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Apostila III

PRINCIPAIS TERAPEUTAS DE
REGRESSÃO e TVP-TÉCNICAS
DE ATUAÇÃO.

01/01/2017
Célia S. C. Franz-Psicoterapeuta holística CRTH 1161-ABRATH
ÍNDICE
HIPERMNÉSIA;
REGRESSÃO E LEMBRANÇAS;
REGRESSÕES ESPONTÂNEAS;
RESISTÊNCIA e CRENÇAS
PRINCIPAIS LINHAS E TERAPEUTAS:
 Morris Netherton
 RogerWoolger
 HansTenDam
 Edith Fiori
 Brian Weiss
INDUÇÕES PARA REALIZAR REGRESSÃO
INDUÇÃO ERICKSONIANA SIMPLES - INDICADOR E COMANDO VERBAL
RELAXAMENTO PROGRESSIVO - Shultz
VISUALIZAÇÃO CRIATIVA - LOCAL PREDILETO
TÉCNICAS DE REGRESSÃO
REGRESSÃO IDADE ATUAL ATÉ O ÚTERO
REGRESSÃO ÀS VIDAS PASSADAS - TÉCNICA DOS ESPELHOS E TÉCNICA
DAS PORTAS;
TÉCNICAS DE MEMÓRIA PROFUNDA - Roger Woolger
TÉCNICAS DE HANS TENDAM - CURA PROFUNDA
TERAPIA DA LINHA DO TEMPO
CRIANDO SUA PRÓPRIA TÉCNICA
UTILIZAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Célia S. C. Franz-Psicoterapeuta holística CRTH 1161-ABRATH 1


HIPERMNÉSIA

Ao fenômeno de resgatar memórias antigas dá-se o nome de hipermnésia. Este é um dos


fenômenos que pode se evocar em estado de transe hipnótico, neste estado a mente crítica
(racional) está menos ativa deixando que a mente subconsciente (o inconsciente) esteja
mais aflorada, acessando desta forma, memórias antigas que em estado de vigília seriam
mais difíceis de serem acessadas. A hipermnésia também pode ser obtida em estado de
vigília, uma regressão natural pode ser realizada somente revendo um álbum de fotos,
visitando a cidade natal ou lugares importantes em nossa vida.

REGRESSÃO E RELEMBRANÇA
Para iniciarmos este assunto temos que primeiramente que esclarecer alguns paradigmas.
Muitas pessoas vêm na regressão alguns riscos que precisam ser comentados, o primeiro
é que a pessoa pode continuar naquele estado ou "tempo" que está sendo vivenciado no
transe; temos que dizer que ninguém vai a lugar algum em tempo nenhum que não seja o
mesmo que está passando junto com o terapeuta, ou seja, O AGORA.
A regressão permite o acesso a memórias que estão armazenadas em uma região do
cérebro que em estado de vigília é de difícil acesso. O que o processo permite é de nos
lembrar de situações mais antigas que hoje não conseguimos acessar. O que se discute e
que se precisa tomar muito cuidado, é que nossa mente nem sempre nos traz uma
memória verdadeira, muitas vezes esta memória vem da interpretação do fato quando
tínhamos determinada idade. Por exemplo: um velho de barba, mal encarado poderia nos
representar um monstro.
Portanto o que importa neste processo não são tanto as imagens e os fatos, mas sim como
as pessoas SENTIAM o que estava acontecendo. É este sentimento que permite a pessoa
resgatar e se encontrar, percebendo com a mente de hoje que aquele velho maltrapilho
não era um monstro.
A diferença básica entre regressão e relembrança consiste no fato de que na regressão a
pessoa passa a realmente viver as emoções com as reações de como se estivesse com
determinada idade; por exemplo: falar, escrever, andar como criança. Segundo alguns

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autores é a pessoa adulta se comportando como criança. Na relembrança a pessoa
continua com o seu comportamento atual, porém sentido as emoções e relembrando as
suas vivências, porém sem agir como tal.

REGRESSÃO ESPONTÂNEA
Principais Características
Crianças de 3 a 5 anos
Sem indução - depoimentos espontâneos
Linguagem imprópria para a idade
Habilidades e conhecimentos não aprendidos
Marcas/sinais no corpo
Doenças sem causa definida.

HIPÓTESE DA REENCARNAÇÃO EXPLICA-SE:


Habilidades precoces
Traumas não identificados na vida atual
Doenças psicossomáticas e físicas
Origem e finalidade da vida

DESAFIANDO CRENÇAS RELIGIOSAS - E QUANDO A PESSOA NÃO ACREDITA


E VIVENCIA?
Por vezes encontramos pessoas que durante uma regressão resgatam memórias de
supostas vidas passadas, e o fato mais interessante é que não acreditam em reencarnação.
Por crenças religiosas, ou mesmo, ceticismo, estas pessoas desafiam suas crenças mesmo
sem a intenção de uma regressão às vidas passadas.

Nestes casos, o ideal é verificar as crenças da pessoa antes de iniciar o processo, não se
faz necessário a pessoa acreditar para que a regressão funcione.
Nossa mente geralmente nos traz mensagens através de símbolos, metáforas, então o que

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precisamos falar ao cliente é somente isto:
"... se acaso você se vir com sexo ou aparência diferente do que você tem, fique tranquila
(o), nossa mente nos traz mensagens como em sonhos, aproveite e entenda as mensagens
e sentimentos que surgem como se fosse um sonho. Existe algo por trás desta mensagem
que é importante para você".

Na verdade estas são as palavras de vários terapeutas de TVP quando questionados sobre
a existência de vidas passadas. Eles respondem que não importa se é verdade ou não
aquela existência, o fato é que a pessoa consegue resolver seus conflitos e problemas.

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PRINCIPAIS LINHAS E TERAPEUTAS

MORRIS NETHERTON (*24/07/1935)

Morris Netherton é um dos principais autores da Terapia de Vidas Passadas. Ele é


conhecido por ter dado o nome "Terapia de Vidas Passadas" ao estudo que realizou com
um tipo especial de hipnose, chamado de Hipnose Ativa.
Netherton é Doutor em Psicologia. Teve uma formação protestante e resolveu iniciar seus
estudos espirituais após um sonho repetido onde se encontrava numa embarcação que
afundou no mar.
Realizou então uma sessão de regressão e reviveu essa mesma vida em que o barco
naufragou e ele morreu por afogamento. Resolveu pesquisar o nome do barco e seu
próprio nome que recordou durante a regressão. Após um tempo de investigação,
encontrou o mesmo nome do barco e seu próprio nome dentro de um registro americano
de navios que haviam afundado.
Fundador da Association for the Alignment of Past Life Experience e co-autor de Past
Lives Therapy (1978), foi formador e fonte de inspiração de outros pioneiros ou de
responsáveis pelas principais escolas do mundo: Hans TenDam, Roger Woolger, Maria
Júlia Peres e Hermínia Prado Godoy, entre outros. Desenvolveu um particular interesse
pelos traumas intrauterinos e perinatais, que colocou no centro da sua prática ao lado das
histórias de vidas passadas.
Após esse acontecimento, decidiu intensificar suas pesquisas tendo como foco principal a
hipótese das vidas passadas. Em 1967 desenvolveu um método próprio de condução a um
estado alterado de consciência onde cada pessoa poderia ter a experiência de uma vida
passada sem a necessidade do emprego da hipnose clássica, a chamada Hipnose passiva.
Morris Netherton foi o responsável pela formação das primeiras turmas no Brasil que

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aplicavam essa nova metodologia. Dessa primeira turma nasceram os principais institutos
que hoje são famosos por ministrarem cursos de formação aos terapeutas.
Para Netherton, a Terapia de Vidas Passadas não está associada diretamente ao ocultismo,
"exceto quanto ao fato de compartilhar da aceitação da possibilidade da reencarnação".
Netherton afirma que seu método não tem muita diferença em comparação ao método
acadêmico e clássico. Diz ele que "o único aspecto não-ortodoxo do meu método é a
distância que pretendo retroceder para encontrar esse trauma: às raízes da existência do
homem". Sua obra pioneira foi o livro "Vidas Passada: uma abordagem psicoterápica".
Conservando um bom espírito pragmático americano, Netherton procura enfatizar que o
mais importante não é saber se é ou não uma vida passada, mas sim se a terapia
desenvolvida funciona ou não, além de afirmar que sua prioridade não é a comprovação
da reencarnação, mas o alívio dos problemas e a cura.
Se a pessoa quiser, pode tratar o material resgatado como imaginação e isso em nada
altera o processo.
Netherton considera o inconsciente como um gravador, ou seja, um arquivo que guarda
todas as experiências do espírito e que possuem o potencial de se tornarem destrutivos,
inclusive com a produção de doenças originárias de situações negativas do passado.
Para o bom andamento do trabalho e o seu melhor rendimento, é necessário acessar o
inconsciente sem o afastamento do consciente.
O autor não considera importante revivenciar existências felizes, pois não há necessidade
já que não demandam tratamento.
Netherton utiliza o método desenvolvido por Perls da Gestalterapia e começa a terapia
avaliando o aparecimento de frases soltas, fortes e fora do contexto proferidas pelo
paciente. Posteriormente, colhe essas informações e as usa durante a indução para fazer o
paciente entrar numa vida passada atingindo a raiz do problema. Isso é realizado pedindo
ao indivíduo que sente ou deite, relaxe e repita essas frases em voz alta, indagando quais
as sensações, emoções e pensamentos lhe ocorrem. A partir destes elementos, a regressão
se estabelece naturalmente.
Netherton afirma que a melhor forma de lidar com os céticos é mostrar serviço, ou seja,
fazer nosso trabalho tranquilamente e buscar o seu aprimoramento perseguindo os

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resultados.
Segundo a teoria desenvolvida em seu livro, as principais fases da regressão são o pré-
natal, o nascimento e a morte. É muito importante que o terapeuta se esforce no
tratamento destas fases, pois elas são vitais para a harmonização e o alívio dos sintomas.
Texto escrito por Hugo Lapa.

Cinco Elementos utilizados por Netherton em seu Método:

1. Identificação das Frases Centrais durante a entrada ou durante a terapia

2. Repetição dessas frases centrais, de maneira que o subconsciente reaja,

enquanto a consciência permanece conectada;

3. Reconstrução cuidadosa da dor e de traumas emocionais. Isto é vital,

porque a única forma de liberar a mágoa e outras emoções é revivenciá-

las;

4. Liberação do trauma pela repetição das frases centrais. Esta última

repetição faz com que as experiências possam ser vistas em sua

perspectiva própria e faz ligações entre o presente e o passado;

5. Trabalhar através do período pré-natal, experiência do nascimento e

primeiros anos da juventude para encontrar reestímulos de liberação de

carga emocional.

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ROGER WOOLGER (* 18/12/1944 -118/11/2011)

Analista junguiano nascido na inglaterra, radicado em Nova Iorque, terapeuta de vidas


passadas e criador da Terapia Regressiva Integral (TRI), posteriormente renomeada Deep
Memory Process (DMP).
Conhecido internacionalmente como um pioneiro na área de psicologia transpessoal,
ensinou pessoalmente sua técnica em vários lugares do mundo, inclusive Brasil, até o ano
de sua morte, em 2011.
Formado pelas Universidades de Oxford e Londres e pelo Instituto C.J.Jung em Zurique,
Ph.D. em Religiões Comparadas, escreveu os livros traduzidos para o português: As
Várias Vidas da Alma e A Deusa Interior, ambos editados pela Cultrix, sendo este último
escrito em parceria com Jennifer Woolger.
Roger ensinou também sobre sonhos, meditação, o misticismo de Simone Weil e a lenda
do Santo Graal. Fez conferências sobre Fellini, Bergman e Cocteau, Shakespeare e, claro,
Jung. Trabalhou com grupos vivenciais em oficinas sobre as deusas gregas, além de ter
ensinado sua técnica de regressão a vidas passadas a centenas de terapeutas. Seu primeiro
livro, "As Várias Vidas da Alma", uma síntese inovadora da psicologia profunda de Jung,
terapia corporal, ioga e princípios de meditação oriental, é considerado um dos trabalhos
fundamentais na área de terapia de vida passada, foi traduzido para o espanhol, alemão,
holandês e português (Ed. Cultrix).
Seu segundo livro, "A Deusa Interior" (com Jennifer Barker), é um guia à nova psicologia
do feminino conforme vemos nos mitos e conflitos das deusas gregas (Ed. Cultrix).
Integrou no seu trabalho a Terapia Junguiana, a Terapia Regressiva a Vidas Passadas,
Gestalt, Psicodrama, Psicoterapia Ericksoniana, Renascimento, Terapia Reichiana e
Consciência Vipassana entre outras. Roger Woolger faleceu em 18 de Novembro de 2011
nos USA.

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HANS TENDAM ( * 1943)

Holandês praticante e autor da Terapia de Vidas Passadas. Tendam tem formação em


Pedagogia e especialização em Psicologia. É autor dos livros "Cura Profunda”,
"Panorama da Reencarnação I" e "Panorama da Reencarnação II", além de outros títulos
ainda não traduzidos para o português. Tendam foi pioneiro da pesquisa e prática da TVP
na Holanda. Os livros Panorama da Reencarnação I e II são reconhecidos como os livros
mais abrangentes e profundos já escritos sobre o tema da reencarnação, pois envolvem
resumos de pesquisas bibliográficas de autores de várias épocas, das tradições de
sabedoria e de pesquisas empíricas recentes.
A base teórica de TenDam, como ele mesmo revela no livro "Cura Profunda", é Alfred
Adler, principalmente para postulados de caráter. Tendam diz que está mais próximo de
Adler do que de Freud e Jung. Acredita que as noções de autoafirmação, desejo de poder
e sentimentos de superioridade e inferioridade dão mais suporte à TVP. Tendam também
dá bastante valor ao contrato terapêutico.
Ao contrário de outros autores, Tendam valoriza as fases intrauterina e o entrevidas, ou
período de intermissão, ou seja, o tempo e a condição que a alma permanece após a morte
e antes do nascimento. Segundo Tendam, o objetivo da TVP é a catarse como forma de
limpeza, libertação e purificação.
Tendam ainda enfatiza que os terapeutas de regressão de forma geral não valorizam
excessivamente o passado, mas procuram encontrar "o passado que carregamos conosco
agora" (...) "Não voltamos à experiências passadas e vidas passadas, mas ao passado
retido, que carregamos agora." Seu outro livro, "Cura Profunda", é a obra em que Tendam
apresenta a sua teoria, conceitos e principais técnicas. Muitas das inovações
metodológicas da TVP foram trazidas nesse livro.

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Para Tendam, o inicio de todo tratamento necessita da elaboração de um contrato - Este
deve ter um assunto único – No inicio da sessão, o terapeuta deve perguntar: “ O que
você quer trabalhar hoje? O termo “trabalhar” já permite programar o subconsciente do
paciente a fim de que o mesmo participe da sessão de uma forma ativa e não passiva.

MECANISMO DA SESSÃO
1 – Entrada : Foco : Escolha de um tema a ser elaborado na sessão.
2 – Acesso : estabelecimento do contrato de trabalho no dia.
3 – Indução: é feita, de preferência, a parir das cargas emocionais, intelectuais, somáticas
e imaginativas que se referem ao tema escolhido para o trabalho.
4 - Revivencia catártica: intensificação das cargas até reviver a agonia. A Catarse é a
liberação de emoções, sensações e pensamentos que foram contidos, reprimidos, num
determinado momento passado. A catarse ocorre no nível emocional, intelectual e
somático.
A compreensão diz respeito á catarse intelectual. Ocorre normalmente após a catarse
emocional.
5 – Conclusão; fase em que ocorre a:
- Retomada da situação Inicial, na qual se volta ao problema escolhido para o trabalho,
com a finalidade de verificar se todas as cargas detectadas forma liberadas, ou se alguma
não foi devidamente trabalhada;

-Redecisão, na qual o paciente, avaliando todas as opções que tem as mãos, poderá tomar
decisões diferentes das que escolheu no passado; e

-Retomada da solução e aplicação no presente, na qual o paciente avalia como a sua


redecisão será útil no presente e alterará a sua rotina diária, ou o seu padrão de vida. O
comando básico que Tem Dan usa nesta fase é “Reviva toda sessão e encontre tudo o
que for significativo para sua vida presente”.
-Saída; Consiste em trazer o paciente para o presente, desligando-o da revivência.
Comando básico de Tendam para a saída: “Volte como quiser e no seu próprio ritmo”.

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-Avaliação: Com o paciente de volta ao aqui e agora, procede-se a uma nova entrevista,
que visa resgatar, do trabalho, a liberdade adquirida pela compreensão e introdução na
vivencia atual e novos padrões de comportamento.
Durante o processo regressivo, há a necessidade de ocorrer a catarse, com a liberação dos
pensamentos, imagens, emoções e somatizações. Pode-se levar o paciente a experiências
de vidas passadas por meio de qualquer um dos pontos de indução.

PONTES
Termo utilizado por Netherton que significa a conexão entre o presente e o passado.
Quando o paciente exprime uma emoção atual, por exemplo; medo, o terapeuta faz a
ponte com a emoção com a emoção medo, que foi sentida em um momento de uma vida
passada. O mesmo se dá para pensamentos, imagens e somatizações. Qualquer uma das
pontes pode levar ao passado.
São quatro de acordo com Tem Dam, os pontos de indução que podem ser utilizados para
se fazer a ponte com o passado:

Pensamentos....................................V (Ponte Verbal)


Imagens(percepção em geral).....I (Ponte Imaginativa)
Emoções.......................................E(Ponte Emocional)
Soma..............................................S (Ponte Somática)

PONTE VERBAL(V)
Se utiliza os pensamentos atuais do paciente para ter acesso a memórias passadas. O
paciente pode fazer uso de uma frase generalizante logo no inicio da sessão.
O terapeuta começa a mobilização por este pensamento, que é chamado por Netherton de
palavra ou frase-chave.
Com essas “ frases-chave” estabelece-se a ponte.

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PONTE IMAGINATIVA(I)
Esta é utilizada quando o terapeuta, querendo provocar uma emoção, recorre ás
lembranças do paciente, por exemplo, um paciente que apresenta o mais corriqueiro medo
de cachorros. O terapeuta diz “Lembre-se da última vez em que teve medo de cachorro.
Inicia-se então o processo regressivo pela lembrança.
...É possível provocar também uma viagem imaginária a uma vida anterior, isso é
utilização da imaginação, que é igual á fantasia, ou seja, imagens criadas na lembrança.

PONTE SOMÁTICA(S)
O terapeuta utiliza qualquer sensação que está sendo expressa pelo paciente: dor,
paralisia, frio, tensão, opressão, etc. Determina-se a ponte somática ao se perguntar e
observar o que ocorre no corpo.

PONTE EMOCIONAL(E)
O terapeuta utiliza qualquer sentimento que está sendo expresso pelo paciente. Medo,
raiva, alegria, tristeza, afeto, ódio, etc. “Vc. Pode sentir isso?”
A indução é feita pelas quatro pontes, porém o início, conforme aponta Tendam, pode ser
feita através de qualquer uma delas.
Exemplo: medo de cachorro”. O terapeuta diz “lembre-se da última vez em que teve
medo de cachorro”, especifique se é de um cachorro grande, médio ou pequena. Se esse
medo é mais constante de dia ou de noite. Esse é o que se refere á ponte imaginativa.

TemDam conhece muitas técnicas muito eficientes para provocar pontos de indução com
(E) e (S), mas que prefere optar por escutar e acompanhar o paciente.

No caso de o paciente dizer: “Não sei escolher a minha vida”, tem -se um tema vago,
um chavão, a pessoa não pode entender nem sentir isso. Dessa forma, tendam afirma que
não se pode resolver e deve-se perguntar então: “o que você sente agora? Qual emoção
você sente?
Quando se tem um contrato fixo, Tem dam afirma que é permitido formular uma pergunta

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mais aberta, que induz a somatização; “O que acontece com seu corpo agora?

Existem pessoas do tipo intelectual, mais superficiais, ou que suprimem as emoções,


porém apresentam somatizações. Sendo assim o terapeuta pode ter acesso às emoções
pelas somatizações apresentadas pelo cliente.
A ponte mais flexível de todas é a ponte verbal; a ponte mais específica é a somática. No
caso de trabalhar com a ponte verbal, o terapeuta pede para o paciente repetir cinco vezes,
com atenção crescente a frase já destacada.

Para Tendam, a boa regressão deve ter quatro níveis: intelectual, emocional, imaginativo,
somático. Tudo deve chegar no somático. Somatizar significa que foram tocados aspectos
ligados ao períspirito.

PAPÉIS
O paciente desempenha os papéis de perseguidor(ou algoz),vítima e observador.(outros
autores acrescentam o Perpetrador(covarde/manda fazer) e o Salvador( o que leva
vantagem)

RESISTÊNCIA
Segundo Tendam, muitas vezes o psicoterapeuta, frente a uma resistência, tem a
impressão de que entrou por um ângulo que aparenta ser um caminho errado, porém, se
existe um vínculo de confiança entre paciente e terapeuta, quando o terapeuta cria um
clima propício a concentração e a atenção, é possível que a resistência seja o caminho.
A resistência pode ocorrer por vários motivos; porém, o que se descobre é sempre um
grande medo, por parte do paciente, de entrar profundamente em seu problema, ou uma
presença obsessiva, estranha ou conflito entre subpersonalidades. Ser resistente não é
apenas uma opção por parte do paciente. Trata-se, quase sempre, de esta ter sido a única
opção de sobrevivência encontrada por ele, em um determinado momento da sua vida,
como forma de se manter com a vida, ou seja, conseguir viver diante de um sentimento de
dor, sofrimento, medo, etc. que julgava insuportável. O paciente não achou melhor saída

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para aliviar o seu sofrimento. Ser resistente, seja de que forma for, foi a melhor saída que
encontrou.
Tendam ratifica Netherton quanto a acreditar que, para os casos de resistência, a terapia
convencional é indicada em primeiro lugar, uma vez que acredita ser muito custoso e
cansativo, tanto para o paciente quanto para o terapeuta, colocá-lo diretamente num
trabalho regressivo.
Para Tendam, existem várias formas de resistência: dentre elas se destacam: o bloqueio, a
barreira e o jogo do poder.
O bloqueio é um convite para o trabalho do terapeuta. É apenas um impedimento
transitório, no qual se percebe o inconsciente atuando. É uma barreira que parece impedir
a revisualização ou revivência de determinado fato, ou um conjunto de situações. Não
somente rever, assim como sentir algo que aconteceu numa situação passada, em tempos
mais remotos.

Um exemplo frequente é o caso do paciente que, instado a “rever” uma situação qualquer,
responde: “não vejo nada”. Isto significa que o inconsciente bloqueia a tomada de
consciência, porque certamente há muito tempo ele construiu uma muralha de defesa, ou
então existiu outrora uma dificuldade real que o impediu de entrar em contato com a
realidade daquela vida, e não viu o que estava acontecendo. No caso, poderia volta a
viver uma vida, quando experienciou a cegueira, por exemplo.

Tem dam concorda com Netherton que a intervenção terapêutica mais adequada no caso
de bloqueio é usar este como forma de indução, no caso do exemplo acima, quando o
paciente diz: “Não vejo nada”, o psicoterapeuta intervém perguntando: “o que impede
que você veja? Ou “Se alguma coisa impedisse a sua visão, o que seria? ”
O bloqueio pode ter sido causado por problemas com pais que se sentem culpados ou
devido a frases ditas pelos médicos.
O psicoterapeuta pode intervir da seguinte forma:
“imagine que tem alguém ... tem algum detalhe que você não viu ... se existir algo que
você não viu,agora você vai ver. O que você vê?” Uma intervenção mais complexa do

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psicoterapeuta seria : “Pare a cena agora. Como num filme... pare a cena e congele a
imagem. Escureça tudo ao redor; você só vê a cena; observe e esteja atento a cena
congelada; você vai ver um detalhe, alguém que você não observou antes. O que você
vê?”
A barreira é uma porta fechada, é uma resistência a relaxar e a centrar-se, a entrar em
regressão. Barreiras são bloqueios que se estendem além do conteúdo até a própria
indução.

Quando o terapeuta inicia o trabalho terapêutico, muitas vezes a própria indução


reestimula os bloqueios, fazendo com que venham a tona postulados auto-referentes, os
quais levam o paciente a evitar ou não aprofundar o processo regressivo.
Experiencias de morte que estão muito na superficie podem gerar barreiras. É o caso do
paciente que sente dor no peito e que traz em sua memória subconsciente que sente dor
no peito e que traz em sua memória subconsciente uma morte por enfarte; a indução feita
pela carga somática – dor no peito – pode reavivar o episódio de morte, e o paciente, em
vez de entrar na revivencia, se afasta.

 Para se trabalhar as barreiras. Temdam orienta o psicoterapeuta para que atravesse


os bloqueios, aprofunde o transe, faça relaxamento, enfim, o psicoterapeuta precisa
trabalhar melhor a confiança que o paciente deposita nele enquanto um
profissional.

O jogo do poder é uma resistência muito grande.


No caso de um paciente que inicia um tratamento e no meio do processo deseja mudar de
contrato, tendam diz que o psicoterapeuta deve parar, analisar e rever todo o tratamento
ministrado, desde a primeira sessão. Se o paciente estava num ponto satisfatório de
atenção, a ocorrência do jogo de poder é um indicio para o terapeuta de que a sua
resistência é muito grande.
O jogo do poder ocorre quando o paciente se coloca em posição de desafio diante do
terapeuta. É como se dissesse assim; “Vamos ver quem é mais forte; a minha resistência

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ou sua habilidade”.
Segundo Tendam, a pessoa resistente está ” impedida” de se tocar e uma pessoa que não
pode tocar a si mesma não terá condições de participar de sessões catárticas.

A catarse é fundamental nas sessões de TR. Então, se o paciente está “impedido” de se


tocar deverá tratar o seu ego, fortalecendo-o já que isso proporcionará identidade,
permitindo-lhe vencer o medo.
Para Tendam, o paciente, neste caso, necessita de um processo terapêutico convencional,
a fim de que trabalhe as suas inseguranças. O autor diz que o paciente escolhe como quer
atuar; assim, ser muito resistente é uma escolha dele.

O terapeuta deverá explicar a pessoa que aquela não é uma alternativa adequada de
terapia para o seu caso, com o devido cuidado, deverá terminar esse contrato com o
paciente, para que ele possa sair de seu consultório em condições de continuar o seu
caminho, sem novos impedimentos, na busca da solução de seus problemas.

TRAUMA
Traumas, literalmente são feridas. Iguais a uma ferida física; sempre bem localizada.
Também as feridas psicológicas são e devem ser precisamente localizadas. As dores no
trauma são agudas e os sentimentos intensos. Alcançar, reviver e liberar o período
traumático é o objetivo da regressão.
Técnica para trabalhar trauma ;
No caso de o trauma se iniciar com uma situação de abandono, o terapeuta deve dizer :
vá para o momento em que teve a maior sensação de abandono. Sinta esse abandono...”
(abandono é um sentimento) surgem as cargas que estão ligadas á situação traumática.
Nesse caso , o paciente identifica medo, dor e frio.
O terapeuta deve trabalhar uma carga de cada vez, começando com a de maior
intensidade. No medo, o comando básico deve –se “atravesse”.
No exemple dado o terapeuta continua: “quando começa o medo? Vá para o momento
em que começa o medo... Quando foi? Depois “sinta o medo”...vá para o momento no

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qual sentiu maior medo... quando foi?” Atravesse’ “Deixe o medo passar... até não ter
nenhum medo”; ou “vá para o fim do medo”. Depois, trabalha-se a dor. Para isso , o
terapeuta deve dizer; “vá para o momento em que começa a dor . quando foi?... sinta a
dor... Vá para o momento de maior dor... sinta toda a dor... atravesse toda a dor... deixe
passar toda a dor, até não ter nenhuma dor. Vá para o momento no qual sentiu maior dor.
Sinta a dor... atravesse...!

O tipo de carga e o episódio são bem definidos. Têm início, meio e fim.
Os comandos terapêuticos devem conter instruções para que o paciente localize essas
três fases, ou seja, quando começou, o momento de maior intensidade e quando
terminou. O trauma sempre começa e termina.
Quando uma das cargas não tem como ponto final o momento da morte, é recomendável,
identificar o último momento em que o paciente experiência a carga referida.

HANGOVER
Hangover significa ressaca ou sobra . é um fenômeno que exolica porque, apesar de um
tratamento aparentemente adequado, a cura não é atingida.
O hangover provém de vidas anteriores nas quais se repetem longas fazes de monotonia,
desesperança, falta de solução para os problemas e, muitas vezes, não existe morte
trágica.
Pode ocorrer no inicio um trauma, mas depois a vida se desenrola em hangover.
As somatizações do hangover podem ocorrer devido a uma longa fase de prisão, solidão e
vida vazia. Sente-se vítima e não entrevê possiblidade de comportar-se de forma
deferente. Predominam atitudes crônicas tais como passividade, decepção.
Timidez tédio, dores crônicas e frustação generalizada. A vida sendo completamente
desinteressante deixa de ter sentido.
Hangover é o resultado de um longo período de sofrimento, sem ter perspectiva de morte.

Caso de pessoas que trazem em si padrões morais muito forte, como um estrito senso de
dever, pessoas cancerosas, cardíacas, todas essas manifestações de tendências crônicas

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são hangovers;
As situações de hangover, mais comuns, são: abandono, submissão, vazio, exaustão,
força, severidade, aprisionamento, isolamento, solidão, monotonia, mentalidade estreita,
pressão, rejeição, repressão, escravidão.

Diagnóstico do Hangover é feito através dos seguintes sintomas de que o paciente se


queixa;
1. cargas intelectuais; impaciência, impotência, imbecilidade, ambivalência, dúvida, falta
de confiança nas pessoas, cinismo, ignorância, incapacidade, imcompreensao,
insegurança, suspeita.
2. somatizações; rigidez, sensação de peso, frio, depressão com apatia, desconforto,
deformidade, feiura, fraqueza, sentimentos de cansaço e exaustão, sentimentos vagos de
frio, sensação de entorpecimento, de vazio, mudanças lentas na postura, movimentos
lentos com a cabeça, expressões faciais de repulsa.
3. Cargas emocionais; fastio, tédio, depressão, desapontamento, insatisfação, indiferença,
irritação, apatia, melancolia, obstinação, passividade, rebeldia, repulsa, timidez,
infelicidade.

O tratamento do hangover consiste em identificar o momento de escolha, ou seja, a vida


primeira na qual o paciente decidiu ser vítima. É necessário que o paciente deixe de lado
a idéia de ser vítima, pois assim ele pode sair definitivamente desse estado.
É fundamental voltar àquela vida na qual teriam tido a possibilidade de escolha, deixando
de se vítimas, ou mesmo que tenham atingido a decisão não puderam realiza-la por
razões externas a elas.
O terapeuta deve levar o paciente ao momento em que ele escolheu ser vítima pela
primeira vez, para quebrar a decisão e sair definitivamente desse estado.
Mesmo que em terapia se resolva o problema do trauma, fica o hangover. Então
demonstrar que houve um momento de escolha e que a pessoa não soube aproveitar.
-“Vamos para a morte... agora vá a um ponto alto do qual você possa ter uma vista
panorâmica de toda a sua vida. Agora identifique o momento de escolha.

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Técnica do Hangover:
1 - Proceder a algumas regressões: - Finalidade: ter ideia do tipo de vida e

cargas; por exemplo; cansaço, monotonia, fome, frio.

2 – Identificar: (exemplo: cansaço)

- primeiro : momento em que se percebe cansado;

-segundo: momento em que esse cansaço foi mais forte;

- terceiro e último : momento de cansaço geralmente não é o momento de morte.

Observação : Se o psicoterapeuta utiliza, num caso de hangover, as técnicas

convencionais regressicas, terá como resultado sessões longas, monótonas e

cansativas.

3 – Identificar o momento da escolha.

Se o paciente não consegue, o psicoterapeuta pede que “Vá para a morte” e

depois, para um “lugar panorâmico”

4 – continuar o trabalho terapêutico para atingir as fases de compreensão e

redecisão.

PSEUDO-OBSESSÃO
Ten Dam define pseudo obsessão, como sendo uma ideia fixa, um sentimento e/ou
preocupação constante imposta á pessoa por uma parte do seu passado.
No caso a pessoa é obsidiada pela personalidade que foi sua numa vida passada. Mendes
a denomina como personalidade subsconsciente.
A pessoa do passado não conseguiu no momento de morte ser liberada, então ela não
consegue integrar-se numa personalidade maior ou eu superior.
Quando a pessoa reencarna, traz consigo uma parte sua do passado “presa” dentro do seu
corpo, o que lhe causa muitos problemas. Fora do corpo cria impressões, assume uma
forma que fica presa ao perispíritico da pessoa.

19
Segundo Tendam a morte é uma grande catarse natural
As causas comuns para pseudo-obsessão são; imbecilidade, morrer ainda criança é grande
culpa.
O tratamento para pseudo-obsessão é feito por meio da dissociação. Existem várias
técnicas utilizadas para a dissociação, a saber:
A – Imagem de filme: consiste em tirar a pessoa da revivência pela qual está passando e
deixar que ela veja o que sucede como se assistisse a um filme. Essa técnica é indicada
quando se deseja um insight ou quando a pessoa sente um grande medo.
B – Visão de Pássaro: consiste em pedir a pessoa que observe a situação vivida com uma
certa distância . Essa técnica é utilizada quando a pessoa não consegue mais observar nem
compreender a situação revivida, ou quando emoções fortes interrompem a vivência.
C – Intervenção do Eu Superior : consiste em pedir à pessoa para ir “um ponto de visão
geral”; nele, ela se encontrará com uma parte de si mesma que poderá aconselhá-la ou
orientá-la sobre a dificuldade que atravessa nesse momento de vida, ou saberá explicar o
porque de vidas tão difíceis e sofridas. . Essa técnica é recomendada quando a pessoa
fica estagnada em algum lugar.
D – Simbolos e Linguagem simbólica: Tecnica usada quando a regressão parece estar
transcorrendo de uma forma pesada, difícil. O terapeuta leva o paciente a atravessar a
revivência de uma forma semidissociada, sugerindo, por exemplo: “imagine que você
está diante de um espelho e sua imagem mostra-lhe o que aconteceu; ou, no trabalho com
crianças; “Imagine que você tem um animal de estimação.
Imagine que seu animal de estimação experienciou tudo o que você experienciou”, ou
então, “imagine que você tem um irmão (ou irmã).
Imagine que seu irmão gêmeo experienciou tudo o que você experienciou.” Com essa
técnica, a revivencia é amenizada em suas cargas e a própria pessoa pode, depois,
revivenciar diretamente a situação de vida passada.
E – Exploração da Aura: técnica desenvolvida por Tendam, que consiste em explorar o
campo áurico e recolher elementos ou objetos que pertençam a uma experiência de vida
passada da pessoa, e utiliza-los como forma de indução para a regressão.
F – Estados do Ego: Técnica desenvolvida por Tendam, sendo uma variante da técnica

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estados de ego Edelstiem.
A técnica consiste na identificação de todas as partes, pertencentes ao paciente, que têm
relação com problema eleito para o trabalho psicoterápico.

POSTULADO DE CARÁTER
Tem dam define caráter como sendo: ” o total de hábitos no pensar, sentir e fazer, com o
qual o individuo se identifica e que forma parte de sua auto imagem. “postulados são
opiniões registradas, atitudes persistentes, compromissos que as pessoas fazem com elas
mesmas.
Postulados de caráter são representações verbais de elementos de nosso caráter.
Tem dam afirma que o caráter emocional do individuo depende do padrão de resposta que
ele tem á frustação, á ambivalência e ao conflito. Em face da frustração, o individuo
apresenta duas reações básicas; a auto piedade e a agressão.
A neurose é a casa e os postulados de caráter são os blocos dessa construção. Tendam diz
que um programa é neurótico se ele funciona contra avontade da pessoa. Para o autor,
megalomania, preocupação com poder e autopiedade são alguns exemplos de postulados
de caráter.

As sensações indicadoras de postulados de caráter são:


“Estou encurralado”, sinto-me desamparado na vida”. As pessoas me assustam”. Numa
frase como: “nunca mais quero passar por isso”, está registrada uma decisão, um
compromisso da pessoa com ela mesma.

Os postulados, causam resistências, impedindo que o individuo revivencie situações que


lhe trariam alívio. Um postulado permanece “indigesto” não por uma carga emocional
esmagadora da experiência, mas porque o individuo fez um compromisso com ele
mesmo; ele fixou certa reação, dele mesmo, criou um programa e acabou por robotizar”
uma parte que pertence a ele mesmo.

O Diagnóstico do Postulado de Caráter de acordo com Tem dam, pode ser feito através

21
de sentenças tais como:
“Não pertenço a lugar algum; as pessoas tem inveja de mim; estou completamente
sozinho; todos eles podem ir para o inferno; não confio em ninguém; isso sempre
acontece comigo; não posso dizer nada, é assim que eu sou ; quero ser deixado em paz;
ninguém me ama; eles me deixam louco; estou sempre n a minha ; sempre, nunca,
ninguém, todos, quasesempre são chaves de hangovers ou de postulados de caráter.

ESQUEMA COMPLETO DA TECNICA DE TENDAM PARA TRAUMAS

Nome da técnica: Técnica Básica para Traumas (Queixas claras)


Modalidade; Terapia da catarse
Elaborada por Godoy, 1995

Passos na condução de uma sessão completa, usa as pontes como indução hipnótica)

I – Entrada – Foco
Objetivo:
-Escolha de um tema a ser abordado na sessão.

Comandos do terapeuta:
- O que você quer trabalhar?

II – Acesso
Objetivos:
-Estabelecimento do contrato de trabalho do dia.
- Levantamento das cargas: arrolar todas as cargas somáticas/emocionais/verbais e
imaginativas
Comandos do terapeuta:
- O que você sente quando... (repete a queixa) – O que você sente no corpo
quando...(repete a queixa) quais os pensamentos que lhe vêm a mente quando...(repete

22
queixa)?
- Quais as imagens que lhe vem a mente quando ...(repete a queixa)?
Obs.; verificar se todas as cargas arroladas pertencem a queixa/situação e pertencem a
pessoa. Perguntar:
A – A (carga x) pertence à ...(queixa apresentada)?
Sim: passa para a carga seguinte.
Não: o que é mais importante trabalhar agora, esta carga ou as relacionadas a queixa?
Prossegue mediante a escolha do paciente
B – Estas cargas pertencem a mesma situação?
Sim: passa para o próximo passo
Não: separa as cargas que não pertencem a situação apresentada como queixa e pergunta
ao paciente o que é mais importante de se trabalhar naquele momento(prossegue
mediante a escolha do paciente)
C – Estas cargas pertencem a você?
Sim: passa para o próximo passo.
Não: o que você deve fazer com esta carga? Paciente opta e terapeuta segue.
D – Relacionar cargas por ordem de intensidade: da maior intensidade para a menor.
Comandos: qual carga você sente agora com maior intensidade? A próxima? E assim
sucessivamente.
E – Você pode sentir(repetir todas as cargas arroladas) agora?
Sim: passa para o próximo passo
Não : vá para o último momento que sentiu ... (como Netherton)

III – Indução - PONTE


Objetivo: fazer a conexão com o incidente original
Obs.: Usar a ponte mais usual para o paciente. Verbal/emocional/imaginativa e somática.
Comandos do terapeuta:
-Feche seus olhos. Você está ...(repete a queixa)...sente...pensa...seu corpo...Deixe-se
sentir de forma mais intensa...sentindo x/y/z... (repete carga) vá para a primeira vez que
você sentiu(repetir queixa)... com as cargas...(repetir todas as cargas).

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IV - CATARSE
Objetivo:
- Promover a catarse: física, emocional e intelectual.
Comandos do terapeuta:
- Vá para o momento em que sentiu...(repetir o nome da primeira carga) de maneira mais
intensa. Sinta...(ex. medo)... Deixe-se sentir...(ex. o ciúmes)...deixe vir...(ex. tristeza)...
atravesse...(ex. a dor, a morte)
Observação ; e assim sucessivamente esgotando, liberando, revivenciando cada uma das
cargas no momento em que elas foram mais intensas(ter por base os passos de Netherton)

Catarse intelectual: perceber as decisões em cada momento e promover a redecisão.


Trabalho com as cargas verbais.
Obs. Sempre levar para o fim de qualquer dor, trauma e morte, para que o paciente saiba
que a dor, o trauma acabaram e que aquela vida acabou.
V – CONCLUSAO
Objetivo
Verificar as decisões, conclusões e plano de vida como um todo.
Promover o entendimento (Netherton)
Comandos do terapeuta: quais as decisões que você tomou? O que concluiu desta vida?
Como estas decisões interferem emsuavida presente? O que você percebeu frente a esta
revivencia? Quais as conclusões que você pode obter a parir desta revivencia? Quais os
ensinamentos contidos naquela vida para você? O que aprendeu? Como o que aprendeu
agora redecidindo e tendo um novo entendimento pode auxiliar ou mudar sua vida hoje?
Etc...

VI – SAIDA
Objetivo: verificar se as cargas foram totalmente liberadas
Comandos do terapeuta:
-Vá para o momento da primeira carga e atravesse o momento novamente. Ainda pode

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sentir a carga? Com a mesma intensidade? Ocorreu alguma alteração? Aparece algum
aspecto ou detalhe que anteriormente foi desconsiderado?
Obs.: chegar se todas as cargas foram liberadas e se não foi deixado algum ponto sem ser
trabalhado – agora que você está se sentindo bem... tendo concluído que ... volte ao seu
modo, no seu tempo, ao aqui e agora. Quando estiver bem e totalmente aqui abra os
olhos.

VII – AVALIAÇÃO
Objetivo: avaliação de todo o trabalho realizado no dia com levantamento de impressões,
orientação.
Terapia de apoio.

EDITH FIORE

Edith Fiore é uma das precursoras e sistematizadoras da Terapia de Vidas Passadas. Fiore
é americana e PHD em Psicologia.
Quando iniciou suas pesquisas com Hipnose, logo percebeu o incrível potencial da
técnica devido ao acesso rápido, simples e objetivo ao inconsciente.
Assim que começou a utilizar a hipnose como prática terapêutica, verificou que alguns
dos seus pacientes começaram a relatar situações inusitadas que jamais haviam vivido e
que sequer seriam possíveis.
Começaram a falar de outro tempo, outra época e cultura, com costumes e mentalidades
distintas da atual. Viam-se como indivíduos distintos pertencentes a outro país e época.

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Fiore considerou a princípio os relatos de traumas passados como fantasias produzidas
pelo inconsciente, mas logo percebeu que algumas dessas histórias pareciam bem
convincentes e literais, além de promoverem uma diminuição significativa nos sintomas a
serem tratados, o que de fato era o que mais importava num trabalho terapêutico.
Depois de profundas pesquisas, Fiore fez uma revisão de seus conceitos acadêmicos e
logo passou a endossar a teoria do renascimento sucessivo, ao menos como uma hipótese
a ser mais pesquisada e respeitada. Escreveu o livro "You Have Been Here Before" (Você
já esteve aqui antes, lançado no Brasil com o título de "Você já Viveu Antes") em 1978,
na mesma época em que Morris Netherton lançou o "Past Lives Therapy" (Terapia de
Vidas Passadas, com lançamento no Brasil como "Vidas Passadas: uma abordagem
psicoterápica"). Fiore conduziu mais de 6.000 regressões em 20 anos de intenso trabalho
terapêutico. Hoje em dia seus livros são reconhecidos como de grande valor para a
comunidade dos terapeutas de regressão.
Suas principais obras são "Você Já Viveu Antes" e "Possessão Espiritual". A Segunda
obra é bastante polêmica, apesar de trazer indicações preciosas de técnicas práticas de
despossessão de entidades espirituais. Fiore acredita que a maioria dos problemas que
acometem os seres humanos é, ao menos em parte, causado por espíritos de pessoas
falecidas que permaneceram presos à Terra. Essas almas acabam se incorporando à aura
do paciente e estimulam a geração de conflitos, problemas, sofrimentos e transtornos
variados.
Dra. Fiore recebeu seus graus de pós-graduação da Universidade de Maryland e da
Universidade de Miami. Depois de trabalhar em duas clínicas psiquiátricas, ela teve um
consultório particular em Miami, Flórida por dois anos e depois se mudou para a
Califórnia há 25 anos.
Durante esses anos, lecionou nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Austrália. Ela já
treinou mais de mil terapeutas em suas técnicas. Ela está atualmente aposentada e
vivendo na Flórida, onde está escrevendo um romance histórico sobre o Egito Antigo e
curtindo a vida.

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BRIAN WEISS

Brian Leslie Weiss, Ph.D., nasceu em Nova York em 6 de novembro de 1944, é um


médico e psiquiatra americano.
Suas pesquisas incidem sobre reencarnação, terapia de vidas passadas, progressão a vidas
futuras e sobrevivência do ser humano após a morte.
Dr. Weiss graduou-se na Universidade de Medicina de Yale em 1970, estagiou no campo
de medicina interna, na New York University Medical Center, retornando posteriormente
à Yale para dois anos de especialização em Psiquiatria. Conduziu seus estudos à
problemática de existência do ser após a morte após algumas décadas de carreira,
permanecendo atuante na vertente do reencarnacionismo até os dias atuais.
Weiss vive atualmente com sua esposa Carol em Miami, Flórida, onde escreve e realiza
seminários públicos sobre o tema da reencarnação. É o presidente emérito do
Departamento de Psiquiatria da Mount Sinai Medical Center, em Miami, e professor
clínico associado do curso de psiquiatria da Universidade de Miami School of Medicine.
Brian Weiss é um dos únicos profissionais de Terapia de Vidas Passadas que assume
utilizar a hipnose em seus processos. A maioria cita a catarse ou a utilização dos sintomas
como porta para acesso ao inconsciente. Podemos recordar o que Richard Bandler e John
Grinder citam em seu livro "Atravessando": Tudo é Hipnose? Ou, nada é Hipnose?

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PRÁTICAS:

Podemos utilizar qualquer técnica aprendida no módulo referentes à indução hipnótica,


porém os mais utilizados são:
1. INDUÇÃO ERICKSONIANA SIMPLES;
2. INDICADOR E COMANDO VERBAL;
3. RELAXAMENTO PROGRESSIVO – Shultz;
4. VISUALIZAÇÃO CRIATIVA - LOCAL PREDILETO;

1. INDUÇÃO ERICKSONIANA SIMPLES e 2. INDICADOR E COMANDO


VERBAL:
Ao aumentar gradualmente o número de afirmações orientadas internamente, está se
usando indicadores e comandos para direcionar para dentro a atenção da pessoa.

Segundo Milton Erickson, o transe é o foco interiorizado da atenção.


Exemplos de afirmações verificáveis - Baseadas no Sensorial:

Estar sentado, deitado,


Ouvir a voz e/ou sons,
Sentir o calor dos dedos que estão entrelaçados,
Sentir o corpo tocando a cadeira,
Sentir a temperatura do local,
Sentir o ar entrando pelas narinas quando inspira e saindo quando se expira, etc...

2. Indicador e comando verbal:

Exemplos de afirmações não verificáveis- Orientada Interiormente:


Se sentindo satisfeito,
Ficando cada vez mais relaxado,
Sentindo-se em paz;

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Sentindo-se cada vez mais centrado;
Tomando consciência,
Começando a se recordar como era fascinante...
Sentindo uma sensação crescente de conforto, de paz interior,
Sensação de segurança,
Sensação de bem-estar, rejuvenescimento, etc...

3. RELAXAMENTO DE SCHULTZ - TREINAMENTO AUTÓGENO

Sensação de peso nos membros:


Posição de cocheiro, ou outra qualquer desde que esteja comodamente posicionado.
Olhos fechados.
Braço Direito: "PESAADDOOO" (localizar a sensação de peso tocando o local).
Continuar com todas as partes do corpo: "PESAADOOO" (braço esquerdo, pernas direita
e esquerda, peito, mãos, pescoço, etc.)
Afirmar mentalmente: "Eu estou completamente tranquilo"

Sensação de calor:
O braço direito está quente.
Continuar com todas as partes do corpo quente.
(igual a 4: todo quente)

Harmonia cardíaca:
"Meu coração bate ritmicamente e forte” (levar a mão no peito)

Harmonia respiratória:
A minha respiração é tranquila e uniforme, e meus pulmões são como um fole.

Relaxar o plexo solar aumentando e distribuindo a sensação de calor por todo o corpo
(vasodilatação).

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"Minha testa está fresca e lisa" (somente poucos segundos, vasoconstrição).

EVITAR: Fazê-lo em digestão. Não dedicar muito tempo (ideal de 15 a 30 min.). Pular
os exercícios deve-se que seguir a ordem.

VANTAGENS: Relaxa e restabelece o bem estar. 15 minutos deste exercício = 2 horas


de sono. Diminui a tensão e aumenta a concentração. Mantém a mente alerta e
observadora em todo momento, e aumenta o rendimento.

4. VISUALIZAÇÃO CRIATIVA - LOCAL PREDILETO

A visualização criativa, ou do lugar predileto, pode ou não começar por um relaxamento


fracionado, ou foco de atenção em respirações lentas e profundas. Após este inicio, leva-
se a pessoa a se imaginar em um local, preferencialmente junto à natureza, onde possa
relaxar e entrar em um estado alfa.
Aprofunda-se e em seguida inicia-se qualquer uma das técnicas de regressão.

TÉCNICAS DE REGRESSÃO:

1- TÉCNICA DE REGRESSÃO POR CONTAGEM - VIDA ATUAL ATÉ VIDA


INTRAÚTERINA

RELEMBRANÇA - REGRESSÃO
Toda relembrança é uma regressão. Alguns fatores neste processo são necessários
lembrar. Se a pessoa tiver uma ab-reação inesperada haja com calma e naturalidade, deixe
que a pessoa siga seu caminho, mas sempre com a sua orientação.
Anule os efeitos com mensagens positivas e contrárias à sensação. Ex.: se a pessoa estiver
com muito frio: ... Imagine que agora você começa a sentir um calor muito agradável... os
raios do sol começam atingir o seu corpo... E isto lhe transmite um novo bem estar...

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Sentindo o seu corpo numa temperatura agradável. EVITE TOCAR NA PESSOA. Este
ato pode trazer sensações desagradáveis, pois quebra o estado de uma maneira muito
abrupta.

PROCESSO:
Inicie com a indução que for mais apropriada para cada caso;
Aprofunde com um relaxamento em seguida com a escada, contagem regressiva ou outra
maneira;
Crie uma âncora - local de agrado do cliente. Este local servirá de abrigo para descanso
ou em caso de desconforto. Deve-se dizer nesta fase, que a pessoa tem o total controle da
situação e que em caso de mal-estar, cansaço ou qualquer outro motivo, poderá retornar
sozinha a este ponto.
Crie agora uma condição que a pessoa associe com um retorno no tempo (contagem,
álbum de fotos, etc...).

Sugestões pós-hipnóticas;
Retorno.
Exemplo: Contagem Regressiva - Pessoa com 40 anos
Você tem agora 40 anos... A cada numero que eu contar... Quando eu disser cada
número... Você irá se lembrar de um evento AGRADÁVEL naquele ano da sua vida. Vou
começar com 40 e depois vou diminuindo... 39... Agora você permite-se sentir com 39
anos... Permita-se lembrar de um fato agradável que ocorreu no ano passado...

Este processo inicial pode ser seguido em intervalos menores no início e aumentando com
a idade. Isto gera um fator de aprofundamento. O importante é irmos a idades
importantes. 7, 14, 21, 28... Normalmente com intervalo de 7 anos, pois nestas fases é que
geralmente ocorrem fatos importantes em nossas vidas. Após relembrar fatos positivos
você já pode ir ao ponto que precisa ajudar a pessoa.

Procure sugerir que o subconsciente da pessoa "viaje" até o momento em que precisa

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entender. Geralmente a pessoa vai para este momento sem a necessidade de se induzi-la.
Caso ele não consiga chegar a este momento, leve-a como nas lembranças positiva, por
cada momento não muito feliz de sua vida.
Evite falar de momentos negativos.
Existem várias formas de se obter o mesmo resultado, o importante é que você entenda o
processo, se entender poderá e deverá criar o seu próprio método.
Para que a pessoa retorne, usa-se o mesmo processo utilizado para a hipnose sem
regressão. Volta-se à pessoa para o local preferido. Sugere-se que ela está "recarregando
as baterias"... Se sentido cada vez melhor... Energizada. Faz-se a contagem progressiva
conforme conveniência (1 a 5); enfatizando que a cada contagem a pessoa se sente mais
acordada, mais disposta e melhor.
Após a pessoa estar em estado de vigília deve-se conversar com a pessoa por pelo menos
10 minutos com o intuito de reforçar o entendimento do processo e de deixar a pessoa se
recuperar o seu estado normal de vigília.

Para a regressão utiliza-se o mesmo processo, porém a associação é mais imperativa


sugerindo-se que a pessoa sinta e tenha as mesmas reações de acordo com a época.
Quando por qualquer motivo a pessoa não consegue se situar ou chegar ao problema
específico, o mais indicado é fazer uma regressão ou relembrança indo idade por idade,
até o momento intrauterino e fecundação. O ato de geração é muito importante e pode ser
a chave dos acontecimentos.

2- TÉCNICA DE REGRESSÃO VIDAS PASSADAS - ESPELHOS - PORTAS -


TRILHAS – CAMINHOS

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A terapia de vidas passadas nada mais é do que uma relembrança ou regressão há um
tempo anterior a nossa vida atual. Todos os terapeutas que utilizam esta técnica apoiam-
se nos resultados e não na comprovação da vida passada.
É fato que nossa mente e imaginação têm o poder de criar imagens, quer para a vida atual,
como para vidas passadas e até prováveis vidas futuras, porém nosso subconsciente é
ávido em nos dar pistas e informações que possam nos ajudar a achar o nosso caminho,
sendo assim, não importa se as imagens ou memórias são reais, o que realmente importa é
a mensagem que elas nos trazem. Deve-se dizer isto claramente aos clientes.
Existem casos de pessoas que não acreditam em vidas passadas e acabam naturalmente e
sem indução a visualizar-se em tal situação. Devemos respeitar a crença de cada cliente e
o que falamos acima reforça a necessidade de esclarecermos a possibilidade de que as
visões representam mensagens, como em sonhos.

O Processo é o mesmo utilizado na regressão;


Indução seguida de relaxamento e aprofundamento.
Ancoramento (local seguro);

PROCESSO:
-Agora que você se encontra em seu refúgio... em seu lugar predileto ... você está em
condições de ir mais além ... imagine ... pense ... permita-se ir a um tempo muito distante
... A partir deste momento você se encontra em um estado muito especial ... Neste estado
você pode romper as fronteiras do espaço e do tempo... consegue ir a lugares distantes e
tempos remotamente distantes ... não existem fronteiras ... imagine e use toda a sua
imaginação para isto ... imagine que você está rodeado por espelhos ... todos estes
espelhos contém imagens de locais e tempos muito distantes ... tempos muito distantes ...
cada um destes espelhos te atrai de forma diferente ... como um imã ... um destes espelhos
tem o poder de atrair mais você ... sinta ... observe ... quando isto acontecer permita que
este espelho pare em sua frente ... diga o que esta vendo (inicia-se o dialogo com o
cliente). Procure ter o máximo de detalhes, o tipo de roupa, calçado, sexo, idade, época,
estado civil, conflitos, família etc...

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Sugestões pós-hipnóticas;
Retorno.
É uma experiência muito rica e aprendemos muitas vezes mais com ela do que o próprio
cliente.
Podem ser utilizados diversos artifícios ao invés de espelhos, como: portas, caminhos,
portais, pontes, trilhas, etc. Tudo vai depender do contexto, acredite em sua mente
inconsciente.
Sugere-se então que a pessoa vivencie e sintas as experiências de sua vida passada,
revivendo emoções positivas e traumáticas. Evocando-se sempre as experiências
relacionadas a seus problemas atuais. Pede-se então que reviva seus últimos momentos,
antes de sua morte. Os momentos do útero, até o nascimento e os imediatamente
anteriores à morte e a morte em si, trazem muitos recursos para entendermos nossas
vidas.
No livro "Muitas Vidas, Muitos Mestres", Brian Weiss faz a pessoa vivenciar todos os
aspectos importantes daquela vida até o momento da morte, neste momento, quando o
espirito segue para um outro nível encontra-se geralmente com alguém que o recebe. Este
alguém, Brian Wiess denomina Mestre. O dialogo se dá entre o Mestre e a pessoa de
desencarnou, sendo que Brian é o mediador desta conversa. Ao final os três se
comunicam e tiram lições da vivência.
Pergunta-se então o que a pessoa aprendeu naquela vida e ela transmite os seus
aprendizados. Esta experiência é muito rica e nos traz grandes aprendizados.

3- TÉCNICAS DE MEMÓRIA PROFUNDA - Roger Woolger


Sessões de Regressão

Quando um cliente procura o terapeuta de regressão, geralmente, inicia-se a sessão com


uma entrevista e ficha de anamnese, cujo objetivo é checar problemas recorrentes, e
esclarecer que a técnica de regressão é usada como ferramenta, dentro de um processo
terapêutico, e não apenas como mera curiosidade.
Deitado, de olhos fechados, após um simples exercício de relaxamento, o cliente é

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encorajado a dizer tudo o que lhe vier à mente, tentando se manter aberto ao que vai ser
mostrado em sua própria tela mental. Assim que as imagens, palavras, e sentimentos
começam a se intensificar, sugiro a ele que os siga, para que qualquer história apareça,
nesta ou em outra vida.
Nessa situação, não importa a crença na reencarnação, deve-se deixar, apenas, que a
história se manifeste, como se fosse real, durante o período da sessão.
É bem possível que o cliente se veja em um corpo e com uma personalidade muito
diferentes do seu eu.
Seguindo os princípios do psicodrama, o cliente é encorajado a reviver, em sua plenitude,
os momentos mais importantes e decisivos daquela outra vida, sejam eles quais forem,
por mais confusos e incoerentes que pareçam ser.
Ele é, então, conduzido até à consumação, para que esta memória seja revivida no nível
da consciência física.
Podem ocorrer sensações de dormência, calor, frio, paralisia, formigamento, ou
sacudidelas, pois todas elas fazem parte do processo somático de liberação espontânea, ou
seja, expressam a liberação da energia bloqueada, que estava associada a um trauma
antigo. Trata-se do mesmo princípio usado, com êxito, em vítimas de neurose de guerra,
segundo o qual só é possível se liberar de um trauma relembrando-o.

É necessário, completar a recordação de uma história até a morte daquela personalidade


específica, pois só assim, a sensação de consumação e de distanciamento é atingida.
A transição da morte é uma chance para se livrar de pensamentos, sentimentos e dores.
No período pós-morte - Bardo, definido pelos budistas tibetanos - é onde se tem a valiosa
possibilidade de refletir sobre os temas da vida passada, e sobre os problemas que nela
não foram resolvidos, integrando-os com maior consciência.

Há aspectos dolorosos e, às vezes até vergonhosos do eu, que terão de ser enfrentados.
Na perspectiva Junguiana, diga-se que eles são chamados de elaboração da sombra, o que
significa olhar para características desagradáveis, negativas, e não reprimi-las mais.
Em geral, trabalha-se cerca de duas horas para cobrir os três estágios do processo:

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entrevista, trabalho intensivo, reflexão e recuperação. Em seguida, estas vivências são
incorporadas à terapia propriamente dita, com o intuito de se ter mais dados, e maior
proximidade dos temas abordados.
Trata-se de um método bastante diferente de outros, que apesar de mais demorados, não
conseguem envolver a pessoa em termos de experiências, ficando só no nível intelectual e
interpretativo.
Acredito que a liberação mental, emocional e somática é absolutamente indispensável
para o processo de cura completa.

Texto por Ana Paula Miranda:


Em seu livro "As Várias Vidas da Alma", Roger Woolger cita: "Quer se use ou não o
termo hipnose para descrever todas estas formas de trabalhar com imagens do
inconsciente, uma coisa é certa: todas elas implicam um certo grau de transe." Em outro
trecho ele explica porque acredita não ser necessário um processo de indução declarado:
"Quanto a mim, raramente uso uma técnica específica de indução hipnótica para o
trabalho com vidas passadas. Acho que os clientes podem chegar com facilidade a um
transe moderado apenas prestando cuidadosa atenção a palavras ou imagens anteriores
depois de fecharem os olhos".
Se o processo de transe se caracteriza em foco de atenção em alguma coisa, o que se dizer
da declaração de Roger Woolger?

Deep Memory Process:


É uma terapia prática e altamente eficaz da alma desenvolvido por Roger Woolger que
combina imaginação ativa (Jung), Psicoterapia Corporal (Reich) e psicodrama (Moreno)
com xamânica / espírito jornada e integração entre as vidas derivados do budista bardo,
sabedoria de O Livro Tibetano dos Mortos.
Apresentado como uma técnica em 2002, Deep Memory Process quebrou terapia de
regressão para fora dos limites estreitos de hipnoterapia e terapia convencional dando-lhe
forma de realização e experiência vivida através de psicodrama e Psicoterapia Corporal.
Enraizada em conceitos de ioga, dos corpos sutis e xamanismo, e valendo-se

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ensinamentos tibetanos sobre a morte e passagem por vários bardos, ou estados
intermediários, Deep Memory Process tem sido reconhecida como uma contribuição
importante para psicoterapia transpessoal.
-É uma terapia amplamente aplicável que tem sido utilizada com sucesso no tratamento
de dificuldades em relações interpessoais e de relações familiares;
-Questões de autoestima e poder pessoal;
-Cicatrizes psíquicas residuais de adulto ou de abuso sexual na infância;
-Todas as formas de violência doméstica e urbana;
Pós- traumáticas reações à tortura, guerra e perda devastadora.
Sintomas e prováveis causas, segundo Roger Woolger:

Insegurança e Medo: Relacionado com frequência a experiencias de vidas passadas onde


ocorreu abandono literal quando criança, separação durante uma crise ou uma guerra,
orfandade, venda como escravo, ser abandonado para morrer em épocas de fome.

Depressão e falta de energia: lembranças de vidas passadas relacionadas à perda de ente


querido, de um dos pais, luto inacabado, lembranças suicidas, desespero em consequência
de guerra, massacre, deportação.

Fobias e medos irracionais: todo tipo de trauma numa vida passada: morte pelo fogo, pela
agua, por sufocamento, por animais, facas, insetos, desastres naturais.
Problemas de comportamento sadomasoquista: em geral relacionados com recordação de
tortura em vidas passadas, frequentemente com perda de consciência e muitas vezes com
conotação sexual; o sofrimento e a cólera parecem perpetuar o ódio e o desejo de
vingança.
Culpa e complexos de mártir: em geral, decorrentes de lembrança de matar diretamente
entes queridos numa vida passada ou de se sentir responsável pela morte de outros (como
num incêndio, por exemplo): sacrifício humano de um filho, ter ordenado a morte de
outros sem necessidade, etc. O pensamento recorrente é: "a culpa é toda minha"
Insegurança material e desordens alimentares: geralmente constituem a repetição de

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lembranças de ter morrido de fome em outras vidas, colapso económico ou de pobreza
inevitável. Manifesta-se através de bulimia, anorexia ou obesidade.

Uma das principais características das técnicas de Roger Woolger é que os trabalhos são
feitos geralmente no nível do Bardo (mundo espiritual). Isto significa que se temos algo a
resolver com alguém, cria-se um psicodrama a nível espiritual, não no mundo físico.

►Foco em palavras, frases e imagens interiores.


►História pessoal detalhada.
► Recorrência das doenças.
► Exercício de relaxamento.
►Foco em palavras e imagens interiores quando fecham os olhos.
►Usa frases e palavras "chave" e linguagem corporal - "Estou farto
disto.”
►Histórico das doenças físicas - Somatização – Catarse.
Psicodrama nos diversos níveis - corpo / mente / espirito (Bardo).
Enfatisa as fases: pré-natal - morte - mundo espiritual (bardo).

4- TÉCNICAS DE HANS TENDAM - CURA PROFUNDA

Assim como Roger Woolger e Morris Netherton, Hans Tendam utiliza o que chama de
pontes para atingir os momentos do passado que estão em conflito.
Ele diz: "A abordagem deste livro quase nunca usa a indução hipnótica; no entanto o
estado hipnótico é inevitável em qualquer processo de absorção por realidades interiores".

Cita também em outro trecho do livro "Cura Profunda": "Tecnicamente, a hipnose é um


método de indução que envolve instruções que deixam o paciente ou o sujeito sonolento,
esquecido e dependente"; sabe-se que esta afirmação é ultrapassada e incorreta, basta

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estudar um pouco da hipnose moderna para se chegar a uma conclusão totalmente
diferente da exposta por Hans Ten Dam.
Outra afirmação questionável é: "A hipnose é induzida por instruções, música, sons e
impressões visuais. As instruções, primeiramente pedem para os sujeitos dormirem, e
então vinculam ao hipnotizador, muitas vezes até que o paciente perca a sua vontade".
Poém, parece mais viável quando ele cita: "Este livro vê o estado hipnótico não como
produto de uma intervenção específica, mas como um produto natural de um bom
trabalho".
Enfim, o estado alterado de consciência é obtido pela utilização de pontes, com Hans
denomina. Independente de como levemos à pessoa a este estado o seu objetivo sempre
será propiciar à pessoa o contato com suas memórias mais profundas e assim obter os
resultados desejados.
Todo o processo visa a se obter a "paz emocional" através da catarse. Visa buscar a
compreensão e assim a paz da mente.

Segundo Hans, a intervenção básica é a resolução dos medos. A resolução dos medos é a
primeira etapa para se libertar de traumas, há que se verificar outros tipos de repercussão
como os Hangovers, postulados e pseudo-obsessões.

TRAUMAS - são provenientes de episódios concretos com começo e fim definidos.:


Períodos traumáticos são cadeias de tais situações. Começam, por exemplo, com
perseguição e continuam com aprisionamento, inquisição, tortura e, no fim, execução.

O trauma é uma ferida e a primeira coisa a se fazer neste caso é saber onde está localizada
a ferida. Precisamos localizar tanto as feridas psicológicas quanto físicas. As psicológicas
estão localizadas no tempo e no espaço onde se originaram.
A localização se faz através de perguntas utilizando-se as emoções básicas e as cargas.
Você procura emoções básicas perguntando como é o sentir: "Sinto o corpo como se
tivesse de suportar o mundo todo". "Como é esse sentir?" "Exaustivo". "Como é se sentir
exausto?" "Então eu desgosto de mim mesmo por ter permitido que isso tivesse chegasse

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a esse ponto". "Que tipo de sentimento esse desgosto provoca"?"Vergonha".

Quando as pessoas citam itens de cargas somáticas podemos utilizar como pontes para a
regressão. Não há catarse sem prévia agonia: dor intensa, mágoa, impotência. Não busque
por humores e emoções ilimitadas. Localize o trauma no tempo, mas também no corpo e
ao seu redor. Guie a catarse também para essa dupla localização no tempo e lugar. Tudo
aconteceu lá, mas a revivência é aqui e agora.

PONTES SOMÁTICAS DE TRAUMAS


Dores de cabeça
Nó na garganta
Pontadas ou cãibras perto do coração
Pressão no peito
Cãibras no estômago
Dores abdominais
Tensões musculares
Punhaladas
Espasmos
Pontos frios ou quentes claramente localizados
Tremores
Mudanças de posturas involuntárias. Choques.
Transpiração repentina
Tonturas, náuseas
Prurido.

O trabalho não é induzir a agonia, pois a agonia já está lá, embora


tenha sido parcialmente suprimida.

"Nós precisamos libertar a agonia. Como dar à luz: uma vez que é para trazer à vida,
jamais tente parar a dor!"

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HANGOVER - são sentimentos que não possuem exatamente um início e um fim como
no caso do trauma. Estar cansado, desiludido, apático, são exemplos de hangover.

CARGAS DO HANGOVER
Mentais Emocionais Somáticas

Cinismo Depressão Apatia


Desconfiança Desilusão Cansaço
Dúvida Estar farto de Deformidade
Ignorância Insatisfação Desconforto
Incompreensão Indiferença Feiura
Insegurança Irritação
Obstinação Infelicidade
Rebeldia Melancolia
Suspeita Passividade
Timidez Repulsão
Vazio

SITUAÇÕES QUE PROVOCAM HANGOVER


Aprisionamento
Escravidão
Exaustão
Isolamento
Mentes fechadas
Monotonia
Obstrução
Obrigação
Pobreza
Pressão
Prostituição
Rejeição

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Repressão
Severidade
Solidão

PONTES SOMÁTICAS PARA HANGOVERS


Sensações vagas, mutáveis e desagradáveis;
Sentimentos rígidos
Abatimento geral
Cansaço e exaustão
Sentir-se frio
Insensibilidade nos sentimentos e sentir-se vazio
Mudanças lentas na postura
Movimentos lentos com a cabeça
Expressões faciais lentas de repulsa
Recolhimento

POSTULADOS DE CARÁTER
Postulados de caráter são frases ou expressões que caracterizam a repetição de traumas e
hangover. Identificar estes padrões nos auxilia a encontrar pontes para a regressão.

FRASES QUE SUGEREM POSTULADOS


Não pertenço a lugar nenhum;
As pessoas têm ciúmes de mim
Estou sozinho;
Todo mundo pode ir para o inferno;
Não confio em ninguém;
Isso sempre acontece comigo;
Não posso fazer nada, eu sou assim;
Quero que me deixem em paz;
Ninguém me ama;

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Deixam-me louco;
Só posso contar comigo;
Ninguém me nota;
Eu simplesmente amo as pessoas;
Eu não aceito as sujeiras das pessoas;
Mantenho minha boca fechada.
Sabemos que uma frase é um postulado por ser repetida pela pessoa. Se ela diz: "Não
tenho tempo" e você a faz repetir a frase modificada: "Não me faço perder tempo", isto
pode causar resistência ou até um sentimento de raiva e levar a uma ponte, alterando o
estado e utilizando isto para a regressão.

PSEUDO-OBSESSÕES
São personalidades anteriores que vivem em torno ou dentro de nós como se fossem
outras pessoas. É uma forma extrema de subpersonalidades.

INDUÇÃO ATRAVÉS DE PONTES


Ao invés de se utilizar induções hipnóticas, Hans Ten Dam diz ser mais útil o uso de
pontes. Estas pontes levam direto ao momento da regressão. As pontes se utilizam de
imagens ancoradas e alimentadas por: emoções, entendimentos e somatizações.

A PONTE EMOCIONAL e A PONTE SOMÁTICA


A Catarse tem quatro vias, portanto as regressões têm as mesmas quatro vias:
Declarações Verbais
Imaginações
Sentimentos
Sensações Somáticas
A conexão se faz através da repetição de frases que contenham cada uma das quatro
pontes.
Para se ingressar em memórias esquecidas ou reprimidas, faz-se necessário evocar
imagens, pensamentos, emoções e sensações físicas. Se extrairmos este quatro aspectos

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conseguimos obter a regressão.

Primeiro deve-se localizar a emoção (local no corpo) depois então intensifica-la.


Ex.: Timidez
Você sente esta timidez agora?
Sim.
É forte esta timidez?
Sim.
Onde e como você sente esta timidez em seu corpo? Descreva e localize-a com a maior
precisão possível.
Minhas bochechas estão quentes e é como se eu estivesse curvando seus ombros. Respiro
com dificuldade.
Está bem! Você se sente tímido, sua respiração é difícil, suas bochechas estão quentes,
você se sente como se estivesse curvando seus ombros. Enquanto eu for contando
regressivamente de cinco a um, você vai se mover em direção ao passado no tempo, e
quando eu disser um, você terá chegado ao momento onde sentiu isso pela primeira vez;
5-4-3-2-1. O Que acontece?

PONTE IMAGINATIVA
É menos frequente e é utilizada quando a pessoa já carrega uma imagem. Evoca-se então
através de perguntas.
Eu acredito que estou sentado com as pernas cruzadas, de frente para um mente de lama
ou argila, e faço alguma coisa com as mãos.
Você pode ver isto?
Sim.
Como você se sente?
Eu não sei, é muito vago.
Você tem um sentimento vago - (repita e confirme o que a pessoa diz). - Qual sentimento,
pensamento, ou qual palavra está ligada a isso?

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Esforço.

PONTE VERBAL

A ponte verbal é a mais versátil e o último recurso quando não estão presentes os
pensamentos, sentimentos e imagens. Consiste em reconhecer as frases centrais que as
pessoas utilizam com maior frequência. Pede-se que a pessoa repita a frase. A repetição
leva a emoção e a somatização.
Exemplo: "Eu estou paralisado"
Diga-me quando podemos começar.
Agora está bem para mim.
Repita com muita atenção e calmamente cinco vezes a frase: "Eu estou paralisado".
Eu estou paralisado. (cinco vezes) - (com frequência, após cinco vezes, os pacientes
dizem e demonstram sentir alguma coisa.)
O que você está sentindo agora?
-Agora estou ansioso! (Primeira emoção)
Você ficou ansioso. Deixe que este sentimento se torne mais claro.
Onde você se sente ansioso em particular?
Em meu peito. (Somatização).
Você se sente ansioso, especialmente em seu peito. Deixe-o tornar-se o mais claro
possível.
-Eu vejo bem clara a diferença. Meu Deus! é como se alguma coisa estivesse apoiada em
cima de mim, alguma coisa pesada. (Imagem + somatização)
-E como isso o faz sentir-se? E assim por diante...

Eu estou furioso (Emoção), mas também assustado (Emoção).


Quando a regressão não surge naturalmente dizemos: "Alguma coisa pesada está apoiada
em cima de mim, alguma coisa pesada". (/ + S)

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•Foco em palavras, frases e imagens interiores •História pessoal
detalhada
• Identificação de Traumas / Hangovers / Postulados / Pseudo-obsessões
•Trabalha sempre o que vem na hora da consulta (sentimentos / emoções)
Evita relaxamento - "se vamos entrarem um processo de tensão, porque
relaxar antes?"
Uso de Pontes (Emocional/Somática, Imaginativa e Verbal) - Usa frases
e palavras "chave” e linguagem corporal - "Estou farto disto"
•Histórico das doenças físicas - Somatização - Catarse
Métodos: Pontes / Estado do Ego / Exploração Verbal /Exploração da
Aura /Pressão nas Costas.

6- TERAPIA DA LINHA DO TEMPO

A terapia de linha do tempo foi criada por Ted James e se baseia em diversas técnicas de
PNL, trabalha com a Base da Personalidade, metamodelo, valores e crenças.
A forma de armazenamento do tempo em nossa mente é amplamente abordada e isto nos
faz entender como cada pessoa funciona em relação a isso.
Pessoas Through Time - TT (Anglo-europeias)
Organizam o tempo de esquerda para a direita, ou de cima para baixo, em V, ou em
qualquer outra posição onde o passado, presente ou futuro, todos ao mesmo tempo estão à
frente da pessoa, sem que ela tenha que virar a cabeça;
Geralmente são pontuais, ou sabem quando estão atrasadas;
Armazena as memórias dissociadas, podem ter dificuldade em acessar memórias
específicas.
Pessoas In Time - IT

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Organizam o tempo de frente para trás, ou de cima para baixo, em V, ou em qualquer
outra posição onde parte do passado, presente ou futuro estão atrás ou dentro dela;
Não se incomodam com atrasos, "o importante é que você veio...";
Acham fácil se concentrar e permanecer totalmente concentradas;
Encontram-se no aqui e agora, a todo o momento;
Podem ser ancoradas com facilidade a um estado - associam-se facilmente.
Estas são apenas algumas das características, o estudo é amplo e merece mais dedicação a
quem se interessar por esta interessante técnica.

Terapia da Linha do Tempo aplicada em Regessão e Vidas Passadas:

Ajude o cliente a localizar a sua linha do tempo;


Faça a pessoa flutuar em sua linha do tempo de forma a ver o passado, o presente e o
futuro;
Diga: Eu fico imaginando quando ocorreu o evento que causa isto (comportamento ou
condição) teria sido antes, durante ou após o seu nascimento.
Se a pessoa disser antes, pergunte: Foi durante a gestação ou antes?
Se no útero, continuar normalmente.
Se antes, pergunta-se: O fato aconteceu em uma vida passada ou lhe foi passado através
de laços consanguíneos, genealogicamente?
Se responder vida passada, continua-se como se em outras vidas.
Se genealogicamente, pede-se para ver há quantas gerações.
Em ambos os caso pede-se para identificar na LT, enquanto se flutua, ir em direção ao
ponto e fazer a substituição ou limpeza da causa do problema.
•Flutuar sobre a linha do tempo;
•Possibilidade de visualizar o todo: Passado - Presente - Futuro •Como é bom estar acima
de tudo. Se sente bem, não?
Existem vários pontos em sua LT. Os mais brilhantes são os momentos felizes. Quanto
mais luz, mais feliz.
Deixe-se cair e entrar em um ponto iluminado, reviva a experiência. Entre no seu corpo,

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veja, sinta tudo o que viu e sentiu.
•Coloque esta memória de lado um pouco
Flutue a uma altura em que você possa ver toda a LT, passado - presente – futuro.
•Agora pegue um ponto, nem muito brilhante, nem muito escuro. É um evento que
teve pouca carga de preocupação.
Reviva, entenda e saiba que isto é um momento de sua vida onde aprendeu muitas coisas,
se já sabe o que aprendeu com isto flutue novamente, se não sabe aguarde um pouco e
aprenda, depois flutue.
j •Agora que está flutuando, pegue este ponto e aumente a luz dele, até ficar igual aos
momentos mais felizes da sua vida. Quando tiver feito isto me dê um sinal;
•Agora pegue todos os pontos que não são tão iluminados e comece a dar mais luz, de
forma que todo o seu passado se equilibra, deixe que seu inconsciente aprenda com todos
os eventos do seu passado, de forma tranquila e equilibrada. Quando tiverem mais
iluminados me dê um sinal.
•Agora flutue de forma a ver o seu passado, presente e futuro.
•Talvez você observe alguns pontos escuros no seu futuro, talvez não.
•Vamos pedir ao seu inconsciente que aprenda agora, sem mesmo ter que ter estas
experiências no futuro... de forma que enquanto você for aprendendo, com a sua mente
sábia... os pontos vão se iluminando, até que toda a sua LT esteja iluminada.
•Agora flutue sobre o seu presente ... e aos poucos vá retornando para o aqui e agora, com
muito mais entendimento e recursos que tinha antes... se sentindo muito bem...

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Sugestão de Roger Wolger para buscar o trauma

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CRIANDO SUA PRÓPRIA TÉCNICA
A técnica de regressão em si é simples, como você irá iniciar o processo, se através de
indução hipnótica ou de pontes (palavras e frases) vai depender do momento da condução
e de como o cliente se apresenta no dia.
Você agora tem todos os recursos e caminhos para buscar mais conhecimento, o
importante é ter em mente o que não podemos nos surpreender se o caminho nos levar a
uma vida passada, ou a fatos da vida atual.
O material que surge deve ser espontâneo a fim de deixar que o consciente e o
inconsciente evidenciem as situações necessárias ao momento presente.
Seja criativo, estude as vertentes e adquira a maior quantidade de conhecimentos que
puder, todos os recursos serão úteis em algum momento e se estivermos preparados a
condução será muito melhor. Confie no seu inconsciente.

UTILIZAÇÃO /conclusão

Todas as técnicas levam a um só caminho, a cura do corpo e da alma, considerando que


nossa mente é uma das partes da alma. Atualmente os médicos afirmam que mais de 80%
das doenças que chegam a seus consultórios são psicossomáticas e levando em
consideração os casos mencionados por Morris Netherton em sua obra, Vidas Passadas -
Uma abordagem psicoterápica - tem-se uma ideia de quanto ampla é sua aplicação e o
quanto pode ser útil de forma a complementar, se não colaborar para a cura, de doenças
como câncer, AIDS e outras.
Cabe então ao terapeuta em conjunto com outros profissionais da área de saúde criar
estratégias para que esta técnica possa ser uma de tantas alternativas para proporcionar
mais qualidade de vida às pessoas.
O uso de diversas técnicas como de PNL, as demonstradas por Hans TenDam, Roger
Woolger e outros e estudar as diversas abordagens que iluminaram estes autores, como o
psicodrama, Reich, e outras, faz com que tenhamos maiores recursos para a condução
terapêutica, nunca esquecendo que a chave às respostas das pessoas está dentro delas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BANDLER, RICHARD E GRINDER, JOHN-SUMMUS EDITORIAL-Atravessando;


HALEY, JAY - SUMMUS EDITORIAL - TERAPIA NÃO CONVENCIONAL - As técnicas
Psiquiátricas de Milton Erickson.

JAMES, TED e WOODSMALL, WYATT - EDITORA EKO - A TERAPIA DA LINHA DO


TEMPO E A BASE DA PERSONALIDADE.

KWITKO, MAURO - BESOUROBOX EDIÇÕES - TERAPIA DE REGRESSÃO - todas as


perguntas, todas as respostas.

McCLAIN, FLORENCE WAGNER - MANDARIM - GUIA PRÁTICO DE REGRESSÃO A


VIDAS PASSADAS.

NETHERTON, MORRIS - SUMMUS EDITORIAL - VIDA PASSADA - Uma abordagem


psicoterápica.

TENDAM, HANS - SUMMUS EDITORIAL - CURA PROFUNDA - A metodologia da terapia


de vida passada.

TENDAM, HANS - SUMMUS EDITORIAL - PANORAMA SOBRE A REENCARNAÇÃO


VOL. I.
TENDAM, HANS - SUMMUS EDITORIAL - PANORAMA SOBRE A REENCARNAÇÃO
VOL. II.

WEISS, BRIAN L. - SEXTANTE - A CURA ATRAVÉS DAS VIDAS PASSADAS.

WEISS, BRIAN L. - SEXTANTE - MUITAS VIDAS UMA SÓ ALMA.

WEISS, BRIAN L. - SEXTANTE - MUITAS VIDAS MUITOS MESTRES.

WOOLGER, ROGER - CULTRIX - AS VÁRIAS VIDAS DA ALMA.

VÁRIOS - SUMMUS EDITORIAL - TERAPIA DE VIDA PASSADA - uma abordagem


profunda do inconsciente.

OUTRAS REFERÊNCIAS:
WOOLGER, ROGER - ALMASOMA - O PROCESSO DE CURA PROFUNDA - DEEP
MEMORY PROCESS (DVD);

DISCOVERY CHANNEL - PLAYARTE - REENCARNAÇÃO ESTÓRIA DE VIDAS


PASSADAS (DVD).

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httD://Dsicoloaiadocarma.bloasoot. com. br/D/roaer-woolaer.html
http://hugolapa.wordpress.com/2009/10/24/quem-e-hans-tendam/
http://hugolapa.wordpress.com/2009/10/23/edith-fiore/
http://www.123people.co.uk/ext/frm?ti=personensuche%20telefonbuch&search_term=edith
%20fiore&search_country=GB&st=suche

Entre outras...

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