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— nas papas de aveia, para adoçar os flocos; farinha de centeio ligando perfeitamente o conjunto com uma

— associado a frutos secos; colher de pau. A massa obtida deve ser suficientemente
— misturado com leite e um pouco de cereais; firme: acrescentar um pouco de farinha, ou um pouco de água,
em caso de necessidade. Deixar repousar num local fresco
O mel pode e deve substituir o açúcar tantas vezes quanto
durante 24 horas. Incorporar então na massa 10 gramas de bicat-
possível, por exemplo:
bonato e aromatizar. E m seguida, estender a massa sobre uma
— nos iogurtes e nos queijos frescos; placa untada e polvilhada de farinha. Deixar cozer em lume
— para acompanhar os «crepes»; brando 1 hora e meia.
— para açucarar o biberão dos recém-nascidos; Cada pessoa aromatiza a broa de mel a seu gosto, antes
— para açucarar uma infusão. de cozer. Existem todos os tipos de possibilidades. Pelo nosso
lado, aconselhamo-vos certas soluções para a vossa escolha:
— pó de aniz verde,
b) Nougat
— passas de uva, amêndoas e avelãs descascadas,
— pedaços de frutos em doce (casca de laranja, casca de
Aquecer em lume brando durante 10 minutos, sem atingir
a ebulição, 500 gramas de mel misturados com 4 claras de limão, cerejas, e t c ) .
ovos previamente batidas em castelo. Adicionar 200 gramas de — extracto de baunilha.
amêndoas e 200 gramas de avelãs (ambas descascadas e grossei- Algumas pessoas acrescentam rum.
ramente trituradas), mexendo tudo bem. Retirar do lume e Nas casas de produtos naturais e dietéticos, encontram-se
deitar numa forma de bolo inglês cujo fundo e paredes tenham broas de mel fabricadas de acordo com os métodos artesa-
sido protegidos com pão ázimo. Tirar da forma no dia seguinte. nais tradicionais de fermentação lenta com fermento, cozidas
a baixa temperatura. Estas broas de mel são todas fabrica-
c) Pastilhas de mel das com farinha de centeio, obtida por cultura biológica.. São
de mel puro, ou com mel (com 30 % de açúcar de cana). Algu-
Levar lentamente à ebulição 250 gramas de açúcar de mas contêm pólen (1 % ) .
cana não refinado misturados a um copo de água. Adicionar
250 gramas de mel de abeto ou de floresta, misturar e cozer
durante cinco minutos em lume suave. Adicionar 5 gotas de
óleo essencial de bergamota. e) Hidromel

d) Broa de mel
Conhecido desde a antiguidade, é a bebida dos deuses
Aquecer suavemente em banho-maria um quilo de mel louvada pelos poetas gregos e latinos, bebida dos vikings... O
(acácia ou tília, ou laranjeira) misturado com 100 gramas de princípio do seu fabrico é simples: é a fermentação do mel em
água. Não ferver. Deitar muito cuidadosamente num quilo de água. Existem inúmeras receitas. Vamos dar a mais simples.

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Pessoalmente, desenvolvemos e experimentámos a seguinte
1. ° Fabrico do mosto: aquecer 10 litros de água num reci-
piente grande. Quando a água está quente, mas não a ferver, fórmula:
incorporar docemente, mexendo, 3 a 4 kg de mel (à sua escolha — um boião de 125 gramas de aromei de alfazema
se gostar de bebidas mais ou menos alcoolizadas) e levar à (mel de acácia 4- essência de alfazema);
ebulição. Cozer durante uma hora. — um boião de 125 gramas de mel com geleia real
2. ° Aromatização. No mosto arrefecido, pode incorporar (contendo 3 gramas de geleia real);
tudo o que quiser, conforme o seu gosto: rosa, canela, jasmim, — um boião de 125 gramas de mel com própole (con-
hortelã, alecrim, uvas, cerejas, framboesas, groselhas, etc.
tendo 3 gramas de própole).
3. ° Fermentação: deitar tudo numa pipa colocada numa
Misturamos cuidadosamente estes diferentes produtos com
cave durante um mês e meio. Tirar e pôr em garrafas.
uma colher de pau, num boião de vidro (utilizamos um boião de
mel vazio de 500 gramas). Quando a mistura se encontra bem
f) Grogue
homogénea, cobrimos tudo com:
— 1 colher de café de óleo de germe de trigo;
Deitar uma colher de sopa de rum numa tigela com água
— 1 colher de café de óleo de abacate;
a ferver. Adicionar um pouco de canela em pó e o sumo de
— 1 colher de café de óleo de amêndoa doce.
meio limão. Açucarar com um pouco de mel. Beber tão quente
quanto possível. Vestir uma camisola grossa de lã. Deitar-se Estes óleos protegem e alimentam a mistura aromei/geleia
e transpirar. real/própole.
Se as pessoas tivessem o bom senso de aplicar estas antigas Depois de cada utilização, aconselhamos a misturar nova-
receitas na nossa época, servir-se-iam muito menos do telefone mente tudo.
para chamar o médico em caso de simples constipações. Dadas as virtudes próprias do mel, da essência de alfa-
zema, da geleia real, da própole, do óleo de germe de trigo,
6. O mel e os produtos de beleza do óleo de abacate, e do óleo de amêndoa doce... para a
beleza, a suavidade e a hidratação da pele... o resultado, como
Encontram-se no mercado numerosos produtos de beleza verá, surpreendê-la-á.
«com mel», ou ainda «com geleia real». Não estamos a inven- Sabonete de mel: dissolver 1 kg de mel de alfazema em
tar: os gregos, e sobretudo os romanos (ou antes as romanas) um quarto de litro de água (numa marmita) e acrescentar um
conheciam perfeitamente as propriedades amaciantes do mel e sabonete de Marselha com 72 % de óleo, de 600 gramas, cor-
serviam-se correntemente dele para a beleza da sua pele. tado em pedaços muito finos. Acrescentar 10 gotas de essência de
O mel regenera as células superficiais da pele alimentando alfazema, deitando em várias formas pequenas.
o epitélio e activando a circulação ao nível dos capilares. Ali-
menta a pele hidrataíido-a.
Compreende-se perfeitamente o seu emprego em cosmeto-
logia. Numerosos laboratórios utilizam o mel para o fabrico de
sabões, de cremes, de máscaras, de loções.
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3. Propriedades dos outros méis vias respiratórias superiores, em particular no caso de consti-
pação de cabeça. A sinusite crónica é uma indicação clássica
a) Mel de mil-flores deste tipo de mel.

Encontra-se muitas vezes no mercado méis sem origem


c) Méis de importação
floral bem definida, cuja análise polínica não revela um
pólen dominante mas pelo contrário uma grande variedade de A invasão de certos países por méis de proveniência
pólens, indicando uma origem multifloral acentuada. estrangeira, de características organolépticas incertas, mas com
Trata-se dos mais mais frequentes. Com efeito, a maior parte um preço bastante acessível, contraria hoje a apicultura «pro-
dos apicultores comercializam o seu produto sob esta denomina- fissional», aquela cujos lucros são integralmente fornecidos pelas
ção. Pode-se esquematicamente classificar esses méis de mil- abelhas, ao contrário da apicultura familiar. Estas importações,
-flores em duas categorias: por outro lado, condenam os mercados tradicionais do mel na
indústria alimentar: fabrico de broas de mel, de «nougat», etc.
— Os méis mil-flores de planície: de origem precoce, tra- Com efeito, as indústrias têm um interesse comercial evidente
ta-se dos méis recolhidos em Maio-Junho, méis claros, com pre- em adquirir méis -estrangeiros a baixo preço (o mercado euro-
ponderância de trevo, sanfeno, luzerna e colza. São méis peu começa até a ser invadido por mel do Extremo-Oriente,
com um odor e um gosto ligeiros, pouco pronunciados, ou francamente muito barato).
mesmo neutros. São mais méis de mesa do que méis utilizados Felizmente, os apicultores começam a ter um novo mer-
para fins terapêuticos. cado que se desenvolve com rapidez: o das casas comerciais de
— Os méis de mil-flores de montanha: de origem mais produtos naturais e dietéticos. Nestas casas, os comerciantes
tardia, são méis escuros, castanhos, fortemente aromáticos, com são exigentes e procuram sempre os méis da melhor qualidade
um gosto pronunciado. Os seus fins terapêuticos são evidentes: possível, a fim de satisfazer uma clientela que apenas pretende
são os ínéis destinados ao tratamento das doenças pulmonares adquirir e consumir bons méis naturais, mesmo que tenha de
e das infecções intestinais e urinárias. São certamente também pagar um pouco mais. Estas casas comerciais recorrem natural-
méis mais «naturais» do que os méis das planícies pois a flora mente à produção de qualidade: o consumidor tem portanto a
de montanha é menos afectada pela poluição. São méis mais certeza de encontrar nelas o melhor mel.
«ricos» dada a maior variedade da flora em altitude, onde as Mas as colheitas de mel são aleatórias, mesmo no caso
flores são mais bem protegidas das agressões do homem (indus- da transumância atenuar um pouco a irregularidade da produ-
trialização, urbanização, evolução das técnicas agrícolas, e t c ) . ção. Há anos bons e anos maus. Esta circunstância obriga
naturalmente à importação de bons méis em substituição
daqueles que não se produzem no próprio país nos anos maus.
b) Méis em favos

d) Principais indicações das variedades de mel mais raras


Mastigam-se os alvéolos de cera que contêm o mel, contendo
aliás a própria cera um pouco de pólen e de própole. A mastiga- Mel de silva: tosse, dores na garganta
ção de mel em favos é recomendada contra as afecções das Mef de manjerona: nervosismo, insónia, agitação

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Mel de salva: má circulação do sangue c) Gargarejos
Mel de erva-cidreira: digestão lenta e difícil
Mel de hortelã: fadiga, má digestão Incorpora-se uma colher de sopa de mel (de abeto, por
Mel de segurelha: astenia, fadiga sexual exemplo) numa infusão de tomilho ou em água fervida na qual
Mel de girassol: colesterol se deita o sumo de um limão.
Mel de dente-de-leão: insuficiência hepática
Mel de framboeseiro: dores de garganta, bronquite d) Aplicações externas

Contra as queimaduras, picadas de insectos, todas as doen-


ças da pele, deve-se aplicar mel (de preferência mel de alfa-
zema), massajando levemente.

e) Cataplasmas

Pode-se utilizar o mel para confeccionar cataplasmas con-


tra o reumatismo, incorporando algumas gotas de óleo de tomi-
lho ao mel.

f) Aromeis
4. Utilizações especiais do mel

Encontra-se hoje no comércio (casas de dietética) mel


1) Injecções intravenosas adicionado de óleos essenciais, para um uso terapêutico especí-
fico e com uma eficácia considerável: são os aromeis, que têm
Este modo de utilização do mel é bastante raro. Combate
«possibilidades» terapêuticas de grande importância e cuja
as insuficiências coronárias, as miocardites, as arritmias car-
utilização em medicina natural se vai desenvolver nos próximos
díacas e a angina de peito. E m certos países, como a Alemanha,
anos. Insistimos neste tema noutro local, pois merece um estudo
é usado para tratar os cardíacos em vez da glicose.
mais aprofundado.

b) Soluções de mel 5. Receitas à base de mel

Trata-se de soluções do mel em água, por exemplo o mel a) Pequenos-almoços à base de mel
rosado, para gargarejos, realizado incorporando mel numa coze-
dura de pétalas de rosas. Para acalmar a conjuntivite, pode-se O mel deve servir para variar a composição do pequeno-
igualmente utilizar uma solução de mel de acácia em água que -almoço, em particular para as crianças e os desportistas. Exis-
será aplicada em compressas. tem muitas maneiras de introduzir o mel no pequeno almoço:

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