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Direito Processual Civil
Teoria e Exercícios comentados
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APRESENTAÇÃO DO CURSO
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Teoria e Exercícios comentados
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1. Apresentação 03
2. Cronograma 04
3. Capítulo I: Jurisdição. 08
4. Resumo 49
6. Questões comentadas 56
7. Gabarito 68
8. Bibliografia 68
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
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Aula 12
CONTINUAÇÃO.
Disponível em 16/09/2016
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SUMÁRIO
Introdução ..................................................................................................................... 8
Equivalentes jurisdicionais ........................................................................................ 16
Conciliação e mediação ........................................................................................ ..... 19
Autocomposição........................................................................................................... 19
Classificação ................................................................................................................ 24
Investidura .................................................................................................................... 36
Territorialidade ............................................................................................................. 37
Indelegabilidade ........................................................................................................... 38
Inevitabilidade .............................................................................................................. 38
Inafastabilidade ............................................................................................................ 38
Unidade .......................................................................................................................... 44
Secundariedade ............................................................................................................ 45
Substitutividade ........................................................................................................... 45
Imparcialidade .............................................................................................................. 46
Criatividade .................................................................................................................. 46
Inércia ........................................................................................................................... 47
Definitividade ............................................................................................................... 47
Lide ............................................................................................................................... 48
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CAPÍTULO I: DA JURISDIÇÃO
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INTRODUÇÃO
O conflito é uma característica inerente do ser humano. Quando não
havia um Estado organizado, a solução dos conflitos dava-se pela atuação dos
próprios interessados - aquele que dispusesse de maior força ou sagacidade
vencia a disputa. A solução dos conflitos consolidava-se, desse modo, por
instrumentos parciais.
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poder jurisdicional.
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com a neutralidade. Não existe juiz neutro, pois todo ser humano tem vontade
inconsciente, formada por suas experiências ao longo da vida, por sua
vivência, traumas, medos, preferências.
1
O Fórum Permanente de Processualistas Civis emitiu vários enunciados com o intuito de facilitar a
interpretação do CPC/2015. Esses enunciados serão citados ao longo de nosso curso.
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A função jurisdicional é, em regra, de índole substitutiva, ou seja, substitui-se a vontade privada por uma
atividade pública.
Gabarito: Certo
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(DPE BA) No Direito Processual Civil Brasileiro, a jurisdição compreende três poderes, que são o de
COMENTÁRIOS:
a) decisão, o de coerção e o de documentação.
b) coerção, o de documentação e o de exposição.
c) documentação, o de exposição e o de disposição.
d) exposição, o de disposição e o de decisão.
e) disposição, o de decisão e o de coerção.
Gabarito: A
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EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
próximas linhas:
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AUTOCOMPOSIÇÃO
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CPC/2015:
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser
estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso
do processo judicial.
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
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O mediador, por seu turno, já tem um papel mais amplo. Exerce uma
atividade de comunicador das partes, é um facilitador do diálogo. Auxilia os
envolvidos a compreender as questões do conflito, para que possam chegar a
soluções consensuais. É mais indicada quando já existe uma relação anterior
entre as partes, como nas relações familiares e societárias. A mediação atinge
êxito quando as partes chegam a um resultando que gere benefícios mútuos.
da justiça, o que implica dizer que a eles serão aplicadas as regras relativas a
este tipo de sujeito processual, inclusive no que tange às questões de
impedimento e suspeição.
CPC/2015:
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação serão
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inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que
manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional.
Art. 174. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios criarão câmaras de mediação e
conciliação, com atribuições relacionadas à solução consensual de conflitos no âmbito administrativo, tais
como:
I - dirimir conflitos envolvendo órgãos e entidades da administração pública;
II - avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por meio de conciliação, no
âmbito da administração pública;
III - promover, quando couber, a celebração de termo de ajustamento de conduta.
Art. 175. As disposições desta Seção não excluem outras formas de conciliação e mediação
extrajudiciais vinculadas a órgãos institucionais ou realizadas por intermédio de profissionais
independentes, que poderão ser regulamentadas por lei específica.
Parágrafo único. Os dispositivos desta Seção aplicam-se, no que couber, às câmaras privadas de
conciliação e mediação.
CPC/2015:
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação serão
inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que
manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional.
§ 1o Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado por entidade
credenciada, conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com
o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua
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dos mediadores.
§ 5o Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados na forma do caput, se advogados, estarão
impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem suas funções.
§ 6o O tribunal poderá optar pela criação de quadro próprio de conciliadores e mediadores, a ser
preenchido por concurso público de provas e títulos, observadas as disposições deste Capítulo.
CPC/2015:
Art. 169. Ressalvada a hipótese do art. 167, § 6º, o conciliador e o mediador receberão pelo seu
trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo
Conselho Nacional de Justiça.
§ 1º A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a
legislação pertinente e a regulamentação do tribunal.
§ 2º Os tribunais determinarão o percentual de audiências não remuneradas que deverão ser
suportadas pelas câmaras privadas de conciliação e mediação, com o fim de atender aos processos em que
deferida gratuidade da justiça, como contrapartida de seu credenciamento.
cadastrado no tribunal, deverá ser realizado o devido cadastro deste para que
se habilite a participar.
CPC/2015:
Art. 168 do NCPC. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a
câmara privada de conciliação e de mediação.
§ 1º O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal.
§ 2º Inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles
cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação.
§ 3° Sempre que recomendável, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador.
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CLASSIFICAÇÃO
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Jurisdição UNA: Adotada no Brasil: Poder Judiciário exerce a jurisdição com exclusividade (causas comuns
e administrativas). As causas que envolvem o Estado são julgadas pelo Poder Judiciário.
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Jurisdição DUAL: Adotada, por exemplo, na França. Tribunais Judiciários (causas comuns) e Tribunais
Administrativos (causas administrativas). As causas que envolvem o Estado são julgadas pelo Poder
Administrativo.
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa
jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou
obtenção de benefícios econômicos;
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
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Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as
disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
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Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de
sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação
quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida
pelo réu na contestação.
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas
neste Capítulo.
Pelo princípio da aderência os juízes e tribunais exercem a atividade jurisdicional apenas no território
nacional. Essa atividade é repartida de acordo com as regras de competência.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
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(TST) ACOMENTÁRIOS:
jurisdição é a atividade desenvolvida pelo Estado por meio da qual são resolvidos conflitos de
interesses visando-se à pacificação social. Acerca desse tema, é correto dizer que a jurisdição pode ser
classificada em comum ou especial.
a) Certo
b) Errado
Gabarito: Certo
(TST) Por seu inegável alcance social, a justiça trabalhista é exemplo claro de jurisdição comum.
a) Certo
b) Errado
Gabarito: Errado
(TST) Considerando-se a sistemática federativa vigente no Brasil, a justiça comum é dividida em federal
e estadual.
a) Certo
b) Errado
Gabarito: Certo
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VOLUNTÁRIA
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Vamos, logo abaixo, analisar um pouco mais sobre esse assunto: jurisdição
voluntária como administração pública de interesses privados e jurisdição voluntária
como atividade jurisdicional.
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INTERESSES PRIVADOS
I - emancipação;
II - sub-rogação;
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(clássica)
Não há substutividade; juiz é administrador Há substutividade: juiz é juiz. Decide sobre a lide no
exercício do poder que é investido de Jurisdição.
(TJ - ES) A jurisdição civil pode ser contenciosa ou voluntária, esta também denominada
graciosa ou administrativa. Ambas as jurisdições são exercidas por juízes, cuja atividade
é regulada pelo Código de Processo Civil, muito embora a jurisdição voluntária se
caracterize pela administração de interesses privados pelos órgãos jurisdicionais, ou seja,
não existe lide ou litígio a ser dirimido judicialmente.
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a) Certo
b) Errado
COMENTÁRIOS:
Correto. Percebam que a banca considerou correta a questão da
ausência de litígio na jurisdição, um elemento que destacamos em nossa aula,
mas que tem sido combatido pela doutrina moderna. Existe, sim, a
possibilidade de ide, embora não seja a regra.
Gabarito: Certo
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[...] não parece adequado afirmar categoricamente que na jurisdição voluntária não há
bem litigioso e tampouco lide.
A mais recente doutrina processualista tem ressaltado o equívoco em se qualificar a
chamada jurisdição administrativa de atividade não jurisdicional em razão da suposta ausência de lide.
Afirma-se, modernamente, que a jurisdição voluntária não equivale a demanda sem lide.
O litígio pode ou não verificar-se no seio da jurisdição administrativa: ele apenas não é essencial para a
propositura da ação.
[...]
Para ilustrar a atenuação que se verifica na diferenciação entre a jurisdição voluntária e a jurisdição
contenciosa, transcrevo trecho da obra de Leonardo Greco (GRECO, Leonardo. Jurisdição Voluntária
Moderna. São Paulo: Editora Dialética, 2003, p. 23):
Apesar das divergências de opinião, há algumas características que geralmente são apontadas pela
doutrina para diferenciar a jurisdição contenciosa e a jurisdição voluntária.
Na primeira haveria lide, na segunda não; na primeira haveria partes em posições subjetivas antagônicas,
na segunda apenas um ou mais interessados concordantes em suas postulações; a primeira
incidiria sobre situações fáticas preexistentes, enquanto a segunda teria caráter constitutivo; a primeira
seria repressiva e a segunda preventiva; na primeira, a atividade judicial seria substitutiva da vontade das
partes, na segunda os interessados dependeriam da concorrência da vontade estatal manifestada pelo
juiz, sem a qual não poderiam isoladamente alcançar o efeito jurídico almejado; na primeira o juiz tutelaria
direitos subjetivos, enquanto na segunda, meros interesses; na primeira, os procedimentos previstos em
lei não seriam exaustivos, na segunda o juiz somente poderia atuar com expressa previsão legal; na
primeira haveria formação da coisa julgada, na segunda não; na primeira o juiz estaria adstrito ao pedido
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do autor, enquanto na segunda o juiz poderia agir de ofício ou adotar providência diversa da que lhe fosse
requerida.
Todos esses critérios são imperfeitos, porque a jurisdição voluntária abrange uma variedade tão
heterogênea de procedimentos, nos quais sempre vamos encontrar o desmentido de um ou de outro
desses critérios.
REsp 942.658-DF, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 2.6.2011.
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ESCOPOS DA JURISDIÇÃO
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INVESTIDURA
nacional.
c) civil é voluntária, exercida pelos juízes de paz, em todo o território nacional e
internacional.
d) militar, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes estaduais, em todo o território
nacional.
e) civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional e
internacional.
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: A
Gabarito: D
TERRITORIALIDADE
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INDELEGABILIDADE
INEVITABILIDADE
INAFASTABILIDADE
De acordo com o inciso XXXV do art. 5o da CF, a lei não pode excluir
da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça de direito. O
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acesso à ordem jurídica adequada não pode ser negado a quem tem justo
direito ameaçado ou prejudicado.
JUIZ NATURAL
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- Art. 5º, CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Comentários:
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Vejamos:
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Gabarito: E
CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO
UNIDADE
Estado dizer e realizar o direito, consistente num poder uno. Há uma jurisdição
por Estado.
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SECUNDARIEDADE
SUBSTITUTIVIDADE
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IMPARCIALIDADE
CRIATIVIDADE
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INÉRCIA
DEFINITIVIDADE
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LIDE
Conceitos clássicos
A substitutividade consiste em dizer que o Estado, na figura do juiz, ao solucionar a lide, estaria substituindo a
vontade das partes, proibidas que elas estariam de, em regra, fazer valer a justiça do mais forte (característica
do conceito de jurisdição tradicional).
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A definitividade diz respeito ao caráter de imutabilidade da sentença, que faz coisa julgada material
(característica do conceito moderno de jurisdição).
Equivalentes jurisdicionais: o Estado não detém exclusividade na solução de conflitos. Existem as conhecidas
formas alternativas:
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Jurisdição Voluntária: Não existe litígio entre as partes. Nesse caso, há homologação de pedidos
que não impliquem litígio, ou seja, não se resolve conflitos, mas apenas tutela interesses.
Participação do Estado, requerentes com interesses comuns e jurisdição integrando e validando o
negócio jurídico.
Relação Processual Não-Triangular da Jurisdição Voluntária:
INTERESSADOS JUIZ
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Jurisdição Contenciosa: Pressupõe conflito entre as partes a ser solucionado pelo magistrado. É por
meio da jurisdição contenciosa que se alcança uma solução para a lide.
Formação de litígio, sujeitos com interesses opostos e jurisdição compondo e solucionando o conflito.
Jurisdição Contenciosa:
- Características:
Unidade, imparcialidade, secundariedade, substitutividade, instrumentalidade.
- Princípios:
Improrrogabilidade, indeclinabilidade, juiz natural.
Relação Processual Triangular da Jurisdição Contenciosa:
JUIZ
AUTOR RÉU
- O princípio do juiz natural apresenta duas facetas: a primeira relacionada ao órgão jurisdicional e
Princípio do Juiz Natural
Juiz Natural possui competência constitucional e foi investido de maneira regular na jurisdição.
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QUESTÕES DA AULA
1. (TJ CE) Aponte, dentre os princípios processuais abaixo, aquele que não tem
previsão explícita na Constituição Federal:
a) Juiz natural.
b) Duplo grau de jurisdição.
c) Devido processo legal.
d) Acesso à justiça.
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7. (DPF) Considere que A proponha contra B ação para reparação de dano causado
em acidente de veículo ocorrido na cidade do Rio de Janeiro. Em face dessa
consideração, julgue o item a seguir, relativo à competência.
As partes podem, desde que estejam de comum acordo, estabelecer o foro competente
para a causa, elegendo, por exemplo, o juízo da 1.ª Vara Cível para processar o feito,
sendo previsto no Código de Processo Civil o foro de eleição quando se tratar de
competência territorial.
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11. (TCE RO – Adaptada) A garantia do juiz natural admite a pré-constituição, por lei,
de critérios objetivos de determinação da competência.
12. (TCE RO – Adaptada) A garantia do juiz natural admite a pré-constituição, por lei,
de critérios objetivos de determinação da competência.
14. (TST) A jurisdição é a atividade desenvolvida pelo Estado por meio da qual são
resolvidos conflitos de interesses visando-se à pacificação. Acerca desse tema, é correto
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15. (TST) Por seu inegável alcance social, a justiça trabalhista é exemplo claro de
jurisdição comum.
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d) Na arbitragem, as partes podem escolher a norma de direito material a ser aplicada para
a solução do conflito.
QUESTÕES COMENTADAS
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1. (TJ CE) Aponte, dentre os princípios processuais abaixo, aquele que não tem
previsão explícita na Constituição Federal:
a) Juiz natural.
d) Acesso à justiça.
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: B
O princípio do Juiz Natural pode ser encontrado na Constituição federal no artigo onde
expressa que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente ou por juízo ou tribunal de exceção.
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COMENTÁRIOS:
Gabarito: Errado
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COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
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pública de interesses privados, não há, em regra, conflito (ex: alienação judicial
de bens de incapazes).
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
quer dizer que no caso do impedimento, por ser absoluto, não há preclusão
(pode ser questionado, pela parte, a qualquer tempo).
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de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na
causa.
Gabarito: Certo
7. (DPF) Considere que A proponha contra B ação para reparação de dano causado
em acidente de veículo ocorrido na cidade do Rio de Janeiro. Em face dessa
consideração, julgue o item a seguir, relativo à competência.
As partes podem, desde que estejam de comum acordo, estabelecer o foro competente
para a causa, elegendo, por exemplo, o juízo da 1.ª Vara Cível para processar o feito,
sendo previsto no Código de Processo Civil o foro de eleição quando se tratar de
competência territorial.
COMENTÁRIOS: 00000000000
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Gabarito: Errado
a) da ação.
b) da jurisdição.
c) do processo.
d) da lide.
e) do procedimento.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: B
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a) II.
b) II e III.
c) I.
d) I e II.
e) I e III.
COMENTÁRIOS:
I: Está correto, pois o juiz deverá ser provocado para que possa prestar
a tutela jurisdicional. Podemos concluir que o magistrado não pode prestar a
tutela de ofício.
II: Item errado, uma vez que o direito de ação é SUBJETIVO e não
objetivo. O direito de ação também é abstrato - tem existência independente da
existência do direito material, objeto da controvérsia – e autônomo - tem
natureza diferente do direito material afirmado pela parte.
Gabarito: E
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Gabarito: C
11. (TCE RO – Adaptada) A garantia do juiz natural admite a pré-constituição, por lei,
de critérios objetivos de determinação da competência.
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Gabarito: Certo
12. (TCE RO – Adaptada) A garantia do juiz natural admite a pré-constituição, por lei,
de critérios objetivos de determinação da competência.
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Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
Gabarito: Certo
14. (TST) A jurisdição é a atividade desenvolvida pelo Estado por meio da qual são
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justiça comum é supletiva, pois é competente para julgamento daquilo que não
é de competência da justiça especial.
Gabarito: Certo
15. (TST) Por seu inegável alcance social, a justiça trabalhista é exemplo claro de
jurisdição comum.
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Gabarito: Errado
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Gabarito: Certo
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Gabarito: Errado
d) Na arbitragem, as partes podem escolher a norma de direito material a ser aplicada para
a solução do conflito.
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Gabarito: D
01 B 09 E 17 Errado
02 Errado 10 C 18 D
03 Certo 11 Certo
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04 Errado 12 Certo
05 D 13 Certo
06 Certo 14 Certo
07 Errado 15 Errado
08 B 16 Certo
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BIBLIOGRAFIA
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Teoria do Precedente, Decisão Judicial, Coisa Julgada e Antecipação dos Efeitos da Tutela. 2
ed. Salvador: Edições JUS PODIVM, 2010. v.2.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Meios de Impugnação às Decisões
Judiciais e Processo nos Tribunais. 8 ed. Salvador: Edições JUS PODIVM, 2010. v.3.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Processo Coletivo. 5 ed. Salvador:
Edições JUS PODIVM, 2010. v.4.
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PODIVM, 2010. v.5.
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processo e processo de conhecimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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processo e processo de conhecimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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Juris, 2010, v1.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 18.ed., Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2010, v2.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 16.ed., Rio de Janeiro: Lumen
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de 1973. Salvador, ed. Jus Podivm, 2015.
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ampl., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015.
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de 1973. Salvador, 2ª ed. Jus Podivm, 2016.
MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Curso de Direito
Processual Civil. 2ª ed. Revista dos Tribunais Ltda, 2016
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