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Quando paramos para falar do outro é sempre mais fácil, pois no outro você

consegue olhar de longe, mas quando resolvemos escrever sobre nós


mesmo é necessário ficar perto, é necessário relembrar histórias.
Reconhecer que essa história não só foi escrita por você, mas em muitos
momentos você teve reflexos onde você aprendeu sobre algumas coisas
que ainda eram desconhecidas. Confesso que quando escrevo, já começo a
pensar sobre minha história (autobiografia), e sei que irei rir, mas também
irei chorar. Afinal, isso é viver!

Me chamo Davi Soares Passos Oliveira, filho de Noádia Soares e Edinilson


Passos, de uma família de duas irmãs, Saadia Soares e Sinara Soares, nasci
no dia 25 de janeiro de 1992 no hospital Samur da cidade de Vitoria da
Conquista – Bahia.

Ao começar essa autobiografia, fui fazer algumas perguntas para minha


mãe, pois queria saber como foi a sessões ao descobrir que estava gravida.
E foi algo muito gratificando para min, pois nunca tive o interesse de saber
como foi seu período gestacional, como foi minha chegada e como foi
minhas reações nos primeiros meses de vida. Nesse diálogo sentir a mesma
emocionada ao relembrar sobre sua gestação.

Sendo assim, a mesma informou que desde do início do namoro com meu
pai, os dois já tinha intenção de terem filhos. Casaram no dia 08 de
novembro de 1986, na igreja assembleia de DEUS, se conheceram nessa
instituição religiosa. No primeiro ano, já queriam ter filhos, mas logo
descobriram que havia um problema com mãe, os médicos não deram
muito detalhes sobre esse problema. Porém, no ano de 89 (dois anos
depois) tiveram a grande notícia: Estava gravida da sua primeira filha
(Saadia). Durante a gestação ela não fez acampamento, pois não tinham
recursos financeiros. Depois de um ano tiveram o segundo filho (Sinara), na
gestação tudo acorreu bem. Informou que os processos foram muitos
parecidos com o da primeira filha. Então, no primeiro momento pensaram
em ter apenas dois filhos, mas tinham intenção de ter um filho homem. No
ano de 1991 a mesma estava gravida novamente, dessa vez sentiu algumas
diferenças, pois nessa gestação sentiu mais dores, incômodos, pois o feto
se movimenta muito, relatou que quase não dormia por esse motivo. No dia
25 de janeiro de 1992, cheguei com 2,4 kg, ás 17:00 horas. Minha mãe
comentou que foi um momento muito especial para meu Pai, mostrando
que ali representava um ciclo concluído.

Perguntei como foi meus primeiros meses, ela disse que tudo acorria bem.
Porém, nesses períodos a mesma não dormia, pois a todo momento eu
estava acordado. Informou que nesse período emagreceu bastante, houve
alteração de humor. Sendo assim, ela pediu orientação pediátrica a
Dra.Tânia Leite. Porém, não foi encontrado nem uma anormalidade. A
médica informou que a partir dos 6 meses poderia haver uma melhora.
Sendo assim, meus familiares resolveram levar para casa deles nos finais
de semana, para que assim ela pudesse descansar. Informou que depois de
um ano o sono veio normalizar. Comecei a andar com dois anos de idade,
porém tive muita dificuldade para falar, pois não conseguia pronunciar a
letra R, ela não sabia ao certo com quantos anos a fala veio normalizar,
mas minha irmã (Saadia) lembrou que só fui falar fluentemente com 10
anos, a mesma informou que nesse período tive muita dificuldade para
escrever, pois da mesma forma que pronunciava eu escrevia. Então, meu
Avó (Moacir) começou a andar comigo pelas ruas, e sempre que via
algumas frases pedia para min ler e falar letra por letra. Na minha
memória, ele foi uma dos que sentiu minha dificuldade nesse momento.
Lembro que os professores sempre falavam algumas coisas que ficaram
gravados como: “ Você tem que escrever direito”, “ Davi, sua mãe paga
caro nessa escola. Então, tente ao menos presta atenção no que você
escreve. ” Durante as perguntas tentei buscar algumas informações, mas
por algum motivo a mesma resistiu em expor. Lembro-me que com 8 anos
não sabia dar nó nos sapatos, fui aprender a ver as horas com 11 anos, e
sentia que eu era inferior a algumas pessoas.

Na minha infância foram surgindo alguns medos como só dormir com a luz
acessa, pois pensava que alguém poderia entrar no quarto e não ver, no
colégio lembro que alguns colegas começaram a usar alguns apelidos para
se referir a min. Nesse momento prefiro não expor quais foram. Percebia
que alguns medos andavam comigo, mas por algo motivo preferia esconde-
los.

Como citei a cima, não lembro de muitas coisas da minha infância, mas
sinto que minha família (pai e mãe) tem algumas resistências para falar
sobre ela. Sendo assim, não conseguir trazer muitas informações
necessárias para relacionar com as abordagens

PRA VOCÊ CONCEITUAR ...

SOCIALIZAÇÃO
“Processos sociais pelos quais novos membros da sociedade tomam ciência das normas. Os processos de
socialização são contínuos pela vida toda” (GIDDENS e SUTTON, 2017, p. 208).

SOCIABILIDADE
Em geral, sociabilidade significa a interação entre indivíduos. “Essa interação surge sempre a partir de
determinados impulsos ou da busca de certas finalidades. Instintos eróticos, interesses objetivos,
impulsos religiosos, objetivos de defesa, ataque, jogo, conquista, ajuda, doutrinação e inúmeros outros
fazem com que o ser humano entre, com os outros, em uma relação de convívio, de atuação com
referência ao outro, com o outro e contra o outro, em um estado de correlação com os outros” (SIMMEL,
2006, p. 59-60).

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