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Desde muito tempo atrás, existem expressões na língua portuguesa relacionadas à raça, profissão ou

religião das pessoas, como por exemplo, “serviço de preto”, “barbeiro”, “pão duro igual judeu”. Todas
usadas frequentemente pela população, porém a partir de certo momento passram a ser tratadas como
preconceituosas, mas, até onde vai o preconceito?

É óbvio que todas estas expressões surgiram do preconceito, porém ao se tornarem frases populares,
estas perderam o caráter preconceituoso e adquiriram um caráter histórico, como por exemplo
“barbeiro” que se refere à época na qual os barbeiros faziam o trabalho dos médicos e, por ser muito
rudimentar, era de má qualidade. Se tais costumes forem considerados preconceituosos, então esta
expressão também seria um desrespeito para com os barbeiros de hoje em dia.

Um costume também histórico, desta vez muito mais antigo, que hoje em dia é tratado como
preconceituoso é a comparação da habilidade de um homem de fazer algo com a habilidade de uma
mulher, que é biologicamente mais sensível que o homem; porém com o crescimento de movimentos
feministas, expressões como esta vêm sendo atacadas.

O mesmo vale para expressões relacionadas à homossexuais, que mesmo quando usadas não quer dizer
que aquele que as pronuncia é um homofóbico.

Brincadeiras entre amigos, também são preconceito? Tudo depende de quem e com quem se faz a
brincadeira ou comentário, pois, dependendo do grau de intimidade, esta pode ser interpretada de
diferentes maneiras por quem a ouve.

É claro que existe o preconceito e frases que o expressam claramente, todavia cabe a cada um da
sociedade utilizar do bom senso para definir alguma pessoa ou expressão como preconceituosa, pois
retirar costumes históricos de uma população não é algo simples, que ocorre da noite para o dia.

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