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Itabuna/BA
2018
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Itabuna/BA
2018
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RESUMO
ABSTRACT
The present study was carried out through a literature review of the different types of
diabetes mellitus and to clarify the cause, complications, changes, prevalence and
other aspects of diabetes mellitus. Discusses pre - diabetes and its particularities. In
addition, it analyzes the most used forms for the diagnosis and control of Diabetes
Mellitus, such as: fasting glucose test, oral glucose tolerance test, hemoglobin test,
among others. And finally, briefly discusses the drug treatment, the medications and
their mechanisms of action. It was possible to verify that diabetes is a chronic
syndrome caused by deficiency of insulin production and / or secretion, which leads
to acute symptoms and characteristic chronic complications. Its disorder involves the
metabolism of glucose from fats, and from proteins and has consequences both
when it arises quickly and when it installs slowly. It is concluded, therefore, that if well
monitored, the chronic complications resulting from Diabetes Mellitus can be
avoided, and the patient can have a normal and healthy quality of life. In addition to
drug treatment, it is essential that the change of habit in the life of diabetics occurs
with a balanced diet and practice of physical exercise, since the prevention and
treatment of DM are entirely associated with the lifestyle of the individual.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 8
REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................... 10
2 DIABETES MELLITUS ............................................................................. 10
2.1 Tipos de Diabetes Mellitus.................................................................... 11
2.1.1 Diabetes Mellitus tipo I.......................................................................... 11
2.1.2 Causas do Diabetes Mellitus Tipo I....................................................... 14
2.1.3 Reposição de Insulina ....................................................................... 15
2.1. 4 Epidemiologia Do Diabetes Mellitus Tipo I .......................................... 17
2.1.5 Patogenia do Diabetes Mellitus Tipo I................................................... 18
2.1.6 Prevenção do Diabetes Mellitus Tipo I.................................................. 20
2.2 Diabetes Mellitus Tipo II ....................................................................... 20
2.2.1 Complicações do Diabetes Tipo II ....................................................... 23
2.2.2 Tratamento e Complicações do Diabetes Tipo II.................................. 25
2.2.3 Metabolismo da Insulina........................................................................ 26
2.2.3.1 Efeitos da Ausência de Insulina ........................................................ 28
2.2.3.2 Hipogliemia ........................................................................................ 28
1.3 Diabetes Mellitus Gestacional .............................................................. 28
1.3.1 Tratamento Dietético do Diabetes Gestacional .................................... 30
1.4 Diabetes Mellitus – Outros Tipos.......................................................... 31
1.4.1 Pré- Diabetes ........................................................................................ 31
2 DIAGNÓSTICO........................................................................................... 32
3 TERAPIA MEDICAMENTOSA ................................................................... 34
3.1 Tratamento com Exercícios Físicos..................................................... 35
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 37
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 38
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1. INTRODUÇÃO
2. DIABETES MELLITUS
O diabetes tipo I evidencia uma distribuição racial pouco regular com uma
frequência menor em sujeitos negros e asiáticos e uma frequência maior na
população europeia, principalmente nas populações oriundas de regiões do norte da
Europa. A incidência do diabetes tipo I é bastante variável, de 1 a 2 casos por
100.000 ao ano no Japão até 40 por 100.000 na Finlândia. Nos Estados Unidos a
incidência do diabetes tipo I na população geral é em torno de 0,4%. A prevalência
do diabetes tipo 1 vem aumentando nas última décadas em alguns países como
Finlândia, Suécia, Noruega, Áustria e Polônia. As explicações para estas diferenças
regionais e étnicas fundamentam-se em diferenças genéticas e ambientais. No
Brasil, temos poucos estudos epidemiológicos sobre o diabetes tipo I, no entanto,
em pesquisa recente abrangendo três cidades do interior paulista, verificou uma
incidência de 7,6 /100.000 habitantes nesta população (BALDA, PACHECO-SILVA,
1999).
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A Diabetes Mellitus tipo II, é a mais recorrente, sendo esse tipo o mais
comum, estando presente em cerca de 90% dos pacientes diabéticos. Ocorre
geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade embora na
atualidade ocorra com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos
alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DIABETES, 2012).
No tipo II, o pâncreas produz normalmente a insulina, porém é deficiente a
sua ação, não conseguindo o corpo utilizar esta substância de forma efetiva, sendo
tal problema conhecido como resistência insulínica. Por este motivo o corpo
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O gene da insulina é explícito nas células beta das ilhotas pancreáticas, onde
a insulina é sintetizada e guardada em grânulos antes da secreção. A liberação de
células beta ocorre como um processo bifásico envolvendo dois reservatórios de
insulina. Uma elevação nos níveis sanguíneos de glicose, leva a uma liberação
imediata de insulina (COTRAN; KUMAR; ROBBINS, 1994).
A insulina é um relevante hormônio anabólico, indispensável para transporte
transmembrana de glicose e aminoácidos, formação de glicogênio no fígado e
músculoesquelético conversão de glicose em triglicérides, síntese de ácido nucléico,
e síntese proteica. Sua principal função metabólica é acrescentar a taxa de
transporte de glicose para certas células do corpo (COSTA; ROSSI; GARCIA, 2003).
A insulina relaciona com suas células-alvo da ligação inicial ao receptor da
insulina. Como a quantidade de insulina associada às células é prejudicada pela
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2.2.3.2 Hipoglicemia
Alguns indivíduos com diabetes costumam manter suas glicemias mais altas
para prevenir as hipoglicemias. Todavia, a glicemia alta leva, com o passar do tempo
a complicações degenerativas a cada suspeita de estar hipoglicêmico. Hipoglicemia
significa baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo de 60
mg%, com altas variações de pessoa a pessoa, podem acontecer sintomas de uma
reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade de raciocinar, sensação
de fraqueza com um cansaço muito grande, muita sudorese, tremores, bocejamento,
sonolência, visão dupla, confusão que pode conduzir para a perda total da
consciência, ou seja, o coma (NEGRI, 2005).
Os portadores de diabetes que manifestam hipoglicemia sem percepção, a
utilização somente de insulina de ação rápida e ultra-rápida (por ocasionarem a
queda da glicemia rapidamente) libera grande quantidade de hormônios
contrareguladores (cortisol, adrenalina, hormônios do crescimento) e pode auxiliar
na percepção precoce da hipoglicemia, antes do embotamento da consciência
(OLIVEIRA; et al, 2004).
As hipoglicemias de jejum podem ocorrer por causa do declínio da ação da
insulina, que foi aplicada no dia anterior, nas primeiras horas da manhã seguinte,
também pode ser o motivo dos aumentos glicêmicos de jejum. Tanto em indivíduos
normais, com em diabéticos, a produção hepática de glicose aumenta e a
sensibilidade à insulina diminui, entre 4 e 8 horas da manhã. Desta forma, maiores
necessidades de insulina existem neste horário para a manutenção da glicemia
(COTRAN; KUMAR; ROBBINS, 1994).
Um outro tipo que merece atenção por parte dos profissionais de saúde é o
diabetes gestacional que é diagnosticada pela primeira vez durante a gestação
podendo ou não persistir após o parto (ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES,
2004).
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2.4.1 Pré-Diabetes
3. DIAGNÓSTICO
paciente no exato momento da sua realização, pode-se dizer que tal exame é a
“fotografia” do valor imediato da glicemia, servindo para fazer o diagnóstico de
hipoglicemia ou hiperglicemia. Além de diagnóstico, serve também para
monitorização do tratamento do diabetes e controle da doença. Para a realização
do exame é necessário que o paciente esteja em jejum no período de 8 a 12 horas,
somente ingerindo água (KLACK, et al., 2007).
O teste oral de tolerância à glicose é um exame de sangue usado
para diagnosticar o diabetes mellitus ou a pré-diabetes, não sendo utilizado para o
controle da diabetes a (OLIVEIRA, J. E. P.; MILECH, 2006).
Para realizar tal exame é necessária colher sangue do indivíduo que esteja
em jejum e em vários horários após beber um líquido açucarado (solução de
glicose), sendo geralmente necessárias 2 a 3 horas para a sua realização a
(OLIVEIRA, J. E. P.; MILECH, 2006).
O Exame de hemoglobina é medida a porcentagem de hemoglobina
(substância presente nos glóbulos vermelhos ou hemácias) que tem ligações com a
glicose. Quanto maior for constatada a quantidade de glicose no sangue, maior será
a taxa de hemoglobina glicada e pior terá sido o controle da glicemia no período
anterior ao exame (PINTO et.al., 2011).
Ocorre que o tempo médio de vida das hemácias é de 2 a 3 meses, como já
mencionado, portanto o exame de hemoglobina reflete a situação média da glicose
no sangue nesse período. Por esse motivo, os exames devem ser repetidos
periodicamente, sendo indicados cerca 3 a 4 vezes ao ano, para os adultos, e de 4 a
6 vezes ao ano, para crianças pequenas (PINTO et.al., 2011).
O teste ou exame da frutosamina é o exame de sangue usado para avaliar o
controle da glicose durante um período de duas a três semanas. Mostra o resultado
das reações da glicose com proteínas presentes no sangue (GROSS et. al., 2002).
É utilizado, geralmente, quando não é possível fazer o teste da hemoglobina
glicada ou quando se quer uma resposta mais breve sobre ajustes recentes na
medicação, pois a hemoglobina glicada mostrará os efeitos das alterações do
tratamento somente depois de um período de 1 a 2 meses (GROSS et. al., 2002).
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4. TERAPIA MEDICAMENTOSA
aconselhável aos pacientes com diabetes realizar exercícios físicos frequentes para
descarregar a tensão (SMELTZER; BARE, 2002).
A atividade física é muito importante no tratamento do diabetes devido a seus
efeitos na redução da glicose sanguínea e na redução dos aspectos de risco
cardiovascular. Os exercícios físicos reduzem glicose sanguínea crescendo a
captação de glicose pelos músculos do corpo melhorando a utilização da insulina.
Os exercícios de resistência podem aumentar a massa muscular magra,
aumentando, desta forma, a taxa metabólica de repouso. Estes efeitos são úteis no
diabetes em relação a perda de peso, redução do estresse e manutenção de uma
sensação de bem estar (SMELTZER; BARE, 2002).
Os exercícios podem ainda, modificar os lipídios no sangue, aumentando os
níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL) e reduzindo as taxas de colesterol
total de triglicérides e aumentando o tamanho da LDL. Isto é muito importante para
pessoas com diabetes por causa do aumento do risco de doença cardiovascular. Os
exercícios físicos conseguem fazer com que, mesmo na ausência da insulina, uma
quantidade razoável de glicose seja usada pelas células, reduzindo a sua
concentração no sangue. A atividade física também amplia a circulação sanguínea,
que beneficia os diabéticos, principalmente aqueles com problemas circulatórios
(GUYTON; HALL, 2002).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARDUINO, Francisco. O diabetes ontem e hoje. In: ___. Diabetes Mellitus. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 1980. 414p.
FRANZ, M.J. Teaching about and for family diversity in nursing. Journal of family
nursing. v. 3, n. 3, p.: 280-94, 2005.
HEERING, Eduardo. Com 4,9 milhões de mortes em 2014, diabetes mata mais
que HIV, malária e tuberculose somados. Disponível em:
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2015/09/14/com-49-milhoes-de-
mortes-em-2014-diabetes-mata-mais-que-hiv-malaria-e-tuberculose-somados.htm.
Acesso em: 26 Nov. de 2017.