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UNIDADE 4 REPERTÓRIO 61
O
violão é um instrumento musical classificado na categoria dos cordofones,
com o som produzido por cordas tensionadas, esticadas em um suporte
podendo ou não possuir uma caixa de ressonância. Os primeiros
musicólogos Mahillon e Gevaert inseriram-no na família dos instrumentos de
cordas, no grupo das cordas pulsadas diretamente com os dedos como o alaúde,
o archilaúde, o guitarrone, a tiorba, a viola de dez cordas, a craviola etc., e
indiretamente tocado pelo uso plectro ou palheta e por outros dispositivos para
produzir o som. (VASCONCELOS FURTADO, 2016).
A palavra violão tem origem portuguesa significando o aumentativo de viola. Era
conhecido com o nome de guitarra, surgindo o termo violão no final do séc. XIX
Figura 1 - Alaúde
Fonte: http://folhasnocaminho.nalanda.org.br
6
Conforme Vasconcelos Furtado (2016), a origem e denominação de instrumentos
como o alaúde, a vihuela e a guitarra possuem controvérsias.
“ellaúd es un instrumento de origen arábio-asiático
com unnombre árabe; la vihuela es un instrumento
de origen arábio-asiático com unnombre romano;
la guitarra es un instrumento de origen arábio-
asiático com unnombre greco-romano.” (AZPIAZU,
1961 apud FURTADO, 2016, p. 49).
7
Figura 2 - Vihuela
Fonte: historiaemusicanaeducacao.blogspot.com.br
A vihuela e a guitarra de quatro ordens dão lugar ao alaúde no final do século XVI,
mantendo-se em países como a Alemanha, Áustria, Holanda, Inglaterra e outros.
No período Barroco (século XVII), as composições começam a dar destaque
para a voz ou a um instrumento solista acompanhado de um contínuo como
um cravo, órgão, viola de gamba e o alaúde. Muitas peças compostas nesse
período fazem parte do repertório para violão, destacando-se músicas de Johann
Sebastian Bach.
8
Mesmo com a predominância de instrumentos
de arco nesse período, o processo de
desenvolvimento da guitarra foi contínuo, esse
instrumento recebe hoje o nome de guitarra
barroca. Dentre os luthiers, destacam-se o
francês René Voboan que construiu uma
guitarra em aproximadamente 1640; o luthier
italiano Antonio Stradivarius, que construiu
também uma guitarra por volta de 1700; e as
guitarras dos luthiers espanhóis José Massague
em 1750, Francisco Sanguino, em 1759 e
Joseph de Frías, em 1777, cujos exemplares
originais conservaram-se até os nossos dias.
(FURTADO, 2016, p. 52).
O violão teve seu papel principal até fins do século XVII, numa época conhecida
como “período de ouro do violão”. O padre Miguel Garcia (Ordem de San
Basílio), conhecido como Padre Basílio, inseriu mais duas cordas ao seu violão,
no entanto, a sétima corda não teve muito mérito, ficando em desuso. Padre
Basílio formou vários violonistas e Frederico Moretti foi um dos principais, o qual
desenvolveu um método para este violão.
O Período Clássico (século XVIII) é caracterizado pelo Iluminismo de pensamento
e ideais humanos e racionais, e estruturação musical sinfônico. A música
instrumental passa a ter mais destaque em relação a vocal. Na metade desse
século, o violão começa a ocupar o seu espaço fazendo acompanhamento de
arranjos vocais e o uso do estilo rasqueado. Nesse momento, passa-se a ter
outras transformações de estrutura, favorecendo várias possibilidades técnicas
devido à retirada das cordas duplas e a inserção da sexta corda. Esta era mais
grave e afinada em sol, e depois ficou a afinação em mi. A adoção da sexta
corda se deve ao luthier alemão Jacob Augustus Otto, por volta de 1790.
No Romantismo (século XIX), a originalidade musical é privilegiada e são
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
compostos muitos concertos. Era um costume dessa época a difusão da
música para piano nos lares, instrumento símbolo dessa época. Com o grande
desenvolvimento musical no romantismo, a guitarra passa a ter outras alterações:
[...] surgindo mais uma ordem de cordas,
[...] caixa de ressonância e dimensões de
braço ampliadas, substituição dos trastes
de tripa pelos de metal e mudança no
barreamento interno do tampo harmônico
em forma de leque, objetivando atingir
maior sonoridade. [...] (CAMPOS, 2005
apud FURTADO, 2016, p. 53).
9
Depois de vários séculos de importância da Guitarra Barroca de cinco e seis
ordens, ambas deixam de ser utilizadas aproximadamente no ano de 1830,
cedendo lugar para as guitarras de seis cordas simples. Elas já eram conhecidas
desde 1770, mas se popularizaram a partir de 1790, e eram chamadas de Guitarra
Clássico-Romântica, apresentando características do violão moderno, como
afinação em mi, lá, ré, sol, si, mi, tampos mais finos e mudança de cordas duplas
para apenas uma corda. Isso possibilitou melhores sonoridades, aprimoramento
técnico e interpretativo, e o status de instrumento solista.
O espanhol Francisco Tárrega (1852-1909) passa a utilizar um conceito mais
racional da digitação e da posição clássica com uso do violão apoiado na perna
esquerda. Outro espanhol, Antônio Jurado Torres (1817-1892), marceneiro,
desenvolve outras formas no instrumento, novas medidas e diferente caixa de
ressonância, trazendo mais sonoridade e acústica ao violão. O luthier também
construiu um barramento em leque que continha sete tiras de madeiras sob
o tampo harmônico do instrumento, ampliação do braço, e a instalação de
cravelhas (tarraxas) mecânicas, pois antes era fixado direto na madeira.
Torres foi reconhecido como Figura 3 - La Guitarra de Torres (1859)
o maior luthier espanhol de
guitarra, influenciando vários
outros luthiers pelo mundo, pois
“Demonstrou que todo o segredo
da sonoridade estava no trabalho
do tampo e no formato que
idealizou”. (PINTO, 2005 apud
FURTADO, 2016, p. 55).
Conforme Furtado (2016), o violão
alcança destaque no século XX e
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
se caracteriza como instrumento
de concerto, possuindo um
amplo repertório. Compositores,
intérpretes, luthiers e movimentos
violonísticos pelo mundo dão
grande valor a esse instrumento.
Andrés Segovia (1893-1897) foi o
maior expoente espanhol do violão
no século XX, fazendo com que
esse instrumento fosse elevado ao Fonte: https://commons.wikimedia.org
10
mais alto nível. O repertório para violão passou a ter o mesmo grau de importância
das composições feitas para piano, violino e outros instrumentos.
Atribui-se também à influência de Segovia a
inserção do violão no currículo das escolas
de música, nas inovações tecnológicas, tanto
estruturais quanto acústicas, junto ao luthier
Hermann Hausen, a criação das cordas de náilon,
mais tarde desenvolvidas e comercializadas por
Albert Augustine. (FURTADO, 2016, p. 56).
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Duque (2005) apud Furtado (2016), descreve que na metade do século XIX o
violão, ou guitarra, era um instrumento urbano que acompanhava as modinhas,
descrição encontrada na obra Memória de um Sargento de Milícias (1852), de
Manuel Antônio de Almeida. O instrumento estava ligado às festas tradicionais
brasileiras nas danças, folguedos, folias, serestas e rodas de choro, antes
mesmo de ter alcançado os salões e salas de concerto.
Por intermédio de Augustin Barrios e Josefina Robledo, o violão aparece no cenário
da música de concerto no Brasil, mesmo que já atuassem por aqui violonistas
e compositores de renome popular durante o segundo reinado. O engenheiro
Clementino Lisboa foi o primeiro músico a se apresentar publicamente tocando
violão no Rio de Janeiro, principalmente no Clube Mozart (centro musical da elite
carioca). Joaquim Santos ou Quincas Laranjeira, fundador da revista O Violão,
também se apresentou no mesmo clube. Alguns autores relatam que Quincas
Laranjeira não foi o fundador da revista, mas um colaborador da mesma.
As documentações referentes ao repertório para violão no Brasil são muito
carentes, principalmente até a metade do século XX.
Talvez isso se dê por sua característica de tradição
popular, e transmitida informalmente, lembrando
que muitos desses músicos violonistas não
tinham formação musical e não adquiriram o
hábito de escreverem suas obras. (FURTADO,
2016, p. 59).
12
(1937) e em São Paulo (1941) com o nascimento da Associação Cultural
Violonística Brasileira, através do violonista e professor uruguaio Isaías Sávio.
No Brasil, outros instrumentos também foram utilizados antes mesmo do violão
como o alaúde, vihuela, viola de arame, dentre outros. Após o violão, quem
passa também a ter destaque é a guitarra elétrica com alguns guitarristas e
professores, como por exemplo, Hélio Delmiro, Nelson Faria e muitos outros. Os
luthiers e fábricas de instrumentos musicais, também começam a ter importância
no cenário musical brasileiro.
MÃO
PALETA OU
CABEÇA (HEAD)
PESTANA,
TARRACHAS OU
CAPOTRASTE
OU CRAVELHAS
TRASTE ZERO
BRAÇO (NECK)
TAMPO TRÓCULO
HARMÔNICO
FUNDO
RASTILHO CAVALETE
Fonte: http://lacehook.blogspot.com.br
13
1.4 Nomes das Cordas no Instrumento
Fonte: iniciantesdoviolão.com.br
1º Corda – Mi (Agudo)
2º Corda – Si
3º Corda – Sol
4º Corda – Ré
5º Corda – Lá Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
6º Corda – Mi (Grave)
Observação:
As três primeiras cordas são para posicionamento dos dedos indicador (i),
médio (m) e anelar (a);
Já as três últimas cordas (4, 5 e 6) são para posicionar o polegar.
14
1.5 Distinção dos dedos
Fonte: httpshttp://tablaturasecifras.com.br/notas-no-braco-do-violao/
15
1.7 Diagramas para acordes
Fonte: http://aprenderatocarviolao.com.br
Fonte: http://aprendeenlinea.udea.edu.co
16
1.7.2 Nomenclatura do diagrama
Fonte: http://violaoparainiciantes.com
Obs.: Essas nomenclaturas podem vir com algumas alterações: uma indicação
de bola cheia (preta), indicando corda pressionada com o polegar ou informando
outras cordas para serem tocadas; O sinal do “x” pode sinalizar corda pressionada
também. Há diagramas que não indicam quais dedos da mão esquerda devem
ser usados, vindo com a bolinha preenchida (preta) ou branca mesmo. A pestana
pode vir com um número indicando a casa onde a mesma deve começar.
17
1.8 A Postura no violão
Fonte: http://violaoeguitarraon-line.blogspot.com.br
Fonte: http://espaconaweb.com
18
Obs.: A postura popular não tem uma regra, mas é importante o estudante
perceber uma posição confortável para tocar e que siga a sua própria anatomia.
No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para que não haja desconforto ao
tocar, ocorrendo tensões dos braços, antebraços, pulsos e mãos. O violão precisa
estar posicionado um pouco na diagonal, assim, fica mais confortável para fazer
acordes com pestana, por exemplo, o que também reduz as tensões no braço.
Conforme Sumaia (2017), posicionar o pé direito mais atrás em relação ao pé
esquerdo também facilita a tocabilidade no instrumento. Segue o exemplo:
Fonte: https://www.eruditopopular.com.br
Fonte: https://www.academiamusical.com.pt
19
Quando o acorde é com uma pestana, o dedo fica “reto”. No entanto, é preciso
levar em consideração a anatomia de cada pessoa, buscando a melhor maneira
de fazer a pestana.
Fonte: https://www.academiamusical.com.pt
Fonte: https://www.academiamusical.com.pt
20
A mão direita ficará perto da “boca” do violão com os dedos indicador (i), médio
(m) e anelar (a) curvados, o que facilitará a tocabilidade, principalmente nos
momentos de dedilhados. Na corda 1 (mi agudo), posiciona-se o dedo anelar (a),
na corda 2 (si) será o dedo médio e na corda 3 (sol) se coloca o dedo indicador
(i). O dedo polegar será para as coras 4 (ré), 5 (lá) e 6 (mi grave). Porém,
isso não será uma regra, já que ocorrem variações dependo do exercício, do
acorde, da composição, dentre outros aspectos. O braço direito precisa estar
relaxado sobre o corpo do instrumento e sempre obedecendo a anatomia de
cada estudante.
Fonte: https://www.academiamusical.com.pt
Resumo
21
instrumento solista, inserindo-se em salões e salas de concerto, e com muitos
artistas de nome, o instrumento passou a ser mais reconhecido.
Também vimos as partes que compõem o violão, os nomes de cada corda,
a distinção das mãos direita e esquerda, as notas no braço, diagramas para
formação dos acordes e a postura para podermos tocar o instrumento. Neste
ponto é preciso levar em consideração a anatomia de cada pessoa, sempre
buscando a melhor maneira de posicionar o violão, de fazer os acordes, as
melodias e os ritmos para não prejudicar a tocabilidade.
Referências
22
UNIDADE CONCEITOS BÁSICOS DE
2 ESTRUTURAÇÃO MUSICAL
VOLTADA AO VIOLÃO
Fonte: http://adrianodozol.blogspot.com.br/2011/03/
ciranda-cirandinha-partitura-para.html
23
2.1.2 Harmonia
Fonte: http://adrianodozol.blogspot.com.br/2011/03/ciranda-cirandinha-partitura-para.html
2.1.3 Ritmo
Matracas
Tinideira
Média
Tinideira
Grave
Cuíca
Grave
Fonte: https://www.revistas.ufg.br/musica/article/view/39568/20140
24
Para saber mais sobre os Elementos da Música, acesse o site, no link
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=e7IrW11NYfA
2.2.1 Altura
Observação: Os sons graves são sons com maior comprimento de onda, pois
possuem pequena frequência, já os sons agudos, ou altos, têm um menor
comprimento de onda (maior frequência).
Fonte: https://cursohomestudio.wordpress.com/2013/02/08/um-carrossel-de-parametros/
25
• Exemplo de Instrumentos que produzem Sons Graves: Contrabaixo,
Trombone, Tuba e Violoncello.
• Exemplo de Instrumentos que produzem Sons Agudos: Apito, Clarinete,
Flauta, Trompete e Violino.
Para saber mais sobre sons graves e agudos, acesse o vídeo no link
disponível em: <https://youtu.be/Bg7scPhert4.>
2.2.2 Intensidade
Observação: Um som com uma maior amplitude é um som forte, enquanto que
um som com uma pequena amplitude é um som fraco. Logo, a intensidade de
uma onda sonora depende da amplitude dessa onda.
Note no Exemplo a seguir:
Fonte: https://cursohomestudio.wordpress.com/2013/02/08/um-carrossel-de-parametros/
26
2.2.3 Timbre
É a propriedade que permite saber quem é o agente que está produzindo o som.
Observação: A nota dó pode ser tocada por um piano, e esse mesmo dó, pode
ser executada por uma viola. Mesmo sabendo que a intensidade do som seja
a mesma, os nossos ouvidos conseguem identificar os sons dos diferentes
instrumentos. Isso acontece, porque os sons apresentam timbres diferentes.
Note no Exemplo a seguir:
Fonte: https://musicasemsegredos.com/index.php/2017/03/20/o-que-e-timbre/
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2.2.4 Duração
Fonte: https://cursohomestudio.wordpress.com/2013/02/08/um-carrossel-de-parametros/
28
2.3 Notas musicais, cifras, tons, semitons e alterações
Fonte: https://hu.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1jl:Ut_queant_laxis.jpg
Seis séculos mais tarde, por volta de 1693, a nota musical com nome de ut, foi
substituída por dó, para facilitar na pronuncia do solfejo1. No entanto, em alguns
1
Solfejo é a leitura ou entonação dos nomes das notas de uma peça musical.
29
países, como a França, por exemplo, a primeira nota da escala continua sendo
chamada de ut.
Atualmente, as notas musicais também podem ser identificadas por letras do
alfabeto para facilitar a escrita e aumentar a velocidade de leitura. A notação
utilizada é universal, o que facilita a comunicação com músicos de outros países.
Existem 7 letras para representar as notas musicais. A definição das letras e
suas notas correspondentes são chamadas de Cifra que representa os acordes
e é representada da seguinte forma:
• Notas Musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si.
Segundo Med (1996), as cifras são representadas pelas sete primeiras letras
do alfabeto, que por sua vez representam as notas musicais em forma de
acordes que são usadas em alemão, inglês e grego.
Alfabeto A B C D E F G
si
Notas lá Dó ré mi fá sol
(H no alemão)
A palavra Semitom também conhecida pelo nome de Meio Tom (½T), é a menor
distância existente entre duas notas. Note nos exemplos a seguir:
30
Figura 27 - Semitom
Fonte: http://teoriadamusica.blogspot.com.br/2007/10/11-sustenido-e-bemol.html
Figura 28 - Tom
Fonte: http://musiclick.com.br/tom-e-semitom/
Formado por notas naturais (sem acidentes). Só existem dois semitons naturais.
Exemplo: Mi – Fá e Si – Dó.
31
Figura 30 - Semitom Diatônico
Figura 32 - Tom
Fonte: http://teoriadamusica.blogspot.com.br/2007/10/11-sustenido-e-bemol.html
32
O exemplo a seguir mostra o que é o tom e os semitons nas casas do violão.
Fonte: https://consultamusical.files.wordpress.com/2012/02/tom-e-semitom-violao.png
Fonte: http://musiclick.com.br/tom-e-semitom/
São sinais que quando colocados diante das notas, alteram a entoação das
mesmas.
Existem três tipos de alterações:
33
2.5.1 Alteração ascendente
2.5.1.1 Sustenido ( )
34
2.5.2.1 Bemol ( )
35
2.5.3.1 Bequadro( )
Fonte: https://blog.cancaonova.com/musicadedeus/as-notas-musicais/
36
Para saber mais sobre Alteração, acesse os vídeos que estão
disponíveis nos links a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=aWZd74aqiNw
https://www.youtube.com/watch?v=DxlYjctoOAs
https://www.youtube.com/watch?v=vgMLBowYxlY
Fonte: https://musicaeadoracao.com.br/26040/curso-pratico-de-harmonizacao/
37
É de suma importância que o aluno tenha o compromisso de decorar onde
fica cada nota, pois isso será necessário para tocar melodias diversas, fazer
acompanhamentos e leituras de acordes, e outros.
Fonte: http://www.deniswarren.com/?page_id=3980
2
Tablatura é um sistema de notação musical que foi criado no período renascentista e barroco, para instrumentos de teclado ou de
cordas dedilhadas. A tablatura indica a corda e a casa onde o dedo do intérprete deve ser posicionado para tocar as notas.
38
Figura 43 - Notas no pentagrama e no braço do violão com bemol
Fonte: http://www.deniswarren.com/?page_id=3980
39
Resumo
Nesta Unidade, o assunto foi voltado para alguns conceitos básicos e necessários
para o bom andamento e desenvolvimento no estudo do violão. Assim,
poderemos garantir que o aluno tenha um bom aproveitamento dos conteúdos
aqui disponibilizados.
Os assuntos abordados são essenciais para o estudo de qualquer instrumento
musical. Sendo assim, os temas da Unidade foram: as características da música
e do som, acidentes musicais, notação musical, clave de sol e notas na pauta e
suas transposições para o braço do violão.
Esperamos que você esteja aprendendo os conteúdos ministrados neste e-Book.
Referências
MED, Bohumil. Teoria da Música. 4. ed. Revisada e Ampliada. Brasília, DF: Ed.
Musimed, 1996.
PALISCA, Claude V.; GROUT, Donald J. História da Música Ocidental. Lisboa:
Gradiva, 1994.
40
UNIDADE
PRIMEIROS PASSOS NO
3 INSTRUMENTO
A transmissão da música foi feita durante muito tempo via oralidade, ocasionando
o esquecimento de muitas composições. Símbolos taquigráficos gregos, notação
fonética, começaram a ser criados para facilitar a memorização sonora. O
sistema de neumas, que não definia altura exata, mas uma ideia aproximada da
melodia, vai se aperfeiçoando do século V ao VII. No século IX surge a pauta,
que inicialmente era uma única linha horizontal de cor vermelha e representava
a nota Fá, e posteriormente foi inserida uma outra linha, mas agora de cor
amarela representando a nota Dó. Guido D’Arezzo (992-1050) empregou três
e quatro linhas, originando o sistema de tetragrama. O sistema de cinco linhas,
pentagrama, conhecido desde o século XI, foi somente adotado a partir do século
3.2 As cifras
41
Tabela 1 – Notas musicais
Português Inglês Alemão
Dó C C
Ré D D
Mi E E
Fá F F
Sol G G
Lá A A
Si B H
Obs.: Em inglês a letra “B” representa a nota Si, já em Alemão ela representa a
nota Si bemol.
42
Fonte: Elaborada pelo Autor
Obs.: O círculo com o “X” indica onde o dedo polegar (mão direita) deve tocar.
Também irá representar a tônica de cada acorde. Os demais círculos são para
os dedos indicador (i), médio (m) e anelar (a).
Os ritmos que serão estudados neste material terão como objetivo ajudar
a tocar os repertórios propostos no módulo IV. Esse estudo de ritmo será
trabalhado conjuntamente com acordes para melhor desenvolver a tocabilidade.
Progressões harmônicas serão propostas para o estudo de mudança de um
acordo para o outro.
43
Ritmo 01 (ouvir o áudio no AVA)
4/4 ║ C │ C │ G │ G │ C │ C │ F │ G │ C │ C ║
44
Agora estude esses mesmos ritmos em outras tonalidades.
4/4 ║ G │ G │ D │ D │ G │ G │ C │ D │ G │ G ║
4/4 ║ D │ D │ A │ A │ D │ D │ G │ A │ D │ D ║
4/4 ║ E │ E │ B │ B │ E │ E │ A │ B │ E │ E ║
Para a execução desse ritmo iremos usar os dedos polegar, indicador, médio e
anelar da mão direita. Vamos chamar de “todos os dedos” (TD) o indicador, médio
e anelar, pois serão utilizados ao mesmo tempo. Atenção para o movimento
rítmico seguindo as setas:
Figura 45 - Ritmo
45
• Progressão para o estudo desse ritmo.
4/4 ║ A │ A │ E │ E │ D │ D │ A │ E │ A ║
• Em outras tonalidades.
4/4 ║ G │ G │ D │ D │ C │ C │ G │ D │ G ║
4/4 ║ D │ D │ A │ A │ G │ G │ D │ A │ D ║
4/4 ║ C │ C │ G │ G │ F │ F │ C │ G │ C ║
46
ATIVIDADE 1
47
Henrique Pinto
48
ATIVIDADE 2
Para as atividades abaixo, iremos trabalhar com as cordas 6 (mi), 5 (lá) e 4 (ré).
Os números 1, 2 e 3 estarão representando as casas do violão. Também teremos
a junção das duas mãos, assim, o “p” minúsculo representará o dedo polegar.
49
Obs.: treinar as atividades deixando os dedos 1, 2, 3 e 4 em uma posição como
se fossem ser tocadas as 1ª, 2ª, 3ª e 4ª casas. Importante também deixar os
dedos próximo das cordas, o que favorece a execução.
50
51
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
52
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
ATIVIDADE 3
Nesta próxima atividade iremos combinar os dedos polegar (p), indicador (i) e
anelar (a) com notas executadas nas cordas 6, 5 e 4. Também iremos ver que
os números indicando a casa podem vir em outras posições, como por exemplo,
ao lado da nota e o número zero (0), sinalizando corda solta, que pode não estar
com um círculo.
53
54
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
ATIVIDADE 4
55
56
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
57
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
ATIVIDADE 5
Nos próximos exercícios iremos ver notas com alterações em sustenido (#),
bemol (b) e bequadro ( ).
58
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
Resumo
59
Alguns acordes são formados com a pestana, assim, aqueles que encontrarem
dificuldades na execução desses acordes, é interessante fazer o estudo somente
com a pestana, ou seja, retirando os demais dedos e deixando a pestana sozinha.
Tente colocar o dedo dois da mão esquerda sobre a pestana para obter mais
força sobre ela. Dessa forma, as notas poderão soar com mais facilidade.
Referências
60
UNIDADE
4 REPERTÓRIO
Esta Unidade está voltada somente para a prática do violão. Você desenvolverá os
primeiros acordes maiores, leituras simples de melodias, práticas de tablaturas,
facilitando assim, o aprendizado do estudante.
Se ainda assim você encontrar dificuldades na leitura do ritmo, você poderá ouvir
os áudios disponibilizados no AVA para que possa acompanhar as atividades e
tentar tocar junto com o mp3 da partitura.
Notemos que nos exemplos a seguir, as atividades de combinação dos dedos
polegar (p), indicador (i), médio (m) e anelar (a) com notas nas cordas soltas são
de fácil entendimento. É importante que você pratique até que as atividades se
tornem fluentes.
Exercício - 1
61
Exercício - 2
Exercício - 3
Exercício - 4
Exercício - 5
Exercício - 6
62
Exercício - 7
Exercício - 8
Exercício - 9
Exercício - 10
Exercício - 11
63
Exercício - 14
Exercício - 13
Exercício - 12
64
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
No exercício número 15, você executará todas as atividades propostas acima.
É importante que você tente tocar os exercícios primeiro e depois ele ouça os
áudios.
Exercício - 15
65
66
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
67
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
68
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
4.2 Repertório
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70
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
72
Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
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Iniciação Instrumental ao Violão da Educação Musical
Resumo
81