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PRECIPITAÇÃO
Tipos de Precipitação:
Frontais: Aquelas que ocorrem ao longo da linha de descontinuidade , separando duas massas
de ar de características diferentes
Orográficas: Aquelas que ocorrem quando o ar é forçado a transpor barreiras de montanhas.
Convectivas: Aquelas que são provocadas pela ascensão de ar devida ás diferenças de
temperatura na camada vizinha da atmosfera. São conhecidas como tempestades ou
trovoadas, que tem curta duração e são independentes das “ frentes” e caracterizadas por
fenômenos elétricos, rajadas de vento e forte precipitação. Interessam quase sempre a
pequenas áreas.
Os 2 primeiros tipos ocupam grande área, tem intensidade baixa a moderada, longa
duração e são relativamente homogêneas.
- Método de Theissen: Este método dá bons resultados quando o terreno não é muito
acidentado. Consiste em dar pesos aos totais precipitados em cada aparelho, proporcionais a
área de influencia de cada um . Os postos adjacentes devem ser unidos por linhas retas;
Traçam-se perpendiculares a essas linhas a partir das distancias medias entre os postos e
obtém-se polígonos limitados pela área da bacia.
- Método das Isoietas: Esse método não é meramente mecânico como os outros e depende do
julgamento da pessoa que o utiliza, podendo dar maior precisão, se bem utilizado. No caso,
por exemplo, de regiões montanhosas, embora os postos em geral se localizam na parte mais
plana, é sempre possível levar em consideração a topografia dando pesos ás precipitações, de
acordo com a altitude do aparelho.
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
É o segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das aguas na superfície da Terra.
Esse estudo considera o movimento da agua a partir da menor porção de chuva que, caindo
sobre um solo saturado de umidade ou impermeável, escoa pela sua superfície, formando
sucessivamente as enxurradas ou torrentes, córregos, ribeirões, rios e lagos ou reservatórios
de acumulação.
As trajetórias descritas pela agua no seu movimento são determinadas, principalmente , pelas
linhas de maior declive de terreno e são influenciadas pelos obstáculos existentes. Nesta fase
temos o movimento das aguas livres.
A medida em que as águas vão atingindo os pontos mais baixos do terreno, passam a escoar
em canalículos que formam a microrrede de drenagem. Sob a ação da erosão, vai aumentando
a dimensão desses canalículos e o escoamento se processa, cada vez mais, por caminhos
preferenciais. Formam-se as torrentes, cuja duração esta associada, praticamente, á
precipitação. A partir delas , formam-se os cursos de agua propriamente ditos, com regime de
escoamento dependendo da agua superficial e da contribuição do lençol de agua subterrâneo.
São as chamadas águas sujeitas.
Clama-se redes de drenagem ao conjunto dos cursos de água, desde os pequenos córregos
formadores até o rio principal.
As aguas provenientes das chuvas atingem o leito do curso de água por quatro vias diversas:
Escoamento superficial
Escoamento subsuperficial ( hipodérmico)
Escoamento subterrâneo
Precipitação direta sobre a superfície livre
Na figura abaixo, verifica-se que o escoamento superficial começa algum tempo após o inicio
da precipitação. O intervalo de tempo decorrido corresponde á ação da intercepção pelos
vegetais e obstáculos, á saturação do solo e á acumulação nas depressões do terreno.
A ação da interceptação e da acumulação tende a reduzir-se no tempo e na infiltração a
tornar constante.
GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS
- Coeficiente de Dilúvio: É a relação entre a quantidade total de agua escoada pela seção e a
quantidade total de agua precipitada na bacia hidrográfica; pode referir-se a uma dada
precipitação ou de todas as que ocorreram em um determinado intervalo de tempo.
FATORES INTERVENIENTES
INFILTRAÇÃO
É o fenômeno de penetração das aguas, nas camadas de solo próximas á superfície do terreno,
movendo-se para baixo, através dos vazios, sob a ação da gravidade, até atingir uma camada-
suporte, que a retém, formando então a agua do solo.
Fases da Infiltração
Fase de Intercâmbio: Nesta fase, a agua esta próxima á superfície do terreno, sujeita a retornar
á atmosfera por uma aspiração capilar, provocada pela ação da evaporação ou absorvida pelas
raízes das plantas e em seguida transpirada pelo vegetal.
Fase de Descida: Nesta fase, dá-se o deslocamento vertical d agua quando a ação de seu peso
próprio supera a adesão e a capilaridade. Esse movimento se efetua até atingir uma camada-
suporte de solo impermeável.
Fase de Circulação: Nesta fase, devido ao acumulo de agua, são constituídos os lençóis
subterrâneos, cujo movimento se deve também a acao da gravidade, obedecendo as lei de
escoamento subterrâneo.
Tipos de Lençol:
Lençol Freatico: quando a sua superfície é livre e esta sujeita á pressão atmosférica
Lençol cativo: quando esta confinado entre duas camadas impermeáveis, sendo a pressão na
superfície superior diferente da atmosférica.
EVAPORAÇÃO
Grandezas Caracteristicas:
Perda por Evaporação( ou por transpiração): É a quantidade de agua evaporada por unidade
de área horizontal durante um certo intervalo de tempo.
Fatores Intervenientes
- Lisímetros
- Superficies naturais de evaporação
- Caixas Cobertas de vidro
Medida de Transpiração
Fitômetro: Consiste em um recipiente estanque contendo terra para alimentar a planta. Na
experiencia esta prevista a adição de quantidades de agua conhecidas. Esse método so pode
ser utilizado em plantas de pequeno porte.
- Solos Granulares: Com granulação grosseira, o solo será classificado como pedregulho ou
areia, dependendo de qual dessas duas frações granulométricas predominar. Por exemplo, se
o solo tiver 30% de pedregulho,40% de areia e 30% de finos,ele sera classificado como areia- S.
-Solos de Granulação Fina ( Siltes e Argilas): Quando a fração fina do solo é predominante, ele
sera classificado como Silte (M), argila(C) ou solo orgânico (O), não em função da porcentagem
das frações granulométricas silte ou argila, pois, o que determina o comportamento argiloso
do solo não é so o teor de argila, mas também a sua atividade. São os índices de consistência
que melhor indicam o comportamento argiloso.
Nesse sistema, inicia a classificação pela constatação da porcentagem de material que passa
na peneira n°200, so que não são considerados solos de granulação grosseira os que têm
menos de 35% passando nesta peneira, e não os 50% como a classificação Unificada.
Os solos podem ser classificados em dois grandes grupos: solos residuais e solos transportados
Solos Residuais: São aqueles de decomposição de rochas que se encontram no próprio local
em que se formaram. Para que eles ocorram, é necessário que a velocidade de decomposição
da rocha seja maior do que a remoção dos agentes externos.
Solos Transportados: São aqueles que foram levados ao seu atual local por algum agente de
transporte. As características dos solos são função do agente transportado.
Solos Orgânicos
Solos Lateríticos
Ensaio sem reuso do material: O ensaio pode ser feito com amostrar virgens para cada ponto
da curva. Embora exija maior quantidade do material, o resultado é mais fiel. Em alguns casos,
é imprescindível que assim seja feito, por exemplo, quando as partículas são facilmente
quebradiças, de tal maneira que a amostra para o segundo ponto mostra-se diferente da
original pela quebra de grãos. A execução do ensaio dessa maneira, entretanto, é pouco
empregada, em virtude de maior quantidade de amostra requerida.
Ensaio em Secagem prévia do solo: A secagem do solo influi nas propriedades do solo, além de
dificultar a posterior homogeneização da umidade incorporada. O procedimento indicado na
norma, ainda que denominado como sem secagem prévia, consiste na redução do teor de
umidade em até cerca de 5% abaixo da umidade ótima, evitando-se apenas a total secagem.
Aterros Experimentais
A compactação no Campo
É feito um reconhecimento dos solos envolvidos, para a sua identificação, a avaliação do seu
estado e, eventualmente, para amostragem, visando a realização de ensaios especiais.
Amostragem em taludes, aberturas de poços e perfurações no subsolo são os procedimentos
empregados com esse proposito.
A perfuração é iniciada com trado tipo cavadeira, com 10cm de diâmetro. Repetidas operações
aprofundam o furo, e o material recolhido é classificado quando á composição. O esforço
requerido para a penetração do trado dá uma primeira indicação da consistência ou
compacidade do solo, mas uma melhor informação sobre esse aspecto sera obtida com
amostragem que costuma ser feita em metro de perfuração, ou sempre que ocorre mudança
de material.
A perfuração com o trado é mantida ate que seja atingido o nível da agua, ou seja, ate que se
perceba o surgimento de agua no interior da perfuração ou no tubo de revestimento. Quando
isso ocorre, registra-se a conta do nível dágua, interrompe-se a operação e guarda-se para
determinar se o nível se mantem na cota atingida ou se ele se eleva no tubo de revestimento.
Se isso ocorrer, é indicação de que a agua estava sob pressão. Aguarda-se o nível da agua ficar
em equilíbrio e registra-se a nova cota. A diferença entre esta e a cota em que foi encontrada a
agua indica a pressão a que está submetido o lençol.
Algumas vezes, ocorre mais do que um lençol d´água. São lençóis suspensos em camadas
argilosas. Cada um desses lençóis deve ser detectado e registrado. A data em que foi
determinado o lençol também deve ser anotada, pois o nível dágua geralmente varia a ano.
Amostragem
Quando o solo é tao fraco que a aplicação do primeiro golpe de martelo leva a uma
penetração superior a 45cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação desse
golpe com a respectiva penetração. Por exemplo 1/58.
- Objetivos: Determinação dos tipos de solo e suas profundidades ( cor , cheiro, etc) pré-
classificação, Posição do N.A, Índices de resistência á penetração (N) a cada metro
Esta Norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja
seu uso(residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro,
etc.), incluindo as pré-fabricadas.
a) aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em
corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua;
b) aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão
superior a 1 000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1 000
V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores
eletrostáticos etc.);
c) a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos
equipamentos de utilização; e
d) às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos).
3.2.3 proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando
massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas.
Sistema Predial:
- Pontos De Tomada:
Circuito
ORÇAMENTO
O orçamento por estimativas nada é que um orçamento simplificado da obra. Ele tem por
objetivo obter o custo de uma construção da obra levando em conta apenas os dados técnicos
que ela possa dispor, assim como obter os resultados em tempo consideravelmente inferior ao
que seria obtido, caso fosse executado o orçamento detalhado.
Naturalmente que, em contrapartida, o fato de o orçamento por estimativas não poder dispor,
e considerar varias aspectos de ordem técnica por não estarem ainda definidos, leva o
trabalho a uma margem de incerteza que deve ser levada em conta o estudo de viabilidade do
empreendimento.
Um orçamento estimativo é obtido pela multiplicação de dois fatores:
O orçamento pode ser observado sob duas óticas: como processo ou como produto
Como produto, o orçamento tem por objetivo definir o custo e, em decorrência, o preço de
algum produto da empresa, seja a construção de algum bem ou a realização de qualquer
serviço.
O orçamento pode ser elaborado visando definir o custo e, por extensão, o preço de bens e
serviços tais como:
Elaboração de projetos
Elaboração de orçamentos , cadernos de encargos, especificações
Elaboração de Laudos Técnicos
Serviços de Fiscalização , auditoria ou assessoria técnica
Orçamento de Serviços ou mão de obra
Orçamento de construção ou empreitada
Orçamento de canteiro de obras ou obras complementares
Etc
Análise Orçamentária
Os orçamentos de obras públicas apresentam-se por meio de planilhas, discriminadas nos seus
diversos serviços com os respectivos quantitativos, custos unitários e custos totais, e por uma
parcela, em geral, percentual, denominada Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) ou Lucro e
Despesas Indiretas (LDI), composta por itens percentuais. O custo total dos serviços acrescido
da taxa de BDI resulta no preço global da obra.
“A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou LDI), aplicada sobre o custo direto total
da obra, deverá contemplar somente as seguintes despesas:
a) Taxa de rateio da Administração Central;
b) Taxa das despesas indiretas;
c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento;
d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS);
e) Margem ou lucro.
- Custo direto dos serviços – representa a soma dos custos dos insumos (equipamentos,
materiais e mão-de-obra, inclusive transportes) necessários à realização dos serviços de todos
os itens da planilha.
- Custos indiretos – Compreendem ao PIS, CONFINS, ISS, Administração central, custos
financeiros, margem.
- Custo direto total – compreende a soma do custo direto dos serviços com os custos da
instalação de canteiro e acampamento e das despesas de mobilização e desmobilização.
- Preço = custo Direto x (1+ BDI)
- Canteiro e acampamento – denomina-se de canteiro e acampamento o conjunto de
instalações destinadas a apoiar as atividades de construção. Não existem padrões fixos para
esses tipos de instalações. Elas são funções do porte e das peculiaridades do
empreendimento, das circunstâncias locais em que ocorrerá a construção e das alternativas
tecnológicas e estratégicas para sua realização.
- Mobilização e desmobilização - a mobilização e desmobilização são constituídas pelo
conjunto de providências e operações que o executor dos serviços tem que efetivar, a fim de
levar seus recursos, em pessoal e equipamento, até o local da obra e, inversamente, para fazê-
los retornar ao seu ponto de origem, ao término dos trabalhos. A mobilização e
desmobilização são,
essencialmente, operações de transportes.
conceitua BDI como ‘o resultado de uma operação matemática para indicar a margem que é
cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos, etc. e logicamente sua
remuneração pela realização de um empreendimento.
Compreendida como uma relação matemática entre os custos indireto e direto para formação
do preço da obra, essa incidência pode ser explicitada pela seguinte fórmula:
PV = CD(1 + LDI)
𝐶𝐷 = 𝑐𝑑 + (𝐻 + 𝐼) + 𝐴𝑑𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝐿𝑜𝑐𝑎𝑙
𝑃𝑉 = 𝐶𝐷 + (𝐴 + 𝐵 + 𝐷 + 𝐸 + 𝐹 + 𝐺)
Onde os símbolos têm o seguinte significado:
PV= Preço de Venda CD= Custo Direto Cd= custo direto dos serviços
Sendo:
- ISS (Imposto Sobre Serviços)= um tributo municipal; assim sendo, sua alíquota não é a
mesma para todo o País. Ela varia, conforme o Município, desde aqueles que isentam a
construção civil
do tributo até os que a taxam com percentuais, que variam na faixa de 2,0% a 5,0% sobre o
valor da obra. Tendo em vista essa circunstância, o SICRO adota alíquota média de 3,5%, para
fazer face a esta despesa.
- Administração Central - Cada operação que o executor realiza deve absorver uma parcela
dos custos relativos à sua administração central. Tais custos envolvem, entre outros:
honorários
de diretoria, despesas comerciais e de representação, administração central de pessoal,
administração do patrimônio, aluguéis da sede, comunicações, materiais de expediente,
treinamento e desenvolvimento tecnológico, viagens do pessoal lotado na sede etc.
- Os coeficientes de consumo dos insumos são obtidos por meio de apropriações resultantes
da experiência de cada uma das empresas do ramo da construção ou por meio dos sistemas
referenciais ou publicações especializadas, tais como Sinapi, Sicro2, TCPO (Tabelas de
Composições de Preços e Orçamentos) da Editora PINI, entre outras.
ENCARGOS SOCIAIS
Os encargos sociais são encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas ou resultantes de
Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores, representados por uma parcela
percentual que pode variar de acordo com a região e com as peculiaridades da obra.
Os encargos sociais dividem-se em três níveis: encargos básicos e obrigatórios; encargos
incidentes e reincidentes; e encargos complementares.
- Grupo A: neste grupo estão incluídas as obrigações, que incidem diretamente sobre a folha
de pagamento e que são regulamentadas de acordo com a legislação.
- Grupo B: neste grupo são considerados os dias em que não há prestação de serviço, mas que
o funcionário tem direito de receber sua remuneração. Sobre estes dias incidem também os
encargos do grupo A.
- Grupo C: neste grupo estão os encargos pagos diretamente aos empregados e, assim sendo,
os que não incidem sobre eles os encargos do Grupo A.
- Grupo D: neste grupo estão os encargos referentes à incidência sobre outros encargos:
incidência do Grupo A sobre B e incidência de multa do FGTS sobre o 13° salário.
SINAPI
** O custo global de obras e serviços de engenharia contratados e xecutados com recursos dos
orçamentos da União, será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no
projeto, menores ou iguais a mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, mantido e divulgado, na internet,
pela Caixa Economica Federal e pelo IBGE, e , no caso de obras e serviços rodoviários, á tabela
do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias – SICRO, escutados os itens caracterizados como
montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.
O SICRO é um sistema de cálculo dos custos unitários dos insumos e serviços necessários à
execução das obras de construção, restauração e sinalização rodoviária e dos serviços de
conservação rodoviária e foi desenvolvido para servir como referencial de custos para as
licitações de obras rodoviárias.
- os preços dos insumos (mão de obra, materiais e equipamentos) são pesquisados
mensalmente nas capitais dos estados. Os preços são apresentados com abrangência estadual
e regional.
Custos da Mão-de-obra
A coleta dos custos da mão-de-obra deve ser feita, em todos os estados, através de:
- Pisos salariais acordados nas Convenções Coletivas de Trabalho, celebradas entre os
Sindicatos dos Trabalhadores e Patronais, da Construção Pesada e, na ausência desta, no da
Construção Civil.
- Para as categorias não contempladas nas Convenções Coletivas, realiza-se pesquisa dos
valores médios praticados, obtidos junto aos sindicatos regionais ou em outras fontes.
- Para as categorias de serventes e operários qualificados, que têm o piso básico determinado
nas convenções coletivas de trabalho, são adotados, para a região, o maior valor encontrado
nos diversos estados que o compõem, conforme vimos anteriormente.
-O custo da mão de obra é calculado pelo SICRO considerando todo o trabalho desenvolvido
em horas normais. Não serão incluídos no sistema os cálculos do custo da mão-de-obra em
horas
extraordinárias e em trabalho noturno.
- Equipamento de Proteção Individual: Percentual mínimo de equipamento de proteção
individual de segurança sobre a mão-de obra é de 1,12%.
- Transporte:
- percentual do transporte em relação ao salário médio: 6,8%
- participação dos empregados de acordo com art. 9, inciso I, do decreto 95.247/87 = 6%
- percentual de dedução fiscal de acordo com instrução do MAJUR de 1996 = 25%
Transporte = [0,068 x (1-0,06)] X ( 1-0,25) X 100% = 4,79%
- Alimentação:
- percentual do custo médio de alimentação em relação ao salário médio - 16%
- percentual da participação máxima do trabalhador permitida de acordo com a Lei 6.321, de
14 de abril de1976 - 20%
- percentual de dedução fiscal (instrução do MAJUR de 1996) - 25%
Alimentação = [0,16 x (1-0,20) ] X (1-0,25) X 100% = 9,60%
- Ferramentas Manuais
- percentual sobre a mão-de-obra do custo com ferramentas manuais, necessária a execução
de determinados serviços, é de 5,00%.
- Nos estados onde se realizam pesquisas, são coletadas informações de preço para cada
material, em pelo menos três estabelecimentos.
-Os preços dos materiais, levantados pelo sistema de coleta, não incluem fretes para seu
transporte até o local da obra, uma vez que estes se destinam à inclusão nas tabelas do
SICRO2, para uso genérico e não para o caso de qualquer obra em particular.
1 – Cronogramas em Redes
As redes podem ser representadas de duas maneiras: com as atividades em setas (AES) e as
atividades em nós (AEN).
Para a elaboração de uma rede AES são utilizadas correntemente duas técnicas de origem
diversa: a PERT e a CPM.
Técnica PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de Avaliação e Revisão de
Programas) é muito utilizado no planejamento, revisão e avaliação de projetos, sendo uma
técnica que utiliza três estimativas de tempo para cada atividade da rede. A técnica PERT é
chamada de probabilística.
𝑎+4𝑚+𝑏
𝑡𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 =
6
A = prazo mínimo
M = prazo normal
B = prazo máximo
A técnica CPM (Critical Path Method – Método do Caminho Crítico), CPM é chamado
determinístico.
PERT/CPM
O caminho crítico é aquele que demanda o menor tempo possível para a realização do
projeto.
Em uma rede pode haver mais de um caminho crítico.
b) Redes de Atividades em Nós (AEN)
técnica de redes com as atividades representadas por meio de nós, conhecida também como
Neopert ou Rede de Precedências, Os tempos de duração das atividades podem ser
determinados de forma probabilística, como no PERT, ou de forma determinística, como no
CPM, sendo as atividades ilustradas por retângulos, conforme figura a seguir:
Na rede Roy não existe atividade fantasma, uma vez que as atividades paralelas, como B e C,
na figura a seguir, são interligadas de maneira clara à atividade antecessora.
Cronogramas de Barras
- As obras com atividades repetitivas, pode-se usar no seu planejamento a técnica da linha de
balanço (line of balance), também conhecida como técnica do tempo-caminho.
- Os métodos PERT e CPM fundamentam-se na montagem de uma rede de trabalho que
retrate o projeto real.
- o caminho crítico representa a seqüência de atividades que definem o prazo mínimo para
realização de uma obra.
- o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que permite a visualização direta das datas de
início e término das atividades previstas.
- a apresentação do planejamento PERT pode ser feita com o uso de diagramas de flechas ou
de diagramas de blocos.
- Esta norma é aplicável á instalação predial que possibilita o uso domestico de agua em
qualquer tipo de edifício , residencial ou não. O uso domestico da agua prevê a possibilidade
de uso de agua potável e de agua não potável.
Sistema Direto: Todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede
pública.
Sistema misto: Parte pela rede publica e parte pelo reservatório superior o que é mais comum
em residências, por exemplo, a agua para a torneira do jardim vem direto da rua.
Definições:
Alimentador Predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a uma reservatório de agua
de uso domestico.
Diâmetro Nominal ( DN): Numero que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que
corresponde os diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto.
Duto: Espaço fechado projetado para acomodar tubulações de agua e componentes em geral,
construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu
comprimento como em pontos específicos, através da remoção de uma ou mais coberturas,
sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de baixo custo. Inclui
também o shaft que usualmente é entendido como duto vertical.
Galerias de Serviços: Espaço fechado, semelhante ao duto, mas de dimensões tais que
permitam o acesso de pessoas no seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele
são instaladas tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações.
*Ramal Predial: Canalização que conduz a água da rede pública para o imóvel
*Reservatório de Agua: ( caixas dágua) : tem a função de ser um reservatório para 2 dias de
consumo ( por precaução por eventuais faltas de abastecimento público de agua).
Tubulação de Aviso: Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da agua no interior
do reservatório alcançou um nível superior o máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar
em local habitualmente observável.
- Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade,
tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior.
- Em condições dinâmicas ( com escoamento ), a pressão não deve ser inferior a 10KPa, com
exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até
um mínimo de 5 KPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão
não deve ser inferior a 15KPa.
- A superfície de qualquer componente que entre em contato com agua potável não deve ser
revestida com alcatrão ou com qualquer material que contenha alcatrão.
- Os Arejadores para Torneiras: O arejador instalado na saída de uma torneira possui orifícios
na sua superfície lateral que permitem a entrada de ar durante o escoamento da agua e dão
ao usuário a sensação de uma vazão maior do que é na realidade.
- Nos casos onda há necessidade de atravessar paredes ou pisos através de sua espessura,
devem ser estudadas formas de permitir a movimentação da tubulação, em relação as
próprias paredes e pisos, pelo uso de camisas ou por outro meio, igualmente eficaz.
- Tendo e vista resguardar a segurança de fundações e outros elementos estruturas e facilitar a
manutenção das tubulações, é recomendável manter um distanciamento mínimo de 0,5m
entre a vala de assentamento e as referidas estruturas.
- No caso ao interior do reservatório, para inspeção e limpeza, deve ser garantido através de
abertura com dimensão mínima de 600mm , em qualquer direção. No caso de reservatório
inferior, a abertura deve ser dotada de rebordo com altura mínima de 100mm para evitar a
entrada de agua de lavagem de piso e outras.
Execução
Manutenção
- A quantidade de agua dos reservatórios deve ser controlada. Nos reservatórios de agua
potável, o controle tem por objetivo manter o padrão de potabilidade. No caso de
reservatórios de maior porte ( capacidade superior a 2000L), recomenda-se a analise físico-
quimica-bacteriologica periódica de amostras da agua distribuída pela instalação.
- As válvulas de alivio devem ser operadas uma vez por ano, para verificação de eventual
emperramento.
- A resina de PVC é susceptível ao ataque dos solventes orgânicos. Desta forma, as tubulações
de PVC devem estar protegidas do contato com substancias derivadas do petróleo.
- A teoria que autoriza a modificação das clausulas contratuais inicialmente pactuadas por
conta do surgimento de fatos supervenientes e imprevisíveis que dificultam o cumprimento do
ajuste é chamada de : Imprevisão
Tem por objetivo extinguir o fogo, evitar sua propagação, resfriar os materiais e o edifício.
Classe A: incêndios causados que deixam brasa, como os à base de celulose (madeiras, lonas,
papéis, palhas, serragens, lixos), os materiais carbonáceos (carvão e coque), e os materiais a
base de nitrocelulose (filmes, material fotográfico).
Classe B: incêndios causados por óleos minerais (petróleo, gasolina, querosene, graxa, verniz,
tinta), por óleos vegetais (alcoóis, acetona, éter, óleo de linhaça), e por óleos de animais
(banha, peixe, etc).
Classe C: incêndios em equipamentos elétricos (motor, transformador, reator), quando
eletrificados. Caso contrário serão incêndios classe A.
Tubulação: A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 , a
tubulação aparente do sistema de ser na cor vermelha.
Esguicho: O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema ao deve ser inferior a
8m.
Alarme: Todos sistema deve ser dotado de alarme, indicativo de uso de qualquer ponto de
hidrante ou mangotinho, que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave
de fluxo.
O corpo é a estrutura formada pela rosca metálica para fixação na tubulação, braços e orifícios
de descarga, e serve como suporte dos demais componentes.
O obturador é constituído de um pequeno disco metálico destinado à vedação do orifício de
descarga nos chuveiros automáticos que também atua como base para o elemento termosens
ível tipo bulbo de vidro.
O Defletor ou Difusor é o componente do sprinkler destinado a quebrar o jato sólido de água,
de modo a distribuir uniformemente a mesma sobre o foco de incêndio.
O sistema de esgoto sanitário tem por função básica receber e conduzir os despejos
provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.
- O sistema de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial de
aguas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas.
- Deve ser evitada a passagem das tubulações de esgoto em paredes, rebaixos, forros falsos,
etc. de ambiente de permanência prolongada. Caso não seja possível, devem ser adotadas
medidas no sentido de atenuar a transmissão de ruído para os referidos ambientes.
- Todo sistema de esgoto sanitário, incluindo sistema de ventilação, deve ser ensaiado:
Instalação Primária de Esgoto : Conjunto de tubulações e dispositivos que tem acesso a gases
provenientes do coletor publico ou da fossa ( ramal de esgoto)
Instalação Segundaria de Esgoto: Conjunto de tubulações e dispositivos que não tem acesso a
gases provenientes do coletor publico ou da fossa. Ex: tubos de esgotamento de pias, tanques
e maquinas de lavar;
Declividade Mínima: 2% para tubulações com diâmetro nominal (DN) igual ou inferior a 75 e
1% para tubulações com DN igual ou superior a 100
Tubos de Queda
- Desvios devem ser feitos com : ϴ < 90ᵒ, e as curvas com o raio longo ou 2 de 45°
- Devem existir tubos de queda especiais para pias de cozinha e maquinas de lavar louças,
providos de ventilação primaria, os quais devem descarregar em uma caixa de gordura
coletiva;
Caixa de Gordura
-É vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares;
- Tipos:
a) Pequena: para apenas 1 cozinha ( D = 30cm), DN= 75mm
b) Simples: Para 1 ou 2 cozinhas; ( D=40cm), DN= 75mm
c) Dupla: para 2 até 12 cozinhas: (D= 60cm), DN= 100mm
d) Especiais: Para mais de 12 cozinhas, ou hospitais, escolas, etc. DN = 100mm
Caixa de passagem
- Altura mínima 10cm
-Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1% para impedir o
escoamento de líquidos em seu interior.
Definições:
Altura pluviométrica : Volume de agua precipitada por unidade de área horizontal
Área de Contribuição: Soma das áreas das superfícies, que interceptando chuva, conduzem as
aguas para determinado ponto da instalação.
Bordo Livre: Prolongamento vertical da calha, cuja função é evitar transbordamento.
Caixa de Areia: Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos por
reposição;
Período de Retorno: Numero médio de anos em que , para mesma duração de precipitação,
uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez
- As superfícies horizontais de laje devem ter declividade mínima de 0,5%, de modo que
garantam o escoamento das aguas pluviais.
- A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com o valor mínimo de
0,5%
Resíduos Sólidos: São resíduos no estado sólido ou semi-solidos, que resultam de atividades de
comunidade, de origem: industrial, domestica, de serviços de saúde, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição.
Lixões
Este processo caracteriza-se pela simples descarga de resíduos sobre o solo, a céu aberto, sem
qualquer técnica de proteção ao meio ambiente, acarretando problemas de saúde pública,
como consequência da proliferação de vetores de doenças. Esta forma de disposição está
relacionada à liberação de maus odores e à poluição das águas superficiais e subterrâneas,
pela infiltração do chorume
Os lixões são um problema social, por abrigarem um grande número de catadores que fazem
desse local seu dia-a-dia está em busca de materiais recicláveis para comercialização além do
problema de ordem social a poluição decorrente da inadequada disposição final do lixo conduz
o planeta na direção de desequilíbrios ambientais e graves danos á saúde pública
Aterros Controlados
aterro controlado é um tipo de lixão remediado, algumas medidas são tomadas a fim de
minimizar os impactos causados ao meio ambiente, configuram-se em uma forma de
disposição inferior ao aterro sanitário por não serem utilizadas as medidas de engenharia que
permite o confinamento seguro dos resíduos.
Por não possuir uma camada de impermeabilização, coleta de chorume, essa técnica de
disposição causa contaminação das águas subterrâneas e superficiais não sendo indicada como
alternativa tecnológica. Caracteriza-se como uma medida paliativa e não satisfatória, sendo
preferível ao lixão, mas não sendo uma técnica aprovada para o estabelecimento de um
sistema de gerenciamento de resíduos sólidos
Aterros Sanitários
aterro sanitário é a técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem causar
danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este
que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e
reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão
de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores, se for necessário.
O aterro sanitário corresponde à forma de disposição onde deve haver um controle dos
impactos, através da impermeabilização do solo, recobrimento dos resíduos, sistema de
drenagem de águas pluviais, sistema de drenagem e de tratamento dos efluentes líquidos e
gasosos produzidos durante o processo de degradação dos resíduos
- Tipos de Patologias e Suas Causas
a) Falta de detalhes;
b) Erros de dimensionamentos;
c) Não consideração do efeito térmico;
d) Divergência entre os projetos;
e) Sobrecargas não previstas;
f) Especificação do concreto deficiente;
g) Especificação de cobrimento incorreta.
a) a movimentação térmica;
b) a movimentação higroscópica;
c) o movimento das fundações;
d) as deformações das estruturas de concreto armado
As tensões de tração e cisalhamento são responsáveis pela quase totalidade dos casos de
fissuração das alvenarias, sejam elas estruturais ou não. Essas fissuras aparecem em regiões de
encunhamento, nos encontros entre alvenaria e estrutura, no encontro de paredes, na base de
paredes provenientes de problemas de impermeabilização ou lençol freático, na parte superior
dos muros e peitoris que não estejam convenientemente protegidos por rufos.
a) caimento inadequado;
b) manchas decorrentes da umidade ascendente;
c) deficiência de impermeabilização;
d) eflorescências;
e) descolamentos e destacamentos.
PATOLOGIAS DA UMIDADE
“Na construção civil, os defeitos mais comuns são decorrentes da penetração de água ou
devido à formação de manchas de umidade”
A umidade é uma das grandes responsáveis pelo surgimento de muitas patologias no campo
da construção civil. Por tal motivo, prever e analisar as condições favoráveis ao seu
aparecimento é muito importante para garantir a qualidade e segurança da edificação durante
sua vida útil.
TENSÕES
Entre os diversos significados da palavra tensão, podemos mencionar a sua acepção enquanto
situação na qual se encontra um corpo que está sob a influência de forças que são opostas, as
quais exercem uma certa atracção sobre ele. Superficial, por sua vez, diz daquilo que está
relacionado com a superfície: a aparência (aquilo que se vê), o limite ou a camada superior de
algo.
Tensões normais ( α )
É a relação que existe entre a deformação medida em um corpo e seu comprimento inicial,
sendo as medidas feitas na direção da tensão.
Tensões Tangenciais
Esta lei representa uma propriedade especial das tensões tangenciais . Pode-se provar a sua
existência a partir das equações de equilíbrio estático. Pode-se enuncia-lo de forma simples e
aplica-la.
Suponha duas seções perpendiculares entre si formando um diedro retângulo. Se uma das
faces desde diedro existir uma tensão tangencial normal a aresta a perpendicularidade das
faces, então, obrigatoriamente na outra face, existirá a mesma tensão tangencial normal a
perpendicularidade. São chamadas de tensões reciprocas.
Deformação
A tendência dos corpos de voltarem a forma original devido a força de atração entre as
partículas representa a elasticidade do material. Quanto mais um corpo tente a voltar a sua
forma original, mais elástico é seu material, ou seja, quanto mais ele resiste a ser deformado
maior é sua elasticidade.
Deformações Elásticas
É quando cessado o efeito do carregamento o corpo volta a sua forma original. Suas
deformações são reversíveis e há proporcionalidade entre carga e deformação.
Deformações Plásticas
Se fosse aumentada a carga sobre ela, chegaria a uma situação em que terminaria a
proporcionalidade e apesar da tendência do corpo em assumir sua forma original, sempre
restariam as chamadas deformações residuais.
Considera-se então terminado o regime elástico e o corpo passa a atuar em regime plástico.
Retração
* Retração Capilar: Ocorre por evaporação parcial da agua capilar e perda da agua absorvida. A
tensão superficial e o fluxo de agua nos capilares provocam retração.
* Retração por Carbonatação
Expansão
Expansão é o aumento de volume do concreto, que ocorre em peças submersas. Nessas peças,
no inicio tem-se retração química. Porém, o fluxo de agua é de fora para dentro. As
decorrentes tensões capilares anulam a retração química e, em seguida, provocam a expansão
da peça.
Deformação Imediata
Fluência
É uma deformação diferida, causada por uma força aplicada. Corresponde a um acréscimo de
deformação com o tempo, se a carga permanecer.
Ao ser aplicada uma força no concreto, ocorre deformação imediata, com uma acomodação
dos cristais. Essa acomodação diminui o diâmetro dos capilares e aumenta a pressão na agua
capilar, favorecendo o fluxo em direção á superfície. Tanto a diminuição do diâmetro dos
capilares quanto o acréscimo do fluxo aumentam a tensão superficial nos capilares,
provocando fluência.
Estado Limite Ultimo ( ELU): Se o material não resistir ás ações e romper, ele atinge sua
ruptura ou ELU.
Flambagem: Quando uma peça de uma estrutura pode ter características geométricas tais que
atingirá um estado limite por perda de estabilidade
Quando um corpo que esta sob ação de forças externas, na direção do seu eixo longitudinal ,
origina-se Esforços Normal no seu interior, mesmo sendo de equilíbrio a situação. Assim,
quando um corpo esta em equilíbrio, qualquer parte sua também estará.
Adotando-se o método nas seções, e seccionando o corpo, na seção do corte da área A, deve
aparecer uma força equivalente ao esforço normal N, capaz de manter o equilíbrio das partes
do corpo isoladas pelo corte ( fig. B e c). Observe que se as partes isoladas forem novamente
unidas, voltamos a situação precedente ao corte.
Neste caso, apenas a solicitação de esforço normal N, atuando no centro da gravidade da
seção de corte é necessária para manter o equilíbrio.
A tração ou compressão axial simples pode ser observada, por exemplo, em tirantes, pilares e
treliças.
TRELIÇAS
Treliça ideal é um sistema reticulado, indeformável, cujas barras tem todas as extremidades
rotuladas e cujas cargas estão aplicadas nestas rótulas. Pelo fato das rótulas não transmitirem
momento e devido à ausência de cargas nas barras podemos dizer que as barras de uma treliça
estão sujeitas apenas a esforços normais que devem ser calculados.
Treliça é uma opção estrutural em casos de grandes vãos ou grandes carregamentos em que
estruturas tradicionais seriam muito pesadas e dispendiosas. Como as treliças são constituídas
de barras delgadas o peso próprio destas barras é desprezado.
3. Complexa
Uma treliça complexa é classificada por exclusão, ou seja, quando não é simples e nem
composta. Observe que não se pode afirmar se ela é isostática pela simples análise (b+r = 2 n)
dos números de barras e nós, que é uma condição necessária mas não suficiente para garantir
a isostaticidade.
Nota-se que nas peças horizontais o peso próprio constitui-se de uma carga transversal ao
eixo, desenvolvendo momento fletor e esforço cortante.
No caso de peças verticais o peso próprio (G), atua na direção do eixo longitudinal da peça e
provoca esforço Normal, que pode ter um efeito diferenciado dependendo da sua vinculação.
Nas peças suspensas ( tirantes) o efeito do peso é de tração e nas apoiadas ( pilares) este
efeito é de compressão.
Considere-se inicialmente um sistema formado por duas chapas de espessura “t” ligadas entre
si por um pino de diâmetro “d”, conforme abaixo:
Considerando-se o método das seções, e cortando a estrutura por uma seção “S”,
perpendicular ao eixo do pino e justamente no encontro das duas chapas, nesta seção de pino
cortada devem ser desenvolvidos esforços que equilibrem o sistema isolado pelo corte, então:
Ligações Soldadas
- Soldas por Cordões
Pode-se intuitivamente, notar que o efeito da força se faz sentir ao longo do comprimento do
cordão de solda, sendo logico se atribuir uma relação direta entre a área resistente de solda e
o comprimento do cordão.
Nas ligações soldadas, consideramos a área resistente a solda ao produto da menor dimensão
transversal do cordão por seu comprimento respectivo.
Ligações Rebitadas
Em qualquer ligação rebitada, além de se levar em conta o cisalhamento nos rebites, outros
fatores também devem ser examinados. Sempre que se projeta ou verifica uma ligação
rebitada deve-se analisar os seguintes itens:
1. Cisalhamento nos rebites.
2. Compressão nas paredes dos furos.
3. Tração nas chapas enfraquecidas.
4. Espaçamento mínimo entre rebites.
Para que a ligação tenha segurança todos estes fatores devem estar bem dimensionados.
TORÇÃO
Torção se refere ao giro de uma barra retilínea quando carregada por momentos ( ou torques)
que tentem a produzir rotação sobre o eixo longitudinal da barra.
Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal.
Exemplos de barras de torção: Hastes, eixos, eixos propulsores, hastes de direção e brocas de
furadeiras.
Diz-se que uma peça esta sujeita á solicitação simples de torção, quando a única solicitação a
que ela esta sujeita é a de momento torçor. O momento torçor provoca o giro em torno do seu
baricentro, ou de todas as seções em torno do eixo longitudinal da peça.
Lei de hooke: "As tensões e as deformações específicas são proporcionais enquanto não se
ultrapassa o limite elástico do material."
FLEXÃO
Uma viga é um elemento linear de estrutura que apresenta a característica de possuir uma das
dimensões (comprimento) muito maior do que as outras duas (dimensões da seção
transversal).
Quando uma viga que tem cargas perpendiculares ao seu eixo, desenvolve em suas seções
transversais solicitações de Momento Fletor (M) e Esforço Cortante (Q), sendo o Momento
Fletor responsável pela flexão e o Esforço Cortante responsável pelo cisalhamento da viga.
É o caso mais simples e o mais comum de flexão. Nas estruturas o mais comum é o Plano de
Solicitações vertical, pois é o plano que contém as cargas peso.
Inicia-se o estudo por um caso simples de uma viga de seção transversal retangular, e sujeita a
uma carga carga peso, conf. Abaixo. Destacam-se as seções S1 e S2 :
CONCEITO
Uma flexão é classificada como pura quando o efeito do esforço cortante é desprezado e é
oblíqua quando o Plano de Solicitações não contém nenhum eixo principal central de inércia
da seção.
Exemplo:
FLAMBAGEM
ESTABILIDADE ELASTICA
ENERGIA DE DEFORMAÇÃO
- Condições de Equilíbrio: São aquelas que garantem o equilíbrio estático de qualquer porção
isolada da estrutura ou desta como um todo.
- Condições de Compatibilidade entre os deslocamentos e deformações: São condições
geométricas que devem ser satisfeitas para garantir que a estrutura, ao se deformar,
permaneça contínua ( sem vazios ou sobreposição de pontos) e compatível com seus vínculos
externos. As condições de compatibilidade são expressas por relações geométricas impostas
para garantir a continuidade do modelo estrutural. Essas relações consideram as hipóteses
geométricas adotadas na concepção do modelo.
Força = M x A
Forças que atuam na estrutura: São forças gravitacionais ( vertical ) e o vento ( horizontais)
Momento: Esforço que provoca “ giro”. M = FxD > Momento = Força x Deslocamento. Sentido
‘’horário” momento positivo, sentido anti-horário , momento negativo
Vigas em Balanço: É aquela em que uma das extremidades é totalmente livre de apoio e a
outra apresenta um apoio engastado.
- ESTRUTURAS DE CONCRETO
Concreto Simples
- Elementos do Concreto Protendido : Aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada
por equipamentos especiais de proteção com a finalidade de, em condições de servido, impedir ou limitar
a fissuração e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta
resistência no Estado Limite Ultimo ( ELU)
-Armadura Passiva : Qualquer armadura que não seja utilizada para produzir forças de proteção, isto é,
que não seja previamente alongada.
- Armadura Ativa ( protendida): Armadura constituída por barras, fios isolados ou cordoalhas ,
destinada a produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial
- Estado Limite Ultimo ( ELU): Estado limite relacionado ao colapso, ou qualquer outra forma de ruina
estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura.
- Estado Limite de Serviço ( ELS): São aqueles relacionados a durabilidade das estruturas, aparência,
conforto do usuário e á boa utilização funcional das mesmas, seja em relação aos usuários, seja em
relação ás maquinas e aos equipamentos utilizados.
-Estado Limite de Descompressão ( ELS): Estado no qual , em um ou mais pontos da seção transversal,
a tensão normal é nula, não havendo tração no restante da seção. Verificação usual no caso do concreto
protendido.
b) Expansão por Sulfato: É a expansão por acao de aguas e solos que contenham ou estejam contaminas
com sulfatos, dando origem as reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado.
Prevenção: pode ser feita com o uso de cimento resistente a sulfatos.
a)Despassivação por Carbonatação: Por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura.
b)Despassivação por Ação de Cloretos: Consiste na ruptura local da camada de passivação, causada
pelo elevado teor de íon-cloro.
São todos aqueles relacionados as acoes mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, acoes
cíclicas, retração, fluência e relaxação. Algumas medidas de Prevenção: barreiras protetoras em pilares
( de viadutos pontes e outros) sujeitos a choque
mecânicos, período de cura após a concretagem, juntas de dilatação em estruturas sujeitas a variações
volumétricas.
-Massa Específica do Concreto: Se a massa especifica real não for conhecida, pode-se adotar o
concreto simples com o valor de 2400 kgf/m³ e para o concreto armado 2500kgf/m³ .
- Coeficiente de Poisson
Aplica-se a concretos compreendidos nas classes de resistência do grupo I, ou seja , ate C50 ,- A classe
C20, ou superior , aplica-se a concreto com armadura passiva, e a classe C25 ou superior, a concreto com
armadura ativa, A classe C15 é usada apenas em fundações e em obras provisórias.
- Para tensões de compressão menores que 0,5fc , o coeficiente de Poisson pode ser tomado como igual a
0,2
- Ações a Considerar
-Ações Permanentes Diretas : São constituídas pelo peso próprio do estrutura e pelos pesos dos
elementos construtivos fixos e das instalações permanentes.
- Ações Permanentes Indiretas: São constituídas pelas deformações impostas por retração e fluência do
concreto, deslocamentos de apoio, imperfeições geométricas e protesão..
Vigas e Vigas-Parede: A seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor que 12cm e das
vigas-parede menor que 15cm. Podendo ter um mínimo absoluto de 10cm em alguns casos.
Vigas-parede : É quando o vão for menor que 3x a maior dimensão da seção transversal da chapa
Pilares e Pilares-parede: A seção transversal dos pilares e pilares-paredes maçicos não deve apresentar
dimensão menor que 19cm, em casos especiais aceita-se dimensões entre 19cm e 12cm.
Pilares-parede: São os pilares cuja maior dimensão é 5x maior que a menor dimensão da seção.
Concretagem
- A superfície interna das fôrmas deve ser limpa e deve-se verificar a condição de estanqueidade das
juntas, de maneira a evitar a perda de pasta ou argamassa. Nas fôrmas de paredes, pilares e vigas estreitas
e altas, devem ser deixadas aberturas provisórias próximas ao fundo, para limpeza.
- Fôrmas construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem a evaporação devem ser
molhadas até a saturação, para minimizar a perda de água do concreto, fazendo-se furos para escoamento
da água em excesso, salvo especificação contrária em projeto
- A concretagem deve ser suspensa se as condições ambientais forem adversas, com temperatura ambiente
superior a 40°C ou vento acima de 60m/s.
Transporte do concreto na Obra
- recomenda-se que o intervalo de tempo transcorrido entre o instante em que a água de amassamento
entra em contato com o cimento e o final da concretagem não ultrapasse a 2 h 30 min. Quando a
temperatura ambiente for elevada,ou sob condições que contribuam para acelerar a pega do concreto, esse
intervalo de tempo deve ser reduzido, a menos que sejam adotadas medidas especiais, como o uso de
aditivos retardadores, que aumentem o tempo de pega sem prejudicar a qualidade do concreto.
- No caso de concreto bombeado, o diâmetro interno do tubo de bombeamento deve ser no mínimo
quatro vezes o diâmetro máximo do agregado.
Amassamento ( mistura)
-Amassamento Manual : É utilizado em pequenos volumes ou obras de pouca importância, deverá ser
realizado sobre um estrado ou superfície plana impermeável e resistente. Misturar-se-ão primeiramente a
seco os agregados e o cimento de maneira a obter-se a cor uniforme, em seguida adicionar-se-á aos
poucos a água necessária, prosseguindo-se a mistura até conseguir-se massa de aspecto uniforme.
- Amassamento Mecânico: É feita em maquinas especiais denominas “betoneiras”.
Adensamento
Durante o lançamento do concreto, o mesmo deve ser vibrado ou apiloado contínua e energeticamente
com equipamente adequado a sua consistência. O adensamento deve ser cuidadoso para que preencha
todos os recantos das fôrmas.
- Deve-se evitar a vibração da armadura para que não formem vazios ao seu redor, com prejuízos a
aderência .
- No adensamento manual, a altura das camadas de concreto não deve ultrapassar 20cm.
-A altura da camada de concreto a ser adensada deve ser menor que 50cm, de modo a facilitar a saída de
bolhas de ar.
Quando forem utilizados vibradores de imersão , a espessura da camada deve ser aproximadamente igual
a ¾ do comprimento da agulha. Ao vibrar uma camada de concreto, o vibrador deve entrar cerca de
10com na camada anterior.
Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o adensamento com vibradores de imersão
Juntas de Concretagem
Quando o lançamento do concreto for interrompido e , assim , se formar uma junta de concretagem não
prevista, devem ser tomadas as devidas precauções para garantir a suficiente ligação do concreto já
endurecido com o do novo trecho.
- O concreto deve ser perfeitamente adensado ate a superfície da junta , usando-se fôrmas temporárias (
por exemplo tipo “pente”) , quando necessário, para garantir apropriadas condições de adensamento.
- Antes de reiniciar o lançamento do concreto deve ser removida a nata da pasta de cimento (vitrificada) e
feita a limpeza da superfície da junta, com a retirada do material solto. Pode ser retirada a nata superficial
com a aplicação de jato de agua sob forte pressão logo o fim de pega ( Corte verde). Em outros casos,
para se obter a aderência desejada entre a camada remanescente e o concreto a ser lançado, é necessário o
jateamento de abrasivos ou o apicoamento na superfície da junta, com posterior lavagem, de modo a
deixar aparente o agregado graúdo. Nesses casos o concreto endurecido deve ter a resistência suficiente
para não sofrer perda indesejável de material, gerando a formação de vazios na região da junta de
concretagem.
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deve ser curado e protegido contra agente
prejudiciais para:
- Evitar perda de agua pela superfície exposta
-assegurar uma superfície com resistência adequada
- assegurar a formação de uma capa superficial durável .
Os agentes deletérios( prejudiciais) mais comuns ao concreto em seu inicio de vida são : Mudanças
bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, agua torrencial, congelamento, agentes químicos, bem
como choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuras na massa do concreto ou
prejudicar a sua aderência á armadura.
usados nos concretos massa) , Para m muito baixos temos os traços ricos.
-Consistência
É a propriedade que determina o grau de mobilidade da massa de concreto sem perda da sua
hemogeneidade , mantendo-se coesos todos os seus elementos constituintes. A consistência esta
relacionada a umidade do concreto. A consistência é determinada pelo abatimento do tronco de cone (
Slump Test). Temos a consistência seca, plástica e fluida.
-Dosagem
Dosar um concreto significa fixar as quantidades de diversos materiais que o compõe para se obter um
material estrutural que atenda as condições de trabalho a que será submetido, dentro do máximo de
economia possível ,e que apresente uma durabilidade compatível com o investimento aplicado.
Tipos de Dosagem
- Andaimes
- Revestimento, apenas de telhado – pinho 1° ou 3°
- Formas de Concreto – pinho 3°, jequitibá ou compensado
- Estrutura de telhado – madeira de lei ou eucalipto ( roliço ou serrado)
- Tacos, assoalhos – peroba rosa, peroba do campo, sucupira, ipê e jacarandá.
- Mourões para cercar pastos e currais – aroeira, amoreira, eucalipto tratado, braúna e candeia
- Tabuas para cercar curral – ipê, peroba rosa e eucalipto
- Portas e Janelas – Cedro, jacarandá e sucupira
- Portais e marcos – peroba rosa, jacarandá e sucupira
- Forros – pinho
- Pode ser obtida por preços competitivos e em grande quantidade, com reservas renováveis;
- Apresenta boa resistência mecânica, com a vantagem de peso próprio reduzido;
- Pode ser trabalhada com ferramentas simples, tendo peças que podem ser desdobradas em outras
conforme a necessidade, permitindo a reutilização;
- Permite o uso em dimensões reduzidas;
- Tem boas condições naturais de isolamento térmico e absorção acústica;
- Não sofre ataques de gases e produtos químicos;
- Em seu estado natural, apresenta uma infinidade de padrões estéticos e decorativos.
- Combustibilidade;
- Material heterogêneo e com anisotropia;
- Sensibilidade às variações de temperatura;
- Facilidade de deterioração por agentes biológicos;
- Deformabilidade;
- Formas alongadas e de seção transversal reduzida.
- Madeira falquejada: faces laterais aparadas a machado, formando seções maciças quadradas ou
retangulares, usada em estacas, pontes, etc.
- Madeira serrada é o produto mais comum, podendo ser utilizado em todas as fases da
construção.
- Madeira compensada: formada pela colagem de três ou mais lâminas, alternando -se as direções
da fibras. Empregada em formas, forros, lambris, etc.
- Madeira reconstituída: chapas obtidas pela aglomeração de fibras celulósicas extraídas do lenho
das madeiras. Utilizada em forros, revestimentos, etc.
- FUNDAÇÕES
Conta de Arrasamento: Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão.
Nega: Penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação do golpe do pilão. Em geral é
medida por uma serie de 10 golpes.
SAPATA: Feita em concreto armado. Trabalham a flexão: Tensões de tração são resistidas pela
armadura. É necessário que o solo tenha uma alta capacidade de suporte. Antes da instalação da sapata
deve ser feita uma camada de concreto (magro) de no mínimo 5cm. Indicadas para solos com alta
capacidade de suporte e costumam ser mais econômicos que outros tipos de fundação.
BLOCOS: Elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclópico. Não há
necessidade de armadura
RADIER : Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares ( como se fosse uma placa de
concreto construída sobre o terreno)
SAPATA ASSOCIADA OU RADIER PARCIAL: Sapata comum a vários pilares com centros não
alinhados
VIGA DE FUNDAÇÃO: Elementos da fundação comum a vários pilares com centros alinhados ( é
uma viga grande p fundação com os pilares todos do lado nessa viga)
SAPATA CORRIDA: Sapata com carga distribuída linearmente ( é uma sapata alongada com os pilares
distribuídos em cima dele)
OBS:
VIGA DE FUNDAÇÃO: Quando Suporta 2 ou mais pilares, cujos centros, em planta, estejam alinhados.
SAPATA DE DIVISA: Caso o pilar seja de divisa ( fronteira com o terreno do vizinho)
FUNDAÇÕES PROFUNDAS: Transmitem a carga pela base ( resistência de ponta) e pela sua
superfície ( resistência de fuste) . Ex: Estacas e Tubuloes . Profundidade é maior que o dobro de sua
menor dimensão em planta e no mínimo 3m.
ESTACAS: MOLDADAS IN LOCO: broca, Strauss , framki, raiz, hélice continua. Nas estacas não há
descida do operário em qualquer fase da execução.
TUBULÕES: Escavação do furo feita Manual ou mecânica, com descida do pessoal para o
alargamento da base ou limpeza do fundo, quando não há base, pelo menos na sua etapa final. As
cargas são transmitidas essencialmente pela base. Podem ser executado com ou sem revestimento.
PODEM SER DE CÉU ABERTO : É empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele nos
casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível controlar a agua
no interior do tubulão.
** OBS: Os tubulões não podem ter a base com alturas superiores a 1,8m. Para tubulões de ar
comprimido as bases poderão ter altura de até 3m.
ESTACA RAIZ: Perfuração rotativa ou roto-percussiva ( auxiliada por circulação de agua), com
revestimento ( para suportar as paredes da escavação) , no trecho em solo, por tubos metálicos.
Armada em todo o comprimento. Material utilizado: Argamassa de cimento ( consumo de 600kg/m³ ) e
areia. Golpes de ar comprimido e retirada do revestimento.
ESTACA TIPO BROCA: Tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado manual e
posterior concretagem, sempre acima do lençol freático, ou seja, é uma estaca escavada
mecanicamente (sem emprego de revestimento ou de fluido estabilizante). Em geral estas estacas
não são armadas, utilizando somente ferros de ligação com o bloco. Quando necessário, ela pode ser
armada para resistir os esforços da estrutura.
ESTACA FRANKI: Cravação por um tubo de ponta fechada por uma bucha seca de pedra e areia. (
estaca de deslocamento pois ele não retira o solo e sim desloca) Expulsão da bucha, execução da base
alargada, instalação da armadura e execução do fuste de concreto apiloado com retirada simultânea do
revestimento. Causa muita vibração. É toda armada.
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA: Escavação por trado helicoidal continuo e concretagem pela haste
central da haste simultaneamente á sua retirada. Colocação da armadura após a concretagem .
Execução não ocasiona vibração e ruído excessivos.
ESTACAS PRÉ-MOLDADAS: Cravação por percussão, prensagem ou vibração. Fazem parte do grupo
das Estacas de deslocamento. Feitas de madeira, aço , concreto armado ou protendido.
ESTACAS DE REAÇÃO OU TIPO MEGA: Também conhecidas como Estacas Prensadas. São
cravadas com auxilio de macaco hidráulico. Usadas como reforço de fundação.
ESTACAS BARRETE OU ESTAÇÃO: é um tipo de estaca moldada in loco, escavada por clam-
shell, que se caracteriza por apresentar seção transversal retangular.
Estruturas de concreto
- ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Elementos Lineares : São aqueles onde o comprimento longitudinal é maior em pelo menos três vezes a
maior dimensão da seção transversal, chamados “barras”. Os exemplos mais comuns são as vigas e os
pilares.
Elementos Bidimensionais: São também chamados “ elementos de superfície”, são aqueles onde a
espessura é pequena comparada ás outras dimensões ( comprimento e largura ). Os exemplos mais
comuns são as lajes e as paredes, como as de observatórios. Quando a superfície é plana tem-se a placa
ou a chapa. A placa tem o carregamento perpendicular ao plano da superfiie, e a chapa tem o
carregamento contido no plano da superfície. O exemplo mais comum de placa é a laje e de chapa é a
viga-parede. Quando a superfície é curva o elemento é chamado casca. “ Placas com espessura maior
que 1/3 do vão devem ser estudadas como placas espessas.”
Elementos Tridimensionais: São elementos onde as três dimensões têm a mesma ordem de grandeza, os
elementos de volume. São exemplos mais comuns os blocos e sapatas de fundação, os consolos, etc.
LAJE
É um elemento plano, bidimensional , cuja função principal é servir de piso ou cobertura nas construções,
e que se destina geralmente a receber as ações verticais aplicadas, provenientes da utilização da laje em
função de sua finalidade arquitetônica, como pessoas, moveis, pisos, paredes e de outros mais variados
tipos de carga que podem existir.
Lajes Maciças
São aquelas com espessura totalmente preenchida com concreto – sem vazios, contendo armaduras
embutidas no concreto, e apoiadas ao longo de todo ou parte do perímetro. As lajes maciças de concreto
são comuns em edifícios de grande porte, como escolas, industrias, hospitais, pontes, etc. De modo geral,
não são aplicadas em construções residenciais e de pequeno porte, pois nesses tipos de construção as lajes
nervuradas pré-fabricadas apresentam vantagens nos aspectos de custo e facilidade de construção.
Laje Nervurada
Lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com as nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração
por momentos positivos está localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte.
Lajes-Cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capiteis, enquanto lajes lisas são apoiadas
em pilares sem capitéis. Capitel é o elemento resultante do aumento da espessura da laje na região
adjacente ao pilar de apoio, com a finalidade de aumentar a capacidade resistente devido á alta
concentração de tensões nessa região. Ambas as lajes são maciças, embora por outro lado tenham maior
espessura. São usuais em todo tipo de construção de médio e grande porte, inclusive edifícios
relativamente altos. Apresentam como vantagens custos menores e maior rapidez na construção. No
entanto são suscetíveis a maiores deformações verticais ( flechas)
VIGA
Vigas são elementos lineares ( barras ) onde a flexão é preponderante. Sua função básica é vencer vãos e
transmitir as cargas para os apoios, geralmente pilares. Ao longo do eixo longitudinal as vigas podem ser
curvas, mas na maioria das aplicações são retas e horizontais. Os carregamentos são provenientes de lajes,
de outras vigas, de paredes de alvenaria, de pilares, etc, geralmente perpendiculares ao eixo longitudinal.
Momentos de torção e forças normais de compressão ou de tração, na direção do eixo longitudinal,
também podem ocorrer. Geralmente tem duas armaduras diferentes, a longitudinal e a transversal,
compostas respectivamente por barras longitudinais e estribos.
PILAR
Pilares são elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de
compressão são preponderantes. As ações que recebem geralmente de vigas e lajes, são transmitidas ás
fundações das edificações, na grande maioria dos casos. Como elementos estruturais, são os principais
responsáveis na estabilidade global de edifícios, compondo o sistema de contraventamento juntamente
com as vigas e lajes.
Os blocos de fundação são utilizados para receber as ações dos pilares e transmiti-las ao solo, diretamente
ou através de estacas ou tubulões. Estacas são elementos destinados a transmitir as ações ao solo, o que
ocorre por meio do atrito da superfície de contato da estaca ao longo do comprimento e pelo apoio da
ponta inferior no solo. Há uma infinidade de tipos diferentes de estacas, cada qual com finalidades
específicas. Os blocos podem ser apoiados em uma, duas, três ou teoricamente para um numero qualquer
de estacas. Tubulões também são elementos destinados a transmitir as ações diretamente ao solo, por
meio do atrito do fuste com o solo e da superfície da base. Os blocos sobre tubulões podem ser
suprimidos, e neste caso é necessário reforçar a armadura a região superior do fuste, a cabeça do tubulão,
que passa a receber o carregamento diretamente do pilar.
SAPATA
As sapatas recebem as ações dos pilares e transmitem diretamente ao solo. Podem ser localizadas
isoladas, conjuntas ou corridas. A sapata isolada serve de apoio para apenas um pilar, a conjunta serve
para a transmissão simultânea do carregamento de dois ou mais pilares. A sapata corrida tem este nome
porque é disposta ao longo do comprimento do elemento que lhe aplica o carregamento, geralmente uma
parede de alvenaria ou de concreto, sendo comum em construções de pequeno porte, onde o solo tem boa
capacidade de suporte de carga a baixas profundidades
ENGENHARIA DE CUSTOS
- CUSTOS DA CONSTRUÇÃO
Orçamento:
O orçamento é o custo provável de um serviço ou obra a ser executada. Assim, sendo o serviço ou obra
executada dentro das especificações técnicas preestabelecidas, feitas as compensações monetárias, o
orçamento deve retratar o custo estimado.
Existem diversas maneiras de fazer o orçamento. Uma delas seria a partir da estimativa das quantidades
de materiais e horas de serviço, porém, como se pode imaginar, além de trabalhoso, é comum incorrer em
erros, quando se utiliza este método. Outra, mais simples e precisa, consiste nas “Unidades Compostas”,
que são montadas por empresas ligadas ao ramo, por meio de contínuo e rigoroso controle no próprio
canteiro de obras.
Ocorrem, ainda, despesas indiretas sobre a mão-de-obra, tais como: mestre de obra, guarda
noturno, chuvas etc; que perfazem um total de 19%.
-a taxa entendida como uma provisão de onde será retirado o lucro do construtor, após o
desconto de todos os encargos decorrentes de inúmeras incertezas que podem ocorrer durante a
obra, difíceis de serem mensuradas no seu conjunto, é a taxa denominada de Beneficio
- Num orçamento, para calcular o BDI (benefício e custos indiretos), é necessário ter em mãos
uma série de informações que vão constar da sua composição:
GEOTECNIA E DRENAGEM
DRENAGEM
O sistema tradicional de drenagem urbana deve ser considerado como composto por dois
sistemas distintos que devem ser planejados e projetados sob critérios diferenciados: o
Sistema Inicial de Drenagem e o Sistema de Macro-drenagem.
PRINCÍPIOS
Os princípios que devem nortear os programas de drenagem urbana são os seguintes:
A utilização desse enfoque, apesar de representar um conceito moderno, ainda não é muito
comum em sistemas de drenagem urbana. Sua função é a de realizar o armazenamento
temporário das águas de escoamento superficial direto no ponto de origem, ou próximo deste,
e subseqüente liberação mais lenta dessas águas para jusante no sistema de galerias ou canais.
Este enfoque minimiza os danos e a interrupção das atividades tanto dentro da área de projeto
quanto a jusante
As estruturais são constituídas por medidas físicas de engenharia destinadas a desviar, deter,
reduzir ou escoar com maior rapidez e menores níveis as águas do escoamento superficial
direto, evitando assim os danos e interrupções das atividades causadas pelas inundações.
Envolvem, em sua maioria, obras hidráulicas de porte com aplicação maciça de recursos.
Entretanto, não são projetadas para propiciar proteção absoluta, pois estas seriam física e
economicamente inviáveis na maioria das situações.
As não estruturais, como o próprio nome indica, não utilizam estruturas que alteram o regime
de escoamento das águas do escoamento superficial direto. São representadas, basicamente,
por medidas destinadas ao controle do uso e ocupação do solo (nas várzeas e nas bacias) ou à
diminuição da vulnerabilidade dos ocupantes das áreas de risco dos efeitos das inundações.
Nesta última buscam-se maneiras para que estas populações passem a conviver melhor com o
fenômeno e fiquem melhor preparadas para absorverem o impacto dos prejuízos materiais
causados pelas inundações. As medidas não estruturais envolvem, muitas vezes, aspectos de
natureza cultural, que podem dificultar sua implantação a curto prazo. O envolvimento do
público é indispensável para o sucesso dessa implantação
PLANEJAMENTO DIRETOR
a) Medidas Estruturais Um sistema de medidas, tais como redes de galerias de águas pluviais,
canais, reservatórios de detenção ou retenção, bacias de sedimentação e diques, com as
respectivas estimativas de custos.
b) Medidas Não Estruturais Um conjunto de medidas, como a aquisição de terrenos para
preservação, regulamentos, manual de práticas, seguro contra inundações, reassentamentos,
estruturas à prova de inundações, programas de inspeção e manutenção, programas de
contingências, programas de educação pública, com os respectivos custos, desde que possam
ser estimados.
c) Programa de Implementação do Plano Um programa que indique quando os elementos do
plano devem ser implementados, quem tem a principal responsabilidade para a
implementação de cada elemento e como esses elementos devem ser implementados
(financiamentos).
CANAIS ABERTOS
Dentro de uma concepção geral, das mais comuns em drenagem urbana, que trata do
aumento da condutividade hidráulica, a adoção de canais abertos em projetos de drenagem
urbana sempre é uma solução que deve ser cogitada como primeira possibilidade pelas
seguintes principais razões:
1 ) possibilidade de veiculação de vazões superiores à de projeto mesmo com prejuízo da
borda livre;
2 ) facilidade de manutenção e limpeza;
3 ) possibilidade de adoção de seção transversal de configuração mista com maior economia
de investimentos;
4 ) possibilidade de integração paisagística com valorização das áreas ribeirinhas, quando há
espaço disponível;
5 ) maior facilidade para ampliações futuras caso seja necessário. Os canais abertos
apresentam, por outro lado, restrições à sua implantação em situações em que os espaços
disponíveis sejam reduzidos, como é o caso de áreas de grande concentração urbana.
Ao projetar uma galeria de grandes dimensões é muito importante ter presente as limitações
desse tipo de conduto que, em linhas gerais, são as seguintes:
1 ) as galerias tem capacidade de escoamento limitada ao seu raio hidráulico relativo à seção
plena, que é inferior à sua capacidade máxima em regime livre. Em outras palavras, as galerias
ao passarem a operar em carga, sofrem uma redução de capacidade que, muitas vezes, pode
estar aquém das necessidades do projeto;
2 ) Por serem fechadas, as galerias sempre apresentam condições de manutenção mais difíceis
que os canais abertos, sendo relativamente grande a probabilidade de ocorrência de
problemas de assoreamento e deposição de detritos, que resultam sempre em perda de
eficiência hidráulica;
1 ) dados básicos;
Neste item o projetista deverá reunir e sistematizar todos os dados e informações básicas que
servirão de subsídio para elaboração do projeto, sejam eles já existentes ou sejam elementos
novos obtidos através de levantamentos de campo.
Esta análise tem por objetivo fornecer os elementos característicos da bacia que influem no
regime de cheias da mesma, envolvendo aspectos geológicos, morfológicos, cobertura vegetal
e tipo de ocupação existente e previsível.
3 ) estudos hidrológicos;
Os estudos hidrológicos têm por objetivo fornecer as vazões máximas a serem adotadas para
projeto, bem como de hidrogramas de cheias quando houver a necessidade de dimensionar ou
analisar o efeito de reservatórios de detenção existentes.
4 ) concepção de alternativas;
Neste item deverão ser desenvolvidas as idéias básicas de arranjo de obras considerados
possíveis. Normalmente o arranjo em planta é imposto pelo próprio alinhamento do talvegue
natural do curso d'água a canalizar. Entretanto, em termos de perfil longitudinal, diferentes
configurações são possíveis, as quais dependem das restrições existentes, das interferências,
bem como das posições das principais confluências.
5 ) projeto hidráulico;
6 ) documentação do projeto.
A geologia é definida como a ciência que trata da origem, evolução e estrutura da Terra
através do estudo das rochas.
A geologia aplicada esta ligada ao estudo dos materiais do reino mineral que o homem extrai
da Terra, para a sua sobrevivência e evolução. Inclui tanto substancia orgânicas como
inorgânicas.
A CROSTA DA TERRA
A estrutura interna da Terra pode ser representada por três camadas distintas: a primeira
conhecida Litosfera ou Crosta e com espessura atingindo ate 120km; a segunda, conhecida
como Manto e com espessura ao redor de 2900km e finalmente a ultima camada, conhecida
como Núcleo e com espessura cerca de 3300km e teoricamente constituída por níquel e ferro.
MINERAL
O mineral é aquele formado por processos inorgânicos da natureza e que possui composição
química definida.
ROCHAS
São agregados de uma ou mais espécies de minerais e constituem unidades mais ou menos
definidas da crosta terrestre. Há rochas, contudo, que fogem um pouco a essa definição, como
as lavas vulcânicas, que nem sempre se mostram formadas por grânulos de minerais iguais ou
diferentes, mas sim constituída por material vítreo, amorfo e de cores diversas.
INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
Métodos Geofísicos: Constituem a geofísica aplicada, ciência que tem por objetivo procurar as
estruturas geológicas que são ou podem ser favoráveis para a acumulação do petróleo, de
agua subterrânea e de deposito de minérios, bem como definir os tipos de rochas e as
estruturas geológicas presentes no subsolo, para fim de projetos de eng. Civil.
A aplicação dos métodos geofísicos são: exploração de petróleo, prospecção de mineiros e
estudos de prospecção de agua subterrânea e investigações em projetos de eng.civil.
Solo Orgânico: Solo formado pela mistura homogênea da matéria orgânica decomposta e de
elementos de origem mineral, apresentando, geralmente cor preta ou cinza-escuro.
Turfa: Solo com grande porcentagem de partículas fibrosas e matéria orgânica no estado
coloidal, com coloração marrom escura a preta.
1 Teor de Umidade (h) ou (w): A relação percentual do peso de água contida em uma amostra
de solo e o peso das partículas dessa amostra de solo, cuja determinação precisa será vista
mais tarde, pode ser qualitativamente estimada pela cor (mais escura ou mais clara) de um
solo, por comparação, se já o tivermos observado completamente seco e saturado.
2 Textura é o tamanho relativo dos grãos que constituem a fase sólida dos solos. Sua medida é
chamada GRANULOMETRIA. A textura de um solo pode ser avaliada de forma grosseira pelo
tato.
3 Coesão é a resistência que a fração argilosa empresta ao solo, pela qual ele se torna capaz de
se manter coeso, em forma de torrões ou blocos, podendo ser cortado ou moldado em formas
diversas e manter essa forma.
4 Compacidade é um índice para os solos grossos que indica se as partículas sólidas estão mais
ou menos – arrumadas e próximas umas das outras, com conseqüente redução no volume de
vazios e na porosidade. A compacidade altera a permeabilidade (capacidade do solo de deixar-
se atravessar pela água). Nos solos finos têm como correspondente o grau de COMPACTAÇÃO.
7 – Dureza: é a capacidade de riscar outro material mais mole ou ser riscado por um material
mais duro. A dureza é um dos atributos dos grãos dos minerais, utilizada em sua identificação,
por comparaçãopela escala de Mohs.
8 - O ODOR de solos orgânicos é característico. Até o SABOR poderia ser usado na identificação
de solos ácidos (azedos) ou básicos (sabor semelhante ao do sabão), se não existissem os
indicadores químicos.
PROPRIEDADES ÍNDICES
O solo é um material constituído por partículas sólidas e pelo espaço (vazios) entre elas, que
pode estar preenchido por água ou ar. Constitui assim um sistema de três fases: sólida, liquida
e gasosa.
- Fase Sólida: A fase sólida é constituída por grãos minerais, com ou sem presença de matéria
orgânica. As principais características a observar nos grãos são tamanho, peso específico,
forma e composição química.
- Fase Líquida: A água, sempre presente nos solos, é responsável por grande parte de suas
propriedades e do seu comportamento. Na gênese de um solo, a água atua física e
quimicamente, provocando ruptura de rochas ao congelar-se, erodindo e transportando
partículas, por dissolução e lixiviação, pela ação de ácidos nela presentes, por exemplo.
- Fase Gasosa: É constituída por ar, vapor d’água e carbono combinados. Tem interesse em
casos especiais de consolidação de aterros, no calculo de “pressões neutras” desenvolvidas em
decorrência da redução de volume da fase gasosa. Sua densidade é – aproximadamente –
0,0012 g / cm3.
Cortes: São movimentações de terra ou rocha cuja execução exige escavação do material que compõe o
terreno natural no interior dos limites das seções projetadas ( off-sets)
Empréstimos: São escavações destinadas a prover ou complementar o volume necessário á execução dos
aterros por insuficiência do volume dos cortes, por motivos de ordem tecnológica de seleção de materiais
ou razões de ordem econômica.
- Caminho de Serviço: Caminho aberto para o transporte dos equipamentos que levarão os materiais
retirados dos cortes para os aterros.
- Aterros: São áreas implantadas com o deposito e a compactação de materiais provenientes de cortes ou
empréstimos, no interior dos limites das seções do projeto ( off-sets)
- Área ou local de “Bota Fora”: Local selecionado para deposito do material excedente resultante da
escavação dos cortes.
Equipamentos utilizados para cortes: Corte em solo – Serão utilizados tratores de esteiras ou pneus,
equipados com lamina, moto-escravo-transportadores, pás carregadeiras, caminhões basculantes
tradicionais ou do tipo “fora-de-estrada”, ou outros tipos de equipamentos escavadores conjugados com
transportadores.
Cortes em solos Orgânicos, Turfa ou Similares: Serão empregadas escavadeiras do tipo “dragline”
complementadas por equipamentos citados acima.
- O lançamento do material para a construção dos aterros deverá ser feito em camadas sucessivas, em toda
a largura da seção transversal, e em extensões tais, que permitam o seu umedecimento e compactação, de
acordo com o previsto nesta Especificação. Para o corpo dos aterros a espessura de camada solta ( não
compactada) não deverá ultrapassar 0,30cm. Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar
0.20cm.
- A fim de proteger os taludes contra os efeitos erosivos da agua serão executadas as obras de drenagem e
de proteção mediante a plantação de gramíneas, estabilização betuminosa e/ou a construção de patamares.
RISCOS GEOLÓGICOS
Formula: R = p x c
Sendo : R = risco geológico
P = Possibilidade de Ocorrência
C = consequências.
S=P
Suscetiblidade = Possibilidade de Ocorrencia.
O risco será tanto maior quanto mais ocupada estiver a área afetada
Os riscos geológicos antropogênicos foram fortemente amplificados desde a revolução
industrial
O risco associado a determinado acontecimento tem aumentado de forma significativa com
a passagem do tempo (devido ao crescimento demográfico)
sismicidade induzida
amplificação de cheias
Riscos Antropicamente
contaminantes na cadeia
Amplificados
alimentar
resíduos nucleares
Riscos Tecnológicos produtos sintéticos
- Evento: Fato já ocorrido, no qual não foram registradas consequências sociais e/ou
econômicas relacionadas diretamente ao fato. Um evento é simplesmente uma ocorrência
natural.
- Acidente: Fato já ocorrido, no qual foram registradas consequências sociais e/ou econômicas
relacionadas diretamente ao fato. Um acidente ocorre quando o acontecimento se efetiva,
gerando danos.
Os riscos geológicos são associados aos processos geológicos que podem estar relacionados
predominantemente à geodinâmica interna ou externa. Nesse sentido, surge a divisão dos
riscos geológicos, em riscos endógenos (terremotos, atividades vulcânicas, "tsunamis" =
associados à geodinâmica interna) e riscos exógenos (escorregamentos e processos correlatos,
erosão/assoreamento, subsidência e colapsos, solos expansivos, entre outros = associados à
geodinâmica externa).
RISCOS: Danos potenciais causados por eventos físicos, fenômenos ou atividade humana, que
podem
resultar em perdas de vidas ou ferimentos, danos à propriedade, rupturas sociais e
econômicas ou degradação ambiental
- Análise de Equilibrio Limite considera que as forças que tendem a induzir ruptura são
exatamente balanceadas pelos esforços resistentes.
- O fator de Segurança define o estado da estabilidade de uma encosta.Quando o fator de
segurança tem valor unitário, a encosta encontra-se na condição de equilíbrio limite.
O que é necessário?
•Conhecimento geológico e geomecânico dos materiais que formam o talude
•Conhecimento dos possíveis modelos ou mecanismos de rotura que podem ter lugar
•Conhecimento dos fatores que influenciam, condicionam e desencadeiam as instabilidades
PROTEÇÃO DE ENCOSTAS
As encostas naturais são os taludes que estão em condição natural, ou seja, não sofreram
nenhum tipo de intervenção humana. Estes elementos estão sujeitos a situações de
escorregamentos naturais ou ocasionados pela ação antrópica.
ESCORREGAMENTO VERDADEIRO
AVALANCHE DE DETRITOS
Também conhecidas como fluxo de detritos, Debris Flows, ou simplesmente “corridas”. São
fenômenos classificados como desastres naturais pelo seu alto poder de destruição.
Desenvolvem-se em períodos muito curto de tempo, tem elevadas velocidades de 5 a 20cm/s
e alta capacidade de erosão e grandes pressões de impacto.
Em decorrência das ações antrópicas os processos erosivos tem sido deflagrados, causando
alterações nos taludes naturais e movimentando as camadas mais superficiais. No entanto
ressalta-se que o processo erosivo pode ocorrer de maneira natural.
Drenagem Superficial
MECANISMOS QUE LEVAM A RUPTURA: São aqueles que levam a um aumento dos esforços
atuantes ou a uma diminuição da resistência do material que compõe o talude ou do maciço
como um todo.
O material que compõe um talude tem a tendência natural de escorregar sob a influência da
força da gravidade, entre outras que são suportadas pela resistência ao cisalhamento do
próprio material.
Causas externas:
Causas internas:
NOÇÕES DE TOPOGRAFIA
O que é Topografia ?
A palavra Topografia é de origem grega. TOPOS significa lugar e GRAFIA significa descrição.
Aplicações da Topografia
Geologia;
Oceanografia;
Entre outras.
bem como as dimensões dos lotes fornecendo dados confiáveis para que, depois de
de nível e de perfis.
levantamentos altimétricos.
Levantamento Planimétrico
São determinadas as medidas corretas do terreno pois nem sempre as medidas indicadas na
Levantamento Altimétrico
TOPOLOGIA
Estuda as formas do relevo. Representa, através de curvas de nível e pontos cotados, o relevo
do terreno em planta.
Conceitos importantes
Escala
topográfico de uma cidade sendo feito em folhas no tamanho real. Gastaríamos milhões de
E = d/D
Onde:
d : Dimensão gráfica
D: Dimensão real
Quanto maior o denominador, ou seja, quanto maior a dimensão real, menor será a escala e o
menor.
Escala gráfica é uma régua desenhada na mesma escala da planta topográfica que representa a
Escala Gráfica
Escala numérica
número unitário.
1:10.000 e 1:25.000;
GERENCIAMENTO DE CONTRATOS
fases:
– Estudo Preliminar
• Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser adotado para sua
apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à consulta prévia para aprovação em órgãos
governamentais.
– Anteprojeto
• Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos,
considerando os projetos complementares (estrutura, instalações, etc...). Nesta etapa, o
projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e
possibilitar a contratação da obra.
– Projeto Executivo
• Apresenta, de forma clara e organizada, TODAS as informações necessárias
à execução da obra e todos os serviços inerentes.
Instrumentos e Materiais
- Traços
Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir
constraste umas com as outras.
Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena (ou
do grafite) utilizados para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de pena:
Tipos de traços
ESCALAS
Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999.
A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou ESC, seguida da indicação da
relação:
ESCALA 1:1 para escala natural
ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1)
ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1)
A escala deve ser indicada na legenda. O valor de X deve ser igual a 2, 5 ou 10, ou múltiplos
destes. Por exemplo, 1:2, 50:1, 1:100.
• Escalas utilizadas para desenhos arquitetônicos:
• 1:200 ou 1:100 = rascunhos / estudos (papel manteiga)
• 1:100 = anteprojeto – plantas, fachadas, cortes, perspectivas
• 1:100 = desenhos de apresentação – plantas, fachadas, cortes, perspectivas, projeto para
Prefeitura
• 1:50 = execução (desenhos bem cotados)
• 1:10, 1:20 e 1:25 = detalhes
• 1:50 = projetos especiais – fundações, estrutura, instalações, etc.
Planta de Situação
Planta de Locação
Convenções e Símbolos
PAREDES
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm, mesmo que na
realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas paredes externas o uso de paredes de 20
cm de espessura é o recomendado, mas não obrigatório. É no entanto obrigatório o uso de
paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas
comerciais...).
Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que existe e o que
será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes
convenções:
Portas
Porta interna - Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível, ou
seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota.
Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) possuem cotas
diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo.
Nos banheiros a água alcança a parte inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho; os
dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo
menos. Por esta razão as portas de sanitários desenham se como as externas.
Níveis
– Regras:
• Colocar dos dois lados de uma diferença de nível;
• Indicar sempre em metros, na horizontal;
• Evitar repetição de níveis próximos em planta e não marcar sucessão de desníveis iguais
(escada);
Beirais
São parte da cobertura que avançam além dos alinhamentos das paredes externas. Faz o papel
das abas de um chapéu: protege as paredes contra as águas da chuva. Geralmente tem largura
em torno de 60cm à 1.00m.
“A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma
porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da
esfericidade terrestre” ou seja a Topografia se limita à descrição de áreas restritas na
superfície terrestre, em torno de um raio de 50km.
ESCALA
A escala representa a relação de medida entre o desenho e o real. A escala pode ser de
ampliação (10 : 1), natural (1 : 1) e redução (1 : 200). Para a área de topografia, utiliza-se a
escala de redução.
A representação de escala é E = d : D, onde E é a escala, d é a distância no papel e D é a
distância no terreno.
Ex.: 1/10.000, o numerador 1 indica o valor no papel, equanto o denominador 10.000 equivale
o valor real.
Definições:
Alinhamento topográfico: é um segmento de reta materializado por dois pontos nos seus
extremos. Tem extensão, sentido e orientação.
Ângulo horizontal: É o ângulo formado por dois alinhamentos consecutivos, podendo ser
interno ou externo.
Irradiações: São todos os pontos cadastrados pela poligonal topográfica que servem para
representar a área em estudo.
TIPOS DE INSTRUMENTAÇÃO
NÍVEL: É O EQUIPAMENTO QUE PERMITE DEFINIR COM PRECISÃO UM PLANO HORIZONTAL
ORTOGONAL À VERTICAL DEFINIDA PELO EIXO PRINCIPAL DO EQUIPAMENTO. UTILIZADO PARA
MEDIÇÕES ALTIMÉTRICAS.
PODEM SER:
ÓTICO
DIGITAL
LASER
PODEM SER:
MECÂNICOS
ELETRÔNICOS (DIGITAIS)
PODEM SER:
CONVENCIONAIS
SEM PRISMA
AUTOLOCK
SERVO MOTOR
ROBOTIZADA
PODEM SER:
RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO
RECEPTOR L1
RECEPTOR L1/L2
RECEPTOR RTK
LASER SCANNER 3D: TECNOLOGIA APLICADA NAS MAIS DIVERSAS ÁREAS, COMO
RECONSTRUÇÃO DE ACIDENTES, CENAS DE CRIME E INVESTIGAÇÕES FORENSE, SUBESTAÇÕES
DE ENERGIA, AS-BUILD INDUSTRIAL, ARQUITETURA, GEOLOGIA E ARQUEOLOGIA, TOPOGRAFIA
CONVENCIONAL, DENTRE OUTRAS. SÃO UTILIZADOS PARA LEVANTAMENTOS ALTIMÉTRICOS E
PLANIALTIMÉTRICOS.
TIPOS DE LEVANTAMENTOS PLANIMÉTRICOS:
LEVANTAMENTO POR TRIANGULAÇÃO.
Boa precisão;
São medidos os ângulos das duas extremidades do alinhamento conhecido ao ponto a ser
levantado;
MEDIDA DE DISTÂNCIA
A medida entre dois pontos, em topografia, corresponde à medida da distância horizontal
entre esses dois pontos, mesmo que o terreno seja inclinado.
A medição de uma distância pode ser efetuada por processo direto, por processo indireto ou,
por processos eletrônicos, sendo este último o mais moderno e mais preciso.
ALTIMETRIA
Conceito: A altimetria ou hipsometria tem por finalidade a medida da diferença de nível
(distância vertical) entre dois ou mais pontos no terreno.
Chama-se nivelamento a operação realizada para determinar essas diferenças de nível
Outros conceitos:
Altitude: é a distância medida na vertical entre um ponto da superfície física da Terra e a
superfície de referência altimétrica (nível médio dos mares).
Cota: é a distância medida ao longo da vertical de um ponto até um plano de referência
qualquer
Curvas de nível: São curvas que ligam pontos de mesma altitude ou cota. Podem ser mestras
(a cada 5 curvas) ou intermediárias.
Referência de Nível (RN): são pontos fixos no terreno que correspondem as cotas ou
altitudes de um nivelamento.
Podem ser:
Artificiais: madeira de lei, concreto armado, etc.
Naturais: soleira da porta de edifícios.
PLANIALTIMETRIA
O levantamento planialtimétrico, tem por finalidade representar a superfície tanto no plano
como na altimetria. A superfície é representada em 3D, com níveis de detalhe, dependendo da
escala, que possa servir para projetos de engenharia em geral, como para infraestrutura,
construção civil, meio ambiente, entre outros.
A parte altimetria é representada pelas curvas de nível, que são linhas que ligam pontos, na
superfície do terreno, que têm a mesma cota (ou altitude).
PERFIL LONGITUDINAL
O Perfil Longitudinal, representa graficamente o nivelamento do terreno, tendo normalmente
o eixo das cotas exagerado em 10 vezes em relação ao eixo das estacas.
A linha horizontal (Abcissas), representa o alinhamento do traçado estudado.
A linha vertical (Ordenada), representa as cotas ou altitudes do terreno
GREIDE
Greide é a linha projetada que acompanha o perfil longitudinal, representado o terreno com as
suas cotas de projeto (pavimentação e terraplenagem), indicando quanto o terreno deve ser
cortado ou aterrado.
Cota Vermelha (CV) é a diferença entre a cota do Greide (CG) menos a cota do Terreno Natural
(CTN).
Ponto de Passagem (PP) é quanto a cota do Greide é igual a Cota do Terreno Natural.
SEÇÕES TRANSVERSAIS
As seções transversais, representam graficamente o nivelamento do
terreno no sentido transversal ao eixo do estaqueamento
LOCAÇÃO
Diferentemente do levantamento, onde são cadastrados pontos existentes no terreno, a
locação é uma atividade da topografia que consiste em implantar pontos no terreno com base
em projetos. Esses projetos podem ser de: construção civil, demarcações de divisões de
fazenda, loteamentos, barragens, rede elétrica, saneamento, construções de rodovias e
ferrovias, etc.
A locação pode ser apenas na planimetria, demarcando apenas as áreas, como pode ser
também na altimetria, onde se quer saber quanto vai cortar ou aterrar um terreno.
Tipos:
Córrego Alegre
Datum topocêntrico oficial do Brasil até a década de 70, localizado nas imediações de
Uberaba. Muitas cartas oficiais ainda estão referenciadas a este Datum.
COMPOR 90
O programa tem como objetivo padronizar processos, estabelecer rotinas, evitar re-trabalhos
e reduzir os custos na administração das construções e das empresas de construção civil. Com
o sistema, a empresa pode gerenciar os processos de forma totalmente integrada, otimizando
o trabalho e agregando diferencial competitivo ao seu negócio.
Estes objetivos são alcançados por meio de cinco módulos que compõe o programa, que são:
gerencial, comercial, financeiro, suprimentos e engenharia. Pode-se visualizar melhor os cinco
módulos e seus sistemas na figura abaixo.