Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Escola de Minas
DECAT - Dep. de Controle e Automação e Técnicas
Fundamentais
Ouro Preto
31 de Agosto, 2017
Caio Silva Santos
Ouro preto
31 de Agosto, 2017
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
1.1. Termopares ................................................................................................................... 4
1.2. Termopar tipo T............................................................................................................. 5
1.3. Cobre ............................................................................................................................. 5
1.4. Constantan .................................................................................................................... 5
2. MOTIVAÇÃO .......................................................................................................................... 6
3. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 7
4. MATERIAIS UTILIZADOS......................................................................................................... 7
5. METODOLOGIA...................................................................................................................... 7
5.1. Construção do Termopar tipo T .................................................................................... 7
5.2. Projeto do circuito amplificador ................................................................................... 8
5.3. Obtenção de dados para curva de calibração estática ................................................. 9
5.4. Sistema de compensação ............................................................................................ 10
5.4.1. Especificações...................................................................................................... 10
5.4.2. Conexões Elétricas............................................................................................... 11
5.4.3. Sistema de compensação e amplificação ............................................................ 11
5.4.4. Configuração ....................................................................................................... 11
5.5. Sistema de aquisição de dados ................................................................................... 12
5.6. Calibração dinâmica .................................................................................................... 14
6. RESULTADOS ....................................................................................................................... 15
6.1. Temperatura ambiente durante a calibração: ............................................................ 15
6.2. Medições de tensão e temperatura ............................................................................ 15
6.3. Obtenção da curva de calibração estática .................................................................. 15
6.4. Obtenção da curva de calibração dinâmica ................................................................ 16
6.5. Relatório Técnico de Calibração Estática .................................................................... 17
7. Sugestões para trabalhos futuros ....................................................................................... 19
8. Conclusões........................................................................................................................... 21
9. Referências .......................................................................................................................... 22
3
1. INTRODUÇÃO
1.1. Termopares
4
Existem diversos tipos de termopares com características diferentes são eles:
tipos K, J, N, R, S, B, T e E. Para cada tipo tem-se uma faixa de temperatura de
utilização, f.e.m produzida além dos materiais utilizados como termoelementos.
1.3. Cobre
1.4. Constantan
5
fabricado (resistor, termopar ou derivado) ser considerado linear, em contraste
com os dispositivos equivalentes fabricados com outros materiais, que são
sensivelmente não-lineares.
A composição do Constantan é variável: de 53~57 % de Cobre, 43~45 %
de Níquel, 0,5~1,2 % de Manganês e menos de 0,5 % de Ferro (uma forma
comercial ordinária pode apresentar 55% em Cobre, 44% em Níquel, 1%
em Manganês e resíduos de Ferro). Sua principal e desejada característica é exibir
uma resistividade elétrica sensivelmente constante (0,49~0,51Ω.mm2/m, média
aritmética 0,50Ω.mm2/m) em um amplo intervalo de temperatura (20~600 °C).
Efetivamente, Constantan apresenta curva característica resistividade
elétrica versus temperatura de operação tão proximamente linear que pode ser
assumida como linear. Essa propriedade, pois, justifica sua utilização com sucesso
em aplicações técnicas eletrotérmicas, termoelétricas e outras até o limiar de
500 °C.
2. MOTIVAÇÃO
Entre as características físicas que podem ser mensuradas por alguns desses
dispositivos, se encontra a temperatura. Visto a importância do controle desta em
fornos, com variadas finalidades, o estudo e desenvolvimento de um equipamento
para medir tal variável foi escolhido. Além disso, esse projeto é capaz de englobar
os conhecimentos de instrumentação industrial adquiridos ao longo do semestre e
nos permite acompanhar desde a montagem do instrumento de medida até à
aquisição de dados, responsável por tornar os processos de medição e controle
cada vez mais rápidos e eficientes e a custos reduzidos.
6
3. OBJETIVOS
4. MATERIAIS UTILIZADOS
Fio de cobre puro
Fio de constantan
Protoboard
CI LM224 (Amplificador)
2 Resistores: 1MΩ e 10kΩ
8 fios de cobre
Fonte simétrica (-12/12)V
Termopar de referência: tipo K, precisão: +-1.0%+5ºc
Multímetro Digital HM-2090
Lâmpada LED
Dimmer
Recipiente refratário
Recipiente com gelo
Transdutor TxBlock-USB
PLC 300 WEG
5. METODOLOGIA
7
Figura 2- Termopar tipo T construído
8
A ligação física é apresentada abaixo:
9
5.4. Sistema de compensação
5.4.1. Especificações
Entrada de sensor: Configurável. Os sensores aceitos estão listados na Tabela
1, com as respectivas faixas máximas de medida.
Termopares: Tipos J, K, R, S, T, N e E, conforme NBR 12771. Impedância >> 1 M
Ω
Precisão Total: Erro máximo 0,3 % da faixa máxima para termopares, 0,2 % da
faixa máxima para Pt100 e tensão;
Saída: Corrente de 4-20 mA ou 20-4 mA, tipo 2 fios; linear em relação a
temperatura medida pelo sensor selecionado.
Tempo de Resposta: <100ms
Resolução da Saída: 0,004 mA (12 bits)
Alimentação: 12 a 35 Vdc, tensão sobre o transmissor;
10
5.4.2. Conexões Elétricas
5.4.4. Configuração
11
Figura 8 Configuração do transmissor para o termopar tipo T feita utilizando a interface TxConfig
12
Para programação do PLC utilizou-se o software Web Programming
Suited 2.3.
13
5.6. Calibração dinâmica
Cálculo de τ:
Adotou-se uma aproximação linear para o cálculo de τ, conforme mostrado na
figura 9.
Por interpolação linear:
20°C - 0 segundos
73°C – 5,376 segundos
Sabendo que 52°C equivale a aproximadamente 63,2% do valor do degrau, temos:
52 − 20 𝑋−0
=
73 − 20 5,376 − 0
X = 3,245 segundos.
Porém, a aproximação linear vem acompanhada de um erro (ΔE), então:
Τ = X –ΔE, onde, pelo gráfico, ΔE equivale a aproximadamente 1 segundo.
Portanto,
Τ = X –ΔE = 3,245 – 1 = 2,245 segundos.
14
6. RESULTADOS
𝑇𝑎𝑚𝑏 = 16,9º𝐶
Crescente Decrescente
temp (°C) tensão Tensão/Ganho temp (°C) tensão Tensão/Ganho
(mV) (mV)
35 286 2,831683 100 580 5,742574
40 320 3,168317 95 539 5,336634
45 345 3,415842 90 511 5,059406
50 358 3,544554 85 480 4,752475
55 392 3,881188 80 460 4,554455
60 418 4,138614 75 433 4,287129
65 439 4,346535 70 409 4,049505
70 458 4,534653 65 385 3,811881
75 480 4,752475 60 367 3,633663
80 495 4,90099 55 342 3,386139
85 529 5,237624 50 323 3,19802
90 546 5,405941 45 302 2,990099
95 561 5,554455 40 278 2,752475
100 577 5,712871 35 260 2,574257
15
Calibração Estática do termopar tipo E
7
6
5
Tensão (mV)
4
y = 0.0457x + 1.1163
3
2
1
0
0 20 40 60 80 100 120
Temperatura (°C)
16
6.5. Relatório Técnico de Calibração Estática
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
1.CONTRATANTE:
Agnaldo J. R. Reis
R. Diogo de Vasconcelos, 122 – Ouro Preto, MG
2. CONTRATADO:
Grupo CCLTY
R. Professor Paulo Magalhães Gomes, 145– Ouro Preto, MG
5. padrão utilizado:
Conjunto Lâmpada + Dimmer
Faixa de temperatura da lâmpada observada para medição: 35°C a 100°C
Termopar de referência: tipo K
Precisão: +
−1.0%+5°C
17
7.Condições ambientais durante a calibração
Temperatura: 16,9°C
8.Resultados
Crescente Decrescente
temp (°C) tensão Tensão/Ganho temp (°C) tensão Tensão/Ganho
(mV) (mV)
35 286 2,831683 100 580 5,742574
40 320 3,168317 95 539 5,336634
45 345 3,415842 90 511 5,059406
50 358 3,544554 85 480 4,752475
55 392 3,881188 80 460 4,554455
60 418 4,138614 75 433 4,287129
65 439 4,346535 70 409 4,049505
70 458 4,534653 65 385 3,811881
75 480 4,752475 60 367 3,633663
80 495 4,90099 55 342 3,386139
85 529 5,237624 50 323 3,19802
90 546 5,405941 45 302 2,990099
95 561 5,554455 40 278 2,752475
100 577 5,712871 35 260 2,574257
X X X
Caio Silva Santos Cláudio Madureira Silva Filho Lucas V. Oliveira
Gerente Técnico Técnico Metrologista Técnico Metrologista
X X
Tatiane Cristina de Alcântara Yan Matheus de Toledo
Técnica Metrologista Técnico Metrologista
18
7. Sugestões para trabalhos futuros
19
Figura 16 Diagrama esquemático das ligações
20
8. Conclusões
21
9. Referências
NEKHENDZI e. Yu.& KHARITONOV N. P.. Constantan wire strain gauges for high
temperatures .
22