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I – DOS FATOS
A Requerente, Sra. XXXXX, nascida em XX/XX/XXXX, contando
atualmente com 56 anos de idade, possui vocação campesina,
desempenhando labor rurícola pelo menos desde os seus 12 anA
O juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Recife (PE) condenou o banco BGM
ao pagamento de danos morais em razão de empréstimo consignado
fraudulento.
Descrição: Procedimento ordinário
Fase: Sentença
Processo nº 0035076-20.2012.8.17.0001
SENTENÇA
Vistos, etc...
Alega que todos os atos por ele praticados foram realizados no mais
estrito exercício regular de direito. Portanto, inexistente responsabilidade da
demandada e o dever de indenizar, pelo que pleiteia a improcedência dos
pedidos.
"(...) Parece mais razoável , assim, caracterizar o dano moral pelos seus
próprios elementos; portanto, como a privação ou diminuição daqueles bens
que têm um valor precípuo na vida do homem que são a paz, a tranqüilidade
de espírito, a liberdade individual, a integridade individual, a integridade física,
a honra e os demais sagrados afetos"...(CAHALI, Yussef Said, Dano Moral, 2ª
Ed., ver., atual. E apl., 3ª tiragem, Revistas dos Tribunais, 1999, PP.20-21.)"
Assim, como é cediço, a configuração dos danos morais independem
da prova de prejuízos e de reflexos ou repercussão patrimonial.
P.R.I.
Juiz de Direito
TOTAL
II – DO DIREITO
A pretensão da segurada, Sra. Celi, está fundamentada no art. 201, I, da
Constituição Federal, e nos arts. 39, 48 e 142 da Lei 8.213/91, Lei de
Benefícios, encontrando-se presentes os requisitos exigidos para a
concessão da aposentadoria rural por idade, a saber, atividade rural
pelo período idêntico à carência do benefício e a idade de 55
anos para as mulheres.
Por outro lado, cumpre mencionar a desnecessidade de desempenho de
atividade rural de forma contínua, exigindo-se apenas que o segurado
esteja trabalhando no campo no momento da aposentadoria, ou na
data em que satisfaz todos os requisitos para a concessão do
benefício. Assim determina a Instrução Normativa do INSS nº
77/2015 grifos acrescidos :
Art. 231. Para fins de aposentadoria por idade prevista no inciso I do
art. 39 e caput e § 2º do art. 48, ambos da Lei nº 8.213, de 1991 dos
segurados empregados, contribuintes individuais e especiais, referidos
na alínea “a” do inciso I, na alínea “g” do inciso V e no inciso VII do
art. 11, todos do mesmo diploma legal, não será considerada a perda da
qualidade de segurado nos intervalos entre as atividades rurícolas,
devendo, entretanto, estar o segurado exercendo a atividade rural ou em
período de graça na DER ou na data em que implementou todas
as condições exigidas para o benefício.
No caso em tela, a idade mínima foi implementada em 09 de
fevereiro de 2016, momento em que a Sra. XXXXX completou 55
anos de idade, conforme carteira de identidade anexa ao presente
requerimento.
Quanto à carência, a redação do § 2º do art. 48 da Lei 8.213/91 estatui
que o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade
rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente
anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de
meses de contribuição.
No caso da Sra. XXXXX, o período de carência exigido corresponde
a 180 meses de contribuição, tendo em vista que a segurada
implementou o requisito etário em dezembro de 2016, posteriormente
a vigência da Lei 8.213/91.
Dessa forma, considerando os períodos de…