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ME, na qual uma bibliotecária malcriada mostra para um urso rude que não se pode
roubar o seu mel e fugir com ele.
— Quem diabos é você? — eu lato em irritação quando a porta do trailer de
construção se abre.
— Eu sou a porra do seu parceiro, — um bem cuidado e engomado homem
rosna.
A voz soa familiar, mas o rosto? O rosto se parece com um daqueles brinquedos
que posam na frente de uma revista de saúde que enumera as seis maneiras diferentes
para se obter músculos abdominais.
Você consegue músculos abdominais por bons genes e não comer
gordura. Quem diabos se importa com músculos abdominais de qualquer
maneira? Exceto por esse idiota. — Sim, bem, saia e volte quando você parecer com
Chance Eddington. — Eu rosno. Esta manhã começou mal e está indo direto para o
ralo. As fontes A-frame que precisávamos para completar a casa de férias da porra do
nosso cliente não chegaram, o que significa que vai ter um dia de atraso para terminar
este projeto.
A-frames. Se as casas fossem feitas para ser moldadas como o
alfabeto, os personagens da Vila Sésamo teriam que construí-las. Não ursos.
— O que se arrastou até sua bunda e morreu?
Eu olho para o menino bonito novamente. Porra, isso soa como Chance. —
Você é o primo de Eddington?
Será que Eddington mesmo tem um primo? O homem era um solitário por
completo. Ele só tolerava pessoas porque elas eram parte do negócio. Se ele pudesse
fazer tudo de novo, ele ia pegar alguma outra profissão como ... guarda florestal ou
pescador em alto-mar. Como não era assim, ele tentou empurrar todo a parte de
contato dos clientes em cima de mim. Eu não os amo, mas você faz o que pode para
sobreviver.
Alguém tinha que falar com os clientes e não poderia ser Chance porque a
conversa que ele apenas teve com os proprietários do referido A-frame teria acabado
com ele virando urso e cravando suas garras em toda a extravagante importada
amostra de mármore italiano que a senhora King disse que tinha que ter em seu chão
da cozinha ou todo o lugar estaria arruinado.
Quem iria olhar para o chão maldito? A casa estava situada em terra
privilegiada com vista para a grande Boundary Waters. Isso é tudo que alguém alguma
vez vai olhar. Mas eu mordi a língua e apenas balancei a cabeça e sorri.
— Eu sou Eddington, seu tolo, — o estranho respondeu com aspereza. Mas,
então, o não-Chance bate no topo de sua cabeça brilhante escura. — É tão ruim
assim? Minha companheira disse que eu parecia bem. Quente, ela disse. — Esse
último comentário é dito com um toque de admiração, como se não pudesse acreditar
que ele ouviu algo parecido com seus próprios ouvidos.
Eu mal posso acreditar no que estou ouvindo. Companheira? Eddington?
Pousei a caneca de café e respiro fundo. Bem, foda-me. Ele cheira como
Eddington e algum tipo de cão... não, lobo.
— Você acasalou com um lobo? Durante o fim de semana, porra?
Ele balança a cabeça. — Sim.
— E ela fez tudo isso com você? — Eu aceno minha mão em um círculo em
torno de seu rosto.
— Sim.
Eu esfrego o olho com a palma da minha mão e olho novamente. — Acho que
eu não sabia como você se parecia sob todo aquele cabelo.
— Acho que não.
As respostas concisas ajudam a me convencer de que o estranho besuntado
em frente a mim é meu parceiro de negócios. — Você vai me contar a história ou tenho
de arrancá-la fora de você? — Eu derramo para Eddington uma xícara de café e
gesticulo para ele começar.
Ele toma um longo e irritante gole antes de abrir a boca. — Não há muito para
contar. Senti o cheiro dela. Queria ela. Ela não tinha muito mais acontecendo. Gostou
quando eu fiz algumas coisas para ela e agora ela é minha companheira.
Que fim do caralho, eu acho. — Estou feliz por você, cara. — E ciumento como
o inferno.
Embora ele saiba disso. — Talvez seja a hora de tentar novamente com a
bibliotecária.
Alexa Rawlings? Eu queria. Porra, eu queria. — E talvez a Senhora Tudo Neste
Lar do Bosque Norte Deva Ser Italiano me ligue e me diga que o tradicional mármore
de Carrara vai ficar ótimo.
Ele faz uma carranca. — Ela ainda está nessa? Ninguém vai olhar para o chão
de qualquer maneira.
— Pode crer.
— Você pensa em pedir desculpas?
— Sobre o quê? Eu disse a ela que iria conseguir o condenado mármore, mas
ia levar seis semanas.
— Não a cliente, a mulher Rawlings.
— Claro como a merda que eu já pedi. Várias vezes. Como eu ia saber que a
geleia era para algum concurso? — Quando Alexa Rawlings veio pela primeira vez
para a cidade há três anos, ela tinha estado ansiosa para ganhar o seu caminho para
os corações do povo unido de Pine Falls. Se ela tivesse perguntado, eu teria dito a ela
que a reserva era apenas uma coisa local e que ela estaria bem depois de alguns
meses. Além disso, todos amavam a bibliotecária, mesmo que eles não tenham dito
mais de duas frases para ela.
Mas ela cozinhou toda essa geleia e ia entrar na feira do condado, pensando
que iria aumentar o favor entre os moradores locais.
Em minha defesa, era geleia de mel e todo mundo sabe que você não pode
deixar nada de mel fora da vista por aqui. É a maior casa dos shifters urso da América
do Norte, Pine Falls tem proximidade tanto com à Floresta Nacional Superior quanto
à imaculada Boundary Waters.
Eu posso ter colocado minha pata nos frascos uma ou duas vezes enquanto
ela estava verificando se a revista que eu pedi tinha chegado. Talvez comido seis deles.
Eu me desculpei um milhão de vezes e até me ofereci para levá-la para a
taberna e apresentá-la ao redor. Mas ela não queria nada a ver comigo. Tentei por um
mês direto me desculpar. Essa menina pode guardar rancor.
E talvez eu tenha dado de ombros como se não fosse nada mais inconsequente
do que uma picada de mosquito, exceto pelo fato de que meu pau fica como uma lança
e duro como aço se Alexa está até mesmo a seis metros na minha frente.
— Talvez o rancor tenha mais a ver com o fato de que você a acusou de se
masturbar em seu escritório do que com a comer o seu mel, — Eddington diz em um
ataque de palavreado atípico.
Eu bato a caneca quase vazia na mesa de madeira. — Isso foi um elogio. Um
convite do caralho. Não foi um insulto. — Eu me lembro das palavras exatas que eu
disse quando ela veio agitada para fora de seu escritório, parecendo corada e tão
bonita como uma flor apenas abrindo suas pétalas. Se você tem um gosto tão bom
quanto a sua geleia, eu vou estar no céu.
— Quem sabe? — Ele dá de ombros. — Então, estamos trabalhando hoje ou
devo levar a tripulação para Fallon?
— Fallon, — eu respondo em desgosto. — Sem o piso, não podemos instalar
os armários, balcões ou qualquer um dos acabamentos.
Eddington está a meio caminho da porta quando o telefone toca. Ele faz uma
pausa enquanto eu o pego.
— Griffin amor?
— Sim? — Eu digo com cautela. É a senhora A-frame e eu não estou no clima
para mais uma mudança.
— Meu marido e eu discutimos aqui. Nós preferimos ter a casa pronta até o
final do mês, em vez de esperar pelos azulejos italianos do chão de mármore. — Ela
parece enojada.
— Tem certeza? — Eu sinalizo para ele esperar. — Você quer que a gente vá
em frente com o piso que tínhamos originalmente encomendado.
— Sim. — Ela solta um gigante suspiro. — Mas eu juro que se esse piso parecer
horroroso, você estará rasgando-o fora e meu marido só vai ter que pagar por isso.
— Sim senhora. Nós vamos levar o piso e colocar hoje. A data para a mudança
será em três semanas a partir de agora.
— Bem. É melhor parecer espetacular.
— Sim, senhora. — Eu desligo o telefone.
— Acho que vamos ficar aqui hoje.
— Você vai. — Eu pego as minhas chaves.
— Aonde você vai? — Desde que há humor escondido na voz de Eddington, ele
sabe exatamente onde estou indo. Ele só quer me ouvir dizer.
— É hora de dizer que sinto muito, de novo. — Eu passo por ele. — Não se
esqueça de trancar.
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