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Alimentação

Fisiologia Nutrientes: Hidratos de carbono, lípidos e proteínas

Amândio Manuel Cupido dos Santos Energia


amandiosantos@fcdef.uc.pt
FCDEF-UC

ATP

A energia no METABOLISMO BIOLÓGICO é medida em calorias (cal)


1 cal = quantidade de energia necessária para elevar em 1° a temperatura de uma grama de água
( 14,5° C para 15,5° C ).
VIAS ENERGÉTICAS
No Metabolismo Humano a energia é expressa em Kilocalorias (Kcal)

ATP – é a fonte imediata de energia


ENERGIA
‰ Crescimento ATP ADP + Pi + E
‰ Regeneração do próprio organismo
‰ Hipertrofia muscular
‰ Transporte activo pela membrana celular ( glicose, Ca 2+, …) RESSINTESE DO ATP
‰ Contracção muscular ( deslize entre os filamentos de actina e
miosina nas miofibrilhas ) UTILIZA 3 VIAS DE ENERGIA
(vai depender da intensidade e duração do exercício)

Participação das Vias Energéticas no


VIAS ENERGÉTICAS exercício físico

Esforço máximo Via anaeróbia aláctica (%) Via anaeróbia láctica (%)
1. VIA ANAERÓBIA ALÁCTICA Via oxidativa (%)
(duração)
A ressíntese do ATP dá-se com a acção da fosfocreatina (PC)
5 seg. 85 10 5
ATP ADP + Pi + E 10 seg. 50 35 15
ADP + PC ATP + C + E
30 seg. 15 65 20
2. VIA ANAERÓBIA LÁCTICA OU GLICOLÍTICA 1 min. 8 62 30
A ressíntese do ATP dá-se através da decomposição do
glicogénio muscular em ácido pirúvico. 2 min. 4 46 50
4 min. 2 28 70
GLICOGÉNIO ATP + ÁCIDO PIRÚVICO
10 min. 1 9 90
3. VIA OXIDATIVA OU AERÓBIA 30 min. desprezível 5 95
A ressíntese dá-se através da oxidação do glicogénio em 1h desprezível 2 98
reserva no fígado e dos ácidos gordos localizados no tecido
adiposo. 2h desprezível 1 99

1
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
100% Ressíntese do ATP
Sistema
imediato
Capacidade percentual dos

(ATP-PC)
CAPACIDADE SISTEMA VIA
sistemas de energia

MOTORA ENERGÉTICO ENERGÉTICA

Sistema a curto Velocidade Anaeróbio ATP


prazo Aláctico PC
(glicólise)

Resistência Anaeróbio Glicólise


Anaeróbia Láctico Anaeróbia
Sistema a longo
prazo
(aeróbio) Resistência Aeróbio Oxidativa
10 seg 30seg 2min 5min Aeróbia

DURAÇÃO DO EXERCÍCIO

CLASSIFICAÇÃO DA VIA ENERGÉTICA CONSOANTE


A DURAÇÃO DA ACTIVIDADE NÍVEL CALÓRICO (KCAL) EM VALORES ABSOLUTOS E PERCENTUAIS
DE TRABALHO ANAERÓBICO E AERÓBICO EM NÍVEL MÁXIMO E
DURAÇÕES VARIADAS
ATP FORÇA EXPLOSIVA
(Até 4 seg) (Levantamentos de peso, saltos, etc)

10 seg 1 min 2 min 4 min 10 min 30 min 60 min 120 min


ATP – PC VELOCIDADE - FORÇA DINÂMICA
(Até 10 seg) (Sprints, provas de ginástica artístIca, etc) Anaeróbio 25 40 45 45 35 30 20 15
85 65-70 50 30 10-15 5 2 1

ATP –PC + ÁCIDO LÁCTICO RESISTÊNCIA ANAERÓBIA


(até 1:30”) (Corridas de 200 a 400 m, 100m livre, etc) Aeróbio 5 20 45 100 250 700 1.300 2.400
15 30-35 50 70 89-90 95 98 99
SISTEMAS NÃO OXIDATIVOS RESISTÊNCIA AERÓBIA
+ (Corridas acima de 800 m)
IMEDIATOS E DE CURTA Total Cal. 30 60 90 145 285 730 1.320 2.415
DURAÇÃO
+
SISTEMA OXIDATIVO Astrand, 1987.
(> 3 min)

Hidratos de Carbono

Glicose Monossacarídeo » 2.500Kcal

É transportado pela corrente sanguínea até aos


tecidos

Fígado Glicogénio
REPOUSO
Volta a ser convertido em
glicose quando for necessário e
transportado para os tecidosn
Músculo Glicogénio activos para ser metabolizado

É armazenado no citoplasma
até que as células necessitem
dele para formar ATP

2
LÍPIDOS Tecido Adiposo
Gorduras » +70.000Kcal PROTEÍNAS 4,1 Kcal / g

ƒ Exercícios de baixa intensidade e longa duração


5 a 10% do fornecimento energético em exercício prolongado
ƒ Reservas muito superiores às dos Hidratos de carbono
Numa pessoa magra a % de gordura é cerca de 12%. Num adulto médio é
cerca do dobro enquanto que as reservas de glicogénio são as mesmas
Glicose
ƒ A gordura é menos acessível ao metabolismo celular porque a sua e nese
neog
composição é complexa glico
PROTEÍNAS lip
o ge
Glicerol ne
s e
Triglicerídeos
Ácidos Gordos ATP Ácidos gordos livres

1 g Lípidos » 9,4 Kcal / g

1 g Hidratos de carbono » 4,1 Kcal / g

Resumo

ƒ O ATP é o componente de alta energia formado a partir da


energia contida nos alimentos. É armazenado nas nossas células

1. SISTEMA ATP-PC
ƒ Toda a nossa energia é proveniente dos alimentos: hidratos de
carbono, lípidos e proteínas
2. SISTEMA GLICOLÍTICO ATP
ƒ A produção energética dos hidratos de carbono e das proteínas
é de cerca de 4,1 Kcal/g, enquanto que os lípidos produzem 9,4
3. SISTEMA OXIDATIVO
Kcal/g

ƒOs hidratos de carbono são muito mais acessíveis do que as


gorduras ou as proteínas

1 – SISTEMA ATP-PC

ƒ É o sistema mais simples e o mais potente, no entanto a sua


capacidade de produzir energia não dura mais do que 3 a 15’’

ƒ A célula tem ATP-PCr que é utilizado para a ressíntese do ATP

3
Via anaeróbia aláctica

2 – SISTEMA GLICOLÍTICO
Via anaeróbia láctica

ƒ Depois de esgotada a capacidade energética do sistema ATP-PCr


teremos que recorrer aos outros sistemas energéticos.

ƒ É um sistema muito mais complexo do que o sistema ATP-PCr

ƒ A glicólise envolve a participação de 12 reacções entre muitas


desde a degradação do glicogénio até à produção do ácido láctico

3 – SISTEMA OXIDATIVO

ƒ É o mais complexo dos 3 sistemas

ƒ É um processo aeróbio – Respiração celular

ƒ Ocorre dentro da mitocôndria

4
CALORIMETRIA

Calorimetria Directa

Testes de Esforço Prescrição de Exercício

Medir o Dispêndio Energético

Exercício ⇒ produz CALOR


A taxa de calor produzida é directamente proporcional à
energia dispendida

Seres Humanos → torna-se difícil


Câmara hermética, grande, com
exigências de engenharia muito
rígidas, muito dispendiosa

5
Calorimetria Indirecta
Taxa de Dispêndio de Energia durante o exercício
Calorimetria indirecta

Taxa de Consumo de Oxigénio ( VO2 )

Medições VO2 Normalmente utilizada para actividades em


steady state que tenham uma duração mínima
de 90 segundos

♦ Medida de dispêndio de energia


♦ Em exercício máximo ⇒ VO2máx
VO2
♦ VO2máx ⇒ medida de aptidão aeróbia
♦ VCO2 / VO2 ⇒ substrato energético utilizado

VO2
(unidades) Qr = VCO2 / VO2 Informação sobre a utilização de
substrato ao nível celular

♦ L/min Utilizada em actividades onde não seja necessário = 1 ⇒ oxidação pura de hidratos de carbono
transportar a massa corporal Qr = 0,7 ⇒ oxidação de gordura
Ex: bicicleta ergométrica ou ergometria de braços
= 0,8 ⇒ proteínas

Comparar o VO2 em indivíduos com diferentes tamanhos Tabela de Conversões


♦ mL.kg-1.min-1
corporais
lb ÷ 2,2 = kg
Actividades onde tenham que transportar a massa
corporal mi / h × 26,8 = m / min

Ex: andar no tapete rolante, correr,… Equivalentes comuns


- 3500 kcal = 1 lb ( gordura )

♦ mL.kg.FFW-1 - 7700 kcal = 1kg ( gordura )


Avaliar a função cardio-pulmonar
- VO2 em mh.kg-1.min-1 ÷ 3,5 = METs
- kgm/min ÷ 6 = watts ( W )

- 6,25 g prótidos
1 gr N2 - 5,92 L O2
- 4,75 L CO2

6
CAMINHADA
EQUAÇÕES METABÓLICAS
50 A 100 m/min
VO2 = 3,5 ( mL.kg-1.min )
3 Componentes de dispêndio de energia + 0,1 × ( velocidade em m/min )
+ 1,8 × velocidade (m/min) × grau ( décimal )

R H V
CORRIDA
Componente Componente Componente ¾134 m/min
Repouso Horizontal Vertical
¾ 80 padrão de corrida

VO2 = 3,5 ( mL.kg-1.min )


+ 0,2 × ( velocidade em m/min )
VO2 = R + H + V
+ 0,9 × velocidade (m/min) × grau ( décimal )

HÓQUEI Treino Anaeróbio

Objectivos
Psicológica / Social
1) Aumentar a capacidade de realizar movimentos com
elevada potência externa.

Performance 2) Aumentar a capacidade de realizar continuamente


Táctica Técnica
exercícios com elevada potência externa através do sistema
anaeróbio.

Fisiológica 3) Aumentar a capacidade de recuperar rapidamente após


períodos de elevada intensidade.

Efeitos para o hóquei Treino Aeróbio

1) Aumentar a performance em exercícios tais como


acelerações, sprints, travagens,remates, etc. Objectivos

2) Aumentar a capacidade de realizar esforços intensos 1) Aumentar a capacidade do sistema de transporte de oxigénio
durante o jogo.

2) Aumentar a capacidade dos músculos utilizarem oxigénio


3) Aumentar a capacidade de repetir esforços intensos durante as fases prolongadas dos esforços.
durante o jogo.

3) Utilizar preferencialmente lípidos economizando o consumo de


glicogénio, para ser utilizado nas fases mais intensas e nos
momentos decisivos dos jogos.

Treino de Velocidade
4) Aumentar a capacidade de recuperação rápida.
Treino de Velocidade Resistência

7
Efeitos para o HÓQUEI
• Uma maior percentagem de energia pode ser obtida Erros (%)
Lactato
aerobicamente, o que significa que o jogador poderá conseguir 40 (mmol/L)
realizar fases intensas durante mais tempo.
• Aumentar a capacidade de jogar a maior intensidade durante 30 12
todo o jogo.
10
• Menor tempo de recuperação após períodos de alta 8
20
intensidade.
6
• Minimizar erros técnicos causados pela fadiga.
10 4
• Minimizar o efeito da fadiga central a nível cerebral. 2
• Diminuir o risco de lesões.

0 6 9 12 15 3,2 3,6 4,0 4,4 4,8


Lactato (mmol/l) Limiar anaeróbio (m/s)
Treino de recuperação
Treino Aeróbio de baixa intensidade
Treino aeróbio de alta intensidade

Testes de Avaliação

Utilização da Frequência Cardíaca como indicador da intensidade do Utilização da Frequência Cardíaca como indicador da intensidade do
esforço esforço

1- Método da FC max de reserva (FCMR) (Karvonen et al. 1957) 2 - Método da Frequência Cardíaca Máxima (FCM)
1.1 – Determinação da frequência cardíaca máxima de reserva (FCMR)
Neste método a FCT é calculada apenas com base na FCM
FCM = 220 – idade ± 12
FCMR = Fc max – FC repouso
FCT = % FCM x FCM
Calcule 75% da sua FCM
1.2 – Determinação da Frequência cardíaca de treino.
A Frequência cardíaca de treino (FCT) pode ser determinada em função da FCMR e os
valores recomendados pelo colégio americano de medicina desportiva recomenda as ( As percentagens mais comuns entre a literatura existente apontam as
percentagens de 60 a 90% desta. percentagens de 80 a 90 % da FCMR ou 85 a 95% da FCM para o
treino aeróbio em adultos jovens)
FCT = (% da FCMR x FCMR) + FCR
FCT para 75% da FCMR = (0.75 x …………) + …………. 3 – Avaliação da Fc em situação de exercício utilizando o
polar

8
Avaliação da via Aeróbia Avaliação da via Aeróbia

Durante o exercício muscular de características gerais e de longa duração Os protocolos de esforço podem ser directos ou indirectos e
a capacidade de realizar trabalho depende das possibilidades de captação, dentro destes podemos ainda classificá-los:
fixação, transporte e utilização de oxigénio pelo organismo. A
determinação do consumo máximo de oxigénio (VO2 max) tem sido ¾ Quanto à intensidade : máximos e sub-máximos
utilizada como indicador da capacidade de realizar esforços de longa
duração. ¾ Quanto ao modo de administração da carga:
⇒ Constantes
VO2 max./ Pico Vo2 – Potência Aeróbia: Quantidade máxima de ⇒ Progressivos
oxigénio que pode ser captado, fixado, transportado e • contínuos
utilizado pelo organismo durante um esforço máximo de • por níveis
características gerais. → sem intervalos
→ com intervalos
- passivos
- activos

Avaliação da via Aeróbia

Determinação Directa Determinação Directa do Pico de VO2 em Tapete Rolante


São utilizadas provas máximas e a determinação do VO2 max faz-se
directamente através da análise de gases expirados que pode funcionar em É feita através de provas máximas as quais requerem análise de gases expirados,
que pode ser feita em sistema aberto ou fechado.
sistema aberto ou fechado. Protocolo

Os critérios normalmente utilizados para a garantia da obtenção do VO2 max Teste máximo, progressivo, por patamares de 3 minutos, sem intervalo
são os seguintes: Patamar Velocidade (km/h) Inclinação (%)
F Valor de consumo a partir do qual um aumento da intensidade do esforço 1º 8 0
provoca uma estabilização ou mesmo uma ligeira queda do VO2; 2º 9 0
F Exaustão; 3º 10 0
4º 11 0
F Obtenção da FC máxima determinada previamente; 5º 12 0
F QR superior a 1 6º 12 2,5
F Lactatémia superior a 8 mmol/ L 7º 12 5
8º 12 7,5
9º 12 10
(Não é necessária a coexistência de todos estes factores.) 10º 12 12,5
11º 12 15
12º 12 17,5

Determinação Directa do Pico de VO2 em Tapete Rolante Avaliação da via Aeróbia

Os critérios normalmente utilizados para a garantia da obtenção do Determinação Indirecta


VO2max são os seguintes:

São utilizadas normalmente provas sub-máximas.


Valor de consumo a partir do qual um aumento da intensidade do esforço
provoca uma estabilização ou mesmo ligeira queda do VO2max;
Exaustão; Estes métodos baseiam-se no facto de existir uma correlação
Obtenção da FC máxima determinada previamente; directa e significativa entre o valor do VO2 e a intensidade da
QR superior a 1 carga.
Lactatémia superior a 8 mmol/L
Um exemplo é o famoso nomograma de Astrand Normalmente na
literatura destas tabelas ou Nomogramas leva-se em linha de
conta os seguintes aspectos: idade, sexo, carga aplicada e
frequência cardíaca correspondente ao “steady state”.

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Teste Luc- Léger Cálculos
Objectivo:
O objectivo deste teste é estimar o VO2max (ml.kg-1min-1), · • Face ao número de percursos realizado, calcular a velocidade atingida
permitindo avaliar a capacidade aeróbica dos sujeitos. È um teste em função do patamar alcançado. Sabendo que o teste se inicia a uma
do tipo progressivo, maximal e indirecto. velocidade de 8,5km.h-1 e que em cada patamar se verifica um incremento de
0,5km.h-1.
Velocidade Atingida = 8 + (0,5 x P)

Condições e Material: - em que P corresponde ao patamar atingido

· espaço com pelo menos 20 metros;


· duas linhas demarcadas no solo (fita de marcação); · • O VO2 max calcula-se a partir da seguinte equação:

· cones de marcação (definir corredores);


· fita métrica; VO2max (ml.kg-1. min.-1) = 31,025 + (3,238 x Vel.) – (3,248 x Idade)
+ 0,1536 (Vel. x Idade)
· cassete áudio gravada com bips;
· aparelhagem; - em que a velocidade é dada em km.h-1.
· folha de registo; - em que a idade é dada em anos

Nº de Percursos (20 metros)

1 1 2 3 4 5 6 7
Teste Cooper
2 8 9 10 11 12 13 14 15
3 16 17 18 19 20 21 22 23
† Teste Indirecto de esforço máximo e constante
4 24 25 26 27 28 29 30 31 32
† Duração = 12 min
5 33 34 35 36 37 38 39 40 41
† Mede-se a distância percorrida durante os 12 min
6 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51
7 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61
8 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
250
9 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 312,5 187,5
10 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94
11 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106
375 125
12 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118
13 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131
14 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144
437,5 62,5
15 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157
0/500

•• Aplicação do teste: Em populações sedentárias recomenda-se a prática


de 3 a 4 semanas de exercício antes da realização do teste.

Métodos Indirectos de determinação do VO2 máx em cicloergometro

Teste de Astrand
• Factores que afectam a prestação no teste cooper:
Intrínsecos (Motivação, alimentação, estado de saúde, etc.) ☺ Este é um teste sub máximo baseado na relação linear existente entre o
consumo de oxigénio e a frequência cardíaca. Como o cicloergómetro permite
Extrínsecos (Temperatura, humidade, hora, etc.) estimar o consumo de oxigénio pela intensidade do trabalho efectuado,
Astrand e Rhyming elaboraram um nomograma para calcular o VO2 max a
partir de cargas submáximas.

☺ Este nomograma pode ser representado graficamente por uma tabela de duas
entradas na qual o VO2 máx em litros por minuto é determinado a partir da
- • Formulas para calcular o Vo2 max frequência cardíaca estabelecida para a carga seleccionada que deve ser
aplicada no mínimo durante 6 minutos. A determinação da FC é feita no final do
quinto e sexto minutos, estando o atleta em condições de equilíbrio entre o
trabalho produzido e o oxigénio consumido (steady state).
VO2 max (ml/kg/min) = 33,3 (ml/kg/min) + (Vel. Media – 150 m/min)0,21 ☺ Para as mulheres, a carga inicialmente seleccionada varia entre 450 e 600
Kgm/min (75 e 100 Watts) e, para homens, varia entre 600 e 900 Kgm/min
(100 e 150 Watts). É evidente que os factores de treino e idade deverão ser
levados em consideração

10
Teste de Astrand
Métodos Indirectos de determinação do VO2 máx em
cicloergometro

Teste de Astrand
Protocolo:
a) regulação da altura do assento
b) 50 rpm
c) regular o ergómetro para a carga seleccionada
d) medir a FC no final de cada minuto
e) registar a FC no final do 5º e 6º minutos e verifique se o indivíduo está ajustado
em relação a carga (variações inferiores a 5%)
f) terminar o teste com repouso activo 15 a 25W durante 2 minutos.
g) Introduza a FC media do 5º e 6º minutos no quadro e determine o VO2 máx em
litros por minuto
Corrija este valor pela idade, se necessário utilizando a seguinte tabela:

Teste de Astrand Métodos Indirectos de determinação do VO2 máx em cicloergometro

Idade Factor Teste YMCA - “Y’S Way to Physical Fitness”


25 1.00
☺ Este é um teste sub máximo baseado na relação linear existente
35 0.87 entre o consumo de oxigénio e a frequência cardíaca.

40 0.83 ☺ Este teste é realizado por patamares com diferentes cargas. As


cargas em cada patamar são determinadas em função do valor da
45 0.78 frequência cardíaca alcançado no patamar anterior.
50 0.75
☺ O protocolo é constituído por 3 patamares de3 minutos cada. Mas
o Teste é interrompido : 1) no caso do sujeito manifestar um
55 0.71
aumenta da FC muito grande (100 bat ou mais) aí o protocolo
terminará no final do segundo patamar, 2) no caso do sujeito
60 0.68
revelar muita dificuldades para terminar o 3º patamar.
65 0.65

Teste YMCA - “Y’S Way to Physical Fitness”

Métodos Indirectos de determinação do VO2 máx em cicloergometro

PWC 170

☺ PWC (physical work capacity) pretende medir o consumo máximo


de oxigénio. A interpretação dos resultados é baseada na relação
existente entre a frequência cardíaca, consumo de oxigénio e
trabalho gerado

☺ Durante o teste é pedido ao indivíduo que pedale durante


patamares progressivos de 6 minutos (em regime de steady
state)até atingir a frequência cardíaca de 170 bat/min.

☺ A Fc de 170 bat/min é a habitualmente escolhida para indivíduos


adultos jovens. Para indivíduos mais idosos usa-se habitualmente
fC mais baixas para compensar o abaixamento normal da Fc
máxima verificado ao longo do processo de envelhecimento,
surgindo assim várias versões do PWC: Pwc 160 Pwc 150

11
Métodos Indirectos de determinação do VO2 máx em cicloergometro

PWC 170
PWC 170
☺ A carga inicial é de 300 Kpm/min para as mulheres e 600Kpm/min para os homens.
☺ A duração dos patamares é de 6 minutos cada.
☺ A velocidade é de 50 rpm
☺ Mede-se a fc nos últimos 30 s de cada minuto.
☺ Logo que se verifique o steady state não é necessário prolongar o patamar até aos 6
min.
☺ O incremento recomendado para cada patamar é de 150 kpm/min com 5 min the
intervalo entre patamares. Se a fc durante os 2 primeiros minutos for inferior a 110
bat/min utilizar um incremento de 300 kpm/min na segunda carga
☺ Continuar o teste até obtermos valores próximos de 170 bat/min (recomenda-se
valores entre 160 e 175 bat/min)

Métodos Indirectos de determinação do VO2 máx em Métodos Indirectos de determinação do VO2 máx em
cicloergometro cicloergometro

Teste de Balk
Teste de BALKE para cicloergómetro Protocolo:
Este protocolo máximo foi desenvolvido para electocardiografia de esforço. O
a) Regular a altura do assento
Protocolo proposta por BALKE para cicloergometro é máximo, por patamares sem b) Ajustar as rotações à carga desejada
intervalos. c) Medir a FC no final de cada 2 minutos
d) Iniciar o teste com uma carga de 25W
Inicia-se o teste com uma carga de 25 w, sucessivamente em cada 2 minutos
acrescenta-se 25 Watts, até ser atingida a frequência cardíaca máxima do e) Incrementar a carga 25W de 2 em dois minutos
indivíduo ou outros critérios de interrupção. A carga máxima suportada permite f) Parar o teste ao atingir a FC max ou outro critério.
determinar o VO2 máx em ml / min. e a divisão pela massa corporal expressa esse f) Terminar o teste com repouso activo 15 a 25W durante 3 minutos.
resultado em ml/kg/min através da seguinte fórmula :
g) Determinar o VO2 máx em termos relativos através da formula dada.

VO2 max (ml/kg/min) = [ 200 + (12 x W)] / M

VO2 max = consumo máximo de O2 expresso em ml/kg/min


W = carga máxima suportada em watts
M = massa corporal total do indivíduo em kg

Teste de Wingate
Avaliação da potência e capacidade anaeróbia, índice de fadiga e trabalho
Avaliação da via Anaeróbia total

Teste de Força Velocidade


1)Testes laboratoriais
Avaliação da potência anaeróbia máxima optimizada, carga óptima e rotações
optimais
2) Testes de terreno
VI – Teste de Impulsão Vertical
3) Testes Mistos
Avaliação da potência máxima dos membros inferiores
P (W) = 2,21 x Massa (kg * 9,8) x √D

VII – Sprint de 30 metros

Avaliação da habilidade de sprint


Velocidade de reacção / Velocidade de aceleração / Velocidade de execução

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Nome do Performance avaliada Tarefa Duração (s) Equipamento
teste Nome do Performanc Tarefa Duração Equipamento
teste e avaliada (s)
5 a 8 sprints
Força velocidade PAM pedalando o mais 5 a 7 s cada
rapidamente Cicloergómetro “Sprint running EML Correr o mais 10 a 30 Tapete rolante
possível motorized rapidamente possível motorizado
treadmill até a exaustão

“Margaria Step Subir o mais Degraus Sprint running EML Correr o mais 10 a 30 Tapete rolante não
Running” rapidamente estandardizados nonmotorized rapidamente possível motorizado com um
PAM ≈1
possível com sensores treadmill até a exaustão sensor de força ligado
Teste da escada
ao tronco do individuo
Vertical Jump- Salto vertical “Isokinetic PAM e EML Pedalar o mais rápido 15 – 60 Ciclo ergometro
Sargent” PAM partindo de uma <1 Régua vertical Cycling” possível isocinético
Impulsão vertical posição estática colocada na Bicicleta
parede isocinética

“Verical Jump- Salto vertical “isocinétic PAM e EML Extensão e flexão <1 - 30 Dinamómetro
Force Platform” PAM partindo de uma <1 Plataforma de monoarticular” máxima do joelho isocinético
Impulsão vertical posição estática (única ou múltipla)
força
na plataforma de
força Wingate PAM e EML Pedalar ou rodar com o 30 Ciclo ergómetro de
braço uma manivela o resistência estável
mais rápido possível

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Testes anaeróbios em tapete rolante Testes anaeróbios em tapete rolante

† 1) Testes Laboratoriais Aquecimento: (1-10 min) 1) Corrida estacionária


2) Corrida lenta
3) Pequenos sprints na horizontal até chegar a
† 2) Testes Supramaximais velocidade do teste.

† 3) Existem duas versões: Rápida e lenta Recuperação: (10-11 min) Andar devagar ou andar no mesmo lugar

† 4) Protocolos: Teste lento: Inclinação 20%


Velocidade 9,6 km/h

Teste rápido: Inclinação 20%


Velocidade 12,8 km/

Retorno a calma: (0-5min) Corrida progressivamente mais lenta e


alongamentos

TESTE DE CONCONI
Factores que Influenciam os resultados dos testes e da avaliação:
Introdução
† Temperatura ambiente
† Avaliar e testar são meios de recolher informação a partir da qual se pode
† Nível de ruído
prever os resultados das competições. No entanto existem inúmeros
† Humidade
factores que influenciam esses resultados.
† Horas de sono anteriores ao teste
† Estado emocional do atleta
Objectivo † Efeitos possíveis de medicamentos que possam estar a ser tomados
† A hora do dia.
† O Teste de Conconi (Conconi et al, 1982) é um método simples de avaliar de † Níveis de cafeína tomados pelos atletas
uma forma aproximada o limiar aeróbio e anaeróbio. Este teste tem vindo a † Tempo a que ocorreu a última refeição
ser criticado e tem sido levantados alguns defeitos (Jones and Doust, 1995) † O espaço onde é realizado o teste (pista, relva, na estrada no ginásio..)
† O nível de conhecimento que o atleta tem do teste que vai realizar.
† Rigor nas medições (tempo, distâncias etc)
† O atleta dá o seu máximo na realização do teste
Equipamento Necessário: † Aquecimento inadequado
† Um monitor de frequência cardíaca † Publico presente
† Uma pista de 400 m ou um tapete rolante † A personalidade, o conhecimento e habilidade do individuo que administra o teste.
† Um cronómetro
† Um ajudante para registar o tempo e a FC aos 200m
Antes de Iniciar o teste é necessário determinar a velocidade inicial bem como o incremento imposto em cada
200 m .

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† Realizar um aquecimento prévio com a duração de 5 a 10 minutos
† Programar o monitor da frequência cardíaca para um intervalo de recolha de 5 s
Realização do Teste de Conconi † Ligar o monitor da frequência cardíaca no inicio do teste.
numa pista de 400m † Registar o tempo e a FC todos os 200 m.
† Aumentar a velocidade todos os 200 m.
† Terminar o teste quando o sujeito não cnseguir manter a velocidade estabelecida.
† Na realização do teste de Conconi a velocidade aumenta gradualmente todos † Para o monitor da frequência cardíaca no final do teste
os 200 m, o tempo realizado bem como a FC alcançada terão que ser † Realizar 10 min de retorno a calma.
registados no final de cada 200m. Este aumento de velocidade mantem-se
até ao ponto em que o atleta manifeste incapacidade de manter a velocidade
imposta. A distância que deve ser percorrida durante o teste deve situar-se
entre os 2500 m e os 4000 m Realização do Teste de Conconi num tapete rolante

† Para nos assegurarmos que temos informação suficiente para traçar o † Realizar um aquecimento prévio com a duração de 5 a 10 minutos
grafico entre a velocidade versus frequência cardíaca através do qual
calcularemos o limiar anaeróbio. † Programar o monitor da frequência cardíaca para um intervalo de recolha de 5 s
† Ligar o monitor da frequência cardíaca no inicio do teste.
† Registar o tempo e a FC todos os 200 m.
† Aumentar a velocidade todos os 200 m com um incremento de 0,5 km/h
† Terminar o teste quando o sujeito atingir a FC Max ou não conseguir manter a
velocidade estabelecida.
† Para o monitor da frequência cardíaca no final do teste
† Realizar 10 min de retorno a calma.

Determinação do limiar aeróbio

Determinação do limiar anaeróbio


† Segundo este protocolo uma boa estimativa para o limiar aeróbio é a
Fc obtida no limiar anaeróbio menos 20 bpm.

População alvo

† Este teste está indicado para atletas de endurance (meio fundo e fundo) e
atletas de desportos onde a contribuição aeróbia seja importante (futebol,
rugby, etc)

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