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Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

Prof. Lucas Salvetti


Matéria: Auditoria
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Professor: Lucas Salvetti
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Aula – Fraude e Erro, Planejamento

Sumário
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1- Fraudes e a Responsabilidade do Auditor 3

1.1- Característica de fraudes 3

1.2- Responsabilidade pela prevenção e detecção de fraude 4

1.3- Procedimentos de avaliação de riscos e atividades relacionadas 5

1.4- Avaliação da evidência de auditoria 6

1.5- Auditor sem condições de continuar o trabalho 6


Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

1.6- Representações da administração 7

1.7- Comunicações à administração e aos responsáveis pela governança e autoridades


reguladoras e de controle 7

2- Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis 8

2.1- Papel e oportunidade do planejamento 8

2.2- Atividades preliminares do trabalho de auditoria 9

2.3- Atividades de planejamento 9

2.4- Considerações adicionais em auditoria inicial 10

3- Questões comentadas 11

3.1- Fraude e Erro - CESPE 11

3.2- Fraude e Erro – Questões recentes demais bancas 14

3.3- Planejamento - CESPE 35

3.4- Planejamento – Questões Recentes demais bancas 36

4- Lista de Exercícios (todos da aula) 50

4.1- Fraude e Erro - CESPE 50

4.2- Fraude e Erro – Questões recentes demais bancas 51

4.3- Planejamento - CESPE 63

4.4- Planejamento – Questões Recentes demais bancas 64

5- Gabarito 72

6- Referencial Bibliográfico 72

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1- Fraudes e a Responsabilidade do Auditor

identificar e avaliar os riscos de distorção


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relevante nas demonstrações contábeis


decorrentes de fraude
Objetivos do
auditor obter evidências de auditoria suficientes e
(com relação a apropriadas sobre os riscos identificados de
fraude) distorção relevante decorrente de fraude

responder adequadamente face à fraude ou à


suspeita de fraudes identificada durante a auditoria
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1.1- Característica de fraudes

Sim Fraude

Intencional?

Não Erro

 Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor:

Distorções
intencionais

Informações contábeis Apropriação indébita de


fraudulentas ativos

Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a


ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu
fraude.

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 Informações contábeis fraudulentas podem decorrer do seguinte:

Manipulação, falsificação ou alteração de registros


contábeis ou documentos comprobatórios
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Informações Mentira ou omissão intencional nas demonstrações


Contábeis contábeis de eventos, operações ou outras
Fraudulentas informações significativas.

Aplicação incorreta intencional dos princípios


contábeis relativos a valores, classificação, forma de
apresentação ou divulgação.

 A apropriação indevida de ativos envolve o roubo de ativos da entidade.


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Apropriação de ativos de
Funcionários valores pequenos e
irrelevantes
Envolvendo
Consegue disfarçar ou
Administração ocultar a apropriação

1.2- Responsabilidade pela prevenção e detecção de fraude

A maior pegadinha clássica e básica cobrada pelas bancas examinadoras


sobre fraude está relacionada com a responsabilidade pela prevenção e detecção
das fraudes.

Principal responsabilidade pela


preveção e detecção de fraude

responsáveis
auditor
pela administração
independente
governança

O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude


é mais alto do que o risco de não ser detectada uma distorção decorrente de erro.

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1.3- Procedimentos de avaliação de riscos e atividades relacionadas

risco de que as demonstrações contábeis contenham


distorções relevantes
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o processo para identificar e responder aos riscos


de fraude na entidade
O auditor deve
indagar a comunicação aos responsáveis pela governança
administração.. em relação aos processos de identificação e resposta
aos riscos de fraude na entidade

comunicação aos empregados em relação às suas


visões sobre práticas de negócios e comportamento
ético
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a necessidade de satisfazer as expectativas de terceiros


para obter capital adicional pode criar pressão para a fraude

Fatores de a concessão de bônus significativos, caso sejam


risco de cumpridas metas irreais de lucro, pode criar um incentivo
fraude para se perpetrar uma fraude

um ambiente de controle que não é eficaz pode criar


uma oportunidade para a fraude

Fatores de risco de fraude relacionados a informações contábeis fraudulentas


e apropriação indevida de ativos são classificados com base em três condições
que geralmente estão presentes quando há fraude:

Incentivo
Capacidade
ou
de
pressão
racionalizar
para
a ação
perpetrar
fraudulenta
fraude

Oportunidade
percebida para
cometer fraude

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1.4- Avaliação da evidência de auditoria

Se o auditor identifica uma distorção, ele deve avaliar se a distorção é


indicadora de fraude, devendo avaliar as implicações da distorção relativamente a
outros aspectos da auditoria, em especial a confiabilidade das representações da
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administração, reconhecendo que dificilmente um caso de fraude será uma


ocorrência isolada.
Quando envolve a administração:

Reavaliar a avaliação
Identificou uma Relevante ou Com envolvimento
dos riscos de
distorção não da Administração
distorção relevante
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1.5- Auditor sem condições de continuar o trabalho

Determinar as
responsabilidade
Dúvida quanto a
profissionais e legais
capacidade de Discutir com a administração
continuar a as razões para interrupção
auditoria (por Considerar se
causa de fraude) retirar do Determinar se existe
trabalho, quando exigência legal de comunicar
for possível a empresa ou órgão
regulador sobre retirada e as
razões

 Exemplos de circunstâncias excepcionais que podem colocar em dúvida a


capacidade do auditor de continuar a executar a auditoria incluem:

a entidade não toma a ação apropriada com


referência a uma fraude, considerada pelo auditor
como necessária nas circunstâncias, mesmo no
Exemplos de caso de fraude não relevante para as
circunstâncias demonstrações contábeis
excepcionais
risco significativo de fraude relevante e
(capacidade do generalizada
auditor continuar a
auditoria):
o auditor tem preocupação significativa quanto
à competência ou integridade da administração ou
dos responsáveis pela governança

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1.6- Representações da administração

Representações formais da administração (sobre fraude)


Sua responsabilidade pelo desenho, implementação e
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manutenção do controle interno de prevenção e detecção de


Reconhecem
fraude
Resultados da avaliação do risco da administração de distorções
relevantes decorrentes de fraude
Seu conhecimento sobre a suspeita ou ocorrência de fraude
afetando a entidade, envolvendo:
Revelaram
i) administração;
ao auditor
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ii) empregados com funções significativas no controle interno;


iii) outros cuja fraude pode gerar efeito relevante.
iv) suspeitas ou indício de fraudes comunicadas por: empregados, ex-
empregados, órgãos ou outros.

1.7- Comunicações à administração e aos responsáveis pela


governança e autoridades reguladoras e de controle

comunicação
mesmo que não tempestiva à
relevante pessoa apropriada
da administração
Comunicação envolvendo:
(pelo auditor) de
i) ADM, comunicação
fraude ou a sua
possibilidade ii) empregado do controle tempestiva (verbal
interno com função ou escrita) aos
significativa, responsáveis pela
iii) outro que possa gerar
governança
distorção relevante

O dever profissional do auditor de manter a confidencialidade das


informações do cliente pode impedir que ele relate a fraude a uma parte fora da
entidade cliente. Contudo, no Brasil, o auditor de instituição financeira tem o
dever de relatar a ocorrência de fraude a autoridades de supervisão. Em
outros segmentos o auditor também tem dever de relatar distorções nos casos em
que a administração e os responsáveis pela governança deixam de adotar ações
corretivas.

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2- Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis

Objetivo do
auditor planejar a
realizá-la de
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independente com auditoria de


maneira eficaz
o planejamento forma a
da auditoria

2.1- Papel e oportunidade do planejamento

Estratégia
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Definição global para o


trabalho
Planejamento

Plano de
Desenvolvimento
auditoria

Os fatores que influenciam a natureza e extensão das atividades do


planejamento são:

O porte e a complexidade da entidade

A natureza e a
extensão das
A experiência anterior dos membros-chave da
atividades de
equipe de trabalho com a entidade
planejamento
variam conforme

As mudanças nas circunstâncias que ocorrem


durante o trabalho de auditoria

 Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo


contínuo e iterativo

Fim Início

Planeja
mento

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2.2- Atividades preliminares do trabalho de auditoria

verificar se foram seguidos os


procedimentos apropriados em relação à
aceitação e continuidade de relacionamentos
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com clientes e trabalhos de auditoria


O auditor deve realizar
as seguintes atividades
no início do trabalho avaliação da conformidade com os
de auditoria corrente requisitos éticos, inclusive independência

estabelecimento do entendimento dos


termos do trabalho
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2.3- Atividades de planejamento

O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina


o alcance, à época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do
plano de auditoria. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

identificar as características do trabalho para definir o seu


alcance

definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a


época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas

Estratégia considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são


Global significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho

considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho


de auditoria

determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos


necessários para realizar o trabalho

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A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado


não são necessariamente processos isolados ou seqüenciais, estando
intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar
em mudanças no outro.
O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a
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descrição de:

a natureza, a época e a extensão dos


procedimentos planejados de avaliação de risco

Plano de a natureza, a época e a extensão dos


auditoria deve procedimentos adicionais de auditoria planejados no
incluir a nível de afirmação
descrição..
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outros procedimentos de auditoria planejados e


necessários para que o trabalho esteja em conformidade
com as normas de auditoria

 O plano de auditoria é mais detalhado do que a estratégia global de


auditoria. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no
decurso da auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é
desenvolvido.
 Planejamento pode ser revisto? Sim, o auditor pode ter que modificar a
estratégia global e o plano de auditoria e, portanto, a natureza, à época
e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados,
considerando a revisão dos riscos avaliados.

2.4- Considerações adicionais em auditoria inicial

verificar se foram seguidos os procedimentos apropriados


em relação à aceitação e continuidade de
Antes de começar relacionamentos com clientes e trabalhos de auditoria
os trabalhos de
auditoria inicial,
o auditor deve.. entrar em contato com o auditor antecessor, caso
haja mudança de auditores, de acordo com os requisitos
éticos pertinentes

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3- Questões comentadas

3.1- Fraude e Erro - CESPE


1- (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE / Perito Criminal - Ciências
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Contábeis / 2016) A respeito da detecção de fraudes em auditorias, assinale a


opção correta.
a) Em regra, o auditor não deve aceitar como legítimos os registros e documentos
da entidade auditada.
b) Toda distorção detectada pelo auditor nas demonstrações contábeis é
considerada fraude.
c) A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é primordialmente do
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auditor.
d) Devido às limitações inerentes à auditoria, é inevitável o risco de que distorções
relevantes não sejam detectadas.
e) A de distorções nas demonstrações contábeis para a obtenção de vantagem
injusta ou ilegal constitui fator de risco de fraude.
Resolução: Alternativa A – Errado. Item 13 da NBC TA 240:
“13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar
os registros e os documentos como legítimos”
Alternativa B – Errado. As distorções podem ser originadas de fraude OU erros.
Alternativa C – Errado. Item 4 da NBC TA 240:
“De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade pela
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade
e da sua administração".
Alternativa D – Certo. Conforme item 51 da NBC TA 200.
Alternativa E – Errado. Isto é a fraude em si, não um fator de risco.

a necessidade de satisfazer as expectativas de terceiros


para obter capital adicional pode criar pressão para a fraude

Fatores de a concessão de bônus significativos, caso sejam


risco de cumpridas metas irreais de lucro, pode criar um incentivo
fraude para se perpetrar uma fraude

um ambiente de controle que não é eficaz pode criar


uma oportunidade para a fraude

Gabarito 1: D.

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2- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /


2016) Julgue o próximo item, que versa sobre fraude e erro.
O dever profissional de manter a confidencialidade das informações prestadas pelos
clientes isenta o auditor independente da responsabilidade de comunicar às
autoridades de supervisão a ocorrência de fraude na empresa auditada
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( ) Certo ( ) Errado
Resolução:
Conforme item 140.7 da NBC PG100:
“140.7A O auditor independente, quando solicitado, por escrito e
fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos
Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante
o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a
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documentação, os papéis de trabalho e os relatórios”


Gabarito 2: F.

3- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /


2016) Julgue o próximo item, que versa sobre fraude e erro.
O ceticismo profissional é uma postura que alerta o auditor para a existência de
possíveis fraudes na empresa auditada.
( ) Certo ( ) Errado
Resolução:
Conforme item 12 da NBC TA 240, o auditor deve manter postura de
ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir
distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência passada do
auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos
responsáveis pela governança da entidade
Gabarito 3: V.

4- (CESPE - Cont (DPU)/2016) A respeito do planejamento dos trabalhos de


auditoria governamental, da fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da
amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.
Se, por erro, a entidade auditada considerar um valor menor para determinada
receita, isso não deve ser considerado como uma distorção pelo auditor, pois, nesse
caso, aplica-se o princípio da prudência.
Certo / Errado

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Resolução:
Conforme item 13 da NBC TA 200:
“Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação,
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a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de


acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável”.
Portanto, independe de ter sido a menor ou maior, continua sendo uma distorção.
Gabarito 4: F.

5- (CESPE / TJ-CE / Analista Judiciário - Ciências Contábeis / 2014)


Com relação a fraudes e erros no âmbito da auditoria, assinale a opção correta.
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a) O auditor não é responsável pela prevenção de fraudes ou erros, contudo,


poderá ser responsabilizado se executar programa de trabalho deficiente ou
inconsistente.
b) O auditor deve sempre comunicar formalmente à administração da entidade
auditada descobertas factuais envolvendo fraude, contudo, essa exigência deixa de
ser impositiva nas situações em que o efeito potencial nas demonstrações
contábeis for considerado irrelevante
c) Nos testes de observância, o erro tolerável é o desvio máximo em uma classe
de transação que o auditor está disposto a aceitar, já avaliada a inviabilidade de
aplicação na íntegra do procedimento de controle estabelecido.
d) O auditor pode extrapolar os resultados dos erros da amostra para a população
da qual foi selecionada, contudo, quando o fizer, deve sempre considerar os
aspectos quantitativos dos erros encontrados.
e) Se o auditor concluir que a fraude tem efeito relevante sobre as demonstrações
contábeis e que isso não tenha sido apropriadamente refletido ou corrigido, ele
deverá emitir seu parecer com ressalva ou com opinião adversa.
Resolução:
Alternativa A – Errada. O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado.
Alternativa B – Errada. Vejamos item 40 da NBC TA 240:
“Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que indiquem
a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos
tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a
responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes
no âmbito de suas responsabilidades”

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Alternativa C – Errada. Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos


procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um
nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela
taxa real de desvio na população.
Alternativa D – Errada. A projeção do erro da amostra pra população depende da
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representatividade do resultado da amostra e do processos de amostragem em si.


Alternativa E – Certa. Fraude é um tipo de distorção e, quando relevante, impacta
a opinião do auditor. Neste caso, o mesmo emitirá uma opinião com ressalva
quando o efeito for não generalizado, e adversa quando o efeito for generalizado.
Gabarito 5: E.
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6- (CESPE / Especialista em Gestão de Telecomunicação TELEBRAS /


2013) As fraudes são um indicativo da deficiência do controle interno. Assim
sendo, é necessária a especialização dos auditores internos para que possam estar
aptos a detectar e investigar esse tipo de ocorrência.
Resolução: Conforme previsto nas normas internacionais de auditoria interna, os
auditores internos devem possuir conhecimento suficiente para avaliar o risco de
fraude e a maneira com o qual é gerenciado pela organização, porém, não se
espera que possuam a especialização de uma pessoa cuja principal
responsabilidade seja detectar e investigar fraudes.
Gabarito 6: F

3.2- Fraude e Erro – Questões recentes demais bancas


7- (FCC - Ana G (DPE AM) / DPE AM / Especializado de Defensoria /
Ciências Contábeis / 2018) Analisando uma série de notas fiscais em processos
relativos a adiantamentos de fundos, o servidor encarregado do controle interno
lembrou-se de ter visto o nome do mesmo estabelecimento comercial em outro
processo que já havia sido aprovado.
Ele procedeu à recuperação do processo no arquivo e, comparando documentos,
pôde averiguar que se tratava da imagem do mesmo cupom fiscal juntado em duas
prestações de contas.
Acerca dessa situação hipotética,
a) não deveria ter o controlador interno se socorrido de sua memória, pois
excedeu a amplitude definida no planejamento de auditoria, tendo o
desarquivamento e a análise do documento ocorrido fora das hipóteses previstas
nas normas de auditoria.

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b) ainda que se apure irregularidade, não há o que ser feito em relação à primeira
prestação de contas de adiantamento, haja vista a sua aprovação.
c) da simples narrativa acima conclui-se que ocorreu fraude, que, por configurar
crime, deve ser de imediato comunicada à autoridade policial.
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d) apenas da narrativa acima não se conclui que ocorreu fraude, mas o papel
pode constituir evidência de auditoria em processo administrativo.
e) a assinatura do superior hierárquico do servidor em alcance supre o vício de
duplicidade.
Resolução:
Nota de Adiantamento de Fundos = pagamento.
Servidor verificou que a MESMA nota foi usada 2 vezes, ou seja, tem alguma saída
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sem comprovação/oculta.
Significa que é fraude? NÃO! Para caracterizar fraude é preciso concluir quanto à
intenção da ação, é este o ponto que diferencia fraude de erro.
Gabarito 7: D.

8- (FCC - AJ TST / Apoio Especializado / Contabilidade / 2017) A NBC


TA 240 dita que o auditor deve aceitar os registros e documentos como legítimos,
a não ser que existam razões para crer o contrário. A postura do auditor para
reconhecer a possibilidade de existir uma distorção relevante decorrente de fraude
é denominada
a) função investigatória.
b) ceticismo profissional.
c) responsabilidade profissional.
d) observação de fatores de risco.
e) formação de opinião.
Resolução:
Conforme item 12 e 13 da NBC TA 240, temos que:
“12. Nos termos da NBC TA 200, item 15, o auditor deve manter postura de
ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de
existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência
passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos
responsáveis pela governança da entidade.”
13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar
os registros e os documentos como legítimos. Caso as condições identificadas

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durante e auditoria levem o auditor a acreditar que um documento pode não ser
autêntico ou que os termos no documento foram modificados sem que o fato fosse
revelado ao auditor, este deve investigar o caso.”
Gabarito 8: B.
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9- (FCC - AJ TRT24 / TRT 24 / Administrativa / Contabilidade / 2017)


De acordo com a conceituação prevista na NBC TA 240, que trata da
responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto da auditoria de
demonstrações contábeis,
a) demonstrações contábeis devem ser consideradas fraudulentas apenas quando
decorram de manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis ou
documentos comprobatórios que serviram de base à sua elaboração.
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b) fatores de risco de fraude, quando detectados e documentados pelo auditor,


devem ser relatados como evidência da ocorrência de fraude, ou, no mínimo, de
distorção relevante.
c) o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do
cliente veda qualquer espécie de comunicação de identificação de fraude a
autoridades de supervisão.
d) fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou
pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela
ocorra.
e) a aplicação incorreta, intencional, dos princípios contábeis relativos a valores,
classificação, forma de apresentação ou divulgação poderá ensejar distorção
significativa decorrente de erro, não caracterizando, contudo, fraude.
Resolução:
Alternativa A e E – Erradas. Intencional? FRAUDE!
Alternativa B – Errada. Conforme NBC TA 240, item 11-b:
“Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou
pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela
ocorra”
Ou seja, fator de RISCO não é necessariamente OCORRÊNCIA de fraude, apenas a
possibilidade de que ela ocorra.
Alternativa C – Errada. Existe na NBC TA 240 a previsão de comunicação à
administração, responsáveis pela governança e autoridades reguladoras e de
controle (este último é obrigatório no caso de instituição financeira, por exemplo).
Para exemplificar, vejamos o item 40:

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“40. Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que
indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos
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responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes
no âmbito de suas responsabilidades”
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Alternativa D – Certa. Explicado na alternativa B.


Gabarito 9: D.

10- (FCC - AJ TRT11 / TRT 11 / Apoio Especializado / Contabilidade /


2017) De acordo com a NBC TA 240 (R1), no contexto da auditoria de
demonstrações contábeis, a responsabilidade do auditor em relação à fraude é
EXCETO:
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a) O ceticismo profissional é um dos requisitos para o trabalho de auditoria


considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de
reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros
podem não ser eficazes na detecção de fraude.
b) A discussão entre os membros da equipe de trabalho para determinar os
assuntos que devem ser comunicados aos membros da equipe, deve enfatizar
especialmente como e em que pontos as demonstrações contábeis da entidade são
suscetíveis de distorção relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude
pode ocorrer.
c) Na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante decorrente de
fraude, o auditor deve, com base na presunção de que há riscos de fraude no
reconhecimento de receitas, avaliar que tipos de receita, operações ou afirmações
de receita geram esses riscos.
d) O auditor deve determinar se, para responder aos riscos identificados da
administração vir a burlar os controles, precisa aplicar outros procedimentos de
quando há riscos adicionais específicos de que a administração possa burlar os
controles não cobertos pelos procedimentos já aplicados.
e) Nos casos em que o auditor identifique a ocorrência de fraudes ou obtido
informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve,
exclusivamente, comunicar estes assuntos de maneira formal ao principal da
entidade, desde que este não seja o responsável pela governança.
Resolução:
Alternativa A – Certo, conforme item 8 da NBC TA 240.
Alternativa B – Certo, conforme item 15 da NBC TA 240.

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Alternativa C – Certo, conforme item 26 da NBC TA 240.


Alternativa D – Certo, conforme item 33 da NBC TA 240.
Alternativa E – Errado, são dois erros na verdade. O primeiro é no termo
“tempestivamente” no lugar do “exclusivamente, e o segundo é a parte de
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comunicação, que deve ser a “nível apropriado”, vejamos o item 40 da NBC TA


240:
“40. Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que
indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos
tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a
responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes
no âmbito de suas responsabilidades”
“A60 (...) Normalmente, o nível apropriado da administração está pelo menos um
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nível acima das pessoas que parecem estar envolvidas na suspeita de fraude”
Gabarito 10: E.

11- (FCC / ICMS MA / 2016) Na auditoria realizada na companhia distribuidora


de peças e acessórios para veículos leves e pesados, o auditor registrou as
seguintes constatações:
I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores contabilizados
como receitas de aplicações financeiras.
II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS registrados no livro
apuração do ICMS referente a compras para comercialização.
III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado foi concedido
desconto no pagamento com atraso de duplicatas a receber efetuado pelo cliente.
IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de justificar saque
na tesouraria da empresa.
Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo auditor
caracterizam, respectivamente,
(A) fraude, erro, fraude e fraude.
(B) erro, fraude, fraude e fraude.
(C) erro, fraude, erro e fraude.
(D) fraude, fraude, erro e erro.
(E) erro, fraude, fraude e erro.
Comentários:

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Sim Fraude

Intencional?

Não Erro
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Vamos aos itens:


I. Não existe nenhum ato intencional no ocorrido (lançamento contábil errado),
portanto, é um erro.
II. O termo “adulteração” já diz tudo né? Fraude!
III. Desatenção não é ato intencional, portanto, erro.
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IV. O termo “fictício” significa que existe apenas em papel (não existe de fato),
portanto, é uma fraude.
Gabarito 11: C.

12- (CS UFG - ATM (GYN)/2016) Em função da natureza da fraude e das


dificuldades encontradas pelos auditores na detecção de distorções relevantes nas
demonstrações contábeis decorrentes de fraude, é importante que o auditor
obtenha representação formal dos responsáveis pela governança, confirmando que
eles revelaram ao auditor
a) o conhecimento da administração de casos reais, suspeita ou indícios de fraude
que afetem a entidade.
b) a omissão da administração em remediar, de forma tempestiva, deficiências
relevantes conhecidas nos controles internos.
c) a rotatividade da alta administração, departamento jurídico ou dos responsáveis
pela governança.
d) o interesse da administração em empregar meios inadequados para diminuir
indevidamente o resultado por motivações tributárias.
Resolução: Conforme item A59 da NBC TA 240:
“A59. Por causa da natureza da fraude e das dificuldades encontradas pelos
auditores na detecção de distorções relevantes nas demonstrações contábeis
decorrentes de fraude, é importante que o auditor obtenha representação
formal da administração e, no caso apropriado, dos responsáveis pela
governança confirmando que eles revelaram ao auditor:

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(a) os resultados da avaliação por parte da administração do risco


de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante
como resultado de fraude; e
(b) seu conhecimento de casos reais, suspeita ou indícios de
fraude que afetem a entidade.”
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Gabarito 12: A.

13- (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da Auditoria de
Demonstrações Contábeis, assinale a opção que indica o(s) principal(ais)
responsável(eis) pela detecção da fraude.
a) O auditor independente.
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b) O sócio encarregado do trabalho de auditoria.


c) Os funcionários da entidade.
d) Os responsáveis pela governança da entidade e sua administração.
e) O governo, representado pela Comissão de Valores Mobiliários.
Resolução:
Conforme item 4 da NBC TA 240: “A principal responsabilidade pela
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade
e da sua administração”
Gabarito 13: D.
14- (FGV / Agente de Fiscalização – Administração TCM SP / 2015) O
contador está envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em
que trabalha. A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de
encobrir falta de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a
quantia que faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém,
o cheque só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do
ano seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é
temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do cheque.
Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado:
a) desfalque encoberto;
b) desfalque sistêmico;
c) encaixe;
d) kiting;
e) lapping.

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Resolução: Segundo Crepaldi, existem dois tipos de desfalques de caixa: os


desfalques encobertos e o desfalque não coberto. Como vocês podem deduzir, os
encobertos são aqueles desfalques que têm lançamentos de compensação nos
registros contábeis (ou seja, tentam esconder o desfalque).
Dentre os tipos de desfalques não encobertos, vamos falar sobre os dois tipos mais
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comuns:
O kiting é um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos aí
feitos. É, essencialmente, um sistema de encobrir faltas de dinheiro com
transferências, em cheques não registrados, portanto, gabarito da
questão.
Por fim, apenas para complementar o tema, temos o lapping. Que
geralmente se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os
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resultados de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças


posteriores
Gabarito 14: D

15- (FBC - Bach (CFC)/2º Exame de Suficiência /2015) De acordo com a


NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, NÃO constitui aspecto do qual decorre
informação contábil fraudulenta:
a) a aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores,
classificação, forma de apresentação ou divulgação.
b) a manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis que serviram de
base à elaboração de demonstrações contábeis.
c) a mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos,
operações ou outras informações significativas.
d) a utilização não intencional de processos matemáticos imprecisos para a
realização de estimativas relacionadas a ajustes contábeis.
Resolução: Conforme item A3 da NBC TA 240:
“A3. Informações contábeis fraudulentas podem decorrer do seguinte:
• Manipulação, falsificação (inclusive de assinatura) ou alteração de
registros contábeis ou documentos comprobatórios que serviram de base
à elaboração de demonstrações contábeis.
• Mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de
eventos, operações ou outras informações significativas.

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• Aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a


valores, classificação, forma de apresentação ou divulgação.
Vale lembrar que FRAUDE = ATO intencional, portanto, o único que não descreve
isto é a alternativa D, conforme diz: “utilização não intencional...”
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Gabarito 15: D.

16- (FCC / ICMS PI / 2015) A contabilidade criativa efetuada com o propósito


de maquiar as demonstrações contábeis, seja para aumentar ou diminuir valores
relacionados com os índices econômico-financeiros, com o valor da empresa, com
a distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda, constitui, conforme
norma vigente,
(A) inteligência Competitiva.
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(B) erro involuntário.


(C) erro tolerável.
(D) fraude contábil.
(E) reclassificação financeira.
Resolução:
Falou em contabilidade “criativa”, é porque alguém inventou algo (ou seja, ação
dolosa). Logo, temos que fraude é a ação dolosa, e erro a sem intenção, chegando
ao gabarito da questão, alternativa D.
Gabarito 16: D.
17- (FCC - Aud CS (TMC-GO)/2015) Com relação à responsabilidade do
Auditor relativamente à fraude, é correto afirmar que:
a) A principal responsabilidade do Auditor é emitir uma opinião limpa sobre as
demonstrações contábeis.
b) O Auditor é responsável apenas pelo exame da documentação que lhe for
fornecida.
c) O Auditor é responsável por obter segurança de que as Demonstrações
Contábeis como um todo não contém distorções relevantes, causadas por fraude
ou erro.
d) O Auditor responde apenas sobre os serviços explicitamente contratados.
e) Embora haja limitações inerentes na auditoria, o Auditor é responsável pela
prevenção e detecção de fraude
Resolução:

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Alternativa A – Errado. O tipo de opinião não é objetivo do auditor, e sim,


resultado do seu trabalho. O objetivo é a verificação da adequação das
demonstrações contábeis e consequente emissão de opinião.
Alternativa B – Errado. O auditor deve efetuar procedimentos de auditora para
colher evidência apropriada e suficiente, não somente analisando os documentos
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fornecidos.
Alternativa C – Certo. É como afirma o item X da NBC TA 200
Alternativa D – Errado. A responsabilidade do auditor independente perante à
fraude independe do que estiver explicito no termo de serviço, sendo obrigatória o
cumprimento do previsto na NBC TA 240.
Alternativa E – Errado. O auditor não é responsável pela prevenção e detecção
de fraude, isto é papel da administração e responsáveis pela governança da
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entidade auditada.
Gabarito 17: C.

18- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria


Governamental/2015 (e mais 2 concursos) No exame das contas bancárias −
Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa de Distribuição de
Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, o auditor independente constatou que
o encarregado da tesouraria da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta bancária
própria. Para justificar-se, foi apresentada ao auditor a quitação de uma duplicata
referente a uma compra fictícia. Segundo às Normas de Auditoria − NBC TAs, o
ato praticado pelo encarregado da tesouraria caracteriza
a) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do auditor
independente.
b) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do controle interno
da entidade.
c) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é dos responsáveis
pela governança da entidade e da sua administração.
d) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do
conselho fiscal da entidade.
e) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas
demonstrações contábeis da entidade.
Resolução: Vamos analisar o enunciado:
1- “auditor constatou que o encarregado da tesouraria da entidade desviou
R$ 90.000,00 para conta bancária própria” --> Ou seja, o funcionário se

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APROPRIOU do dinheiro (ao transferir para sua titularidade). A tentativa de


encobertar esta transação é apenas um meio de “camuflar” a fraude.
Além disto, vale reforçar que a responsabilidade de prevenção e detecção é
dos responsáveis pela governança e administração da entidade.
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Gabarito 18: C.

19- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015) Nos


termos da NBC TA 240, o ato intencional que envolve dolo para obtenção de
vantagem ilegal é denominado
a) erro.
b) fraude.
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c) fator de risco.
d) risco de auditoria.
e) evento de risco.
Resolução: Conforme item 11 da NBC TA 240: “Fraude é o ato intencional de um
ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança,
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou
ilegal”
Gabarito 19: B.
20- (FCC - TCE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria de Tecnologia da
Informação/2015) Um analista de sistemas alterou uma informação sobre o
faturamento de uma empresa diretamente nos bancos de dados, sem o uso do
sistema de informação que deveria utilizar. Apesar de não ser essa a intenção do
analista, a alteração gerou distorção nos registros da empresa em relação a sua
realidade fiscal. Referente ao ato do analista e a responsabilidade do auditor
independente das demonstrações contábeis que identificou a situação, é correto
afirmar que
a) não é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o
analista cometeu fraude.
b) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o
analista cometeu fraude.
c) é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o analista
cometeu erro.
d) é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o analista
cometeu erro.

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e) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o


analista cometeu erro.
Resolução:
Aqui são 2 casos em análise: a ação do analista e a responsabilidade do
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auditor. Sobre o primeiro caso, o enunciado diz que “....apesar de não ser essa a
intenção do analista, a alteração....”, ou seja, ato NÃO intencional = ERRO.
Por fim, o auditor independente NÃO é responsável pela detecção de
fraude/erro, sendo esta responsabilidade da administração e responsáveis pela
governança da empresa.
Gabarito 20: E.
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21- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3


concursos) Nos termos da NBC TA 240, fraude é o ato intencional de um ou mais
indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou
terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Os
eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para a ocorrência da
fraude são denominados
a) fatores de risco.
b) elementos de associação.
c) aspectos condicionantes.
d) facilitadores.
e) causadores.
Resolução:
Conforme item 11 da NBC TA 240: “Fatores de risco de fraude são eventos ou
condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou
ofereçam oportunidade para que ela ocorra.”.
Gabarito 21: A.

22- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3


concursos) Considere as hipóteses abaixo.
I. A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma fraude,
considerada pelo auditor como necessária nas circunstâncias, mesmo no caso em
que a fraude não é relevante para as demonstrações contábeis.

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II. A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude


e dos resultados da auditoria indica risco significativo de fraude relevante e
generalizada.
III. O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou integridade
da administração ou dos responsáveis pela governança.
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Constitui circunstância excepcional que pode surgir e colocar em dúvida a


capacidade do auditor, deixando-o sem condições de continuar os trabalhos, o
indicado em
a) I, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

d) II e III, apenas.
e) II, apenas.
Resolução:
Conforme item A54 da NBC TA 240:
“A54. Exemplos de circunstâncias excepcionais que podem surgir e que
podem colocar em dúvida a capacidade do auditor de continuar a executar
a auditoria incluem:
• A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma fraude,
considerada pelo auditor como necessária nas circunstâncias, mesmo no
caso em que a fraude não é relevante para as demonstrações contábeis.
• A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente
de fraude e dos resultados da auditoria indica risco significativo de fraude
relevante e generalizada.
• O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou
integridade da administração ou dos responsáveis pela governança.”
Gabarito 22: B.

23- (FBC - Bach (CFC)/1º Exame de Suficiência/2014) De acordo com a


NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.
I. É objetivo do auditor identificar e avaliar os riscos de distorção relevantes nas
demonstrações contábeis decorrentes de fraudes.

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II. É objetivo do auditor obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas


sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio
da definição e implantação de respostas apropriadas.
III. É objetivo do auditor responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de
fraudes identificada durante a auditoria.
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Estão certos os itens:


a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Resolução: Item I, II e III – Corretos, sendo transcrições praticamente literais
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do item 10 da NBC TA 240.


Gabarito 23: A

24- (FGV - ATM (Recife)/2014) Sobre a produção e detecção de fraude,


analise as afirmativas a seguir.
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve garantir que as
demonstrações contábeis como um todo não apresentem distorções relevantes,
causadas por fraude ou erro.
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é
mais baixo do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro.
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
responsáveis pela governança da entidade e por sua administração.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Resolução: Item I – Errado. O auditor tem segurança razoável apenas, não
absoluta, portanto, não garante que não apresentem distorções relevantes.
Item II – Errado. O risco de não detecção de distorção decorrente de fraude é
MAIOR do que se originada por um erro, isto porque a fraude pode envolver

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manipulação de documentos entre outros agravantes que vão dificultar a vida do


auditor nesta verificação.
Item III – Certo. Está de acordo com o item 4 da NBC TA 240: "A principal
responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela
governança da entidade e da sua administração".
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Gabarito 24: *

25- (FGV / ISS Cuiabá / 2014) Em relação à responsabilidade do auditor em


casos de fraudes, assinale a afirmativa correta.
(A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar preocupado com a
fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

(B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da fraude em


uma entidade.
(C) A detecção de todos os riscos de distorções relevantes nas demonstrações
contábeis é uma das funções da auditoria.
(D) O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria,
salvo quando há experiência passada em relação à honestidade e à integridade da
administração.
(E) O auditor deve determinar respostas individuais para tratar dos riscos avaliados
de distorção relevante decorrente de fraude nas demonstrações contábeis
Resolução: Alternativa A – Correto. Item 3 da NBC TA 240: “Embora a fraude
constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o
auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas
demonstrações contábeis”
Alternativa B – Errada. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração,
conforme item 4 da NBC TA 240.
Alternativa C – Errada. Detecção das fraudes é de responsabilidade da
administração.
Alternativa D – Errada. A postura de ceticismo profissional se mantém mesmo
quando há experiência passada em relação à honestidade e à integridade da
administração, conforme item 12 da NBC TA 240.
Alternativa E – Errada. Não é resposta individual, mas sim, global, conforme item
28 da NBC TA 240.
Gabarito 25: A.

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26- (FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/2014) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da Auditoria de
Demonstrações Contábeis, marque a assertiva correta.
a) O auditor nunca deve levar em consideração as respostas às indagações junto
à administração ou aos responsáveis pela governança.
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b) O auditor não precisa manter postura de ceticismo profissional durante a


auditoria quando não tiver dúvida quanto à honestidade e integridade da
administração.
c) Visando manter a independência, o auditor não deve fazer indagações aos
auditores internos da entidade sobre o risco de fraude nas demonstrações
contábeis.
d) O auditor deve aceitar os registros e os documentos como legítimos, desde que
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

não existam razões para crer o contrário.


e) O elemento de imprevisibilidade incorporado na seleção da natureza, época e
extensão dos procedimentos de auditoria, não é considerado uma resposta global
aos riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude.
Resolução:
Alternativa A – Errada. “nunca” está errado, conforme item XX da NBC TA 240.
Alternativa B– Errada. O auditor precisa manter o ceticismo ao longo de toda
auditoria, mesmo se não tiver dúvida quanto à honestidade/integridade da
administração, conforme previsto no item XX da NBC TA 240.
Alternativa C – Errada. O auditor independente DEVE fazer indagação aos
auditores internos sobre fraude, conforme previsto no item 19 da NBC TA 240.
Alternativa D – Certo. É o que está previsto no item 13 da NBC TA 240.
Alternativa E – Errada. Conforme item 29 (c), a imprevisibilidade é sim uma
resposta global aos riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude.
Vejamos:
“29. Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de
distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve:
(...) (c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da
natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria”
Gabarito 26: D

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27- (FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/2014) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da Auditoria de
Demonstrações Contábeis, considere as assertivas abaixo:
I. Auditor independente.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

II. Auditor interno.


III. Administração.
IV. Responsáveis pela governança.
V. Conselho fiscal.
De quem é a responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraude?
a) Apenas I.
b) Apenas V.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

c) Apenas II e III.
d) Apenas III e IV.
e) Apenas III, IV e V.
Resolução: De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade
pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da
entidade e da sua administração".
Gabarito 27: D.
28- (UEPA / AFRE-PA / 2013) Quanto aos procedimentos de auditoria
relacionados a ‘’Fraudes’’, assinale a alternativa correta.
a) Para operações normais o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem possibilidade de desvios e roubos.
b) Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem intenção de se locupletar do patrimônio de terceiros.
c) Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem intenção fraudulenta.
d) Para operações normais o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem intenção fraudulenta.
e) Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem possibilidade de natureza fraudulenta.
Resolução:
De acordo com o item 32-c da NBC TA 240, temos que:

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“32. Independentemente da avaliação do auditor dos riscos de que a administração


burle controles, o auditor deve definir e aplicar procedimentos de auditoria para:
(...) (c) Para operações significativas fora do curso normal dos negócios
da entidade, ou que de outro modo pareçam não usuais, tendo em vista o
entendimento da entidade e do seu ambiente e outras informações obtidas
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pelo auditor durante a auditoria, ele deve avaliar se a justificativa de


negócio das operações (ou a ausência dela) sugere que elas podem
ter sido realizadas para gerar informações contábeis fraudulentas ou
para ocultar a apropriação indevida de ativos” (meus grifos)
Gabarito 28: C.

29- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) O necessário


Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

ceticismo profissional e os demais aspectos que devem ser considerados com


referência à possibilidade de fraude devem ser discutidos entre os diversos
membros da equipe de trabalho de auditoria. De acordo com a NBC TA 240,
assinale a opção INCORRETA.
a) A condução dessa discussão deve ser feita pelo sócio responsável pelo trabalho
de auditoria, uma vez que ele normalmente é o membro mais experiente da equipe.
b) Nessas discussões, assume-se que os administradores e responsáveis pela
governança da entidade, cujas demonstrações contábeis estão sendo auditadas,
são íntegros e honestos, pois se não fosse assim, o trabalho não teria sido aceito.
c) O diálogo inclui, entre outros, a discussão sobre quais contas ou operações são
mais suscetíveis a fraude, quais são os fatores que criam incentivos, pressão ou
que propiciam oportunidade de fraude e as circunstâncias que podem indicar a
existência ou suspeita de fraude.
d) A discussão deve também incluir aspectos relacionados com os controles
internos e, em especial, como e por quem esses controles podem ser burlados.
Resolução:
No item 13 da NBC TA 240 temos que:
“A NBC TA 315 requer a discussão entre os membros da equipe de trabalho
e que o sócio (ou responsável técnico) do trabalho determine os assuntos
que devem ser comunicados aos membros da equipe não envolvidos na
discussão. Essa discussão deve enfatizar especialmente como e em que
pontos as demonstrações contábeis da entidade são suscetíveis de distorção
relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude pode ocorrer. A
discussão deve ocorrer deixando de lado a possível convicção dos

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membros da equipe de trabalho de que a administração e os


responsáveis pela governança são honestos e íntegros”
Gabarito 29: B.
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30- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) Assinale a opção
INCORRETA.
a) Sempre que for identificada uma distorção, o auditor deve analisá-la para
concluir se ela poderia estar relacionada com fraude.
b) O auditor só deve levar ao conhecimento da administração ou governança as
situações concretas de fraude. Nos casos em que existe suspeita ou indicações não
confirmadas, ele deve, primeiro, confirmar que a fraude de fato existe para então
levar o assunto adiante, evitando se desgastar com os responsáveis pela
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

administração ou governança.
c) Nos casos em que o auditor refutar a presunção de risco de fraude no
reconhecimento da receita, ele deve documentar nos papéis de trabalho as razões
para essa conclusão, que devem ser bem fundamentadas.
d) Dentre os fatores de risco de fraude destacam-se: a existência de incentivo ou
pressão para perpetrar a fraude, oportunidade percebida para cometer a fraude e
a capacidade de racionalizar a ação fraudulenta, ou seja, dar uma razão razoável
para que a fraude ocorra e não chame atenção.
Resolução:
Alternativa A – Certo. Conforme item 35 da NBC TA 540.
“35. Se o auditor identifica uma distorção, ele deve avaliar se a distorção
é indicadora de fraude.”
Alternativa B – Errado. Conforme item A60 da NBC TA 540:
“A60. Quando o auditor obteve evidências de que existe ou pode existir
fraude, é importante que o assunto seja levado à atenção de pessoa no nível
apropriado da administração tão logo seja praticável”
Alternativa C – Certo. Conforme item 47 da NBC TA 540:
“47. Se o auditor conclui que a presunção de risco de distorção relevante
decorrente de fraude relacionada ao reconhecimento de receita não é
aplicável nas circunstâncias do trabalho, o auditor deve incluir na
documentação de auditoria as razões dessa conclusão.”
Alternativa D – Certo.

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Capacidade Incentivo
de ou pressão
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racionalizar para
a ação perpetrar
fraudulenta fraude

Oportunidade
percebida para
cometer fraude
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Gabarito 30: B.

31- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) Das afirmações
abaixo assinale a opção INCORRETA.
a) Sempre que for identificada a existência de uma distorção, o auditor
independente deve analisar essa distorção para concluir se ela poderia estar
relacionada com fraude.
b) Tendo em vista que as fraudes podem ser perpetradas pela administração da
entidade, cujas demonstrações contábeis estão sendo auditadas, torna-se inócuo
e, portanto, deve ser evitada a obtenção de representações da administração ou
responsáveis pela governança.
c) No caso de identificação de fraude ou indicação de que ela pode existir, o auditor
deve comunicar esse fato de forma tempestiva à pessoa de nível apropriado da
entidade.
d) Embora o auditor independente deva observar a confidencialidade (Código de
Ética), existem situações em que ele é requerido a comunicar ao órgão regulador
a fraude ou a possível existência de fraude.
Resolução:
Alternativa A – Certo. Conforme item 35 da NBC TA 540.
“35. Se o auditor identifica uma distorção, ele deve avaliar se a distorção
é indicadora de fraude.”

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Alternativa B – Errado. Conforme item A59 da NBC TA 540:


“A59. Por causa da natureza da fraude e das dificuldades encontradas pelos
auditores na detecção de distorções relevantes nas demonstrações contábeis
decorrentes de fraude, é importante que o auditor obtenha representação
formal da administração (...)”
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Alternativa C – Certo. Conforme item A60 da NBC TA 540:


“A60. Quando o auditor obteve evidências de que existe ou pode existir
fraude, é importante que o assunto seja levado à atenção de pessoa no nível
apropriado da administração tão logo seja praticável”
Alternativa D – Certo. Conforme item 43 da NBC TA 540:
“43. (...) Embora o dever profissional do auditor de manter a
confidencialidade da informação do cliente possa impedir que tais
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informações sejam dadas, as responsabilidades legais do auditor podem


sobrepor-se ao dever de confidencialidade em algumas situações”
Gabarito 31: B.

32- (ESAF / AFRFB / 2012) O auditor externo, ao ser contratado para auditar
o Hotel Paraíso Azul S.A., constata em seus registros que a ocupação média do
hotel é de 90% dos quartos. 50% das contas dos hóspedes foram pagas em
dinheiro e os livros não identificam parte dos hóspedes. O sindicato dos hotéis da
região divulgou, em relatório atualizado, que a ocupação dos hotéis na região não
ultrapassa 70%. O noticiário da região dá indícios que vários negócios estão sendo
usados para lavagem de dinheiro. A situação apresentada pode evidenciar para o
auditor um risco
a) de negócio e detecção.
b) de fraude e de controle.
c) de distorção relevante e de controle.
d) de detecção e distorção relevante.
e) residual e de fraude.
Resolução:
Podemos extrair do enunciado que:
1- A taxa de ocupação do hotel é 90%, de acordo com seus registros (20% a mais
do que o declarado por um terceiro - sindicato dos hotéis).
2- 50% das contas são pagas em dinheiro e o livro não identifica parte dos
hóspedes.

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Como a informação da taxa de ocupação obtida de terceiros não é o mesmo


do que foi declarado (registrado) pela empresa, isso é um indício de fraude.
Já no que se refere ao pagamento em dinheiro sem registro da origem trata-
se de uma falha no controle interno da entidade, tendo em vista que uma possível
fraude (desvio) de dinheiro não seria percebida pela empresa, já que não se tem
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registrado a origem do mesmo (hospedes). Portanto, temos risco de fraude e


risco de controle, alternativa B.
A alternativa C está errada já que Risco de distorção relevante é o risco
de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da
auditoria.
Gabarito 32: B.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

3.3- Planejamento - CESPE


33- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /
2016) No que tange ao planejamento de auditoria, julgue o item subsequente.
O planejamento de uma auditoria inicia-se somente com a concretização do
contrato de serviço de auditoria, encerrando-se no momento em que o auditor
independente estabelecer que os trabalhos preliminares estejam completos.
( ) Certo ( ) Errado
Resolução:
NBC TA 300, item A2:
“A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo
contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de
auditoria atual.”
Gabarito 33: F.

34- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /


2016) No que tange ao planejamento de auditoria, julgue o item subsequente.
No planejamento da auditoria, o auditor independente julga a magnitude das
distorções consideradas relevantes para, entre outras finalidades, determinar a
natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria.
( ) Certo ( ) Errado
Resolução:
Está de acordo com o item 6 da NBC TA 320:

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“6. Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das


distorções que são consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base
para:
(a) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de avaliação
de risco;
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(b) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante; e


(c) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais
de auditoria.”
Gabarito 34: V.

35- (CESPE - TCE-PA /Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização -


Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

Contabilidade/2016) De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA)


estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir.
No planejamento da auditoria de demonstrações contábeis, o auditor deve definir
uma estratégia global para o trabalho e preparar documentação que permita que
qualquer usuário entenda os procedimentos a serem executados para o
cumprimento das normas de auditoria.
( ) Certo ( ) Errado
Resolução:
A documentação de auditoria, inclusive no que diz respeito ao planejamento, deve
ser preparada para permitir que qualquer auditor experiente entenda (não
qualquer usuário), conforme previsto no item 8 da NBC TA 230.
Gabarito 35: F.

3.4- Planejamento – Questões Recentes demais bancas


36- (BIO-RIO - Tec (Manga)/Controle Interno/2016 - ADAPTADA) Avalie
as afirmações a seguir, relativas ao planejamento da auditoria:
I. Ao realizar as atividades no início do trabalho de auditoria corrente, o auditor
deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência.
Resolução:
Item I – Certo. Vejamos o que diz o item 6-B da NBC TA 300:
“6. O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria
corrente:

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(...) (b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive


independência”
Gabarito 36: V.
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37- (FCC / ICMS MA / 2016) O documento que inclui a natureza, a época e a


extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da
equipe de trabalho é denominado de
(A) normas de auditoria.
(B) estratégia para execução dos trabalhos.
(C) roteiro de auditoria.
(D) plano de auditoria.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

(E) papeis de trabalho.


Comentários:
Conforme item 9 da NBC TA 300, temos que:

a natureza, a época e a extensão dos procedimentos


planejados de avaliação de risco

Plano de a natureza, a época e a extensão dos procedimentos


auditoria deve adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação
incluir a descrição..

outros procedimentos de auditoria planejados e


necessários para que o trabalho esteja em conformidade
com as normas de auditoria

Gabarito 37: D.

38- (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) O planejamento da auditoria deve definir


a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de auditoria. Sobre o planejamento
da auditoria, assinale a afirmativa correta.
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de
auditoria.
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a
entidade não influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento.
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e
da administração da entidade auditada.

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d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para


orientar o desenvolvimento do plano.
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global
e o plano de auditoria.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Resolução:
Alternativa A – Errado. Planejamento NÃO É uma fase isolada, conforme previsto
no item A2 da NBC TA 300.
Alternativa B – Errado. A experiência anterior do membro chave da equipe de
trabalho com a entidade INFLUENCIA sim a natureza e extensão das atividades de
planejamento, conforme preceitua o item A1 da NBC TA 300.
Alternativa C – Errado. A responsabilidade é APENAS do auditor, nunca da
empresa auditada.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

Alternativa D – Certo. Literalidade do item 7 da NBC TA 300.


Alternativa E – Errado. Item 10 da NBC TA 300 afirma que o auditor DEVE
atualizar e alterar a estratégia global e plano de auditoria SEMPRE que necessário
no curso da auditoria.
Gabarito 38: D.

39- (CESGRANRIO - Transpetro / Auditor Junior / 2016) A natureza e a


extensão das atividades de planejamento de auditoria variam conforme o porte e
a complexidade da entidade auditada.
Um fator a ser considerado é que a fase do planejamento
a) constitui um processo sem influência na determinação dos testes substantivos.
b) deve ser realizada antes da avaliação dos controles internos.
c) se estende até a conclusão do trabalho de auditoria.
d) corresponde a um processo que é concluído com o início dos procedimentos da
auditoria.
e) tem foco primordial na avaliação de riscos.
Resolução: NBC TA 300, item A2:
“A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo
contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de
auditoria atual.”
Gabarito 39: C.

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40- (IESES - AJ TRE MA/Apoio Especializado/Contabilidade/2015) De


acordo com a Resolução CFC Nº. 1.211/09, que aprova a NBC TA 300 –
Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis, ao definir a estratégia
global, o auditor deve:
I. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da


auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
III. Desconsiderar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
IV. Desconsiderar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros
trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

Das afirmações descritas, pode-se concluir que:


a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Todas as afirmações estão incorretas.
c) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Resolução:
Conforme o item 8 da NBC TA 300:

identificar as características do trabalho para definir o seu alcance

definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a


época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas

Estratégia considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são


Global significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho

considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho


de auditoria

determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos


necessários para realizar o trabalho

Gabarito 40: C.

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41- (FCC - ACE (TCE-GO)/Orçamento e Finanças/2014) Nas atividades de


planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao
definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA
300:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos


aplicáveis na revisão de seu trabalho.
II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para


realizar o trabalho.
Está correto o que consta APENAS em
a) IV e V.
b) III, IV e V.
c) II, III, IV e V.
d) I e III.
e) I, II e III.
Resolução: Item I – Errado. A Isto é parte do plano de auditoria, conforme
previsto no item 9 da NBC TA 300,
Demais itens estão de acordo com o item 8 da NBC TA 300:

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identificar as características do trabalho para definir o seu alcance

definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas

Estratégia considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são


Global significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho

considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho


de auditoria
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos


necessários para realizar o trabalho

Gabarito 41: C.

42- (FCC / AL-PE - Analista Legislativo - Contabilidade / 2014) Em relação


ao Planejamento de Auditoria, considere:
I. No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se existe uniformidade
nas práticas contábeis adotadas pela entidade.
II. Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados, não cabe ao
auditor determinar a partir de que valor estes fatos serão considerados.
III. o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo após a
contratação dos serviços.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) II e III.
c) I.
d) II.
e) I e III.
Resolução:
Item I – Correto. A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam
caso a auditoria seja inicial ou em trabalho recorrente. Entretanto, para a auditoria

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inicial, o auditor pode considerar quaisquer assuntos importantes (inclusive a


aplicação de princípios contábeis ou de auditoria e normas de elaboração de
relatórios).
Item II – Errado. Este item fala sobre definição da materialidade (relevância) e isto
é feito pelo auditor, conforme previsto no item 4 da NBC TA 320:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

“A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento


profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações
financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.”
Item III – Errado. O planejamento de auditoria se inicia logo após o fim da auditoria
anterior, continuando até a conclusão do trabalho da auditoria atual. Veja o item
A2 da NBC TA 300:
“A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão
da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.”
Gabarito 42: C.

43- (FCC / Analista de Controle Externo TCE-GO / 2014) Nas atividades de


planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma
estratégia global que defina o alcance, à época e a direção da auditoria. Assim, ao
definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA
300:
I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos
aplicáveis na revisão de seu trabalho.
II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
V. determinar a natureza, à época e a extensão dos recursos necessários para
realizar o trabalho.
Está correto o que consta APENAS em
a) IV e V.
b) III, IV e V.
c) II, III, IV e V.
d) I e III.

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e) I, II e III.
Resolução:
Item I – Errado. A estratégia global ORIENTA o desenvolvimento do plano de
auditoria, e não o faz em si. Além disto, o plano de auditoria é para a execução, e
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

não para a revisão.


Item II, III, IV e V – Corretos, conforme item 8 da NBC TA 300.
Gabarito 43: C.

44- (FCC - AFCE (TCE-PI)/Comum/2014) O planejamento da auditoria é a


fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de campo. Entre
os principais conceitos sobre os quais está fundamentada esta atividade figura a
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a) legalidade.
b) relevância.
c) impessoalidade.
d) objetividade.
e) publicidade.
Resolução:
O objetivo do auditor é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira eficaz
e, naturalmente, para que isto seja possível é levado em consideração a figura da
relevância na hora da elaboração do planejamento de auditoria, já que é no
planejamento que o auditor estabelecerá uma estratégia global de auditoria que
defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento
do plano de auditoria.
Gabarito 44: B.

45- (FGV - ATM (Recife)/2014) Nas atividades de planejamento da auditoria,


deve-se estabelecer uma estratégia global que defina seu alcance, sua época e sua
direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um.
Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.

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c) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que, no


julgamento profissional do auditor, são irrelevantes.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria.
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

realizar o trabalho.
Resolução:
Conforme item 8, a alternativa C peca ao dizer que é irrelevante. As demais são
transcrições literais do item citado, da norma NBC TA 300.
Gabarito 45: C.

46- (FGV - ATM (Recife)/2014) Um planejamento adequado é benéfico para


Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

a auditoria das demonstrações contábeis. A esse respeito, analise as afirmativas a


seguir.
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da
auditoria.
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais
tempestivamente.
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria
seja realizada de forma eficaz e eficiente.
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis
apropriados de capacidade e competência para responderem às evidências
esperadas e aloque apropriadamente os recursos.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Resolução:
Todas as alternativas estão de acordo com o item 2 da NBC TA 300, exceto o item
IV pois não é “..aloque apropriadamente os recursos” mas sim “...aloque
apropriadamente as tarefas”.
Gabarito 46: B.

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47- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2 concursos)


De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve
descrever
a) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência,
conforme exigido pela NBC TA 220.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria


planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330.
c) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido
pela NBC TA 210.
d) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente
problemas potenciais.
e) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de
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trabalho e a revisão do seu trabalho.


Resolução:
A alternativa correta é a B, conforme item 9-b da NBC TA 300:
“9 - O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição
de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de
avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e
Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade
e de seu Ambiente;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 –
Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que
o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria (ver item A12).”
Gabarito 47: B.

48- (FGV - Aud (AL BA)/Auditoria/2014) A natureza, a época e a extensão


dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de
trabalho são elementos que fazem parte
a) do processo de auditoria.
b) da estratégia global de auditoria.
c) da gestão da auditoria.
d) da avaliação preliminar da auditoria.

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e) do plano da auditoria.
Resolução:
Conforme item 9 B da NBC TA 300, trata-se do plano de auditoria.
Gabarito 48: E.
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49- (FEPESE - Ana (MPE SC)/Auditoria/2014) Assinale a alternativa que


não apresenta Direcionamento, Supervisão e Revisão no planejamento de
auditoria.
a) A área da auditoria.
b) O porte e a complexidade da entidade.
c) A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o
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trabalho de auditoria.
d) Os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, tais como
membros da equipe com experiência adequada para áreas de alto risco ou o
envolvimento de especialista em temas complexos.
e) Os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de
distorções relevantes para uma dada área de auditoria costuma exigir um
correspondente aumento na extensão e no direcionamento e supervisão
tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão mais detalhada do seu
trabalho).
Resolução:
Conforme item A14 da NBC TA 300, temos que:
“A14. A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos
membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de
diversos fatores, incluindo:
(a) o porte e a complexidade da entidade;
(b) a área da auditoria;
(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de
distorções relevantes para uma dada área de auditoria costuma exigir um
correspondente aumento na extensão e no direcionamento e supervisão
tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão mais detalhada do seu
trabalho);
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza
o trabalho de auditoria.”

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A alternativa D cita um dos procedimentos de avaliação de riscos efetuados na


estratégia global de auditoria, conforme item A8 da NBC TA 300.
Gabarito 49: D.
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50- (FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/2014) A Resolução CFC nº 1.211/09 que


aprovou a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis
apresenta os seguintes requisitos:
1. Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho;
2. Atividades preliminares do trabalho de auditoria;
3. Atividades de planejamento;
4. Documentação.
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Assinale a alternativa que representa uma das “atividades preliminares do trabalho


de auditoria”.
a) Analisar a uniformidade dos procedimentos contábeis.
b) Determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais.
c) Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de avaliação
do risco.
d) Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes.
e) Avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência.
Resolução:

verificar se foram seguidos os


procedimentos apropriados em relação à
aceitação e continuidade de relacionamentos
com clientes e trabalhos de auditoria
O auditor deve realizar
as seguintes atividades
no início do trabalho avaliação da conformidade com os
de auditoria corrente requisitos éticos, inclusive independência

estabelecimento do entendimento dos


termos do trabalho

Gabarito 50: E.

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51- (UEPA - AFRE PA/2013) De acordo com a NBC TA 300, planejamento:


a) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo conectado às atividades
da entidade auditada.
b) é uma fase dinâmica da auditoria, e por isso deve ser interligada aos demais
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sistemas da entidade auditada.


c) é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo.
d) é uma fase dinâmica da auditoria, e por isso deve ser integrado aos processos
do auditado.
e) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo.
Resolução:
Conforme item A2 da NBC TA 300, temos que:
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“A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo


contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com)
a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de
auditoria atual.”
Gabarito 51: E.

52- (FGV / AFRE-RJ / 2011) O auditor deve definir uma estratégia global que
defina o alcance, a época e a direção do seu trabalho e oriente o desenvolvimento
do plano de auditoria. Ao estabelecer essa estratégia global, o auditor deve adotar
os procedimentos apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos
para orientar os esforços da equipe do trabalho.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria,
sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos realizados pelo sócio do
trabalho para a entidade.
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para
realizar o trabalho.
Resolução:
De acordo com o item 8 da NBC TA 300, temos que:
"8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

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(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;


(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas;
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
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significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;


(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria
e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos
realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para
realizar o trabalho."
Como destacado, não é indispensável, mas sim, quando aplicável.
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Gabarito 52: D.

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4- Lista de Exercícios (todos da aula)

4.1- Fraude e Erro - CESPE


1- (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE / Perito Criminal - Ciências
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Contábeis / 2016) A respeito da detecção de fraudes em auditorias, assinale a


opção correta.
a) Em regra, o auditor não deve aceitar como legítimos os registros e documentos
da entidade auditada.
b) Toda distorção detectada pelo auditor nas demonstrações contábeis é
considerada fraude.
c) A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é primordialmente do
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auditor.
d) Devido às limitações inerentes à auditoria, é inevitável o risco de que distorções
relevantes não sejam detectadas.
e) A de distorções nas demonstrações contábeis para a obtenção de vantagem
injusta ou ilegal constitui fator de risco de fraude.

2- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /


2016) Julgue o próximo item, que versa sobre fraude e erro.
O dever profissional de manter a confidencialidade das informações prestadas pelos
clientes isenta o auditor independente da responsabilidade de comunicar às
autoridades de supervisão a ocorrência de fraude na empresa auditada
( ) Certo ( ) Errado

3- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /


2016) Julgue o próximo item, que versa sobre fraude e erro.
O ceticismo profissional é uma postura que alerta o auditor para a existência de
possíveis fraudes na empresa auditada.
( ) Certo ( ) Errado

4- (CESPE - Cont (DPU)/2016) A respeito do planejamento dos trabalhos de


auditoria governamental, da fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da
amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.

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Se, por erro, a entidade auditada considerar um valor menor para determinada
receita, isso não deve ser considerado como uma distorção pelo auditor, pois, nesse
caso, aplica-se o princípio da prudência.
Certo / Errado
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5- (CESPE / TJ-CE / Analista Judiciário - Ciências Contábeis / 2014)


Com relação a fraudes e erros no âmbito da auditoria, assinale a opção correta.
a) O auditor não é responsável pela prevenção de fraudes ou erros, contudo,
poderá ser responsabilizado se executar programa de trabalho deficiente ou
inconsistente.
b) O auditor deve sempre comunicar formalmente à administração da entidade
auditada descobertas factuais envolvendo fraude, contudo, essa exigência deixa de
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ser impositiva nas situações em que o efeito potencial nas demonstrações


contábeis for considerado irrelevante
c) Nos testes de observância, o erro tolerável é o desvio máximo em uma classe
de transação que o auditor está disposto a aceitar, já avaliada a inviabilidade de
aplicação na íntegra do procedimento de controle estabelecido.
d) O auditor pode extrapolar os resultados dos erros da amostra para a população
da qual foi selecionada, contudo, quando o fizer, deve sempre considerar os
aspectos quantitativos dos erros encontrados.
e) Se o auditor concluir que a fraude tem efeito relevante sobre as demonstrações
contábeis e que isso não tenha sido apropriadamente refletido ou corrigido, ele
deverá emitir seu parecer com ressalva ou com opinião adversa.

6- (CESPE / Especialista em Gestão de Telecomunicação TELEBRAS /


2013) As fraudes são um indicativo da deficiência do controle interno. Assim
sendo, é necessária a especialização dos auditores internos para que possam estar
aptos a detectar e investigar esse tipo de ocorrência.

4.2- Fraude e Erro – Questões recentes demais bancas


7- (FCC - Ana G (DPE AM) / DPE AM / Especializado de Defensoria /
Ciências Contábeis / 2018) Analisando uma série de notas fiscais em processos
relativos a adiantamentos de fundos, o servidor encarregado do controle interno
lembrou-se de ter visto o nome do mesmo estabelecimento comercial em outro
processo que já havia sido aprovado.

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Ele procedeu à recuperação do processo no arquivo e, comparando documentos,


pôde averiguar que se tratava da imagem do mesmo cupom fiscal juntado em duas
prestações de contas.
Acerca dessa situação hipotética,
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a) não deveria ter o controlador interno se socorrido de sua memória, pois


excedeu a amplitude definida no planejamento de auditoria, tendo o
desarquivamento e a análise do documento ocorrido fora das hipóteses previstas
nas normas de auditoria.
b) ainda que se apure irregularidade, não há o que ser feito em relação à primeira
prestação de contas de adiantamento, haja vista a sua aprovação.
c) da simples narrativa acima conclui-se que ocorreu fraude, que, por configurar
crime, deve ser de imediato comunicada à autoridade policial.
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d) apenas da narrativa acima não se conclui que ocorreu fraude, mas o papel
pode constituir evidência de auditoria em processo administrativo.
e) a assinatura do superior hierárquico do servidor em alcance supre o vício de
duplicidade.

8- (FCC - AJ TST / Apoio Especializado / Contabilidade / 2017) A NBC


TA 240 dita que o auditor deve aceitar os registros e documentos como legítimos,
a não ser que existam razões para crer o contrário. A postura do auditor para
reconhecer a possibilidade de existir uma distorção relevante decorrente de fraude
é denominada
a) função investigatória.
b) ceticismo profissional.
c) responsabilidade profissional.
d) observação de fatores de risco.
e) formação de opinião.

9- (FCC - AJ TRT24 / TRT 24 / Administrativa / Contabilidade / 2017)


De acordo com a conceituação prevista na NBC TA 240, que trata da
responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto da auditoria de
demonstrações contábeis,
a) demonstrações contábeis devem ser consideradas fraudulentas apenas quando
decorram de manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis ou
documentos comprobatórios que serviram de base à sua elaboração.

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b) fatores de risco de fraude, quando detectados e documentados pelo auditor,


devem ser relatados como evidência da ocorrência de fraude, ou, no mínimo, de
distorção relevante.
c) o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do
cliente veda qualquer espécie de comunicação de identificação de fraude a
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autoridades de supervisão.
d) fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou
pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela
ocorra.
e) a aplicação incorreta, intencional, dos princípios contábeis relativos a valores,
classificação, forma de apresentação ou divulgação poderá ensejar distorção
significativa decorrente de erro, não caracterizando, contudo, fraude.
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10- (FCC - AJ TRT11 / TRT 11 / Apoio Especializado / Contabilidade /


2017) De acordo com a NBC TA 240 (R1), no contexto da auditoria de
demonstrações contábeis, a responsabilidade do auditor em relação à fraude é
EXCETO:
a) O ceticismo profissional é um dos requisitos para o trabalho de auditoria
considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de
reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros
podem não ser eficazes na detecção de fraude.
b) A discussão entre os membros da equipe de trabalho para determinar os
assuntos que devem ser comunicados aos membros da equipe, deve enfatizar
especialmente como e em que pontos as demonstrações contábeis da entidade são
suscetíveis de distorção relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude
pode ocorrer.
c) Na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante decorrente de
fraude, o auditor deve, com base na presunção de que há riscos de fraude no
reconhecimento de receitas, avaliar que tipos de receita, operações ou afirmações
de receita geram esses riscos.
d) O auditor deve determinar se, para responder aos riscos identificados da
administração vir a burlar os controles, precisa aplicar outros procedimentos de
quando há riscos adicionais específicos de que a administração possa burlar os
controles não cobertos pelos procedimentos já aplicados.
e) Nos casos em que o auditor identifique a ocorrência de fraudes ou obtido
informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve,
exclusivamente, comunicar estes assuntos de maneira formal ao principal da
entidade, desde que este não seja o responsável pela governança.

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11- (FCC / ICMS MA / 2016) Na auditoria realizada na companhia distribuidora


de peças e acessórios para veículos leves e pesados, o auditor registrou as
seguintes constatações:
I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores contabilizados
como receitas de aplicações financeiras.
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II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS registrados no livro


apuração do ICMS referente a compras para comercialização.
III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado foi concedido
desconto no pagamento com atraso de duplicatas a receber efetuado pelo cliente.
IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de justificar saque
na tesouraria da empresa.
Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo auditor
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caracterizam, respectivamente,
(A) fraude, erro, fraude e fraude.
(B) erro, fraude, fraude e fraude.
(C) erro, fraude, erro e fraude.
(D) fraude, fraude, erro e erro.
(E) erro, fraude, fraude e erro.

12- (CS UFG - ATM (GYN)/2016) Em função da natureza da fraude e das


dificuldades encontradas pelos auditores na detecção de distorções relevantes nas
demonstrações contábeis decorrentes de fraude, é importante que o auditor
obtenha representação formal dos responsáveis pela governança, confirmando que
eles revelaram ao auditor
a) o conhecimento da administração de casos reais, suspeita ou indícios de fraude
que afetem a entidade.
b) a omissão da administração em remediar, de forma tempestiva, deficiências
relevantes conhecidas nos controles internos.
c) a rotatividade da alta administração, departamento jurídico ou dos responsáveis
pela governança.
d) o interesse da administração em empregar meios inadequados para diminuir
indevidamente o resultado por motivações tributárias.

13- (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da Auditoria de

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Demonstrações Contábeis, assinale a opção que indica o(s) principal(ais)


responsável(eis) pela detecção da fraude.
a) O auditor independente.
b) O sócio encarregado do trabalho de auditoria.
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c) Os funcionários da entidade.
d) Os responsáveis pela governança da entidade e sua administração.
e) O governo, representado pela Comissão de Valores Mobiliários.

14- (FGV / Agente de Fiscalização – Administração TCM SP / 2015) O


contador está envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em
que trabalha. A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de
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encobrir falta de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a


quantia que faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém,
o cheque só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do
ano seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é
temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do cheque.
Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado:
a) desfalque encoberto;
b) desfalque sistêmico;
c) encaixe;
d) kiting;
e) lapping.

15- (FBC - Bach (CFC)/2º Exame de Suficiência /2015) De acordo com a


NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, NÃO constitui aspecto do qual decorre
informação contábil fraudulenta:
a) a aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores,
classificação, forma de apresentação ou divulgação.
b) a manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis que serviram de
base à elaboração de demonstrações contábeis.
c) a mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos,
operações ou outras informações significativas.
d) a utilização não intencional de processos matemáticos imprecisos para a
realização de estimativas relacionadas a ajustes contábeis.

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16- (FCC / ICMS PI / 2015) A contabilidade criativa efetuada com o propósito


de maquiar as demonstrações contábeis, seja para aumentar ou diminuir valores
relacionados com os índices econômico-financeiros, com o valor da empresa, com
a distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda, constitui, conforme
norma vigente,
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(A) inteligência Competitiva.


(B) erro involuntário.
(C) erro tolerável.
(D) fraude contábil.
(E) reclassificação financeira.
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17- (FCC - Aud CS (TMC-GO)/2015) Com relação à responsabilidade do


Auditor relativamente à fraude, é correto afirmar que:
a) A principal responsabilidade do Auditor é emitir uma opinião limpa sobre as
demonstrações contábeis.
b) O Auditor é responsável apenas pelo exame da documentação que lhe for
fornecida.
c) O Auditor é responsável por obter segurança de que as Demonstrações
Contábeis como um todo não contém distorções relevantes, causadas por fraude
ou erro.
d) O Auditor responde apenas sobre os serviços explicitamente contratados.
e) Embora haja limitações inerentes na auditoria, o Auditor é responsável pela
prevenção e detecção de fraude

18- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria


Governamental/2015 (e mais 2 concursos) No exame das contas bancárias −
Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa de Distribuição de
Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, o auditor independente constatou que
o encarregado da tesouraria da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta bancária
própria. Para justificar-se, foi apresentada ao auditor a quitação de uma duplicata
referente a uma compra fictícia. Segundo às Normas de Auditoria − NBC TAs, o
ato praticado pelo encarregado da tesouraria caracteriza
a) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do auditor
independente.

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b) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do controle interno


da entidade.
c) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é dos responsáveis
pela governança da entidade e da sua administração.
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d) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do


conselho fiscal da entidade.
e) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas
demonstrações contábeis da entidade.

19- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015) Nos


termos da NBC TA 240, o ato intencional que envolve dolo para obtenção de
vantagem ilegal é denominado
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a) erro.
b) fraude.
c) fator de risco.
d) risco de auditoria.
e) evento de risco.

20- (FCC - TCE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria de Tecnologia da


Informação/2015) Um analista de sistemas alterou uma informação sobre o
faturamento de uma empresa diretamente nos bancos de dados, sem o uso do
sistema de informação que deveria utilizar. Apesar de não ser essa a intenção do
analista, a alteração gerou distorção nos registros da empresa em relação a sua
realidade fiscal. Referente ao ato do analista e a responsabilidade do auditor
independente das demonstrações contábeis que identificou a situação, é correto
afirmar que
a) não é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o
analista cometeu fraude.
b) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o
analista cometeu fraude.
c) é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o analista
cometeu erro.
d) é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o analista
cometeu erro.

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e) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o


analista cometeu erro.

21- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

concursos) Nos termos da NBC TA 240, fraude é o ato intencional de um ou mais


indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou
terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Os
eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para a ocorrência da
fraude são denominados
a) fatores de risco.
b) elementos de associação.
c) aspectos condicionantes.
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d) facilitadores.
e) causadores.

22- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3


concursos) Considere as hipóteses abaixo.
I. A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma fraude,
considerada pelo auditor como necessária nas circunstâncias, mesmo no caso em
que a fraude não é relevante para as demonstrações contábeis.
II. A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude
e dos resultados da auditoria indica risco significativo de fraude relevante e
generalizada.
III. O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou integridade
da administração ou dos responsáveis pela governança.
Constitui circunstância excepcional que pode surgir e colocar em dúvida a
capacidade do auditor, deixando-o sem condições de continuar os trabalhos, o
indicado em
a) I, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.

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23- (FBC - Bach (CFC)/1º Exame de Suficiência/2014) De acordo com a


NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.
I. É objetivo do auditor identificar e avaliar os riscos de distorção relevantes nas
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demonstrações contábeis decorrentes de fraudes.


II. É objetivo do auditor obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas
sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio
da definição e implantação de respostas apropriadas.
III. É objetivo do auditor responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de
fraudes identificada durante a auditoria.
Estão certos os itens:
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a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

24- (FGV - ATM (Recife)/2014) Sobre a produção e detecção de fraude,


analise as afirmativas a seguir.
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve garantir que as
demonstrações contábeis como um todo não apresentem distorções relevantes,
causadas por fraude ou erro.
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é
mais baixo do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro.
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
responsáveis pela governança da entidade e por sua administração.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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25- (FGV / ISS Cuiabá / 2014) Em relação à responsabilidade do auditor em


casos de fraudes, assinale a afirmativa correta.
(A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar preocupado com a
fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis.
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(B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da fraude em


uma entidade.
(C) A detecção de todos os riscos de distorções relevantes nas demonstrações
contábeis é uma das funções da auditoria.
(D) O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria,
salvo quando há experiência passada em relação à honestidade e à integridade da
administração.
(E) O auditor deve determinar respostas individuais para tratar dos riscos avaliados
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de distorção relevante decorrente de fraude nas demonstrações contábeis

26- (FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/2014) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da Auditoria de
Demonstrações Contábeis, marque a assertiva correta.
a) O auditor nunca deve levar em consideração as respostas às indagações junto
à administração ou aos responsáveis pela governança.
b) O auditor não precisa manter postura de ceticismo profissional durante a
auditoria quando não tiver dúvida quanto à honestidade e integridade da
administração.
c) Visando manter a independência, o auditor não deve fazer indagações aos
auditores internos da entidade sobre o risco de fraude nas demonstrações
contábeis.
d) O auditor deve aceitar os registros e os documentos como legítimos, desde que
não existam razões para crer o contrário.
e) O elemento de imprevisibilidade incorporado na seleção da natureza, época e
extensão dos procedimentos de auditoria, não é considerado uma resposta global
aos riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude.

27- (FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/2014) De acordo com a NBC TA 240 –


Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da Auditoria de
Demonstrações Contábeis, considere as assertivas abaixo:
I. Auditor independente.

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II. Auditor interno.


III. Administração.
IV. Responsáveis pela governança.
V. Conselho fiscal.
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De quem é a responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraude?


a) Apenas I.
b) Apenas V.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III e IV.
e) Apenas III, IV e V.
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28- (UEPA / AFRE-PA / 2013) Quanto aos procedimentos de auditoria


relacionados a ‘’Fraudes’’, assinale a alternativa correta.
a) Para operações normais o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem possibilidade de desvios e roubos.
b) Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem intenção de se locupletar do patrimônio de terceiros.
c) Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem intenção fraudulenta.
d) Para operações normais o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem intenção fraudulenta.
e) Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se
possuem possibilidade de natureza fraudulenta.

29- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) O necessário


ceticismo profissional e os demais aspectos que devem ser considerados com
referência à possibilidade de fraude devem ser discutidos entre os diversos
membros da equipe de trabalho de auditoria. De acordo com a NBC TA 240,
assinale a opção INCORRETA.
a) A condução dessa discussão deve ser feita pelo sócio responsável pelo trabalho
de auditoria, uma vez que ele normalmente é o membro mais experiente da equipe.
b) Nessas discussões, assume-se que os administradores e responsáveis pela
governança da entidade, cujas demonstrações contábeis estão sendo auditadas,
são íntegros e honestos, pois se não fosse assim, o trabalho não teria sido aceito.

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c) O diálogo inclui, entre outros, a discussão sobre quais contas ou operações são
mais suscetíveis a fraude, quais são os fatores que criam incentivos, pressão ou
que propiciam oportunidade de fraude e as circunstâncias que podem indicar a
existência ou suspeita de fraude.
d) A discussão deve também incluir aspectos relacionados com os controles
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internos e, em especial, como e por quem esses controles podem ser burlados.

30- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) Assinale a opção
INCORRETA.
a) Sempre que for identificada uma distorção, o auditor deve analisá-la para
concluir se ela poderia estar relacionada com fraude.
b) O auditor só deve levar ao conhecimento da administração ou governança as
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situações concretas de fraude. Nos casos em que existe suspeita ou indicações não
confirmadas, ele deve, primeiro, confirmar que a fraude de fato existe para então
levar o assunto adiante, evitando se desgastar com os responsáveis pela
administração ou governança.
c) Nos casos em que o auditor refutar a presunção de risco de fraude no
reconhecimento da receita, ele deve documentar nos papéis de trabalho as razões
para essa conclusão, que devem ser bem fundamentadas.
d) Dentre os fatores de risco de fraude destacam-se: a existência de incentivo ou
pressão para perpetrar a fraude, oportunidade percebida para cometer a fraude e
a capacidade de racionalizar a ação fraudulenta, ou seja, dar uma razão razoável
para que a fraude ocorra e não chame atenção.

31- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) Das afirmações
abaixo assinale a opção INCORRETA.
a) Sempre que for identificada a existência de uma distorção, o auditor
independente deve analisar essa distorção para concluir se ela poderia estar
relacionada com fraude.
b) Tendo em vista que as fraudes podem ser perpetradas pela administração da
entidade, cujas demonstrações contábeis estão sendo auditadas, torna-se inócuo
e, portanto, deve ser evitada a obtenção de representações da administração ou
responsáveis pela governança.
c) No caso de identificação de fraude ou indicação de que ela pode existir, o auditor
deve comunicar esse fato de forma tempestiva à pessoa de nível apropriado da
entidade.

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d) Embora o auditor independente deva observar a confidencialidade (Código de


Ética), existem situações em que ele é requerido a comunicar ao órgão regulador
a fraude ou a possível existência de fraude.
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32- (ESAF / AFRFB / 2012) O auditor externo, ao ser contratado para auditar
o Hotel Paraíso Azul S.A., constata em seus registros que a ocupação média do
hotel é de 90% dos quartos. 50% das contas dos hóspedes foram pagas em
dinheiro e os livros não identificam parte dos hóspedes. O sindicato dos hotéis da
região divulgou, em relatório atualizado, que a ocupação dos hotéis na região não
ultrapassa 70%. O noticiário da região dá indícios que vários negócios estão sendo
usados para lavagem de dinheiro. A situação apresentada pode evidenciar para o
auditor um risco
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a) de negócio e detecção.
b) de fraude e de controle.
c) de distorção relevante e de controle.
d) de detecção e distorção relevante.
e) residual e de fraude.

4.3- Planejamento - CESPE


33- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /
2016) No que tange ao planejamento de auditoria, julgue o item subsequente.
O planejamento de uma auditoria inicia-se somente com a concretização do
contrato de serviço de auditoria, encerrando-se no momento em que o auditor
independente estabelecer que os trabalhos preliminares estejam completos.
( ) Certo ( ) Errado

34- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria /


2016) No que tange ao planejamento de auditoria, julgue o item subsequente.
No planejamento da auditoria, o auditor independente julga a magnitude das
distorções consideradas relevantes para, entre outras finalidades, determinar a
natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria.
( ) Certo ( ) Errado

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35- (CESPE - TCE-PA /Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização -


Contabilidade/2016) De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA)
estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir.
No planejamento da auditoria de demonstrações contábeis, o auditor deve definir
uma estratégia global para o trabalho e preparar documentação que permita que
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qualquer usuário entenda os procedimentos a serem executados para o


cumprimento das normas de auditoria.
( ) Certo ( ) Errado

4.4- Planejamento – Questões Recentes demais bancas


36- (BIO-RIO - Tec (Manga)/Controle Interno/2016 - ADAPTADA) Avalie
as afirmações a seguir, relativas ao planejamento da auditoria:
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I. Ao realizar as atividades no início do trabalho de auditoria corrente, o auditor


deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência.

37- (FCC / ICMS MA / 2016) O documento que inclui a natureza, a época e a


extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da
equipe de trabalho é denominado de
(A) normas de auditoria.
(B) estratégia para execução dos trabalhos.
(C) roteiro de auditoria.
(D) plano de auditoria.
(E) papeis de trabalho.

38- (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) O planejamento da auditoria deve definir


a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de auditoria. Sobre o planejamento
da auditoria, assinale a afirmativa correta.
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de
auditoria.
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a
entidade não influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento.
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e
da administração da entidade auditada.

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d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para


orientar o desenvolvimento do plano.
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global
e o plano de auditoria.
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39- (CESGRANRIO - Transpetro / Auditor Junior / 2016) A natureza e a


extensão das atividades de planejamento de auditoria variam conforme o porte e
a complexidade da entidade auditada.
Um fator a ser considerado é que a fase do planejamento
a) constitui um processo sem influência na determinação dos testes substantivos.
b) deve ser realizada antes da avaliação dos controles internos.
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c) se estende até a conclusão do trabalho de auditoria.


d) corresponde a um processo que é concluído com o início dos procedimentos da
auditoria.
e) tem foco primordial na avaliação de riscos.

40- (IESES - AJ TRE MA/Apoio Especializado/Contabilidade/2015) De


acordo com a Resolução CFC Nº. 1.211/09, que aprova a NBC TA 300 –
Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis, ao definir a estratégia
global, o auditor deve:
I. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
III. Desconsiderar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
IV. Desconsiderar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros
trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade.
Das afirmações descritas, pode-se concluir que:
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Todas as afirmações estão incorretas.
c) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas.

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41- (FCC - ACE (TCE-GO)/Orçamento e Finanças/2014) Nas atividades de


planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao
definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA
300:
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I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos


aplicáveis na revisão de seu trabalho.
II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
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V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para


realizar o trabalho.
Está correto o que consta APENAS em
a) IV e V.
b) III, IV e V.
c) II, III, IV e V.
d) I e III.
e) I, II e III.

42- (FCC / AL-PE - Analista Legislativo - Contabilidade / 2014) Em relação


ao Planejamento de Auditoria, considere:
I. No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se existe uniformidade
nas práticas contábeis adotadas pela entidade.
II. Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados, não cabe ao
auditor determinar a partir de que valor estes fatos serão considerados.
III. o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo após a
contratação dos serviços.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) II e III.
c) I.

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d) II.
e) I e III.

43- (FCC / Analista de Controle Externo TCE-GO / 2014) Nas atividades de


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma


estratégia global que defina o alcance, à época e a direção da auditoria. Assim, ao
definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA
300:
I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos
aplicáveis na revisão de seu trabalho.
II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
Cópia registrada para Samuel Wolf (CPF: 029.693.303-18)

III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.


IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
V. determinar a natureza, à época e a extensão dos recursos necessários para
realizar o trabalho.
Está correto o que consta APENAS em
a) IV e V.
b) III, IV e V.
c) II, III, IV e V.
d) I e III.
e) I, II e III.

44- (FCC - AFCE (TCE-PI)/Comum/2014) O planejamento da auditoria é a


fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de campo. Entre
os principais conceitos sobre os quais está fundamentada esta atividade figura a
a) legalidade.
b) relevância.
c) impessoalidade.
d) objetividade.
e) publicidade.

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45- (FGV - ATM (Recife)/2014) Nas atividades de planejamento da auditoria,


deve-se estabelecer uma estratégia global que defina seu alcance, sua época e sua
direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um.
Assinale-o.
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a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.


b) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da
auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que, no
julgamento profissional do auditor, são irrelevantes.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria.
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e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para


realizar o trabalho.

46- (FGV - ATM (Recife)/2014) Um planejamento adequado é benéfico para


a auditoria das demonstrações contábeis. A esse respeito, analise as afirmativas a
seguir.
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da
auditoria.
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais
tempestivamente.
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria
seja realizada de forma eficaz e eficiente.
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis
apropriados de capacidade e competência para responderem às evidências
esperadas e aloque apropriadamente os recursos.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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47- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2 concursos)


De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve
descrever
a) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência,
conforme exigido pela NBC TA 220.
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b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria


planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330.
c) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido
pela NBC TA 210.
d) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente
problemas potenciais.
e) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de
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trabalho e a revisão do seu trabalho.

48- (FGV - Aud (AL BA)/Auditoria/2014) A natureza, a época e a extensão


dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de
trabalho são elementos que fazem parte
a) do processo de auditoria.
b) da estratégia global de auditoria.
c) da gestão da auditoria.
d) da avaliação preliminar da auditoria.
e) do plano da auditoria.

49- (FEPESE - Ana (MPE SC)/Auditoria/2014) Assinale a alternativa que


não apresenta Direcionamento, Supervisão e Revisão no planejamento de
auditoria.
a) A área da auditoria.
b) O porte e a complexidade da entidade.
c) A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o
trabalho de auditoria.
d) Os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, tais como
membros da equipe com experiência adequada para áreas de alto risco ou o
envolvimento de especialista em temas complexos.

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e) Os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de


distorções relevantes para uma dada área de auditoria costuma exigir um
correspondente aumento na extensão e no direcionamento e supervisão
tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão mais detalhada do seu
trabalho).
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50- (FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/2014) A Resolução CFC nº 1.211/09 que


aprovou a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis
apresenta os seguintes requisitos:
1. Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho;
2. Atividades preliminares do trabalho de auditoria;
3. Atividades de planejamento;
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4. Documentação.
Assinale a alternativa que representa uma das “atividades preliminares do trabalho
de auditoria”.
a) Analisar a uniformidade dos procedimentos contábeis.
b) Determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais.
c) Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de avaliação
do risco.
d) Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes.
e) Avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência.

51- (UEPA - AFRE PA/2013) De acordo com a NBC TA 300, planejamento:


a) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo conectado às atividades
da entidade auditada.
b) é uma fase dinâmica da auditoria, e por isso deve ser interligada aos demais
sistemas da entidade auditada.
c) é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo.
d) é uma fase dinâmica da auditoria, e por isso deve ser integrado aos processos
do auditado.
e) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo.

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52- (FGV / AFRE-RJ / 2011) O auditor deve definir uma estratégia global que
defina o alcance, a época e a direção do seu trabalho e oriente o desenvolvimento
do plano de auditoria. Ao estabelecer essa estratégia global, o auditor deve adotar
os procedimentos apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da


auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos
para orientar os esforços da equipe do trabalho.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria,
sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos realizados pelo sócio do
trabalho para a entidade.
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e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para


realizar o trabalho.

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5- Gabarito

Gabarito 1: D. Gabarito 20: E. Gabarito 39: C.


Gabarito 2: F. Gabarito 21: A. Gabarito 40: C.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Gabarito 3: V. Gabarito 22: B. Gabarito 41: C.


Gabarito 4: F. Gabarito 23: A Gabarito 42: C.
Gabarito 5: E. Gabarito 24: * Gabarito 43: C.
Gabarito 6: F Gabarito 25: A. Gabarito 44: B.
Gabarito 7: D. Gabarito 26: D Gabarito 45: C.
Gabarito 8: B. Gabarito 27: D. Gabarito 46: B.
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Gabarito 9: D. Gabarito 28: C. Gabarito 47: B.


Gabarito 10: E. Gabarito 29: B. Gabarito 48: E.
Gabarito 11: C. Gabarito 30: B. Gabarito 49: D.
Gabarito 12: A. Gabarito 31: B. Gabarito 50: E.
Gabarito 13: D. Gabarito 32: B. Gabarito 51: E.
Gabarito 14: D Gabarito 33: F. Gabarito 52: D.
Gabarito 15: D. Gabarito 34: V.
Gabarito 16: D. Gabarito 35: F.
Gabarito 17: C. Gabarito 36: V.
Gabarito 18: C. Gabarito 37: D.
Gabarito 19: B. Gabarito 38: D.

6- Referencial Bibliográfico

Almeida, Marcelo Cavalcanti – Auditoria: um curso moderno e completo, 7ª ed.


São Paulo: Atlas, 2010
NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da
Auditoria de Demonstrações Contábeis
NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis

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