar. — Não, eu vou
deixar você fazer o julgamento.
Eu me ocupo com o cós da calça jeans. — Eu acho que vou te tocar
primeiro. Eu queria tocar sua vagina há um longo tempo. Depois de ter te tocado até
que tenha embebido a palma da minha mão, eu provavelmente vou lambuzar meu
pau com o seu suco. — Ela levanta a bunda para mim para que eu possa puxar suas
calças de brim. Eu o faço lentamente para que eu possa apreciar o que ela revela. Uma
calcinha azul clara aparece, seguida por coxas cremosas. Os joelhos são lisos e eu
tomo meu tempo para acariciar seus tornozelos e o topo de seus pés. E então, como
eu não estou apenas dizendo as coisas mais sujas para ela, eu continuo casualmente.
— Uma vez que eu estiver molhado com você, eu vou embrulhar as suas pernas em
mim para que eu possa esticar sua entrada apertada com meu pau. Eu sei que levará
um momento para você se acostumar comigo. Eu sou um menino grande. Mas você
vai me levar. E uma vez que eu estiver totalmente encaixado, vai ser difícil você
respirar, porque você vai estar muito cheia. Isso é o que você quer, baby, não é? Ter
sua buceta repleta do meu pau?
Eu jogo a cabeça para trás, olhando por cima de seus dedos do pé bonitos para
ver suas bochechas enquanto elas coram como as flores da senhora Bliss em junho.
Alexa limpa a garganta. Uma vez. Duas vezes. E então, — você é muito de falar
e não muita ação.
Eu sorrio para ela. — Então, vamos chegar à ação.
Eu coloco um beijo em cada lado de seus joelhos e depois mordisco e beijo o
meu caminho para a união de suas pernas. Ela cai para trás e suspira, suas pernas
se separam para que eu possa ver o quão ensopada sua calcinha já está.
— Baby, nós temos que tirar isso. Não pode estar confortável, — murmuro
contra o interior de sua coxa. Sua calcinha cai com um puxão e um pontapé de seus
pés. Uma vez que eu a toco, todas as palavras sujas que eu pretendia dizer a ela
morrem na minha língua, apenas para se transformar em todas as coisas sujas que
eu quero fazer com ela. Eu deslizo dois dedos ao redor de seu clitóris, apertando
levemente, espalhando sua umidade em toda a sua buceta. Ela geme e se contorce
contra a colcha.
Eu tenho que deixá-la nua. Eu preciso ver os seios dela. Eu preciso ter a minha
língua sobre eles. Eu vou morrer se eu não tiver.
Eu faço um trabalho rápido com os botões de sua camisa de seda. Quando eu
separo o tecido, todo o ar é sugado para fora de mim. — Doce Jesus, você é linda. —
Eu nunca vi um par tão perfeito de seios, gordos e com mamilos rosados endurecidos
em picos. Eu corro um dedo ao longo do lado de baixo de seu seio e, em seguida,
seguro-os só para que eu possa sentir o peso glorioso deles na palma da minha mão.
Ela se mexe inquieta sob meu olhar. Eu deslizo meus dedos ao longo de seus
lábios carnudos e inchados de sua buceta e em seguida, mergulho devagar,
saboreando a minha primeira sensação de sua vagina. Uma mão em sua vagina e uma
no peito. Ela é a melhor coisa que um urso poderia ter.
— Eu poderia gozar apenas fazendo isso, — eu digo a ela enquanto eu
pressiono meus lábios contra a curva superior do seu peito. — Só olhar para você já
me deixa mais duro do que um pico de aço. Tocá-la assim? — Eu a acaricio
superficialmente com lentidão, enquanto continuo as estocadas. — Está me levando
uma contenção que eu nem sabia que eu possuía. Diga-me se eu estou tocando onde
você precisa ser tocada. Beijando onde você precisa ser beijada. Diga-me se você quer
mais forte, mais suave, mais áspero, mais macio. Eu quero te conhecer, Alexa.
Eu coloco um beijinho na ponta de um mamilo e passo para o outro seio.
— Você ... você está indo bem, — ela engasga.
— Bem? Essa é uma palavra terrível, baby. Eu não quero que você se sinta
bem. Eu quero que isso seja impressionante. — Eu dirijo meus dedos até que minha
mão bata contra sua vagina.
Sua resposta fica presa em sua garganta. Sim, de jeito nenhum isso é se
sentir bem. Ela está fervendo, mais úmida do que uma chuva torrente de abril e então
malditamente surpreendente eu rasgo minha mão pra longe dela para espremer
minhas bolas ao ponto da dor, para que eu não goze por todo o seu quadril.
Eu quero estar dentro dela quando eu disparar minha carga. Eu quero que ela
sinta-a. Para entender o que significa ser reivindicada por mim e fazer a sua própria
reivindicação. Eu quero andar por aí amanhã com seu perfume impresso
profundamente em meus ossos.
Sua vagina aperta meus dedos enquanto eu os arrasto para fora, tornando o
canal impossivelmente estreito. Ela vai sentir como se estivesse em torno do meu
pau. Eu belisco minhas bolas ainda mais forte.
— Sua buceta ama isso. Admita, — Eu rosno no vale entre seus seios.
Sua vagina pulsa rapidamente. Eu posso sentir os tremores reveladores como
ondas minúsculas contra meus dedos.
— É bom, — ela consegue espremer entre as respirações aceleradas.
Oh, agora ela só está fodendo comigo. Eu entro novamente, trabalhando-a em
constantes golpes fortes com meus dedos. Eu devasto suas mamas, sugando um
mamilo ereto e depois o outro.
A mão em volta do meu pau alternadamente aperta e acaricia me levando ao
topo e, em seguida, empurrando o orgasmo iminente de volta para baixo com puxões
dolorosos. Fecho os olhos e me deleito com a sensação dela, os gemidos que tornam
seus ‘bem’ e ‘bom’ umas besteiras completas.
Ela goza com um grito. As paredes de sua buceta convulsionam em torno de
mim. Sua mão encontra o seu caminho em meu cabelo e ela puxa, com força feroz.
— Eu quero você dentro de mim, — ela sussurra em um ritmo afiado.
Eu também.
De repente, eu me sento e retiro o preservativo do meu bolso de trás. Eu tenho
as minhas calças de dormir em torno de minhas coxas e o preservativo no meu pau
antes que ela possa dar a próxima respiração.
E com um mergulho feroz, eu estou dentro dela. — Ah, porra. Ah, porra. Oh,
merda, — eu canto.
Santa Mãe de tudo o que vive e respira, isso é algum tipo de experiência
religiosa. Meus olhos rolam para trás na minha cabeça enquanto as últimas ondas de
seu orgasmo apertam em torno de mim. Esta é a porra mais apertada que já
experimentei.
— Eu me sinto incrível dentro de você. Esta é a melhor noite da minha vida. Se
eu estou sonhando, — eu digo a ela com a voz tensa, — não me acorde.
Eu coloco um braço ao lado do seu ombro e agarro seu quadril com o outro. Ela
me puxa para baixo em cima dela e nossas bocas se encontram novamente em um
choque de dentes e lábios e línguas.
Ela não quer mais que eu fale, e eu estou bem com isso porque eu não tenho
quaisquer pensamentos em minha cabeça.
É tudo sensação agora. O aperto liso de sua buceta enquanto meu pau entra
e sai. Seus peitos esfregando contra o meu peito. Seus mamilos de diamante duro
ficando mais duro a cada estocada. Seus lábios gostosos comendo os meus como se
eu fosse a coisa mais deliciosa que ela já provou.
Todas essas sensações me atravessam e minha intenção de aproveitar isso
lento e transar com ela até ela desmaiar, voam pela janela. Meu corpo pede pela
libertação que eu tenho segurado por tanto tempo.
Porque eu estou finalmente no interior de Alexa. Eu estou finalmente
enterrado até as bolas profundamente em sua doçura. Finalmente estou fodendo em
casa. Com minha companheira.
E é demais. Eu me entrego ao prazer da euforia que foi mantido à distância
por muito tempo. Ele me engole.
— Goza comigo, — eu imploro.
Sem quebrar o meu ritmo, eu alcanço entre nós e encontro seu clitóris. Eu
esfrego-o em círculos até que eu o sinto pulsar contra mim. Desta vez eu bebo o seu
grito enquanto ela goza novamente. O sangue ruge em meus ouvidos enquanto, eu
juro, todo o esperma que eu já gerei desde o nascimento vem do meu pau para
preencher a borracha.
Eu caio em cima dela, respirando pesado e completamente desgastado. — Dê-
me dez minutos, — murmuro em seus seios.
É estranho estar na cama com um homem e saber que eu só o usei para o
sexo. Eu passo as minhas mãos pelos braços de Griffin porque, realmente, tocá-los é
um prazer próprio. Meu corpo está cansado e saciado, mas minha mente está a um
milhão de quilômetros por minuto. Eu não consigo dormir, ao contrário de Griffin. Ele
está me esmagando com seu corpo grande e mesmo que eu goste da sensação, eu vou
perder toda a capacidade de respirar se ele não rolar para fora de mim.
Eu o cutuco com a mão. — Muito pesado.
— Desculpe, — ele murmura e depois rola em suas costas. Com movimentos
rápidos, ele arrasta o preservativo para fora seu pênis, joga-o em um cesto de lixo nas
proximidades, limpa o seu pau, e em seguida, volta para os travesseiros para dormir
um pouco mais. Seus olhos se fecham. — Mais cinco minutos e então eu vou foder
você novamente, baby. Prometo.
Eu torço o nariz para isso. Vejo sua boca curvar em um sorriso sonolento. E
realmente, eu não posso nem ficar brava. Ele sabe que o que ele está dizendo é ridículo
... mas, novamente, se alguém vai me foder, vai ser esse cara. Eu ainda sinto entre as
pernas sua batida e é bom.
Ele está estendido na cama, como se ele não tivesse uma preocupação no
mundo, e eu me viro de lado e o estudo à luz baixa do quarto. Nu, ele é um
impressionante lindo espécime. Sem tatuagens em qualquer lugar. Não há um pingo
de gordura em qualquer lugar em seu corpo e eu aposto que se eu me inclinar e tentar
comprimir a pele do seu lado ou perto de seu umbigo, não haverá nada para
agarrar. Ele é tenso e magro e apenas olhar para esse corpo me deixa toda
perversamente ligada novamente.
Eu sou oficialmente a bibliotecária mais excitada do mundo.
Eu me inclino e deslizo o dedo sobre o peito dele, traçando os músculos. Ele é
bronzeado, marrom-dourado em toda parte, e quando eu o toco, as curvas de sua
boca levantam em um sorriso arrogante novamente, embora ele ainda não abra os
olhos. — Você quer olhar meu pau, baby?
Típico homem. Embora eu estivesse indo olhar para o seu pau. Eu só não
tinha chegado lá ainda. — Eu estava apenas observando que você não tem cabelo em
seu peito.
— Sim. — Ele boceja. — Sou suave como bundinha de bebê. Desculpe
desapontá-la.
Os ursos não eram pra ser... Eu não sei, grandes e peludos? Ou a coisa toda
era uma brincadeira e eu comprei? Ninguém realmente fala sobre isso e a senhora
Bell diz que eu não deveria saber. Mas eu estou morrendo de curiosidade.
Eu continuo a traçar um dedo para baixo por sua barriga, deslizando sobre as
cristas em seu abdômen. — Então, você realmente é um urso?
Eu posso sentir seu corpo enrijecer ao meu lado e o ar praticamente vibrar
com a tensão. Um olho abre, e ele olha para mim. — Eu sou o que?
— Um urso. Soube que você é. Eu ouvi muito dos moradores locais.
— Onde você ouviu essa merda? — Sua voz é quase um grunhido, como se eu
tivesse o irritado.
Isso não está indo como eu planejei. Ele está ficando na defensiva e tudo que
eu quero fazer é jogar. Então eu tento outra tática. Minha mão desliza para baixo em
seu pênis, a meio mastro e ainda molhado da borracha que ele estava usando, e eu
começo a brincar com ele. — Não é nada para se envergonhar. — Eu deixo minha voz
com uma nota rouca. — Todo mundo sabe.
— Como todo mundo sabe? — Sim, ele está definitivamente rosnando para
mim.
Por alguma razão, esse rosnado grosseiro baixo está fazendo todos os tipos de
coisas más para mim. Acho que é porque ele não está negando que ele é um urso? Ou
que eu estou acariciando seu pau e está ficando mais duro a cada segundo, embora
ele estivesse exausto a apenas um momento atrás? Eu estou no controle e eu estou
me divertindo. Eu dou de ombros e circundo seu pênis com os dedos, em seguida,
aperto.
Sua respiração chia.
— Nós só sabemos, — digo a ele. — Você vai se transformar em um urso para
mim?
— Bem agora?
Hã. Então isso é um sim. Estou fascinada. Dou-lhe um forte golpe com a
minha mão, certificando-me de apertar meu pulso quando eu chego perto da cabeça
de seu pau. Sua boca se abre com o meu toque e eu posso senti-lo tenso debaixo de
mim. Amo isso. — Não agora. Em alguma outra hora. Então você ... você tem que
estar nu quando você muda?
Seus olhos se estreitam para mim.
Eu me inclino e mordo seu mamilo para distraí-lo. Eu encontrei a maneira
perfeita para conseguir o que eu quero de Griffin Love. Eu só preciso maltratá-lo e
interrogá-lo. Por alguma razão, eu acho isso incrivelmente agradável. Eu deslizo
minha língua sobre seu mamilo e depois dou ao seu pau outro puxão.
A respiração corre de seus pulmões.
— Hmm? — Eu tapo minha língua sobre seu mamilo novamente. — Pelado ou
não? Para onde é que sua roupa vai se você não estiver nu?
— Nu, — ele coloca para fora e então sua mão cobre a minha, em seu pênis.
— Oooh, interessante. — Eu imagino, enquanto ele trabalha minha mão sobre
seu eixo, usando os dedos para se masturbar. Ele acaricia seu pênis muito mais
rápido do que eu, e me olha enquanto faz isso. — Quando você soube que era um
shifter urso?
— Desde que nasci. — Ele solta minha mão e gesticula. — Fique de joelhos
para mim.
— Trata-se de mim, lembra?
Ele arqueia a sobrancelha. — Você está me dizendo que você não quer ficar de
joelhos e ver o que eu posso fazer para você?
Tudo bem, ele me pegou. Eu faço um biquinho, mas fico de joelhos de qualquer
maneira. — Você vai continuar me falando sobre como você vira urso?
— Desde que eu tenha o dedo em sua buceta, eu vou te dizer o que você quiser
ouvir.
Eu tremo, imaginando isso, e me inclino sobre seu torso. Minha bunda sobe
no ar, e eu lambo seu umbigo. — Posso tocar em você, enquanto você faz isso?
— Foda-se, sim, — ele rosna, e eu tremo mais uma vez. Estou realmente
começando a amar aquele grunhido.
Eu arrasto meus seios sobre seu peito, deixando meus mamilos provocarem
sua pele e então eu me inclino sobre o seu pau. Eu passo a minha língua sobre a
cabeça, porque ele ainda está segurando-o apertado. É como se ele estivesse me
alimentando com ele. — Então ... diga-me tudo sobre sua primeira vez.
— Atrevida e impertinente. — A mão de Griffin dá um tapa na minha bunda,
e depois ele esfrega onde bateu. — A primeira vez que eu comi uma menina ou a
primeira vez que virei urso?
Então, muitas opções. Eu arrasto meus lábios sobre a cabeça de seu pênis,
espalhando seu pré-sêmem em meus lábios. — Urso. Desta vez. — Eu vou guardar a
história suja do defloramento para a próxima vez.
Então eu percebo que estou pensando na próxima vez. Merda. Isso não
combina tão bem com todo o meu plano de usá-lo e descartá-lo.
Antes que eu possa mudar minha mente sobre a direção que estamos indo,
seus dedos empurram dentro de mim com um golpe duro. Eu choramingo, minha
mente entra em curto-circuito com a sensação. Enquanto ele trabalha a minha
buceta, ele começa a me contar sobre quando ele era um menino, seu pai e tios todos
mudando regularmente. E ele não podia, até que ele fosse um adolescente, e um dia
seu pai o levou para a floresta e caminhou com ele até ele mudar. Ele diz tudo isso
em uma voz entediada enquanto sua mão trabalha a minha buceta, ocasionalmente
com um dedo esticando para apertar meu clitóris.
Enquanto seus dedos se movem em mim, eu gemo e arrasto minha boca sobre
seu pau, lambo e chupo o melhor que posso, mas é difícil me concentrar em dar-lhe
prazer quando ele está preguiçosamente me fodendo com os dedos. Estou tão
molhada que eu posso sentir meus sucos escorrendo em minhas coxas e eu não estou
realmente certa do que estamos falando mais. Tudo o que sei é que seu pênis está em
meu rosto e eu esfrego meu rosto, minha boca, minha língua contra ele enquanto ele
bate em mim com os dedos que não são tão espessos e maravilhosos como seu
membro. É como uma grande foda de provocação.
— Então essa é a história, — ele diz. — Você quer ouvir mais?
Dou-lhe um gemido sem sentido e lambo o pré-gozo da cabeça de seu pau. Eu
definitivamente quero mais, mas eu não sei de que mais ele está falando.
— Eu estou brincando com você muito duro, não estou, baby? — Ele puxa a
mão livre da minha buceta e, oh Deus, o som molhado que meu corpo faz é
embaraçoso e necessitado e ele dá um tapa na minha bunda. — Fique em suas mãos
e joelhos, enquanto eu pego outro preservativo.
Como se eu pudesse me mover. O pensamento dele me foder forte por trás tem
me como uma geleia e eu tremo em sua cama, antecipando seu toque. Eu me inclino
para a frente, empurrando minha bunda no ar e minha bochecha nos cobertores. Eu
deveria estar envergonhada que ele tomou o controle da situação, mas a verdade é
que eu quero tanto isso que eu acho que vou morrer se ele não me tocar nos próximos
segundos.
Eu ouço o som de um rasgo de pacote e, em seguida, um momento depois,
uma mão quente vai para o meu quadril. Ele me arrasta para trás na cama,
alinhando-me ao encontro de seu corpo.
No momento em que seu pênis se empurra dentro de mim, ele coloca uma mão
ao redor da minha frente, entre as minhas coxas e encontra meu clitóris.
E eu grito para os cobertores, porque eu tenho certeza que eu vou gozar forte
novamente. Meu corpo inteiro aperta em torno dele e eu continuo o encontrando
enquanto ele empurra para dentro de mim, me fodendo forte pelo que parece ser para
sempre. Eu continuo indo e vindo, e ele continua esfregando o dedo no meu clitóris
enquanto me bate. Todo o ar e todo o controle muscular está deixando meu corpo, e
na hora que ele geme o meu nome e goza também, eu estou praticamente em choro,
em uma confusão orgástica.
Mas, cara, me sinto bem.
Ele se livra do segundo preservativo, rasteja para a cama e me puxa contra
ele. Griffin alisa meu cabelo para trás e acaricia meu braço, meu lado, o meu quadril,
me ajudando a acalmar. Estou nervosa e exausta e toda estranhamente emocional,
porque eu nunca tinha gozado tão forte antes.
Eu perdi o controle das coisas. Eu preciso tomá-lo de volta.
Enquanto sua mão desliza pelo meu lado, murmuro: — Obrigada pelo
sexo. Não vou ficar, no entanto.
— Isso é bom. — Ele não parece incomodado em tudo, o que me irrita.
— E eu quero a madeira.
— Toda sua. — Ele se inclina e beija meu ombro.
— E as horas de trabalho. Eu quero o desconto.
— Feito. — Sua língua se movimenta na minha pele, mesmo quando ele
acaricia minha coxa. — Você não tem que negociar comigo, Alexa. É tudo seu. Eu sou
um urso de palavra.
— Eu quero ver você mudar uma hora, também, — eu exijo e contenho um
bocejo. — Não esta noite, embora. Porque eu vou embora.
— Quando você quiser.
Realmente, o homem deve dar a uma menina uma resposta melhor do que
isso. Ele não está chateado que eu estou usando-o e deixando-o? Ele age como se não
pudesse se importar menos e isso me irrita.
Eu adormeço nos braços dele, determinada a dar-lhe um pedaço da minha
mente na parte da manhã.
— Como está o projeto da biblioteca? — Eddington me pergunta quatro
semanas mais tarde. Estamos encerrando a A-frame esta semana. Uma vez que
deram o seu aval do piso foi moleza terminar. Nós teríamos terminado há duas
semanas, mas a senhora A-frame deu uma olhada no meu parceiro e decidiu que suas
reformas precisavam de "ajustes", o que foi a sua maneira de passar mais tempo com
ele.
Levou duas semanas adicionais para ela perceber que não importa o quão bom
ele limpo ele se parecesse, Eddington foi, é, e sempre será um imbecil.
— Bem. Estamos começando a moldar hoje.
Um envelope voa pela sala. Eu o seguro no ar antes que uma extremidade
pontiaguda possa arrancar meu olho para fora. — Nosso contador diz que deveríamos
estar fazendo mais isso. A renovação da biblioteca. Seria bom para os nossos
impostos. Talvez você deva fazer alarde e colocar algum piso de mármore fantasia.
— Nah, tudo isso é sustentável. Revestimento de bambu, parede de madeira
reciclada. Embora ... — Eu toque na carta contra minha bochecha. — Um solário pode
ser bom. Temos os painéis solares que foram enviadas para nós por essa empresa de
Edina. Nós teríamos que pedir cerca de mais oito painéis, o que seria caro, mas de
acordo com isso, — eu seguro o envelope, — o contador diz que devemos estar
gastando duas vezes mais em contribuições de caridade para compensar os lucros.
— Faça isso, — Eddington concorda. Ele estica suas longas pernas. — Além
disso, meus filhos vão usar aquele lugar. Poderia muito bem torná-lo agradável.
Eu dou uma olhada para ele. — Eu pensei que você tinha acabado de acasalar
com Maddie?
— E foi. Não significa que não estamos fazendo bebês. — O olhar orgulhoso no
rosto diz que ele está disposto a estar fazer bebês o tempo todo porra.
Eu gostaria de estar reproduzindo com Alexa, mas a ser humana ainda está
agarrada a essa noção de que ela não pode fazer sexo comigo, a menos que ela esteja
ganhando algo diferente dos habituais dois ou três orgasmos.
— Eu acho que eu vou usar o solário para chantageá-la para jantar comigo.
Eddington faz um barulho em seu meio caminho da garganta entre um ronco
e tosse. — Você ainda está fazendo isso?
— Sim. E não estrague isso para mim deixando os outros saberem que isso é
bom para o nosso negócio. Se ela descobrir que eu teria feito essa renovação de graça,
meu jogo vai acabar e eu vou passar todas as minhas noites sozinho de novo.
— O que você está usando para suborná-la a ficar novamente? — Eddington
está tremendo como uma folha com a toda sua risada reprimida. Eu deveria ir lá e
bater nele um pouco, mas eu preciso salvar toda a minha energia para Alexa. Essa
mulher pode foder. Ela tem mais energia do que um ninho de coelhos. Meu pau está
ficando com alguns calos, mas o inferno se eu me importo.
— Ela fica um trapo à noite e acaba ficando. Eu sacudo alguns ossos na parte
da manhã para fazê-la se sentir melhor sobre isso.
— Como o quê? — Ele está gostando dessa merda demais. No meu olhar, ele
acena suas mãos. — É uma merda engraçada, você tem que admitir. Você está
construindo uma biblioteca para a sua mulher, mas ela acha que está chantageando-
a de você. Maddie se diverte com isso.
Eu faço uma carranca. — É melhor vocês dois manterem silêncio sobre isso. Se
você estragar tudo para mim ... — Eu deixei a ameaça tácita pairar no ar.
Ele finge fechar a boca, mas tenho uma sensação que é melhor eu falar com
Alexa antes que ela descubra que ela não está me chantageando, e sim que eu estou
dando-lhe tudo, porque eu quero. Porque o meu dia começa e termina em um único
pensamento, como posso fazer Alexa feliz?

***

Tudo parece estar bem na biblioteca. Eu verifico o progresso, ajudo a instalar


as paredes e depois caço Alexa a quem eu encontro olhando para o projeto do fundo
da biblioteca. Sua expressão não é exatamente uma de satisfação. Eu deveria
saber. Eu vi a sua cara de satisfeita pelo menos uma vez por noite pelas últimas
quatro semanas. Alexa está preocupada com alguma coisa.
Ela tenta esconder, levantando a taça para cobrir os lábios quando eu vou
andando para ela. — Nós devemos acabar em mais quatro semanas. Uma vez acima
do enquadramento, vamos embarcar no exterior, fazer todo o HVAC e elétrica. Os
pintores vão entrar e torná-la bonita.
— Tão cedo? Você não está tomando atalhos, não é?
— Claro que não. — Agora, eu não me importo em Alexa pensando que ela está
me usando para o sexo, mas eu me importo se ela chama a integridade da minha
construção em causa. — Eu tenho minha melhor tripulação neste trabalho. Vai ser
melhor construído do que o barraco em que estamos agora. Toda a cidade pode cair e
esta adição ainda estará de pé.
Ela enfia o nariz bonito no ar. — Você não precisa ser sarcástico. Eu estava
simplesmente querendo saber se você estava tentando acelerar as coisas. Isso não era
algo que eu tinha negociado e eu só queria saber se eu iria dever isso.
Oh droga. Agora o meu pau está semi-rígido. A luxúria está dificultando a fala,
por isso, quando eu consigo, a minha voz sai rouca. — Sim, eu estou estalando o
chicote aqui. Você vai ter que fazer algo muito legal para mim esta noite.
Ela estremece ligeiramente. Enfio minhas mãos em meus bolsos, para eu não
arrancar sua roupa ali mesmo. A biblioteca não é o lugar certo para isso. Há crianças
uns seis metros de distância de nós. Embora se fossem filhotes de shifter urso, eles
entenderiam. A natureza é o que é. Nós respiramos, nós fodemos e morremos.
— Você vai instalar luzes de LED? Eu estava fazendo uma pesquisa e isso iria
economizar para a biblioteca uma grande quantidade de dinheiro. Bem como são
eficientes, reduzem significativamente os gases do efeito estufa.
Luzes LED são padrão na indústria, de modo que ela não precisa negociar por
isso. Eu inspeciono seu rosto, mas eu não vejo nada, além de interesse e eu não posso
dizer se o interesse é pelas luzes estúpidas ou por mim.
Eu me mexo nas minhas botas. Estamos fazendo isso por quatro
semanas. Negociação por coisas que eu estaria dando-lhe de qualquer maneira, em
troca de sexo que ela não quer ter a menos que ela ache que está me usando. É
estranho, mas um bocado quente. Mais importante ainda, é a única maneira que
Alexa me permite colocar minhas mãos sobre ela. O olhar em seus olhos está me
dizendo que agora é a hora de passar isso para longe dos olhos públicos. Meu sangue
drena para a minha virilha enquanto seguro seu cotovelo.
— Seu escritório. Agora.
Sua respiração fica superficial.
É difícil andar quando seu pau está crescendo com tanta força que ele está
empurrando seu jeans, mas eu o controlo, usando o corpo de Alexa como cobertura.
Felizmente, parece que ela está me levando para o seu escritório para que eu entre
para me expor por demorar muito ou por custo excessivo ou encomendar as luzes
erradas. Seja qual for o motivo dela, eu vou apenas sorrir e acenar.
A porta mal fecha atrás de mim antes que ela se lance em meus braços. Nossas
bocas se encontram em um gemido, quente e úmido. Eu começo a agarrá-la, puxando
sua blusa rosa, espalhando as minhas pernas para que eu possa esfregar meu pau
duro contra a frente de sua saia demasiado apertada. Ela está no mesmo estado, sem
sentido. Ela rasga a minha camisa para fora das calças e corre as unhas por meu
peito, arranhando um pouco forte demais para ser chamado de carícia.
Alexa está com garras e ela gosta de deixar sua marca. Eu certo como a merda
não me importo. Me arranhe tudo o que quiser, baby, mas mais tarde, porque eu preciso
ter meu pau dentro de seu corpo mais do que eu preciso de água, comida e ar.
Eu giro ao redor. — Você quer que essas luzes de LED, isso vai lhe custar.
— Quanto?
— Eu vou deixar você saber quando você terminar de pagar. — Eu deslizo a
mão entre suas pernas, debaixo de sua saia apertada e banho meus dedos em seu
creme. Ela está encharcada como sempre, pronta e com fome de mim.
Eu não sei se este pequeno jogo que estamos jogando é porque ela precisa de
justificação ou apenas gosta dessa merda. E eu não dou a mínima, porque eu vou
levar tudo o que ela me der.
Passo a mão por sua espinha, mantendo minha pesada palma no oco entre as
omoplatas, e dou-lhe um empurrão até que ela esteja virada para baixo contra alguns
pedidos de compra e uma lista de livros premiados.
— Eu só estou usando você — ela me lembra. — Pela biblioteca.
Seja qual for a mentira que você precisa dizer a si mesma, eu acho. Eu poderia
puxar a saia dela para cima. Eu fiz isso antes, mas em vez disso, eu a puxo para baixo
e então ela liga as pernas juntas. Ela mexe o rabo na minha frente e é uma atração e
tanto. Talvez um homem mais forte do que eu teria sido capaz de resistir à tentação,
mas eu dou um tapa no seu traseiro, puxando minha mão para cima, de modo que
toda sua bochecha balance.
Se eu não estivesse em tal necessidade desesperada de colocar o meu pau nela,
eu me curvaria e morderia esse traseiro suculento.
— Eu não posso me mover, — ela reclama.
Seu bonito rabo está exposto, e sua roseta escura esperando por mim. Transar
com ela na bunda vai ter que esperar. Isso não é o tipo de coisa que você pode fazer
como uma rapidinha. Eu cubro meu pau com um preservativo e posiciono a cabeça
larga em sua entrada. Ela empurra para trás, tão ansiosa para me cobrir quanto eu
estou para empalar ela. Eu uso o lubrificante de seu corpo no meu dedo e depois
circundo seu rabo muito virgem.
Ela engasga com surpresa, e todo o seu corpo aperta, as paredes de sua boceta
me fazem engasgar com a minha próxima respiração.
— O que você está fazendo?
Isso não é um não. — Estou ficando pronto.
Meu dedo se mantém circulando ao redor do buraco apertado, indo o mais
lentamente possível, para que ela não possa confundir a minha intenção.
— Não ... não lá? — O alto final da frase torna-se mais como uma pergunta. Eu
me inclino e belisco o seu pescoço.
— Vai ser aqui se eu quero que seja aqui.
Ela estremece e mais creme escorre contra meu pau. Eu deslizo mais algumas
polegadas dentro de sua buceta com fome. Eu combino o movimento do meu pau,
empurrando e passando por seu primeiro anel de resistência com o polegar. Ela abafa
seu afiado grito pressionando o rosto contra a mesa. Suas mãos vão em torno da
borda da mesa e eu tenho um momento para apreciar a imagem da porra que é ela
agora, toda estendida, com as pernas unidas por sua saia apertada, sua camisa
entreaberta para que seus seios esfreguem contra os jornais e couro e outras
miscelâneas de seu trabalho.
Eu pressiono até que minhas bolas estão apertadas contra suas coxas, até que
a raiz do meu pau está esfregando contra os lábios inchados de sua buceta. Ela é tudo
o que eu realmente preciso. Poderíamos nos aninhar juntos em algum covil escondido
na floresta, vivendo apenas um do outro. Eu sairia todas as manhãs para encontrar
o seu mel e bagas, os colocaria nas cavidades de seu corpo e comeria e lamberia até
que ela se esquecesse de como respirar a menos que eu esteja de pé ao lado dela.
Eu quero ela de manhã, tarde e noite. Esse projeto da biblioteca? Isso nunca
vai acabar. Vou sabotar a maldita coisa para que eu possa ficar por aqui, apenas para
ser capaz de ficar na mesma sala que ela em uma base diária.
— Você é tão linda, — eu respiro, enredando a mão nas mechas de seu cabelo.
— Toda noite eu espero por você. — Eu bombeio novamente devagar, segurando o
orgasmo que bate na base do meu pau. — Toda manhã que eu viro e você está lá é
um bom dia. — Com a mão livre, eu levanto sua bunda para cima, para que seus pés
fiquem fora do chão. A única coisa segurando-a no lugar é a minha mão e meu pau.
— Eu vou dar tudo o que você quiser, sempre. Basta dizer a palavra.
Eu não sei se ela me ouve, por isso eu digo a ela com o meu corpo. Eu a amo
com cada curso do meu pau, cada vez que pressiono meus lábios contra seu pescoço,
rosto, ombro, a cada carícia de minha mão. Eu a amo. A amo. A amo.
Você sabe como às vezes você tem realmente um desejo de chocolate e você
dirige dez milhas até a loja para comprar uma barra de chocolate, mesmo que você
saiba que é uma má ideia e você provavelmente vai se arrepender por essa barra de
chocolate mais tarde? Mas você ainda vai comê-la porque é tão deliciosa e você não
pode ajudar a si mesma?
Griffin é a minha barra de chocolate e eu serei amaldiçoada se eu conseguir
me ajudar.
Eu puxo o meu carro até sua casa. É tarde e é uma noite de quinta-feira, então
ele não vai estar me esperando. Às quintas-feiras, eu normalmente tenho as reuniões
do clube do livro, mas esta noite Mabel Rutherford está doente e as outras duas não
haviam lido o livro, de modo que o grupo sugeriu um happy hour no bar em vez
disso. Eu pulei o happy hour e decidi vir aqui, à casa de Griffin.
Estou cheia de culpa e todos os tipos de emoções estranhas esta noite. No
banco do passageiro do meu carro tem um par de tesouras pesadas que eu roubei da
biblioteca e um ninho de pássaro de fiação destruída. Eu estou escondendo as provas
da minha culpa. Tipo isso.
Eu estaciono meu carro e pego minha mala do banco de trás. Griffin tem uma
chave debaixo de um vaso de flores na varanda de trás e eu a pego e entro na casa
dele. Tornou-se mais casa para mim neste mês passado do que meu próprio
apartamento e eu tenho certeza que eu já dormi aqui mais do que na minha própria
cama.
Isso é parte do problema.
Eu não tenho vergonha de dizer que eu me apavorei esta tarde. Bem, tudo
bem. Estou um pouco envergonhada. Eu também me sinto super desesperada e com
medo. Este mês passado tem sido nada menos do que mágico. Griffin tem sido
incrível, tanto dentro como fora da cama. Quer dizer, tudo bem, eu fantasiava muito
sobre como ele era na cama e ele superou todas as expectativas. Mas, na verdade, nos
dar bem fora dela? Eu não esperava isso. Mas estar perto de Griffin é apenas ...
agradável. Divertido. Emocionante, mesmo quando saio de sua casa. Ele me suborna
com as coisas para a biblioteca para me convencer a passar o tempo com ele. Este
coletor de bacia agradável com as torneiras de aço inoxidável ficará muito bem no
novo banheiro com eficiência energética. Custo? Uma noite de Netflix juntos. Estantes
com uma escada em anexo? Jantar e um filme, janela da catedral de vidro colorido
com um recanto de leitura embutido? Aquilo me custou um fim de semana completo
em sua casa, mas valeu a pena.
A janela é muito bonita, também.
Meu problema é que quanto mais perto da biblioteca chegar à conclusão, mais
desesperada eu me sinto. Mesmo que eu dissesse que eu não iria ficar ligada a ele, eu
me apaixonei por Griffin. Eu vivo para seus sorrisos, suas barganhas, a maneira como
ele me toca. Eu me sinto mal e com todos os dias de construção e da ala realmente
começando a parecer uma biblioteca de verdade, eu fico mais nervosa e
chateada. Hoje, depois de semanas de assistir levantarem paredes, sua tripulação
colocou a fiação elétrica. Griffin tinha trabalhado junto com eles, ficado suado
(deliciosamente assim) e atirou-me alguns olhares quentes durante todo o dia que me
deixou saber que ele estava pensando coisas impertinentes.
O que me fez pensar sobre coisas impertinentes.
O que me fez preocupar com o que aconteceria conosco uma vez que já não
tivesse a biblioteca para barganhar.
No final do dia, ele passeou por mim e se inclinou. — Amanhã, você terá suas
luzes de LED como esperava.
Meu estômago caiu para os meus sapatos. Após a iluminação, as coisas
estavam praticamente concluídas. Sem mais Griffin. Sem mais pechinchas de
sexo. Sem mais noites gastas enrolados em seu sofá, com um livro no meu colo, meus
pés em seu colo enquanto assistia esportes.
Foi assim que eu me encontrei com um par de tesouras na nova ala, quando
o clube do livro foi cancelado completamente. Entrei e impiedosamente sabotei a
fiação, destruindo-a e cortando as cordas que pendiam em feixes arrumadas ao longo
das paredes. Eu poderia ter chorado um pouco. Só um pouco.
Quando acabei, a fiação elétrica estava destruída, e eu me senti ... vazia. Eu
tinha arruinado todo o trabalho duro porque eu sou uma vadia. Tudo porque eu me
preocupo que eu não tenho nada para segurar Griffin se eu não tiver trabalho para
ele fazer.
Eu me sinto como a menor pessoa do mundo. Eu preciso pedir desculpas. Eu
poderia ter acabado de destruir qualquer tipo de amizade ou mais que tivemos em
conjunto com um par de tesouras e uma barriga cheia de medo.
Eu tenho que admitir isso.
Então aqui estou eu, aparecendo com a minha bolsa e minha culpa, na
esperança de que ele não vá me odiar. Que eu vá ter que negociar um pouco mais
para fazê-lo, me perdoar. Eu posso fazer isso. Boquetes? Eu lambo meus lábios. Não
é um problema. Anal? Eu ... não sei sobre isso. Mas se isso for consertar as coisas
entre nós? Eu estou dentro. Tudo o que ele quiser, ele vai conseguir.
— Griff? — Eu chamo, mas sua casa está vazia. Ninguém está em casa. Eu
vejo um par de calças descartadas e uma camisa ao lado de algumas botas pela porta,
e eu preguiçosamente as busco e dobro. Quando eu encontro suas chaves debaixo da
camisa, eu paro. Ele está nu e ele está em casa. Em algum lugar. Isso significa que
ele provavelmente está mudado.
Eu coloco sua roupa dobrada em baixo em um aparador e vou para a varanda
dos fundos. A brisa é agradável esta noite, o ar noturno fresco. Há mosquitos, então
eu não posso ficar de fora por muito tempo sem ser comida viva, mas eu sento no
degrau mais alto de qualquer forma e espero. Isso parece importante.
Poucos minutos passam e eu abraço meus joelhos, arranhando minhas
panturrilhas através de minhas calças de trabalho. Nenhum sinal de Griffin nu ... ou
um urso. — Griff? — Eu chamo em voz alta. — Você está aqui?
Silêncio novamente. Bem, é claro que é tranquilo. Eu não sei se os ursos têm
uma audição sensível ou apenas realmente grandes línguas. Minhas bochechas se
aquecem com o pensamento.
Algo cai pela floresta atrás de sua casa e soa grande. Eu fico de pé, um pouco
ansiosa. Se for um verdadeiro urso e não ele, eu poderia estar em apuros.
Com certeza, um momento depois, uma grande criatura peluda vem passeando
em direção à casa. Um urso, um dos maiores que eu já vi. Seguro a grade da varanda,
como se ela fosse me proteger. — Se é você, Griff, você pode fazer uma pausa?
O urso pausa, senta-se em sua parte traseira, e depois agita uma pata para
mim como eu vi os ursos no zoológico.
— Engraçado. — Dou um passo para a frente e depois faço uma pausa
novamente. — Ele é você, certo?
Ele coloca uma pata em seu focinho e finge que me manda um beijo.
Ok, sim. — Posso te tocar? Assim? — É a primeira vez que eu o vejo como um
urso e eu estou fascinada.
Ele se deita na grama, suscetível a tornar-se menos ameaçador e eu dou mais
alguns passos em frente. Eu ainda estou cautelosamente lenta, porque ele é um
urso. Quando ele não se move, porém, eu fico mais corajosa e chego a tocar uma
orelha.
Eu acaricio a pele macia aveludada e um gemido irrompe da garganta do
urso. Uma risada me escapa e eu me ajoelho ao lado dele, fascinada. Eu enterro
minhas mãos no rufo espesso no seu pescoço. O cabelo é grosseiro aqui, mas suave
sobre as sobrancelhas. Corro os dedos ao longo de sua cabeça e seu corpo,
explorando-o. Esta é a minha primeira experiência com um animal grande,
perigoso. Apenas um privilégio de ser a namorada de um shifter urso, eu suponho.
Então eu congelo, porque ... Eu não sou sua namorada. Nós apenas
negociamos fodidas. Eu sou humana e shifters ursos não tomam os seres humanos
como mais do que uma transa rápida.
O pensamento dói e eu começo a me levantar. — Obrigada, — murmuro, e vou
para dentro da casa. Eu deveria pegar minha bolsa da noite e sair daqui. Vir foi um
erro. Dor e miséria se derramam através de mim e eu atravesso a sala de estar,
olhando para a minha bolsa. Está no canto onde eu a deixei cair e eu a agarro e sigo
para a porta de trás. Eu só vou sair e amanhã, quando eu tiver a cabeça mais clara,
eu vou dizer a Griffin que estamos acabados e não há mais negociação.
Antes que eu possa dar o primeiro passo, no entanto, Griffin está lá, suado e
nu, em sua forma humana. Pedaços de grama estão colados ao seu corpo, e seu pênis
está ostentando uma semiereção provavelmente do meu toque. — Onde você pensa
que está indo? — O olhar em seu rosto é brincalhão e sexy.
Dói ver. Eu aperto meu queixo, determinada a não me desintegrar, mas é
difícil. — Eu estou ... indo para casa. Isto foi um erro. Tudo isso é.
Seu rosto endurece, e em vez de pisar de lado, ele se move para a frente e me
agarra pelos braços. Ele me vira e me empurra para trás em direção à casa. — Agora
isso exige alguma explicação. Entre.
— Eu realmente deveria ir...
— Você acabou de chegar aqui. Você, obviamente, veio me ver ou barganhar,
e você não deve ser decepcionada. — Ele parece bravo.
— Griffin, — eu digo, lutando para sair de seu aperto. — Eu não posso mais
fazer isso. — Eu não posso olhar para o rosto dele, porque se eu fizer, eu vou começar
a chorar ou algo covarde assim.
— Fazer o quê, Alexa? — Sua voz é baixa, o que parece como uma carícia na
minha pele.
— A negociação de coisas? Usá-lo a obter mais material para a biblioteca. Eu
não posso mais jogar estes jogos. — Eu cruzo meus braços sobre o peito e olho para
os meus sapatos. — Não é certo usá-lo assim. Eu não posso continuar fazendo
isso. Eu posso ser humana, mas tenho sentimentos e é difícil parar e pensar que isso
não é real.
Ele endurece, e eu posso sentir a tensão em seu corpo grande, nu. — Isto não
é real para você?
Eu lambo meus lábios secos e luto contra a vontade de chorar. — Não é isso,
Griffin. É muito real para mim. Eu sei que eu sou humana e eu sei que o que eu quero
não importa...
Ele agarra meus braços e me puxa contra seu peito nu. O movimento repentino
me faz olhar para cima e sua expressão é tão feroz. — Pare de dizer isso.
— Dizer o quê? — Eu estou realmente confusa.
— Dizer que você é humana e você não importa. Você é minha companheira,
quer você goste ou não e você é importante para mim.
Meu coração para, em seguida, começa a bater em um ritmo animado, traidor.
— Será que ... Você acabou de dizer que eu sou sua companheira?
Sua boca linda se curva em um meio sorriso. — Estava esperando desde
sempre você acordar e perceber isso. Eu sei que você está me usando, baby. Você
acha que eu me importo? Eu vou fazer o que for preciso para te colocar na minha
cama e na minha vida. Você é minha mulher e eu sou seu urso.
Minhas mãos vão para o seu peito e eu o toco, quase reverente. Isto é tudo
meu? — Mas ... eu não entendo. Eu pensei que os ursos não acasalavam com seres
humanos.
— Alguns não o fazem. Alguns de nós são mais espertos do que isso. — Ele se
inclina e esfrega o nariz contra o meu, em seguida, pressiona a boca em meus lábios
em um beijo rápido. — Você tem sido toda minha desde o dia em que nos conhecemos,
Alexa. Apenas tomou um tempo para acontecer. —
Eu movo os braços para rodear o pescoço dele, e beijá-lo novamente. Não há
nenhuma negociação por este beijo, por este carinho. Apenas as nossas bocas juntas,
em uma partilha de prazer. Parece tão ... certo. Isso é bom. — Eu te amo, Griff.
— Eu sei, baby. Eu também te amo. Te amo desde o momento em que eu provei
o seu mel. — O sorriso que ele me dá é mau.
Eu olho para ele e traço um dedo contra a parte de trás do seu pescoço. — Eu
não sabia que estávamos acasalados.
— Eu sei. Como eu disse, você pode levar um tempo para resolver as coisas.
— Ele se inclina e belisca meu lábio inferior. — Eu não me importo de esperar, desde
que eu a tenha no final.
— Eu não quero que você espere mais.
— Isso é muito bom, porque eu estou cansado de esperar. — Seus quadris
imprensam contra mim e eu sinto seu pau duro contra a minha barriga. Um rubor
quente de excitação se move através de mim e estou animada para o que esta noite
vai trazer, mais sexo quente delicioso, mais beijos, mais tudo ... e nenhuma única
barganha.
Eu continuo a acariciar seu pescoço enquanto ele se inclina para mordiscar
minha orelha. — Ei, Griff?
— Mmm?
— Eu ... poderia ter entrado em pânico antes.
Ele me analisa, estreitando os olhos. — O que você fez?
— Eu ... poderia ter sabotado sua fiação elétrica para que você possa
continuasse a trabalhar na biblioteca e eu pudesse mantê-lo por mais alguns dias. —
Eu mordo meu lábio. Admitindo soa infantil.
O sorriso no rosto dele se alarga. — Você sabotou?
— Sim.
— Só para me manter?
Eu aceno e desvio os olhos. Eu sou uma idiota.
Ele se inclina para baixo e coloca um dedo embaixo do meu queixo, obrigando-
me a encontrar o seu olhar. — Isso pode ser a coisa mais doce que eu já ouvi, baby.
E aí é quando eu sei que não sou só eu que sou sua companheira, mas ele é o
meu. Porque eu nunca vou deixar esse homem ir.
Há poucas coisas que estão fora dos limites para os were-bears de Pine Falls,
mas os seres humanos são um deles. Não que isso impeça esses alfas de encontrar
suas companheiras!
A série conta com quatro contos fumegantes e ultra quentes de grandes e
corpulentos shifters deixados de joelhos pelas mulheres que amam e esse conto bônus
inédito.

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