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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL – UERGS

CAMPUS SANTANA DO LIVRAMENTO


ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E AGROECOLOGIA
EDUCAÇÃO DE CAMPO – PROF. MARCO AURÉLIO TORRES RODRIGUES

DISCENTE: MARCIA LUIZA CRUZ AGUIRRE

RESENHA CRÍTICA

Texto: CAMPOS, M.; DE OLIVEIRA, L. M. T. Educação Básica do Campo. In:


ALENTEJANO, P.; CALDART, R.; FRIGOTTO, G.; PEREIRA, I. B. (org.). Dicionário de
Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 239-246. Disponível em:
<http://antigo.contraosagrotoxicos.org/index.php/materiais/estudo/dicionario-de-educacao-
do-campo/download>. Acesso em jun. 2018.

O direito à educação básica é um fenômeno recente no Brasil, onde advém da


Constituição de 1988. Na década de 1990, movimentos sociais de várias esferas buscavam
garantir e expandir o direito à educação básica. Na parte rural, o Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra (MST) foi o ator de maior relevância na luta por uma educação
digna no campo.

Ainda que seja um direito fundamental, a educação básica precisa ser


universalizada – como discorrem as autoras. Por ser um direito de todos, também é uma
obrigação do Estado assegurar a educação básica sem interferir na identidade social dos
educandos, ou seja, respeitando sua cultura e territorialidade.

Neste sentido, as autoras destacam o I ENERA (Encontro de Educadores e


Educadoras da Reforma Agrária), em 1997, que foi um marco na educação pois, neste
evento diversos movimentos sociais e universidades, junto ao MST, expuseram suas
insatisfações e comprometeram-se a lutar por políticas públicas que melhorassem a
educação do campo.

Apenas a partir do governo Lula (2003-2010) é que houve investimentos na


educação básica e iniciativa de criação de políticas públicas destinadas à educação básica.
Porém ainda que havia esforços por parte do Governo Federal em destinar recursos
específicos para a educação básica, municípios e estados fecharam várias escolas do
campo e transferiram os educandos das escolas fechadas para as escolas urbanas – o que
representa uma grande perda social para as populações no campo.

Outro problema citado pelas autoras é a questão da evasão escolar por jovens no
campo e do êxodo rural. Que, mesmo com as políticas públicas, a educação no campo

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necessita ganhar maior atenção por parte dos governos que, ainda, valorizam a realidade
urbana.

Dessa forma, o futuro da educação básica do campo no contexto político-social


atual é questionado, já que a educação é pouco respeitada. Então, o que é necessário, por
parte dos governos e de criadores de políticas públicas, para ampliar e melhorar a educação
básica no campo?

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